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LUGARES DA PAIXÃO Um Espaço… uma Memória… Um Olhar… uma Experiência… Um Rosto… uma Herança…

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Page 1: Paixão

LUGARES DA PAIXÃO

Um Espaço… uma Memória…

Um Olhar… uma Experiência…

Um Rosto… uma Herança…

Page 2: Paixão

A Quinta da Boa Vista foi o espaço escolhido para dar corpo a uma memória muito especial. Durante os dias 24 a 27 de Março, 80 jovens aceitaram o desafio para viver algo de verdadeiramente diferente neste início de Semana Santa. Nada mais nada menos que percorrer passo a passo os LUGARES DA PAIXÃO, não como simples espectadores mas antes como protagonistas desta memória que trespassa a nossa fé. E tudo foi pensado ao pormenor…

Ao folhear cada página cruzamos o olhar com tantos e tantos momentos em que as palavras foram incapazes de expressar a densidade do vivido, em que a admiração e o silêncio, invadiram os rostos e corações, em que a alegria fez desta hora uma festa. Voltemos então aquele LUGAR…

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Na tarde do Domingo de Ramos, quando a natureza se vestia de luz, foram chegando aos LUGARES jovens vindos de Alferrarede, Azeitão, Bairro Alentejano, Cernache do Bonjardim, Fátima, Lisboa, Samora Correia e Setúbal. E alguém já os esperava: Maria, Jesus e os Doze, convocando a todos para esta aventura inesquecível… Eis o primeiro LUGAR!

Jesus entra em Jerusalém montado num humilde jumentinho ao som de cânticos e aclamações.

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Viagem que termina diante do altar para a celebração da Eucaristia de abertura, presidida pelo Padre Jorge Oliveira, sj e concelebrada pelo Padre Jonas Caprini, sj.

Segue-se um convite audaz: vestirem por dentro e por fora uma missão especial, nesta história também ela única.

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Envolvia este espaço todo um clima favorável: os LUGARES despiram-se da banalidade e assumiram um Nome Novo, porque novo era este tempo e novo era também o desafio… A noite já caia quando Jesus pediu aos seus: Ide preparar a Páscoa!

Assim aconteceu o segundo LUGAR!

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A recriação ritual da Última Ceia de Jesus com a instituição da Eucaristia e o Lava-pés, foi de facto um momento especial, intenso e cheio de sentido, onde o Olhar fazia despertar uma Experiência interior profunda.

E voltou-se a primeira página…

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O segundo dia amanheceu com o aroma da terra regada pela irmã chuva que nos foi acompanhando ao longo deste caminho, exigindo por isso bastantes adaptações ao que tinha sido pensado. Mas nada é por acaso… Com a oração da manhã podemos perceber que a nossa vida ganha um sentido realmente novo quando nos encontramos com Jesus, quando aceitamos cruzar o nosso olhar com o d’Ele, quando descobrimos que o seu Amor é infinito e único e que embora nos afastemos muitas vezes “Deus nunca se cansa de nos perdoar”.

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Seguiu-se um tempo de Ateliers temáticos: Há conversas assim…, orientados pelos nossos convidados. Com a Alexandra Caroço e o seminarista Michael, partimos para Uma viagem a um lugar interior, à descoberta da riqueza de algumas palavras em latim e grego.

O padre Jonas, mostrou-nos Como reagir ao medo e como isso é determinante no nosso crescimento pessoal.

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Já o Padre Jorge Oliveira procurou dar resposta à pergunta: Porquê e para quê o discernimento?

A tarde começou com a memória de Judas que entrega o Mestre por 30 moedas de prata. Neste sentido ajudou-nos o Padre Jonas como o tema: Se alguém tiver uma vida só de pecado não existe diante de Deus.

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E como nada melhor que descobrir-nos assim pobres, fracos, necessitados do perdão e misericórdia do nosso Deus, diante d’Ele mesmo, houve tempo para longamente o comtemplarmos e adorarmos… e o Olhar suscitou novamente uma Experiência única, porque único é também o Seu amor por cada um. Após o jantar e continuando a acompanhar Jesus, entramos com Ele no LUGAR da Agonia, onde o beijo de Judas entrega o Mestre e nos coloca em atitude de confronto com nós mesmos. Foi tempo de voltarmos o Olhar para as nossas traições pessoais, o nosso pecado, as nossas infidelidades… de fazermos a Experiência indizível do perdão de Deus, através do sacramento da reconciliação.

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A terça-feira trouxe consigo o choque com a consequência da traição. Judas não foi capaz de viver com o seu pecado e escolheu a morte e Pedro nega conhecer o Seu Senhor. Mais um LUGAR se seguia: Jesus é levado pelos soldados a Pilatos que O entrega para ser crucificado.

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Na Trilha dos pecados mortais, subindo a serra, tivemos oportunidade de perceber que mais do que pensamos, a nossa vida é tocada por estas realidades de morte que nos afastam do sentido últimos para o qual fomos criados. Importa ter a coragem de mudar de rumo.

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A tarde deste dia foi passada sob o pano de fundo da coroação de espinhos de Jesus. O Ricardo, seminarista de Lisboa, fez-nos refletir na real dimensão do amor, única razão pela qual Jesus aceitou passar por este sofrimento, assim como o impacto e lugar que isto ocupa na nossa vida.

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Mais um tempo forte de adoração colocou todo o nosso ser em sintonia com este grande amor, que se faz presente na nossa história concreta. O silêncio falou de uma experiência realmente sentida, tocada…

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Quando a noite começava o seu curso, o nosso coração uniu-se intimamente a Jesus no LUGAR da Sua flagelação. Verdadeiramente impressionante! Era como se realmente estivéssemos lá, o que os olhos viam transpôs-se para dentro de nós e foi inevitável a emoção. Não podíamos ficar indiferentes fazendo de conta que não nos dizia respeito. Sentíamo-nos soldados, magoando Jesus que sofria atrozmente… a partilha sincera de cada um foi disto testemunha. E o dia terminou com as imagens de uma fotomontagem dos pontos altos vividos até então.

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O memorial aproximava-se do fim. Era tempo de seguir Jesus no seu último Caminho, o da Cruz. A Ir. Elizabete Mendonça, rmi ajudou-nos a viver de forma bem pessoal estes momentos. Percebemos que são os nossos pecados que fazem pesar a cruz de Jesus, que o caminho se torna bem mais doloroso quando não acertamos o passo com os outros, que as nossas infidelidades deixam sempre marca em nossas vidas, pois a nossa cruz é construída a partir da nossa realidade concreta.

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Diante de Jesus que dá tudo, que entrega a Sua vida por cada um de nós pregado numa cruz, não podemos deixar de ficar inquietos. Ele aí está, bem alto de braços abertos para acolher e abraçar toda a gente, até mesmo os que disseram mal dele, os que lhe bateram, os que por medo não se aproximaram. Ele continua de braços abertos à nossa espera… Jesus vai, entrega-se à vontade do Pai, mas não nos deixa sozinhos, desde o alto da cruz deixa-nos aquilo que marcou a sua história pessoal. Eis o seu testamento… A missão que o Pai lhe confiou chegara ao fim. No seu peito o soldado abre um buraco com a lança. O coração de Jesus fica para sempre aberto, é como uma porta para acolher cada um. Ele continua a amar-nos e tal é a prova que deixa uma brecha para que possamos entrar no Seu coração. Fazer esta experiência é, portanto, uma verdadeira aventura de que o Slide foi expressão: Lança a tua vida em Deus!

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Importa ainda dizer que ao longo destes dias esteve aberto um outro LUGAR: o café Metanoia, um espaço de encontro, reflexão e onde tudo tinha um sabor a Deus, tudo a pensar em Ti… E porque estas experiências são demasiado fortes se vividas por dentro, muitas vezes sentimos necessidade de partilha-las com alguém. Foi o LUGAR do acompanhamento! Os Padres, seminaristas e irmãs estiveram totalmente disponíveis para acompanhar este nosso caminho, respondendo às nossas dúvidas, inquietações ou simplesmente escutando o nosso mundo interior.

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O momento alto, como não podia deixar de ser, foi a Eucaristia de encerramento onde todos pudemos dar graças pela bela e intensa experiência vivida. Os cânticos festivos e as partilhas emocionadas exteriorizaram um coração tocado por Deus. Momento especial foi o acolhimento da mensagem da nossa querida Madre Angèle especialmente dirigida a cada um de nós.

Ao regressarmos certamente vamos diferentes, algo aconteceu de profundamente importante nas nossas histórias, nada jamais será igual, porque um Espaço se fez Memória… um olhar disse uma Experiência… um Rosto deixou uma Herança que vai connosco para sempre. E tudo isto tem apenas e só um nome LUGARES DA PAIXÃO. Temos tanto, tanto, tanto… para estar agradecidos! Hoje, não podemos deixar de trazer à memória do nosso coração agradecido todos aqueles e aquelas que de algum modo tornaram este LUGARES DA PAIXÃO realidade. Um obrigada grande à ir. Maria de Lourdes e todas as Irmãs, que de perto ou de longe nos acompanharam durante estes dias. Gratas pela vossa partilha generosa e sustento na oração. Agradecemos muito especialmente a presença amiga dos padres Jorge Oliveira e Jonas Caprini, dos seminaristas Carlos Sécio, Michael, Ricardo, da Ir. Elizabete Mendonça, da Alexandra Caroço, que deram de si para que tudo corresse bem. Os Padres João Rosa, José Maria, Carlos Filipe, Carlos Rosmaninho, Quintino, Leonel, Zeferino e Isildo foram ajudas preciosas no sacramento da Reconciliação. Bem hajam.

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Como disse a Maria João, em nome de todos, na Eucaristia de encerramento: hoje podemos dizer em verdade que fazemos parte de uma mesma família. Por TUDO temos tanto, tanto, tanto… para estar agradecidos!

Secretariado da Juventude Rivier

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Temos tanto, tanto, tanto… para estar agradecidos!