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Página 2 Editorial Páginas 3 e 4 Breves Páginas 5 a 8 Boas práticas na gestão do Voluntariado Jovem Páginas 9 e 10 “Voluntariado – A exigência de uma gestão eficazPágina 11 Espaço JCV’s locais Página 12 Sabias que... Boas práticas na gestão do Voluntariado 08 06.2016

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Página 2 Editorial

Páginas 3 e 4 Breves

Páginas 5 a 8 Boas práticas na gestão do Voluntariado Jovem

Páginas 9 e 10 “Voluntariado – A exigência de uma gestão eficaz“

Página 11 Espaço JCV’s locais

Página 12 Sabias que...

Boas práticas na

gestão do

Voluntariado

08 06.2016

A gestão do voluntariado é um trabalho a longo prazo que requer uma adaptação

constante às mudanças sociais e realidades locais das comunidades onde estamos

inseridos. Pela especificidade da Juventude, a gestão do voluntariado jovem pode ser

extremamente exigente, pelo que exige um conjunto de competências e

procedimentos que facilitem o recrutamento, fidelização e motivação dos voluntários

jovens.

Neste sentido, considerou-se extremamente importante elaborar um conjunto de boas

práticas na gestão de voluntariado jovem, as quais são reforçadas através desta nova

edição da nossa REDE J.

É importante realçar que não apresentamos aqui orientações oficiais da gestão de

voluntariado jovem, mas sim um conjunto de boas práticas, pistas de reflexão, que

deverão ser cuidadosamente analisadas pelos diferentes gestores de voluntariado

jovem, assim como deverão ser devidamente adaptadas às diferentes realidades

locais.

Nesta nova edição da REDE J, contamos ainda com as habituais “breves”, o “sabias

que…”, damos espaço e voz a alguns responsáveis locais da Juventude e temos ainda

um especial artigo de opinião da responsável de voluntariado da Cruz Vermelha

Portuguesa, Dulce Simões.

Por fim, à semelhança do que já tínhamos avançado na edição anterior, resta dizer que

a REDE J vai de férias nos próximos 2 meses, voltando novamente para os nossos

monitores no mês de Setembro.

Boas leituras!

Gestão de voluntariado jovem –

desafios e oportunidades para

melhorar a eficácia!

.

A Juventude Cruz Vermelha de Torres Vedras,

em parceria com a Câmara Municipal, realizou

nos passados dias 1 a 4 de junho, na Expotorres,

A Grande Festa da Criança, com o tema “Vitória,

vitória… qual a moral da história?”

Este evento foi pensado para toda a família e

teve a participação de 1350 crianças e 52

adultos.

Breves Grande Festa da Criança

Dia do Cruzinhas

No dia 12 de junho a

Juventude Cruz Vermelha

da Guarda realizou o

evento “Dia do

Cruzinhas”. Este evento

teve por objectivos

ensinar as crianças sobre

os cuidados a ter com o

sol, aprender 1º socorros,

conhecer as ambulâncias e

poderem participar em

muitos jogos.

II Torneio de golfe solidário

Depois do sucesso alcançado no ano passado, a Juventude Cruz Vermelha de Braga vai organizar, em parceria com Clube Golfe Braga, o II Torneio de Golfe Solidário no próximo dia 9 de Julho. O green fee dos participantes, no valor de 20€, reverte na totalidade para a JCV.

EURO 2016

A convite da Cruz Vermelha Francesa, seguiram para França a Joana Souza, responsável da Juventude Cruz Vermelha de Gondomar e a Liliana Pereira, Coordenadora do Projeto Verão da Delegação de Aldreu.

Estas voluntárias foram prestar apoio no EURO 2016 no dispositivo de socorro da Cruz Vermelha Francesa, sendo o elo de ligação entre estes e a Seleção Portuguesa durante os jogos e treinos do campeonato de futebol, de 10 de junho a 10 de julho.

Breves Campeonato de Kickboxing

Nos passados dias 18 e 19 de Junho, o projecto Cross Stars da Juventude Cruz Vermelha da Trofa levou 27 atletas ao campeonato regional de kickboxing.

O projeto “Cross Stars” tem como objetivo a inclusão de crianças e jovens oriundos de meios sócio culturais desfavorecidos, através do reconhecimento dos seus talentos, primeiramente da prática de kickboxing, em parceria de voluntariado com a Escola LifeCombat.

Destes 27 atletas, 20 sagraram-se campeões regionais, 6 vice-campeões e um terceiro lugar, para além da taça de 1º lugar por equipas!

“Os Polvos Coceguinhas”

Na Delegação de Moncarapacho-Fuseta, no

mês de Junho organizaram-se várias

atividades com as crianças do Centro

Comunitário da Fuseta, “Os Polvos

Coceguinhas”, como por exemplo a criação

de uma exposição sobre Animais Selvagens

e Habitats.

Dia Mundial do Refugiado

No passado dia 20 de Junho celebrou-se o Dia Mundial do Refugiado! Num

momento em que vivemos uma grave crise humanitária, organizações como o

Movimento Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho fazem a

diferença no apoio médico, psicológico e social a estas pessoas que lutam

incansavelmente pelas suas vidas e dos seus familiares!

Permite sensibilizar a comunidade local para a importância de uma área tão específica

como é a Juventude. Permite também suscitar o interesse em outros jovens que

pretendam juntar-se à nossa organização e desenvolver atividades de voluntariado.

A gestão de voluntariado é um trabalho a longo prazo que requer uma adaptação constante às mudanças sociais e realidades locais das comunidades onde estamos inseridos. Apesar de existirem aspectos transversais a todas as áreas da CVP, pela juventude ter características muito específicas, existe um conjunto de estratégias que nos permitem obter maior sucesso em relação ao recrutamento ou à fidelização de voluntários jovens. De seguida, apresentamos resumidamente algumas boas práticas, divididas pelas 3 fases da gestão do voluntariado.

Identificação de necessidades dos voluntários

Muitas vezes, são os jovens que se dirigem à instituição com a vontade de começar a fazer voluntariado. No entanto, devemos ter sempre a preocupação de encontrar voluntários com características que respondam às necessidades do projecto e da instituição. A Comunicação Interna de Necessidades Específicas de Voluntários é fundamental na fase inicial de recrutamento, sendo um recurso que auxilia o responsável da Área Local da Juventude a ter uma maior visão das necessidades específicas para determinado projeto, como também da própria disponibilidade e competências do voluntário.

Estratégias de Divulgação e Recrutamento

Ações de sensibilização

Nestas sessões considera-se importante apresentar genericamente a Cruz

Vermelha Portuguesa, com o foco específico na área da Juventude, demonstrando

sempre abertura para os jovens se dirigirem até nós um dia mais tarde.

Estas sessões têm como objetivo prestar esclarecimentos sobre o que é o

voluntariado, apresentar a nossa organização, quais as áreas de voluntariado

existentes, quais os projetos que integram voluntários e quais as necessidades

específicas no momento.

Sessões de promoção do voluntariado jovem em

escolas e universidades

Sessões de esclarecimento individuais ou em grupo

Inscrição dos candidatos

O processo de inscrição de voluntários é transversal a todas as áreas da Cruz

Vermelha Portuguesa, devendo assim obedecer a um conjunto de normas e

procedimentos já estabelecidos.

Ficha Nº 1 Primeiro Contacto -

Formulário de Inscrição – Voluntariado

É utilizada no primeiro contacto com a pessoa, registando-se assim o seu interesse em desenvolver atividades de voluntariado na Cruz Vermelha Portuguesa.

Ficha nº 2 (Entrevista)

Esta ficha é utilizada no momento da entrevista individual ou em grupo.

Ficha nº 3

(Base de dados e cartão)

É a ficha de inscrição oficial que serve para indicação do seguro e a realização do cartão de voluntário.

Formação Institucional (6horas) Formação em Suporte Básico de Vida (6 horas). Formação Especifica (preferencialmente

direcionada para o projeto que integra).

Antes de ser incluído num projeto específico ou desempenhar uma determinada ação, o voluntário deverá ser capacitado para responder adequadamente ao desafio que lhe é proposto. Para tal, devemos providenciar formações adequadas que permitam ao voluntário assumir as suas responsabilidades para com o Movimento Internacional da Cruz Vermelha Crescente Vermelho, desempenhar dignamente as suas tarefas e funções, assim como para que possa estar devidamente preparado para responder a qualquer situação de crise/emergência.

Os voluntários deverão frequentar

Por fim, para completar o processo de integração, poderá revelar bastante impacto a realização de uma Cerimónia do Compromisso Humanitário.

Este evento tem como principal objetivo regular as relações mútuas entre a Instituição e o voluntário, bem como o conteúdo e duração do trabalho voluntário que este se compromete a realizar. No momento da cerimónia deverá então ser assinado o Acordo de Voluntariado pelo voluntário e pela

instituição.

O desenvolvimento contínuo do voluntariado é um trabalho a longo prazo que requer o compromisso e apoio de todos os envolvidos, seja do próprio voluntário ou da instituição. O sucesso dos nossos projetos parte da participação ativa dos nossos voluntários.

Reuniões de projecto

Realizada semanalmente ou quinzenalmente, dependendo do projeto e da forma como

estão planeadas as atividades e as intervenções, consideram-se uma estratégia

essencial para planear, projetar, interagir e avaliar em equipa.

Folha de presenças

É bastante importante para uma

boa gestão dos voluntários, como

por exemplo, para o registo de

número de horas de voluntariado.

Como manter a chama acesa?

A base da gestão do voluntariado jovem na CVP é a Estratégia

de Participação Juvenil na Cruz Vermelha Portuguesa, com

um foco especial na importância de providenciarmos um espaço

favorável à participação juvenil na CVP. O Voluntariado é um

dos 7 Princípios Fundamentais do Movimento Internacional da

Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, sendo também o

motor da intervenção da nossa organização. Assim, torna-se

extremamente importante termos voluntários ativos no terreno,

devidamente identificados com os Princípios e Valores da

instituição, devidamente motivados e fidelizados a esta causa

que a todos nos une enquanto maior organização humanitária do

Mundo!

Questionário Avaliação de Desempenho do

Voluntário

O voluntário deverá ser sujeito a um momento anual de avaliação do desempenho. É importante proporcionar feedback constante, de modo a facilitar uma melhoria do desempenho do voluntário, trabalhando questões de desenvolvimento pessoal e profissional.

Questionário Avaliação da Satisfação do

Voluntário

É fundamental procurarmos ir ao encontro das expectativas e necessidades dos voluntários. Tal irá permitir que estes se sintam devidamente identificados com a instituição, aumentando a taxa de fidelização e por consequência aumentando o contributo que os voluntários trazem para a Cruz Vermelha Portuguesa.

Quadro de Equipa É fundamental poder mostrar a

nossa equipa a todas as pessoas que nos visitam.

Celebração de Datas Importantes

São momentos que devem ser celebrados, sendo também uma mais-valia para a união do grupo.

Convívios de Juventude Têm como objetivo

fomentar a união do grupo, podendo reunir todos os

voluntários em momentos de partilha.

Grupos Fechados no Facebook

É um instrumento prático de partilha de informação e de avisos para os jovens

voluntários.

Ainda tens alguma dúvida?

Consulta o Manual de Boas Práticas na Gestão de Voluntariado

Jovem da JCV! Lá encontrarás informação mais pormenorizada,

assim como todos os documentos de suporte!

Voluntariado – a exigência de uma gestão eficaz

A sociedade tem manifestado, ao longo do tempo e de uma forma cada vez mais intensa, a vontade em ajudar ou lutar para melhorar as condições de vida dos grupos mais vulneráveis, integrando esse desejo numa resposta cívica e solidária, face às necessidades e inquietações que se colocam a cada momento.

Fazê-lo de forma livre e voluntária, através de um compromisso promotor de desenvolvimento pessoal e coletivo é o grande desafio do ser humano, independentemente da sua faixa etária, género, etnia, ideologia ou credo religioso. Esta ação, que tem na sua base o princípio da solidariedade, e que atualmente se integra no fenómeno do voluntariado, encontra-se em crescimento constante, numa busca permanente de promoção de uma sociedade mais justa, mais solidária e mais tolerante, exigindo a participação organizada dos cidadãos. Para melhorar a sua intervenção, a ação voluntária deve estar organizada: a iniciativa individual plasma-se numa organização grupal, numa equipa de ação para uma comunidade concreta, para que a transformação pretendida possa ocorrer.

A gestão do voluntariado torna-se, assim, uma questão fundamental para as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, pelo que um número significativo de Sociedades reconheceu a sua importância, inserindo esse tema nos seus planos estratégicos.

Essa gestão consiste, essencialmente, num circuito definido e adaptado a cada realidade local, que tem como objetivo facilitar o acesso, a incorporação e a participação do voluntariado na Instituição. Ajuda-nos a garantir a sua adequada intervenção e participação, abrindo a instituição à comunidade e permitindo aos cidadãos o seu envolvimento.

De acordo com a Política do Voluntariado e Política da Juventude, da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, e restantes documentos revistos e atualizados, disponíveis na nossa intranet (espaço reservado) e na FedNet, todos os contributos são desejáveis para que os sistemas de gestão de voluntariado sejam cada vez mais acessíveis e eficazes.

Tendo em conta o objetivo inicial de dispor de um instrumento de gestão e organização do voluntariado, curto, flexível e adaptado, definimos o processo como um conjunto de fases ou etapas relacionadas: promoção, incorporação e participação. Definitivamente, devemos garantir que esse processo seja curto e adaptado à nossa realidade local, facilitando o compromisso das pessoas, adequando capacidades e necessidades, respeitando as suas e as da Instituição.

É essencial a clarificação dos conceitos para que a motivação e o empenho se integrem em vivências enriquecedoras, num regime de complementaridade, sem desconfiança. É importante o envolvimento das partes interessadas, em todas as fases do processo – alta direção, responsáveis de áreas/colaboradores remunerados, voluntários das várias áreas de intervenção.

As práticas de gestão de recursos voluntários evoluíram de forma a estabelecer uma relação bidireccional com os perfis dos voluntários atuais - os responsáveis deverão aceder a ferramentas e recursos, de modo a poderem apoiar e responder às expectativas que os voluntários, beneficiários e sociedade, em geral, exigem.

Maria Dulce Simões Responsável pela Área do Voluntariado e RIPS

Os voluntários são avaliados pelos mesmos padrões de excelência, pelo que é essencial, além de um recrutamento baseado nas competências pessoais e sociais, proporcionar-lhes a necessária formação institucional e especializada, de acordo com as áreas em que desenvolvem o seu trabalho. Por outro lado, a avaliação dos programas de voluntariado é cada vez mais exigente, na medida em que se torna comum medir o impacto do retorno social gerado pela atividade.

A nossa experiência na gestão do voluntariado na Cruz Vermelha Portuguesa permite-nos afirmar que, quer na integração de voluntários, quer no desenvolvimento de programas, é essencial respeitarmos o ciclo de gestão padronizado pela nossa Instituição, bem como todos os instrumentos e ferramentas que têm vindo a ser incorporados. A atualização de processos e procedimentos pode tornar a nossa instituição modelar na integração de voluntários, em áreas estratégicas das estruturas locais – Delegações e Centros Humanitários - de acordo com as responsabilidades definidas, a nível nacional.

As fases-chave, definidas no ciclo de gestão do voluntariado, criam um ambiente amigável para o seu desenvolvimento. Por exemplo, a implementação de princípios orientadores para a iniciativa social, inerente a toda a política social, não vem substituir serviços existentes, mas sim complementar e abrir ideias inovadoras na intervenção, capitalizando o bem comum através da promoção de atitudes, esforços e recursos, que permitem uma medição de impacto, cada vez mais exigente e fiável.

Os princípios enquadradores do voluntariado - solidariedade, complementaridade, responsabilidade, convergência e gratuitidade - articulam-se de uma forma muito positiva em toda a atuação do Voluntariado CVP, ressaltando a intervenção da Juventude CVP que se caracteriza por ser inovadora, generosa e comprometida com os altos padrões de eficácia no desenvolvimentos da sua atividade voluntária, quer através de respostas solidárias criativas, quer através de uma formação contínua, promotora de desenvolvimento e integração intergeracional.

A qualificação do voluntariado é essencial para a manutenção da qualidade do serviço prestado, constituindo, simultaneamente, um eixo

motivador, na medida em que possibilita o alargamento de atividade, melhor integração e uma visão menos estreita dos desafios que se colocam de uma forma cada vez mais premente, exigindo preparação para respostas rápidas e duradouras.

Gerir voluntários só é fácil em teoria. As bases motivacionais são de níveis muito diferentes, exigindo atitudes e relacionamentos interpessoais, por exemplo, que podem permitir a aplicação de conhecimentos e técnicas muito delicadas a implementar. De referir um manual com o título Volunteer Management, de autoria de Steve McCurley e Rick Lynch, entre a vastíssima bibliografia existente sobre o tema, e que muito no pode ajudar a refletir em conjunto.

Segundo a dimensão da estrutura, a gestão dos recursos voluntários pode ser partilhada entre membros do pessoal remunerado e/ou voluntários capacitados para essa função. Os mesmos devem, ainda, ter como preocupação assegurar o bem-estar e a satisfação dos voluntários, alargando a eficácia dos programas de voluntariado e o interesse que estes representam. A gestão adequada é fundamental para o cumprimento da missão da Instituição.

Reiteramos, com o maior gosto, que a CVP disponibiliza, através do seu espaço reservado (intranet) os manuais básicos para a gestão do voluntariado, baseados nas orientações da Direção Nacional e da Federação Internacional da CVCV.

Qual a razão que nos leva a escolher a Cruz Vermelha Portuguesa, e não outra organização promotora de voluntariado? Por um lado, a sua missão, tão claramente espelhada nos seus Princípios Fundamentais e, por outro, o compromisso dos seus voluntários, viabilizando programas de intervenção que promovem desenvolvimento sustentável, coesão e respostas integradoras, face aos desafios humanitários existentes e emergentes, em articulação com todos os responsáveis da Instituição.

Fazendo jus ao pleonasmo, o projecto da Juventude da Cruz Vermelha Portuguesa

da Delegação da Amadora é na sua essência ainda jovem e inerentemente em

constante deslumbre com as oportunidades de fazer mais e melhor. Da sucinta

experiência, é possível adiantar que a natureza do voluntariado jovem exige uma

gestão com contornos próprios: um acolhimento esclarecedor da missão em mãos,

uma formação básica que desperte a criatividade, uma integração que nutra

constantemente a motivação e a resiliência. De forma a fomentar a eficácia, há que

garantir uma leitura contínua do contexto social local e uma disponibilidade

permanente face às necessidades e expectativas dos voluntários, mantendo de

forma inequívoca uma comunicação genuína.

O Voluntariado Jovem é um desafio que se impõem todos os dias aos responsáveis locais da

Juventude, pelos projetos que desenvolvem, pelas temáticas abordadas e, essencialmente, pela

contínua motivação necessária para as atividades. Quando estamos perante uma gestão eficaz do

grupo de voluntários, existe um conjunto de resultados que confluem e que são benéficos para os

jovens e para a Instituição que os acolhe. Destas vantagens destacamos as seguintes: a visibilidade

do trabalho da instituição e da Juventude CVP em particular; a aquisição de ferramentas úteis para o

seu quotidiano dos jovens voluntários, nomeadamente, na promoção e educação para a saúde junto

dos seus pares; a aquisição de competências pessoais e sociais relativas à inclusão e igualdade de

género através das atividades realizadas; a educação para os valores e desenvolvimento pessoal; o

exercício de uma cidadania plena e ativa através da aproximação à comunidade local e à rede de

parceiros estabelecida com a instituição; a orientação pessoal e profissional e, no limite, uma porta

aberta para a empregabilidade e para o empreendedorismo individual.

acima de tudo, têm motivação própria que deve também ser trabalhada e reconhecida pelo gestor de voluntariado jovem

para assim conseguir reter o voluntário por um maior tempo possível. Assim, a gestão eficaz permite potenciar a fidelização

dos voluntários nos projetos da Juventude e da própria delegação, contribuindo também para assegurar a sustentabilidade e

desenvolvimento dos vários projetos, cumprindo a missão da Cruz Vermelha.

Faz também parte da gestão de voluntariado jovem todos os procedimentos burocráticos necessários do percurso da pessoa

enquanto voluntária na Delegação. É também muito importante não descurar o seguro de voluntário, prevenindo assim

possíveis situações complicadas.

Considero também parte da gestão eficaz de voluntariado jovem dar feedback das atividades realizadas pela JCV, quer a

nível local como nacional, a partilha de boas práticas entre delegações, os resultados alcançados nos vários projetos

dinamizados bem como as expectativas dos voluntários, aos colaboradores e direção da Delegação e à comunidade local,

mostrando assim a importância do voluntariado jovem.

“Qual a importância de uma gestão eficaz do voluntariado jovem?”

Teresa Silva

Responsável JCV Amadora

Alexandra Cruz

Responsável JCV Faro-Loulé

Na minha opinião, é muito importante haver uma gestão eficaz de voluntariado

jovem para pudermos conciliar duas situações importantes: as necessidades da

delegação e as expectativas dos voluntários.

Quanto à gestão de voluntários, é importante percebermos que estamos a

trabalhar com pessoas que estão a doar o seu tempo livre para ajudar quem mais

precisa, sem estar à espera de receber algo em troca. Contudo, sabemos que estas

pessoas têm expectativas diferentes do seu voluntariado, têm diversos gostos

pessoais, facilidade em diferentes áreas de trabalho, características individuais e,

Ana Soares

Responsável JCV Fafe

À semelhança de outros anos, a Cruz Vermelha Portuguesa lançou os 10

Mandamentos da Cruz Vermelha sobre Como sobreviver em Festivais

, conselhos úteis para os “festivaleiros de Verão”, no que de Verão

respeita à prevenção de acidentes e à aplicação de primeiros socorros

simples.”

Para saberes mais podes aceder a

http://www.cruzvermelha.pt/component/content/article/86-

destaques/1500-como-sobreviver -nos-festivais-de-verao-10-

mandamentos-da-cruz-vermelha.html

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