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Oxétua - ṣ-Otùwá O texto a seguir é transcrição do Odù ṣ-Otùwá como esta registrado no livro Os Nagô e a Morte. Somente esta transcrita a versão em português. A qualidade do texto foi verificada devido a ter sido encontrada esse mesmo texto, com algumas pequenas variações em outros livros de outros autores de diferentes nacionalidades de maneira que o texto não é inventado. Este texto é muito importante para entender a religião e suas bases, existem informações importantes e sua análise e entendimento contribuem muito para a compreensão do universo que estamos lidando de maneira que deve ser considerado de leitura e conhecimento obrigatório. ...que devia consultar o porta-voz-principal-do-culto-de-Ifá; a nuvem está pendurada por cima da terra... Babaláwó-dos-tempos-imemoriais, os-”siris”-estão-no-rio a-marca-do-dedo-requer-yererosun (Yrròsùn - pó adivinhatório de Ifá). Estes foram os Babaláwó que jogaram Ifá para os quatrocentos irunmale (Irúnmal), senhores do lado direito, e jogaram Ifá para os duzentos irunmale (Irúnmal), senhores do lado esquerdo. E jogaram Ifá para Oxun ( ṣun), que tem uma coroa toda trabalhada de contas, no dia em que ele veio a ser o décimo sétimo dos iirunmale (Irúnmal) que vieram ao mundo, quando Olódúmarè enviou os Orixá (òrìṣà), os dezesseis, ao mundo, para que viessem criar e estabelecer a terra. E vieram verdadeiramente nessa época. As coisas que Olódúmarè lhes ensinou nos espaços do Orun (run) constituíram os pilares de fundação que sustentam a terra para a existência de todos os seres humanos e de todos os Ebora (bra). Olódúmarè lhes ensinou que quando alcançassem a terra,

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Oxtua - -Otw

Oxtua - -Otw

O texto a seguir transcrio do Od -Otw como esta registrado no livro Os Nag e a Morte. Somente esta transcrita a verso em portugus.A qualidade do texto foi verificada devido a ter sido encontrada esse mesmo texto, com algumas pequenas variaes em outros livros de outros autores de diferentes nacionalidades de maneira que o texto no inventado.Este texto muito importante para entender a religio e suas bases, existem informaes importantes e sua anlise e entendimento contribuem muito para a compreenso do universo que estamos lidando de maneira que deve ser considerado de leitura e conhecimento obrigatrio....que devia consultaro porta-voz-principal-do-culto-de-If;a nuvem est pendurada por cima da terra...Babalw-dos-tempos-imemoriais, os-siris-esto-no-rioa-marca-do-dedo-requer-yererosun (Yrrsn - p adivinhatrio de If).Estes foram os Babalw que jogaram If paraos quatrocentos irunmale (Irnmal), senhores do lado direito, e jogaram If para os duzentos irunmale (Irnmal), senhores do lado esquerdo.E jogaram If para Oxun (un),que tem uma coroa toda trabalhada de contas,no dia em que ele veio a ser o dcimo stimo dos iirunmale (Irnmal) que vieram ao mundo, quando Oldmar enviou os Orix (r),os dezesseis, ao mundo,para que viessem criar e estabelecer a terra.E vieram verdadeiramente nessa poca. As coisas que Oldmar lhes ensinounos espaos do Orun (run) constituram os pilares de fundaoque sustentam a terra para a existncia de todosos seres humanos e de todos os Ebora (bra).Oldmar lhes ensinou que quando alcanassem a terra,deveriam abrir uma clareira na floresta, consagrando-aa Or, o Igb or.Deveriam abrir uma clareira na floresta, consagrando-aa Egn, o Igb-Egn que seria chamado Igb-Opa (Igb-p).Disse ele que deveriam abrir uma clareirana floresta consagrando-a a Od-if, o Igb Od, onde iriam consultar o orculo a respeito das pessoas.Disse ele que deveriam abrir um caminho para os Orix (r)e chamar esse lugar igb Orix (r), floresta para adorar os Orix (r).Oldmar lhes ensinou a maneira como deveriam resolveros problemas de fundao (assentamento) e adorao dos jubo (jbo) (lugares de adorao)e como fariam as oferendaspara que no houvesse morte prematura,nem esterilidade, nem infecundidade,que no houvesse perda,nem vida pauprrima, no houvesse nadade tudo isso sobre a terra.Para que as doenas sem razono lhes sobreviessem,que nenhuma maldio casse sobre eles,que a destruio e a desgraa no se abatessem sobre eles.Oldmar ensinou aos dezesseis Orix (r) o que eles deveriam realizar para evitar todas essas coisas.Ele os delegou e enviou terra,a fim de executarem tudo isso.Quando vieram ao de-iy, a terra,fundaram fielmente na floresta o lugar de adorao de Or, o Igb-Or. Fundaram na floresta o lugar de adorao de Egn.Fundaram na floresta o lugar de adorao de If que chamamos Igbo d.Tambm abriram um caminho para os Orix (r), que chamamos igb-sa.Executaram todos esses programas visando a ordem.Se algum estava doente, ele ia consultar If ao p de rnml (rnml). Se acontecia que Egn podia salva-lo, dir-lho-iam.Seria conduzido ao lugar de adorao na floresta de Egn,ao Igbo-igbal (Igb-gbl).para que ele fizesse uma oferenda a Egngn.Talvez que um de seus ancestrais devesse ser invocado como Egn,para que o adorasse, a fim de que esse Egn o protegesse.Se havia uma mulher estril,If seria consultado, a respeito dela,a fim de que Orunmila (rnml) pudesse indicar-lhe a decocode Oxun (un) que ela deveria tomar.Se havia algum que estava levando uma vida de misria, Orunmila (rnml) consultaria If, a respeito dele. Poderia ser que Or estivesse associado sua prpria entidade criadora. Orunmila (rnml) diria a essa pessoa que a Or que ela devia adorar.E ela seria conduzida floresta de Or. Eles seguiram essas prticas durante muito tempo. Enquanto realizavam as diversas oferendas, eles no chamavam Oxun (un). Cada vez que iam floresta de Egun, ou floresta de Or, ou floresta de If. ou floresta de ,a seu retorno, os animais que eles tinham abatido, fossem cabras, fossem carneiros,fossem ovelhas,fossem aves, entregavam-nos a Oxun (un) para que ela os cozinhasse.Preveniram-na que quando ela acabasse de preparar os alimentos,no devia comer nenhum pouco, porque deviam serlevados aos Mal, la onde as oferendas so feitas.Oxun (un) comeou a usar o poder das mes ancestrais y-mi-j - e a estender sobre tudo o que ela faziaesse poder de y-mi-j, que tornava tudo intil.Se se predissesse a algum que ele ou ela no fosse morrer,essa pessoa no deixava de morrer. Se fosse proclamado que uma pessoa no sobreviveria,a pessoa sobrevivia.Se se previsse que uma pessoa daria a luz um filho,a pessoa tornava-se esteril.Um doente a quern se dissesse que ele ficaria curadono seria jamais aliviado de sua doena.Essas coisas ultrapassavam seu entendimento,porque o poder de Oldmar jamais tinha falhado.Tudo o que Oldmar lhes havia ensinado eles o aplicavam,mas nada dava resultado. Que era preciso fazer?Quando se congregaram numa reunio,Orunmila (rnml) sugeriu que,j que eles eram incapazes de compreender o que se estava passando por seus prprios conhecimentos,no havia outra soluo seno consular If novamente. Em conseqncia, Orunmila (rnml) trouxe seu instrumento adivinhatrio,depois consultou If.Contemplou longamente a figura do Od que apareceue chamou esse Od pelo nome de tw,Ele o olhou em todos os sentidos.A partir do resultado definitivo de sua leitura,Orunmila (rnml) transmitiu a resposta a todos os outros Od-gb.Estavam todos reunidos e concordaram que no havia outra soluo para todos eles,os Orix (r)-irumale (Irnmal), seno encontrar um homem sbio e instruido que pudesse ser enviado a Oldmarpara que mandasse a soluo do problemae o tipo de trabalho que devia ser feito para o restabelecimento da ordem,a fim de que as coisas voltassem a normalizar-se, enada mais interferisse em seu trabalho.Diziam que tudo o que acontecesse,Orunmila (rnml), deveria ir at a Oldmar.Orunmila (rnml) ergueu-se. Serviu-se de seu conhecimento para utilizar a pimenta,serviu-se de sua sabedoria para tomar nozes de obi,despregou seu dn (tecido de rafia) e o prendeu no seu ombro,puxou seu cajado do solo,um forte redemoinho o levou, eele partiu at os vastos espaos do outro mundo para encontrar Oldmar.Foi la que Orunmila (rnml) reencontrou dr. j estava com Oldmar. fazia sua narrao a Oldmar. Explicava queaquilo que estava estragando o trabalho deles na terraera o fato de eles no terem convidado a pessoa que constitui a dcima stima entre eles. Por essa razo, ela estragava tudo.Oldmar compreendeu.Assim que Orunmila (rnml) chegou, apresentou seus agravos a Oldmar.Ento Oldmar lhe disse que deveriam ir e chamar a dcima stima pessoa entre elese leva-la a participar de todos os sacrifciosa serem oferecidos.Porque, alm disso,no havia nenhum outro conhecimento que Ele lhes pudesse ensinarseno as coisas que Ele j lhes havia dito. Quando Orunmila (rnml) voltou a terra,reuniu todos os Orix (r)e lhes transmitiu o resultado de sua viagem.Chamaram Oxun (un) e lhe disseram que ela deveria segui-lospor todos os lugares onde deveriam oferecer sacrifcios, mesmo na floresta de Egn.Oxun (un) recusou-se:ela jamais iria com eles.Comearam a suplicar a Oxun (un) e ficaram prostrados um longo tempo.Todos comearam a homenage-la e a reverenci-la.Oxun (un) os maltratava e abusava deles.Ela maltratava Orix (r nl)maltratava gn,maltratava Orunmila (rnml)maltratava Osayin (snyn),maltratava Oranfe (ranfe),ela continuava a maltratar todo mundo.Era o stimo dia, quando Oxun (un) se apaziguou.Ento eles lhe disseram que viesse. Ela replicou que jamais iria,disse, entretanto, que era possvel fazer uma outra coisaj que todos estavam fartos dessa histria.Disse que se tratava da criana que levava no seu ventre. Somente se eles soubessem como fazer para que ela desse a luz uma criana do sexo masculino,isso significaria queela permitiria ento que ele a substitussee fosse com eles.Se ela desse a luz uma criana do sexo feminino,podiam estar certos de que essa questono se apagaria em sua mente.Ficariam ai pedaos, pedaos e pedaos.E eles deveriam saber com certeza queesta terra pereceria;deveriam criar uma nova.Mas se ela desse a luz um filho-homem,isso queria dizer que, evidentemente, o prprio Oldmar os tinha ajudado.Assim apelou-se para Orix (r) l e para todos os outros Orix (r) para saber o que deveriam fazer para que a criana fosse do sexo masculino.Disseram que no havia outra soluoa no ser que todos utilizassem o poder Ax () que Oldmar tinha dado a cada um deles; cada dia repetidamentedeveriam vir, para que a criana nascesse do sexo masculino. Todos os dias iam colocar seu seu poder sobre a cabea de Oxun (un),dizendo o que segue. "Voc Oxun (un)!Homem ele devera nascer, a criana que voc traz em si!"Todos respondiam "assim seja", dizendo t! acima de sua cabea...Assim fizeram todos os dias, at que chegouo dia do parto de Oxun (un).Ela lavou a criana.Disseram que ela deveria permitir-lhes v-la.Ela respondeu "no antes de nove dias".Quando chegou o nono dia, ela os convocou a todos.Esse era o dia da cerimnia do nome, da qual se originaramtodos as cerimnias de dar o nome.Mostrou-lhes a criana, e a ps nas mos de Orix (r).Quando Orix (r nl )olhou atentamente a crianae viu que era um menino, gritou:"Ms".. .! (hurra.. .!)Todos os outros repetiram "Ms"...! Cada um carregou a criana;depois o abenoaram.Disseram: "somos gratos por esta criana ser um menino".Disseram: "que tipo de nome lhe daremos?" Orix (r) disse: "vocs todos sabem muito bem quecada dia abenoamos sua me com nosso poderpara que ela pudesse dar a luz uma criana do sexo masculino,e essa criana deveria justamente chamar-se ---T--W- (poder trouxe ele a nos)"Disseram: "acaso voc no sabe que foi o poder do Ax (),que colocamos nela, que forou essa criana avir ao mundo,mesmo se antes ela no queria vir a terra sob a forma de uma criana do sexo masculino?Foi nosso poder que a trouxe a terra." Eis por que chamaram a criana Axtua (tw).Quando chegou o tempo,Orunmila (rnml) consultou o orculo If acerca da criana,porque todos devem conhecer sua origem e destinocolheram o instrumento de If a para consult-lo.Eles o manipularam e o adoraram.Era chegado o momento de consular If a respeito dele,para saberem qual era seu Od, para que o pudessem iniciar no culto de If,Levaram-no a floresta de If,que chamamos Igbodu, onde If revelaria que Ox () e Otua (Otw) eram seu Od. Este foi o resultado que ele deu a respeito da criana.Orunmila (rnml) disse: "a criana que Ox () e Otua (Otw) fizeram nascer,que antes chamamos Axtua (tw)",disse, "chamemo-la antes de Oxtua (tw)."Foi por isso que chamaram a crianacom o nome do Od de If que lhe deu nascimento,. Oxtua (tw).tw era o nome que ele trazia anteriormente.Assim, a criana participou do grupo dos outros Od,ao ponto de ir com eles a todos os lugares onde sefaziam oferendas na terra. Foi assim que todas as coisas que Oldmar lhes tinha ensinadodeixaram de ser corrompidas.Cada vez que proclamavamque as pessoas no morreriam,elas realmente sobreviviam e no morriam.Se diziam que as pessoas seriam ricas,elas tornavam-se realmente ricas.Se dizem que a mulher esteril conceberia,ela realmente dava a luzA prpria Oxun (un) deu a essa criana urn nome nesse dia.Disse ela: "Oxo (O) a gerou" (significando que a criana era filho do poder mgico);porque ela mesma era uma Aj (j)e a criana que ela gerou e um filho homem.Disse ela: "Akin Oxo (Akin O )",( Akin Oxo : poderoso mago; homem bravo dotado de um grande poder sobrenatural)eis o que a criana ser! por isso que eles chamaram Oxtua (tw) de Akin Oxo (Akin O ),entre todos os Od If e entre os dezesseis Orix (r) mais ancios.Depois eles disseram que em qualquer lugar onde os maiores se reunissem,seria compulsrio que a criana fosse um deles.Se no pudessem encontrar o dcimo stimo membro,no poderiam chegar a nenhuma deciso e se dessem um conselho no poderiam ratific-lo.Sobreveio uma seca na terra.Tudo estava seco!No havia orvalho!Fazia trs anos que tinha chovido pela ltima vez.O mundo entrou em decadncia.Foi ento que eles voltaram a consultar If,If jliy.Quando Orunmila (rnml) consultou If jliydisse que deveriam fazer uma oferenda, um sacrifcio, e preparar a oferenda de maneira que chegasse a Oldmar,para que Oldmar pudesse ter piedade da terrae se ocupasse dela para eles.Porque Oldmar no se ocupava mais da terra.Se isso continuasse a destruio seria inevitvel;era iminente.Somente se pudessem fazer a oferenda,Oldmar teria sempre misericrdia deles.Ele se lembraria desles e zelaria pelo mundo.Foi assim que prepararam a oferenda.Eles colocaram:uma cabra,uma ovelha,um cachorro e uma galinha,um pombo,uma pre,um peixe,um ser humano, eum touro selvagem,um pssaro da floresta,um pssaro da savana,um animal domstico.Todas as oferendas,e ainda dezeseis pequenas quartinhas cheias de azeite de dendque eles juntaram nesse dia.E ovos de galinha, edezesseis pedaos de pano branco puro.Prepararam as oferendas apropriadas usando folhas de If,que toda oferenda deve conter.Fizeram um grande carrego com todas as coisas.Disseram ento, que o prprio j-Ogb deveria levar essa oferenda a Oldmar.Ele levou a oferenda at as portas do Orun (run)mas no lhe foram abertas.j-Ogb voltou terra.No segundo dia yk-mj a carregou,ele voltou.No lhe abriram as portas.rsn mjwrn mjbr mjknrn mjs Mjik mjtrpn mjOtw mjrt mj mjfn mjMas no puderam passar,Oldmar no abria as portas.Assim decidiram que o dcimo stimo entre elesdeveria ir e experimentar seu poder,antes que tivessem que reconhecer que no tinham mais nenhum poder,Foi assim que Oxtua (tw) foi visitar certos babalwo, para que eles consultassem o orculo para ele.Esses Babalwo traziam nomes devendedor-de-aceite-de-dend e comprador de azeite-de-dend.Ambos esfregaram seus dedos com pedaos de cabaa.Jogaram If para Akin Oxo (Akin O ) o filho de Eninar (aquela-que-foi -colocada-na-senda-do-bem, referindo-se a Oxun (un))Disseram que deveria fazer uma oferenda;disseram, quando ele acabasse de fazer a oferenda,disseram, ali, ele seria coberto de honras;disseram, suceder quea posio que ele alcanasse,disseram, essa posio seria para sempree no desapareceria jamais.Disseram, as honras que ali receberia,disseram, o respeito, seriam interminveis.Disseram: Voc ver uma anci no seu caminho,disseram, faa-lhe o bem.Assim quando Oxtua (tw) acabou de preparar a oferenda, seis pombosseis galinhas com seis centavos equando estava em seu caminho,ele encontrou uma anci.Ele carregava a oferenda no caminho que levaria a Exu ()quando encontrou essa anci na sua rota.Essa anci era da poca em que a existncia se originou.Disse: "Akin Oxo (Akin O )! casa de quem vai voc hoje?"Disse: "eu ouvi rumores a respeito de todos vocs na casa de lfin queos dezesseis Od mais idosos levaram uma oferendaao poderoso Orun (run) sem sucesso".Disse: "assim seja".Disse: " sua vez hoje?" Disse: " minha vez".Disse: "tomou alimentos hoje?"Respondeu ele: "eu tomei alimentos".Disse ela: "quando voc chegar a seu stio,diga-lhes que voc no ir hoje". Disse ela: "esses seis centavos que voc me deu",Disse, h trs dias no tinha dinheiropara comprar comida.Disse: "diga-lhes que voc no ir hoje".Disse: "quando chegar amanh, voc no deve comer,voc no deve beber antes de chegar ali". Disse: "voc deve levar a oferenda".Disse: "todos esses que ali foram, comeramda comida da terra,essa a razo por que Oldmar no lhes abriu a porta!"Quando Oxtua (tw) voltou casa de Oba Ajliy, todos os Od IF estavam reunidos i.Disseram: "voc deve estar pronto agora, sua vez hoje de levar a oferenda ao Orun (run),talvez a porta seja aberta para voc!" Disse ele que estaria pronto no dia seguinte,porque no tinha sido avisado na vspera.Quando chegou o dia seguinte, Oxtua (tw) foi encontrar Exu (),e lhe perguntou o que deveria fazer. Exu () respondeu: "Como!Jamais pensei que voc viria me avisarantes de partir".Disse ele: isso vai acabar:hoje eles lhe abriro a porta!" Perguntou ele:"Tomou algum alimento?"Oxtua (tw) lhe respondeu que uma anci lhe tinha dito na vspera; que ele no devia comer- absolutamente nada. Ento Oxtua (tw) e Exu () puseram-se a caminho. Partiram em direo aos portes do Orun. Quando chegaram l,as portas j se encontravam abertas;encontraram as portas abertas. Quando levaram a oferenda a Oldumar e Ele (Oldumar) a examinou, Oldumar disse: "Haaa! Voc viu qual foi o ltimo dia que choveu na terra?!Eu me pergunto se o mundo no foi completamente destruido. Que pode ser encontrado l?"Oxtua (tw) no podia nem abrir a boca para dizer qualquer coisa. Oldmar lhe deu alguns "feixes" de chuva. Reuniu, como outrora, as coisas de valor do Orun (run),todas as coisas necessrias para a sobrevivncia do mundo, e deu-lhas.Disse que ele, Oxtua (tw), deveria retornar.Quando deixaram a morada de Oldmar,eis que Oxtua (tw) perdeu um dos "feixes" de chuva. Ento a chuva comeou a cair sobre a terra.Choveu, choveu, choveu, choveu, choveu...Quando Oxtua (tw) voltou ao mundo,em primeiro lugar foi ver Quiabo.Ele encontrou Quiabo.Quiabo tinha produzido vinte sementes. Quiabo que no tinha nem duas folhas,um outro no tinha mesmo nenhuma folha em seus ramos.Voltou-se em direo casa do Quiabo escarlate,Il Irk tinha produzido trinta sementes. Quando chegou casa de Yy,esse havia produzido cinqenta sementes.Foi ento at casa da palmeira de folhas exuberantes,que se encontrava na margem do rio Awnrn Mogn.A palmeira tinha dado nascimento a dezesseis rebentos. Depois que a palmeira deu nascimento a dezesseis rebentos, ele voltou casa de Oba jliy,Ax () se expandia e se estendia sobre a terra.Smen convertia-se em filhos,homens em seu leito de sofrimento se levantavam, e todo o mundo tornou-se aprazvel,tornou-se poderoso.As novas colheitas eram trazidas dos plantios.' O inhame brotava, o milho amadurecia, a chuva continuava a cair, todos os rios transbordavam, todo mundo era feliz. Quando Oxtua (tw) chegou, carregaram-no para montar num cavalo, estavam mesmo a ponto de levantar o cavalo do chopara mostrar at que ponto as pessoas estavam ricas e felizes.Estavam de tal forma contentes com ele,que o cobriram de presentes,os que estavam sua direita,os que estavam sua esquerda. Comearam a saudar Oxtua (tw):"voc o nico que conseguiu levar a oferenda ao Orun (run),a oferenda que voc levou ao outro mundo era poderosa!Sem hesitao, rpido, aceite meu dinheiroe ajude-me a transportar minha oferenda ao Orun (run)! Oxtua (tw)! Aceite rpido!Oxtua (tw), aceite minha oferenda!"Todos os presentes que Oxtua (tw) recebeu, os deu todos a Exu dr.Quando os deu a Exu (),Exu () disse:"Como!"H tanto tempo ele entregava os sacrifcios, eno houve ningum para retribuir-lhe a gentileza. "Voc Oxtua (tw)! Todos os sacrifcios que eles fizerem sobre a terra,se no os entregarem primeiro a voc,para que voc os possa trazer a mim,farei que as oferendas no sejam mais aceitveis". Eis a razo pela qualsempre que os Babalwo fazem sacrifcios,qualquer que seja o Od If que aparea e qualquer que seja a questo,devem invocar Oxetua para que envie as oferendas a Exu. Porque s de sua mo que Exu ()aceitar as oferendaspara lev-las ao de run.Porque quando Exu () mesmorecebia os sacrifcios das pessoas da terra e os entregava no lugar onde as oferendas so aceitas,eles no demonstravam nenhum reconhecimento pelo que ele fazia por todos,at o dia em que Oxtua (tw) teve de carregar o sacrifcio,e Exu () foi abrir o caminho apropriado para o run,para alcanar a morada de Oldmar, quando se abriram as portas para ele.A qualidade de gentileza que Exu () recebeu de Oxtua (tw)era realmente muito valiosa para ele Exu ().Ento ele e Oxetua decidiram combinar um acordo pelo qual todas as oferendas que deveriam ser feitasdeveriam ser-lhe enviadas por intermdio de Oxtua (tw).Foi assim que Oxtua (tw) se converteu rio entregador de oferendas para Exu ().Exu dr, foi assim que ele se converteu em O-portador-de-oferendas-pera-Oldmar-no-poderoso-run. assim como este Od If explica, a respeito de Exu () e Oxtua (tw)O texto de muita riqueza de detalhes e fundamentos e falar sobre ele seria tarefas para muitas pginas, assim vamos procurar manter uma linha principal.O primeira coisa a destacar a lembrana da necessidade de pessoalmente ns termos que envolver If antes de qualquer atividade ou trabalho religioso. Isso esta presente em todos os versos de If (s) mostrando que o sucesso s ocorre se a pessoa se prepara para o que vai fazer de acordo com o que If lhe instrui.Foi assim por exemplo no mito da criao com mundo com Oxala (l) que aceitou a tarefa de Oldmar para executar mas no se preparou para ela sendo superado por Oduduwa, que antes te tomar essa tarefa procurou um babalwo para se orientar.Dessa maneira nessa religio se algum quer sucesso em algo deve primeiro procurar o orculo. Fazer as coisas por intuio ou receita no resolve. O que resolve buscar a ajuda divina atravs do orculo e seguir as indicaes que lhe so dadas.

O divino, atravs do orculo e dos Orix (r) existe para suportar nossa existncia. O orculo o instrumento para essa comunicao e no a advinhao. Pelo mito os Orix (r) foram enviados por Oldmar para ajudar os homens na sua vida na terra. Como vivermos e superarmos as adversidades com a ajuda dos espiritos do Orun (run).Assim entendemos que onde existem pessoas existem Orix (r) e esses existem onde existem pessoas. Os Orix (r) foram a ddiva que Oldmar deu para nossas vidas e para nossa assistncia. Eles no so a natureza, eles so enviados de Oldmar especificamente para nos ajudar.Oldmar mandou os Orix (r) para nos livrar do mal e nos ensinar a como cultuar a sua religio. Orunmila (rnml) assim aquele que interage com Oldmar pelos Orix (r) e pelos homens, junto com Exu () quem tem acesso Oldmar.Os versos mostram que Oxun (un) foi desprezada pelos Od na execuo das atividades e esta se voltou contra todos fazendo com o que tudo o que fizessem fosse ao contrrio. dessa maneira impressionante o poder de Oxun (un) que se sobrepunha ao de todos os demais.Oxun (un) atingia isso atravs de seu poder com as Aj (j). O seu poder baseado no fato que Oxun (un) Aj (j) ela Iyami, a grande y nla a grande me primordial, a primeira a ancestral. Ela lder das Aj (j) e essas respondem a sua liderana.O poder feminino tem que estar presente em qualquer trabalho de Ax () e dando importncia a uma das bases da religio, que o equilbrio, somente com o equilbrio entre o poder masculino e o feminino que as coisas se realizam. Quando Oxun (un) decidiu atrapalhar as aes no mais deram resultado.Aj (j) ganha assim uma importncia maior do que se imagina. Aj (j) poder na face da terra, no mundo que vivemos, no Aiye. Elas acima de todos tem a capacidade de fazer as coisas darem errado ou certo, e um poder manipulvel para o bem ou para o mal.No podemos dessa maneira jamais deprezar a participao das Aj (j) em tudo o que fazemos no Aiye, para o bem ou para o mal, atravs de Oxun (un) sua lder.

Existe um outro verso de outro Od, Osa Meji, no qual Oldmar d a Odu um enorme poder, mais do que o de todos mas que ela no deveria abusar desse poder:...Ela retorna e vai queixar-se a Oldumar: "Os dois primeiros receberam o poder da guerra e o da criao, e ela, Od, nada recebeu dessa partilha". Oldumar diz-lhe: "Tu sers, ly won (wn), me deles, por toda a eternidade; sustentars o mundo''. Confere-lhe o poder de eye (y), o pssaro; d-lhe a cabaa de eleye (ly), dona do pssaro. Oldumar pergunta-lhe como ele ir utilizar os pssaros e sua fora. Od responde-lhe que matar aquelas que no a escutarem; dar dinheiro e filhos quelas que lhe pedirem mas se, em seguida, as pessoas se mostrarem impertinentes com ela, retomar suas ddivas. Oldmar diz-lhe: "Est bem, mas utiliza com calma o poder que te dei". Se ela o utilizasse com violncia, ele o retomaria e repete: Tu sers iy won, a me de todos os homens; elas devero prevenir-te, a ti Od, de tudo aquilo que quiserem fazer". Oldumar deu o poder s mulheres; o homem sozinho nada poder fazer na ausncia das mulheres. Naquela poca Od entra nos recantos mais secretos do culto de Egn, de Or e de diversos Orix (r) .Ahl gb, a antiga, exagerou, ela se recusa a fazer as oferendas prescritas por if, no ouve seus conselhos, no sentido de agir com calma e prudncia. bris vem e diz: Ei! a ele que Oldmar havia confiado o mundo; essa mulher enrgica veio tir-lo de suas mos. Ela vai aos lugares secretos de Egn, Oro e dos outros ris, onde ele, bris, no ousar entrar. bris vai consultar rnmil (if) e faz oferenda de caracis e de um chicote que lhe indicado. rnmil diz-lhe que o mundo se tornar seu, mas ele deve ser paciente. "A mulher ir exagerar, ela se tornar tua criada, bris, ela vir submeter-se a ti. " Naquele tempo Od tinha o poder; toda coisa que ela dizia se realizava. Ela diz a bris que os dois, ela e ele, devem morar juntos, no mesmo lugar. bris faz naquele lugar o culto de sua cabea com o caracol. Bebe a gua do caracol, contida em sua concha e oferece-a a Od, Comem juntos a carne do caracol. O humor de Od se acalma. Declara que jamais comeu algo to bom. bris diz a Od que no lhe escondeu nenhum de seus segredos, mas que ela, por seu lado, lhe escondeu o segredo de seu poder. Od mostra a bris o segredo da roupa de Egn. Juntos adoram Egn. Od reveste a roupa, mas fala com voz normal. No sabe falar com a voz rouca dos ar run, a gente do alm, os mortos. Regressam casa. bris volta sozinho ao lugar de adorao, modifica a roupa de Egn, veste-a, pega o chicote de sua oferenda. Sai com a roupa na rua e fala com a voz rouca de Egn. Todo mundo sente medo, a prpria Od fica assustada, mas reconhece a roupa e, assim, sabe que bris est dentro. Envia seu pssaro empoleirar-se nos ombros de Egn. Tudo aquilo que Egn diz age pelo poder do pssaro. Dessa maneira o poder que foi dado a Od, Iyami, imenso porque ele o poder que estava no aiye, no mundo que vivemos.Com o afastamento de Oldmar o mundo se descontrola e os Orix (r) ou Od tem que procur-lo, distante, mas acessvel por Exu ().Os versos mostram que Oxun (un) foi desprezada pelos Od na execuo das atividades e esta se voltou contra todos fazendo com o que tudo o que fizessem fosse ao contrrio. dessa maneira impressionante o poder de Oxun (un) que se sobrepunha ao de todos os demais.Oxun (un) atingia isso atravs de seu poder com as Aj (j). O seu poder baseado no fato que Oxun (un) Aj (j) ela Iyami, a grande y nla a grande me primordial, a primeira a ancestral. Ela lder das Aj (j) e essas respondem a sua liderana.O poder feminino tem que estar presente em qualquer trabalho de Ax () e dando importncia a uma das bases da religio, que o equilbrio, somente com o equilbrio entre o poder masculino e o feminino que as coisas se realizam. Quando Oxun (un) decidiu atrapalhar as aes no mais deram resultado.Aj (j) ganha assim uma importncia maior do que se imagina. Aj (j) poder na face da terra, no mundo que vivemos, no Aiye. Elas acima de todos tem a capacidade de fazer as coisas darem errado ou certo, e um poder manipulvel para o bem ou para o mal.Com a criao de Oxtua (tw) esse passa a ser o invocador do poder do Ax (). No se sobrepe a Exu () e sim se alia a esse poder e ganha desse o poder se ser o nico a invocar Exu ().O papel de Exu () tambm fica muito claro. Ele no um Orix (r) comum como muitos entendem, principalmente no Candombl. Exu () no sistema religioso esta em uma linha distinta. Ele o transportador do Ax (), o policial de Oldmar como Abimbola sempre o caracteriza, o mensageiro de Oldmar, levando ao conhecimento deste tudo o que ocorre no Aiye.Com Oxtua (tw) isso no se modifica. Oxtua (tw) no Exu ()! Ele quem ganhou de Exu () o poder de ser o nico a invoc-lo. Assim toda a cerimnia que se necessite de Exu () para a comunicao ou para o transporte de Ax () deve ser iniciar com a splica a Oxtua (tw) para este poder invocar Exu (). Exu () j existia antes de Oxtua (tw) continuou a existir depois. Oxtua (tw) foi coberto de honras pelos Od, que o geraram e tambm por Exu ().Oxtua (tw) foi criado por Oxun (un) o poder feminino, junto com o Ax () de todos os demais Od, masculinos. Ele o resultado de todo o Ax () que Oldmar deu para os Od quando vieram ao mundo, mais o componente feminino.Outra coisa que esse texto deixa claro o poder superior e supremo de Oldmar sobre o mundo e sobre os Orix (r).Ele no s esta acima como tambm controla o mundo. Somente divindades especiais tem acesso a ele, Oxtua (tw) teve mas se manteve calado. Exu () tem acesso e fala e ouve.O mundo era controlado por Oldmar. A natureza s funcionava porque Oldmar a controla. Foi ele quem conferiu o poder aos Orix (r). Dessa maneira a tese de que essa seria uma religio politesta invlida. Religies politesta so caracterizadas por deuses em nvel de igualdade e que competem entre si, so independentes. Esse Od no mostra nada disso.Mostra uma divindade superior e absoluta e outras que agem no mundo como seus braos. Mostra de fato uma divindade distante que recebe informao atravs de Exu () e nem sempre sabe de tudo o que ocorre no mundo.Existe um outro verso no qual descreve quando os Orix (r) disseram a Oldmar que eles iriam tomar conta do mundo. Oldmar ento deixou por conta deles. O que ocorreu foi igualmente o caos, as coisas da natureza pararam de funcionar e eles tiveram que voltar a Oldmar. Lamento apenas no poder transcrever aqui esse verso.Enfim o que Oxtua (tw) sozinho mostra a supremacia de Oldmar sobre os demais Orix (r). Dessa forma caracterizamos 2 coisas importantes com esse verso. A primeira que essa no e uma religio politesta porque existe uma divindade superiora. O termo acadmico mais prximo o de uma religio Henotesta. Mas, essa um discusso ruim porque sempre carregada de ignorncia e preconceito mas esse texto traz isso a tona.Eu acho importante citar isso para caracterizar que os Orix (r) no so elementos da natureza como querem os ignorantes que se influenciam com as correntes europias nas quais as divindades politestas so de fato a prpria natureza. Isso um sincretismos menor que equipara essa religio Yorb a outras sem correspondente real. Somos muito prejudicados por esse sincretismos europeu essa associao com religies ldicas ou com o pantheismo grego.Contudo no estamos lidando com uma religio monotesta. Devemos lembrar que a caracterizao de uma religio como monotesta ou no um processo preconceituozo feito apenas por uma corrente religiosa predominante, que so as religies Abraamicas, Cristos, Judeus e Islmicos. Monoteismo no pode ser entendido como um termo genrico, e sim como um termos que caracteriza esse conjunto de religies. Assim monotestas sero elas praticamente, todo o resto ser alguma coisa diferente.O importante no classificar uma religio e sim entend-la. Quando se entende de fato no vai se dizer que temos um Panteo de deuses, porque esse termo no se aplica pertence unicamente a uma outra religio que politesta. No vamos dizer que nossos deuses so elementos da natureza porque isso no condiz com a realidade, pertence a uma outra religio. preciso enfim entender o que a religio faz de bem para as pessoas, como as orienta a viver como as ajuda a viver melhor.Continuando no tema principal, o seguinte texto, tambm do Od Oxtua (tw) foi obtido do babalwo Oygbad ltn, que o jgbn awo de ogbo....Oldmar os saudoue perguntou sobre a dcima stima pessoaOldmar perguntou para eles por quevocs no se consultam com ela?Eles responderam, porque ela a nica mulher entre nsOldmar disse, No isso no pode ser assim!Oxun (un) a principal mulherOldmar disse,Borbor, seu babalwo em Irgber, parte do orculo de Oxun (un).Egba (gb) seu babalwo em lukn, parte do orculo de Oxun (un).e, que seu babalwoem jb r parte do orculo de Oxun (un).tom seu babalwo na cidade de kre parte do orculo de Oxun (un)Estes babalwo Eles permitem que uma pessoa faa negciosele permitem que uma pessoa tenha ganhosmas eles no permitem que uma pessoa leve seus ganhos para casaOldmar disseO que vocs eram ignorantes o que vocs agora sabem.Voltem ao mundo e consultem com Oxun (un)Nesses versos Oldmar deixa claro que nada poder ocorrer sem Oxun (un) e que seu poder necessrio para os seus pares masculinos. O poder de Oxun (un) exercido atravs de seus 4 poderosos mensageiros: Borbor (vencedor), gb (paralisia), e (ofensas) e atm (captorcapaz e forte). Eles so parte do orculo de Oxun (un) e vieram com ela no princpio da existncia.O poder de Oxun (un) materizalizado nas mulheres atravs da Aj (j), as mais temidas, as mais poderosas e as mais reverenciadas mulheres no culto Yorb.Aj (j) manifesta o poder no ponto de vista Yorb. Elas so misteriosas, difceis, poderosas, temveis e onipresentes. Elas mantm o equilbrio entre as diversas foras do mundo espiritual e mundano. Foram elas que impediram os Od de trabalhar e levaram a criao de Oxtua (tw).Postado por Marcos Arino s 12:55 PM 0 comentrios Links para esta postagem

Quarta-feira, Janeiro 20, 2010

Qual o significado de um eb (b)?O termo eb (b) tem pelo menos 2 significados prticos. O primeiro quando usado para denominar um processo de limpeza, chamado tambm de sacudimento por muitos. O segundo quando usado genericamente para o ato de fazer uma oferenda e as vezes para a oferenda em si, no importando se esta oferenda uma comida ou sangue. A palavra eb (b) significa sacrifcio e devemos entender isso de uma forma ampla e no somente o que requer sangue.

O eb (b) uma oferenda a ser feita para os ancestrais ou orix (r) em agradecimento por beno recebidas ou na inteno de resolver problemas ou obstculos, abrir portas e oportunidades. Os itens normalmente se compe de itens comestveis como frutas frescas, gua, bebidas destiladas, mel e azeite. Alm disso o eb (b) pode conter outros itens como dinheiro, roupas, bzios e ervas. Alguns tipos de eb (b) so colocados dentro de casa e outros devem ser colocados no tempo.Eb (b), assim uma oferta ritual, um forte elemento e o motivo final do processo de consulta ao orculo. Ele tem uma funo central no processo de consulta. O ritual de oferta consiste de uma liturgia elaborada com objetivo de apresentar uma comida e bebida atravs dos quais o homem manipular e usar para intermediar com as divindades em seu prprio benefcio. O relacionamento entre os seres humanos e as divindades expressado e obtido atravs da execuo de rituais e liturgias, e isso ocorre em qualquer religio sendo essa, a ritualizao, a base da necessidade e existncia das religies uma vez que a sua razo a ligao entre o homem e o divino. A colocao ou citao do orculo como parte do processo de um eb (b) intencional, em se tratando de Candombl ou de If, no existe sentido em se estabelecer a necessidade de se fazer um eb (b) sem que o orculo esteja envolvido.Estamos tratando de uma processo de transmisso, equilbrio e reposio de ax () atravs de orix (r) e com a interferncia de um operador qualificado o sacerdote, dessa forma a necessidade disso, a composio, local, etc. tem que ter sido definido atravs do orculo, assim que as coisas funcionam, isso no Umbanda.Os rituais e litugias conectam o mundo fsico ao mundo espiritual de forma a trazer harmonia e equilbrio para o nosso dia a dia. A realizao das liturgia e rituais atravs do eb (b) re-ordena e corrige o relacionamento entre a divindade e o homem trazendo o equilbrio que se deseja. Segundo Abmbl, todo conflito no cosmo Yorb pode ser eventualmente resolvido atravs do uso do eb (b). O sacrifcio a rama que traz a soluo e tranquilidade ao universo e que ordena os problemas do dia a dia. Quatro coisas so importantes para a eficcia de um eb (b). A primeira o correto uso de cada elemento ritual que especificado para o od que foi revelado na consulta ao orculo. Segundo isto tem que ter objetivo e propsitos reais e sinceros. Terceiro, tem que ser espiritualmente tratado por sacerdotes. Quarto, existe a necessidade de existir uma integrao entre o sacerdote, o consulente e as foras espirituais que sero movimentadas para se obter o resultado desejado. Mais ainda, quando este relacionamento prximo, as ervas, se forem necessrias, iro curar de fato.Algumas vezes o eb (b) no vir na forma de uma oferenda fsica, mas sim atravs de regras de comportamento e proibies. Por exemplo, no frequentando alguns lugares, no consumindo determinado tipo de alimento, no fazendo determinado tipo de tarefa ou comportamento, adotando uma rotina de rezas, etc..Uma parte muito importante de um eb (b) se determinar a quantidade de tempo que ele vai ficar exposto e o local onde ser colocado depois. Alguns Od podem permitir colocar seu eb (b) em uma lixeira, mas normalmente algum lugar da natureza poder ser a melhor escolha. Esta definio parte do processo do orculo.Mas em relao a seu significado o mais importante entender que o eb (b) mais do que um conjunto de itens fsicos. Ele parte de um sistema de foras e energia que movimentado no momento em que se inicia a consulta ao orculo, quando oldmar se utilizar de Orunmil (rnml) e de seus ministros, os orix (r) e ancestrais, para poder mudar ou corrigir uma determinada situao, e neste processo, exu () o elemento transportador de energia, ou ax (). Assim todo o conjunto espiritual que compe os fundamentos da religio se movimentam atravs de uma simples consulta a If, ou seja, um jogo de bzios. No podemos entender o significado de um eb (b) se no compreendermos este sistema metafsico que est envolvido e suas diversas engrenagens. O orculo diagnostica e nos remedia atravs de od que recebemos no Opon (pn). O od serve para nos indicar o que existe em torno de ns, como uma mensagem, e tambm para nos trazer a energia bruta que ser manipulada para resolver o problema. O od assim como se fosse uma clula tronco que atravs do olhador, das rezas e encantamento e do eb (b) ser manipulado para se resolver o problema do consulente.Este inclusive um dos motivos que se indica no manipular od se no se tiver o conhecimento necessrio. Pode-se estar trazendo para perto de s uma energia bruta no lapidada que pode influenciar a pessoa, sua casa e famlia de forma negativa se no for adequedamente conduzida e transformada. Se fosse simples no haveria necessidade de todo o conhecimento, todas as cerimnias de iniciao e todo o tempo de aprendizado no qual o olhador se alinha com as foras metafsicas e supernaturais que vo ajud-lo no seu trabalho. Eu considero que no apenas teoria ou cerimnias de iniciao, necessrio prtica para que as engrenagens metafsicas de alinhem e se adaptem pessoa.O conceito bsico do uso do eb (b) que temos um desequilbrio de energia e isto est afetando a nossa vida, assim precisamos corrigir o do consulente e isto feito atravs do od que recebemos e da energia que est contida em cada elemento do eb (b) . Oldumr quando criou cada elemento na terra colocou nele um esprito ou uma energia metafsica que da a ele um propriedade especial. As folhas so elementos poderosos na acumulao dessas propriedades e por isso extremamentes importantes ao uso que damos. Esta energia est ento contida em cada elemento existente no aiy e sera extrada e manipulada atravs de um operador qualificado. Este operador empresta a esse processo o seu prprio a que funcionando como uma quintessncia ir retirar a energia prpria de cada elemento do eb (b).Seria muito simples se qualquer pessoa pudesse pegar um elemento exprem-lo e tirar dele a sua propriedade divina, como se tira o suco de uma fruta. As vezes isso pode ser assim e algumas pessoas tem o ax () necessrio para fazer isso e, por essa razo, que algumas coisas funcionam quando feitos por uma pessoa e por outra no. O que eu penso que esta propriedade divina, ou natural de cada elemento, no um a ainda no sentido que a a energia em movimento. Quem tem o a somos ns seres vivos e o nosso a necessrio para retirar a propriedade de cada material. claro que as plantas esto vivas e por isso mesmo tem o ax (), isso o que faz delas um componente to importante e por isso que qualquer pessoa pode usar com bons resultados as ervas para fazer banhos. Independente do o ax () dessa prpria pessoa as folhas quando usadas frescas tem o seu prprio ax que assim transmitido para quem recebe o banho.A liturgia de quinar as ervas com cnticos e encantamentos e feitos pelo prprio sacerdote uma processo liturgico mais forte porque diretamente est havendo manipulao, transferncia e amplificao do o ax () do sacerdote atravs das folhas, que se soma ao o ax () das ervas fazendo fluir e acumular no banho de ervas preparado e encantado uma bateria viva de o ax ().O uso de elementos preparados, manipulados e cozidos uma outra variao e, atravs desse processo alqumico, estamos manipulando, transformando, amplificando e canalizando as propriedades de todos os elementos envolvidos para o fim que desejamos. Mas, nesse caso de elementos preparados, as suas propriedades so estticas, como um alimento comum. A virtude existe neles, mas ser o a do sacerdote que ir colocar isso em movimento retirando deles essa propriedade e fazendo-a funcionar na forma de energia dinmica, ou seja o ax ().Neste momento estamos tambm colocando em movimento uma a muito mais importante que o das divindades, os orix (r), que assistem o sacerdote e que iro se utilizar da propriedades desse elementos que estaro preparados para o uso atravs do seu o ax (). Aqui ento entramos na rea onde devemos entender as especializaes das divindades. Cada orix (r) tem afinidades com elementos e locais que faze parte do aiy. O sacerdote deve conhecer essas afinidades para que possa se utilizar disso.Desta forma ao usarmos o ax () de uma divindade temos que conhecer os elementos que fazem parte de sua afinidade e a forma de serem preparados para a amplificao ou mesmo abertura de suas propriedades. A natureza e todo o aiy um repositrio de energias metafsicas e o sacerdote deve, com um garimpeiro ou como um lavrador, procurar os locais onde ela aflora e se manifesta ou tambm cultivar locais onde estas energias se concentraro. Um terreiro ou casa de santo um local que ento preparado para acumular ou fazer aflorar a energia do aiy e dos orix (r). Dessa forma muitos b sero feitos na prpria casa de santo. Em outros casos o sacerdote vai procurar o seu local de afloramento, circulao ou acumulao na prpria natureza. No se pode por exemplo ter a energia de uma praia dentro do terreiro, ou de uma estrada ou de uma encruzilhada, ou do alto de uma montanha, etc... o conhecimento desse fundamentos que permite a um bom sacerdote ter os melhores e mais efetivos resultados. Uma pessoa com conhecimento e ax () poder amplificar as energias da natureza, dos elementos e dos ri, obtendo os resultados mais efetivos. Os locais da natureza, o cuidado do sacerdote na manuteno do seu ax () (pelas suas obrigaes, observncia de preceitos, afastamentos dos ew do seu od e orix (r)), as horas do dia e dias do ms (em funo de horrios e fase da lua mais apropriados) e as cantigas e encantamentos sero no seu conjunto e individualmente elementos que aplificaro a energia e por isso mesmo do mais eficcia ao eb (b).Assim o eb (b) formado pelo conjunto de tudo isso que citei aqui. Elementos que contm virtudes divinas e mesmo a, como o caso das folhas, da energia que est na natureza, do ax () dos orix (r) e do ax () do prprio sacerdote, que ao longo de toda sua vida acumula no s conhecimento como tambm acumula a para poder ser transmitido para que ele ajuda ou para retirar e ser amplificado pelos elementos que ele manipula. No podemos esquecer que em todo este processo o Or da pessoa foi o elemento ativo de comunicao e como uma divindade pessoal do consulente nada poder ou ocorreu sem o seu consentimento. Assim quando a pessoa e seu Or se sentam no espao sagrado do olhador de If este ir invocar rnml para que este como o eleri ipin (lr pn), ou testemunho do compromisso entre o consulente e seu or e oldmar, possa analisar a situao que est ocorrendo e avaliar se os problemas fazem parte do destino pessoal daquela pessoa ou no, so parte dos problemas de terra que podem ser eliminados ou amenizados. Neste momento rnml a boca atravs da qual falam o Or, os orix (r) e ancestrais do consulente e, sem dvida nenhuma oldmar que sempre est presente em nossa vida.O od contm ao mesmo tempo a mensagem e a soluo do problema e tudo se faz atravs de energia e equilbrio, mas sempre atravs das mos das divindades que assintem a vida do consulente. Desta forma os elementos fsicos que compe o b trazem suas energias individuais e seu ax (). O elementos fsico ser transmutado em energia que ser utilizada como fora a ser colocada em movimento por estas divindades para atuar na situao colocada. Por fim eu gostaria de abordar uma mistificao ligada a eb (b). De nenhuma maneira ao fazermos um eb (b) estamos alimentando divindades ou espritos. Estamos dando incio a uma roda de energia que ir ser movimentada em benefcio do prprio consulente, ou seja, estamos dando ignio a uma corrente do bem. Desta maneira tudo o que colocado em um eb (b) desde a qualidade dos elementos at o carinho que isto feito ir retornar para ns mesmos.Uma divindade no necessita de comer, o seu nvel de evoluo espiritual a coloca em uma condio que elas existem para nos ajudar e no ao contrrio, mas, no estamos no Orun (run) e sim no aiy, desta maneira necessitamos transformar energia. Como todos sabemos energia no se cria do nada, se transforma a partir de uma fonte j existente. Por esta razo que usamos o b como uma fonte de energia que ser gerada para que o que necessitamos de a possa ser obtido. ridcula a imagem que passam de que aquela comida vai agradar a algum orix (r) e que ele assim comendo e bebendo vai se dispor a nos ajudar. tambm ridcula a fala de que um esprito no nos ajuda porque no o ajudamos ou o alimentamos. Minha opinio que este tipo de mistificao a primeira coisa que deve ser esquecida por algum que quer aprender algo. Postado por Marcos Arino s 8:49 PM 3 comentrios Links para esta postagem

Qual o significado de um Igb?Na religio Yorb, Igbs (awn igb) so assentamentos de orix (r). Um assentamento uma representao do orix (r) no espao fsico, no mundo, no ay. Sob o ponto de vista sacro no existem representaes humanas de orix (r).

A religio Yorb no tem imagens para representar suas divindades, o que representa uma divindade o seu Igb, ao olharmos um Igb como se estivssemos olhando para a divindade. Secularmente existem representaes em forma de desenhos e esculturas mas que so frutos apenas de criatividade de artistas e no tem uso sacro.

Os orix (awn r) so adequadamente representados por smbolos e grafismos prprios de cada um e por extenso por outros elementos como folhas, arvores, favas e contas. Mas o Igb a sua representao mais adequada.

Vale refazer a afirmao, j explicada em outro material, de que o orix (r) no so elementos da natureza, assim olhar o vento no significa olhar para oya, olhar uma pedra no significa olhar para Xango (ng), olhar para o mar no significa olhar para yemoja, etc..

O mesmo sentimento que um catlico tem ao olhar para uma imagem de um santo em sua igreja e altar, o povo de santo tem ao olhar para um igb. muito comum as pessoas, nos seus quartos de santo, vestirem seus Igb com suas roupas de orix (r) como se fosse o prprio orix (r). Contudo, igb so de acesso muito restrito, de uso exclusivamente sacro e ritualstico, no tem visibilidade pblica e ficam guardados dos olhos de todos.

Dessa maneira, cada Igb representa uma divindade atravs de um continente (Vaso, invlucro, recipiente) e seu contedo, e esse conjunto, continente e contedo especfico de cada divindade. Esses continentes podem ser de porcelana (substituindo cabaas), barro ou madeira e sero empregados distintamente para cada divindade que ele representa. So usados elementos fsicos comuns, como tigelas, sopeiras, pratos, bacias e alguidares.

O iniciado no seu processo de feitura (que distinto de uma iniciao mas muitas vezes essas expresses se confundem) poder receber um ou vrios Igb, dependendo do seu status na religio e da prpria tradio da casa em conduzir este ritual.

Mas o igb no o orix (r) no ay. Essa religio no coloca um orix (r) dentro de uma sopeira, no uma religio animista. O igb representa apenas a ligao entre os 2 espaos, o espao fsico ay e o espao espiritual o Orun (run). uma ponte entre os 2 espaos. Sua funo no trazer o orix (r) para o ay porque os orix (r) j esto presentes em nossa vida o tempo todo, no existe secularismo na religio. Sua funo completamente ritualstica.

O igb , de fato, dentro de toda a religio Yorb uma dos elementos mais importantes e significativos por traduzir a contnua relao entre o Orun (run) e o ay. Ele representa o reconhecimento da existncia do espao espiritual, o Orun (run), e a ligao perene que existe entre os 2 espaos (run-ay) na forma de um contnuo duplamente alimentado e da circulao, transformao e reposio de ax (). Dessa maneira o seu valor no esta somente na sua existncia como instrumento ritualstico, como foi ressaltado no incio, mas tambm no que ele representa.

Toda religio tem smbolos e simbolismos. Uma cruz para os catlicos representa muito tambm: todo o significado da paixo e do sacrifcio de Jesus. Assim esse smbolo traduz em s muito mais do que somente a lembrana da crucificao de Jesus e sim um todo da sua doutrina, poderamos falar muito apenas olhando para uma cruz. O mesmo vale para um Igb. Nada mais sagrado por s s pelo seu uso e nada pode traduzir tanto da doutrina que cobre a religio Yorb como o entendimento da sua funo.

O Igb uma manifestao de F, e por isso um reconhecimento de nossa F na religio. De acordo com a metafsica Yorb, para tudo que existe no ay existe um duplo no Orun (run). O Igb um elemento de ligao entre essas 2 pores e um instrumento de concentrao de energia. usado para nos ligarmos s divindades, liga o fsico dimenso espiritual, a dimenso ay dimenso Orun (run).

O objetivo de um Igb potencializar a ligao Orun-ay (run-ay) sendo o instrumento que no ay representa o duplo do Orun (run). O Igb esta vinculado diretamente uma pessoa no ay mas no a representa e sim ao duplo do Orun (run). Como j foi dito ele no armazena um orix (r), ele no uma lmpada mgica que esfregamos para dali sair um orix (r). Ele a ponte de ligao direta entre o ay e o Orun (run) entre o iniciado no ay e suas energias e divindades no Orun (run).

Um dos principais usos que se d a ele receber os Ebs (b), que so sacrifcios de todo o tipo, entendendo que o sentido de sacrifcio na religio no envolve o uso de sangue em s. Um sacrifcio por ser qualquer oferenda que vai se converter em ax (). Um Obi um sacrificio, um Acaa um sacrifcio e pode substituir um boi.

Esse aspecto de participar ativamente de Ebs (b) uma finalidade muito importante, mas no imprescindvel. No se precisa de uma Igb para fazer uma oferenda, mas, todo sacerdote tem e usa os seus para isso. Isso tem todo o sentido, sendo o Igb um elemento de ligao ou de potencializao dessa ligao como esta sendo dito realizar isso junto a eles fazer esse instrumento funcionar.

Em outro material esta muito bem explicado essa questo do Ebs (b) mas importante lembrar que um Ebs (b), uma oferenda um parte de um processo de transmisso e reposio de ax () e os elementos utilizados so transmutados em energia, em ax ().

Dessa maneira ao se fazer isso atravs de um Igb esta se fazendo chegar ao duplo do Orun (run) referenciado por aquele Igb a transmutao da energia dos elementos afins a ele que foram usados no sacrifcio.

O ponto que esta sendo ressaltado que o Igb em um Eb (b) o instrumento que direciona, potencializa e agiliza a este ase chegar ao Orun (run). O Igb no um instrumento para alimentar o iniciado no ay.

O Igb pode ser coletivo ou individual. Quando coletiva chama-se Ajob (ajb) e liga uma comunidade a sua comunidade espiritual, ao coletivo que ela representa e a divindade que a protege. Quando individual liga a pessoa ao seu reflexo no Orun (run).

Do que feito um Igb?O Igb feito usando materiais que esto ligados divindade que ele representa. Assim o material e o seu contedo ajudam a estabelecer a relao, devendo ser utilizados sempre elementos completamente afins com a divindade e que traduzem a matria original do Orun (run). Conhecer essas relaes e afinidades parte do aprendizado de um iniciado durante sua vida e somente aqueles que as conhecem tero verdadeiro sucesso no seu trabalho ritualstico.

O principal elemento dentro de um Igb a pedra, o okuta. Acima de todos os demais componentes ela receber todo o trabalho ritual de preparao e por essa razo muitos dizem que a nica coisa importante, todo o demais apenas decorativo. O pedra para os Yorb significa a longevidade a existncia perene. Os demais elementos fazem parte do enredo do orix (r) de maneira que no so apenas decorativos. Entretanto muitos itens que so colocados em um igb pode ser meramente decorativos.

Os demais elementos em um Igb variam entre metais, favas, folhas e outros materiais que remetem ao orix (r) original. O elemento escolhido para o continente do Igb tambm ter relao direta com ele. Tudo dentro de um Igb feito para traduzir a matria original do Orun (run) que foi materializada no ay atravs do iniciado ou da comunidade que o Igb representar.

A escolha de cada elemento depende de para quem ser feita a ligao. Cada orix (r) tem os seus elementos correspondentes no ay. Adornos e enfeites exteriores que apenas agradam ao ego de quem faz no ajudam nisso. O importante so as folhas, as favas, os metais e outros elementos genricos como os bzios. Entendo que moedas, muito presentes, deveriam ser representadas apenas pelos bzios, que eram dinheiro, mas muita gente coloca mais como um desejo de prosperidade do que um elemento de ligao de fato.

O material do recipiente externo escolhido entre algumas opes. A cabaa substituda pela porcelana branca para os orix (r) fun fun, o barro e excepecionalmente a madeira para um orix (r) especfico. As cores desses materiais e elementos decorativos vo compor esse conjunto de forma harmoniosa. Para os caso das cores existe muita criativade. Os Yorb reconhecem apenas 3 cores, o branco, o vermelho e o preto. Todas as demais cores so elementos de uma dessas 2 famlias e as representam da mesma maneira. Assim o verde e o azul so elementos da cor preta. O amarelo do vermelho e por assim vai.

Todo Igb individualizado composto de um recipiente com tampa (continente) contendo a pedra, okuta, o ncleo do Igb e os demais elementos com gua, leos e outros elementos lquidos. O igb sem tampa so usados em assentos coletivos, no individualizados, eventualmente casas e ax () podem fazer variaes disso.

O vnculo run-ayUma questo importante quando falamos de Igb o que ele traduz de fato e a questo de a quem pertence e o que ele traduz . Como explicado, j extensivamente, um elemento de ligao e pode ser coletivo ou individualizado, mas, como explicado nunca o orix (r) no ay.

Os aspecto coletivo-indivduo tambm uma das caractersticas marcantes da ritualstica da religio. Estamos todo o tempo lidando com essas 2 faces do divino que coletivo como todo o divino, mas, para os iniciados, os sacerdotes totalmente individualizado em sua manifestao.

O exemplo mais individualizado possvel do divino o do Igb ori. Nada mais prprio, pessoa e individualizado do que um Igb Ori. Seguindo o que repetimos a exausto, o Igb a representao no ay do duplo no Orun (run), o ori no Orun (run) a divindade pessoal, que esta no Orun (run) e nos protege, guia nossos passos, abre e fecha nossos caminhos e esta acima de qualquer orix (r) em nossa vida. No representa o Ori que est no ay uma vez que esta resida na prpria pessoa. Usamos o Igb ori para chegar ao Ori no Orun (run) o duplo por excelncia. No processo que chamamos de Bori a oferenda ao Ori, o processo de reposio de ax (), duas entidades sero alimentadas com ax () o duplo do Orun (run) e o Ori que esta no ay.

O Igb Ori nesse processo e durante o processo, criado e por excelncia o elemento fundamental na execuo de um Bori mas pode no mais existir aps a sua execuo. Uma vez realizado o Bori ele pode ser desfeito, despachado junto com os demais elementos utilizados e oferecidos. Contudo nada impede, como provavelmente na maior parte das vezes, ele ser preservado tornando mais perene e forte o vnculo Orun-ay (run-ay) .

claro que esse vnculo no se perde quando despachamos o Igb, da mesma forma que nenhum vnculo de desfaz quando despachamos um Igb ou no o temos. O Igb um instrumento de intensificao disso a ser criado e usado por que sabe o que esta fazendo.

Na tradio do Candombl onde o culto ao Ori se manteve sempre presente e importante no se faz um Bori sem que seja criada a representao no ay do Ori. No me interessa tratar aqui da forma como outras tradies religiosas da mesma base fazem isso porque muitas delas no o faziam e adotaram tardiamente copiando o que viam ou ouviam falar e muito menos o que tradies africanas que perderam a sua origem no processo de cristianizao e islamizao tendo que buscar em literatura suas origens. No Candombl sempre foi feito assim.

Dessa maneira o Igb Ori um exemplo vivo, conhecido e forte do que foi dito aqui sobre o que um Igb, sua finalidade, seu uso e aplicao prtica.

Voltando ao ponto do coletivo individual, no caso dos orix (r), na feitura de um olorix o processo de ritual todo voltado para a individualizao. Assim, se inicia com o genrico que o orix (r) e se faz a individualizao deste atravs da ligao Orun-ay (run-ay) para a pessoa, e isso realizado no momento em que se cria a ligao Orun-ay (run-ay) atravs do Igb. Os animais que sero usados, os elementos colocados e dispostos, a ritualstica de elaborao. Uma determinada qualidade ser feita com o okuta indo ao fogo, etc... A individualizao nascer nesse momento e o Igb por excelncia a marcao desse caminho, distinguindo assim um assento coletivo de um assento individual atravs da ligao Ori-okuta. O processo de individualizao passar pela ritualstica e tambm por materiais, metais, favas e folhas, especficos daquele orix (r) para aquela pessoa.

J o orix (r) genrico ser ligado atravs do Igb genrico aquele que no passar pelo processo de individualizao.

Dito isso voltamos ao ponto de que um Igb r criado dentro do processo de feitura no um Igb genrico ou coletivo, ele foi individualizado atravs da ligao Ori-okuta e sempre estar ligado aquele Ori.

Dentro da ritualstica devemos lembrar que a pessoa preparada para ser ele prprio o receptculo do orix (r), o seu Igb vivo. Um yaw um Igb vivo do seu orix (r). O Igb fsico complementa isso ligando no mais o orix (r) genrico mas sim o orix (r) individualizado no yaw ao orix (r) origem no Orun (run) atravs de uma ligao individualizada, do Igb individualizado.

Esse aparato fsico ritualizado na iniciao deixa de ser matria ordinria, barro, metal, ou fava e passa a constituir o caminho metafsico para o orix (r). Mas tambm no mais uma ponte para o ax () genrico do orix (r) e sim a sua fisicalizao individualida naquele yaw. Assim temos 2 caminhos, o caminho coletivo e genrico e o caminho individualizado. Os Igb so os instrumentos de amplificao dessa relao entre os 2 espaos e o acesso ao ase de cada orix (r). Todo o processo de equilbrio e restituio de ax () passara por eles para ir ao duplo no Orun (run) e retornar no ay para quem necessita.

Uma pessoa no ser dependente de seus Igb. Acima de tudo a relao desses espaos sempre existir e jamais estamos no assistidos. Podemos no ter o instrumento de amplificao mas sempre teremos nosso ori e todos os orix (r).

A quem pertence um Igb?Um Igb ori to pessoal que jamais deveria ser mantido no Ile, longe de seu dono. Esse Igb completamente individualizado uma vez que no encontraremos no Orun (run) um Ori coletivo mas sempre individual de forma que ele e s tem sentido e utilidade pelo seu prprio dono. Deveria assim estar junto da pessoa na sua casa. Nos casos em que essa pessoa no tem condies de mant-lo em casa o Il Ax (Il ) o lugar natural.

O problema sempre surge em relao aos Igb de orix (r) que despertam grandes paixes. Esta uma religio praticada em torno dos orix (r) e seu culto assume demais importncia. Deveria ser um culto ao Ori, a famlia e a ancestralidade mas o culto ao orix (r) assume propores muito grandes.

Uma pessoa durante o seu processo de iniciao poder receber um ou muitos Igbs, tudo depende da tradio da casa. Eu entendo que o mnimo que uma pessoa deve ter aps sua iniciao seria, o seu igb ori (que j deveria existir bem antes, muito antes da pessoa se iniciar), o Igb do seu orix (r) e o Igb ou assentamento do Exu bara ( bara) do seu orix (r). Esta conjunto Igb orix + Exu bara bsico e imprescindvel.

A este conjunto bsico outros elementos podem ser adicionados como o Igb do seu junt que o seu segundo orix (r), e os Igb do seu enredo de orix (r). Deve se entender por enredo o conjunto de orix (r) que formam sua energia no ay e isto esta diretamente ligado ao processo de individualizao. Assim a quantidade e qualidade dos Igb que uma pessoa ter como parte do seu enredo depende da sua qualidade de orix (r) e de seu prprio caminho na religio, coisa que s determinado durante o processo de feitura e consultas ao Orculo.

Algumas casas fazem todos esses Igb durante o processo de iniciao, outras vo adicionando isso ao longo das obrigaes de 1, 3 e 7 anos. Se a pessoa ter Oye de babalorix (babalr) ou dependendo o oye que essa pessoa venha a ter, o conjunto de Igbs (awn igb) ser distinto de pessoas que no tero oye cargo sacerdotal. Observe que nem todo mundo que iniciado nessa religio ser um babalorix (babalr) ou iyalorix (yalr). A maior parte sera formada de egbons, mais velhos.

Um iniciado em uma casa ter ento uma quantidade significativa de Igbs. Mas, a quem pertence isso, a quem pertencem esses Igbs? Digo isso porque todos devem ter conhecimento do problema envolvido na posse de Igb orix. Muitas casas no permitem que nunca a pessoa retire os Igb de dentro dela, nem mesmo quando seria natural que quando a pessoa completa seus 7 anos.

O mais comum que aps desavenas durante o seu perodo de yaw a pessoa quera deixar o Il Ax (Il ) e naturalmente queira levar consigo os seus Igbs. Muitos as vezes nem conseguem mais entrar e ficam preocupados tendo deixado para trs seus Igbs devido a eles representarem um ponto de vulnerabilidade.

De fato, todos tem razo. Um Igb sempre ser um ponto de vulnerabilidade, principalmente o igb ori. Esse jamais deveria estar em um Il Ax (Il ). Mas a primeira coisa que tenho a dizer tome cuidado com o que faz da sua vida. Nunca entre em nada sem avaliar tudo antes. Tem que conhecer primeiro a casa, o dirigente e as pessoas que frequentam a casa. As pessoas se do mal porque se precipitam, colocam a vaidade na frente. Assim se a deciso de iniciao for mais consciente os problema sero menores. Segundo no se sai de um Il Ax (Il ) por qualquer motivo ftil. Se foi seu orix (r) que escolheu aquela casa (essa a tradio, o orix (r) que escolhe onde quer ser iniciado e no a pessoa) ento se submeta aos caprichos de outros. Mantenha o seu respeito e sua individualidade mas vaidade por vaidade a sua deve ser a menor.

Durante uma feitura no existe apenas um processo de individualizao existe tambm um processo de ligao com o ax () da casa e do iniciador. Um yaw est fortemente ligado a casa e a pessoa que o iniciou. O processo ritualstico leva componentes que criam essa ligao, assim o iniciador considera que aqueles igb no so independentes, eles adicionaram ax casa e receberam ax da casa. Foram parte de um conjunto. entendido que seu sentido de existir dentro daquela casa.

Se a pessoa sair, que faa seus Igb na sua prxima casa. De maneira que no estamos discutindo a propriedade de louas e barro e sim de as. Isso verdade. Se voc deixa para trs os seus Igbs, no se preocupe, faa outros no prximo lugar que vai, o orix (r) vai com voc.

Eu entendo que o ningum segura ou fixa um orix (r) na sua casa mantendo o Igb de um iniciado que se foi. O Igb uma individualizao e s tem sentido, s tem funo junto ao prprio iniciado. Se quiser manter um orix (r) em casa que trate melhor as pessoas.

O Igb e a morte

Com a morte do iniciado o Igb deixa de ter sentido. A ligao no mais existe e se voc no quer conviver com um egun atrs de voc recomendado que despache tudo junto. Existem pessoas que entendem que se deve consultar o Orculo para saber se o orix (r) quer ir embora ou no, ou seja, se o Igb vai ou no no carrego e em vitude dessa consulta muitos Igb ficam no Il Ax (Il ). Entendo que um forma de ver isso. Acho mais natural que tudo se v, no h motivo para se manter um vnculo Orun-ay (run-ay) com um ori que no mais existe no ay isso vai contra o fundamento do axexe (aee), mas, cada um siga sua conscincia e o que aprendeu.

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Quarta-feira, Junho 10, 2009

Voc espirita ou espiritualista?

O assunto no diz respeito diretamente a If, mas tem relao com a religio e sua teologia. Estamos dentro da mesma matriz teolgica e esse tema certamente j esteve ou esta presente na vida de todos.Um Candomblecista no esprita nem muito menos espiritualista. At onde eu entendo, e pesquisei sobre isso, espiritualista qualquer pessoa religiosa, independente da religio. o oposto de no ter religio de no acreditar em Deus, de ser qualquer tipo e em qualquer intensidade de ateu. O termo espiritualista tem sido usado meio sem sentido para mostrar uma variedade de esprita, aquele que no bem um kardecista. interessante a dificuldade que as pessoas tem para se definirem. Bom, acho que muitas pensam que so mesmo espritas, mas outras ficam na dvida de como se expressar. Infelizmente eu no vejo nenhuma outra forma de classificar um Candomblecista que no seja como Candomblecista. Se a pessoa no quer ser reconhecida como tal, prefervel dizer que pago, que significa ser "no cristo", a menos que o Candomblecista se ache um cristo, como muitos, inclusive Iyalorixs se acham e se declaram.Olha, o catolicismo uma religio muito bonita, inicitica como o Candombl e direcionada para o amor ao prximo e caridade e a devoo incondicional. O catolicismo uma religio para se sentir no corao e no nas escrituras, muito diferente dos malucos dos evanglicos. Dessa forma muito parecida com o Candombl. Nada ento mais simples do que o Candomblecista queira se achar cristo. S que ele vai estar napratica errada... Voltando ao espiritismo, uma tradio religiosa baseada no catolicismos ou cristianismo, como se queira. Ele foi criado por uma pessoa com pseudnimo de Alan Kardec (no o jogador do Vasco rsrsrs) e faz como toda seita uma releitura das escrituras crists.O cristianismo re-encarnacionista enrustido, porque ele admite a re-encarnao para Jesus mas no para ns, assim s Jesus pode re-encarnar. J o espiritismo procura dar uma viso mais abrangente para o cristianismo adaptando a doutrina crist a realidade dos espritos desencarnados, etc...Ele assim baseado totalmente nas teses crists. s qualquer pessoa ler os livros da Kardec, que j esto em domnio pblico e dessa maneira podem ser baixados na forma de PDF livremente, para se constatar o que eu estou afirmando. J por essa razo um Candomblecista Jamais poderia se intitular esprita, exceto se ele um dos muitos Umbandistas desiludidos ou desinformados, do tipo que frequentou centro para comer merenda na cantina, que acham que o Candombl uma evoluo da Umbanda, assim, tem muita gente que acha que inicia pela Umbanda e depois passa para o estgio seguinte que o Candombl. O Candombl uma tradio religiosa distinta de uma matriz religiosa totalmente distinta da matriz do cristianismo. O cristianismo o que se chama de uma religio semita ou abraamica, porque descende de Abrao. O Candombl no tem nada haver com isso.Assim aquilo que chamamos de teogonia, teologia, etc... que so os nomes que classificam um tipo de conhecimento, ou melhor de informao religiosa, so totalmente distintas.Alm disso o espiritismo baseado em uma viso encarnacionista muito prpria. Segundo os espritos disseram para Kardec e ele relata nos seus livros, existe uma coisa chamada Karma e a gente vem aqui nesse mundo para pagar esses Karmas. Tudo de ruim que acontece na sua vida hoje devido aos seus Karmas de outras vidas e se voc passa por uma coisa ruim voc tem que continuar passando para se livrar daquele Karma. A vida um sofrimento s e a gente vive e re-encarna s para no ter que viver de novo. Alm disso voc deve procurar nas suas vidas passadas a explicao dos problemas que voc tem nessa.Os espritas so assim pessoa muito infelizes.O interessante que esses espritos que falaram com o Kardec devem ser orientais porque esse nome Karma Hindu, mas no significa isso l na religio deles, e essa idia de mundo de sofrimento e de no encarnar mais uma coisa Budista, sendo o budismo uma divergncia do hinduismo.Em relao ao Candombl, graas a olodumare, no temos nada disso. A gente no tem Karma. A gente re-encarna porque gosta de viver e porque gostamos de viver com nossos familiares. O Candomblecista tem tudo para ser uma pessoa feliz, assim como o so os africanos. Eu transcrevi um texto do od irosun iwori que mostra uma viso de vida muito distinta dessa ideologia esprita.Vou transcrever aqui o comentrio que um amigo, antroplogo fez:"Marcos, eu li certa vez um comentrio de Jesuta que vive em Moambique h mais de 25 anos e hoje reencontrei este texto aqui no meu computador. um trecho de uma entrevista ao missionrio Jesuta Eric de Rosny, que inclusive se iniciou nos cultos tradicionais de Moambique:"Pergunta: O senhor tem se irritado frequentemente diante das pessoas que insistem em apresentar de maneira pessimista a realidade africana. O clebre livro de Ren Dumont diz que "A frica negra comeou mal". O senhor no concorda? Rosny responde - Comeou mal politicamente. Comeou mal economicamente. Mas o povo africano continua estranhamente sadio e surpreendentemente tolerante. A sua fora reside na capacidade de viver o momento presente, acontea o que acontecer. Algum chega para dizer que o pai est morre no morre. Ou que o filho foi expulso da escola porque no tinha dinheiro para os exames. Conta tudo, e, no passam mais de trs minutos, j d uma bela de uma risada. isso que caracteriza os africanos e os salva da depresso: a capacidade de esquecer por um momento a misria para dar uma saudvel risada, para passar um minuto de alegria com os amigos, com a ajuda de uma cerveja, uma castanha, uma fruta. Nunca vi nada de semelhante nas sociedades ocidentais, onde o sofrimento parece que obedece a um programa." interessante porque quando vemos reportagens sobre a frica de pessoas que esto interessadas em ver aquilo que a frica tem de melhor, nos deparamos com uma coisa que est na base das religies tradicionais daquele continente, inclusive os yorubs: a alegria de viver! Lembro quando a Glria Maria fez aquelas reportagens na Nigria, uma das coisas que a encantou foi a alegria daquele povo, que em meio a tanta diversidade, tem um profundo e duradouro sentimento de felicidade."Lembro que a religio um dos reflexos da sociedade que a gera, assim, no Candombl a gente canta e dana para os orix. Ns festejamos a vida o tempo todo com eles.Assim se voc gosta de ser uma pessoa infeliz, de fato dizer e ser esprita muito bom, mas acreditar no que eles dizem e comemorar com os Orix coisa de maluco.Por fim existe a questo da ancestralidade. O conceito de ancestralidade do Candombl muito claro e tambm esta presente nas antigas religies orientais. A gente re-encarna sempre na mesma famlia. A gente tem que casar e ter filhos para poder re-encarnar. As rezas yoruba que eu conheo sempre pedem, caminhos abertos, prosperidade, uma mulher, uma casa e bons filhos, nessa ordem.Os espritas no tem esse conceito, Voc re-encarna para pagar os seus Karmas. Pode re-encarnar junto com um membro de sua famlia se isso for um Karma que precisa pagar ou ento pode nascer junto com um inimigo ou um pessoa que te fez mal. Mas pode re-encarnar em qualquer lugar.Enfim, eu gostaria de assim colocar a minha opinio de que prefervel um Candomblecista se dizer catlico do que esprita quando ele no quiser dizer que Candomblecista, acho que ofende menos as crenas da prpria pessoa.Agora, recomendo aqueles que no so obrigados a dizer que tem outra religio, ou seja, que podem dizer que so Candomblecistas, e que de livre e expontanea vontade se chamam de espritas que revejam isso porque elas esto muito enganadas. Talvez um bori faa bem. O candombl fez tanto por si mesmo que o conceito o pior possvel. Candombl se identifica no com o que de bem, mas sim com o que de ruim, com o mal feito ao prximo, com a mais pura baixaria e ignorncia. Tudo isso fruto do mercantilismo e da ignorncia que fazem considerar o Candombl uma religio sem tica, at os antroplogos que o estudam assim o consideram.Eles esto certos e errados. Certos porque isso o que vemos no mundo real e o trabalho deles refletir isso. Errado, porque no nisso que a religio se baseia. Eu sugiro que digam que so da religio dos Orix, evitando assim a palavra Candombl. Uma vez que a identificao com os Orix e no com a palavra ou esse corpo podre.Para o pessoal do Umbandobl acho que no tem problema, eles podem dizer qualquer coisa que vai estar sempre certo.Em If surge a mesma questo. Quem de If se considera de que religio?Pode ainda dizer que de If, isso no foi estragado, ainda. Existe um misto de respeito pelo passado e significado com ignorncia. Eu penso que isso esta indo para o buraco. Tenho visto muitos dos babalorixs sem tica e somente mercantilistas que tem programas de rdio e publicam jornais ou anncios em jornais chamando clientes, mostrando festas se dizendo de If porque compraram uma obrigao de awofakan.Gente no d para se dizer uma pessoa de Iwa Pele com anncio publicado em jornal oferecendo servios de feitiaria, trocando dinheiro por favores. No se pode se auto-entitular sacerdote de alguma religio assim. No se pode dizer de Candombl e se deixando fotografar e divulgando sua festa de Exu e Pombo-Gira ou mesmo divulgando seus dias de consulta.Esses se consideram a nata do candombl, mas so apenas a escria. Sem carter e todos sem nem mesmo obrigaes. So pessoas que vieram de umbanda, eram pais de santo e que inventaram obrigaes que nunca deram, mes de santo que nunca tiveram, de preferncia falecidas ou da Bahia e de estados remotos que ningum pode nunca verificar. Poucos tem testemunhas de suas obrigaes ou dos seus tempos de Iyawo. Muitos procuram Babalorixs e Iyalorix oferecendo somas vultosas de dinheiro para dar uma obrigao de 21 anos que eles no tem direito para legitimar a mentira.Pois bem esse povo agora se diz de If, tambm. Vejam isso o princpio do fim, o Ovo da Serpente. Pior do que eles so as pessoas que do obrigaes de If nesse povo, no porque como qualquer pessoas eles no mereceriam, mas, porque com eles vem toda a lama.Postado por Marcos Arino s 10:43 PM 0 comentrios Links para esta postagem

Domingo, Junho 07, 2009

O que um b (eb)?

O termo b (eb) tem pelo menos 2 significados. O primeiro quando usado para denominar um processo de limpeza, chamado tambm de sacudimento por muitos. O segundo quando usado genericamente para o ato de fazer uma oferenda e as vezes para a oferenda em si, no importando se esta oferenda uma comida ou sangue, mas a expresso original - b (eb) deveria significar as oferendas que requerem sangue. Atualmente usada para nomear uma oferenda em geral.

O b (eb) uma oferenda a ser feita para os ancestrais ou r (Orix) em agradecimento por bno recebidas ou na inteno de resolver problemas ou obstculos, abrir portas e oportunidades. Os itens normalmente se compe de itens comestveis como frutas frescas, gua, bebidas destiladas, mel e azeite. Alm disso o b (eb) pode conter outros itens como dinheiro, roupas, bzios e ervas. Alguns tipos de b (eb) so colocados dentro de casa e outros devem ser colocados no tempo.

b (eb), uma oferta ritual, um forte elemento e o motivo final do processo de consulta ao orculo. Ele tem uma funo central no processo de consulta. O ritual de oferta consiste de uma liturgia elaborada com objetivo de apresentar uma comida e bebida atravs dos quais o homem manipular e usar para intermediar com as divindades em seu prprio benefcio. O relacionamento entre os seres humanos e as divindades expressado e obtido atravs da execuo de rituais e liturgias, e isso ocorre em qualquer religio sendo essa, a ritualizao, a base da necessidade e existncia das religies uma vez que a sua razo a ligao entre o homem e o divino. Os rituais e liturgias conectam o mundo fsico ao mundo espiritual de forma a trazer harmonia e equilbrio para o nosso dia a dia. A realizao das liturgia e rituais atravs do b (eb) re-ordena e corrige o relacionamento entre a divindade e o homem trazendo o equilbrio que se deseja. Segundo Abmbl (1994:106):

Todo conflito no cosmo Yorb pode ser eventualmente resolvido atravs do uso do b (eb). O sacrifcio a rama que traz a soluo e tranquilidade ao universo e que ordena os problemas do dia a dia.

Quatro coisas so importantes para a eficcia de um b (eb). A primeira o correto uso de cada elemento ritual que especificado para o od que foi revelado na consulta ao orculo. Segundo, isto tem que ter objetivo e propsitos reais e sinceros. Terceiro, tem que ser espiritualmente tratado por sacerdotes. Quarto, existe a necessidade de existir uma integrao entre o sacerdote, o consulente e as foras espirituais que sero movimentadas para se obter o resultado desejado. Mais ainda, quando este relacionamento prximo, as ervas, se forem necessrias, iro curar de fato.

Algumas vezes o b (eb) no vir na forma de uma oferenda fsica, mas sim atravs de regras de comportamento e proibies. Por exemplo, no frequentando alguns lugares, no consumindo determinado tipo de alimento, no fazendo determinado tipo de tarefa ou comportamento, adotando uma rotina de rezas, etc..

Uma parte muito importante de um b (eb) se determinar a quantidade de tempo que ele vai ficar exposto e o local onde ser colocado depois. Alguns Od podem permitir colocar seu b (eb) em uma lixeira, mas normalmente algum lugar da natureza poder ser a melhor escolha. Esta definio parte do processo do orculo.

Mas em relao a seu significado o mais importante entender que o b (eb) mais do que um conjunto de itens fsicos. Ele parte de um sistema de foras e energia que movimentado no momento em que se inicia a consulta If, quando oldmar se utilizar de rnml e de seus ministros, os r (Orix) e ancestrais, para poder mudar ou corrigir uma determinada situao, e neste processo, o elemento transportador de energia, ou . Assim todo o conjunto espiritual que compe os fundamentos da religio se movimentam atravs de uma simples consulta a If, ou seja, um jogo de bzios.

No podemos entender o significado de um b (eb) se no compreendermos este sistema metafsico que est envolvido e suas diversas engrenagens. O orculo diagnostica e nos remedia atravs de od que recebemos no pn. O od serve para nos indicar o que existe em torno de ns, como uma mensagem, e tambm para nos trazer a energia bruta que ser manipulada para resolver o problema. O od assim como se fosse uma clula tronco que atravs do olhador, das rezas e encantamento e do b (eb) ser manipulado para se resolver o problema do consulente.

Este inclusive um dos motivos que se indica no manipular od se no se tiver o conhecimento necessrio. Pode-se estar trazendo para perto de s uma energia bruta no lapidada que pode influenciar a pessoa, sua casa e famlia de forma negativa se no for adequadamente conduzida e transformada. Se fosse simples no haveria necessidade de todo o conhecimento, todas as cerimnias de iniciao e todo o tempo de aprendizado no qual o olhador se alinha com as foras metafsicas e super-naturais que vo ajud-lo no seu trabalho. Eu considero que no apenas teoria ou cerimnias de iniciao, necessrio prtica para que as engrenagens metafsicas de alinhem e se adaptem pessoa.

O conceito bsico do uso do b (eb) que temos um desequilibrio de energia e isto est afetando a nossa vida, assim precisamos corrigir o a (ax) do consulente e isto feito atravs do od que recebemos e da energia que est contida em cada elemento do b (eb). Oldumr quando criou cada elemento na terra colocou nele um esprito ou uma energia metafsica que da a ele um propriedade especial. As folhas so elementos poderosos na acumulao dessas propriedades e por isso extremamentes importantes ao uso que damos. Esta energia est ento contida em cada elemento existente no aiy e ser extrada e manipulada atravs de um operador qualificado. Este operador empresta a esse processo o seu prprio a (ax) que funcionando como uma quintessncia ir retirar a energia prpria de cada elemento do b (eb).

Seria muito simples se qualquer pessoa pudesse pegar um elemento exprem-lo e tirar dele a sua propriedade divina, como se tira o suco de uma fruta. As vezes isso pode ser assim e algumas pessoas tem o a (ax) necessrio para fazer isso e, por essa razo, que algumas coisas funcionam quando feitos por uma pessoa e por outra no. O que eu penso que esta propriedade divina, ou natural de cada elemento, no um a (ax) ainda no sentido que a (ax) a energia em movimento. Quem tem o a (ax) somos ns seres vivos e o nosso a (ax) necessrio para retirar a propriedade de cada material. claro que as plantas esto vivas e por isso mesmo tem a (ax), isso o que faz delas um componente to importante e por isso que qualquer pessoa pode usar com bons resultados as ervas para fazer banhos. Independente do a (ax) dessa prpria pessoa as folhas quando usadas frescas tem o seu prprio a (ax) que assim transmitido para quem recebe o banho.

A liturgia de quinar as ervas com cnticos e encantamentos e feitos pelo prprio sacerdote uma processo litrgico mais forte porque diretamente est havendo manipulao, transferncia e amplificao do a (ax) do sacerdote atravs das folhas, que se soma ao a (ax) das ervas fazendo fluir e acumular no banho de ervas preparado e encantado uma bateria viva de a (ax).

O uso de elementos preparados, manipulados e cozidos uma outra variao e, atravs desse processo alqumico, estamos manipulando, transformando, amplificando e canalizando as propriedades de todos os elementos envolvidos para o fim que desejamos. Mas, nesse caso de elementos preparados, as suas propriedades so estticas, como um alimento comum. A virtude existe neles, mas ser o a (ax) do sacerdote que ir colocar isso em movimento retirando deles essa propriedade e fazendo-a funcionar na forma de energia dinmica, ou seja a (ax).

Neste momento estamos tambm colocando em movimento uma a (ax) muito mais importante que o das divindades, os r (Orix), que assistem o sacerdote e que iro se utilizar da propriedades desse elementos que estaro preparados para o uso atravs do seu a (ax). Aqui ento entramos na rea onde devemos entender as especializaes das divindades. Cada ri tem afinidades com elementos e locais que faze parte do aiy. O sacerdote deve conhecer essas afinidades para que possa se utilizar disso.

Desta forma ao usarmos o a (ax) de uma divindade temos que conhecer os elementos que fazem parte de sua afinidade e a forma de serem preparados para a amplificao ou mesmo abertura de suas propriedades. A natureza e todo o aiy um repositrio de energias metafsicas e o sacerdote deve, com um garimpeiro ou como um lavrador, procurar os locais onde ela aflora e se manifesta ou tambm cultivar locais onde estas energias se concentraro. Um terreiro ou casa de santo um local que ento preparado para acumular ou fazer aflorar a energia do aiy e dos r (Orix). Dessa forma muitos b (eb) sero feitos na prpria casa de santo. Em outros casos o sacerdote vai procurar o seu local de afloramento, circulao ou acumulao na prpria natureza. No se pode por exemplo ter a energia de uma praia dentro do terreiro, ou de uma estrada ou de uma encruzilhada, ou do alto de uma montanha, etc. .

o conhecimento desse fundamentos que permite a um bom sacerdote ter os melhores e mais efetivos resultados. Uma pessoa com conhecimento e a (ax) poder amplificar as energias da natureza, dos elementos e dos ri, obtendo os resultados mais efetivos. Os locais da natureza, o cuidado do sacerdote na manuteno do sei a (ax) (pelas suas obrigaes, observncia de preceitos, afastamentos dos ew do seu od e r (Orix), as horas do dia e dias do ms (em funo de horrios e fase da lua mais apropriados) e as cantigas e encantamentos sero no seu conjunto e individualmente elementos que amplificaro a energia e por isso mesmo do mais eficcia ao b (eb).

No devemos esquecer que o b (eb) assim como qualquer processo litrgico um processo de troca e reposio de a (ax) entre o sacerdote e o consulente. Um sacerdote deve ser um pessoa preparada para fazer essa troca, atravs de conhecimento, prtica e obrigaes. Tambm deve ser uma pessoa que se cuida e tem assim a (ax) para dar ou a (ax) bom para trocar.Um sacerdote que se envolva com feitiarias, que trabalhe com foras obscuras para atender pedidos sem tica de pessoas inescrupulosas, como ele, jamais vai ter algo bom para dar. Mesmo um sacerdote que se divida entre amarraes, separaes e queimaes e misericrdias mo pode ter algo de bom para dar. Para fazer os primeiros vai ter sempre junto de si energias e espritos que precisam mais receber do que dar.

No se deve ignorar pessoas que nasceram sob um signo ruim que carregam uma energia negativa, os que tem como seu diz mo buruku. Esses sempre vo estar querendo fazer algo para algum mas nunca vo trazer soluo, s mais problemas.Assim o b (eb) formado pelo conjunto de tudo isso que citei aqui. Elementos que contm virtudes divinas e mesmo a (ax), como o caso das folhas, da energia que est na natureza, do a (ax) dos r (Orix) e do a (ax) do prprio sacerdote, que ao longo de toda sua vida acumula no s conhecimento como tambm acumula a (ax) para poder ser transmitido para que ele ajuda ou para retirar e ser amplificado pelos elementos que ele manipula.

No podemos esquecer que em todo este processo o Or da pessoa foi o elemento ativo de comunicao e como uma divindade pessoal do consulente nada poder ou ocorreu sem o seu consentimento.

Assim quando a pessoa e seu Or se sentam no espao sagrado do olhador de If este ir invocar rnml para que este como o lr pn, ou testemunho do compromisso entre o consulente e seu or e oldmar, possa analisar a situao que est ocorrendo e avaliar se os problemas fazem parte do destino pessoal daquela pessoa ou no, so parte dos problemas de terra que podem ser eliminados ou amenizados. Neste momento rnml a boca atravs da qual falam o Or, os r (Orix) e ancestrais do consulente e, sem dvida nenhuma oldmar que sempre est presente em nossa vida.

O Od contm ao mesmo tempo a mensagem e a soluo do problema e tudo se faz atravs de energia e equilbrio, mas sempre atravs das mos das divindades que assistem a vida do consulente. Desta forma os elementos fsicos que compe o b (eb) trazem suas energias individuais e seu . O elementos fsico ser transmutado em energia que ser utilizada como fora a ser colocada em movimento por estas divindades para atuar na situao colocada.

Por fim eu gostaria de abordar uma mistificao ligada a b (eb). De nenhuma maneira ao fazermos um b (eb) estamos alimentando divindades ou espritos. Estamos dando incio a uma roda de energia que ir ser movimentada em benefcio do prprio consulente, ou seja, estamos dando ignio a uma corrente do bem. Desta maneira tudo o que colocado em um b (eb) desde a qualidade dos elementos at o carinho que isto feito ir retornar para ns mesmos.

Uma divindade no necessita de comer, o seu nvel de evoluo espiritual a coloca em uma condio que elas existem para nos ajudar e no ao contrrio, mas, no estamos no run e sim no aiy, desta maneira necessitamos transformar energia. Como todos sabemos energia no se cria do nada, se transforma a partir de uma fonte j existente. Por esta razo que usamos o b (eb) como uma fonte de energia que ser gerada para que o que necessitamos de a possa ser obtido.

ridcula a imagem que passam de que aquela comida vai agradar a algum r (Orix) e que ele assim comendo e bebendo vai se dispor a nos ajudar. tambm ridcula a fala de que um esprito no nos ajuda porque no o ajudamos ou o alimentamos. Minha opinio que este tipo de mistificao a primeira coisa que deve ser esquecida por algum que quer aprender algo.

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Sbado, Maio 30, 2009

ORI - O guardio de nosso destino

Orientaes e explicaes de como entender, se equilibrar e viver melhor atravs de Or

Introduo

O conceito de Or estabelece a base de toda a religio Yorb no sentido de que da dimenso a nossa existncia. A teologia e teogonia Yorb de alguma maneira complexa, ampla e tambm confusa e o sincretismo com outras religies mais influentes e estruturadas trouxeram enorme prejuzo sua prtica e entendimento.O objetivo desse documento resgatar o entendimento do que seja o Or em seu sentido teolgico na religio Yorb. No existe a pretenso de representar o conhecimento absoluto e dessa forma sero retratadas as variaes sobre o tema que forem julgadas consistentes e no deformaes pessoais ou resultado de sincretismos.

[ Esse um trabalho ainda em andamento ]Notas sobre fonte Yorb.Esse documento foi feito com fontes Yorb e para melhor visualiz-lo deve-se instalar a fonte Yorb Arial unicode MS.

INSTALAO DE FONTE YORUBAVoc pode fazer isso sozinho usando o Google ou se quiser use o seguinte link:

http://www.africanportal.net/Publications/ABD/aruniupd.exe

Aps o download d um click duplo para executar. O download um pouco demorado dependendo da sua conexo, mas a instalao rpida. Isso no afeta o seu computador. A nica coisa que vai acontecer ser adicionado ao Windows um novo "fonte"