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Dep. Adilton Sachetti, participou de reunião com ministra Rondonópolis sedia Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil Na CPI dos incentivos, Pátio diz que Estado contempla “uma meia-dúzia” e exclui pequenos Abismo entre ricos e pobres está no pior nível em décadas, aponta FMI pág. 07 pág. 03 pág. 03 pág. 05 EDIÇÃO 439 VALOR R$ 3,00 Rondonópolis, 15 a 21 de Junho de 2015 CORTESIA pág. 03 “Bancada da bala” instala comissão para derrubar o Estatuto do Desarmamento RETROCESSO A “bancada da bala” não desistiu de aprovar mudanças no Estatuto do De- sarmamento (Lei 10.892/2003), mesmo com as críticas de vários segmentos de que a proposta revoga a legislação, em vigor há 11 anos, que restringe o porte de armas no Brasil. Apresentado pelo depu- tado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), o Projeto de Lei 3.722/12, que altera o estatuto, estava na pauta da comissão especial criada pelo Congresso Nacional para discutir o relatório final, mas não chegou a ser apreciado por causa da obstrução imposta por parlamentares contrários ao texto no decorrer deste mês. Com isso, ele será automaticamente arquivado. No entanto, o presidente da atual comissão, deputado federal Marcos Montes (SD-MG), disse que vai insistir, tentar desenterrar o projeto e brigar por sua apreciação logo no início da nova legislatura. O parlamentar já se candidata a presidir uma nova comissão especial sobre o tema e quer manter no mesmo posto o relator, deputado federal Cláudio Cajado (DEM-BA). Primeira etapa da revitaliza- ção da Praça dos Carreiros será licitada pág. 04 Veja pág. 04 Taques apresenta potencial de MT e busca investimentos para preservação ambiental pág. 06 Vasco x Flamengo na Arena Pantanal: ingressos à venda a partir de R$ 70

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Page 1: pág.07 pág.03 pág.03 pág.05 RETROCESSO “Bancada da bala ... · de aprovar mudanças no Estatuto do De-sarmamento ... para onde vai essa dinheirama toda, ... anos 2000 quando

Dep. Adilton Sachetti, participou de reunião

com ministra

Rondonópolis sedia Fórum Estadual de Erradicação do

Trabalho Infantil

Na CPI dos incentivos, Pátio diz que Estado contempla “uma meia-dúzia” e exclui pequenos

Abismo entre ricos e pobres está no pior nível em

décadas, aponta FMI

pág.07 pág.03 pág.03 pág.05

EDIÇÃO 439 VALOR R$ 3,00Rondonópolis, 15 a 21 de Junho de 2015

CORTESIA

pág. 03

“Bancada da bala” instala comissão para derrubar o Estatuto do Desarmamento

RETROCESSO

A “bancada da bala” não desistiu de aprovar mudanças no Estatuto do De-sarmamento (Lei 10.892/2003), mesmo com as críticas de vários segmentos de que a proposta revoga a legislação, em vigor há 11 anos, que restringe o porte de armas no Brasil. Apresentado pelo depu-tado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), o Projeto de Lei 3.722/12, que altera o estatuto, estava na pauta da comissão especial criada pelo Congresso Nacional para discutir o relatório final, mas não chegou a ser apreciado por causa da obstrução imposta por parlamentares contrários ao texto no decorrer deste mês. Com isso, ele será automaticamente arquivado. No entanto, o presidente da atual comissão, deputado federal Marcos Montes (SD-MG), disse que vai insistir, tentar desenterrar o projeto e brigar por sua apreciação logo no início da nova legislatura. O parlamentar já se candidata a presidir uma nova comissão especial sobre o tema e quer manter no mesmo posto o relator, deputado federal Cláudio Cajado (DEM-BA).

Primeira etapa da revitaliza-ção da Praça dos Carreiros será licitada

pág. 04

Veja pág. 04

Taques apresenta potencial de MT e busca investimentos para preservação ambiental

pág. 06

Vasco x Flamengo na Arena Pantanal: ingressos à venda a partir de R$ 70

Page 2: pág.07 pág.03 pág.03 pág.05 RETROCESSO “Bancada da bala ... · de aprovar mudanças no Estatuto do De-sarmamento ... para onde vai essa dinheirama toda, ... anos 2000 quando

EDITORA EDITORA & MARKETING

CNPJ: 01.074.177/0001-03Av. Cuiabá, 1120 - Ed. Santa Clara

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DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

AGÊNCIA DE REPORTAGEMDenis Maris (B.J. Leite Publicidade)

DIAGRAMAÇÃO e ARTESidney Lucas Bernardo

SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

COLABORADORESRivian Dias (foto)

Macsuel Oliveira (foto)Luiz Vibrante (Foto)

Agora MT (site)GazetaMT (site)

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As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

Expediente

Previdência Social; Dilma diz não ao Fator Previdenciário e edita a MP 664

A presidente Dilma Rousseff vetou a mudança no cálculo do fator previdenciá-rio aprovada no Congresso Nacional. Mantém por tanto a fórmula 85/95, progres-siva, que é a soma do tempo de contribuição e idade da mulher/homem no momento da aposentadoria, e começará a subir anualmente a partir de 2017, 2019,2020, 2021 e 2022, até alcançar 90/100 pontos. Rondonopolitanos, mato-grossenses, trabalha-dores do país inteiro, princi-palmente as instituições que defendem a classe trabalhadora as centrais sindicais, a exemplo da CUT aguardavam ansio-samente por uma decisão, e a edição da MP 664 caiu como um bálsamo conso-lador em inúmeros seto-res da nação, e pelo que se vê até agradou, “sem conformismo” algumas entidades de defesa do trabalhador.

O tema orçamento da previdência tem sido pautado pelas principais lideranças econômicas do país. Começa a sair dos bastidores a discussão sobre o orçamento da pre-vidência, para o povo em geral e a classe dos econo-mistas o governo precisa ser mais transparente.

Há alguns anos um programa televisivo de reper-cussão nacional, apresentava uma entrevista com um ex- ministro da previdência, ao ser indagado pelo apresenta-dor se realmente existia um tal orçamento previdenciário duplicado, o ex- ministro res-pondeu que sim. Sem dúvida é um assunto par ser refletido em todas as suas nuances, e até mesmo investigado, já que milhões de pessoas no país tiveram acesso a essa in-formação pelo dito programa de entretenimento.

Ao prosseguirmos com o nosso editorial vamos entrar em “triviais” consi-derações “peço gentilmente, que os nossos leitores não interpretem esse momento literário como divagações da nossa parte”.

Temos os jogos das loterias da Caixa Econômi-ca e outros, é preciso que o governo federal seja mais transparente, para onde vai essa dinheirama toda, já que o Brasil vive um verdadeiro caos na saúde pública, pro-blemas com a segurança e educação. A juventude “pas-seia” em profundo abandono com a marginalidade flores-cendo a cada dia, assaltos, roubos, e assassinatos. Esse quadro mostra de fato a desorganização social e a

falência moral do sistema. O país continua ainda

perplexo, com os famigera-dos “clássicos” desfalques, e os grandes rombos na Pe-trobras investigados pela PF através da Operação Lava Jato. Um tema nos induz à um outro, desta forma vamos comparar o sistema previ-denciário brasileiro com o de outros países, EUA, alguns da America latina e alguns europeus.

Lembramos que não existe sistema perfeito, e os espelhos são muitos, os pa-íses procuram se encontrar uns nos outros em busca de caminhos, exemplos visando o aperfeiçoamento do siste-ma previdenciário dos seus povos.

O sistema previdenci-ário de qualquer país não se

estrutura a curto ou a médio prazo, é uma instituição que abrange intermináveis lon-gos prazos. A previdência do Chile, baseada em contas individuais obrigatórias e na administração privada, está novamente em evidência depois que o ex-presidente dos EUA, George W. Bush oficializou como modelo para a modernização da Previdên-cia Social americana.

As mudanças nos mo-delos de previdência social na Argentina, Brasil e Chile são

analisadas como resul-tantes da inserção desses países na economia global e das mudanças ocorridas nesse processo, tomando como referência histórica os seguintes momentos. As previdências também nos fazem voltar ao pas-sado, a crise da dívida externa de 1982, como ponto inicial, a década de 1990, como período em que os países fizerem diferentes tipos de refor-mas em suas estruturas econômicas internas para se ajustarem à nova era de capital globalizado, sob a hegemonia do ideário do neoliberal e, por fim, o período mais recente, a partir de 3 meados dos anos 2000 quando se dá um novo ponto de inflexão

nesse cenário. Contudo, todos con-

cordam que o modelo base-ado nas chamadas Adminis-tradoras de Fundos de Pen-são (AFP) têm mais pontos positivos do que negativos. Só assim se explica que do centro ao sul da América, e até à Europa do Leste, o modelo tenha servido de inspiração para que 17 países decidissem abandonar seus sistemas descapitalizados de pensões. Afinal, eis aqui o nosso voto de confiança, para a já editada MP 664, estamos torcendo para que no Brasil o melhor aconteça, não só para o país mas para os seus cidadãos.

Por Denis Maris

da Redação

“Estamos torcendo para que no Brasil o melhor aconteça,

não só para o país mas

para os seus cida-

dãos”

A crise política e econô-mica atual cria a oportunidade de fazermos realmente mudan-ças profundas como a reforma política, tributária e agrária. Para termos a embocadura cor-reta, importa considerar alguns pontos prévios.

Em primeiro lugar, cabe situar nossa crise dentro da crise maior da humanidade como um todo. Não vê-la dentro deste embricamento é estar fora do atual curso da história. Pensar a crise brasileira fora da crise mundial não é pensar a crise brasileira. Somos momento de um todo maior. No nosso caso, não escapa ao olhar cupisoso dos países centrais e das grandes corporações qual será o destino da sétima economia mundial, em que se concentra o principal da economia do futuro de base ecológica: a abundância de água doce, as grandes florestas úmi-das, a imensa biodiversidade e os 600 milhões de hectares agricultáveis. Não é do interesse da estratégia imperial que haja no Atlântico Sul uma nação con-tinental como o Brasi que não se alinhe aos interesss globais e, ao invés, procure um caminho soberano rumo ao seu próprio desenvolvimento.

Em segundo lugar, a atu-al crise brasileria tem um trans-fundo histórico que jamais pode ser esquecido, atestado por nos-sos historiadores maiores: nun-ca houve uma forma de governo que desse atenção adequada às grandes maiorias, descendentes de escravos, de indígenas e de populações empobrecidas. Eram vistos como jecas-tatus e joãos--ninguém. O Estado, apropiado desde o início de nossa história pelas classes proprietárias, não estava apetrechado para atender às suas demandas.

Em terceiro lugar, há que se reconhecer que, como fruto de uma penosa e sangrenta história de lutas e superação de obstácu-los de toda ordem, se constituiu uma outra base social para o poder político que agora ocupa o Estado e seus aparelhos. De um Estado elitista e neoliberal se transitou para um Estado re-publicano e social que, no meio dos maiores constrangimentos e

concessões às forças dominantes nacionais e internacionais, con-seguiu colocar no centro quem estava sempre na margem. É de magnitude histórica inegável, o fato de o governo do PT ter tira-do da miséria 36 milhões de pes-soas e dar-lhe acesso aos bens fundamentais da vida. O que querem os humildes da Terra? ver garantido o acesso aos bens mínimos que lhes possam fazer viver. A isso servem a Bolsa Fa-mília, Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos e outras políticas sociais e culturais sem as quais os pobres jamais poderiam ser advogados, médicos, engenhei-ros, pedagogos etc.

Qualifiquem como qui-serem estas medidas, mas elas foram boas para a imensa maio-ria do povo brasileiro. Não é a primeira missão ética do Estado de direito a de garantir a vida de seus cidadãos? Por que os governos anteriores, de séculos, não tomaram essas iniciativas antes? Foi preciso esperar um presidente-operário para fazer tudo isso? O PT e seus aliados conseguiram essa façanha his-tórica, não sem fortes oposições por parte daqueles que outrora desprezaram, “os considerados zeros econômicos”, como o mostraram Darcy Ribeiro, Ca-pistrano de Abreu, José Honório Rodrigues, Raymundo Faoro e, ultimamente, Luiz Gonzaga de Souza Lima, e hoje continuam ainda a desprezá-los.

Alguns extratos das altas classes privilegiadas têm vergo-nha deles e os odeiam. Há ódio de classe sim, neste pais, além da indignação e da raiva com-preensíveis, provocadas pelos escândalos de corrupção havidos no governo hegemonizado pelo PT. Essas elites velhistas, com seus meios de comunicação altamente marcados pela ide-ologia reacionária e de direita, apoiados pela velha oligarquia, diferente da moderna mais aber-ta e nacionalista, que em parte apoia o projeto do PT, nunca aceitaram um governo de cariz popular. Fazem de tudo para inviabilizá-lo e para isso se ser-vem de distorções, difamações e mentiras, sem qualquer pudor.

Duas estratégias se dese-

nham pela direita que conseguiu se articular para voltar ao poder central que perdeu pelo voto mas que ainda não se conformou.

A primeira é manter na sociedade uma situação de per-manente crise política para com isso impedir que a presidenta Dilma governe. Para isso se or-questram passeatas pelas ruas, fazendo como que um conves-cote, os panelaços com panelas cheias pois nunca souberam o que é uma panela vazia, ou en-tão, de forma deseducada e gros-seira vaiar sistematicamente a presidenta em suas aparições públicas.

A segunda consiste num processo de desmontagem do governo do PT, caluniando-o como incompetente e ineficaz e desconstruir a liderança do ex-presidente Lula com difama-ções, distorções e mentiras dire-tas, que quando desmascaradas, não são desmentidas. Com isso pretendem impedir sua candi-datura em 2018 e sua reeleição.

Esse tipo de procedi-mento apenas revela que de-mocracia que ainda temos, de baixíssima intensidade. Os atos recentes, provocadores e cheios de espírito de vingança dos pre-sidentes das duas casas, ambos do PMDB, confirmam o que o sociólogo da UNB, Pedro Demo, escreveu em sua Introdução à sociologia (2002): “Nossa de-mocracia é encenação nacional de hipocrisia refinada, repleta de leis ‘bonitas’, mas feitas sempre, em última instância, pela elite dominante para que a ela sirva do começo até o fim. Político é gente que se caracteriza por ga-nhar bem, trabalhar pouco, fazer negociatas, empregar parentes e apaniquados, enriquecer-se às custas dos cofres públicos e entrar no mercado por cima… Se ligássemos democracia com justiça social, nossa democra-cia seria sua própria negação” (p.330.333).

Não sairemos dessa crise nem desfaremos os conchavos revanchistas e golpistas sem uma reforma política, tributá-ria e agrária. Caso contrário a democracia será manca e caolha.

Por LEONARDO BOFF

A Campanha Nacional “Mu-lheres na Política” – A Reforma que o Brasil Precisa – chegou a Mato Grosso. E, como represen-tante mato-grossense no Senado da República, não poderia deixar de apoiar essa luta histórica das mulheres brasileiras.

O Brasil é um país desigual, e essa desigualdade provavelmen-te é o elemento fundamental a ser considerado para compreen-der os maiores e mais renitentes problemas nacionais, inclusive aqueles relacionados às ques-tões de gênero. Certamente não haverá justiça social no Brasil, em concreto, sem a superação dessas diferenças.

Na esfera da política, por exemplo, assim como em todo o resto, as antigas mazelas per-sistem. Insistem em desafiar a história e teimam em resistir ao inevitável processo civilizatório. Ainda assim, os últimos anos produziram alguns instrumen-tos de inclusão feminina no plano da participação político--partidária.

A aplicação de, no mínimo, 5% dos recursos do Fundo Par-tidário em programas de pro-moção e difusão da participação política das mulheres foi, por exemplo, uma inovação trazida pela Lei 12.034, de 2009. O mes-mo diploma reservou mínimo de 10% do tempo de propaganda partidária gratuita no rádio e na televisão para essa mesma finalidade.

Em idêntica direção, a Lei 12.891, de 2013, determina que o Tribunal Superior Eleitoral pro-mova propaganda institucional, nos veículos de rádio e TV, vi-sando incentivar a igualdade de gênero e a participação feminina na política, sempre entre os dias primeiro de março e 30 de junho de cada ano eleitoral.

Além disso, a legislação es-tabelece, desde 1997, na forma da Lei 9.504, um piso de 30% de participação das mulheres no total de candidaturas para os cargos eletivos. Limite, esse, na prática aplicado apenas aos pleitos proporcionais. E essa meta, embora modesta e insu-ficiente, começa a ser atingida, sendo que o desempenho de 12,7% registrado nas eleições parlamentares de 2006 passou a 19,1%, nas de 2010, e a 29,15% nas do ano passado.

Ainda é pouco, é evidente, mas já estamos próximos de atingir o parâmetro legal vigen-te, cuja definição, entretanto, já apresenta evidentes sinais de de-fasagem, sendo óbvia a necessi-dade de que o Congresso efetive um mais novo e exigente critério para o futuro. Até porque o resultado mais esperado dessa medida, ou seja, o efetivo au-mento da participação feminina na representação parlamentar, vem se realizando de maneira muito mais lenta.

Em que pese todo empenho legal e institucional, apenas 45 Deputadas Federais foram eleitas em 2006 e em 2010, tendo esse número aumentado muito pouco para a atual legis-latura, que conta cinquenta e uma representantes na Câmara Federal. Número que não chega a perfazer 10% da composição daquela Casa.

Em comparação, esses da-dos destoam fortemente dos apresentados por países como a Suécia, que tem 45% de seu parlamento composto por mu-lheres. E, no terceiro mundo, dos bons exemplos oferecidos pela Costa Rica, com 39%, e pela Argentina, com 37%. Até mesmo a Índia supera o Brasil, com seus 11%, a despeito da forte depre-

ciação social que sofre naquele a participação feminina na vida política daquele país.

A Campanha Nacional “Mu-lheres na Política” – A Reforma que o Brasil Precisa – precisa ser um momento de reflexão. Mas reflexão que nos leve a esticar a corda do ordenamento jurídico em prol da dignidade da pessoa da mulher e em prol de um processo de aprimoramento da legislação. Um processo capaz de reduzir, ao menos na esfera formal, as desigualdades entre homens e mulheres.

Foi com esse pensamento que encampei pessoalmente esse movimento de mulheres, que agora aterrissa em Mato Grosso. No próximo dia 22 de junho, a partir das 9h, estaremos no Auditório Milton Figueiredo, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) discutindo o tema.

Desde já, agradeço o presi-dente Guilherme Maluf e todos os deputados estaduais que apoiam o movimento. Um aceno especial às mulheres e colegas senadoras, como Vanessa Gra-zziotin, Ana Amélia, Angela Portela, Regina Sousa, Marta Suplicy e demais senadoras, deputadas federais, estaduais, prefeitas e vereadoras.

Espero contribuir, minima-mente que seja, para empurrar a história até o dia em que a desi-gualdade, nessa sua vergonhosa dimensão de gênero, deixe de marcar tão fortemente a face da Nação Brasileira.

Viva a mulher brasileira! Viva o Brasil de igualdade que juntos, homens e mulheres, estamos lutando para construir!

JOSÉ MEDEIROS é professor, policial rodoviário federal e Senador da República

pelo PPS de Mato Grosso.

*LEONARDO BOFF A crise atual deve ter alguma saída

*JOSÉ MEDEIROS Mulheres na política

15 a 21 Junho de 2015 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Deus está comigoSalmos 56Tem miser icórdia de

mim, ó Deus, pois estou sendo atacado por inimigos que estão sempre me perse-guindo!

O dia inteiro eles me atacam, e são muitos os que lutam contra mim.

Quando estou com medo, eu confio em ti, ó Deus Todo--Poderoso.

Confio em Deus e o louvo pelo que ele tem prometido; confio nele e não terei medo de nada. O que podem me fa-zer simples seres humanos?

O dia inteiro os meus

inimigos me atrapalham nos meus negócios e só pensam em me prejudicar.

Eles se reúnem em luga-res escondidos, olham o que estou fazendo e ficam es-perando uma oportunidade para me matar.

Ó Deus, castiga-os por causa da sua maldade! Mos-tra a tua ira e derrota essa gente.

Tu sabes como estou afli-to, pois tens tomado nota de todas as minhas lágrimas. Será que elas não estão es-critas no teu livro?

Quando eu pedir a tua

ajuda, os meus inimigos fu-girão. Uma coisa eu sei: Deus está comigo.

Eu louvo a promessa de Deus, a promessa de Deus, o Senhor.

Confio nele e não terei medo de nada. O que podem me fazer simples seres hu-manos?

Ó Deus, eu te darei o que prometi, eu te darei a minha oferta de louvor

porque me salvaste da morte e não deixaste que eu fosse derrotado. Assim, ó Deus, eu ando na tua presen-ça, eu ando na luz da vida.

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Nininho quer que a obra da MT-030 seja incluída no PRODETUR

Plenário aprova criação de prazo para políticos mudarem de partido

15 a 21 Junho de 2015Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

“O objetivo desta via é diminuir a distância entre os dois municípios por um caminho mais curto, serão 30 quilômetros a menos e em uma linha reta, fomentando, desta forma, o tu-rismo da região”, afirma Nininho.

No último dia 17, o pri-meiro-secretário da Assembleia Legislativa deputado Ondanir Bortolini (PR), Nininho, junta-mente com o presidente, depu-tado Guilherme Maluf, estiveram na Secretaria de Estado de Infra-estrutura para pedir agilidade no processo de aprovação do projeto para o início das obras da MT-030 que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães por uma rota alternativa à MT-251. Nininho é autor do requerimento e afirma que há a possibilidade deste projeto ser incluído no Programa Regional de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR).

“Vamos acompanhar de perto estes estudos para que consigamos essa verba federal, porque, com certeza, na baixada cuiabana não tem uma obra mais importante ligada ao turismo e à segurança nas estradas do que essa rota alternativa pela MT-030, uma vez que é impraticável

a duplicação da MT-251 por conta de impactos ambientais”, diz Nininho.

Segundo o deputado Gui-lherme Maluf, o secretário de Es-tado de Infraestrutura, Marcelo Duarte, e o secretário adjunto de Desenvolvimento do Turismo, Luis Carlos Nigro, se compro-meteram em realizar os últimos estudos para a viabilização do trecho. “Estivemos na audiência com os secretários, atendendo um convite do deputado Nininho, para pedirmos celeridade no processo e desta forma usufruir de uma via que ajudará muito no turismo da baixada cuiabana que além de reduzir o trajeto pela metade, vai garantir mais segu-rança na rodovia com o desvio do trânsito pesado da estrada parque”, reforçou o presidente.

Nininho explica ainda que o projeto terá uma plata-forma de 12 metros de largura com pista de rolamento e 2,5 metros de acostamento dos dois lados, onde serão feitas ciclovias. “Dessa forma proporcionaremos uma estrada mais segura e incen-tivaremos a prática de esportes, além de proporcionar qualidade de vida com esta obra”, finaliza.

Essa janela será nos 30 dias seguintes à promulgação da PEC. Segundo o texto aprovado, a desfi-liação não prejudicará o partido que perdeu o filiado quanto à distribuição de recursos do Fundo Partidário e ao acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão

O plenário da Câmara apro-vou, por 317 votos a 139 e 6 absten-ções, emenda do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) à proposta da

reforma política (PEC 182/07), que cria uma janela de 30 dias para que o político possa mudar de partido sem perda do mandato.

Essa janela será nos 30 dias seguintes à promulgação da PEC. Segundo o texto aprovado, a desfi-liação não prejudicará o partido que perdeu o filiado quanto à distribuição de recursos do Fundo Partidário e ao acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão.

Dep. Adilton Sachetti, participou de reunião com ministra pela caminhada para descarbonização

redutor de emissões de carbono e terá papel fundamental na descarbonização do mundo”, disse a ministra. “No Brasil, terá que haver enfrentamento para encontrar solução para o combustível, seja no transporte público, de carga ou de veículos leves. É essencial que a Frente faça o que puder para ajudar a acelerar este processo”.

Entre outros pontos, Izabella e os parlamentares discutiram a possibilidade de se realizar um trabalho integrado entre os ministérios do Meio Ambiente, Minas e Energia, Agricultura, Fazenda e Plane-jamento, de modo a auxiliar no andamento da pauta do biodiesel.

“Foi um encontro muito produtivo”, destacou o depu-tado Adilton Sachetti (PSB--MT), que é secretário adjunto da Frente. “A ministra abriu

muitas portas para nós, no sentido de apoiar a Frente do Biodiesel”.

A Frente foi lançada no último dia 28. Entre as priori-dades, estão o aprofundamento da discussão do novo marco regulatório para o setor e o aumento da quantidade da mis-tura do biodiesel com o diesel, dentro de prazos e condições a serem estabelecidos pelo mar-co. Estiveram presentes ainda os deputados Evandro Gussi (PV-SP), presidente da Fren-te, Sergio Souza (PMDB-PR), Jerônimo Goergen (PP-RS) e Bohn Gass (PT-RS) e o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), além de representantes da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio).

Em reunião com a di-retoria da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou, na última semana, (16/06), que os países caminham para um “movi-

mentoglobal de descarboniza-

ção”. Segundo ela, esta é uma linha de trabalho importante a ser desenvolvida pelos par-lamentares.

“Nosso país é o maior

Taques apresenta potencial de MT e busca investimentos para preservação ambiental

De vilão a salvador da pátria. Trata-se do principal de-safio do goverandor José Pedro Taques (PDT), nesta semana, em Barcelona, na Espanha, durante a reunião anual da Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF). E é justamente na condição de líder dos governadores da Amazônia Legal que aproveita na última terça-feira (16) para buscar investidores internacionais que pensem em desenvolvimento sustentável.

Taques já conversou com investidores da Noruega, Alema-

nha e dos Estados Unidos. A ideia, segundo ele, é buscar o apoio des-ses investidores para dar respaldo a políticas de preservação ambiental, ajudando o Estado a manter a flo-resta em pé por meio de concessão de benefícios aos proprietários.

“Como o governo federal está fazendo ajuste fiscal e, ao mes-mo tempo, o Estado de Mato Gros-so trabalha pelo fortalecimento das políticas ambientais, sem a queda na produção, estamos fazendo esse movimento de buscar recursos de órgãos internacionais. É por isso, também, que é muito importante

a nossa interação junto aos demais governadores da Amazônia Legal”, disse o governador.

Acompanhado da secretá-ria de Meio Ambiente, Ana Luiza Peterlini; da secretária-adjunta de Mudanças Climáticas da Sema, Elaine Corsini; e do secretário de Comunicação, jornalista Jean Campos, o governador pretende apresentar aos investidores a redu-ção do desmatamento nos últimos 10 anos.

Taques busca a consolida-ção de um grande bloco dos gover-nadores dos Estados amazônicos. A ideia, segundo o governador, é trabalhar em conjunto como já fazem os governadores do Sudeste e do Nordeste do país.

Na última semana, o go-vernador se reuniu com a Norwe-gian Agency for Development Cooperation (NORAD) e tratou da possibilidade de financiamento para redução do desmatamento em Mato Grosso. Seguiu para reu-nião com o banco KfW Bankengru-ppe, para discutir pagamentos por resultados REDD+ em sistemas jurisdicionais.

Ainda no período da tar-

de, Taques participou de reunião junto a Environmental Defense Fund, em que também buscou financiamento para redução do desmatamento no Estado.

A última agenda do dia foi na Earth Innovation Institute. Na oportunidade, Taques tratou da gestão de riscos para uma agenda de desenvolvimento rural sustentá-vel; a viabilização de recursos para a agenda ambiental; programa Municípios Sustentáveis e o Código Florestal. Taques também colocou em pauta a possibilidade de uma parceria entre Mato Grosso e No-ruega (agenda comercial e política) e sobre a redução às restrições de mercado para os produtos de Mato Grosso.

Foi realizado o seminário em que será apresentado o Plano de Ação Barcelona com cerimônia de assinaturas, além de avaliação dos trabalhos desde a Declaração de Rio Branco, documento produ-zido durante a reunião do GCF no Brasil, no ano passado.

A meta agora é que o des-matamento nos estados partici-pantes sejam reduzidos em 80% até 2020.

Entrada em eventos patrocina-dos pelo governo deve ser gra-tuita para todos, pede Deputado

A entrada em eventos pa-trocinados pelo governo pode ser gratuita para toda a população. Isto é o que pede o deputado estadual Sil-vano Amaral (PMDB) em seu projeto de substitutivo integral ao Projeto de Lei nº 142/15, que prevê que músicos inscritos na Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) paguem meia-entrada nestes eventos.

O parlamentar afirma que quando o Estado pode patrocinar eventos promovidos por institui-ções particulares, toda a população deveria ter acesso ao evento gratui-tamente. Para ele, dar direito à meia entrada somente aos músicos é ferir o princípio de igualdade.

De acordo com informações

da Assessoria da Assembleia Legis-lativa, no substitutivo o deputado também estabelece que o governo do estado deveria indicar em suas publicidades quais atrações são patrocinados por ele, indicando a entrada franca, o valor total do evento e a forma de contratação. Além disso, ele deveria colocar placa no local do evento com essas informações.

“Concordo que os músicos tenham acesso livre nos eventos culturais particulares e patrocinados pelo Estado, porém achamos mais do que justo que a população de um modo geral seja contemplada, uma vez que o evento pode ser patrocina-do com o dinheiro público”, afirma do parlamentar.

Na CPI dos incentivos, Pátio diz que Estado con-templa “uma meia-dúzia” e exclui os pequenos

o deputado diz que “as perspectivas sobre resultados não são nada boas”.

“Mato Grosso é um estado injusto e o governo tem a responsa-bilidade de corrigir isso”, sugeriu.

Pátio diz que confia no governador Pedro Taques (PDT) e que é preciso ele se posicione. Ele afirmou que entidades ligadas ao setor produtivo de grãos e sementes – esteio da economia do Estado – levam quantias que superam R$ 4 milhões mensais, só para uma entidade, e que o setor produtivo goza de sistema especial de benesses, e as empresas listadas no Prodeic - Programa de Desen-volvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso – salvo engano, não cumprem metas sociais, não empregam, têm incentivos, mas sonegam do que ganham.

“É um estado para meia

dúzia de ricos”, afirmou.Segundo ele, Mato Grosso

é um estado excludente, onde meia dúzia é contemplada e o resto, os pequenos produtores, pequenas empresas, são excluídas: “Se dão para os grandes, é natural que os pequenos tenham a fatia de ma-neira proporcional e justa”.

Sobre a situação econômi-ca e política do Estado, José Carlos do Pátio lamentou o estado de coi-sas disse que chega a ter vergonha de ser deputado.

_”Nessas condições te-nho vergonha de ser deputado”, afirmou, ele, não tocando nas últimas notícias envolvendo a AL em contratações ilegais, verbas dos parlamentares entre outros temas.

Países caminham para descarbonização, diz ministra a Frente do Biodiesel

Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos e Sonegação Fiscal, na Assembleia Legislativa, o deputado José Carlos do Pátio (SD) considerou em entrevista concedida ao repórter Adilson Tútlio, daTV Cuiabá, que o

Estado é um paraíso da isenção fiscal, mas que essa política estende-se ape-nas a uma meia dúzia de empresas e empresários.

Instalada a 30 de março deste ano, a CPI ainda está em fase de depoimentos e convocações, mas

Prefeito reafirma compromisso com Cári-tas Diocesana

e solicitaram ao prefeito um comodato em relação à creche do bairro Jardim Iguaçu.

O prefeito reiterou o compromisso do Poder Execu-tivo com a entidade. Ressaltou a importância dos serviços que a Cáritas presta à comunidade e anunciou que estudará as demandas apresentadas, além de um projeto que deverá ser encaminhado à Câmara Municipal.

De acordo com Manoel Messias, presidente da caritas, a subvenção da Prefeitura é de suma importância, pois contribui com a manutenção dos trabalhos no albergue e recanto dos idosos, além de

beneficiar mais de 900 crian-ças de 3 a 6 anos nas creches.

“Ficamos satisfeitos com o encontro. Pois podemos apresentar nossas demandas e recebemos um sinal positivo por parte do prefeito Percival Muniz. Essa subvenção é im-portantíssima pois atendemos no albergue em torno de 30 pessoas diariamente, onde é oferecido o banho, pouso, café da manhã e o jantar. No recanto dos idosos 54 pessoas moram no local, e mais 130 idosos dos bairros vizinhos que participam de atividades de convivência, além das 10 creches da Cáritas que são auxiliadas”, comemorou.

O prefeito Percival Mu-niz recebeu membros da Cári-tas Diocesana na manhã desta

terça-feira, que apresentaram algumas demandas relacionadas ao albergue, recanto dos idosos

Foto: Matusalem

Teixeira

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15 a 21 Junho de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

BELEZA E HISTÓRIA

“Bancada da bala” instala comissão para derru-bar o Estatuto do Desarmamento

Primeira etapa da revitalização da Praça dos Car-reiros será licitada

Homem vai ao hospital e descobre ter 420 pedras no rim

A “bancada da bala” não desistiu de aprovar mudanças no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.892/2003), mesmo com as críticas de vários segmentos de que a proposta revoga a legislação, em vigor há 11 anos, que restringe o porte de armas no Brasil. Apresen-tado pelo deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), o Projeto de Lei 3.722/12, que altera o estatuto, estava na pauta da comissão especial criada pelo Congresso Nacional para discutir o relatório final, mas não chegou a ser apreciado por causa da obstrução imposta por parlamentares contrá-rios ao texto no decorrer deste mês. Com isso, ele será automaticamente arquivado. No entanto, o presidente da atual comissão, deputado federal Marcos Montes (SD-MG), disse que vai insistir, tentar desenterrar o pro-jeto e brigar por sua apreciação logo no início da nova legislatura. O par-lamentar já se candidata a presidir uma nova comissão especial sobre o tema e quer manter no mesmo posto o relator, deputado federal Cláudio Cajado (DEM-BA).

O texto propõe a redução da idade mínima para portar armas de 25 para 18 anos, libera a propaganda em todos os veículos de comuni-cação, aumenta a quantidade de munição e o número de armas a que cada cidadão tem direito e fle-xibiliza os critérios para a concessão e manutenção do porte. O deputado defende o projeto e alega que ele representa o desejo da população “que não aguenta mais ver bandido armado e cidadão de bem proibido de portar arma”. Ele nega a acusação de que a maioria dos integrantes da comissão seja financiada pela indústria. “Uma coisa não tem nada a ver com a outra”, afirma. Segundo o Instituto Sou da Paz, 19 deputados titulares da comissão que analisa o PL 3.722 receberam doações da in-dústria das armas em 2010 ou 2014, entre eles Marcos Montes.

Já batizado pelos opositores do projeto de “Estatuto das Armas de Fogo”, o PL é rechaçado por una-nimidade pelo Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp). Para o órgão consultivo e deliberativo, que agrega entidades da sociedade civil e

trabalhadores de segurança pública , a mudança no estatuto vai contribuir para o aumento dos homicídios no Brasil. “Sua aprovação pelo Con-gresso Nacional seria um desastre, algo na contramão daquilo tudo que foi obtido de 2003 para cá quanto à redução da quantidade de armas e munições em circulação”, afirma o advogado Massimiliano Russo, um dos representantes de Minas Gerais no Conasp.

“A lei, se aprovada, vai per-mitir maior circulação de armas e, consequentemente, mais roubos. Relaxar as exigências do Estatuto do Desarmamento é um erro. Quanto menos armas nas ruas, menor a chance de haver mortes em crimes passionais, brigas de trânsito, aci-dentes. Menor também o volume de armas que podem cair na mão de criminosos. As polícias de São Paulo continuarão a combater o crime de forma incessante. Mas é preciso ga-rantir uma legislação que nos ajude”, alerta Fernando Grella, secretário de Segurança Pública de São Paulo, um dos gestores estaduais que assina-ram carta contra o projeto.

A Prefeitura lança, na próxima semana, a licitação da primeira etapa

da revitalização da Praça dos Carreiros. Nesta parte será construído a platafor-

Médicos chineses passaram horas realizando uma cirurgia para a retirada de 420 pedras no rim de um paciente na China. O problema teria sido causado pelo excesso de tofu que o homem consumia.

De acordo com o site “The Telegraph”, identificado apenas como He, o paciente foi levado ao hospital após reclamar de fortes dores no abdômen. Uma tomogra-fia revelou que seu rim esquerdo

ma, o carro, e mais quatro bois, mantendo a referência histórica da praça para Rondonópolis. O projeto, no entanto, envolve mais três etapas, que serão lici-tadas na sequência, de acordo com cronograma específico.

Conforme o assessor téc-nico do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ron-donópolis – Ippur, arquiteto e urbanista Alexandre Torres, nesta primeira etapa será cons-truída a plataforma, o carro de bois e mais quatro bois em concreto, voltados para a lateral da Rua Rio Branco.

Em um segundo momento, será licitada a obra do chafa-riz luminoso e de um grande palco para eventos artísticos. Na terceira etapa, vem a cons-

trução do ponto de ônibus, de lojas, que devem servir para arrecadar fundos para a manu-tenção da praça, e de banheiros públicos com os critérios de acessibilidade para portadores de necessidades especiais. Já, na última etapa, será feita a urbanização, com a reforma de canteiros, paisagismo, retirada total da pavimentação da praça, iluminação de led e construção de um parque infantil.

Segundo Torres, a revita-lização da Praça dos Carreiros será uma mudança radical sem perder a referência com o passado, aliado com momentos românticos. “Será uma praça também de contemplação e não apenas de passagem”, explica Torres.

estava repleto de pedras, a maioria delas bem pequenas.

Tomografia revelou que o rim esquerdo do paciente chinês esta-va repleto de pedras

Tomografia revelou que o rim esquerdo do paciente chinês esta-va repleto de pedras

Os médicos então precisaram operar He na última sexta-feira (5) e demoraram cerca de duas horas para completar a cirurgia.

“Eu trabalho como médico há 30 anos e nunca vi tantas pedras”, disse o cirurgião Zhou Changchun.

O número elevado de cálculos

nos rins de He se deve ao consu-mo excessivo de tofu. O alimento contém sulfato de cálcio, que não pode ser expelido do corpo sem uma ingestão suficiente de água.

Para o cirurgião-chefe Wei Yubin, o rim do paciente teria pa-rado de funcionar e precisaria ser removido se ele tivesse demorado um pouco mais para ir ao hospital.

“Nós passamos 45 minutos apenas retirando as pedras mi-núsculas”, afirmou o médico. “Depois da cirurgia, minhas mãos e pernas estavam dormentes.”

Para o coronel Ubiratan Gonçalves, integrante da ONG Viva Rio e ex-comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, armar os cidadãos não vai resolver o problema da criminalidade. “Pelo contrário, vai facilitar a chegada de armas nas mãos dos bandidos”. Se-gundo ele, antes da entrada em vigor do Estatuto do Desarmamento, em 2003, a maioria das armas apreen-didas no Rio de Janeiro em assaltos e homicídios ou tentativas era de “cidadãos de bem” e foi furtada ou roubada em casa ou em porta-mala de carros. Além disso, segundo ele, a reação a qualquer tipo de violência não é recomendada pelos órgãos de segurança.

Ele afirma ainda que a en-trada em vigor do estatuto contri-buiu para uma redução significativa das mortes por arma de fogo no Brasil. De acordo com o Mapa da Violência, produzido pelo Cen-tro Brasileiro de Estudos Latino--Americanos, entre 2004 e 2010, foi registrada uma queda de cerca de 60% no total de mortes por arma de fogo no Brasil, incluindo homi-cídios, suicídios e acidentes. Antes do Estatuto, segundo o estudo, o crescimento do número de mortes por armas de fogo foi sistemático, regular e em ritmo acelerado (7,3% ao ano).

O Instituto Sou da Paz tam-bém condena o PL. Para o diretor--executivo Ivan Marques, “a arma é instrumento de morte e não de defesa”. Um dos pontos mais graves da proposta, para ele, é a flexibili-zação das regras para porte. Pelo projeto, quem responder a proces-sos por qualquer tipo de crime pode requerer o porte armas enquanto não houver condenação. A proposta acaba também com os testes perió-dicos de análise de capacidade para o portar arma.

Confira o novo cálculo progressivo que permite escapar do fator previdenciário

Romantismo do Dia dos Namo-rados aqueceu o comércio

A presidente Dilma edi-tou medida provisória (MP 676/15) que cria uma alterna-tiva à chamada fórmula 85/95, proposta pelo Congresso e vetada por ela no dia 17. De acordo com as novas regras, que começam a valer a partir de hoje, o novo cálculo para a aposentadoria terá variação progressiva, até 2022, confor-me a expectativa de vida da população.

Na justificativa da MP, a presidente alega que a me-dida tem o objetivo de “pre-servar a sustentabilidade da Previdência Social”. O governo sofreu pressão do PT e outros partidos aliados e de centrais sindicais para atenuar o fator previdenciário, mecanismo que inibe aposentadorias por contribuição antes dos 65 anos para homens e de 60 para mulheres.

Dilma vetou a fórmula 85/95, que se refere à soma do tempo de contribuição e da idade da mulher e do homem, respectivamente, no momento da aposentadoria, sugerida pelo Congresso. Mas manteve seu princípio na nova MP. Pela nova regra, essa fórmula será acrescida de um ponto, em di-ferentes datas, a partir de 2017 até chegar a 90/100, em 2022.

Na prática, a nova me-dida abre uma brecha para o trabalhador escapar do fator previdenciário. O tempo de contribuição mínimo exigido,

no entanto, segue de 35 anos para homens e de 30, para mulheres.

De acordo com a nova regra, um homem que alcançar 95 pontos em 2017 (60 anos de idade e 35 de contribuição) terá de alcançar um ponto a mais, em idade ou tempo de contribuição, para escapar do fator previdenciário. Ou seja, precisará alcançar 96 pontos. No caso da mulher, essa exi-gência será de 86 pontos.

Já em 2022, para es-capar do fator previdenciário, o trabalhador precisará acu-mular 90 pontos (entre tempo de contribuição e idade), no caso de mulheres, ou 100, no caso de homens. Na prática, a mudança em relação ao texto vetado dificulta o acesso ao benefício de acordo com o au-mento da expectativa de vida dos brasileiros.

Criado no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1999, o fator previ-denciário leva em conta a idade do trabalhador, o tempo de contribuição à Previdência, a expectativa de vida do segura-do e um multiplicador de 0,31.

As datas previstas para o acréscimo de um ponto na fórmula 85/95 são: 1º de ja-neiro de 2017, 1º de janeiro de 2019, 1º de janeiro de 2020, 1º de janeiro de 2021 e 1º de janeiro de 2022.

Fonte: Congresso em foco

O frio e o romantismo do Dia dos Namorados incentivaram as pessoas a saírem para as com-pras na última semana. O período surpreendeu pelo movimento e também pela elevação de busca no banco de dados da Câmara de Di-rigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL) que registrou aumento de 6% de 9 a 12 de junho na com-paração com o mesmo período do ano passado. Bom sinal para os namorados e para o comércio.

Devido aos registros ne-gativos de compra a crédito nos cinco primeiros meses deste ano (-) 2,2% a expectativa do comércio era repetir o volume de vendas do ano passado. Historicamente, a data é boa para alguns setores específicos, como flores, perfu-mes, bombons, roupas, calçados

e eletrônicos. Para reverter a queda nas

vendas dos lojistas apostaram nas promoções e o resultado foi favorável. “Ficamos felizes pela reação positiva do comércio e esperamos que o friozinho que vai chegar também continue manten-do as vendas em alta”, destaca o presidente da CDL Neles Walter Ferreira de Farias.

De acordo com ele, al-gumas lojas devem manter as promoções por mais alguns dias e ainda há tempo de quem não teve tempo para ir às compras, organizar o orçamento e adquirir o produto que precisa por um preço melhor ou parcelado em mais vezes. Os descontos podem ser de até 50% e o parcelamento em até 12 vezes.

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Jornal Folha Regional página 515 a 21 Junho de 2015AGRO ECONOMIA

Gasolina e óleo diesel tem novo aumen-to de preço; distribuidoras confirmam

Inadimplência em maio é a mais alta do ano

Exportações de carne de Mato Grosso caem após ‘recuo’ de Rússia e Venezuela

O litro da gasolina e do óleo diesel sofreram novo au-mento de preço nesta semana de

R$ 0,01 e R$ 0,02, respectiva-mente. A confirmação é das pró-prias distribuidoras. Constantes

A Proposta de Emenda Parlamentar número 66, popu-larmente chamada de PEC das Domésticas, foi regulamentada depois de dois anos de sua publi-cação, em 2012, mas as polêmicas devem continuar. Segundo espe-cialistas em relações de trabalho, é provável que haja uma judiciali-zação no médio prazo.

Entre as principais mu-danças estipuladas pela PEC estão indenização em demissões sem justa causa, pagamento de horas extras, conta no FGTS e a alíquota de recolhimento do INSS.

Hoje no Brasil, menos de 28% dos empregados domésticos são contratados com registro em carteira. Segundo dados da PNAD 2013, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,4 milhões desses trabalhadores (92,6%) são mulheres.

Tudo o que você precisa saber sobre as alterações na PEC do Empregado Doméstico

Para Fabíola Ferrari, ad-vogada do Sindicato das Empre-gadas e Trabalhadores Domés-ticos da Grande São Paulo (SIN-Doméstica-SP), a PEC representa um grande avanço, mas a batalha agora é contra a desinformação. “O empregado doméstico é uma categoria que vem conquistando direitos a conta-gotas. Tem gen-te que trabalha 30 anos numa mesma casa e sai com uma mão na frente e outra atrás. Ao passo que outros profissionais gozam de diversos benefícios, se aposentam e têm renda. A aprovação da PEC acaba com essa injustiça ao forma-lizar e profissionalizar a função tão desrespeitada há décadas.”

O professor de Direito do Trabalho da Universidade de São Paulo (USP), Estêvão Mallet, acredita, no entanto, que não será fácil assegurar a eficácia da

legislação aprovada. “Trata-se de uma profissão difícil de fiscalizar, de controlar as horas trabalhadas e isso, com certeza, levará a um au-mento da judicialização”, afirma.

Para Mallet, a lei também tem alguns excessos, como a exi-gência de controle de ponto – não o pagamento de hora extra, que ele considera um avanço – , e a exigência de pagamento antecipa-do de multa de 40% por dispensa injustificada. “Isso onera o contra-tante diferente de uma empresa, por exemplo, que só paga depois da demissão.”

O professor também cri-tica a redução do pagamento do INSS. Antes, o pagamento integral de INSS do empregador era de 12%; com a lei, passa para 8%, como forma de diminuir os encargos. “Quem vai pagar é a sociedade; não acho justo.”

Mesmo com esses pontos considerados negativos, o pro-fessor vê a nova legislação como um avanço. “É muito importante que se reconheça os direitos fun-damentais da empregada. Além disso, tratar da profissionalização melhora a rotina de trabalho.”

Daniela Goldenstein, ad-vogada especialista em direito do trabalho, também acredita que haverá aumento dos processos jurídicos. “Em três, quatro anos, teremos um efeito rebote, poi a pessoa física vai ser nocauteada com as atribuições jurídicas im-postas. Não sou contra a regula-rização e formalização, mas ficou faltando pontos importantes. O poder judicário tem um problema: o Legislativo não sabe fazer lei, é pouco qualificado.”

Fabíola Marques, presi-dente da Comissão de Estudos de Direito Processual do Trabalho do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) acredita no au-

Na avaliação dos econo-mistas da Serasa Experian, o avanço da inadimplência é con-sequência da elevação das taxas de desemprego

As dívidas de consumido-res em atraso por mais de 90 dias foi a mais alta do ano em maio

superaram em 4,8% às registra-das no mês anterior, quando a inadimplência teve alta de 1,8%. A taxa mais elevada desde o começo do ano até então tinha sido a de janeiro com variação de 4,1%. No mês seguinte, em fevereiro, o índice caiu em 0,9%

As exportações de carne bovina de Mato Grosso caíram 11,6% no mês de maio, em relação a abril, segundo dados da Secretaria

de Comércio Exterior (Secex). O volume embarcado somou 23,4 mil Toneladas de Equivalente Car-caça (TEC). Em relação ao mesmo

e voltou a subir em março com taxa de 0,2%.

Os dados são da pesquisa em torno do Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. Comparado a maio do ano passado, os pagamentos não quitados no prazo aumen-taram 14,9%. Essa mesma taxa foi registrada no acumulado de janeiro a maio sobre o mesmo período de 2014.

Na avaliação dos econo-mistas da Serasa Experian, o avanço da inadimplência é con-sequência da elevação das taxas de desemprego, do impacto da inflação sobre a renda do consu-midor e dos sucessivos aumentos das taxas de juros.

As dívidas com os ban-cos, que aumentaram 5,5% em relação a abril, foi o que mais influenciou no crescimento da inadimplência. O valor médio nos cinco primeiros meses do ano ficou em R$ 1.270,29 ou

0,6% acima de igual período do ano passado.

As dívidas não bancárias – cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e for-necimento de energia elétrica e água – tiveram alta de 4,9% na virada do mês. Nesse caso, o valor médio no acumulado dos cinco meses alcançou R$ 420,96, quantia 32,6% maior do que no mesmo período de 2014.

Já a inadimplência me-dida por títulos de protestos cresceu 6,9% na comparação com abril e o valor no acumulado desde janeiro foi R$ 1.372,77, com recuo de 4,7% em relação ao registrado entre janeiro e maio do ano passado. A devolução de cheques por falta de fundos au-mentou 2,1% sobre abril e o valor no acumulado do ano foi 10,8%, superior ao do mesmo período do ano passado, com um total de R$ 1.854,27.

período do ano passado, a queda foi de 5,7%.

Conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o recuo nas vendas ao exterior ocorreu devido à redução das compras por gran-des compradores, como Rússia e Venezuela, que diminuíram suas importações em 46,3% e 49,5%, respectivamente.

A venda de carne mato--grossense só não foi pior devi-do ao aumento expressivo nas negociações com alguns países do Oriente Médio. Em relação a abril, o Egito, que aumentou em 165% suas importações, passou a ser o maior comprador com 5,78 mil TEC, seguido pelo Irã, com 3,38 mil TEC.

Assim, a queda expressiva nas compras por parte de Rússia e Venezuela foi, em partes, ameni-zada pela mudança no destino da carne de Mato Grosso no mês de maio. A expectativa dos pecuaris-tas e da indústria frigorífica é de que a abertura de mais mercados à carne brasileira possibilite uma reação nas exportações.

No acumulado do ano, Mato Grosso já embarcou 88,1 mil TEC, registrando aumento de 19,06% em relação ao período de janeiro e maio de 2014. Os embar-ques mato-grossenses ficam atrás apenas do Estado de São Paulo, que enviou ao exterior, nos cinco primeiros meses de 2015, pouco mais de 121 mil TEC.

altas levaram o consumo do óleo diesel cair 1,8% e da gasolina 7,2% em 2015 no comparativo com 2014.

De acordo com o Sindica-to do Comércio Varejista de De-rivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo), as distribuidoras de combustível confirmaram mais um aumento de preços realizados a partir da última terça-feira (16) pela Petrobras.

Em nota o diretor-exe-cutivo do Sindipetróleo, Nelson Soares, destaca que o mercado já vem sentido queda no consumo

de gasolina e óleo diesel. “Qual-quer mudança para mais nos preços dos combustíveis é um grande impacto. O consumidor também se mostra sensível a alterações, pois ele também está sofrendo com inflação”.

Entre os ‘inúmeros’ rea-justes aprovados pelo governo federal após as eleições pre-sidenciais está a revisão dos impostos (Cide, Pis e Cofins) que gerou alta de R$ 0,22 sobre o litro da gasolina e de R$ 0,15 sobre o litro do óleo diesel nas refinarias.

Fonte: Olhar Direto/Viviane Petroli

Mato Grosso atinge produti-vidade média de 111,98 sc/ha com o milho 2ª safra

Ações na Justiça devem au-mentar após PEC das Domésti-cas, dizem juristas

A colheita do milho 2ª safra em Mato Grosso ocorre há três semanas e o resultado é de uma média de 111,98 sacas por hectare (sc/ha). O desempenho constatado na produtividade é decorrente as primeiras áreas semeadas ainda dentro da janela ideal. Na safra 2014/2015 Mato Grosso plantou cerca de 30% das áreas destinada ao cereal fora do período ideal para a semeadura.

O Estado na safra 2014/2015 semeou 3,278 mi-lhões de hectares, revela nova estimativa de safra do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada na última semana. O aumento da área é 1,76% em relação aos 3,222 milhões de hectares plantados no ciclo passado. Diante a elevação

de área, prevê-se uma produção de 20,330 milhões de toneladas, 14,74% superior as 17,718 milhões da 2ª safra 2013/2014.

“Os valores de área e produtividade aumentaram, e influenciaram um forte acrésci-mo na produção do Estado. As condições climáticas favoráveis que acometeram Mato Grosso durante os meses de abril e maio, foram o principal fator para tal crescimento”, explica o Imea na sua 4ª Estimativa da Safra de Milho 2014/2015.

Até o dia 11 de junho Mato Grosso havia colhido 2,17% dos 3,278 milhões de hectares planta-dos no ciclo 2014/2015. Sendo a região Médio-norte a mais avança-da com 2,81%, seguido do Sudeste com 2,36.

Abismo entre ricos e pobres está no pior nível em décadas, aponta FMI

O abismo entre ricos e pobres está “em seu nível mais alto em déca-das”, especialmente nos países ricos, advertiram especialistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) em estudo publicado na última segunda-

-feira (15). De acordo com o relatório divulgado pela instituição defensora da ortodoxia financeira e da libera-lização econômica, “a flexibilidade” das regulamentações do mercado de trabalho e a decadência dos sindicatos

teriam reforçado a desigualdade de renda, limitando as habilidades de negociação dos trabalhadores. “Mais flexibilidade nas regras de contra-tação e demissão, salários mínimos mais baixos e sindicatos menos pode-rosos estão associados a uma maior desigualdade”, indica o estudo, que não reflete a posição oficial do FMI. Os avanços tecnológicos também de-sempenham um papel ao penalizar os trabalhadores de escolaridade baixa, acrescentam os especialistas.

Segundo seus cálculos, o crescimento econômico é menor em médio prazo (-0,08 ponto) quan-do as receitas dos 20% mais ricos aumentam em 1%. Em contraste, um aumento semelhante na receita dos 20% mais pobres estimularia o crescimento em quase 0,4 ponto

percentual, de acordo com o estudo.Além disso, “um período

prolongado de maiores desigual-dades nas economias avançadas esteve associado à crise financeira (de 2008-2009) ao reforçar o efeito de endividamento (...) e permitir que os lobistas pressionassem para baixo a regulação financeira”, completa o relatório, que argumenta que a riqueza seria mais bem distribuída se fosse baseada em impostos sobre o patrimônio e sobre a propriedade imobiliária, com o reforço da luta contra a evasão fiscal.

A organização Oxfam elogiou o estudo. “O FMI prova, assim, que tornar os ricos mais ricos não é bom para o crescimento”, comentou o di-retor da organização em Washington, Nicolas Mombrial.

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15 a 21 Junho de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 6 ESPORTES

Um dos mais animados e tradicionais campeona-tos esportivos do futebol amador em Rondonópolis, acontece há mais de 10 anos na Chácara Vó Zenita. O idealizador professor Ubaldo Tolentino de Barros, propor-ciona momentos de lazer e entretenimento a centenas de cidadãos inclusive com a participação dos jovens que também são amantes do esporte. Ubaldo fala com en-tusiasmo sobre a tradicional competição entre amigos e familiares;

“É um momento de confraternização em que os amigos e as famílias se reen-contram promovendo desta forma um relacionamento fraternal e amistoso. É uma

grande alegria receber a to-dos indistintamente, e poder p r o p o r c i o n a r m o m e n t o s agradabilíssimos e de bom entretenimento. Esperamos para essa rodada de 2015 um público muito maior do que o que já tivemos em anos an-teriores”, disse o idealizador.

Uma das novidades, e um ponto alto no campeo-nato deste ano é a direção de Marketing que está sendo realizada por Evandro San-tos jornalista e empresário do setor. Novas idéias foram implantadas com o objetivo de dar mais praticidade e conforto aos freqüentadores. No setor da mídia visual fo-ram colocadas placas door, onde estarão as logo marcas dos parceiros apoiadores

do evento, além do apoio do Jornal Folha Regional. O Campeonato Integração Regional na Chácara Vó Zenita tem como objetivo maior o lazer esportivo, o entretenimento e a cultura, que através da música que é animada por Bandas da cidade e da região.

Neste ano irão partici-par 16 times que jogarão no segmento futebol de campo, sendo que 8 times irão jogar no segmento futebol society.

Passarão pelos 4 campos da Chácara Vó Zenita sen-do 2 society e 2 futebol de campo, cerca de 300 atletas estarão pisando os gramados do maravilhoso espaço da fa-mosa chácara. O evento não tem apoio do poder público,

é realizado com o incentivo de empresas diversas, dos vereadores Aristóteles Cadi-dé, e do vereador Dico.

O evento terá inicio no dia 05 de Julho se estenden-do até o dia 25 de Outubro do corrente ano. Estima-se a presença de um grande público, em torno de 1.800 pessoas principalmente du-rante as competições nos finais de semana. Haverá premiação para o 1º. e o 2º. Lugares para a equipe de campo, e a equipe society 1º. e o 2º. Lugares receberão premiação em dinheiro, o 3º. Lugar receberá troféu.

Fonte; Da redação; Denis Maris

Neymar colocou na conta do árbitro chileno Enrique Osses a culpa da expulsão na derrota por 1 a 0 do Brasil para Colômbia, na última quarta-feira (17), no estádio Monumental de Santiago, pela segunda rodada do Grupo C da Copa América. Mais tranquilo do que nos 90 minutos de bola rolando, o atacante atendeu a imprensa na zona mista e deu a entender que sofre perseguição das arbitragens na competição continental. Para ele, os cartões recebidos diante dos colombia-nos e do Peru foram injustos.

Com as punições, Ney-mar desfalca o Brasil no duelo de-cisivo com a Venezuela, domingo, às 18h30 (de Brasília), novamen-te no Monumental de Santiago, e também nas quartas de final, caso o time de Dunga se classifique. O craque brasileiro não mediu as palavras ao comentar a atuação de Enrique Osses nesta quarta.

- Têm que usar as regras contra mim. O cara limpou a

espuma e não tomou amarelo, eu tomo. A bola pegou na minha mão sem intenção e tomei ama-relo. São coisas que acontecem. Colocar juiz fraco para apitar dá nisso. Só fico p...com os árbitros que não apitam direito. Houve a confusão, mas não precisava expulsar todo mundo. Acabei tomando um empurrão (...) Nem vi que tinha sido expulso. Eu apanho, tomo amarelo, tomo vermelho. Acontece, faz parte

Neymar admitiu que teve atuação abaixo da média na derrota para a Colômbia, assim como toda equipe. Se por um lado o camisa 10 foi o principal responsável pela vitória sobre o Peru, na estreia na Copa América, ele também assumiu sua parcela de culpa no revés.

- Confesso que nosso time não foi bem, eu não joguei bem. Não tem problema nenhum. Assumo total responsabilidade.

A derrota foi a primeira da Seleção nesta nova era Dunga.

Os ingressos para o duelo en-tre Vasco e Flamengo, na Arena Pantanal, já estão à venda por va-lores que vão de R$ 70 a R$ 180 dependendo do setor. A partida está marcada para o dia 28 de junho, em Cuiabá, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 18h30 (de Brasília). O mando é do Vasco que vendeu o jogo para a empresa Roni7, que pertence ao ex-atacante Roni.

Os setores Leste e Oeste serão de torcida mista. O Sul será des-tinados aos vascaínos e o Norte aos flamenguistas.

Nos setores Leste e Oeste inferiores o torcedor irá pagar os valores mais caros, mas terá

direito a consumir água, suco e refrigerante.

A expectativa é que pelo menos 30 mil torcedores acom-panhem a partida. A Arena Pan-tanal tem capacidade para 41 mil pessoas.

Confira oS valoreSNorte e Sul superior - R$ 100

inteira e R$ 50 meiaNorte e Sul inferior - R$ 140

inteira e R$ 70 meiaOeste superior - R$ 150 intei-

ra e R$ 75 meiaLeste superior - R$ 140 intei-

ra e R$ 70 meiaOeste inferior prime (água/

refrigerante/suco) - R$ 180

Leste inferior prime (água/refrigerante/suco) - R$ 160

PontoS de vendaSLoja Nação Rubro Negra -

Shopping Pantanal, Avenida His-toriador Rubens de Mendonça, 3300 - Jardim Aclimação

Casa de Festas - Shopping Pantanal e Goiabeiras

Bilheterias do Ginásio Aecim Tocantins - Av. Agrícola Paes de Barros, S/N - Verdão

Casa dos Esportes Várzea--grandense - Av. Couto Ma-galhães, 1480 - Centro Norte, Várzea Grande

Site - www.meubilhete.com

Neymar, sobre nervosismo: “Fico p... com árbitros que não apitam direito”

Vasco x Flamengo na Arena Pantanal: ingres-sos à venda a partir de R$ 70

Campeonato Integração Regional na Chácara Vó Zenita terá início em julho

GOL GVI2014 - FLEX

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -SIENA 1.4

TETRAFUEL - 2012 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -PALIO WEKEEND

1.6 - 2014- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PRISMA FLEX2010

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -ECOSPORT2004 - FLEX

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PALIO WEKEEND ADV - 1.6 - 2009

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -S10 ADVANTAGE CD

2.4 - 2008- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

C3 GLX FLEX1.4 - 2009

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -C3 TENDANCE

1.5 - 2013- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PALIO WEKEEND ADV2013 - 1.6

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

CORSA HATCH2010 - 1.4 - FLEX

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -VOYAGE

2011 - 1.6 - FLEX-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

ECOSPORT FREESTYLE - 1.6 2012

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -C3 90M TENDANCE

2013 - FLEX - 1.4- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PRISMA FLEX2010

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

S10 ADVANTAGE D2008 - 2.8 - FLEX

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -GOL 4P

2005 - GASOLINA-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -UNO MILLW WAY

ECON - 2010 - FLEX-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -PALIO ATTRACTIV

2013 - FLEX-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

SPACEFOX CONFORT2007 - FLEX

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

SPACEFOX TREND GII1.6 - FLEX - 2012

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -STRADA ADVENTURE

LOCKER CD - 2012- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -AMAROK HIGLINE

CD 4X4 AUT. DIESEL - 2012

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -S10 LTZ FD22013 - FLEX

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15 a 21 Junho de 2015Jornal Folha Regional EDUCAÇÃO E CULTURA

O Ministério da Educação (MEC) vai publicar no próximo dia 24 duas portarias que avan-çam no cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE). A data marca um ano de vigência do plano e o fim do primeiro prazo estipulado na lei. As por-tarias criam o fórum de acom-panhamento do piso salarial dos professores e uma comissão, com representantes de estados, mu-nicípios e da União, para tratar das metas do plano. O anúncio foi feito no 15º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, pelo secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, Binho Marques.

O PNE foi sancionado na íntegra pela presidenta Dilma Rousseff após quase quatro anos de tramitação no Congresso Nacional. A lei estabelece metas e estratégias para melhorar a educação nos próximos dez anos. Entre elas, estão a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar dos 4 aos 17 anos. Está também o inves-timento de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto no setor até o fim da vigência.

O fórum de acompanha-mento do piso vai ser formado pelo MEC, pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Conselho

A Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso promoveu na última quinta feira 18/6 no auditório da Câmara Municipal de Rondonópolis uma audiência pú-blica, momento em que foi debatida entre as autoridades e o público presente questões pertinentes ao trabalho infantil.

Na abertura do evento, o de-putado estadual Max Russi, cumpri-mentou os participantes e o público presente, e conclamou a todos para a entoação do Hino Nacional. Após fez uma breve apresentação do Diagnóstico do Trabalho Infantil em Mato grosso. A programação seguiu com palestras sobre “Papel de pro-teção social” (Cedca), “Legislação do Trabalho Infantil” (Ministério

Público do Trabalho).O Fórum Estadual de Pre-

venção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fepeti-MT), tem a parceria do Governo do Estado, com a par-ticipação de lideranças políticas, e órgãos públicos, dentre as lideran-ças destacamos o deputado estadual Max Russi (PR), e o grande aporte da SETAS (Secretaria Estadual do Trabalho e Assistência Social, cujo o secretário Valdiney Arruda se fez presente no primeiro Fórum de abertura em Rondonópolis. O deputado Max avaliou o encontro como altamente positivo e salientou;

“Um dos objetivos do Fórum Estadual, é sensibilizar toda a so-ciedade mato-grossense sobre os males que essa condição trabalho

Nacional de Secretários de Edu-cação (Consed) - que represen-tam os estados – e pela Confede-ração Nacional dos Trabalhado-res em Educação (CNTE). Por lei, o piso salarial dos professores é ajustado anualmente. Atualmen-te está em R$ 1.917,78.

“Se você quiser saber hoje quem paga o piso, ninguém sabe, porque nós não temos um acordo nem sobre os conceitos. Como é a hora-atividade, como funciona? Ninguém sabe”, diz Marques. Segundo ele, a intenção é que seja criado um portal onde se possa consultar dados de todo o país de cumprimento ou não do piso salarial. “A gente vai ter reuniões regulares para atualizar a infor-mação de quem paga e quem não paga e para discutir assuntos re-lacionados ao piso. Por exemplo, ninguém concorda com o modelo atual [de cálculo do reajuste], mas não temos consenso quanto a um modelo”, acrescenta.

A criação do fórum está prevista no PNE e o prazo para que isso seja feito é um ano. Per-guntado se o governo deixou para a última hora, o secretário diz que a questão está sendo discutida há mais tempo.

O prefeito de Rondonópo-lis, Percival Muniz, junto da se-cretária Municipal de Educação, Ana Carla Muniz, inaugurou na última terça-feira (16) o Centro Municipal de Educação Infantil Celina Fialho Bezerra, no bairro Jardim Reis. A escola já está em funcionamento e atendendo 270 crianças de 0 a 5 anos.

A unidade foi construída de acordo com as normas do Ministério da Educação, possui 553.23 metros quadrados de área construída e conta com quatro salas de aula, banheiros

para alunos e funcionários, sala multiuso, sala dos professores, administração, almoxarifado, cozinha, dispensa, refeitório, lavanderia, local para recreação, lactário e brinquedoteca.

Segundo o diretor da uni-dade, Paulo Roberto de Oliveira, “uma creche de verdade é aquela que mesmo com as especificida-des, sua equipe desenvolve capa-cidades de busca de estratégias para que as crianças possam se desenvolver.” O diretor ainda, agradeceu a oportunidade de es-tar na direção da CMEI e o apoio

dado pela secretaria.Desde o início da gestão,

em 2013, foram inauguradas quatro unidades de educação in-fantil. A secretária Ana Carla res-saltou que a CMEI Celina Fialho ficou parada por irregularidades dos projetos da gestão anterior. “Quando nós assumimos o gover-no do município, essa era uma das unidades que já estava em construção há mais de dois anos, encontramos inúmeros entraves de projetos e de valores desatu-alizados e o prefeito determinou que fosse feito todo o esforço

necessário para que essa obra fosse concluída. Então para nós da secretaria de Educação foi um sonho realizado essa inaugura-ção,” afirmou a secretária.

Segundo o prefeito Percival Muniz, Rondonópolis está em intenso crescimento e construção e para atender a população até o início de 2016 quatro unidades de educação infantil serão inau-guradas nos bairros Jardim das Paineiras, Vila Rica, Buriti e Re-sidencial Farias. Todas as refor-mas, ampliações e inaugurações vão gerar 3.006 novas vagas.

Mais uma escola foi inaugurada na cidade

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Supremo Tribunal Federal (STF) promoveu na última se-gunda feira (15) audiência pública para discutir o ensino religioso em escolas públicas. A audiência teve início as às 9h e 31 entidades foram habilitadas para participar das exposições. Cada uma teve 15 minutos para defender seus argumentos.

A audiência foi convocada pelo ministro Luís Roberto Bar-roso, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade na qual a Procuradoria-Geral da República (PGR) pede que a Corte reconheça que o ensino religioso é de natureza não confessional, com a proibição de admissão de professores que atuem como “representantes de confissões religiosas”.

O ministro pretende ouvir os argumentos de todos os partici-pantes antes de elaborar seu voto e liberar o processo para julgamento no plenário da Corte. “A interpre-tação constitucional envolve certa capacidade de o juiz interpretar o sentimento social, as demandas da sociedade. Portanto, o que eu espero na audiência em que se dis-cute o ensino religioso nas escolas

públicas é saber como pensam os representantes das religiões, os representantes de órgãos de edu-cação, intelectuais e pensadores de questões teológicas”, disse o ministro Barroso.

A ação da PGR (Procura-doria Geral da República) havia sido proposta em 2010 pela então vice-procuradora Débora Duprat. Segundo entendimento da pro-curadoria, o ensino religioso só pode ser oferecido se o conteúdo programático da disciplina con-sistir na exposição “das doutrinas, práticas, histórias e dimensão so-cial das diferentes religiões”, sem que o professor tome partido. Para a procuradora, o ensino religioso no país aponta para a adoção do “ensino da religião católica” e de outros credos, fato que afronta o princípio constitucional da laici-dade, ou seja com uma posição neutra contra a relilgião. O ensi-no religioso está previsto Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Decreto 7.107/2010, acordo assinado entre o Brasil e o Vaticano para o ensino da matéria.

Fonte; Agência Brasil

STF debate ensino religio-so em escolas públicas

Cidadãos brasileiros do sexo masculino que completam 18 anos em 2015 devem apresentar docu-mentos obrigatórios na Junta de Serviço Militar (JSM) Os jovens do sexo masculino nascidos em 1997 e que completam 18 anos em 2015 precisam se apresentar na Junta de Serviço Militar (JSM) municipal para o alistamento militar obrigatório. O prazo para alistamento fica aberto até o dia 30 de junho.

Para cumprir o dever cívi-co, os jovens do sexo masculino precisam apresentar os seguintes documentos: certidão de nasci-mento ou equivalente (identidade, carteira de motorista ou de traba-lho), comprovante de residência e duas fotos 3x4 (recente).

Caso o convocado tenha filhos, também é necessária a apresentação das certidões de nascimento das crianças. Pessoas com deficiência precisam entregar atestado médico. Todos os docu-mentos necessitam ser apresen-tados em suas versões originais.

Segundo dados da Seção de Coordenação de Mobilização Militar do Ministério da Defesa, no ano passado 1,7 milhão de jovens

se alistaram nas Juntas de todo o país. Cerca de 100 mil foram in-corporados às Forças Armadas. Em Rondonópolis segundo o chefe do setor, capitão Silva cerca de 2.000 jovens tem se alistado a cada ano na cidade. Ressalta ele; Muitos jovens que se alistam não são de Rondonó-polis ou do estado de Mato Grosso, mas vêm de outros estados de ori-gem, e com a idade de apresentação defasada. “Constantemente procu-ramos resolver situações que são confusas e problemáticas, temos recebido alguns jovens que residem no exterior, e de acordo com a legis-lação procuramos rever cada caso. Muitos deixam para o último dia, fato que as vezes dificulta legalizar os documentos do alistante.” Disse o Capitão Silva.

O jovem em situação irregu-lar com o Serviço Militar também fica impedido de prestar vestibular ou se matricular em qualquer estabelecimento de ensino, além de estar sujeito ao pagamento de multa - cujo valor varia de acordo com a quantidade de dias em que o candidato deixou de se alistar.

por Denis Maris da Redação

Jovens nascidos em 1997 devem se preparar para alistamento militar

MEC vai criar fórum para acompanhar piso salarial dos professores

Rondonópolis sedia Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil

ALISTAMENTO MILITAR OBRIGATÓRIO

infantil pode acarretar às famílias e aos cidadãos, e a sociedade de modo geral. Estamos incentivando as polí-ticas públicas com o intuito de criar novas condições e oportunidades afastando as crianças de nefasto trabalho. O momento Fórum Es-tadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil é uma grande oportunidade da Assembléia Legis-lativa mato-grossense estar presente no interior do estado, informando e buscando sugestões de toda a socie-dade. “Quero agradecer, o apoio da imprensa rondonopolitana, as auto-ridades presentes e em especial ao presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis o vereador Fulô por ter nos cedido esse espaço” finalizou o deputado Max Russi.

Segundo ele, outros municí-pios sediarão as audiências públicas da Assembléia Estadual, Cuiabá, Barra do Garças, Alta Floresta, Si-nop e Cáceres. A Campanha Estadu-al de Combate ao Trabalho Infantil foi lançada no dia 12 de junho com um grande evento na Arena Panta-nal, em Cuiabá, reunindo mais de 2 mil crianças que participaram de atividades recreativas e culturais.

Da Redação; Denis Maris

Presidente da Câmara Municipal Fulô, deputado estadual Max Russi e secretário de estado de trabalho e assistência social Valdiney Arruda

Segundo o chefe do setor, capitão Silva cerca de 2.000 jovens tem se alistado a cada ano na cidade

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15 a 21 Junho de 2015 Jornal Folha RegionalSOCIAL

Walter Abner e Caren do Espaço Vida Saudável

Seny Aragão e Elizeu Nascimemto

Caroline e Cleverson

Washington e Regiane

Marcelo Spani e Juliana Barbosa

Prefeito Persival Muniz e sua esposa Ana Carla comemoraram trabalhando na entrega das casas do Mathias Neves

Deputado Max Russi e Andreia

Marisvaldo Gonçalves e Ligia Helena

Edgard Rodrigues e Neusa Novais Deputado Taborelli e Joziele

Marcio Roberto e Thaise Cristina Fabio Lopes e Silvania Lina

Vereador Marcelo Marques e Aline Castelhano

Joabe Teixeira e Flávia Cristine

Vereador Mauro Campos e ElisangelaBiliu Castilho e Marisa Amaral Aécio Neves e LetíciaSandro Henrique e Claudia Váleria

DIA DOS NAMORADOS - O Romantismo contagiou casais nas redes sociais e na coluna Agitos Regional. Que o amor prevaleça!