paixão por vencer
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ADRIELLE SÓPPA MARYHARA MORAIS DOS SANTOS
RESENHA PAIXÃO POR VENCER: A BÍBLIA DO SUCESSO
Resenha critica apresentada à disciplina de Administração de Recursos Humanos, 6° período do curso de Administração da Faculdade Expoente.
Prof. Alberto Johwan
CURITIBA
2010
1 OBRA
Welch, Jack. Paixão por Vencer: a bíblia do sucesso. São Paulo: Campus, 2005.
346 p.
2 OBJETIVO
O objetivo desta resenha crítica é argumentar com base no texto de Welch, Jack.
Paixão por vencer: a bíblia do sucesso, livro que relata conceitos voltados a princípios
organizacionais que devem ser seguidos dentro de uma organização para que a
mesma se torne um sucesso.
3 CREDENCIAIS DO AUTOR
Jack Frances Welch Jr. (Salem, 19 de novembro de 1935) é um executivo
estadunidense.
Fez carreira na General Eletric onde tornou-se o principal executivo, fechou e
desativou unidades além de ter comprado outras companhias. Em sua gestão, de 1981
a 2004 o valor de mercado da companhia saltou de 14 bilhões para 410 bilhões de
dólares.
Jack Welch lançou vários livros, sendo os principais: Jack Definitivo: Segredos do
Executivo do Século e Paixão por Vencer: A Bíblia do Sucesso, com sugestões de
como obter sucesso na vida executiva. Escreve também artigos para diversos jornais e
revistas. No Brasil assina, com sua esposa, uma coluna na revista quinzenal Exame
publicada pela Editora Abril
Jack Welch bacharelou-se em engenharia química pela Universidade de
Massachusetts e alcançou seu mestrado e Ph.D. em engenharia química pela
Universidade de Illinois.
4 CONTEÚDO
Jack Welch em seu livro Paixão por Vencer: a bíblia do sucesso, defende 20
práticas de gestão que segundo o autor devem ser implementadas uma a uma para que
uma empresa e uma equipe definitivamente seja um sucesso.
Os 20 conceitos que devem ser aplicados em uma empresa se baseiam em
política de missão e valores, onde missão deve ser seguida e implantada pela alta
gerência enquanto os valores devem ser seguidos por todo corpo funcional da
organização, sendo os dois muito importante tanto para os funcionários quanto para
empresa.
Para o autor, a franqueza é o segredinho mais sórdido do mundo dos negócios,
isto é, impede o fluxo de idéias criativas, invialibiza ações que exigem rapidez e não
deixa que as pessoas contribuam com todo o potencial que tem a oferecer, ou seja, ela
é fatal para os negócios.
Um dos fatores é a “diferenciação” onde para quem busca uma nova oportunidade
é a palavra chave, muitas pessoas fazem o que deve ser feito e ficam reclamando que
as oportunidades nunca aparecem, nesta questão se encaixa a maioria dentro de uma
empresa, e as pessoas motivadas gostam do que fazem, fazem mais do que é preciso
fazer se entregam mais ao trabalho e consequentemente tem mais oportunidades, para
Welch garantir mais sucesso é necessário fazer mais do que se espera e dentro desse
conceito se divide os funcionários entre 20/70/10, 20 % representa os funcionários de
alto desempenho, 70% os que representam desempenho dentro da média e 10% os
com baixo desempenho.
No livro Welch deixa muito claro o que deve ser feito para que a empresa seja um
sucesso, isto é , a liderança requer comportamento e atitudes diferentes, devemos
certificar de que as pessoas certas estão nas funções certas, apoiando e promovendo
as que estão bem colocadas e afastando as que não estão, a autoconfiança energiza,
dando ao pessoal a coragem para ousar, assumir risco e para superar os próprios
sonhos. Isto é o combustível das equipes vencedoras, e não podemos deixar de citar
que devemos abusar dos elogios. Esses são alguns dos conceitos que constam na
obra.
Uma equipe depende muito do líder para ser motivada, ninguém gosta de
trabalhar com um líder que irrita, controla e deprime seus funcionários, segundo o autor
o líder deve ser aquele que energiza , que excita e inspira seus colaboradores , afinal
liderança não depende somente do líder, e para tornar uma empresa vencedora, o
sucesso deve ser de responsabilidade de todo grupo. Para ser um bom líder devemos
ter um espírito incentivador, e energizar a equipe para o trabalho assim conseguiremos
fazer com que nossa equipe alcance resultados antes inatingíveis.
Segundo Jack Welch para vencer os concorrentes, os líderes, funcionários e
diretores precisam ter foco constante na inovação tanto de sua empresa quanto dos
próprios concorrentes, a administração da empresa deve ser mais esperta, mais rápida
e com mais tecnologia para suportar e superar as mudanças, estar aberto para
mudança é uma estratégia muito valiosa mesmo que isso signifique colocar parte da
empresa no meio de uma confusão por um certo período de tempo, mas ter a convicção
de que esta atitude é a melhor alternativa.
Para Welch, Jack. as pessoas precisam encontrar o emprego certo para nunca
mais precisar trabalhar, devemos encontrar um emprego que gostamos, nos
aperfeiçoar, amar o que fazemos, saber equilibrar o lado ruim das tarefas diárias, o
desprezo dos colegas e repreensão dos líderes e alinhar aos lados bons, como um bom
salário, chances de ser promovido dar atenção aos valores da empresa, só assim se
torna possível o equilíbrio trabalho – vida, que se resume em uma troca, um acordo que
você faz consigo mesmo sobre o que você preserva e o que dispensa, olhar o lado bom
e aproveitar os novos desafios como uma oportunidade e não como um sacrifício.
Feed-back para tudo e com todos sempre!
Segue um relato do autor sobre uma boa liderança: “Sou freqüentemente
questionado se os líderes nascem prontos ou são produzidos. A resposta,
evidentemente, é: ambos. Algumas características como Q.I. e energia, parecem vir na
embalagem. Por outro lado, você aprende algumas habilidades de liderança, como
autoconfiança, ainda no colo da mãe e na escola, na faculdade e nos esportes. E você
ainda aprende outras coisas no trabalho ao tentar algo novo, errando e aprendendo
com o erro, ou acertando e conquistando confiança para fazer novamente, melhor
ainda. Para a maioria, a liderança acontece um dia, quando você se torna chefe e as
regras passam a ser outras. Antes, seu trabalho era você mesmo. A partir do momento
em que você se torna um líder, são os outros”.
5 CONCLUSÃO DO AUTOR
O autor defende que para uma empresa garantir sucesso e lucratividade ela
necessita de pessoas que façam mais do que o esperado no trabalho, possuir bons
líderes que devem ser pessoas que inspiram com uma clara visão de como as coisas
podem ser melhoradas, devem gerenciar menos pois as pessoas devem tomar suas
próprias decisões, incentivar o fluxo de idéias entre funcionários e alto escalão,
energizar a equipe para o trabalho é a principal chave para ser um grande líder,
conseguir que as pessoas tenham paixão pelo que elas fazem, ver as mudanças como
uma oportunidade, encarar a realidade a agir decisivamente, dar atenção aos valores e
não somente aos números, fazer o serviço com qualidade, rapidamente e se divertindo,
buscando motivar os colaboradores para que eles desenvolvam e produzam mais para
a empresa e com prazer.
6 CRÍTICA
O autor aborda vários conceitos necessários para uma boa gestão dentro de uma
organização, um dos conceitos mais polêmico é o da “diferenciação”, podendo ser um
modo de administrar pessoas, distinguindo claramente os de alto, médio e baixo
desempenho, o bom desse modelo de gerenciar é que se pode investir em cada um
deles de acordo com suas necessidades. O funcionário que se destaca com
desempenho alto merece uma bonificação diferenciada que justifique sua posição. Já o
grupo intermediário merece uma atenção referente ao seu desenvolvimento verificando
quais os fatores os levam aos resultados medianos. O grupo que se classifica abaixo da
média precisa de apoio, e uma gerencia constante para descobrir o motivo da
instabilidade.
Esse processo de “diferenciação” deve ser classificado por mérito e não por favoritismo, a fim de evitar conflitos organizacionais.