pacientes querem uma alta dose de digital · 2016-08-31 · com maior utilização de ferramentas...

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Os consumidores na área da saúde no Brasil querem um atendimento digital e iniciam essa experiência com maior utilização de ferramentas digitais e prontuários médicos eletrônicos (EHRs). PACIENTES QUEREM UMA ALTA DOSE DE DIGITAL

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Os consumidores na área da saúde no Brasil querem um atendimento digital e iniciam essa experiência com maior utilização de ferramentas digitais e

prontuários médicos eletrônicos (EHRs).

PACIENTES QUEREM UMA ALTA DOSE DE DIGITAL

A experiência do paciente é cada vez mais digital e os consumidores abrem caminho por meio do acesso aos prontuários médicos eletrônicos (EHRs - electronic health records) e da utilização de ferramentas digitais, tais como wearables e aplicativos para acompanhar sua saúde. Eles têm fortes convicções sobre quem deve ter acesso aos seus dados, mas os provedores nem sempre concordam.

Para melhorar o envolvimento e satisfação dos consumidores, as organizações de saúde devem diminuir a distância entre o que os pacientes querem e o que os provedores entregam, por meio do investimento em ferramentas e estratégias digitais.

Consumidores no Brasil buscam controlar seus dados médicos

01

Situação das vacinas 12%17%

Histórico de medicamentos receitados 26%33%

Histórico de medicamentos receitados 13%

Resultados de análises laboratoriais e exames de sangue 42%

33%

Observações dos médicos sobre consultas/quadro clínico 20%

25%

Informações sobre perfil pessoal (ex. demografia) 15%

27%

Informações sobre cobrança 16%17%

Não sei quais informações 33%35%

?

Situação das vacinas 5%

Resultados de análises laboratoriais e exames de sangue

42%

Observações dos médicos sobre consultas/quadro clínico 23%

Informações sobre perfil pessoal (ex. demografia)

6%

Informações sobre cobrança 2%

Nenhuma das opções acima 1%?

20162014

33%2014 2016

Resultados de raios-x ou exames de imagem 28%

30%

Resultados de raios-x ou exames de imagem

8%

44%

Em 2016, 65% dos consumidores brasileiros afirmam que tem conhecimento das informações

que desejam acessar em sua EHR. No entanto, 35% ainda não sabem quais dados podem ser

acessados. (Figura 2).

Curiosamente, os pacientes que acessam seu EHR, buscam se manter informados (39%) e não o

utilizam apenas para ajudar em decisões médicas (11%). Entre aqueles que sabem a quais

informações têm acesso, 42% dizem que acessar resultados de análises laboratoriais e exames de

sangue é o que mais ajuda no acompanhamento da saúde, enquanto 23% dizem que as

observações dos médicos ajudam mais (Figura 3).

Fonte: Accenture 2016

FIGURA 1.Diminuiu o acesso dos consumidores brasileiros aos seus EHRs

FIGURA 2. Os consumidores sabem mais sobre quais dados eles podem acessar em seus EHRs

FIGURA 3. Informações que os consumidores com EHRs consideram

mais úteis para o acompanhamento da saúde

Consumidores de todas as idades acessam seus EHRs e sabem sobre os dados disponíveis para eles mais do que há dois anos.

No Brasil, apenas um terço dos consumidores acessam sua EHR, enquanto nos Estados Unidos, 45% têm acessado sua informações médicas.

A maioria (84%) dos pacientes acredita que deve ter acesso total a seus prontuários, enquanto apenas 25% dos médicos compartilham desta opinião (Figura 4).

Médicos e consumidores nem sempre concordam sobre o que os pacientes podem acessar em seus EHRs

02

Demografia

Informações demográficas

Prontuário Médico Sintomas

82% 82%85%81% 84% 87% 90%

84% 88%83%

Histórico Médico Pessoal

Histórico Médico Familiar

Novos Sintomas

Mudança nos Sintomas

Consumidores Médicos

Nenhum acessoAcesso limitadoAcesso total

�������Médicos

25%60%15%

�������Consumidores

84%

15%

1%

63%Eu

Meu médico 65%

46%Meus outros médicos/especialistas

30%Membros da família

7%Meu empregador

40%Hospitais que eu visito

33%Centros de emergência que eu visito

13%Minha farmácia

20%Um especialista estrangeiro que está fazendo uma análise clínica

30%Qualquer um que tenha minha permissão

?

31%Médicos/Especialistas que realizem procedimentos em outro país

14%Cuidador

4%O governo

35%Clínicas de varejo que eu visito

A maioria (70%) dos pacientes a favor do acesso ao EHR quer ver exatamente o que o médico tem acesso e não uma versão resumida. Eles também querem ser capazes de

atualizar seus prontuários, por exemplo, com seus dados demográficos (82%), histórico

médico familiar

(84%) e novos sintomas (90%). Consumidores e médicos concordam que os pacientes podem atualizar a maioria das informações em seu EHR (Figura 5).

Os consumidores têm restrições sobre quem tem o poder de acessar os dados de seu EHR.

Eles enxergam seu EHR como uma ferramenta para seu médico (65%) ou para si mesmos

(63%), que não deve ser acessado por outros, exceto com sua permissão (30%). Poucos (7%)

acreditam que seu empregador ou governo (4%) deve ter permissão para acessar seu

prontuário médico (Figura 6).

Fonte: Accenture 2016

Nível de acesso ao EHR que um paciente deve ter:

FIGURA 5. Consumidores e médicos concordam que os pacientes deveriam

ser capazes de atualizar suas informações no EHR

FIGURA 6. Consumidores vêem seu EHR principalmente como

uma ferramenta para seus médicos e para si mesmos

FIGURA 4.A maioria dos consumidores acredita que

deve ter acesso total ao seu EHR

A utilização de aplicativos de saúde aumentou nos últimos dois anos (37% em 2016 contra 30% em 2014) entre consumidores que usam tecnologia para acompanhar sua saúde.

O uso de aplicativos e pelos consumidores aumentou e, tanto médicos quanto pacientes, concordam que existem benefícios

03

wearables

edson.saad
Highlight

��������������CONSUMIDORES MÉDICOS

Não tem efeito PrejudicaAjuda

94%3%3%

87 %7%6%

Dieta/Nutrição

68%

Monitor de saúde/ quadro

clínico

27%

Acompanhamento de quadro

clínico/doenças crônicas

14%

Consulta de sintomas

25%

Fitness

55%

Aplicativo portal do paciente

32%

Monitor/alerta/

acompanhamento de medicamentos

33%

20162014

�����30% �����37%

Embora o uso de wearables ainda não tenha ganhado força no Brasil, consumidores (87%) e médicos (94%) concordam que essas ferramentas fortalecem o engajamento dos pacientes com sua saúde (Figura 9).

Fonte: Accenture 2016

FIGURA 7. A utilização de aplicativos relacionados à saúde aumentou nos

últimos dois anos entre usuários de tecnologia de saúde.

Aplicativo para celular/tablet

FIGURA 9. Consumidores e médicos concordam que o uso de

wearables ajuda no envolvimento do paciente

Engajamento com a própria saúde

FIGURA 8. Os aplicativos mais populares relacionados à

saúde são os de Dieta/Nutrição e Fitness

04

Quase todos os consumidores entrevistados no Brasil (94%) utilizam ou estão disposto a usar tecnologia para monitorar seu estilo de vida e sinais vitais (Figura 10). Dos consumidores que foram solicitados por um médico a usar tecnologia para monitorar seu preparo físico e estilo de vida (47%) ou sinais vitais (43%), a grande maioria (87%) dos pacientes seguiu a recomendação médica (Figura 11).

Os consumidores estão dispostos a compartilhar dados de wearables ou de aplicativos com um médico (89%) ou enfermeiro (80%). A disposição para compartilhar dados de tecnologia de wearables ou de aplicativos cai quando se trata de empregadores (54%) (Figura 12).

Os consumidores estão dispostos a monitorar sua saúde usando ferramentas digitais e a compartilhar os dados com profissionais de saúde

19% 20%

Sinais vitais (apenas)

55%

AmbosFitness e estilo de vida (apenas)

Médico

89%

Enfermeiro / outro

profissional de saúde

80%

Amigo / membro da

família

79%

Plano de saúde

71%

Comunidade on-line /

outros usuários de aplicativos

69%

Empregador

54%

Sim, 87%94%

Não, 13%

A disposição para usar tecnologia relacionada à saúde também pode oferecer dados para ser utilizados em consultas virtuais – em consultas virtuais em que a popularidade aumenta devido à conveniência e vantagens de custo

Consumidores na área da saúde e médicos concordam que consultas virtuais têm menor custo (50% dos consumidores contra 63% dos médicos) e oferecem conveniência (54%

dos consumidores contra 73% dos médicos) para os pacientes, contudo, eles percebem a qualidade do atendimento como uma vantagem principal das consultas presenciais. 42%

dos consumidores agora dizem preferir consultas remotas a consultas presenciais, um aumento em relação aos 30% em 2014.

Fonte: Accenture 2016

FIGURA 10.

A maioria dos brasileiros entrevistados usa, ou estaria disposta a usar, tecnologias para monitorar a saúde

FIGURA 12. A maioria dos consumidores está disposta a compartilhar

dados de wearables ou de aplicativos com um médico ou enfermeiro

FIGURA 11. Quando recomendado por um médico, quase 9 em

10 pacientes seguiram a orientação de usar tecnologia para monitorar sua saúde

A velocidade da adoção do digital pelos consumidores nos últimos dois anos é significativa e mostra que os pacientes buscam nova direção para a utilização de ferramentas digitais para acompanhar sua saúde. O acesso aos EHRs aumenta significativamente, entretanto, existe uma discrepância entre as expectativas do médico e do paciente em termos do nível de acesso a essas informações. Existe uma oportunidade para médicos de aumentar o nível de transparência e melhorar as comunicações com os pacientes.

Os provedores devem investir em ferramentas digitais e desenvolver estratégias para se adaptar às expectativas dos consumidores e acabar com as divergências entre o que os pacientes demandam e o que os provedores entregam.

PREPARE-SE PARA O FUTURO

edson.saad
Highlight

https://www.accenture.com/us-en/insight-accen-ture-doc-

tors-survey-2015-healthcare-it-pain-progress.aspx

Para mais informações:

Rene Parente [email protected]

Luciane [email protected]

Pesquisa Patient Engagement 2016

A Accenture pesquisou em sete países com

7.840 consumidores com mais de 18 anos para

avaliar suas atitudes em relação à saúde, o

sistema de saúde, prontuários médicos

eletrônicos, tecnologia de saúde e as

capacidades eletrônicas de seus provedores de

saúde. A pesquisa on-line incluiu consumidores

de sete países: Austrália (1013), Brasil (1006),

Inglaterra (1009), Noruega (800), Arábia Saudita

(852), Cingapura (935) e Estados Unidos (2225).

A pesquisa foi realizada pela Nielsen a pedido da

Accenture entre novembro de 2015 e janeiro de

2016. A análise resultou em comparações por

país, setor, idade e uso. Quando pertinente, a

pesquisa usou resultados selecionados da 2016

Accenture Doctors Survey para comparar

respostas de médicos e de consumidores.

* Os números nos dados podem não chegar a 100%devido aos arredondamentos.

Sobre Accenture

A Accenture é uma empresa líder global em

serviços profissionais, com ampla atuação e

oferta de soluções em estratégia de

negócios, consultoria, digital, tecnologia e

operações. Combinando experiência ímpar e

competências especializadas em mais de 40

indústrias e todas as funções corporativas –

e fortalecida pela maior rede de prestação

de serviços no mundo –, a Accenture

trabalha na interseção de negócio e

tecnologia para ajudar companhias a

melhorar seu desempenho e criar valor

sustentável para seus stakeholders. Com

cerca de 373.000 profissionais atendendo a

clientes em mais de 120 países, a Accenture

impulsiona a inovação para aprimorar a

maneira como o mundo vive e trabalha.

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