>>>pÆg.9 a certeza da dœvida! - cvdee.org.br · te. irreverente e irresistível de ler....

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F F F F F M M M M M ! Boletim FALA MEU Ano 8 Nœm.61 Ano 8 Nœm.61 Ano 8 Nœm.61 Ano 8 Nœm.61 Ano 8 Nœm.61 Sªo Paulo Sªo Paulo Sªo Paulo Sªo Paulo Sªo Paulo maro de 2008 maro de 2008 maro de 2008 maro de 2008 maro de 2008 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] ! e ... ... ... ... ... DependŒncia... ...afetiva: mªe ...afetiva: mªe ...afetiva: mªe ...afetiva: mªe ...afetiva: mªe maravilha!!! maravilha!!! maravilha!!! maravilha!!! maravilha!!! e ... ... ... ... ... Religiªo ...Jesus tinha uma? ...Jesus tinha uma? ...Jesus tinha uma? ...Jesus tinha uma? ...Jesus tinha uma? qual? qual? qual? qual? qual? >>>pÆg.8 >>>pÆg.9 A cer A cer A cer A cer A cer t t t t t eza da dœvida! eza da dœvida! eza da dœvida! eza da dœvida! eza da dœvida! eu sou, e agora!? assumir ou nªo a homossexualidade? a doutrina esprita pode ajudar? >>>pÆg.5

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FFFFF MMMMM!BoletimFA

LA

MEU

Ano 8 Núm.61Ano 8 Núm.61Ano 8 Núm.61Ano 8 Núm.61Ano 8 Núm.61São PauloSão PauloSão PauloSão PauloSão Paulo março de 2008março de 2008março de 2008março de 2008março de 2008 [email protected]@[email protected]@[email protected]

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eeeee...............

Dependência......afetiva: mãe...afetiva: mãe...afetiva: mãe...afetiva: mãe...afetiva: mãemaravilha!! !maravilha!! !maravilha!! !maravilha!! !maravilha!! !

eeeee...............Religião

...Jesus tinha uma?...Jesus tinha uma?...Jesus tinha uma?...Jesus tinha uma?...Jesus tinha uma?qual?qual?qual?qual?qual?

>>>pág.8

>>>pág.9

A cerA cerA cerA cerA certtttteza da dúvida!eza da dúvida!eza da dúvida!eza da dúvida!eza da dúvida!eu sou, e agora!?assumir ou não a homossexualidade?a doutrina espírita pode ajudar?

>>>pág.5

fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!2palapalapalapalapalavra (editvra (editvra (editvra (editvra (editorial)orial)orial)orial)orial)

Nesta edição...Nesta edição...Nesta edição...Nesta edição...Nesta edição...

Boletim Fala Meu!Boletim Fala Meu!Boletim Fala Meu!Boletim Fala Meu!Boletim Fala Meu!

EditEditEditEditEditor: or: or: or: or: Thiago Rosa

RRRRReeeeevisor: visor: visor: visor: visor: Rodrigo Prado

Colaboraram:Colaboraram:Colaboraram:Colaboraram:Colaboraram:Ana Maria, Cristina Saraf, JanainaPaula, Joelson Pessoa, KellyCasemiro, Leandro Piazzon,Rodrigo Prado, Sergio Denis,Thiago Rosa

F M !F M !F M !F M !F M !Fala - Mocidades Espíritas Unidas!Fala - Mocidades Espíritas Unidas!Fala - Mocidades Espíritas Unidas!Fala - Mocidades Espíritas Unidas!Fala - Mocidades Espíritas Unidas!

dependênciadependênciadependênciadependênciadependênciaKelly CasemiroKelly CasemiroKelly CasemiroKelly CasemiroKelly Casemiro

>>>Pág.8

preparativospreparativospreparativospreparativospreparativos

>>>Pág.4

indecisãoindecisãoindecisãoindecisãoindecisãoJoelson PessoaJoelson PessoaJoelson PessoaJoelson PessoaJoelson Pessoa

>>>Pág.5

cenáriocenáriocenáriocenáriocenário

sensaçãosensaçãosensaçãosensaçãosensação

por:Thiago Rosa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

d i v e r s o sd i v e r s o sd i v e r s o sd i v e r s o sd i v e r s o s

capacapacapacapacapa

cartas e filmecartas e filmecartas e filmecartas e filmecartas e filmel e i t o r e sl e i t o r e sl e i t o r e sl e i t o r e sl e i t o r e s

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maismaismaismaismais

ganhadoresganhadoresganhadoresganhadoresganhadores

revista es-revista es-revista es-revista es-revista es-pírita 150apírita 150apírita 150apírita 150apírita 150a

pai crépinpai crépinpai crépinpai crépinpai crépin>>>Pág.6

>>>Pág.4

FM!

vista FM!vista FM!vista FM!vista FM!vista FM!

comjespcomjespcomjespcomjespcomjesp20112011201120112011

3131313131aaaaa

>>>Pág.10Thiago RosaThiago RosaThiago RosaThiago RosaThiago Rosa

Thiago RosaThiago RosaThiago RosaThiago RosaThiago Rosa

teclar;)teclar;)teclar;)teclar;)teclar;)

exclamaçãoexclamaçãoexclamaçãoexclamaçãoexclamação religão de Jesusreligão de Jesusreligão de Jesusreligão de Jesusreligão de JesusCristina SarafCristina SarafCristina SarafCristina SarafCristina Saraf

>>>Pág.9

www.DalheMongo.wordpress.comwww.DalheMongo.wordpress.comwww.DalheMongo.wordpress.comwww.DalheMongo.wordpress.comwww.DalheMongo.wordpress.com

Você gosta de blog? Ou está can-sado deles? Então visite o blog aci-ma criado pelo pessoal da Aliança evocê irá ver o que é um blog diferen-te. Irreverente e irresistível de ler.Tem também a história deste nometão �cabalístico�. Tecle e confira!

bolespbolespbolespbolespbolesp

MARÇO foi um mêsmuito bom.

Pelo órgão unificador da USE,os jovens de todo o estado deSão Paulo estiveram empenha-dos em fazer um grande even-to em suas seccionais (na USE,o estado de São Paulo é dividi-do em 4 fatias, assessorias,onde cada uma é responsávelpor um dos eventos que englo-ba a região). E este ano, du-rante o evento, tivemos umaexperiência nova banhada detecnologia: vídeo-conferênciaentre todas as COMEs.

Claro que inicialmente foitudo algo experimental, nada100%. Mas já é uma evolução.Há anos atrás os jovens dentrodestes eventos não consegui-am nem telefones tão fácil as-sim para se comunicar. Com aexpansão e melhoria na partede telecomunicações no Brasil,proporcionando aparelhos tele-fônicos com maior facilidade àtoda população brasileira, o te-lefone ficou algo comum. Pas-sado alguns anos, o celular fezum �boom� e hoje conseguimosfalar mais fácil ainda se movi-mentando pra lá e pra cá, emqualquer lugar. Depois veio afacilidade de comprar compu-tadores com preço bem mais emconta e a Internet nos propor-cionava comunicação com qual-quer pessoa, apenas com umpouco mais de trabalho na lo-comoção do micro até os en-contros. Mas aí veio a bandalarga e a facilidade de se plu-gar conexões sem fio nosnotebook�s com preços mais emconta. Ou seja, os jovens jáconseguem se apoiar na tec-nologia para estarem em várioslugares ao mesmo tempo.

As COMEs podem daí pra fren-

te serem mais ainda reais eproporcionar maior interativi-dade entre os quatro cantosdo estado paulista. Isso ape-nas com alguns toques nos te-clados.

E nesta edição dedicamostambém as duas últimas pági-nas, 11 e 12, (ou seja, o FM!nesta edição já aparece commaior número páginas) dedica-das aos jovens participantesda sala optativa de jornalismoda COMELESP, que neste anocobriu através de seus olha-res todos os pontos importan-tes e interessantes de maiseste evento marcante. Com otema �Amo, logo existo! � Umensaio para a felicidade�, osjovens presentes, tanto mo-nitores, participantes e traba-lhadores, conseguiram elabo-rar uma ótima 31ª edição des-te encontro tão importantepara o Leste do Estado.

O resultado final foi muitosatisfatório. Conforme pesqui-sa de opinião realizada no fi-nal do evento, os jovens semostraram inteiramente favo-ráveis em relação ao eventodeste ano na Freguesia do Ó.

Cerca de 90% dos partici-pantes classificaram o eventono geral como bom ou ótimo.

Este resultado é o que foivivenciado durante os três diasdo evento. E isso eu posso falarcomo trabalhador, monitor, ummero ajudante da organização,e também como participante.Confira na última página os re-sultados deste encontro.

comelespcomelespcomelespcomelespcomelespv á r i o sv á r i o sv á r i o sv á r i o sv á r i o s

>>>Pág.11

boletimfala

meu@yahoo

.com.br

curtacurtacurtacurtacurtassssscartacartacartacartacartasssss

fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu! 3cenáriocenáriocenáriocenáriocenário

Achei magnífica essa edição do Fala Meu!(nº 60, fev08), parabéns mesmo pelaforma que vocês vêm administrando estetrabalho. Fico muito feliz por existir alguémdo meio espírita que realmente me passaalguma credibilidade no que diz.Até Mais,Danilo Fitipaldi - dan_ftp@Danilo Fitipaldi - dan_ftp@Danilo Fitipaldi - dan_ftp@Danilo Fitipaldi - dan_ftp@Danilo Fitipaldi - dan_ftp@

Boa Tarde!Obrigada pela remessa do Informativo,adorei ver a matéria do Joelson sobre aCOMEERJ(no 60, fev08), fiquei emocionadapor lembrar daqueles momentos felizes quepassamos juntos, mas gostaria de retificaro nome de nosso encontro no Carnaval. Onome correto é �COMEERJ � Confraterniza-ção das Mocidades Espíritas do Rio deJaneiro�.Meus parabéns pelo trabalho de vocês.Um grande abraço fraterno da amiga.Ana Paula RezendeAna Paula RezendeAna Paula RezendeAna Paula RezendeAna Paula Rezende

Amei o exemplar e a matéria sobre aCOMEERJ...Beijo no coração de cada um de vocês!!!Valeu!KKKKKarine Tarine Tarine Tarine Tarine Torres - korres - korres - korres - korres - karine.tarine.tarine.tarine.tarine.torres@orres@orres@orres@orres@

Recebi o boletim, mas fiquei afim de daruma olhada nas t-shirts daCOMJESP... Vocês podem me mandar?Beijinhos,Isa - isaduberaba@Isa - isaduberaba@Isa - isaduberaba@Isa - isaduberaba@Isa - isaduberaba@

Olá amigos do Fala Meu!.Gostei muito dos artigos, emespecial �Música nos Centros Espíritas�(edição nº 60, fev08) - por razões óbvias,não é mesmo? - e agradeço o envio desempre. Repassei o FALA MEU! para ogrupo de educadores que freqüentam osencontros �A ARTE DE EDUCAR COMARTE�, lá na Lapa. Espero que elespossam entrar em contato com vocês eincentivar os jovens de suas casas aconhecerem e participarem do Boletim.Beijos a todos,Flávia - G.Musical InteraçãoFlávia - G.Musical InteraçãoFlávia - G.Musical InteraçãoFlávia - G.Musical InteraçãoFlávia - G.Musical Interaçãof l a v i a r u h @ tf l a v i a r u h @ tf l a v i a r u h @ tf l a v i a r u h @ tf l a v i a r u h @ t

Muito prazer, sou Renan Roman Biazotti.Acabei de ter contato com o periódicoBoletim Fala MEU! e gostei muito da iniciativa.Gostaria de recebê-lomensalmente. Gostaria também de obterinformações de como posso participar dacriação do boletim. Faço Jornalismo naUNESP de Bauru (3° Termo) e me agradariamuito poder colaborar de alguma forma como trabalho. Seja escrevendo material, comodiagramador, pauteiro, revisor, etc... se forpossível.Agradeço a atenção.Renan Roman BiazottiRenan Roman BiazottiRenan Roman BiazottiRenan Roman BiazottiRenan Roman Biazottir e n a n . b i a z o t t i @r e n a n . b i a z o t t i @r e n a n . b i a z o t t i @r e n a n . b i a z o t t i @r e n a n . b i a z o t t i @

Olá.Recebemos, por meio de amigos, o boletimde vocês (Fala Meu!) em seu novo formato ecolorido, em PDF. Parabéns à equipe, pela�resistência� em continuar mantendo vivoum periódico espírita, quando tantosesmorecem e desaparecem. Lembro-me de,há alguns anos, tê-lo recebido por viapostal, ainda no formato antigo (uma folha,P&B). Depois, ele �sumiu�.Recentemente, a Editora EME (de Capivari,SP) editou meu primeiro livro espírita,destinado a jovens, adolescentes, pais eeducadores espíritas, intitulado �Túnel deRelacionamentos: Adolescência e Sexuali-dade�. Gostaria de recomendá-lo a vocês, jáque ele inova e aborda questões até entãoexcluídas do cotidiano de abordagemespírita.Também fico ao dispor, caso haja interesse,para remeter-lhes meus artigos, sobretemáticas distintas, relacionadas ao�universo jovem �.Um abraço e até breve, Marcelo Henrique PereiraMarcelo Henrique PereiraMarcelo Henrique PereiraMarcelo Henrique PereiraMarcelo Henrique PereiraEditor-Chefe da Revista EspíritaEditor-Chefe da Revista EspíritaEditor-Chefe da Revista EspíritaEditor-Chefe da Revista EspíritaEditor-Chefe da Revista EspíritaHARMONIAHARMONIAHARMONIAHARMONIAHARMONIASecretário para a promoção daSecretário para a promoção daSecretário para a promoção daSecretário para a promoção daSecretário para a promoção dajuventude da Confederação Espíritajuventude da Confederação Espíritajuventude da Confederação Espíritajuventude da Confederação Espíritajuventude da Confederação EspíritaPan-AmericanaPan-AmericanaPan-AmericanaPan-AmericanaPan-AmericanaPresidente da Associação dosPresidente da Associação dosPresidente da Associação dosPresidente da Associação dosPresidente da Associação dosDivulgadores do Espiritismo deDivulgadores do Espiritismo deDivulgadores do Espiritismo deDivulgadores do Espiritismo deDivulgadores do Espiritismo deSanta Catarina e membro daSanta Catarina e membro daSanta Catarina e membro daSanta Catarina e membro daSanta Catarina e membro daAssociação Brasileira dosAssociação Brasileira dosAssociação Brasileira dosAssociação Brasileira dosAssociação Brasileira dosDivulgadores do EspiritismoDivulgadores do EspiritismoDivulgadores do EspiritismoDivulgadores do EspiritismoDivulgadores do Espiritismocel losc@cel losc@cel losc@cel losc@cel losc@

Saudações!À todos desejo muita paz e luz.Gostaria muito de receber o FM!, sepossível. Temos um Programa de Rádiointitulado �Ponto Para Luz�, que vai ao artodos os domingos de 11h30 às 12h30 pelarádio Jornal de Canindé 540 mhz, e asinformações de um informativo espírita seriade muita valia.Na certeza de ser atendido, agradeçoantecipadamente desejando a todos muitapaz e luz.Wellington Sabino GarciaWellington Sabino GarciaWellington Sabino GarciaWellington Sabino GarciaWellington Sabino GarciaDiretor do Departamento de Comuni-Diretor do Departamento de Comuni-Diretor do Departamento de Comuni-Diretor do Departamento de Comuni-Diretor do Departamento de Comuni-cação e Difusão Espíritacação e Difusão Espíritacação e Difusão Espíritacação e Difusão Espíritacação e Difusão Espíritawe l l i ng tonsgarc ia@we l l ing tonsgarc ia@we l l ing tonsgarc ia@we l l ing tonsgarc ia@we l l ing tonsgarc ia@

Olá Thiago... Como vai?Primeiramente meus parabéns pela 60°edição do Boletim Fala Meu.Meu nome é André Pascutti, faço parte daAliança Espírita Evangélica e recebo osboletins desde que conheci uma menina daUSE num encontre de Mocidades. Cresci noespiritismo, dirigi turma de Mocidade e soudirigente de Escola de Aprendizes, tenhoaprendido muito com estas oportunidades,refletindo e batalhando para me reformarmoralmente. Vivo e vivi num bairro da ZonaLeste de São Paulo, tenho amigos que assimcomo você e eu batalham pela divulgação daBoa Nova do Cristo levando esclarecimentose conforto, Jesus e Deus...Por vezes, mobilizamos forças para reunirencontros de jovens e direcionar osmelhores temas para que este JOVENSsejam conscientizados para o despertar emCristo, viver no mundo sem viver para omundo, mas para a evolução do mesmo,para o progresso deste orbe e de seu mundoíntimo.Também faço parte de um trabalho deentrega de alimentos a irmãos em situaçãode rua (Grupo Sementes de Esperança), osquais, são chamados de moradores de rua...pode me perguntar: Por quê irmãos emcondição de rua? Pois nada neste mundo éeterno, e sim transitório, nosso espíritoaprende com todas as nossas vivências ecolhemos aquilo que semeamos, por issomuitos desses irmãos passam por esteaprendizado que anuncirá o prelúdio da curae o Cristo os receberá no final desta jornadaterrestre de braços abertos...Mas o que me preocupa é que dentre essesirmãos convivemos com muitos jovens queestão vivendo nas ruas, fazendo escolhasque trarão infelicidade, escolhendo caminhoscom muitos espinhos, mas que no final,quando olharem para o caminho do Cristo,seguirão até Deus, ultrapassando essesespinhos, chegando até a bela RosaPerfumada de AMOR.Motivar e levar Jesus ao mundo deverá sertarefa daqueles que sonham e tem motivaçãopara isso e, o melhor de tudo é que Jesusconta com isso, e ampara sempre aquele queluta consigo mesmo para ser melhor eestende as mãos para o próximo para quetodos caminhem juntos em direção ao Pai...Escrevi um texto num momento de inspiraçãoe deixo em anexo, para que sejamos a forçarevolucionária neste momento do Planeta, omomento da Regeneração em Cristo, omomento em que tudo nos é lícito, porém nemtudo nos convém, como já disse Paulo deTarso, ano do Planeta, consciência ecológi-ca, ano em que trilhamos para a fase deRegeneração íntima, onde deveremos mudaro nosso mundo íntimo, como proposta demudança do mundo terreno para tornarmo-nos o Homem de Bem, conforme o Evangelhocita, para atingirmos o mundo feliz, d homensfelizes... Deixo o texto em anexo e reforçoos PARABÉNS a você e toda a equipe demensageiros do Mestre, elucidando eiluminando mentes e corações.Paz, Jesus e DEUS...Andre Pascutti - andre.pascutti@Andre Pascutti - andre.pascutti@Andre Pascutti - andre.pascutti@Andre Pascutti - andre.pascutti@Andre Pascutti - andre.pascutti@

Oi, tudo bem?Tenho recebido os números do Fala Meu! eagradeço imensamente, pois é sempre bomestar a par do que está rolando ai noMovimento Espírita Jovem de São Paulo edo Brasil. Ótimas matérias!!!Marcio Aurelio RecchiaMarcio Aurelio RecchiaMarcio Aurelio RecchiaMarcio Aurelio RecchiaMarcio Aurelio RecchiaSan BenedeSan BenedeSan BenedeSan BenedeSan Benedetttttttttto del To del To del To del To del Trrrrrontontontontonto � Itáliao � Itáliao � Itáliao � Itáliao � Itáliamrecchia@mrecchia@mrecchia@mrecchia@mrecchia@

Louvo a determinação em levar a todosuma ótima literatura. Em verdade, é distoque o mundo precisa. Pessoas de boavontade para com Deus e para com osseus semelhantes. Portanto, parabéns evotos de uma longa carreira para o BoletimFala Meu!. Gostei muito.Aguinaldo Barbosa de AlmeidaAguinaldo Barbosa de AlmeidaAguinaldo Barbosa de AlmeidaAguinaldo Barbosa de AlmeidaAguinaldo Barbosa de AlmeidaBoletim Luz do EvangelhoBoletim Luz do EvangelhoBoletim Luz do EvangelhoBoletim Luz do EvangelhoBoletim Luz do [email protected]@[email protected]@[email protected]

FM!

ganhouganhouganhouganhouganhoucamisetacamisetacamisetacamisetacamisetado fm!...do fm!...do fm!...do fm!...do fm!...

4 fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!

FM!

cenáriocenáriocenáriocenáriocenáriofilmefilmefilmefilmefilme

texto: Thiago Rosa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

comjesp 20comjesp 20comjesp 20comjesp 20comjesp 201111111111colaboração: Ana Maria, Janaína Paula, LeandroPiazzon, Rodrigo Prado, Sergio Denis, Thiago Rosa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

vista FM!vista FM!vista FM!vista FM!vista FM!

Vocês responderamVocês responderamVocês responderamVocês responderamVocês responderame vocês ganharame vocês ganharame vocês ganharame vocês ganharame vocês ganharamconfira agora osconfira agora osconfira agora osconfira agora osconfira agora osganhadores daganhadores daganhadores daganhadores daganhadores dacamiseta do fala meu!camiseta do fala meu!camiseta do fala meu!camiseta do fala meu!camiseta do fala meu!lembrando que alembrando que alembrando que alembrando que alembrando que apromoção começoupromoção começoupromoção começoupromoção começoupromoção começouem novembro do anoem novembro do anoem novembro do anoem novembro do anoem novembro do anopassado com apassado com apassado com apassado com apassado com apergunta empergunta empergunta empergunta empergunta emesperanto: �quantasesperanto: �quantasesperanto: �quantasesperanto: �quantasesperanto: �quantasvezes a palavravezes a palavravezes a palavravezes a palavravezes a palavracamiseta apareçecamiseta apareçecamiseta apareçecamiseta apareçecamiseta apareçenesta edição (nnesta edição (nnesta edição (nnesta edição (nnesta edição (nooooo 58, 58, 58, 58, 58,novembro 2007)?novembro 2007)?novembro 2007)?novembro 2007)?novembro 2007)?O número correto é:O número correto é:O número correto é:O número correto é:O número correto é:1010101010E entre todos queE entre todos queE entre todos queE entre todos queE entre todos queresponderamresponderamresponderamresponderamresponderamcorretamente, oscorretamente, oscorretamente, oscorretamente, oscorretamente, ostrês ganhadorestrês ganhadorestrês ganhadorestrês ganhadorestrês ganhadoressão:são:são:são:são:Juliana Naves de LimaJuliana Naves de LimaJuliana Naves de LimaJuliana Naves de LimaJuliana Naves de [email protected]

Aíla CostaAíla CostaAíla CostaAíla CostaAíla [email protected]

Thaís Dias de MouraThaís Dias de MouraThaís Dias de MouraThaís Dias de MouraThaís Dias de [email protected]

FM!FM!

VOCÊ JÁ comprou suacamiseta temática em prol daCOMJESP? Não sabe como com-prar? Quer que te enviamos porcorreio?

É simples, escreva [email protected] eescolha a sua. Além do valor dacamiseta, o máximo que pode-mos fazer é cobrar o frete refe-rente ao local que você mora.

Fale com o pesoal do Fala Meu!e saiba detalhes, ou aguarde ascaravanas do pessoal da COMJESPchegar próximo à sua região.

Outras medidas interessantesque a equipe está tomando é avenda de flores no dia das mãesem alguns centros da RegionalSão Paulo, como na Intermunici-pal Guarulhos e na Distrital Pe-nha. São com estes feitos já sen-do preparados desde o começodo ano que a equipe procura pro-porcionar um grande evento aosjovens que estiverem presentesem 2011.

Faltam exatamente três anospara o dia do encontro, mas atélá, enquanto muitas águas rola-rem, é necessário que toda aestrutura e as necessidades dosjovens sejam já bem planejadase estudadas para ser um ótimoevento.

Afinal, é a 9a COMJESP. Sãomais de 45 anos de trabalho pas-sado entre as gerações e conti-nuidades do movimento jovemespírita.

E detalhe importante é que,além do sucesso das camisetasdurante a 31a COMELESP, duran-te o próprio evento a equipe sededicou à venda de cd�s com osmelhores momentos do eventoatravés de máquinas fotográfi-cas dos próprios participantes ecom a cesta de chocolates.

Até o final do ano ainda tere-mos muitos alvos para ataques.Lembrado sempre, que é em bus-ca do objetivo de proporcionarum ótimo evento em 2011. Parabéns!!! ! !Parabéns!!! ! !Parabéns!!! ! !Parabéns!!! ! !Parabéns!!! ! !

CHUCK LEVINE eLarry Valetine são o orgulho docorpo de bombeiros do Brooklyn.Aliás, uma função um tanto quan-to caracterizada por certa mas-culinidade. Acima de tudo, am-bos são muito amigos e dispos-tos a ajudar um ao outro.

Chuck, personagem vividopelo ator Adam Sandler, é agra-decido a Larry por ter salvo suavida durante o serviço e só pen-sa em curtição e tem grandefama com as mulheres e os de-mais companheiros.

Larry já é mais preocupadocom o futuro e, devido a algunsproblemas burocráticos, nãoconsegue colocar seus dois fi-lhos como beneficiários do seuseguro de vida.

Com isso, ele pede que seugrande amigo seja o seu parcei-ro nas papeladas, sendo que nin-guém mais saberia disso. Porém,nem tudo dá certo. Um agentedo seguro começa a desconfiardeste casal um tanto quanto es-tranho.

É daí que ambos tem que fin-gir em público que são uma fa-mília feliz, moram sob o mesmoteto, são apaixonados e cultivamdois filhos lindos do Larry. Ouseja, dois pombinhos apaixona-dos perante todo o corpo debombeiros, amigos e mulheres.

O filme, grande comédia diver-tida, traz uma discussão sobreconceitos morais bem interessan-tes. Vale assistir para explorar me-lhor o tema. Confira!

5fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!capacapacapacapacapa

por: Joelson Pessoa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

VOCÊ não quersaber, eu não te

DIGO...�(...) porquanto a perseguição e a crueldade com que sãobatidos pela sociedade humana lhes impedem ou dificultama execução dos encargos que trazem à existência física,quando não fazem deles criaturas hipócritas, com necessidadede mentir incessantemente para viver, sob o Sol que aBondade Divina acendeu em benefício de todos.�

André Luiz _ Sexo e Destino _ cap.9 _ parágrafo 39

ÚNICO HERDEIROde imensa fortuna, prestigiadopor mais de 1bilhão de pessoas.Fez uma escolha que o afasta-ria para sempre de todos os pri-vilégios da realeza. Optou porservir além do palácio, junto da-queles que a sociedade insisteem marginalizar impiedosamen-te. Trocou as adulações da altasociedade para conviver entreos humilhados, privados de qual-quer consideração. Eis um heróido nosso tempo:

Manvendrasinh Gohil, 40anos, príncipe da Índia, filho úni-co, foi recentemente deserdadodepois de assumir publicamentea sua homossexualidade.

�Eu sabia que eles nunca meaceitariam por ser realmentequem eu sou, mas também sa-bia que eu não podia mais viveruma mentira� afirmou Gohil.

O príncipe percebeu-se �di-ferente� aos 10 anos de idade esó tomou conhecimento da de-finição sobre sua orientação se-xual ao conhecer a palavra ho-mossexualidade pela primeiravez, aos 15 anos de idade, pes-quisando o dicionário.

Compreendeu que sua condi-ção deveria ser omitida e assimo fez. Por longos 30 anos lutoupela �reorientação� de sua se-xualidade, vindo a consentir, aos25 anos, com um casamento ar-

ranjado por seus pais.Um ano de matrimônio fora o

bastante para que Manvendrasi-nh admitisse para si mesmo quenão poderia persistir com a omis-são. Seu casamento terminou, em1994, depois de participar à es-posa a sua homossexualidade.

Em 2002, depois de um esgo-tamento nervoso, revelou aosseus pais a sua condição sexual,que dele exigiram o máximo si-lêncio sobre o caso.

Ocorre que o filho dos reis to-mou conhecimento da ONGLakshya Truste, que se dedica aassistir os homossexuais indianosexpulsos de casa pela família. AONG executa programas promo-cionais, de prevenção contra oHIV, além de tratar dos doentes.

Manvendrasinh, penalizadocom o sofrimento dos homosse-xuais duramente perseguidos emsua sociedade, tornou-se mem-bro da ONG movimentando o seuprestígio e os seus recursos paramelhor cooperar com os objeti-vos da instituição. Com o tempopassou a sofrer uma crise deconsciência, porque ao mesmotempo em que se engajava ematividades voltadas à conscien-tização da dignidade da pessoahomossexual e combate ao pre-conceito, Manvendra ainda pre-servava uma �imagem heterosse-xual� para toda a sociedade. En-

tendeu que não estava sendohonesto.

Assim, convocou a imprensae assumiu publicamente a suahomossexualidade:

�Assumi ser gay para um jor-nal de Gujarati porque queria queas pessoas discutissem aberta-mente a homossexualidade, jáque aqui este é um assunto qua-se proibido, e cheio de estig-mas�, diz ele.

A reação dos monarcas foiimediata:

Seu pai, Raghuvirsinh Gohilanunciou: �O poder legal dado aManvendrasinh em 19 de de-zembro de 2002 continua rejei-tado. Ninguém deve lidar comele sobre estas propriedades�

Sua mãe, Rukminidevi, foi ain-da mais fundo: �Manvendra estáenvolvido em atividades inacei-táveis para a sociedade. Sendoassim, ele cessa de ter direitos,como filho nas propriedades dafamília e ninguém deve se refe-rir a meu nome como mãe deManvendra. Se qualquer indiví-duo ou organização ousar fazeristo, vai enfrentar processos�.

Instado a comentar as decla-rações dos seus pais, o príncipeexplicou resignado:

�Eu aceito a decisão deles enão vou reclamar nenhuma pro-priedade da família. O pesar que

continua>>>

fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!6

FM!

continua>>>me causa o desprezo dos meuspais, que eu amo, é imediata-mente compensado pelo acolhi-mento que encontrei neste gru-po. Aqui eu fiz uma nova família�.

O príncipe, primeiro sangue azulgay da Índia é atualmente um dosdiretores da ONG Lakshya Trustee trabalha com a população gaycom AIDS/HIV em Gujarati.

Reflexão:Guardadas as proporções, o

Brasil ainda é um país bastantepreconceituoso. Estados Unidos,Canadá, a Europa quase inteirae até na América do Sul, a Ar-gentina, estão à frente do nossopaís em matéria de tolerância eigualdade social quando o temaé a diversidade sexual.

Focalizando mais especifica-mente o movimento espírita bra-sileiro nos depararemos com umquadro similar ao da história aci-ma. O assunto permanece quaseinabordável, apesar das obrasmediúnicas trazerem consolado-res esclarecimentos, desautori-zando certos discursos que al-guns expositores pouco instruí-dos fazem sobre o tema.

Atualmente é grande o contin-

gente de homossexuais compondoo quadro de tarefeiros nas casasespíritas, na diretoria e destacan-do-se na liderança de trabalhosdiversos no movimento espírita.

Entretanto, devido ao precon-ceito e à discriminação velada,�ninguém é homossexual�, mui-tos nesta condição mais pormedo que por intencional hipo-crisia, teatralizam personagensheterossexuais ou ocultam-senuma �identidade assexuada�.

Semelhante conduta, quandopraticada por líderes do nossomovimento, resulta numa ininter-rupta repetição deste comporta-mento, alimentando o velho para-digma de �Ser Errado� naquelesque estão vindo na retaguarda.

Uma desumana mensagem su-bliminar é comunicada por estasatitudes defensivas: �Você jamaisdeve assumir a sua homossexuali-dade�, �Homossexualidade é coisaerrada, feia, esconda-a�, �Ser tra-balhador espírita homossexual éinadmissível�, �Você precisa fingirque é heterossexual para ser que-rido e respeitado, do contrário...�

Enquanto isso, nossos jovense adolescentes homossexuais es-tão crescendo, sem uma referên-

cia positiva da identidade homos-sexual. Assimilam o falso concei-to de que são indignos e recrimi-náveis, tornando-se egodistôni-cos, oscilando entre conflitospsicológicos variados, decorren-te da não aceitação direta e in-diretamente ensinada. Finalmen-te toda essa marginalização si-lenciosa culmina em dolorosasquedas morais que o amor e acompreensão evitariam.

Por qual razão o assunto ho-mossexualidade é pouco (ounada) estudado? Por que os ho-mossexuais nos centros espíri-tas e no movimento ocupam-see preocupam-se tanto em nãoserem reconhecidos nesta sin-gularidade? Seria apenas umabem resolvida discrição? Ou háde fato um quoeficiente de in-tolerância no meio espírita?

Em face desta história real,onde um homem renunciou à ri-queza e sacrificou a própria ima-gem numa nação politeísta, cheiade preconceitos milenares paraassistir material, mas sobretudomoralmente todo um contingentede infelizes, convém refletirmos:Que temos feito nós, os espíritas� cristãos, de especial?

OS JORNAIS anunci-aram ultimamente a morte de umhomem que morava em Lyon,onde era conhecido sob o nomede pai Crépin. Era várias vezesmilionário, e de uma avareza rara.Nos últimos tempos de sua vida,ele veio morar na casa do casalFavre, que se obrigou a alimen-tá-lo mediante 30 centavos por

revista espíritarevista espíritarevista espíritarevista espíritarevista espírita150a

nos

Conversas familiares de além túmuloConversas familiares de além túmuloConversas familiares de além túmuloConversas familiares de além túmuloConversas familiares de além túmulo�O pai Crépin��O pai Crépin��O pai Crépin��O pai Crépin��O pai Crépin�

Revista Espírita,outubro de 1859Sociedade, 2 e 9 de setembro de 1859

dia, dedução de 10 centavospara seu tabaco. Ele possuíanove casas e morava antes numadelas, numa espécie de nicho quemandou fazer sob a escada. Naépoca dos aluguéis ele arranca-va os cartazes das ruas para seservir desses papéis nos seus re-cibos. O decreto municipal queprescrevia o branqueamento das

continua>>>

7fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!casas causou-lhe um violentodesespero; ele fez gestões paraobter uma exceção, mas isso foiinútil. Ele bradava que estavaarruinado. Se não tivera senãouma casa, estaria resignado;mas, acrescentava, ele tinhanove delas.

1. Evocação.�R. Eis-me aqui, que quereis

de mim? Ai! Meu ouro! Meu ouro!Em que se tornou?

2. Lamentais a vida terres-tre?

�R. Oh! Sim!3. Por que a lamentais?- R. Não posso mais tocar

meu ouro, contá-lo e ocultá-lo.4. Em que empregais o vosso

tempo?- R. Estou ainda bem ligado à

Terra e me arrependo dificilmen-te.

5. Retomais, algumas vezes,para ver vossos caros tesourose vossas casas?

- R. Tão freqüentementequanto o posso.

6. Quando vivo jamais pen-sastes que não levarias tudo issopara o outro mundo?

- R. Não. Minha única idéiaera interessar pelas riquezaspara amontoá-las; jamais pen-sei em separar-me delas.

7. Qual era o vosso objetivoamontoando essas riquezas quenão serviam para nada, nemmesmo a vós, uma vez que vi-víeis de privações?

- R. Eu experimentava a vo-lúpia de tocá-las.

8. De onde vos vinha essaavareza sórdida?

- R. Do gozo que sentia meuEspírito e meu coração ao vermuito dinheiro. Não tive senãoessa paixão nesse mundo.

9. Compreendeis que isso erada avareza?

- R. Sim, compreendo agoraque era um miserável; entretan-to, meu coração é ainda muitoterrestre, e sinto uma certa ale-gria ao ver meu ouro; mas nãoposso apalpá-lo, e isso é um co-meço de punição na vida em queestou.

10. Não sentíeis, pois, ne-nhum sentimento de piedadepara com os infelizes que sofri-am a miséria, e jamais vos che-gou, portanto, o pensamento de

aliviá-los?- R. Por que não tinham di-

nheiro? Tanto pior para eles!11. Lembrai-vos da existência

que tivestes antes daquela queacabastes de deixar?

- R.- Sim, eu era pastor, beminfeliz de corpo, mas feliz de co-ração.

12. Quais foram vossos primei-ros pensamentos quando vos re-conhecestes no mundo dos Es-píritos?

- R. Meu primeiro pensamentofoi procurar minhas riquezas, esobretudo o meu ouro. Quandonão vi senão o espaço, fui beminfeliz; meu coração se atormen-tou, e remorso começou a seapoderar de mim. Quanto mais meirava, mais sofria pela minha ava-reza terrestre.

13. Qual é para vós, agora, aconseqüência da vossa vida ter-restre?

- R. Inútil diante da eternida-de, mas infeliz para mim diantede Deus.

14. Prevedes uma nova exis-tência corporal?

- R. Não o sei.15. Se deveríeis ter, proxima-

mente, uma nova existência cor-poral, qual escolheríeis?

- R. Eu escolheria uma exis-tência que pudesse me tornar útilaos meus semelhantes.

16. Quando vivo não tínheisamigos na Terra, porque um avarocomo vós não pode tê-lo; ten-de-os entre os Espíritos?

- R. Não chamei nunca porninguém; meu anjo guardião, aquem muito ofendi, foi o únicoque teve piedade de mim.

17. Na vossa entrada no mun-do dos Espíritos, houve quem vi-esse vos receber?

- R. Sim, minha mãe.18. Já fostes evocado por ou-

tras pessoas?- R. Uma vez por pessoas que

maltratei.19. Não estivestes na África

num centro onde se ocupa comos Espíritos?

- R. Sim, mas todas essaspessoas não tinham nenhuma pi-edade de mim, e foi bem penoso;aqui se é compassivo.

20. Nossa evocação vos apro-veitará?

- R. Muito.

21. Como adquiristes vossafortuna?

- R. Eu ganhei um pouco leal-mente; mas extorqui muito e umpouco roubei meus semelhantes.

22. Podemos fazer algumacoisa por vós?

- R. Sim, um pouco de vossapiedade para uma alma em pena.

(Sociedade, 9 de setembrode 1859).

QUESTÕES DIRIGIDAS ASÃO LUÍS A PROPÓSITO DO PAICRÉPIN.

1. O pai Crépin, que evoca-mos a última vez, era um tiporaro de avareza; ele não pôdedarnos explicações sobre a causadessa paixão nele; serieis bas-tante bom para supri-lo? Ele nosdisse que fora pastor, muito in-feliz de corpo, mas feliz de co-ração; não vemos aí nada quepudesse desenvolver nele essaavareza sórdida; poderíeis dizer-nos o que pôde fazê-la nascer?

-R. Ele era ignorante, inex-periente; pediu a riqueza; ela lhefoi concedida, mas como puni-ção de seu pedido; ele não re-começará mais, crede-o bem.

2. O pai Crépin nos oferece otipo da avareza ignóbil, mas essapaixão tem nuanças. Assim, hápessoas que não são avaras se-não para outros; perguntamosqual é o mais culpável se aqueleque amontoa pelo prazer deamontoar, e se recusa mesmo onecessário, ou aquele que, nãose privando de nada, é avarentoquando se trata do menor sacri-fício para o seu próximo?

- R. É evidente que o últimoé mais culpável, porque é pro-fundamente egoísta; o outro élouco.

3. O Espírito, nas provas quedeve suportar para chegar àperfeição, deve sofrer todos osgêneros de tentação, e poder-se-ia dizer que, para o pai Cré-pin a vez da avareza chegou nomeio das riquezas que estavamà sua disposição, e que o su-cumbiu? - R. Isso não é geral,mas é exato para ele. Sabeis quehá os que, desde o início, to-mam um caminho que os isentade muitas provas.

continua>>>

FM!

fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!8sensaçãosensaçãosensaçãosensaçãosensação

Dependência afetivaDependência afetivaDependência afetivaDependência afetivaDependência afetivasuper-mãe? ou super-protetora?

por: Kelly Casemiro○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

DEPENDÊNCIA Afe-tiva. Assunto polêmico que agu-ça nossa curiosidade e despertasentimentos diversos. Ao mes-mo tempo, gera interesse e pro-voca certo medo. Medo, por serum assunto pouco discutido.

Winnicott, pediatra e psicó-logo inglês, definiu como mater-nagem, o período em que a mãeé totalmente devotada a suacriança. Essa fase tem início nagestação e termina quando acriança começa a adquirir auto-nomia e independência.

Sabemos que quando a crian-ça nasce, ela é totalmente de-pendente de cuidados, tais comohigiene e alimentação. Nessafase, a mãe vive uma relaçãosimbiótica com sua criança. Écomo se ambos fossem uma úni-ca pessoa. Essa relação é tãoforte que a mãe consegue, atémesmo, antever as necessidadesde seu filho e antecipar seus cui-dados. Por exemplo: a mãe con-segue perceber que o filho vaiacordar, mesmo quando não é ohorário de costume para issoacontecer. Essa relação, paraquem vê de fora, parece ser umarelação doentia, pois é, no míni-mo exagerada. Contudo, na faseda maternagem tudo isso é per-feitamente normal.

Por conta dessa devoção, éfundamental que o marido/com-panheiro e os demais familiares,dêem total apoio a essa mãe,fazendo o papel de suporte emo-cional. Para ficar claro, é comose fosse um ombro amigo para

que essa mãe possa descançar edesabafar, sabendo que não serájulgada nem discriminada.

Como tudo na vida tem um co-meço, meio e fim, com a materna-gem deve ocorrer a mesma coisa.É esperado que com o passar dotempo, a criança adquira uma in-dependência relativa para intera-gir com o mundo e que a mãe dei-xe isso acontecer com naturalida-de. Quando a mãe não consegueencerrar essa fase, a criança nãoterá condições de interagir com omundo da forma esperada.

Adultos dependentes emocio-nalmente, inseguros e sem atitu-de perante a vida são o resulta-do dessa situação. Para elas, écomo se o mundo parecesse umuniverso desconhecido. De fato,é realmente assim que ele é vis-to, já que essa mãe continua sen-do devotada ao seu filho. Ela aindacontinua suprindo suas necessi-dades e ambos, mãe e filho, vi-vem em total simbiose.

Nos relacionamentos, essa cri-ança ou mesmo adulto, tenderá abuscar pessoas que possam suprirou manter uma relação desse ní-vel, uma vez que esse é o únicoreferencial que lhe foi oferecido.

Junto a essa dependência, po-dem surgir o ciúme e o sentimentode posse, já que nada consegueser partilhado. Dividir alguma coi-sa, seja material ou sentimental, émuito doloroso, pois quando se étratado como único, não existemcoisas para serem divididas.

O comportamento mais comumé chamar a atenção das pesso-as, seja através de sentimentoscomo uma alegria contagiante ouuma tristeza profunda. Comoexemplos, podemos citar casosde crianças que quando queremalguma coisa, ficam esperneandoaté obter o que desejam, outrosnão conseguem desenvolver ta-refas, sozinhos e pedem orienta-ção o tempo todo. E existem ain-da aqueles que são extremamen-

te agressivos e transformamtudo em pretexto para iniciarembrigas ou discussões.

É comum nos sentirmos im-potentes perante pessoas ca-rentes. Todavia, não adiantaquerer mostrar a essa criançaou adulto, ou até mesmo que-rer que ela entenda essa situa-ção, pois isso não será fácil nemsimples. Casos assim, podem sermelhorados ou amenizados commuita terapia e um desejo sin-cero de conhecer-se melhor.

Certa vez, ouvi de um pro-fessor que �só podemos dar aqui-lo que um dia tivemos�. Sendoassim, não é correto culparmosessa mãe por isso ter aconte-cido e nem julgar tal situação.Essa mãe merece nossa com-preensão e atenção. Sem con-tar ainda que essa situaçãopode ter suas origens em ou-tras existências.

Em resumo, essa á uma óti-ma oportunidade para exercitar-mos aquilo que o Cristo nos en-sinou: amar a Deus sobre todasas coisas, e ao próximo como anós mesmos. FM!

9fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!

Qual a religião deQual a religião deQual a religião deQual a religião deQual a religião deJesus?Jesus?Jesus?Jesus?Jesus?�... a pedra que os edificadores rejeitaramse tornou a principal pedra da esquina�

(Mateus, capXXI ,42 a 46)

SEGUNDO Kardec,projeto 1868, alguns pontos de-veriam ser pacíficos entre osespíritas: os Princípios que oconstituem. Alterar isto é des-caracterizá-lo.

Mas analisando amplamente odesenvolvimento aplicativo des-ses Princípios, penso que umoutro conceito também está norol dos inquestionáveis: o signi-ficado de Jesus como modelo deconduta humana ( O Livro dosEspíritos- 625) e não um chefereligioso ou sinônimo de religião.

Imaginando que a maioria dosespíritas entendam Jesus dessamaneira, teremos uma boa quan-tidade de pessoas, estudantesdo Espiritismo, saudavelmentecotejando sua forma de ser coma demonstrada por Jesus, e bus-cando melhorar-se através doentendimento da filosofia cien-tífica espírita.

Será esta a nossa realidade?Impossível saber quantos têm

essa consciência. Mas é possí-vel saber que essa não é, ain-da, a maioria.

Por que?Porque advindos das encarna-

ções passadas onde valores reli-giosos predominaram, não apenaspelas escolhas conscienciais, po-

por: Cristina H. Saraf○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

rem muito mais pela imposiçãoatravés do medo e das retaliações-fatos esses historicamente regis-trados- o significado real de Je-sus, para muitos foge do conceitoespírita. Fica, por hora, esse con-ceito no campo religioso, emboraJesus não tenha nada a ver comisso, já que foi usado como figuracentral de religiões após a suamorte, de forma alheia a sua von-tade. Se ele quisesse estabeleceruma religião teria feito isso pes-soalmente, porque não lhe falta-ram recursos, razões, seguidorese circunstâncias.

Analisemos: Jesus nasceu ju-deu, ou seja, numa família cujavida, no aspecto que fosse eraintimamente interligada às práti-cas religiosas, cujas regras ga-nharam cunho legislativo comMoisés, e assim se mantiveram,sustentadas pelos sacerdotes epela classe dirigente, os fariseus.

Certamente Jesus foi educa-do dentro desses valores. Se éreal o episódio em que ele, ado-lescente, esteve no templo deJerusalém, discutindo entendi-mentos das lições do Torá, comos rabinos, isso confirma a for-mação que recebeu.

Depois não sabemos, mas aoassumir a tarefa pública, suasproposições indicavam divergên-cia, quando não oponência asque caracterizam o judaísmo.

Mas também ele não defendiaidéias religiosas romanas, nem hin-duístas, nem gregas, nem chine-sas, até porque apresentou de for-ma diferenciada a essência do pen-samento humano que é o conceitode Deus. Tomando-o como paimaior e de todos, sem exceção,abriu larga fenda nas concepções

judaicas que têm na figura do paio maior expoente da família. Só queesse deus-pai de Jesus, contrari-ando o pai judeu, é um pai de to-dos, até mesmo dos inimigos e dosadversários da raça e da filosofiade vida dos descendentes das dozetribos de Jacó.

Então, qual era a religião deJesus, quando adulto?

Nenhuma. Ou se fizerem ques-tão, apenas aquela sensaçãonatural de integração com umtodo infinitamente grandioso.

Ele reconhecia o Criador comamor e naturalidade, reportava-se a suas leis, mostrava-as atra-vés de seus ensinos e convocavaas pessoas a viverem respeitan-do a si e a todos. Quando curavaalguém, dizia que a própria pes-soa havia se curado, nunca sereferiu a Deus ter feito isso. Tuafé te salvou é o mesmo que dizer:tua confiança na possibilidade decura promoveu-a, através de mim.

Entender que se referia a féem Deus é forçar bem a inter-pretação... Até porque o deusdos judeus não combinava nadacom o entendimento dele sobreo Criador. Senão, ao invés de pai,ou seja, o que cria e protege, oque ama incondicionalmente atodos, Jesus teria sucumbido aoconceito do deus guerreiro e vin-gativo, pessoal e temperamen-tal de Moisés.

Por outro lado, conceber aexistência de um Criador nada

continua>>>

exclamaçãoexclamaçãoexclamaçãoexclamaçãoexclamação!

10 fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!continua>>>

tem a ver com religião e sim comuma postura filosófica escolhidadentre outras. Ninguém precisaser religioso para admitir que háum Deus, que não é Homem nemEspírito, porque está acima detudo, sendo o Criador das cau-sas primeiras.

Jesus não levava as pessoaspara dentro dos templos paraorar, como muito bem disse o ex-padre Germano. Falava com elasnas ruas, ao pé dos montes, nasbeiras dos rios, nas encostas dasmontanhas, entre as árvores esobre as pedras, portanto, jun-to à Natureza.

Jesus não convidava as pes-soas a orar e sim a sentir e pen-sar. Abria-lhes novas frentes deraciocínio e sem linguagem re-buscada, ocultista ou solene,contava-lhes histórias conecta-das com suas vidas diárias.

Com simplicidade mostrou ovalor que dava ao coração puroe à naturalidade de ser si mes-mo, quando refere-se às crian-ças, que nunca foram apartadasde suas alocuções, bem comotambém não o foram as mulhe-res. Contrariando os usos daépoca, tinha-as entre seus se-guidores, como criaturas iguais.

Jamais Jesus indicou, a quemquer que fosse, ter rituais e pre-ceitos como regras de vida. Masquebrou, publicamente, os quepode, curando doentes no sá-bado e comendo sem lavar asmãos, não por descaso e simpara que aprendêssemos queatos padronizados nos impedemde viver no presente.

Visitou o lar de um publicanoconsiderado desonesto, mas nãoentrou no lar dos que arrotavamvirtudes.

Alertou para a oração silen-ciosa, sem palavras específicase tradicionais, mas ditada peloíntimo da criatura.

Sem nunca ter condenado ocomportamento de alguém, atéporque um Espírito superior nãofaria isso, mostrou que diferen-tes atitudes trazem diferentesresultados e deixou bem claroque o medo anula as potenciali-dades pessoais, caso típico daparábola dos talentos.

Nunca indicou ao povo quebuscasse orientação e conforto

junto aos sacerdotes, ao con-trário, colocou Nicodemos, porexemplo, frente a sua própria hi-pocrisia, assim como fez com osque chefiaram seu julgamento ecrucificação.

Vejamos agora: uma religiãotem regras fixas, sacerdotes, ri-tuais, valores tradicionais e co-nhecimentos ocultos ao povo. Hátambém de ter um templo, ondeessas práticas acontecem.

Jesus não ensinou, não de-monstrou e não exemplificou nadaque se parecesse com isso.

No entanto, havia nele o maisprofundo respeito a cada criatura,ao valor de cada um, como deixouclaro no que disse dos dentes docachorro morto; bem como mos-trou o mesmo solene respeito emrelação à Natureza, à grandeza doCriador e das leis que regem a Vida.Tanto é que rasgando o véu daVerdade, ele se comprometeu comessa encarnação missionária e re-volucionária, no sentido espiritual,filosófico e científico, prático.

Será que precisamos, nós osespíritas, continuar a vê-lo comorepresentante religioso?

Seria mais coerente, já quequeremos seguir suas pegadas eseus exemplos, libertar-nos des-ses preconceitos e idéias arrai-gadas e medrosas, e senti-locomo um dos que caminhou an-tes de nós; colocando-nos seme-lhantes a ele, ou seja, como cri-aturas advindas do Criador, e por-tanto, co-criadores do Universo,segundo as leis divinas, cada umem seu atual estágio evolutivo.

Deixemos que aflore n´alma,a profunda admiração pela gran-diosidade infindável dessas Leis,que ensinadas de novo pelo Es-piritismo, agora de forma amplifi-cada e renovada, podem ser ob-servadas, solenemente, funcio-nando em nós mesmos, em to-dos e tudo que nos cerca.

Uma filosofia científica devida, feita de leis universais, semregras e normas, vivida segundoo entendimento de cada um, quenos proporciona toda a melhoriacomportamental que quisermos,como conseqüência de nossasnecessidades e possibilidades. Eiso Espiritismo, que é, segundo oEspírito verdade, a única tradi-ção verdadeiramente cristã. FM!

ma i sma i sma i sma i sma i s

3131313131aaaaa

texto: Thiago Rosa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

FM!

PELA PRIMEIRAvez no Fala Meu! conseguimos�vender� algumas páginas dasua edição.

Não estamos falando de ne-nhuma propaganda com algumproduto para atrair determinadomercado. Estamos falando da�sala optativa de Jornalismo FM!�da COMELESP 2008 (Confrater-nização das Mocidades Espíritado Leste do Estado de SP).

A 31a edição do evento po-deria ganhar um texto grandecom matéria de capa e tudo mais,mas desde o ano anterior o Fa-lam MEU! aparece no encontropara fazer do jovem uma espé-cie de �repórter por um dia�.

O que vocês vêem agora nasduas últimas páginas são os tex-tos, as matérias dos repórteresparticipantes que usaram suascriatividades para mostrarem atodos o que foi esta marcanteCOMELESP em suas vidas, nasvidas dos trabalhadores, dos mo-nitores e diversos participantesque brotaram neste encontro detodo o leste do Estado paulista.

Aliás, com cerca de 200 jovens,o tema � Amo, logo existo - Umensaio para a felicidade�, foi naprática uma amostra de um tra-balho empenhado pela união, peloencontro dos mais velhos com osmais jovens, de monitores profes-sores com participantes novosque aparecem a cada ano.

Momento super importantepara a manutenção do movimen-to jovem que ganha cada vezmais trabalhadores e uma visua-lização da continuidade do mo-vimento espírita como um todono Leste, nas cidades e em todoo estado de São Paulo.

Ah, e a COMELESP 2009 jácomeçou. A primeira prévia vemlogo agora no final de julho coma escolha do temário para a 32a

edição. Isso não pára nunca.

bolespbolespbolespbolespbolesp 11

Bolespboletim da comelespboletim da comelespboletim da comelespboletim da comelespboletim da comelespAmo, logo existo!Amo, logo existo!Amo, logo existo!Amo, logo existo!Amo, logo existo!Um ensaio para a felicidadeUm ensaio para a felicidadeUm ensaio para a felicidadeUm ensaio para a felicidadeUm ensaio para a felicidadeSala de jornalismopor: thiago rosa

Depois de anos trancado no armário, resolvemos ressucitar o BOLESP, o Boletimda COMELESP. Com cerca de 11 participantes, a sala de jornalismo ficou responsávelpela cobertura de todo o evento em 2008, envolvendo todos os fatos, as críticas, osmonitores, os trabalhadores, os bastidores e todos os envolvidos neste eventomarcante �em sua 31o edição. Acompanhem e sintam saudades de mais umaCOMELESP de nossas vidas.

Boletim Fala Meu!Boletim Fala Meu!Boletim Fala Meu!Boletim Fala Meu!Boletim Fala Meu!F M !F M !F M !F M !F M !

Fala - Mocidades Espíritas Unidas!Fala - Mocidades Espíritas Unidas!Fala - Mocidades Espíritas Unidas!Fala - Mocidades Espíritas Unidas!Fala - Mocidades Espíritas Unidas!

Colaboraram:Everton CamargoAndré MohorDouge WilliamDanilo FitipaldiWeldes LincolnNicolas ReisCarla OliveiraFabiana SantosArthur HidekiBruno TeixeiraHanayza Silagi

são paulo, 2são paulo, 2são paulo, 2são paulo, 2são paulo, 21 a 23 de março de 20081 a 23 de março de 20081 a 23 de março de 20081 a 23 de março de 20081 a 23 de março de 2008

Um encontro de jovens.Um encontro de jovens.Um encontro de jovens.Um encontro de jovens.Um encontro de jovens.por: nicolas reis & hanayza silagi

Foi realizado uma pesquisa de campopara que saibamos sobre o interesse dojovem ao vir para um evento de três diasdentro de uma escola como a COMELESP.

Esse evento é realizado uma vez porano e sempre na Páscoa. Essa confraterni-zação é muito aconchegante e curiosa. Emvárias entrevistas muitos participantesalegam que, a idéia de aprender ao mesmotempo que se faz amizades é fantástica.

E 50% dos entrevistados são ou jáforam monitores desse evento; algunsjá estiveram em sete edições desse even-to; outros duas vezes; para um outro pu-nhado, esta é a primeira vez que parti-cipam. Segundo os participantes, a CO-MELESP é muito produtiva e inovadora,pois os monitores sempre superam asexpectativas e os participantes semprecontribuem com novas idéias.

Uma pena que o número de jovensesteja caindo nos últimos anos. Porexemplo, em edições passadas o núme-

ro de participantes chegava quase 500.Nesta, cerca de 200 jovens estiveramprestigiando a 31ª edição.

Gostaria de frisar aos leitores que émuito importante a divulgação do eventocomo este e das mocidades que ajudam aconstruir todo este encontro. Você que estálendo esta matéria, convide seus amigospara participarem de uma mocidade, poiso futuro do movimento espírita está nosjovens e, se não os cultivarmos, esse even-to maravilhoso pode se perder.

Afinal, é em confraternizações comoesta que encontramos respostas, senti-mentos verdadeiros, pequenas coisas quepreenchem o nosso coração cada vez mais.

A COMELESP é vista como um outromundo. Um lugar onde não há precon-ceito, críticas, julgamentos. Aqui, pode-mos ser sem temer. Dúvidas são escla-recidas, assuntos novos são apresenta-dos, enfim, é um novo mundo que cadaano descobrimos um cantinho dele. bol.

bol.

COMELESP é um encontro que acon-tece desde 1971 e é realizado em cida-des do Leste do Estado de São Paulo du-rante a semana santa, com duração detrês dias. É organizado pelas Regionais,sendo este ano pela Regional São Pauloe pela Distrital Freguesia do Ó, semprea partir das mocidades.

Os recursos são arrecadados atra-vés das inscrições feitas pelos jovens esão recolhidas também doações de Ca-sas Espíritas, Supermercados, Institui-ções e Eventos, todos feitos pelos jovenscom o apoio da Regional representante.

Os trabalhadores são selecionadosde acordo com o perfil que apresentam,e conhecimentos básicos da doutrina,sendo que qualquer jovem com boa von-tade pode trabalhar no evento. Exemplo:para ser monitor é necessário gostar deler, estudar, ter postura, etc.

O temário é escolhido pelas mocida-des na primeira prévia e estudado nasduas outras seguintes; essas prévias sãoeventos menores que antecedem ao even-to visando uma melhor organização e pla-nejamento durante o próprio encontro.

A finalidade do encontro é passar aDoutrina Espírita, construir novas ami-zades entre os jovens e a busca cons-tante de integração da parte doutriná-ria e conhecimento de novas formas eaplicação de estudo.

Jovens: sinônimoJovens: sinônimoJovens: sinônimoJovens: sinônimoJovens: sinônimode integraçãode integraçãode integraçãode integraçãode integraçãopor: fabiana santos, arthurhideki & bruno teixeiracolaborou: Márcio Polli

bol.

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ótimo bom

regularruimpéssimoavaliação geral

do encontropelosparticipantes

>>>12 bolespbolespbolespbolespbolesp

Como funciona...Como funciona...Como funciona...Como funciona...Como funciona...por: andré mohor & carla oliveira

Eduardo e Lúcio, dois dos responsá-veis pela organização da 31ª COMELESP2008 discutem detalhes sobre a escolhada estrutura física e cronograma de ho-rários junto com as demais atividades aserem aplicadas. Através de reuniõesinternas, pelo Departamento de Mocida-des da USE Distrital Lapa e Freguesia doÓ, começam a montar equipes dividin-do-as em vários grupos, e montam o pla-nejamento prévio que é apresentado aosrepresentantes do Departamento de Mo-cidades da USE Regional São Paulo.

Relatam que com a organização e di-visão de tarefas, jovens e mocidades daregião empolgaram-se com o trabalho aser realizado, porém, que foi preciso mui-ta disciplina e dedicação para realizarum evento de grande porte como este.

Para Guilherme, 22, da cidade deSantos �a escola foi de fácil acesso, osalojamentos para dormir estavam bemdistribuídos, a divisão na hora do ba-nho foi bem interessante. Havia poucas

quantidades de chuveiros, porém os car-dápios foram bem elaborados e não fal-tou nada. As atividades esportivas ti-nham um espaço amplo, só não tinha aapresentação das letras das músicas nahora em que o grupo foi tocar, já quenem todos conheciam�.

Outros fatos que aconteceram duran-te o evento foi com relação ao cardápio:�a mistura não estava muito boa�, dizFelipe, 16, de São Paulo. Já para Daiane,da Freguesia do Ó, a grande variedadede frutas, verduras e legumes não satis-fez totalmente: �acho que poderia termais carne�. Opiniões que contradizemo grande público. Conforme avaliaçãodos participantes, a comida foi conside-rada pela maioria entre boa e ótima.

Por fim, os trabalhadores do eventoacham que atingiram os seus objetivos,dizem que foi gratificante, porém traba-lhoso e que com a realização deste even-to conseguiram empolgar os jovens par-ticipantes das mocidades da região.

bol.

Trabalhar o amorTrabalhar o amorTrabalhar o amorTrabalhar o amorTrabalhar o amorsobre todas assobre todas assobre todas assobre todas assobre todas asvertentesvertentesvertentesvertentesvertentespor: douge william & danilofitipaldi

�O amor é o objetivo, o caminho e omeio�, diz Roberto G Carvalho, 29, umdos colaboradores do grupo de moni-tores referente ao tema da COMELESPem 2008: Amo, logo existo! Um ensaiopara a Felicidade.

O tema deste ano vem sendo estu-dado há três anos por Daniel Doretto eLeandro Piazzon, respectivamente coor-denador do grupo de monitores e tra-balhador do evento. �Eu tendia para umlado filosófico, já o Daniel procurou umlado mais prático�, declara Piazzon.

O temário foi apresentado por Do-retto na primeira prévia do evento eescolhido através de votos pela grandemaioria das mocidades.

O assunto �é de grande ajuda espi-ritual para os jovens�, diz Danilo Joen-ck, 20, participante. Ainda complemen-ta dizendo que o tema �é uma boa esco-lha, pois merece ser discutido pela im-portância de trabalhar o amor entre osjovens�. Já Carlos Eduardo Dias, 25,participante, comenta �acho poético,foi uma boa escolha, os monitores es-tão coerentes mas não gostei da pri-meira dinâmica, não consegui ver ne-nhuma relação com o estudo�. Opiniãotambém igual de outra jovem partici-pante Samira S. Santos, 13.

Apesar de alguns jovens terem seincomodado com o primeiro módulo doestudo (dinâmica), o tema foi bem acei-to. �Trabalhar o amor sobre todas asvertentes�, como afirmou Piazzon e ou-tros participantes.

Nossa equipe de reportagem conse-guiu fazer toda a cobertura do evento.Nossa missão foi conversar com o pes-soal da monitoria. Neste evento teve umincidente polêmico, que foi o módulode abertura com uma dinâmica muitoestranha para os participantes.

Dinâmica esta onde os monitores secomportaram de forma autoritária e pe-tulante na tentativa de nos ensinar aamar e a ser felizes, tirando assim todoo poder ativo do aluno.

Já na segunda parte a dinâmica foiexplicada e a COMELESP voltou ao cli-ma marcante de sempre.

Conversamos com os monitores a res-peito disso e eles nos explicaram comofunciona a escolha do tema, e como é apreparação para monitorarem oevento.Para a escolha do temário sãoexpostos as propostas que serão vota-das pelos representantes de mocidade.Durante a preparação os monitores es-

tudam, se encontram, discutem o tema,procuram as bibliografias e elaboram asdinâmicas. O grupo deste ano decidiu quea dinâmica dos professores tradicionaisseria a que causaria maior impacto. Du-rante nossa conversa surgiram tambémoutros assuntos como a evasão dos jo-vens das casas espíritas. Alguns afirma-ram que essa fuga é mo-tivada pelo desinteressedo jovem e a falta deperspectiva que assolaa sociedade contempo-rânea.

Mas o evento mos-trou a sua força. Os trêsdias foram super-legaise o objetivo de reunir jo-vens, realizar toda estaconfraternização, foimuito bem alcançadacom a aplicação destetema tão bem discutido.

bol.

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Movimento jovem mostraMovimento jovem mostraMovimento jovem mostraMovimento jovem mostraMovimento jovem mostrasua força na COMELESPsua força na COMELESPsua força na COMELESPsua força na COMELESPsua força na COMELESPpor: everton carmargo & weldes lincoln

professores monitores da 31a COMELESP