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Entrevista com ANGELO BONINI R E V I S T A 4_ ANO 2014 \ N1 R$ 12,90 PERSONΛS P ERSONΛ S FOTOGRAFIA \ ARTE \ CULTURA \ ESTILO

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Entrevista especial com Angelo Bonin, falando do seu vínculo com a fotografia sentimentalista.

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Entrevista com ANGELOBONINI

R E V I S T A

4_ ANO 2014 \ N1 R$ 12,90

PERSONΛSPERSONΛSFOTOGRAFIA \ ARTE \ CULTURA \ ESTILO

“O sonho de fazer filmes, me levou a fotografia”

\\ Sou Angelo Bonini, gaúcho, nat-

ural de Cachoeira do Sul, nasci em

1996 e sou fotógrafo desde 2006

quando eu tinha apenas 10 anos de

idade. Foi em 2012 que a fotografia

se fez presente em minha vida e a

considerei uma arte. Meu trabalho

é sobre amor, magia, melancolia

e solidão. Ainda estou no ensino

médio e não fiz nenhum curso de

fotografia, mas tenho intenção de

fazer um que tenha a arte inclusa,

Recentimente eu fui contratado para

empresa Fun Models Management.\\

e n t r e v i s t a

Com 17 anos, sua desenvoltura na fotografia fascina muitos profissionais.Seu estilo particular, remete uma vida simples e antiga no campo, se-guindo semelhanças cinematográficas, como num filme de fanta-sia. Angelo, releva que a sua arte não é apenas uma fotografia, e sim a forma de como ele vê o mundo em seu sentimentalismo. A revis-ta PERSONΛS, com muito orgulho, entrevista esse talentoso fotografo.

JOÃO: Sua paixão pela fotografia começou desde cedo, aos 10 anos de idade. Então me responda, como você descobriu esse hobby?

ANGELO: No começo eu queria ser cineas-ta, lembro que queria criar um filme sobre a minha vida para apresentar aos outros a forma como eu encarava o mundo. Depois a fotogra-fia surgiu e eu consegui perceber que um frame tinha tanto poder quanto um conjunto deles.

JOÃO: Como a sua família apoia seu prazer pela fotografia?

ANGELO: Minha mãe e eu temos uma relação muito boa. Um dia ela me con-fessou que acha muito estranho eu go-star de fotografia pelo fato de que ela tam-

bém já foi muito apaixonada por esta arte. A minha irmã também me incentiva muito.

JOÃO: Por ser brasileiro, suas fotografias parecem ser bem incomum retrata mui-to a vida no simples campo e tendo bas-tante características europeias. Pra você, como define o estilo de suas fotografias?

ANGELO: É difícil de explicar, já que estilo é algo que nasce naturalmente, por exemplo, você não vai lá e pensa em qual estilo quer ter ou seguir, ele simplesmente está inconscien-temente em você. As fotos no campo são os relatos de onde vivo e o meu amor pelo bu-colismo. Sobre a tendência europeia, acho que se deve ao fato de eu morar no Sul do Brasil.

JOÃO: Esses lugares que você gosta mais de fotogra-far, tem a ver com o seu estilo (algo que nasceu nat-uralmente) ?

ANGELO: Acho que sim, é estranho pois não penso muito nos lugares. Creio que é aí onde minha inspiração atua - simplesmente me levando para os lugares que se encaixam com a proposta.

JOÃO: Quais lugares no mundo você deseja fo-tografar?

ANGELO: Ah, se puder, todos!

JOÃO: Quais as suas inspirações e quem são suas maiores influências no universo da fotografia?

ANGELO: Eu guardo muita gen-te na minha bagagem, ficaria até com-plicado colocar os nomes todos aqui.

JOÃO: Você realmente tem muitos trabalhos incríveis, mas sempre existe uns preferidos, quais são?

ANGELO: Acabo sempre preferindo os meus trabalhos autorais, que são onde eu posso me colocar por inteiro sem receio de agradar ou não os outros, mas eu costumo sempre go-star mais do último trabalho que fiz e pro-curo sempre fazer melhor na próxima vez. Apesar de que, inevitavelmente, todo trabalho é único e, portanto, não pode ser comparado. .

JOÃO: Em qual trabalho te deram mais reconhecimen-to?

ANGELO: Acho que foram as últimas fotos publicadas que eu fiz com a Clara Raddatz, elas me renderam mui-tos elogios e curtidas. Uma saiu no site Photo Vogue, 2 foram capas do grupo f/30 no facebook e outra saiu na revista SOU SE7E.

JOÃO: Com o seu hobby, o que você alcançou até aqui?

ANGELO: Experiências e maturidade. Cada passo que dou é a certeza de que a estrada que eu escolhi seguir pode me levar muito além do que eu pensei que me le-varia quando comecei a caminhar.

JOÃO: Aonde você quer chegar futuramente, aonde você se vê daqui alguns anos?

ANGELO: O futuro é confuso. Eu quero estar fazendo arte e, se não for pedir muito, quero estar descobrindo o mundo.

JOÃO: Qual carreira você gostaria de seguir e o que nós esperamos do seu trabalho futuramente:

ANGELO: Cineasta ou fotógrafo. Acho que as pes-soas podem esperar uma grande evolução em to-dos os aspectos, afinal, o tempo só faz a gente crescer quando se batalha para crescer junto dele.

JOÃO: Fale uma mensagem para as pessoas que quer-em entrar no ramo da fotografia como profissão.

ANGELO: Não siga o que todo mundo faz. É inegável o fato de que, atualmente, a nova tendência em ascensão é a apreciação da imagem nas redes sociais juntamente com o elevado número de fotógrafos, isso tem contribuído para uma disseminação de bombardeios de conteúdos mui-tas vezes repetitivos, tornando a fotografia algo extrema-mente banal. É importante que se pense cada vez mais no ato de produzir uma imagem, e não somente produzir.Se você ama a arte de fotografar e sente que tem o pod-er de conseguir se expressar através dela, aposte nela e faça o seu trabalho do seu jeito. Não siga o que todo mundo faz e não se perca/prenda muito em regras.

“Construiu com o seu imaginário pontos fortes em seus trabalhos, consegue resgatar de maneira sutil, lembranças que muitas vez-es não vivemos, mas sentimos. Bonini com a sua sensibilidade e simplicidade encaixota almas em suas fotografias. Retrata memórias, relembra, encanta e faz com que o espectador sinta“

UNIFOR - UNIVERSIDADE DE FORTALEZAALUNO: JOÃO VAGNER ALVES MATRÍCULA: 1412366

DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA IIPROFESSORA: AILA MARIA LEITE SAMPAIO

LINKS:http://www.facebook.com/AngeloBoniniFotografiahttp://stampsy.com/user/11449https://www.flickr.com/photos/angelobonini/