pagina 07

1

Click here to load reader

Upload: wilson-firmo

Post on 15-Jun-2015

206 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Pagina 07

Edição semanal N° 119 - De 7 a 13 de março de 2009 7Opinião

Artigos Textos devem ter no máximo 30 linhas, fonte Arial, tamanho 12. O conteúdo é de total responsabilidade de seus autoresCArtAs

MST passa de todos os limites Terezinha nunes*

A semana terminou com o país, ainda perplexo, diante do assassinato de

quatro seguranças de uma fa-zenda de São Joaquim do Mon-te por integrantes do MST.

Há muitos anos o MST, que surgiu como um movimento legítimo a favor da Reforma Agrária, transformou-se em abrigo de pessoas de todos os matizes, inclusive foragidos da polícia que penetram no movi-mento para se esconder.

Isso não é segredo para nin-guém. Nem para o Governo Federal, nem para a Polícia e nem para a Justiça. Mas, com o aval do Governo Lula que até agora já destinou R$ 50 mi-lhões para o movimento, ele foi crescendo em número de integrantes e em ousadia.

Começou invadindo pro-priedades improdutivas que eram depois desapropriadas pelo INCRA, mas depois pas-sou a invadir as produtivas também, como tudo indica, é o

caso da fazenda de São Joa-quim do Monte.

Neste caso, não se sabe por que, a justiça deu por nove ve-zes a reintegração de posse aos proprietários, o que demons-tra que eles têm direito às ter-ras, o INCRA soube sempre que não poderia desapropriar a área, e nenhuma providência foi tomada. Deu no que deu.

Um movimento que age desta forma precisa ser enfren-tado com coragem e determi-nação e isso é o que parece es-tar faltando no caso do MST. Mas há um estado brasileiro onde o MST perdeu muita im-portância nos anos recentes, que agiu diferente dos demais e vem se dando bem. É o Rio Grande do Sul. A governadora Yeda Crusius (PSDB) fez valer sua autoridade e manda a PM fichar todo sem-terra que age ilegalmente, seja invadindo terras produtivas, seja promo-vendo baderna.

Sabendo que quem pratica

um crime é réu primário mas quem pratica dois vai para a cadeia, os sem-terra do Rio Grande só costumam ser fi-chados uma vez. Quando a Polícia registra o primeiro ilí-cito eles desistem das invasões ou passam a agir dentro da lei. Simples, não?

Os demais governadores de-veriam agir desta forma e o Governo Federal deixar de li-berar a fundo perdido recursos públicos para um movimento que, não só está espalhando o pânico pelo país, como desa-fiando os poderes constituídos como fez esta semana José Rai-nha – preso várias vezes – que tentou desmoralizar o presi-dente do Supremo, Gilmar Mendes.

Quando a coisa chega a este nível não dá mais para esperar. Há que agir, antes que seja tarde.

*Terezinha nunes é de-putada estadual.

Mesmo esperando uma reação de espanto e/ou indignação a res-

peito do título acima, reafirmo o que digo e acho a família ca-reta bem melhor que a dita moderninha! Chamo-os para uma reflexão: na família careta existe alguma ordem, respon-sabilidade, amor e sentimento de pertença, valores tão esque-cidos nos dias de hoje. Não falo aqui em rigidez militar, muito menos de pais sacrificiais, nem de frieza e omissão, nem em pais detetives que fuçam tudo, evitando assim uma conversa. Nem de longe aceito o moralis-mo ou o preconceito seja ele qual for, muitas vezes disfarça-do de religião.

Falo de uma família que dá amor com limites, que cuida sem suspeitar, que escuta sem julgamentos, passando um senso de proteção aos filhos. Falo em respeito dos pais para

com os filhos, dentro e fora de casa, de pais que demonstram interesse, lembrando que se in-teressar jamais será sinônimo de fiscalizar e sim de acompa-nhar, observar, dialogar, saber.

Vemos com freqüência crianças de 12,13 anos sozi-nhas freqüentando festas no-turnas, onde pais nem sabem onde os filhos estão, com quem andam, não sabem quem são seus amigos, que sites visitam na internet, nem com que rou-pas estavam vestindo quando desapareceram...

Não entendo a maior parte dessas coisas, que acontecem na família moderninha que quase sempre está nas mãos de uma gatinha vagamente idioti-zada e um gatão querendo ser adolescente. Poucos pais escu-tam a voz arcaica (porém ne-cessária) que os faria atender suas crias indefesas. Sem as desculpas de que trabalham

demais e não tem tempo, mui-to menos porque andam con-fusos e aflitos com a crise mun-dial. Quem acha que filho é mais chateação do que alegrias abandone de vez essa tarefa, pois para qual exercício não haverá jamais férias, muito menos aposentadoria.

Para ser pai e mãe é preciso estar sempre amorosamente envolvido e com coragem de dizer não na hora certa, mas quem não estiver disposto a isso, não finja que é pai ou mãe e deixe os filhos entregues à própria sorte, afirmando que a responsabilidade é da escola.

É bom começar a tentar, a vida sempre será dura e os filhos não pedem para nascer e o que temos hoje no cenário atual é um retrato da família que temos: a família é a base da sociedade.

*nadja nascimenTo é pe-dagoga

Eu prefiro a família careta nadja nascimenTo*

ERRAMOS: A Coluna CARTAS publicada na página 7 do jornal Tribuna Popular errou na edição anterior, a 118, ao atribuir a ANTONINO JÚNIOR a autoria do artigo Dízimo, que na verdade foi escrito por Sebastião Ramos. A seguir, transcrevemos carta enviada à redação por Antonino Júnior, colaborador deste jornal.

Na edição de nº 118 (28/02 a 06/03/2009), um cidadão de nome Leandro – IASD, fez referências a um suposto artigo assinado por mim, acerca do Dízimo nas Igrejas. Solicito a publicação desta carta, por força do direito de resposta, uma vez que a missiva do cidadão referia-se a algo dito ou escrito por mim, sem que eu jamais tivesse externado qualquer opinião sobre o assunto. Pelos seguintes motivos: 1) Não sou contra o Dízimo, por entender que a Igreja e seus trabalhos precisam ser mantidos, sem, porém, creditar o seu recolhimento a uma exigência de Deus, que não quer saber de dinheiro, mesmo que tenha na Bíblia. Mas sou a favor dos Dízimos e Ofertas, para que as obras sejam mantidas; 2) Não sou apenas um leitor da Bíblia, como ele sugere, mas, um estudioso, buscando com profundidade as respostas aos meus questionamentos e dúvidas; 3) Não costumo discutir Igrejas, entendendo que todas foram criadas pelos homens, estando, pois, sujeitas a erros e equívocos; 4) Dízimo, para mim, é a parte menor das religiões, sendo, então, irrelevante para meus estudos; 5) Como não escrevi o artigo a que ele se reporta, afirmo não ser contra a Igreja Universal ou qualquer outra, mas, serei contra, sim, qualquer uma que explorar a boa fé dos carentes de corpo e de alma; 5) Apesar de não saber nada sobre o artigo que esse cidadão fala ser de minha autoria, cita ele um deus dos Exércitos, que não é o meu Deus. O meu é o Deus do amor; 6) Por fim, sou cristão, amo Jesus e Seu Evangelho de amor, de justiça, de igualdade.

Saiba, senhor Leandro, que costumo, acima de tudo, praticar o Evangelho de Jesus em meu dia-a-dia, inclusive, por acreditar no amor, perdoando a quem me tem ofendido. Que Deus te abençoe. Antonino Oliveira Júnior - Igreja Evangélica Batista da Cohab - Cabo de Santo Agostinho/PE

POlíticAs PúlicAs É realmente muito triste,

porque o que estes jovens apenas querem é ter oportuni-dades. A ociosidade, a falta de lazer, de praticar esportes, de ter direito a fazer um curso profissionalizante de qualida-de, com garantias de ser aproveitado em alguma empresa logo após a conclusão do curso. Mas quem vai se interessar em investir nestes "excluídos" e se preocupar com seu futuro? Penso eu que já está em cima da hora e a sociedade não pode mais se omitir e ficar de mera expecta-dora. Temos que nos posicionar e cobrar "políticas afirmativas já". Adeilda Durval – via email - sobre a notícia "CNBB aponta falta de políticas públicas para jovens infratores em lança-mento de campanha".

BODãO E ElmOParabéns ao Tribuna pela

edição pós-carnaval. Agora, o que me chamou uma atenção especial foram os comentários de Bodão e Elmo de Freitas. O primeiro disse que Raimundo

desfavelou o centro do Cabo. Caro Bodão, a palavra desfave-lou não existe no nosso dicionário. Além do mais, uma coisa é tirar os ambulantes do centro, outra é forçar a saída deles. Quanto ao comentário de Elmo de Freitas ele foi muito infeliz em dizer que faltou ética aos organizadores do Bloco do Defunto. Se falta ética sobra criatividade, sucesso e irreve-rência a este bloco. E a Elmo certamente faltou humildade pra aceitar a escolha desta agremiação reconhecida por diversos veículos de comunica-ção do Brasil. caio Rocha – via email

EDnA sEcREtáRiASe o prefeito estiver em sua

plena consciência é lógico que ele vai renomear Edna Gomes a seu cargo anterior (secretá-ria). Com isso, fortalecerá a bancada governista com sangue novo (ANDERSON BOCÃO). silvério – via email – sobre a notícia Edna Gomes pode deixar a Câmara do Cabo e voltar à equipe de Lula Cabral.