padronizaÇÃo classificaÇÃo vegetal · qualidades intrínsecas e extrínsecas de um produto...

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PADRONIZAÇÃO & CLASSIFICAÇÃO VEGETAL Osmário Zan Matias Fiscal Agropecuário SFA/GO Engenheiro Agrônomo CREA/GO - 2.899/D [email protected]

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PADRONIZAÇÃO&

CLASSIFICAÇÃO VEGETAL

Osmário Zan MatiasFiscal Agropecuário SFA/GO

Engenheiro Agrônomo CREA/GO - 2.899/D

[email protected]

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

• Lei nº 9.972 de 25 de maio de 2000

“Institui a classificação de produtos vegetais,

subprodutos e resíduos de valor econômico,

e dá outras providências.”

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

• Art. 1o Em todo o território nacional, a

classificação é obrigatória para os produtos

vegetais, seus subprodutos e resíduos de

valor econômico:

• I - quando destinados diretamente à

alimentação humana;

• II - nas operações de compra e venda do Poder

Público; e

• III - nos portos, aeroportos e postos de

fronteiras, quando da importação.

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

• Art. 3o Para efeitos desta Lei, entende-se por

classificação o ato de determinar as

qualidades intrínsecas e extrínsecas de um

produto vegetal, com base em padrões

oficiais, físicos ou descritos.

• Parágrafo único. Os padrões oficiais de

produtos vegetais, seus subprodutos e

resíduos de valor econômico serão

estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e

do Abastecimento.

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

• Art. 4o Ficam autorizadas a exercer a classificação de

que trata esta Lei, mediante credenciamento do

Ministério da Agricultura e do Abastecimento e

conforme procedimentos e exigências contidos em

regulamento:

• I – os Estados e o Distrito Federal, diretamente ou por

intermédio de órgãos ou empresas especializadas;

• II – as cooperativas agrícolas e as empresas ou

entidades especializadas na atividade; e

• III – as bolsas de mercadorias, as universidades e

institutos de pesquisa.

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

• Art. 5o (VETADO)

• Parágrafo único. Os serviços objeto do

credenciamento, bem como as pessoas físicas ou

jurídicas neles envolvidas, estão sujeitos à

supervisão, ao controle e à fiscalização do

Ministério da Agricultura e do Abastecimento

quanto à atividade de classificação levada a efeito,

à capacitação e qualificação dos técnicos, à

adequação de equipamentos e instalações e à

conformidade dos serviços prestados.

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

Decreto nº 6.268, de 22 de novembro de 2007

“Regulamenta a Lei no 9.972, de 25 de maio de

2000, que institui a classificação de produtos

vegetais, seus subprodutos e resíduos de

valor econômico, e dá outras providências.”

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

• Art. 1º ...

• Parágrafo único. ...

• X - credenciamento: procedimento

administrativo que objetiva conceder

autorização para que as pessoas jurídicas

executem a classificação de produtos vegetais,

seus subprodutos e resíduos de valor

econômico;

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

• Art. 25. O credenciamento definido na forma do

inciso X do parágrafo único do art. 1o deve:

• I - ser por empresa ou posto de serviço;

• II - habilitar por produto vegetal, subproduto ou

resíduo de valor econômico; e

• III - gerar um número de registro no Cadastro

Geral de Classificação que terá validade em

todo o território nacional.

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

• § 1o . . .

• § 2o Todos os credenciados deverão

dispor de estrutura física, de

instalações, de equipamentos e de

profissionais habilitados para execução

dos serviços de classificação.

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

• Art. 26. O Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento deverá:

• I - divulgar a relação das entidades

credenciadas a executar a classificação

de produtos vegetais, seus subprodutos e

resíduos de valor econômico;

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

• II - editar normas simplificando o

processo de credenciamento para

produtos hortícolas e outros perecíveis

em função das necessidades

determinadas pelas especificidades

desses produtos;

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

• III - credenciar pessoas jurídicas que

utilizam seu fluxo operacional para a

execução da classificação, desde que as

especificações finais do produto vegetal,

seus subprodutos e resíduos de valor

econômico estejam em conformidade com

o respectivo Padrão Oficial de

Classificação;

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

• IV - aprovar em que momento do fluxo

operacional poderá ser exercida a

classificação prevista no inciso III; e

• V - definir os requisitos, os critérios, a

estrutura e as instalações exigidas, os

prazos e as demais condições para o

credenciamento previsto neste Decreto.

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

PADRONIZAÇÃO e CLASSIFICAÇÃO

vantagens

- Referencial de identidade e qualidade;

- Uniformização linguagem compra e venda;

- Organização do mercado;

- Estratificação da qualidade do produto;

- Conhecimento dos atributos FÍSICOS,

QUÍMICOS e BIOLÓGICOS..

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

PADRONIZAÇÃO e CLASSIFICAÇÃO

vantagens

- Aproxima diferentes Agentes do Mercado;

- Serviço Auxiliar de comercialização;

- Preços diferenciados;

- etc.

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

PADRÃO OFICIAL DE CLASSIFICAÇÃO

POC

- Instrumento define regras para a

Padronização e classificação de um produto;

- Tem âmbito de aplicação nacional;

- Termos Técnicos:

Grupos; SubGrupo; Calibre/Classe;

Categoria/Tipo.

Padronização e Classificação de Produtos Vegetais

PADRÃO OFICIAL DE CLASSIFICAÇÃO – POC

- Abranger maior parte safras;

- Maior parte da Safra Tipo Médio;

- Caracteríticas que consumidor julgue

importantes;

- Diferenças entre tipos/categorias

Interpretaveis, passiveis de medição ;

- Terminologia compreensivel produtores e

consumidores; etc

Credenciamento por “FLUXO OPERACIONAL”.

Portaria Nº 247, DE 23 DE JULHO DE 2009

Publicado no Diário Oficial da União de 28/07/2009

“ Submete à consulta pública, pelo prazo de 30 (trinta)

dias, a contar da data de publicação desta Portaria, o

Projeto de Instrução Normativa e seus Anexos, que

estabelece os requisitos, critérios e prazos para o

credenciamento de pessoas jurídicas de direito público

ou privado, visando autorizá-las a executar ou prestar

serviços de classificação de produtos vegetais, seus

subprodutos e resíduos de valor econômico.”

Credenciamento por “FLUXO OPERACIONAL”.Projeto de IN APROVADO.

• Art. 1º Aprovar os requisitos, critérios e prazos para o

credenciamento de pessoas jurídicas de direito público ou

privado, visando autorizá-las a executar ou prestar serviços de

classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e

resíduos de valor econômico, na forma do previsto no Art. 4º da

Lei nº 9.972, de 2000.

• § 1º Os interessados obterão o credenciamento para as

atividades relacionadas nos incisos abaixo:

• I - prestação de serviços de classificação;

• II - classificação por fluxo operacional;

• III - controle de qualidade e supervisão de embarque; e

• IV - supervisão da certificação voluntária.

Credenciamento por “FLUXO OPERACIONAL”.Projeto de IN APROVADO.

• Art. 2° Para os fins desta Instrução Normativa

considera-se:

• I -

• II - classificação por fluxo operacional: a

classificação de um produto utilizando o fluxo

operacional, de forma que as especificações

finais de identidade e qualidade do produto

estejam em conformidade com o respectivo

padrão oficial de classificação.

Credenciamento por “FLUXO OPERACIONAL”.Projeto de IN APROVADO.

• VI - fluxo operacional: seqüência de operações que

permitem o controle de qualidade durante a

manipulação dos produtos, subprodutos e resíduos

de valor econômico, podendo ou não abranger

todas as etapas da cadeia produtiva;

• VII - fluxograma operacional: descrição detalhada

do fluxo operacional, que deverá conter os pontos

de verificação da qualidade e seus respectivos

registros, cujos resultados sejam equivalentes ao

estabelecido no padrão oficial de classificação;

Credenciamento por “FLUXO OPERACIONAL”.Projeto de IN APROVADO.

• Art. 3º As pessoas jurídicas solicitantes do

credenciamento deverão:

• I - estar devidamente constituídas;

• II - contemplar no objeto do contrato social,

estatuto ou ato jurídico de constituição, a

execução ou a prestação de serviços na área de

classificação e controle de qualidade de

produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos

de valor econômico; e

Credenciamento por “FLUXO OPERACIONAL”.Projeto de IN APROVADO.

• III - dispor de instalações físicas

adequadas, recursos humanos

qualificados, materiais e equipamentos

adequados e necessários ao

credenciamento a que se propõe.

• Parágrafo único. As empresas que

executarem a classificação utilizando o

seu fluxo operacional ficam dispensadas

da obrigação prevista no inciso II deste

artigo.

Credenciamento por “FLUXO OPERACIONAL”.Projeto de IN APROVADO.

• § 2º Para o credenciamento por fluxo operacional,

os documentos mencionados nos incisos XI e XII

poderão ser substituídos pela cópia do contrato

com entidades credenciadas para a prestação de

serviços de verificação de conformidade e

equivalência da classificação, com o padrão

oficial de classificação.

Credenciamento por “FLUXO OPERACIONAL”.Projeto de IN APROVADO.

• Art. 23. A prestação de serviços a terceiros

pelas unidades operacionais, só será permitida

nos casos em que o produto for manipulado no

fluxo operacional da entidade credenciada.

• Art. 24. O Mapa, como órgão credenciador, fica

desobrigado dos procedimentos administrativos

de credenciamento, assim como suas unidades

descentralizadas, que estarão automaticamente

registradas no CGC/MAPA.

AGRADECIMENTO