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Crack atordoa 703 prefeitos
ANO 1 / NÚMERO 32 / 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011
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Mais da metade da po-pulação brasileira vai usar o 13º salário para quitar débitos atrasados, confor-me pesquisa da Anefac. Dezessete por centro vão usar o dinheiro com pre-sentes. Página 3
Depois dos tradicio-nais e famosos festivais de cinema e de jazz, a capital barroca de Minas Gerais recebe o Fórum das Letras, que vai homenagear o dra-ma. Rubem Alves é um dos convidados. Página 14
Abono de Natal vai para as dívidas
Agora é a vez das letras em Ouro Preto
Página 9
Página 10
Papai Noel já recebe cartinhas
Belvedere terá ruascom rotativo
Festival Diamantina Gourmet é prato cheio para os aman-tes da boa música e de uma comida de primeira, tudo envolto pelo cenário colonial da cidade. Pág. 20
História, sabor e chorinho
U
U
Coluna doPCOPÁGINA 2
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Coluna doLindenberg
U Dado da CNM revela problemas com consumo da droga em 82% das cidades.Páginas 6 e 7
DIVULGAÇÃO
VICTOR SCHWANER
Mil dias sobre duas rodasDepois de três anos, três meses e três dias, o ciclista Danilo Perrotti Machado chega a Belo Horizonte. Ele deu a volta ao mundo em cima de sua inseparável bicicleta e conheceu 59 países, percorrendo mais de 50 mil quilômetros. A chegada foi em um dia cabalístico: 11/11/11 Pág. 8
Volt, da Chevrolet, é o primeiro elétrico com autonomia estendida. Pág. 19
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TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011 2 PAULO CESAR DE OLIVEIRA
PCOA briga surda
No encontro do PSDB nacional, na semana passada, o candidato José Serra surpreendeu a todos, inclusive ao seu colega de candidatura pre-sidencial Aécio Neves. Serra havia dito que não ia comparecer, pois estava em Londres, mas na hora H apareceu e foi aquela troca de salamaleques. Mas Aécio tem que fi car esperto, pois Serra tem dito que é candidatíssimo em 2014. E vai jogar pesado, pois acha que a vez é dele.
DIRETORESGustavo Cesar de OliveiraPaulo Cesar Alkimim de OliveiraDiretor de RedaçãoHomero Dolabella
DIRETORESJosé Chebly FilhoLeonardo Chebly
DIRETOR-GERALPaulo Cesar de Oliveira
DIRETOR-EXECUTIVOCarlos Lindenberg Spínola [email protected]
EDITORA-GERALMaria Eugênia Lages
EDITORA-ADJUNTACláudia Rezende
[email protected]ário: Celso Filho Assistente de
Fotografi a: Marizeli GoulartRevisão: Maria Lúcia de Sousa Pires
DIRETORA DE ARTE Oriádina Panicali
[email protected] de arte: Renato Luiz
Equipe de arte: Adroaldo Leal, Gilberto Silva, Luciano Cabral
Departamento Comercial(31) 3503-8850Pablo Gauzzi
[email protected] de Operações:
Eliana Paula
TUDO é uma publicação da VB Editora e Comunicação Ltda. em conjunto
com a J.Chebly Comunicação Ltda.Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4 – Serena Mall – Vale do
Sereno – CEP 34000-000 – Nova Lima – MG - Redação: [email protected]
Impressão: CGB Artes Gráfi casTiragem semanal: 35 mil exemplares
ARTIGOParalisia nos poderes
Somos um país que não consegue dar solução para suas pendências. Tudo entre nós é muito demorado, muito buro-cratizado ou, para sermos mais próximos da realidade, excessi-vamente atrelado a interesses de grupos. Judiciário e Legislativo, em especial, não conseguem ser ágeis e sempre apelam para a velha desculpa de que suas decisões precisam ser amadu-recidas em debates mais apro-fundados, pois interferem muito diretamente na vida do cidadão. Verdade apenas em parte. Nos dois poderes, não é incomum encontrarmos pendências com décadas de prateleiras e gavetas sem solução. A indefi nição tam-bém afeta muito – e, em alguns casos, até mais – do que eventu-ais erros. Agora mesmo estamos assistindo à volta de deputados e de senadores barrados nas elei-ções de 2010 em seus mandatos, depois de enfrentarem batalhas jurídicas que seriam desneces-sárias, caso os tribunais fossem mais rápidos em suas análises. Pior, a indefinição com relação à Lei da Ficha Limpa continua. Dois anos depois de sua aprova-ção, o Supremo Tribunal Federal conseguiu decidir apenas que ela não poderia vigorar nas eleições passadas. A sua constituciona-lidade ou não, questionada por diferentes grupos, o STF ainda não decidiu. Nem decidirá, ao que parece, ainda neste ano. O julgamento do caso foi suspenso após o ministro Luiz Fux ler seu voto e só será retomado após a posse da nova ministra Rosa Ma-ria Weber, indicada na semana passada pela presidente Dilma e que ainda precisa ser aprova-da pelo Senado. Enquanto isso não acontece, esse e centenas de outros processos fi cam parados, gerando insegurança jurídica e impunidade. Ainda temos muito a caminhar para sermos um país realmente democrático. Evoluímos apenas na economia, tocada pela iniciativa privada. No mais...
Com a colaboração de Ana Lúcia Cortez, Eliane Hardy, Dilke Fonseca e Flávio Penna
Plano de saúde do Lula
O plano de saúde que Lula tem, extensivo à Marisa Letícia, dá direito ao trata-mento que vem recebendo no Sírio-Libanês, em São Paulo. Direitos concedidos a ex-presidentes incluem cu idados to ta is com a saúde (estima-se em R$ 38 mil a primeira rodada de exames e o tratamento, de 90 dias, poderá alcançar R$ 600 mil).
Congresso também
Câmara Federal e Sena-do também mantém planos específicos com o Sírio, abrangendo deputados e senadores, mais seus fami-liares. A Câmara paga R$ 1,1 milhão e o Senado, outros R$ 2 milhões. Mais: no ano que vem, o Sírio deverá inaugurar uma unidade avançada em Brasília, de menor tamanho, mas com toda a tecnologia do hospital de São Paulo.
SobrecargaPol icia is mi l i tares de
todo o país defendem o estabelecimento de uma jo rnada máx ima de 40 horas semanais, além do pagamento de adicionais por hora de serviço extra ou por trabalho noturno. Ape-nas Santa Catarina tem uma legislação que fi xa a jornada em 40 horas.
Réveillon O Réveillon Vip do Serra
Del Rey volta a ser uma das melhores opções de festa de fi m de ano na cidade. Com a boate sob o comando do DJ Eduardo Aum e show da Banda Stratégia, a festa inclui open bar e cozinha com riso-tos e massas.
Imprensa Xpressão política
Buscar caminhos para que os veículos de co-municação adquiram in-dependência econômica e de opinião e autonomia frente a pressões políticas e econômicas é o desafi o do seminário “O Poder da Mídia no Interior”. Iniciativa da As-sembleia de Minas e da ABI. Será na segunda, 21.
Imóvel em SP é mais caro que em Miami
Comprar imóvel em Mia-mi está mais barato que em São Paulo. É o que aponta o levantamento divulgado pelo portal Uol. Segundo o site, um apartamento na cidade norte-americana pode ser mais barato do que um si-milar em um bairro de classe média na capital paulista. A oferta do mercado imobiliário americano fez com que o número de brasileiros com imóveis na região triplicasse em um ano.
O ministro Fernando Pimentel, hoje um dos mais prestigiados pela presidente Dilma, pare-ce que está na muda. Seus amigos de Minas andam rec lamando que ele sumiu não só de Belo Horizonte, mas
também do interior. Ele é o grande nome do PT para disputar o governo de Minas.
Passarinho na muda...FOTOS: DIVULGAÇÃO
TIÃO MOURÃO
Crise não tira perspectivas
O diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC), Luiz Awazu Pereira da Silva, entende que a atual crise internacional não tira as perspectivas para a economia brasileira. Ain-da que o cenário continue sendo de baixo cresci-mento nas economias maduras, segundo ele, o Brasil reúne condi-ções para crescer de forma susten-tável pelas próxi-mas décadas.
Bazar no BelvedereEntre 17 e 20 de novembro, acontece o
17º Bazar de Arte Belvedere, na rua Cândi-do Gonzales, 22. Cria-do pela artista plástica Sônia Toledo, o bazar tem de esculturas a joias. Participam do ba-zar Fred e Elisa Pena, Domingos Savio Gari-glio, Arteirice, Rota do Quilt e Zanine Neiva.
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Pe s q u i s a d a A s s o -c i a ç ã o N a c i o n a l d o s E x e c u t i v o s d e F i n a n -ç a s A d m i n i s t r a ç ã o e Contabilidade (Anefac) com 631 consumidores mostra que 60% deles pretendem utilizar o 13º salário para o pagamen-to de dívidas. O número era de 57% na consulta realizada em outubro do ano passado. “Isto de-monstra que a redução da atividade econômica e a inflação elevaram o e n d i v i d a m e n t o d o s consumidores”, afi rma a entidade no estudo.
Do restante dos con-sumidores entrevistados, 17% planejam usar esse dinheiro para comprar presentes, 12% vão pou-par para as despesas co-
muns de começo de ano, 6% já receberam parte ou todo o 13º em 2011, 3% pretendem poupar
a parte que sobrar e 2% querem aproveitar os recursos para ajudar na compra ou reforma da casa. De acordo com a pesquisa, 76% das dívi-das que os consumidores pretendem quitar com o 13º salário são de cartão de crédito e cheque espe-cial. (Agência Estado)
U Mais gente vai usar o dinheiro extra para colocar as contas em dia
13º para pagar dívidas TIÃO MOURÃO
TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011 3GERAL
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A nova diretoria do Centro de Cronistas Polít icos e Parlamentares de Minas Gerais (Ceppo) tomou posse na Assembleia Legislativa, seguida de ho-menagem do Legislativo mineiro, requerida pelo de-putado Alencar da Silveira Jr.. Reeleito presidente do Ceppo, o jornalista Carlos Lindenberg destacou em seu discurso a nova tendência do jornalismo em que a imprensa se transforma em ator político e também a posição de equilíbrio da política mineira e sua importância na conjuntura nacional. Pela reper-cussão causada, o deputado federal mineiro Ber-nardo Vasconcellos pediu a transcrição do discurso de Lindenberg nos anais da Câmara dos Deputa-dos. Entre os presentes, o vice-governador Alberto Pinto Coelho, o presidente da Assembleia Legisla-tiva, Dinis Pinheiro, que homenageou Lindenberg com uma placa, o governador Antônio Anastasia e o deputado Alencar da Silveira Jr..
U Homenagem ao Ceppo
17%planejam usar o dinheiro do décimo terceiro para comprar presentes e 12% preferem poupar
Curta
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TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011 4 OPINIÃO
Tudo indica que o ministro Carlos Lupi, do Trabalho e Emprego, continu-ará no cargo. A rigor, o ministro esteve balançado menos pelas denúncias de que é alvo do que pelas declarações que deu ao longo da semana para rebater as acusações. As palavras teriam pesado mais do que os atos, se é que existam. De fato, ao rebater as denúncias da revista Veja, o ministro se empolgou e falou mais do que deveria, acabando por criar uma confusão danada ao soltar a pérola de que só sairia do cargo “à bala”. E que a presidente, a quem se referiu simplesmente como “Dilma”, não o tiraria do ministério, nem mesmo na reforma prevista para janeiro.
Foi aí que Lupi teve que subir no telhado, como os outros cinco an-teriores. É que, no meio da confusão, os arroubos do ministro pesaram mais do que a defesa que ele fez das acusações, e a presidente não gostou, achando que teria sido desrespeitoso. Tanto que mandou a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, chamá-lo para um enqua-dramento. No dia seguinte, o ministro continuava em cima do telhado, condi-ção na qual atravessou a semana e deve passar o feriado prolongado, devendo permanecer assim até a prometida re-forma do ministério em janeiro.
O fato e o que importa é que o go-verno da presidente Dilma continua refém das denúncias que saem cons-
tantemente na imprensa – algumas mais outras menos graves – sem que nada demais aconteça, a não ser a tro-ca de um ministro ou outro que sobe no telhado e de lá não consegue des-cer sem arranhões. Essa situação deve continuar ainda por algum tempo. Imagina-se que, se não ceder agora, resistindo aos ataques, a presidente possa tomar fôlego para deslanchar seu programa de governo. Não que as denúncias tenham paralisado o governo, mas é que provocam certa meia-trava no andar da carruagem, com a imprensa se dedicando inteira-
mente ao assunto e dei-xando o resto de lado. O governo, por sua vez, se envolve no caso, os partidos se alvoroçam, principalmente a le-genda a que pertence o acusado da semana e assim a presidente vai tocando o barco. Mas isso não é bom para o
governo, ainda que a apuração das denúncias pudesse fazer muito ao erário e à ética na área pública. O caso do ministro Lupi, nesse senti-do, pode vir a ser exemplar: acusa-do, ele reagiu, retrucou e não fugiu ao debate, ainda que cometesse a impertinência de alguns arroubos retóricos. Até mesmo na declaração de amor à presidente, inteiramente dispensável. Donde se vê que, de fato, Lupi pecou mais pelas palavras do que possivelmente pelos fatos.
Quando as palavras pesam mais do que os fatos
O fato é que o governo da presidente Dilma continua refém das denúncias que saem na imprensa sem que nada demais aconteça, a não ser a troca de um ministro ou outro que sobe no telhado...”
NO TWITTER
PAULO WERNER
FRASES
Sobre a mesa do co-lega de redação, o livro: Trabalhando com mons-tros - Como identificar psicopatas no seu traba-lho e como se proteger deles. @bferrari, Bruno Ferrari
Senado aprova ZERO de álcool para dirigir au-tomóvel. E para ser Sena-dor, pode ter fi cha suja? @MarceloTas
Quem compara o clima da USP com a Ditadura é tipo quem compara ser viciado em crack com ser viciado no seu Blackberry. @Lima_Lucas
Se seu time está bri-gando pela ponta ou para não cair, acredite nele, porque nesse campeonato de pontos parados tudo pode acontecer. @osergi-nho, Serginho Groisman
Para usar uma expressão da presidente, o malfeito para este governo só é malfeito quando vira escândalo. Até lá, é bem-feito”
Aécio Neves
Eu estou morrendo de medo. Porque a Elis é de todo mundo, mas a mãe é minha”
Maria Rita, sobre turnê que fará com músicas de Elis Regina.
Não se pode tratar o campus da USP como se fosse uma ‘Cracolândia’ e não se pode tratar a ‘Cracolândia’ como se fosse um campus da USP”
Fernando Haddad
Eu nunca entrei no armário para poder sair dele. Muito menos num closet. Nada mudou na minha vida depois disso. Aliás, nem antes e nem depois”
Marco Nanini
Coluna do Lindenberg
Romário fala muito
O ex-jogador e atual deputado federal pelo Rio de Janeiro, Romário, (PSB) ainda não assumiu a sua condição pública de parlamentar ou talvez ainda ache que, nessa posição, tenha que continuar fa-lando, como antes. Ao se referir a Pelé, há poucos dias, na sua interminável provocação ao “rei”, o ex--jogador do Vasco usou palavras chulas, fora do jar-gão parlamentar, ao que se
supõe, pelo menos, para criticar a CBF e o governo pelas obras em andamento para a Copa do Mundo. O “baixinho” não pode ver um holofote ou um microfone que abusa. E há quem goste.
Lembranças de Itamar
Nestes tempos de va-cas magras, os que lidam com o dinheiro do estado deveriam acender velas em memória do ex-governador e presidente Itamar Franco.
Se não tanto, pelo menos, deveriam fazer uma revisão histórica de sua atuação no governo de Minas, quando rompeu com Fernando Henrique e decretou a moratória da dívida interna mineira, vale dizer, da dí-vida com a União. Minas devia R$ 14 bilhões, já pagou outro tanto e ainda deve R$ 67 bilhões. Tudo porque, a despeito da mo-ratória, os demais estados não ouviram Itamar e não se somaram a Minas para renegociar a dívida, certa-mente impagável.
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U Prefeitos mineiros não sabem como agir diante da ‘novidade’; 168 cidades têm consumo alto do produto
Dados, só das menores
SHUTTERSTOCK
TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011 6 ESPECIAL
Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTA
O p r o b l e m a c o m o consumo de drogas já se alastra por 84% dos mu-nicípios mineiros, ou seja, 717 cidades. A situação, em si, é grave, mas o que vem alarmando ainda mais os prefeitos é a expansão da circulação e do uso do crack, mais barato e destrutivo. Em estudo da Confederação Nacional dos Municípios, de 706 cidades que responde-ram o levantamento, 703 ( 8 2 % ) t ê m p r o b l e m a com o consumo da droga, sendo que, em 168 delas, o consumo do subproduto da cocaína está em nível alto. A fala do p r e s i d e n t e da CNM, Pau-lo Ziulkoski, retrata a sen-sação de im-potência das l i d e r a n ç a s municipais: “Os prefeitos estão atordoados, como quem levou um tapa no ouvido. Não sabem o que fazer”.
Além de não saberem como agir, os prefeitos lidam com a falta de es-trutura física e humana e com a falta de dinheiro para tentar combater o problema, denuncia Pau-lo Ziulkoski. “Estão sozi-nhos na batalha. Quando a pessoa fica viciada, procura a prefeitura. A bomba explode no colo do prefeito”, afi rma. Para ele, não existe estratégia nacional para combater o crack e outras drogas.
Paulo Ziulkoski defen-de a elaboração de um plano conjunto entre to-dos os setores e as esferas de governo para enfrentar o problema das drogas. Ele observa que é preciso dinheiro para esse com-bate. O que o governo des-
tina, diz, é irrisório para o país. O estudo da CNM, intitulado “A presença do crack nos municípios brasileiros”, mostra que, de R$ 124 milhões auto-rizados para combater a droga, em 2010, foram executados R$ 5 milhões. Em 2011, até 31 de outubro, de R$ 33,55 milhões au-torizados, R$ 4,75 foram pagos. Quanto ao estado, o levantamento aponta que Minas tem um orçamento de R$ 5,74 milhões em 2011, superior ao de 2010, que foi de R$ 1,59 milhão.
O Ministério da Saúde informou que o Plano Na-cional de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, coordenado pela Secreta-ria Nacional sobre Drogas
( S e n a d ) , tem R$ 410 m i l h õ e s . Desses, R$ 90 milhões foram em-penhados. Segundo a assessoria de impren-
sa, o órgão também conta com orçamento/2011 de R$ 1,8 bilhão para a Po-lítica Nacional de Saúde M e n t a l , q u e t a m b é m assiste dependentes quí-micos.
A Secretaria de Estado da Saúde informou, via assessoria de imprensa, que o investimento de Minas na questão é subs-tancial, mas não infor-mou o valor. A secretaria esclareceu que, em feve-reiro deste ano, foi criado pelo governo um comitê coordenador da agenda intersetorial de prevenção ao uso indevido de drogas. Também está em constru-ção uma rede de atenção à saúde mental, incluindo dependentes químicos. A secretaria informou que o estado oferece suporte aos municípios na discussão e na formulação de políticas públicas e capacitação
Os números apresen-tados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) foram informados pelos próprios municí-pios, voluntariamente, mas nem todos responde-ram às questões. Curiosa-mente, não há dados com-pletos das três principais cidades mineiras – Belo Horizonte, Betim e Conta-gem, todas na Região Me-tropolitana. A reportagem entrou em contato com as secretarias de Saúde das três para ter informações sobre o quadro. A única que não deu retorno foi a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte.
Em Betim, a fala da co-ordenadora da Divisão de Educação da Superinten-dência Antidrogas, Valte-
rina Ribeiro Baia, mostra como a situação do crack inspira atenção. “Antes, o número de pessoas que procuravam atendimento era maior com relação ao álcool. Sempre foi maior. Agora, o crack está passan-do o álcool”, diz. Segundo ela, a tendência foi per-cebida a partir deste ano. “Não temos como estar nesse conflito sozinhos. Estamos acionando todas as estruturas”.
Na cidade, está em fase de implantação o Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Dro-gas (Caps AD). Além dele, Betim possui um Conselho Municipal Antidrogas (Co-mad), a Superintendência e oito casas parceiras. Por ano, o município atende a
1.770 usuários e a 3.500 fa-miliares de dependentes.
O coordenador do Pro-grama de Saúde Mental de Contagem, Wellington Ribeiro, informou que o município gasta, por mês, cerca de R$ 65 mil com o Caps AD, sem contar com insumos, medicamentos e alimentação. Segundo ele, Contagem criou um grupo de trabalho intersetorial para tratar a questão.
Wellington informou q u e o m u n i c í p i o n ã o enviou os dados à CNM porque o lançamento da pesquisa foi anterior à inauguração do Caps AD em Contagem. “Até então, não havia nenhum indica-dor que pudesse oferecer respostas concisas às questões propostas”.
Drogas preocupam, mas crack tira o sono703
municípios mineiros relataram à CNM que têm problema com o consumo de crack
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7ESPECIAL
Crack é a droga mais percebida
SHUTTERSTOCK
O estudo da CNM só evidencia a gravidade do problema no país, confor-me o cientista social Luis Flávio Sapori, professor da PUC Minas e autor do livro “Crack – Um desafio so-cial”. “O crack está sendo consumido no Brasil como um todo. É insignificante a discussão se é epidemia ou não. Mesmo se não for a droga mais consumida, é a mais percebida, provoca os impactos maiores”.
O sociólogo respalda a visão do presidente da
CNM, Paulo Ziulkoski, de que os municípios não sabem como tratar a ques-tão. “Não têm dinheiro, não têm pessoal e não têm estrutura”, destaca. Para Luis Flávio Sapori, como a área mais impactada pela droga é a saúde, é impor-tante que as ações sejam mais voltadas para esse aspecto, na prevenção, e não na repressão.
Ele lamenta que os pla-nos de enfrentamento às drogas no Brasil estejam parados por causa de um
J Luis Flávio Sapori critica os governos de BH e federal por estarem “paralisados” em questões ideológicas
U O CRACK E OUTRAS DROGAS EM MG
U NÍVEL DO CONSUMO DE CRACK
680 municípios têm problemas com a circulação de drogas, desses, 473 têm com o crack. 717 municípios têm problemas com o consumo de drogas. 343 municípios possuem usuários identifi cados.
89,4% dos municípios enfrentam problema com drogas. 90,7% consideram que o crack é o grande problema. O nível de problema com o crack é baixo em 26,3% dos municípios, médio em 45,9% e alto em 27,1%. 85,1% dos municípios não possuem Conselho Municipal Antidrogas
Fonte: estudo “Presença do Crack nos Municípios Brasileiros”, da CNM
impasse. “É uma questão ideológica, de internar ou não compulsoriamente”, diz. Segundo o sociólogo, há casos em que a interna-ção é recomendável. Ele critica a postura do muni-cípio de BH e do governo federal, por não avança-rem na discussão sobre a internação. Quanto ao estado, ele percebe um avanço, com o programa Aliança para a Vida.
TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011
DIVULGAÇÃO
No BrasilAlto
Médio
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Sem resposta
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Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTA
Se a história em si já interessa, o desfecho dela em um dia cabalístico desperta ainda mais a atenção. Em um dia sau-dado pelos esotéricos, o ciclista Danilo Perrotti chegou a Belo Horizonte: às 11 horas, do dia 11, do mês 11, de 2011. Ele havia deixado a cidade no dia 8, do mês 8, de 2008. Para completar, a chegada foi exatamente três anos, três meses e três dias depois da partida. Tudo foi escolhi-do propositalmente por ele, que diz ser uma ques-tão de harmonia, sem nada de misticismo. “O planeta é harmonizado. O ser humano é o único ser que tem de aprender a viver em harmonia”. Palavras de quem passou esse tempo em cima de uma bicicleta, pedalando mundo afora.
Danilo saiu de Belo
Horizonte com sua bici-cleta e foi para o Rio. De lá, voou para Londres. Fez o percurso pela Europa, indo a 17 países. Depois, foi para o Oriente Médio e a
África, nove países. A eta-pa seguinte, a quarta, era a Ásia, onde passou por 17 países. Partiu para a Oce-ania, dois países. Foi para a América do Norte, sexta
etapa, e conheceu Canadá e Estados Unidos. Seguiu para a América Central, oito países. E, na oitava e última etapa, voltou para a América do Sul até chegar ao Brasil, onde entrou, na-dando, pelo rio Amazonas, na fronteira com o Peru. Toda a experiência foi rela-tada pelo ciclista por meio de textos e fotos no site dele
(www.homemlivre.com.br).
Mineiro, nascido em Belo Horizonte, o ciclista, hoje com 30 anos, pedalou mais de 50 mil quilôme-tros em 59 países. Foi além de sua meta, que era de 43 mil quilômetros e 50 pa-íses. “Deu tudo certo. Foi uma experiência fantás-tica”, afirma. Ele fez todo o percurso sozinho. So-mente depois que entrou no Brasil é que ganhou a companhia da equipe de filmagem que vai fazer um fi lme sobre a aventura sobre duas rodas.
Tanto tempo sozinho e longe da convivência familiar e dos amigos não fez Danilo Perrotti pensar nem um minuto em de-sistir. “Não sentia solidão. Sentia completude”. E por que a viagem? A resposta dele é rápida: a vontade de conhecer o mundo, de aprende e de se melhorar. “A busca pessoal é normal no ser humano. Descobrir por que a gente está aqui”.
U Ciclista mineiro que saiu de BH há três anos percorre 59 países e chega
novamente à capital mineira
Volta ao mundo sobre duas rodas
TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011 8 COMPORTAMENTO
50 MILquilômetros foram percorridos por Danilo, além da meta de 43 mil quilômetros.
Em toda obra é assim, primeiro vem o incômodo, mas depois ficam os benefícios. Na Savassi, um dos mais importantes pontos turísticos da cidade, a Prefeitura de Belo Horizonte está melhorando tudo: a iluminação, o mobiliário urbano, as calçadas e o paisagismo. Tudo vai ficar novinho para você. A Prefeitura pede desculpas pelo transtorno, mas garante que com a nova Savassi, a cidade inteira vai ganhar.
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VICTOR SCHWANER
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Os Correios lançaram ontem a campanha Papai Noel dos Correios e as cartas para quem quiser fazer o papel do “bom ve-lhinho” estão disponíveis até 5 de dezembro. Antes de chegarem aos padri-nhos, as cartas são lidas e passam por triagem. Só podem participar crianças em situação de vulnerabi-lidade social que estejam matriculadas na rede pú-blica de ensino e cursem até o quarto ano do ensino fundamental. Os presen-tes são entregues pelos padrinhos nos pontos divulgados pelos Correios para que, posteriormente, a entrega seja feita pela ECT. Não é permitida a en-
trega direta do presente. Em 2010, em todo o país, foram postados 1.239.084 de cartas destinadas ao Papai Noel dos Correios.
Por meio da campanha, foram entregues 685.698 presentes. Em Minas, fo-ram atendidas 240 mil das 255 mil cartas enviadas.
U Correios lançam campanha para atender os pedidos de crianças carentes
Cartas parao Papai Noel
FOTOS: DIVULGAÇÃO
TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011 9 CIDADES
Belo Horizonte é a cidade-sede com os preparativos mais adiantados para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014, segundo uma recente reportagem publicada pelo jornal The New York Times. O diário destacou que muitos projetos de infraestrutura, na ca-pital mineira, estão sendo realizados “e alguns já foram concluídos”. Na reportagem, o The New York Times afirmou ainda que a Copa do Mundo tem acelerado a construção de muitas obras de infraestrutura que vão contribuir para o desenvolvimento do Brasil.
O Instituto Hoffman do Brasil promove, de 9 a 16 de dezembro, o Grupo 303 do Processo Hoffman da Qua-drinidade. O curso tem como objetivo promover o auto-conhecimento, proporcionando autonomia emocional e o desenvolvimento das características de liderança e alta performance. Informações 3223-2037 e www.instituto-hoffman.com.br.
O diretor presidente da Google na América Latina Ber-thier Ribeiro Neto faz palestra em Belo Horizonte, no dia 17, das 10h às 11h30. Durante a conferência, o diretor relatará sua experiência na criação de startups – empre-sas de pequeno porte recém-criadas, cujas atividades estejam relacionadas à pesquisa e ao desenvolvimento de ideias inovadoras –, apresentando aspectos caracte-rísticos em todas as suas fases de desenvolvimento. A palestra é promovida pela Inova, incubadora de empre-sas da UFMG, e integra a Semana Global do Empreen-dedorismo 2011.
Curtas
U Obras da Copa
U Processo Hoffman
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Casa do Papai Noel (Av.
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SERVIÇO
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Terezinha MoreiraREPÓRTER
A partir do mês de dezembro algumas ruas do bairro Belvedere, na parte onde predominam as construções verticais, passarão a ter o sistema rotativo de estaciona-mento. A medida, que s e r á i m p l a n t a d a p e l a BHTrans, será tomada para atender pedido da Associação dos Amigos d o B a i r r o B e l v e d e r e (AABB), cuja diretoria alega que os próprios moradores da região, q u a n d o n e c e s s i t a m deixar os carros na via
pública por alguns ins-tantes, não acham vagas, pois todos os espaços estão sendo ocupados, durante todo o horário comercial, por pessoas que trabalham nas em-presas instaladas em um dos principais bairros da zona Sul de Belo Ho-rizonte.
“Os moradores não podem usar as ruas de onde vivem para deixar s e u s c a r r o s , q u a n d o necessitam. As vagas na rua não são de estacio-namento privado, são de via pública e todo mundo tem o direito de usá-las. O problema é que quem trabalha aqui no bairro c ol oc a s e us c a rros à s 7h30 e só os retiram às 18 horas”, justifi ca o pre-sidente da AABB, Ubira-jara Pires Glória. “Que-remos democratizar os espaços. E a implantação do sistema rotativo é, também, uma forma de contribuição do cidadão para a prefeitura de Belo
Horizonte”, reafirma Pires.
Pa r a c o n s e g u i r t e r o p l e i t o a t e n d i d o , a AABB enviou pedido à BHTrans, que, segundo a assessoria de comuni-cação, faz pesquisas para conhecer as ruas onde a d e m a n d a p o r v a g a s para estacionar veículos é m a i o r e o n d e e s t ã o o c o r r e n d o o s p r o b l e -mas mencionados pela direção da AABB. Mas a entidade já indicou as vias em que considera necessárias a implanta-ção do sistema, que são as ruas Rodrigo Otávio Coutinho, Jorge Fonta-na, Sebastião Dias, Wal-ter Kurry, Levir Lafetá,
José Ferreira Cascão, Ci-priano Souza Coutinho, Juvenal de Melo Senra, Elza Brandão e Vicente Guimarães. Estas três últimas fi cam no entorno da lagoa Seca.
Na rua Rodrigo Otávio Coutinho, segundo Ubi-rajara Pires, o problema é que, além dos carros das pessoas que traba-lham no bairro, as vagas
de estacionamento são utilizadas também por ônibus que transportam t r a b a l h a d o r e s e q u e levam pacientes para os hospitais de Nova Lima, e que permanecem nos espaços por longos perí-odos, impedindo que ou-tras que necessitem das vagas possam utilizá-las. “Temos de democratizar os espaços destinados ao estacionamento”, diz o presidente da AABB. Mas, ele já aponta outro problema: a fiscaliza-ção. Impedida por lei, a BHTrans não poderá punir os motoristas que não respeitarem o tempo permitido para estacio-nar na rua.
U Belvedere terá áreas de estacionamento rotativo, a
partir de dezembro, a pedido dos moradores
Não há vagas
TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011 10 VIVER BRASIL
“As vagas na rua não são de
estacionamento privado. Todo mundo tem o
direito de usá-las”
Ubirajara Pires Glória
VICTOR SCHWANER
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TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011 14 CULTURA
Desde Shakespeare, o drama ocupa lugar de destaque na literatura mundial. Pelo Brasil e, em especial, por Minas Gerais, nomes como o de Padre Antônio Viei-ra possuem espaço na história. E é nesse clima que o Fórum das Letras deste ano homenageia a dramaturgia, criando um eixo central na me-
mória artística e literária de Ouro Preto. O desta-que da sétima edição do evento é a passagem de Elizabeth Bishop e do Living Theater por aqui.
No ano em que a an-tiga Vila Rica comemora 300 anos, o Fórum das Letras aborda o engaja-mento político do teatro no Brasil, sob o tema “Memória do Esqueci-
mento”. Até 15 de no-vembro, a cidade histó-rica recebe pensadores, atores e escritores, como L í d i a J o r g e , M a r c i a Tiburi, Miguel Sanches N e t o e R u b e m A l v e s , em palestras, mesas de debates e intervenções artísticas. Toda a progra-mação é gratuita e está disponível no site www.forumdasletras.ufop.br.
U Dramaturgia recebe homenagem no Fórum das Letras, em Ouro Preto
Memória do teatro Dicas...para você se divertir em BH
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O ex-Beatle Ringo Starr traz sua turnê à Belo Horizonte, no dia 16 de novembro, no Chevrolet Hall. O baterista se apresenta com a All Starr Band, tocando sucessos de quando era um dos garotos de Liverpool e de sua carreira solo, como “Don’t Pass Me By”, “Yellow Submarine” e “Octopus Garden”. E ainda há chances para os beatlesmaníacos curti-rem o concerto. Os ingressos estão no quinto lote e saem por R$ 240, nas bilheterias do Chevrolet Hall ou pelo site www.ticketsforfun.com.br.
O Espaço Fluxo (rua Bueno Brandão, 259, Santa Tereza) abre suas portas para artistas independen-tes da capital neste sábado, dia 12 de novembro, a partir das 14h. Em um dia de música e cultura, o 424 Festival conta com os trabalhos de seis músicos e DJs, três artistas visuais e três performers. Confi ra a programação no www.424festival.blogspot.com. Os ingressos podem ser comprados por R$ 20 na portaria do espaço.
A dupla de palhaços Patati e Patatá se apre-senta gratuitamente neste domingo, dia 13 de novembro, às 12 horas, no estacionamento G3 do Boulevard Shopping, no bairro Santa Efigê-nia, Leste de Belo Horizonte. O show faz parte da chegada do Papai Noel no centro de compras, que também prepara uma programação especial para animar o dia da garotada e entrar de vez no clima do natal. O evento é gratuito.
O compositor multifuncional Esdra Nenem Ferreira se apresenta no Chevrolet Hall para o lançamento de seu primeiro álbum “Coração de Tambor” no domingo, dia 13 de novembro. Com mais de 40 anos de carreira, Nenem evoluiu sua música para uma síntese rítmica de três gerações de artistas mineiros. Nos palcos, ele traz convida-dos especiais que participaram da produção do disco, como Toninho Horta e Mauro Rodrigues. Os ingressos estão à venda por R$ 20 nas bilheterias do Chevrolet Hall.
Ringo Starr em BH
Festival independente
Para a garotada
Coração de tambor
Artistas mineiros são destaque na “Mostra em aço de escultores brasilei-ros”, que acontece de 18 de novembro a 18 de de-zembro, no Centro Cultu-ral do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.
As obras passam por diferentes caminhos e apresentam a percepção estética única de esculto-res brasileiros e latino--americanos, todas traba-lhadas no metal. Dentre os expositores, estão os mineiros Paulo Coelho, Helena Netto e Gilberto Lustosa.
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J Rubem Alves é um dos convidados do Fórum das Letras, que terá palestras, mesas de debates e intervenções
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Pampulha 1 – A Casa dos Sonhos – 15h, 17h, 19h, 21h Pampulha 2 – Gigantes de Aço (Dublado) – 14h10, 16h30, 18h50, 21h10 Pampulha 3 – 11-11-11 – 15h, 17h, 19h, 21h Pampulha 4 – Uma Pro-fessora Muito Maluquinha – 14h50, 16h40 – O Retorno de Johnny English (Dublado) – 18h50, 21h Pampulha 5 – O Palhaço – 15h, 17h, 19h, 21h Pampulha 6 – Terror na Água (Dublado) – 15h10, 19h – Atividade Paranormal 3 – 17h10, 21h.Ingressos de R$ 7 a R$ 17.
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Sala 1 – Os Três – 11h10, 13h20, 15h30, 17h40, 19h50, 22h Sala 2 – A Casa dos Sonhos – 12h50, 15h10, 17h20, 19h30, 21h45 Sala 3 – 11-11-11 – 13h40, 16h, 18h20, 20h50, 23h10 – Amanhecer: Parte 1 (pré-estreia – exibição somente na quinta-feira, dia 17/11) – 23h55 Sala 4 – Palavra Cantada – 11h30 – Terror na Água – 13h10, 18h30 – Gigantes de Aço – 15h40, 21h, 23h50 – Amanhecer: Parte 1 (Dublado) (pré-estreia – exibição somente na quinta-feira, dia 17/11) – 23h55 Sala 5 – Reféns – 12h10, 14h30, 16h40, 19h, 21h20, 23h40 – Amanhecer: Parte 1 (pré--estreia – exibição somente na quinta-feira, dia 17/11) – 23h55 Sala 6 – A Pele Que Habito – 12h40, 15h20, 18h20, 20h45, 23h25 – Amanhecer: Parte 1 (pré-estreia – exibição somente na quinta-feira, dia 17/11) – 23h55 Sala 7 – O Palhaço – 11h20, 13h30, 15h50, 18h10, 20h30, 22h50 Sala 8 – O Preço do Amanhã – 12h30, 17h, 21h40, 0h10 – Atividade Paranormal 3 – 15h, 19h40.Ingressos de R$ 11 a R$ 25 (não inclui preços promocionais).
TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011 15 CINEMA
N a n d o O l i v a l , q u e dividiu com Fernando Meirelles a direção de “Domésticas”, trabalhou um ano e meio num pro-jeto sobre turismo sexual. O fi lme tinha o título pro-visório de “Round Trip” e foi abortado em cima da filmagem. Decidido a investir na carreira, Olival não vacilou – fez, como diz, um empréstimo para si mesmo e começou a ro-dar, com dinheiro próprio o longa “Os 3”, em cartaz.
“Fernando (Meirelles) acha que devíamos sair com 150 cópias, mas o lan-çamento é pequeno. Serão apenas 25 cópias. O motivo é a falta de dinheiro para bancar um lançamento maior”.
Ao apresentar “Os 3” no Festival do Rio, o dire-tor foi modesto. Creditou a importância do fi lme, se ele tem alguma importân-cia, ao trio de atores que topou fazer a história com-
prometida com o desejo de colocar na tela a sensuali-dade da juventude. Todos são talentosos, mas guarde o nome da protagonista feminina, Juliana Schal-ch (os outros são Gabriel Godoy e Victor Mendes). Pode estar nascendo uma estrela.
“Os 3” surgiu na base da urgência. O diretor, que se defi ne como tímido, quis falar sobre o turbilhão de sentimentos da juven-tude, mas evitou o que
seria mais fácil. “Queria o turbilhão, mas não as gírias, as músicas da ju-ventude atual. Num certo sentido, é a juventude de sempre”. Os jovens de seu fi lme entram para um rea-lity show. Esfregam-se sem nenhum pudor na tela. “A gente encarou o tema sem afl ição. Somos atores, se a gente não conseguir traba-lhar com o corpo não pode estar nesta profi ssão”, ava-lia Juliana. (Luiz Carlos Merten/Agência Estado)
U Protagonistas de “Os 3” mostram intimidade em reality show
A nova juventude
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
QUEM TEM FAMA... Roberto e Xuxa sem especiais da Natal
Pela primeira vez, desde 1974, que a Globo não exibirá o especial de fim de ano de Roberto Carlos. Segundo a Cen-tral Globo de Comunicação, a emissora optou por reexibir o show que ele fez em Jerusalém, em setembro. Em comuni-cado, a emissora informou: “O show de Jerusalém teve uma excelente acolhida do público e, atendendo àqueles que não tive-ram a oportunidade de assistir, vamos reexibi--lo, aproveitando o fato de que ele casa bem com o espírito das festas de fi m de ano.”
Loba do rockChristiane Torloni deu uma escapadinha, na segunda-feira, das grava-ções de “Fina Estampa” e lançou o livro “Do Lobo à Loba”, em São Paulo. So-bre a frase “hoje é dia de rock, bebê”, que a artista soltou no Rock in Rio, ela disse: “É maravilhoso. Tem frases que radiogra-fam tão bem a alma de um momento”.
ETs?Após soltar que o ano tem 361 dias, Daniela Albuquerque, da Rede-TV!, revelou que, aos 16 anos, teve contato com ETs. “Levantei para acen-der a luz e de repente (...) peguei numa perninha fina, bem fina, e senti uma massagem muito gostosa.”
GabrielaHá dez anos, o novelista Walcyr Carrasco pensa em Juliana Paes para protagonizar o remake “Gabriela”. “Em festinhas que fazíamos, na época de ‘A Padroeira’, ele fazia um bolão. Sempre dava Juliana”, conta Elizabeth Savalla.
Gentili deixa o CQCDanilo Gentili deixará o “CQC” e migrará para o canal a cabo Comedy Central, voltado ao humor, que será inaugurado em janeiro de 2012, no cir-cuito de televisão por assinatura. Paralelamente, Gentili estuda a possibilidade de criar um instituto em parceria com Ítalo Gusso, empresário do teatro Comedians, em São Paulo.
TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 201116 GENTE E TV
Mais dos especiaisRoberto Carlos gravou, pela pri-meira vez, a música “Um Novo Tempo” com um t ime de 130
contratados da Globo. En-tre eles, os atores Marieta S e v e r o , F i u k , Ta r c í s i o Meira e José Mayer. Ainda sobre as comemorações de f i na l de ano , Xuxa será outra que não terá p rog rama espec ia l . A rainha dos baixinhos terá apenas um “TV Xuxa”, no sábado de Natal, com
cenário natalino.
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A atriz Flávia Alessan-dra, que interpretou duas personagens – a Naomi humana e a Naomi robô – na novela da Globo, “Mor-de & Assopra”, parece estar sempre a todo vapor. Desdobrando-se em duas para atender à rotina de uma mulher casada (com o ator Otaviano Costa, 38) e mãe das meninas Olívia, 1, e Giulia, 11, e ainda cui-dar da vida profissional. E foi nessa entrevista que a atriz de 37 anos, nascida em Arraial do Cabo (RJ), revelou-se equilibrada na sua multiplicidade.
Em “Morde & Asso-pra”, a Naomi era uma mulher e havia uma ver-são sua, um robô. Como foi fazer esse papel?
Foi um ‘desafiozão’, porque ela é diferente de tudo que tinha vivido. O Walcyr (Carrasco, autor) me queria na novela. Mas eu estava grávida. Quando li, me encantei.
A gente gostaria de aumentar a
família, mas não agora”
Flávia Alessandra
Segredos da belaTUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011 17 PERFIL
U Aos 37 anos e mãe de duas filhas, atriz Flávia Alessandra revela que
prefere malhar a pensar em plástica e pretende ter mais filho
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A Olívia está com 1 ano. Como foi com você e o Otaviano na mesma novela para cuidar dela?
Os dias de gravação eram alternados. Quando não estava ele, era eu, e vice-versa.
Neste ano, o diretor da Globo Marcos Paulo (marido de Flávia por dez anos e pai de Giulia) anunciou que está com câncer. Como a notícia foi absorvida na sua casa?
A gente está muito esperançoso com a recu-peração dele.
As mulheres ficam preocupadas em manter a forma após o parto. Como lidou com isso?
Não tive tanto essa preocupação de voltar, mas, sim, de não engordar demais, que é o segredo. Engordei só 12 quilos. Também não queria ema-grecer logo, porque quis deixar a Olívia mamar até quando quisesse. Ela parou aos seis meses. Depois, criei vergonha na cara e fechei a boca (risos).
Cogitou fazer plás-tica, botox ou algum tratamento estético mais
radical?Não vou dizer que sou
contra. Sou medrosa. Pre-fi ro antes tentar outros re-cursos, fechar realmente a boca, malhar.
Posaria nua de novo?Não. Mas não vou dizer
nunca, porque sou uma boa geminiana.
P l a n e j a t e r o u t r o fi lho?
A gente gostaria de aumentar a família, mas não agora. Ainda vamos curtir a Olívia, viajar. (Gis-laine Gutierrez/Agência Estado)
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TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 2011 19 VEÍCULOS
PARE E SIGAU O Volt em expedição
O primeiro carro elétrico de autonomia estendida da Chevrolet passeou pelas ruas de Belo Horizonte na semana passada. Cin-co modelos do Volt fizeram o percurso da concessionária Jorlan, no bairro Santa Lúcia, até a UFMG, na Pampulha, depois, da UFMG até o bairro de Lourdes e, por fi m, de volta à Jorlan. A bordo deles, jornalistas, equipe da Chevrolet e, também, professores da UFMG. A VoltXpedition, que está sendo realizada pela fabricante em cidades brasileiras, tem o obje-tivo de levantar a discussão a respeito do uso de novas tecnologias no funcionamento dos veículos. Por isso, em todas as paradas, há visitas às universidades e encontro com pro-fessores e alunos para que cada lado diga o que está fazendo.
U Ainda não
U O que ele tem
Lançado em 2010, o Volt já está sendo vendido nos Estados Unidos e na Europa. Vai para a China também. Mas, no Brasil, o consumidor não terá Volt. De acordo com o gerente de Comunicação da Chevrolet, Nel-son Silveira, o custo do veículo (cerca de 41 mil dólares, nos Estados Unidos) inviabiliza a vinda para o Brasil. A expedição no Brasil, diz, é mesmo para fomentar a discussão so-bre as novas tecnologias. Uma pena, já que o carro, movido a energia elétrica, é uma boa, em tempos de etanol nas alturas, para quem pensa em poupar o meio ambiente.
O inédito no Volt é a tal autonomia estendi-da. O que é isso? É o modo de funcionamento dele, preparado para não deixar o motorista na mão, caso ele não tenha uma tomada por perto. Somente com eletricidade pura – com a recarga da tomada –, o veículo é capaz de rodar de 40 a 80 quilômetros. Mas, se acon-tecer de essa carga acabar, um motor a ga-solina começa a funcionar para gerar energia para o carro. Para isso, é claro, o motorista precisa ter abastecido o tanque antes. A capacidade é para 35 litros do combustível. Depois do acionamento do motor a gasolina, o Volt ainda pode rodar 500 quilômetros, tota-
lizando uma autonomia de até 580 quilômetros.
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20 passatempo
ÁRIES 20/3 a 19/4 l Ganhos extras para os arianos que seguirem sua intuição. Bons aspectos mostram resultados financeiros muito positivos que podem vir através do trabalho e também de fontes inesperadas.
TOURO 20/4 a 20/5 l Aumento de interesse pelos assuntos filosóficos e a consequência dessa motivação poderá ser percebida no seu interior. Existe uma necessidade de identificação no ar e a filosofia poderá trazer algumas respostas.
GÊMEOS 21/5 a 20/6 l Período bem agitado para os geminianos. Há duas semanas estamos falando de mudanças e caso você não as tenha feito ainda, deixe esses assuntos de lado. A vontade de realizar é grande, mas as ideias estarão instáveis.
CÂNCER 21/6 a 22/7 l Neste exato momento, não há nada que impeça o amigo canceriano de ser o que bem entender. Os astros propiciam essa liberdade de agir, retirando todo e qualquer obstáculo e você reage bem a novos movimentos.
LEÃO 23/7 a 22/8 l Parece que a calma volta a reinar no mundo dos leoninos. A comunicação continua sendo um aspecto forte e favorável, mas agora se mostrará menos agressiva. Perceba essa diferença, leonino.
VIRGEM 23/8 a 22/9 l Em um signo trabalhador e cuidadoso como é o virginiano, Marte traz um ótimo toque de praticidade. Essa praticidade será determinante inclusive para definição de relacionamentos de qualquer espécie.
LIBRA 23/9 a 22/10 l Um bom aspecto com a Lua pode suavizar a comunicação que está um tanto quanto amarrada desde a semana passada. As emoções estarão acentuadas e a intuição mais aguçada do que nunca.
ESCORPIÃO 23/10 a 21/11 l Algumas situações perturbadoras no ambiente familiar poderão vir à tona. O objetivo é que as arestas sejam devidamente cortadas. Lembre-se de que o Sol está com você e ele enche qualquer situação de luz.
SAGITÁRIO 22/11 a 21/12 l Sendo a diversão a palavra-chave desta semana para os sagitarianos, possibilidade de relacionamentos rápidos e passageiros. Se existe alguém especial no seu caminho, procure preservar esta pessoa.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/1 l O ambiente de trabalho do capricorniano pode sofrer profundas transformações. Novos horizontes e novas portas se abrem, sugerindo caminhos novos e que provavelmente foram pouco cogitados em sua vida até o momento.
AQUÁRIO 21/1 a 18/2 l Os relacionamentos afetivos estarão na mira dos aquarianos. Cuidado para não se precipitar em alguns julgamentos e com esse comportamento afastar pessoas que você nem teve a oportunidade de conhecer melhor.
PEIXES 19/2 a 19/3 l Convém ao amigo pisciano prestar atenção no seu setor financeiro Evite gastos desnecessários neste momento. Se p r ec i s a r en t r a r em f i n anc i amen t o s ou compromissos financeiros de longo prazo, analise bem e, se possível, aguarde momento melhor.
HO
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O CéU dA SEMANA Humores oscilantes para esta semana. A Lua
em Gêmeos traz uma característica de incons-tância e vontade de fazer várias coisas ao mesmo tempo. O lado positivo é que a intuição fica mais aguçada, portanto ouça a sua voz interna antes de agir e os resultados serão bons.
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cresce em Belo Horizonte.
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TUDO - BELO HORIZONTE, 12 a 18 dE NOvEmBRO dE 2011 21 Mais
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FOTO: XaRá
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INGREDIENTES:2 litros de leite2 xícaras de arroz lavado e escorrido1 xícara e meia de açúcar cristal3 colheres de água de flor de laranjeira
MODO DE PREPARO:Coloque o leite para aquecer. Antes de ferver,
acrescente o arroz e o açúcar. Mexa-os, de vez em quando, até cozinhar o arroz. Quando ele estiver quase cozido, acrescente 3 colheres de água de flor de laranjeira e mexa-os bem. Deixe o doce ficar encorpado e desligue o fogo. Por últ imo, decore com pedacinhos de casca de laranja cristalizada.
ABRE ALAS (JOELHO DE PORCO DEFUMADO AO MOLHO DE MEL E MOSTARDA)Receita do restaurante Apocalipse
U Diamantina Gourmet homenageia compositores de chorinho
Com sabor de música
Música e culinária. Quer combinação melhor? Assim tem sido a segunda edição do Festival Diamantina Gourmet. Dez restaurantes da cidade celebram a sonoridade brasileira com um cardápio espe-cial. Cada casa apresenta um prato em homenagem a um compositor de chorinho. Os preços variam de R$ 38 a R$ 45, por pessoa. Além disso, apresentações culturais agitam as ladeiras históricas, com exibição de fi lmes, concertos musicais e feiras de artesanato. Uma boa dica para o feriado. O festival vai até terça-feira (15/11). Mais infor-mações no telefone (38) 3531 1667. Agora, entre no clima do encontro gastronômico e confi ra as receitas que podem ser apreciadas por lá.
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A Araujo convida você a participar da 5ª edição do Circuito Viver Diet. Palestras com médicos, nutricionistas e convidados especiais, como Dadá Maravilha, o locutor Acir Antão e o humorista Carlos Nunes. Além disso, o evento oferece uma feira exclusiva com novidades sobre tratamentos, acessórios, alimentos e outros produtos.
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PEDACINHO DO CÉU (ARROZ DOCE)Receita do restaurante Al Árabe
INGREDIENTES:Joelho de porco defumadoMolho de mostardaMelTempero a gosto
MODO DE PREPARO:Leve ao forno a peça do joelho (já
temperada), levemente regado com azeite para cozimento, por aproxi-
madamente 1h. Ele deverá estar coberto com papel alumínio. Misture no molho de mostar-da, 2 colheres de sopa de mel e espalhe sobre toda a peça. Leve-os novamente ao forno para dourar. Farofa de couve: no azeite, doure alho, cebola e leve-mente passe a couve já cortada bem fina. Misture a farinha e salpique pimenta-biquinho.
FOTOS: YANA COLLOR
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TUDO - BELO HORIZONTE, 12 A 18 DE NOVEMBRO DE 201122 GASTRONOMIA
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