outubro/2006 2 corrupção: um processo histórico e endêmico · tra que na parcela de 10% dos...

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Corrupção: um processo histórico e endêmico em pauta joão de barro outubro/2006 2 Leonardo Boff é téologo e escritor. Publicado em www.agencia cartamaior.com.br. Antônio Mesquita Galvão Causa surpresa e indignação a manifestação de certas pes- soas a respeito da corrupção no Brasil. Um dia desses, um “mi- litar” reformado, escreveu uma furibunda nota num desses “es- paços do leitor” de um jornal da Capital, protestando contra a corrupção. Parece que esses tais estiveram adormecidos por algumas décadas, ou por certo pertencem àquela "direita raivo- sa" que quer a volta daquela di- tadura que devastou o Brasil. Eles não souberam ser gover- no, e muito menos oposição. A corrupção no Brasil, é lamentá- vel dizer, é um processo históri- co e endêmico. Nossa “desco- berta” já foi uma fraude. A ter- ra tinha dono. Depois, a explo- ração de nossas reservas (pau- brasil, ouro e minérios) foi outra vergonha. As “capitanias here- ditárias! deram o tom da maracutaia com que foi forma- da nossa brasilidade. Já existia sacanagem no Segundo Impé- rio, quando Dom Pedro II pa- gava "mesada" (mensalão) aos deputados. A corrupção é algo devastador que caminha pari passu com a nossa história. No tempo de Vargas falavam na Vargas calava seus denuncian- tes com “cartórios” e outras mordaças. Sob os governos da ditadura pairam dúvidas quanto ao custo real da ponte Rio- Niteroi e da Transamazônica. Naquele tempo quem denunci- asse era tachado de "subversi- vo", ia preso e perdia direitos. empenhado para a ponte Rio- Niterói dava para terem construído uma via que fosse até a África. A “Nova República”, iniciada com Sarney em 1985 veio cheia de safadezas. Os pla- nos econômicos, as mudanças de moeda, a URP, a OTN e ou- tros ardis só serviram para “bo- tar” no rabicó do povo. Um exe- cutivo de uma grande “funda- ção” aplicou uma enorme quan- tia nos bancos Marka-Sindan e Coroa-Brastel dois dias antes de essas arapucas quebrarem. O dinheiro nunca voltou e ninguém foi preso. A gente, a despeito de nossos protestos, se acostumou a ver a corrupção bem perto de nós, sem poder, praticamente fazer nada. Certa vez um em- presário do ramo imobiliário, como eu não quis pactuar com uma safadeza profetizou: “O senhor vai se aposentar pobre!”. Até pode ser. Hoje tenho um apartamento, um carro e moral para chamar muito safado de ladrão. Tive amigos e colegas que, ganhando menos que eu, hoje têm vastos patrimônios. Só que na hora em que se fala em “safado” muitos baixam a ca- beça e desviam o olhar. No ter- reno da política tivemos outros mensalões (a CPI da “compra de votos”), outros "dinheiro em mala" (a CPI dos bancos, Proer, etc.) e casos escabrosos como o dossiê da “pasta rosa”, Sivam, manipulação do painel do Sena- do, etc.. Todos esses escânda- los, por causa da maioria parla- mentar do governo FH nunca vieram a furo. Foram crimino- samente abafados. As coisas hoje aparecem mais porque a imprensa é mais livre e mais investigativa. Quem derrotou Lula não foi Geraldo Alckmin mas o próprio partido do Presidente, o PT. O destemor insano de altos dirigen- tes petistas pôs a perder uma vitória garantida de Lula já no primeiro turno. O que pesou mesmo não foi tanto o escân- dalo do dossiê contra o candi- dato Serra, pois dossiês sempre existiram, fabricados por políti- cos afeitos à intimidação e ao manejo da mentira como arma política. A ausência de Lula no debate final contou negativa- mente mas não foi o decisivo. O que destroçou o PT e atravancou o caminho da vitó- ria foi a mostragem por todos os meios de comunicação da montanha de dinheiro para a compra do dossiê. Mais de 30% da população trabalhadora não ganha mais que um salário mí- nimo. Quando vê toda essa dinheirama se enche de auto- vergonha e pensa: meu traba- O que está em jogo na reeleição presidencial lho não vale nada mesmo; nem que vivesse duas vidas acumu- laria tanto dinheiro quanto aque- le mostrado aí. E esses corrup- tos tiraram de onde esse dinhei- ro? A indignação não tem tama- nho. Políticos que usam esses expedientes mereceriam a excomunhão política e religiosa, tão grande é seu pecado contra o povo, sua dignidade e a eco- nomia popular. Pode ocorrer um impasse jurídico, policial e institucional nas investigações do dossiê, es- pecialmente se seu conteúdo for revelado, coisa que ainda não se fez e que pode eventualmente incriminar a gestão do PSDB quando começou a corrupção das ambulâncias. Mesmo assim o segundo turno traz também lá suas vantagens: finalmente se criará a oportunidade de con- frontar dois projetos de Brasil. Geraldo Alckmin representa o velho projeto das classes do- minantes. Não sem razão os banqueiros e os grandes indus- triais o apoiaram, pois sentem afinidade de classe e comunhão de propósitos: garantir políticas ricas para os ricos e pobres para os pobres. Notoriamente não possui carisma e não apresenta nada de realmente inovador, capaz de suscitar uma nova es- perança. A retórica que usa é para si, sem o povo ou contra o povo. Lula dá corpo a um projeto de mudança. Apesar dos cons- trangimentos encontrados num ambiente hegemonicamente neoliberal, tentou, com relativo sucesso, fazer a transição de um estado elitista e privatista para um estado republicano e social. Agora ele se vê obrigado a de- ameaça de impeachment. Tirar Lula é tirar nosso poder, dirão, é anular nossa vitória, é abortar nossa esperança. Para se diferenciar clara- mente de Alckmin, Lula deverá mexer em pontos importantes da macroeconomia para que ela seja de fato o sustentáculo de uma política social maciça. De- verá ter a coragem de colocar um gesto fundador de um novo Brasil: retomar o projeto de Plínio Arruda Sampaio, um dos que melhor entende de reforma agrária, e realizá-lo integralmen- te a fim de fixar o camponês no campo e desinchar as cidades favelizadas. Aí sim se consoli- dará seu governo, inaugurando a transformação social possível para o Brasil. Antônio Mesquita Galvão é es- critor e filósofo. Aposentado da Caixa e associado da APCEF. "No terreno da política tivemos outros mensalões (a CPI da “compra de votos”), outros "dinheiro em mala" (a CPI dos bancos, Proer, etc.) e casos escabrosos como o dossiê da “pas- ta rosa”, Sivam, manipulação do painel do Se- nado, etc.Todos esses escândalos, por causa da maioria parlamentar do governo FH nunca vie- ram a furo. Foram criminosamente abafados." "saúva", a ponto de a dupla cai- pira Alvarenga e Ranchinho ad- vertir que “o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil... a pior saúva é a que mete a mão no capital... mas onde tem mais saúva é no Dis- trito Federal...”. Sabe-se que Covarde, a mídia calava e can- tava “Este é um Brasil que vai pra frente, quá, quá,quá!”. O “avanço” foi tanto que a Transamazônica, “ciclópica obra da integração nacional” não fi- cou pronta até hoje. Falam as más-línguas que com o dinheiro Leonardo Boff "Geraldo Alckmin representa o velho projeto das classes dominantes. Não sem razão os ban- queiros e os grandes industriais o apoiaram, pois sentem afinidade de classe e comunhão de propósitos: garantir políticas ricas para os ricos e pobres para os pobres." despistadora. Mas cabe à aná- lise pôr à luz os interesses de classe ocultos. A macroeco- nomia que enfeudou a política, seguirá seu curso neoliberal dei- xando fatalmente anêmica a política social. Sua vitória repre- sentará o retorno daqueles que sempre construíram um Brasil finir claramente seu projeto: dar a centralidade ao povo destituí- do, garantir seus meios de vida e sua inclusão cidadã. Para isso, ele precisa se reaproximar de sua base real de sustentação: os movimentos sociais organizados e a imensidão dos excluidos. Es- ses poderão inviabilizar qualquer

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Page 1: outubro/2006 2 Corrupção: um processo histórico e endêmico · tra que na parcela de 10% dos mais pobres da população brasileira, 71% são negros. Entre os 10% mais ricos, os

Corrupção: um processohistórico e endêmico

em pauta joão de barro outubro/2006 2

Leonardo Boff é téologo e escritor.Publicado em www.agenciacartamaior.com.br.

Antônio Mesquita Galvão

Causa surpresa e indignaçãoa manifestação de certas pes-soas a respeito da corrupção noBrasil. Um dia desses, um “mi-litar” reformado, escreveu umafuribunda nota num desses “es-paços do leitor” de um jornal daCapital, protestando contra acorrupção. Parece que essestais estiveram adormecidos poralgumas décadas, ou por certopertencem àquela "direita raivo-sa" que quer a volta daquela di-tadura que devastou o Brasil.Eles não souberam ser gover-no, e muito menos oposição. Acorrupção no Brasil, é lamentá-vel dizer, é um processo históri-co e endêmico. Nossa “desco-berta” já foi uma fraude. A ter-ra tinha dono. Depois, a explo-ração de nossas reservas (pau-brasil, ouro e minérios) foi outravergonha. As “capitanias here-ditárias! deram o tom da

maracutaia com que foi forma-da nossa brasilidade. Já existiasacanagem no Segundo Impé-rio, quando Dom Pedro II pa-gava "mesada" (mensalão) aosdeputados. A corrupção é algodevastador que caminha paripassu com a nossa história. Notempo de Vargas falavam na

Vargas calava seus denuncian-tes com “cartórios” e outrasmordaças. Sob os governos daditadura pairam dúvidas quantoao custo real da ponte Rio-Niteroi e da Transamazônica.Naquele tempo quem denunci-asse era tachado de "subversi-vo", ia preso e perdia direitos.

empenhado para a ponte Rio-Niterói dava para teremconstruído uma via que fosse atéa África. A “Nova República”,iniciada com Sarney em 1985veio cheia de safadezas. Os pla-nos econômicos, as mudançasde moeda, a URP, a OTN e ou-tros ardis só serviram para “bo-tar” no rabicó do povo. Um exe-cutivo de uma grande “funda-ção” aplicou uma enorme quan-tia nos bancos Marka-Sindan eCoroa-Brastel dois dias antes deessas arapucas quebrarem. Odinheiro nunca voltou e ninguémfoi preso. A gente, a despeito denossos protestos, se acostumoua ver a corrupção bem perto denós, sem poder, praticamentefazer nada. Certa vez um em-presário do ramo imobiliário,como eu não quis pactuar comuma safadeza profetizou: “Osenhor vai se aposentar pobre!”.Até pode ser. Hoje tenho um

apartamento, um carro e moralpara chamar muito safado deladrão. Tive amigos e colegasque, ganhando menos que eu,hoje têm vastos patrimônios. Sóque na hora em que se fala em“safado” muitos baixam a ca-beça e desviam o olhar. No ter-reno da política tivemos outrosmensalões (a CPI da “comprade votos”), outros "dinheiro emmala" (a CPI dos bancos, Proer,etc.) e casos escabrosos comoo dossiê da “pasta rosa”, Sivam,manipulação do painel do Sena-do, etc.. Todos esses escânda-los, por causa da maioria parla-mentar do governo FH nuncavieram a furo. Foram crimino-samente abafados. As coisashoje aparecem mais porque aimprensa é mais livre e maisinvestigativa.

Quem derrotou Lula não foiGeraldo Alckmin mas o própriopartido do Presidente, o PT. Odestemor insano de altos dirigen-tes petistas pôs a perder umavitória garantida de Lula já noprimeiro turno. O que pesoumesmo não foi tanto o escân-dalo do dossiê contra o candi-dato Serra, pois dossiês sempreexistiram, fabricados por políti-cos afeitos à intimidação e aomanejo da mentira como armapolítica. A ausência de Lula nodebate final contou negativa-mente mas não foi o decisivo.

O que destroçou o PT eatravancou o caminho da vitó-ria foi a mostragem por todosos meios de comunicação damontanha de dinheiro para acompra do dossiê. Mais de 30%da população trabalhadora nãoganha mais que um salário mí-nimo. Quando vê toda essadinheirama se enche de auto-vergonha e pensa: meu traba-

O que está em jogo nareeleição presidencial

lho não vale nada mesmo; nemque vivesse duas vidas acumu-laria tanto dinheiro quanto aque-le mostrado aí. E esses corrup-tos tiraram de onde esse dinhei-ro? A indignação não tem tama-nho. Políticos que usam essesexpedientes mereceriam aexcomunhão política e religiosa,tão grande é seu pecado contrao povo, sua dignidade e a eco-nomia popular.

Pode ocorrer um impassejurídico, policial e institucionalnas investigações do dossiê, es-pecialmente se seu conteúdo forrevelado, coisa que ainda não sefez e que pode eventualmenteincriminar a gestão do PSDBquando começou a corrupçãodas ambulâncias. Mesmo assimo segundo turno traz também lásuas vantagens: finalmente secriará a oportunidade de con-frontar dois projetos de Brasil.

Geraldo Alckmin representao velho projeto das classes do-

minantes. Não sem razão osbanqueiros e os grandes indus-triais o apoiaram, pois sentemafinidade de classe e comunhãode propósitos: garantir políticasricas para os ricos e pobres paraos pobres. Notoriamente nãopossui carisma e não apresentanada de realmente inovador,capaz de suscitar uma nova es-perança. A retórica que usa é

para si, sem o povo ou contra opovo.

Lula dá corpo a um projetode mudança. Apesar dos cons-trangimentos encontrados numambiente hegemonicamenteneoliberal, tentou, com relativosucesso, fazer a transição de umestado elitista e privatista paraum estado republicano e social.Agora ele se vê obrigado a de-

ameaça de impeachment. TirarLula é tirar nosso poder, dirão,é anular nossa vitória, é abortarnossa esperança.

Para se diferenciar clara-mente de Alckmin, Lula deverámexer em pontos importantes damacroeconomia para que elaseja de fato o sustentáculo deuma política social maciça. De-verá ter a coragem de colocarum gesto fundador de um novoBrasil: retomar o projeto dePlínio Arruda Sampaio, um dosque melhor entende de reformaagrária, e realizá-lo integralmen-te a fim de fixar o camponês nocampo e desinchar as cidadesfavelizadas. Aí sim se consoli-dará seu governo, inaugurandoa transformação social possívelpara o Brasil.

Antônio Mesquita Galvão é es-critor e filósofo. Aposentado daCaixa e associado da APCEF.

"No terreno da política tivemos outros

mensalões (a CPI da “compra de votos”), outros"dinheiro em mala" (a CPI dos bancos, Proer,

etc.) e casos escabrosos como o dossiê da “pas-ta rosa”, Sivam, manipulação do painel do Se-

nado, etc.Todos esses escândalos, por causa damaioria parlamentar do governo FH nunca vie-

ram a furo. Foram criminosamente abafados."

"saúva", a ponto de a dupla cai-pira Alvarenga e Ranchinho ad-vertir que “o Brasil acaba coma saúva ou a saúva acaba como Brasil... a pior saúva é a quemete a mão no capital... masonde tem mais saúva é no Dis-trito Federal...”. Sabe-se que

Covarde, a mídia calava e can-tava “Este é um Brasil que vaipra frente, quá, quá,quá!”. O“avanço” foi tanto que aTransamazônica, “ciclópica obrada integração nacional” não fi-cou pronta até hoje. Falam asmás-línguas que com o dinheiro

Leonardo Boff

"Geraldo Alckmin representa o velho projeto

das classes dominantes. Não sem razão os ban-queiros e os grandes industriais o apoiaram,

pois sentem afinidade de classe e comunhão depropósitos: garantir políticas ricas para os ricos

e pobres para os pobres."

despistadora. Mas cabe à aná-lise pôr à luz os interesses declasse ocultos. A macroeco-nomia que enfeudou a política,seguirá seu curso neoliberal dei-xando fatalmente anêmica apolítica social. Sua vitória repre-sentará o retorno daqueles quesempre construíram um Brasil

finir claramente seu projeto: dara centralidade ao povo destituí-do, garantir seus meios de vidae sua inclusão cidadã. Para isso,ele precisa se reaproximar desua base real de sustentação: osmovimentos sociais organizadose a imensidão dos excluidos. Es-ses poderão inviabilizar qualquer

Page 2: outubro/2006 2 Corrupção: um processo histórico e endêmico · tra que na parcela de 10% dos mais pobres da população brasileira, 71% são negros. Entre os 10% mais ricos, os

As medidas da camada de ozôniofeitas pela Agência Espacial Européiana região do Pólo Sul no início de outu-bro revelaram uma perda de 40 milhõesde toneladas de ozônio. O índice deperda do ozônio é registrado a partirdas medidas da área e da profundida-de do buraco na camada.

O ozônio forma uma camada prote-tora a cerca de 25 quilômetros acimado nível do mar e funciona como umfiltro para a luz solar, protegendo a vidana terra dos raios ultravioletas, prejudi-ciais à saúde. Esta última medida ultra-passou o recorde de 39 milhões de to-neladas de perda de ozônio registradosem 2000.

joão de barro outubro/2006 3antena

?Por que a imprensa não divulga o con-

teúdo do dossiê Vedoin/Serra?

SANTIAGO

? ?Esse é o número de ataques a bancos

no RS de maio até o início de outubrodeste ano. A estatística é do Sindicatodos Bancários de Porto Alegre e envol-ve assaltos, tentativas, arrombamentos eseqüestros.

104

Desigualdade

PÁGINAS

www.apcefrs.com.brPágina da Associação do Pesso-

al da Caixa Econômica Federal. In-formações e uma série de serviços à dis-posição dos associados.

www.bancnet.com.brPágina da Federaçãodos Bancários do RS.

www.contrafcut.com.brPágina da Confederação Nacional dos

Trabalhadores do Ramo Financeiro.

www.fenae.org.brPágina da Federação Nacionaldos Empregados da Caixa.

Página do Sindicato dos Bancáriosde Porto Alegre.

www.bancariospoa.com.br

www.funcef.com.brPágina da Fundação dosEconomiários Federais.

Salário mínimoe aposentadoria

Perigos do ozônio

www.moradiaecidadania.org.brPágina da ONG Moradia e Cidadania dosEmpregados da Caixa.

FESTA DE FINAL DE ANO

2 de dezembro21 horas, Ginásio da Colônia A

(Av. Cel. Marcos, 627)

Banda Made in BrasilCardápio tropical, chope,

refrigerante e água incluídos no conviteSorteio de brindes

Perigo

PMPP Aposentados são reintegrados à Funcef .........................6

Envelhecer Ganhos e perdas ...............................6

Eleição A diferença de projetos ................................7

Coral Sucesso em jantar.....................................8

APCEF Homenagem aos bancários ....................................8

Tertúlia Tradição gaúcha na APCEF .....................................9

Costelão Regional Serra comemora o 20 de Setembro ...............9

Aposentados Simpósio em Gramado ..........................................10

Artes Harmonia na pintura e poesia ...........................11

Cultura Caixa de Pandora e Coral APCEF..............................12

A pesquisa Retrato das Desigualda-des, realizada pelo Instituto de Pesqui-sa Econômica Aplicada (Ipea) e peloFundo de Desenvolvimento das NaçõesUnidas para a Mulher (Unifem), mos-tra que na parcela de 10% dos maispobres da população brasileira, 71%são negros. Entre os 10% mais ricos,os negros são 18%.

A diminuição da camada de ozônioé causada pela presença de poluentesna atmosfera como o cloro. Os cloro-fluorcarbonos (CFCs), apesar de proi-bidos pelo Protocolo de Montreal, fir-mado em 1987, ainda não desapare-ceram do ar.

História OralO Ministério da Cultura lançou o pro-

jeto Ação Griô. Os griôs são contado-res de história e carregam a tradição dahistória oral. O projeto será um incenti-vo aos griôs para que transmitam seusconhecimentos, com recebimento de bol-sas de trabalho. O edital do projeto podeser acessado na página do Ministério(www.cultura.gov.br).

O juiz André Gustavo Villela, da 46ªVara do Trabalho determinou que a Polí-cia Militar está proibida de interferir nagreve dos bancários do Bradesco, deven-do manter-se distante pelo menos 10metros das agências do banco.

A medida judicial garante, ainda, o ple-no direito de greve aos bancários, proibin-do o Bradesco de usar qualquer outro meiopara impedir a paralisação da categoria.

Direito à greve

A Comissão Mista Especial doSalário Mínimo aprovou, por una-nimidade, no dia 5 de outubro, o re-latório final elaborado pelo senadorPaulo Paim (PT/RS) que propõe avinculação definitiva do reajuste anu-al dos aposentados ao aumento con-cedido ao salário mínimo.

O relatório sugere também queo reajuste anual para o salário mí-nimo não seja inferior ao repasse dainflação do ano anterior, acrescido dodobro do aumento do Produto Inter-no Bruto (PIB) do ano antecendente.

O projeto também extingüe o fa-tor previdenciário, que diminui ovalor das aposentadorias em fun-ção da idade do segurado ao seaposentar. Conforme Paulo Paim,o fator previdenciário representa

uma perda de 40% na aposentado-ria das mulheres e 32% na dos ho-mens. "O cálculo deveria conside-rar apenas o tempo de contribui-ção" afirma o senador.

A proposta aprovada tem tam-bém uma importância social, na opi-nião de Paim, que é desonerar impos-tos da folha salarial das empresas paraconcentrá-los no faturamento. Assim,a empresa com maior faturamento pa-gará mais impostos.

O relatório será agora analisa-do e votado pelos plenários do Se-nado e da Câmara dos Deputados.Se for aprovado pelas duas casas,as mudanças passam a tramitar noLegislativo em forma de três pro-jetos de lei e uma proposta de emen-da à Constituição.

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No dia 29 de outubro de 2006 se confrontarão nas urnas, em âmbito nacional e estadual, doisprojetos políticos antagônicos. Os dois já governaram a Nação com realizações também antagônicas.O PSDB, de Alckmin, esteve no poder por oito anos nas mãos de Fernando Henrique Cardoso. Nesseperíodo, os trabalhadores sofreram as conseqüências de um governo que priorizou o estado mínimo eo capital.

O maior legado do governo FHC foram as privatizações. A Vale do Rio Doce foi leiloada em 1997 ea venda das ações ainda tramita na Justiça. O Tribunal Regional Federal, no ano passado, determinouuma nova perícia no processo de privatização devido a irregularidades existentes. A maioria dosbancos estaduais também foi privatizada, como o Banespa, em São Paulo. E os resultados foramdemissões de funcionários e de investimentos na área social.

As perspectivas para um outro governo social-democrata passam por estes mesmos conceitos. Nãoé preciso muita pesquisa para saber que o programa de governo do PSDB inclui privatizações, depen-dência externa e apoio à Alca.

No Rio Grande do Sul, a situação se repete. O projeto político defendido por Yeda é idêntico ao deAlckmin. E não há nem disfarce de propostas, como ocorre com o candidato a presidente. As palavrasdo vice-candidato, Paulo Feijó, deixam clara a intenção do grupo ao chegar ao Palácio Piratini.Quando perguntado sobre o futuro do Banrisul, Feijó afirmou que o banco tem um peso muito grandepara o estado e que é preciso "federalizá-lo".

Apesar de todas as restrições que se tenha quanto à área econômica do governo Lula, nunca seinvestiu tanto no social como agora. Os movimentos sociais foram respeitados e tiveram direito a voze voto nos Conselhos. O número de brasileiros empregados aumentou. O salário mínimo teve aumentoreal do poder aquisitivo. A dependência externa, leia-se Estados Unidos, diminuiu e a política externavoltou-se para os países em desenvolvimento, principalmente os latino-americanos.

É claro, que muitas coisas precisam ser aprimoradas, mas é impossível pensar em um retrocesso.

joão de barro outubro/2006 4editorial

Esta edição do João de Barro fechou na

redação no dia 16 de outubro de 2006.

Dois projetos divergentes

www.apcefrs.com.brCadastre seu e-mail para receber as informações do

boletim eletrônico e do chasque eletrônico.

APÓLICE

A APCEF nomeou a Marpa

Corretora de Seguros para

fazer a administração da apó-

lice VIDA APCEF, ficando à

disposição de todos os associados, para qual-

quer tipo de informação. Ressaltamos que

mantivemos a mesma Seguradora, Mapfre Se-

guros.

Lembramos ainda que as pessoas autoriza-

das a se manifestarem em nome da APCEF

em relação à apólice de seguro devem se iden-

tificar através de credencial emitida pela

APCEF e de documento de identidade.

A APCEF, buscando novos benefícios aos

seus associados, conveniou a Marpa Corretora

de Seguros para contratar o seguro de FIAN-ÇA LOCATÍCIA para os seus Associados.

Seguro ágil, com taxas reduzidas e com pouca

documentação. Inicialmente, será necessária

uma ficha cadastral, último contra-cheque e de-

claração de associação na APCEF. Contatos

com a corretora.

GESTÃO 2006-2009Presidenta: Célia Margit ZinglerVice-presidente: Marcelo Marimon Gonçalves

DIRETORIA EXECUTIVATITULARESAposentados, Saúde e Previdência: Amanda AngélicaGonzales CardosoComunicação: Marcos Leite de Matos TodtCultura: Almeri Espíndola de SouzaEsportes: Ricardo Luis da Rocha ChristinoPatrimônio: Paulo Ricardo BelottoRelações de Trabalho: Tiago Vasconcellos PedrosoSocial e Lazer: Jesualda Lanzini PradoSUPLENTES: Beatriz Maria Berghahn, Felisberto Macha-do de Souza, Gilmar Cabral Aguirre, Jailson Bueno Prodes,Luis Alberto Candia Ramirez, Paulo César Ketzer, RubenDanilo de Albuquerque Pickrodt, Sandro Dias Fernandes,Sérgio Avelino Squeff.CONSELHO FISCALTITULARES: Claudio Morais Soares, Geraldo Otoni XavierBrochado, Guaracy Padilha GonçalvesSUPLENTES: Celso Danieli, Marisa Zancan Godoy,Sandra Maria FariaCONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Ricardo Luiz Müller; Secretário Geral: PauloDaisson Gregório Casa Nova.Regional Porto Alegre TITULARES: Carlos Alberto Träsel,Cláudio Stern da Cunha Filho, Devanir Camargo da Silva,Maria Regina Pereira Figueiró, Maristela da Rocha, PauloDaisson Gregório Casa Nova. SUPLENTES: Jorge Peixotode Mattos, Juarez Machado de Oliveira, Marcela Nunes deAguiar, Renato de Castro Becker, Vera Lúcia Reck de Araújo,Volmar Fernando Alves Dal Santo. Alto Uruguai: Ricardo LuizMüller, Vanda Maria Bianzin Grzeidak. Centro: Marcelo HusekCarrion, Athos Ronaldo Miralha da Cunha. Fronteira Oeste:Jefferson Araujo da Silva, Flávio Dornelles Paré. FronteiraSul: Vilmar Vallenoto da Silva, Vagner Kobe Braga. LitoralNorte: Nei Glades de Francisco, Carmem Rejane Ramos.Litoral Sul: Jonas Aguiar, Marco Antônio Botelho Gomes. Mis-sões: Moacir Scheuer Deves, Marcos Maicá. Passo Fundo:Paulo César Kunzler, Régis Moreno Nogueira Santos. Ser-ra: Marcos Mazzutti de Castro, Marcos Alexandre Streck. Sul:Cristina de Souza Gularte, Luiz Antonio Reck de Araújo. Valedo Paranhana: João Alberto Holsbach, Dirceu D’ÁvilaSampaio. Vale do Rio Pardo: Gilberto Castoldi, AdroaldoSchmidt Carlos. Vale do Taquari: Rafael Reckziegel, LuizAntônio Sieben. Vale dos Sinos: Nestor Francisco Imhoff,Odenar Corrêa de Souza.COORDENADORES DAS REGIONAISAltivo Goularte Rodrigues (Centro); Ricardo Luiz Sulzbach(Vale do Taquari); Carmem Rejane Ramos (Litoral Norte);Cláudio Batista Rodrigues Osório (Fronteira Oeste), JoãoBruno Schmitz (Vale do Paranhana); Paulo Cesar Reis Pe-reira (Missões); Evandro de Moura Hahn (Passo Fundo); LuizRoberto Portantiolo (Sul); Jonas Aguiar (Litoral Sul); CleoFernandes Rodrigues (Fronteira Sul); Nilson Roque Urban(Vale do Rio dos Sinos); Deise Fátima Pauletti (Alto Uru-guai); João Aristeu Moraes de Oliveira (Vale do Rio Pardo);Vladimir Tadeu Bettiol (Serra).

joão de barroJornal da Associação do Pessoal da CaixaEconômica Federal do Rio Grande do SulCONSELHO EDITORIAL: Célia Zingler, Marcelo Marimon,Marcos Todt, Tiago Vasconcellos, Amanda Cardoso, AlmeriSouza, Luis Ramirez.PRODUÇÃO (Projeto Gráfico, reportagem, edição, foto-grafia, diagramação e composição):

Rua José do Patrocínio, 721/201, Porto Alegre, RS, CEP90050-003. Fone 51 3221 2829 Fax 51 3211 0773.E-mail: [email protected]ção e reportagem: Carla Rossa (RJP 7866)Reportagem: Jair Giacomini (RJP 7844),Diagramação: Rubens Melo (RJP 9448)Ilustrações: Elias Monteiro Charge: SantiagoFoto Capa: Eduardo Quadros/SindBancáriosFotolito e Impressão: Gazeta do SulTiragem: 8500 exemplaresPeriodicidade: mensalDistribuição gratuita para associados da APCEF

Os artigos assinados publicados no João de Barro não refletemnecessariamente o pensamento da diretoria da APCEF.

Avenida Coronel Marcos, 851,Bairro IpanemaPorto Alegre - RS -CEP: 91.760-000Fone: 51 3268.1611Fax: 51 3268.2700E-mail: [email protected]

SEGURO FIANÇALOCATÍCIA

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51 3028 2724 ou 8404 7814

Rua Demétrio Ribeiro nº 990 conjunto 203

centro, Porto Alegre-RS, CEP 90010 313

[email protected]

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joão de barro outubro/2006 5em pauta

Empregados da Caixa buscam melhorar as alternativasapresentadas pela empresa para a pauta específica.

CAMPANHA SALARIAL

Fenaban apresenta proposta

Agreve dos bancáriosem todo o país surtiuefeito e fez com que

os banqueiros apresentassemuma terceira proposta depoisde quase dois meses de nego-ciação. Na rodada de negoci-ação no dia 10 deste mês, aFenaban apresentou como pro-posta, reajuste de 3,5% sobreo salário de agosto de 2005 e

A Caixa também melhoroua proposta para alguns

itens da pauta específica na ro-dada de negociações no dia 10.Os empregados da Caixa no RSdecidiram suspender a greve,aceitaram a proposta de Parti-cipação nos Lucros e Resulta-dos (PLR) e adiaram a apreci-ação da proposta da Fenabanpara a assembléia do dia 19 des-te mês. Na avaliação do diretorda APCEF e membro da Co-missão Executiva dos Emprega-dos, Marcos Todt, a proposta daCaixa "melhorou após a fortemobilização dos trabalhadores.Mesmo assim, não conseguimosavançar em pontos fundamen-tais como PCS, isonomia entreTB's e escriturários, tíquete ecesta alimentação para os apo-sentados e a luta pela jornadade seis horas para todos".

Participação nos

Lucros ou Resultados

80% da remuneração base(sem teto), mais parcela fixa deR$ 828, mais parcela extra deR$ 1.000, acrescido de parcelade R$ 1.339 linear a título deprograma próprio da Caixa nosmoldes do Banco do Brasil. Opagamento será de 60% do va-lor total em até 10 dias após aassinatura do acordo e os 40%restantes em março de 2007.

em todas as verbas de nature-za salarial, como vale-refeição.

A Participação nos Lucrose Resultados (PLR) foi ampli-ada com a distribuição de 80%do salário reajustado, mais R$828 na parte fixa, limitado a R$5.496. Também haverá umaparcela adicional variável deR$ 1000 a R$ 1500 para ostrabalhadores cujos bancos ti-veram em 2006 lucratividadeigual ou superior a 15% em re-lação a 2005. Para os vales

Esse modelo corresponde a 80%da remuneração base, sem teto emais uma parcela total de R$3.167, para todos os empregados.

Caixa RET/PV

Criação do Cargo em Co-missão de Caixa RET/PV,posicionado no nível TA1 das ta-belas de Piso de Referência deMercado e Gratificação, corres-pondente a R$ 1.450 e R$ 299,respectivamente, com vigência apartir de 1º de janeiro de 2007.

Promoção dos

Gerentes Juniores

Extinção do Cargo em Co-missão de Gerente Júnior (pisoR$ 3.413) com ingresso nos car-gos em Comissão de Gerente deRelacionamento e Atendimento.Os empregados com menos deseis meses de exercício ou par-ticipantes do banco de habilita-dos deverão complementar o es-tágio no cargo antigo de Geren-te Júnior (Regras do Edital). Osempregados com mais de 6meses serão enquadrados nocargo de Gerente de Relaciona-mento ou Atendimento de acor-do com o Porte e Mercado doPV de lotação. O valor do Pisode Gerente de Relacionamento/Atendimento varia de R$ 5.240a R$ 6.689, com vigência a par-tir de 1º de janeiro de 2007.

Criação do Nível Sênior

de Avaliador de Penhor

Criação do cargo em comis-são de Avaliador de PenhorSênior, em antecipação à dis-cussão na mesa temática sobrea revisão do cargo em comis-são de Avaliador de Penhor,posicionado no nível TA7 dasTabelas de Piso de Referênciade Mercado e Gratificação,com piso de referência de mer-cado de R$ 4.066 e gratificaçãode R$ 1.508 para jornada de oitohoras, e piso de referência demercado de R$ 3.049 e gratifi-cação de R$ 1.130 para seis ho-ras, o que representa um au-mento salarial de aproximada-mente 14% em relação ao Ava-liador de Penhor Pleno, vigên-cia: em 1º de janeiro de 2007.

Criação de faixas

salariais

Criação de cinco faixas sa-lariais horizontais para todos oscargos em comissão de nature-za técnica e de assessoramento,com interstício entre as faixasde 2%, incluindo o Caixa de PVe o Avaliador de Penhor. A mo-vimentação será anual, por meiode avaliação de desempenhoindividual, cujos parâmetros se-rão negociados com os repre-sentantes dos empregados. A

quantidade de empregados aserem promovidos por unidadeserá aprovada pelo ConselhoDiretor, em Janeiro de cada ano.Para 2007 já está definida a pro-moção de 30% dos 24.005 em-pregados envolvidos. Esta mo-vimentação não interfere noencarreiramento dos níveisjúnior, pleno ou sênior.

Concessão de um

nível salarial/Delta

Por Acordo Coletivo de Tra-balho, a todos os empregadosque atenderem os requisitos,com vigência a partir de 1º dejaneiro de 2007, sem interferirnas promoções futuras por an-tigüidade devidas aos emprega-dos, conforme previsto no Pla-no de Cargos e Salários. Todosos empregados admitidos até 30de setembro de 2006, terão di-reito a essa promoção.

Unificação da

carreira profissional

A Caixa apresentará, no pra-zo de 15 dias, contados da assi-natura de acordo, proposta deunificação da Carreira Profissi-onal dos PCS/89 e 98, com acriação de nova estrutura em 36níveis, possibilitando a adesão àsnovas condições aos emprega-dos da carreira profissional quetenham aderido ou que venham

a aderir ao Novo Plano da Fun-cef, observado o direito adquiri-do. A Caixa informou que essaproposta já foi aprovada peladiretoria da empresa.

Conversão de

Licença-Prêmio e Apip

Autorização de conversão,em espécie, de Licença-Prêmio eApip de até 30 dias imediatamenteapós assinatura do Acordo.

Ampliação do número

de bolsas de incentivo

à graduação

Três mil vagas para o segun-do semestre de 2006 mil vagaspara o primeiro semestre de 2007.O valor da bolsa corresponde atéo valor de R$ 350 e será conce-dida após aprovação na seleçãointerna e no vestibular.

Dias de greve

A Caixa propõe o mesmoformato da Fenaban, ou seja,não pode haver desconto de dias,sendo que as horas deverão sercompensadas até 31 de dezem-bro de 2006 e a partir dessa dataeventual saldo de horas serádesconsiderado. Não poderáhaver qualquer retaliação ouefeitos na vida funcional, sendoconsideradas apenas as horasrelativas aos dias úteis em quehouve a greve.

Proposta da Caixa

refeição e alimentação, os va-lores serão corrigidos a partirde novembro e as diferençasde setembro e outubro serãoquitadas em novembro.

A proposta foi encaminha-da para as assembléias e até ofechamento desta edição, amaioria das bases sindicaisfiliadas à Confederação Naci-onal dos Trabalhadores doRamo Financeiro (Contraf/CUT) aprovou a proposta daFenaban.

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joão de barro outubro/2006 6em pauta

ELEIÇÕES

Antagonismo de propostasProjetos de governos dos candidatos à presidência e ao governodo estado mostram diferenças fundamentais. Basta comparar as atuações.

De 1995 a 2000, o go-verno demitiu 47 mil pro-fessores e reduziu emum milhão o número dealunos matriculados.

Setores

EducaçãoDecreto proibindo aconstrução de escolastécnicas federais. Inves-timento nas universida-des federais caiu de0,9% do PIB para 0,6%

40 novas instituições deensino técnico federal.Criação de 10 novas uni-versidades federais e 48campi universitários.Contratação de 25.711funcionários (docentese técnicos).

governo tucanoem SP

governo FHC governo Lula

Privatizações

A primeira função ocupa-da durante o primeirogoverno tucano foi depresidente do Conselhode Desestatização doEstado, onde iniciouuma operação que iriaresultar na privatizaçãodo Banespa, da Fepasa(ferrovias), do Ceagesp(centro de abastecimen-to), da Eletropaulo (gera-dora da energia), daComgás e da CompanhiaPaulista de Força e Luz.

Privatização de umpatrimônio de R$ 100 bi-lhões. Foram 133 em-presas privatizadas en-tre 1997 e 2002, dentreelas a Vale do Rio Doce,a Eletrobrás e aTelebrás, além da que-bra do monopólio daPetrobrás.

Fortalecimento das em-presas estatais e au-mento dos lucros. OBrasil alcançou a auto-suficiência em petróleo.

Em janeiro de 1995, noinício do primeiro gover-no tucano, a dívida pú-blica era de R$ 34 bi-lhões; no início de 2006,era de R$ 123 bilhões,quase duas vezes suareceita líquida.

DívidaPública

Em janeiro de 1995, adívida pública interna eexterna era de R$ 153,4bilhões. Em abril de2002, essa dívida já erade R$ 684,6 bilhões.

A dívida líquida do setorpúblico foi reduzida de55,5% do PIB em 2002,para 51% em 2006.

Combateà corrupção

Abortou 69 pedidos deCPIs na AssembléiaLegislativa de São Pau-lo. Destas, 37 tinhamsido solicitadas para in-vestigar irregularidades,fraudes e casos decorrupção na adminis-tração Alckmin.

Engavetamento da CPIdos Bancos em 1996.Extinção da ComissãoEspecial de Investiga-ção. Impede a aberturade uma CPI daCorrupção em 2001.

Todas as CPIs funciona-ram sem intervenção dogoverno e com o apoiode todos os órgãos doExecutivo.

Veja como foram os votos da candidata ao governo no RSem algumas votações importantespara os trabalhadores, conforme dados do DepartamentoIntersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Flexibilização da CLT - altera o artigo 618 da CLT, estabele-cendo a prevalência de convenção ou acordo coletivo de traba-lho sobre a legislação infraconstitucional. A favorFator Previdenciário - dispõe sobre a contribuiçãoprevidenciária do contribuinte individual, o cálculo do benefício,altera dispositivos das Leis 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julhode 1991. A favorConciliação na empresa - restringe o acesso do trabalhador àJustiça do Trabalho, forçando a conciliação na empresa. A fa-vorPrivatização da previdência do servidor - institui previdên-cia complementar para o servidor público, com quebra da pari-dade e da integralidade, além da oferta exclusivamente de be-nefício de contribuição definida. A favorRedução do prazo prescricional - diminui o prazo para recla-mação dos direitos dos trabalhadores rurais. A favorResponsabilidade fiscal - privilegia pagamento de juros emdetrimento às despesas com pessoal, custeio, investimento eminfra-estrutura e principalmente nas áreas sociais. A favorCritérios justos de avaliação do servidor - garante ampladefesa e institui critérios justos para dispensa de servidor está-vel por insuficiência de desempenho. ContraExigência de idade mínima para aposentadoria pelo INSS - AfavorTexto base da reforma administrativa, com redução eflexibilização de direitos - A favorExtingue o Regime Jurídico Único estatutário no serviçopúblico - A favorRedutor de até 30% no salário do servidor que passar para ainatividade - A favorQuebra da estabilidade do servidor público da União, dosEstados e Municípios - A favorExigência de idade mínima para aposentadoria do servidor -A favorMantém irredutibilidade da remuneração do servidor públi-co - ContraRedução salarial do servidor colocado em disponibilidade - AfavorAumento de 40% no tempo de serviço do atual seguradodo INSS para aposentadoria proporcional - A favor

NOTA DO DIAPParlamentar bem articulada e de boa formação intelectual, nasvotações da ordem econômica, foi ativa em plenário na defesadas propostas neoliberais de FHC. Governista, disse sim à reelei-ção e votou a favor do texto base da reforma da Previdência,além de apoiar a exploração em bases mercantis do seguro aci-dente de trabalho. Adepta da flexibilização das relações de traba-lho, foi favorável ao projeto do contrato temporário e à MP quesuprimiu vários direitos dos servidores públicos.

Como votou Yeda Crusius

Veja como foram os votosdo candidato ao governo noRS quando deputado cons-tituinte, conforme dados doDepartamento Intersin-dical de Assessoria Parla-mentar (Diap).

Aposentadoria proporcio-nal - A favorReforma Agrária - A favorDireito de greve para o ser-

Como votou Olívio Dutra

vidor público - A favorMonopólio distribuição depetróleo - A favorEstabilidade - A favor40 horas - A favor5 anos para Sarney - ContraSalário mínimo real - A favorAviso prévio mínimo de 30dias - A favorEstabilidade - A favor

NOTA DO DIAP

Parlamentar atuante, foi eleitopresidente de seu partido em ní-vel nacional. Votou a favor daparticipação popular e apoiouo direito de voto aos 16 anos.Disse não aos cinco anos paraSarney e votou a favor da na-cionalização do subsolo e daprodução da empresa nacional.Disse sim à reforma agrária edenunciou o lobby da UDR.Defendeu a democratização dosmeios de comunicação em suasubcomissão.

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joão de barro outubro/2006 7em pauta

Lula (1° mandato) FHC (1° e 2° mandatos)

Número de policiais federais 11 mil 5 milOperações da PF contra a corrupção 183 20Prisões efetuadas 2.971 54Criação de empregos 6 milhões (4 milhões com carteira assinada) 700 milMédia anual de empregos gerados 1,14 milhão 87,5 milMédia mensal de empregos gerados 95 mil 87 mil (- 7,2 mil/mês)Taxa de desemprego nas regiões metropolitanas 8,3% 11,7%Exportações (em dólares) 118,3 bilhões 60,4 bilhõesBalança comercial (em dólares) 103,3 bilhões - 8,4 bilhõesRisco-país 204 2.400Inflação 2,8% 12,53%Dívida com o FMI (em dólares) Dívida paga 14,7 bilhõesDívida com o Clube de Paris (em dólares) Dívida paga 5 bilhõesDívida pública 34,2% 35,3%Dívida externa 2,41% 12,45%Investimento em desenvolvimento (em reais) 47,1 bilhões 38,2 bilhõesEmpréstimo para habitação (em reais) 4,5 bilhões 1,7 bilhõesProduto Interno Bruto 2,6%/ano (até 2005) 2,3%/anoCrescimento industrial 3,77% 1,94%Produção de bens duráveis 11% 2,4%Crescimento real do salário mínimo 25,3% 20,6%Crédito para a agricultura familiar 6,1% 2,4%Valor do salário mínimo em dólares 152 55Poder de compra do salário mínimo/cesta básica 2,2 cestas básicas 1,3 cesta básicaAumento do custo da cesta básica 15,6% 81,6%Atendidos pelo programa Saúde da Família 43,4% 30,4%Atendidos pelo programa Brasil Sorridente 33,7% 17,5%Mortalidade infantil indígena (por 1000 habitantes) 21,6 55,7Bolsa Família 11,1 milhões de famílias Educação e subsídio alimentarIncremento no acesso a água no semi-árido nordestino 762 mil pessoas e 152 mil cisternas ZeroDistribuição de leite no semi-árido 3,3 milhões de brasileiros ZeroApoio à agricultura familiar 7,5 bilhões (safra 2005/2006) 2,5 bilhões (último ano

de governo)Compra de terras para Reforma Agrária 2,7 bilhões (2003 a 2005) 1,1 bilhão (1999 a 2002)Investimento do BNDES em micro e pequenas empresas 14,99 bilhões 8,3 bilhõesInvestimento anual em saúde básica 1,5 bilhão 155 milhõesEquipes do Programa Saúde da Família 21.609 16.698População atendida pelo Prog. Saúde da Família 70 milhões 55 milhõesJuros 16% 25%Dívida externa (dólares) 165 bilhões 210 bilhõesDesemprego no país 9,6% 12,2%Dívida PIB 51% 57,5%Eletrificação rural 3 milhões de pessoas 2,7 mil pessoasLivros gratuitos para ensino médio 7 milhões ZeroNúmero de turistas 4,6 milhões 3,8 milhõesInvestimento anual em saúde básica 1,5 bilhão 155 milhõesPró-jovem (estudo subsidiado) 93 mil R$ 100/mês a cada es-

tudanteFontes: IBGE, IBGE/Pnad (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar - desde 1994); ANEEL; Bovespa; CNI; CIESP;Ministérios Federais e Agências Reg.; SUS; CES/FGV; jornais Folha de São Paulo, O Globo e O Estado; Carta O Berro e Grupo Nacional Cidadania e Verdade

Dados para avaliar

Depois de passar oito anos na berlinda, sob o risco de ser privatizada e ver seu patrimônio dividido em dois, com a criação da Engea, a Caixa teve

nos últimos quatro anos seu papel valorizado. A vocação para o social voltou com força. Inúmeros projetos de saneamento, habitação e programas

sociais como o Bolsa-Família foram encaminhados pela Caixa. "Os investimentos em desenvolvimento urbano foram os maiores durante todos esses

17 anos que estou na Caixa", diz Eduardo Speggiorin, da Gidur/PO. "Principalmente na habitação popular para a baixa renda, que estava aleijado das

ações da Caixa", completa. Os empréstimos para habitação somaram R$ 4,5 bilhões contra R$ 1,7 bi nos oito anos de FHC. E os investimentos em

desenvolvimento foram de 47,1 bilhões de reais contra R$ 38,2 bi.

MUDANÇA DE PAPEL

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FESTA

Ao som do Coral

O Piquete dos Bancá-rios, no Acampamen-to Farroupilha do

Parque Harmonia em PortoAlegre, foi o palco para a apre-sentação do Coral APCEF nodia 13 de setembro. O grupoemocionou os presentes combelas canções gaúchas. Osbancários e convidados pre-sentes puderam saborear umdelicioso cardápio gaúcho comarroz carreteiro, feijão cam-peiroe saladas, preparado pelo patrãodo Piquete, Edson Ramos daRocha e pelo 1º capataz,Devanir Camargo da Silva.

O Piquete dos Bancários éorganizado desde 2002 duran-te a Semana Farropilha peloSindicato dos Bancários dePorto Alegre (SindBancários).O Piquete proporciona aosbancários o contato com a cul-tura gaúcha. Este ano tambémaconteceu a segunda edição da

mostra de charges e cartunsHumor de Bombacha, doschargistas Santiago e Bier. San-tiago produz a charge da pági-na 3 do João de Barro. Bier échargista do SindBancários.

GALETO DO CORAL

O salão da Colônia A este-ve lotado de associados e con-vidados que prestigiaram maisuma edição do Galeto do Co-ral, no dia 30 de setembro. An-

tes da apresentação do Coral,os presentes saborearam umdelicioso jantar. Logo depois,o Coral surgiu entoando um re-pertório especialmente seleci-onado para a festa. Tropa deOsso, Potro Sem Dono, SetePovos e Pialo de Sangueemocionaram o público quepediu bis. E a noite seguiu. Ani-mados pelo som mecânico, osparticipantes foram para a pis-ta de dança.

ENCONTRO

Ganhos e perdas do envelhecer

Areunião de aposen-tadas, aposentadose pensionistas deste

mês teve uma atração especi-al. Uma palestra com a psicó-loga Helena Balbinotti quetrouxe o tema Quando se per-de e quando se ganha na lon-ge-vidade. Helena é especia-lista em psicogerontologia, quetrata de questões do compor-tamento no envelhecimento. Oenvelhecer começou a ser dis-cutido na década de 60, quan-do surgiram estudos e pesqui-sas sobre o tema. Para a psi-cóloga, isso acabou promo-vendo a "cultura da doença", jáque surgiram inúmeros medica-mentos que se propõem a ate-nuar o envelhecimento e tratarde doenças. "Envelhecer pas-sou a ser sinônimo de déficit e

de doença", critica Helena.Através de citações de di-

versos pensadores, a psicólogabuscou a opinião dos partici-pantes da reunião que expuse-ram a sua avaliação sobre cadauma das frases expostas. A par-ticipação de associados foimuito positiva com muitas opi-

niões sobre como enfrentarbem a fase do adulto maduro.Ao final da palestra, a associa-da Solange Andrade foisorteada com o livro AdultoMaduro - O pulsar da vida.O gerente da REHRI/PO, Le-andro Araújo, foi convidadopara a palestra sobre a

psicogerontologia com o obje-tivo de subsidiar e aprimorar oSaúde Caixa com base nestetema.

FUNCEF

Os membros do Grupo Es-tratégico da APCEF apresen-taram as últimas informações

sobre o processo deSaldamento do REG/Replan edo Novo Plano. Amanda Car-doso, Maria Regina Figueiró eSérgio Nunes da Silva recebe-ram uma homenagem pela atu-ação e dedicação à áreaprevidenciária da APCEF e nabusca de soluções para os pro-blemas nos planos de benefíci-os da Funcef. Também foi res-saltada a importância da asses-soria jurídica, através dos ad-vogados Fábio Barbosa eRicardo Castro.

O representante do RS naComissão Executiva dos Em-pregados da Caixa e diretor deComunicação da APCEF,Marcos Todt, relatou sobre oandamento da campanha sala-rial e sobre as negociações es-pecíficas.

Público participou intensamente da exposição sobre o tema. Helena Balbinotti.

Fotos Carla Rossa

Fotos Carlos Silva

Galeto do Coral foi mais uma vez sucesso de público que se encantou com a apresentação do grupo.

Apresentação do Coral no Piquete dos Bancários.

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NÚCLEO DE CULTURA GAÚCHA

Tertúlia homenageia o Rio Grande

O Galpão Crioulo daAPCEF foi palcopara o encerramen-

to das comemorações da Se-mana Farroupilha, no dia 23de setembro. Uma tertúlia comjantar foi promovida pelo Nú-cleo de Cultura Gaúcha daAPCEF. Os associados assis-tiram a várias apresentaçõesque homenagearam o RioGrande do Sul. Também foi ser-viço um típico jantar gaúcho,com arroz carreteiro, feijãocampeiro e saladas.

O palco foi ocupado du-rante toda a noite com canto-res, gaiteiros e declamadoresque animaram e emocionaramos cerca de 120 associados queprestigiaram o evento. Foram15 apresentações de associa-dos e convidados ligados à cul-tura gaúcha.

As apresentações foram deRodrigo Canani Medeiros,Anacleto Marchi, Nilo Motta,Isolda, Getúlio, Lori Camar-go, Basílio Zadra, De Lima eLeninha, Coral APCEF, MaríliaVendramini, Ana Maria Bon-zoni, Célio Caluti, Mario Bar-ros, Lúcio Yanel e Maria Hele-na. Confira as fotos.

Célio Caluti

De Lima e Leninha Fontana

Getúlio e Isolda Lori Camargo

Lúcio Yanel

Maria Helena

Marília Vendramini

Mario BarrosAna Maria Bonzoni Coral APCEF

Basílio Zadra

Fotos Carlos Silva

O Costelão promovidopela Regional Serra da

APCEF mostrou mais uma vezque é um grande sucesso. No dia20 de setembro, mais de 270 pes-soas estiveram na sede da Regio-nal em Farroupilha compartilhan-do um delicioso churrasco.

A diretora Social e deLazer, Jesualda Lanzini Prado,

Costelão da Regional Serrae o diretor de Patrimônio, PauloRicardo Belotto, participaramdo evento. "Esse 8º Costelão

demonstrou o imenso sucessoque faz desde as primeiras edi-ções", diz Belotto. O coorde-

nador da Regional, VladimirBettiol, destaca a participaçãode associados na festa. "Dois

dias antes da realização já nãotínhamos mais ingressos, foibastante elogiado", conta ele.

Fotos APCEF

Rodrigo Canani MedeirosAnacleto Marchi

Nilo Motta

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COLUNA DOS

APOSENTADOS

É de suma importância queos nossos colegas aposentadose pensionistas se empolguem eparticipem deste evento pois ele,além de congregar, nos opor-tuniza a apresentar soluções aproblemas que, no dia-a-dia, nosafetam.

Muitos economiários julgamque essas ocasiões só servempara reencontros e diversões,pois enganam-se. Nestes 27Simpósios, e agora o de número28, foram tratados assuntos devital importância para todos nós.

Simpósio: reencontro,trabalho e diversão - parte 2

Mensagem aos

associados"Conserve os olhos fixos numideal sublime e lute semprepelo que desejares, pois só osfracos desistem e só quem lutaé digno da vida."Simon Bolívar

Há muito trabalho, discussãoe encaminhamento sobre osmais variados temas. Infeliz-mente, nem todos os encami-nhamentos feitos às autoridadescompetentes são levados a sé-rio, e dispensada a atenção queeles merecem.

Mas é sempre válida a reu-nião dos grupos e a objetivaçãode nossos anseios através dostrabalhos apresentados.

Quiçá algumas entidades le-vassem a sério os trabalhos de-senvolvidos com tanta atenção,por pessoas que já trabalharamna empresa Caixa EconômicaFederal, e cumprissem as pro-messas feitas, com relação afatos e prazos; atendessem me-lhor seus associados (assistidos)e dessem retorno aos telefone-mas feitos.

Quem sabe muitas coisas seresolveriam com maior precisão

e com menos propaganda. Apropaganda também é um gas-to e se torna quase desneces-sária quando o atendimento pri-ma pela seriedade.

MENSAGEM DE ADEUS

Aos colegas Oreste Pan-taleão Fernandes, Luiz MárioFontoura Garcia e Ely Gonçal-ves, que partiram há pouco tem-po para o sítio do Patrão Velho,a nossa lembrança e o nossoreconhecimento pelo trabalho eo carinho de sua convivência.Nossa homenagem à mãe docolega Luiz Carlos de Aragão,colaborador desta coluna, Sra.Yolanda de Aragão, que estáconfraternizando com os amigosno mesmo sítio.

AS CORUJAS E

O SOBERANO

Um soberano passou por um

castelo em ruínas e, sobre umade suas colunas, um casal de co-rujas brincava e regozijava-se.

- Que dizem estas aves? Per-guntou o governante a seu se-cretário.

- Se me dais o AMAM (ga-rantia de vida), dir-vos-ei a ver-dade.

- Dou-te, respondeu o sobe-rano.

- Essas corujas estão noi-vando, começou a falar, tranqüi-lo, o secretário irônico. A noivadiz ao pretendente que, paraaceitá-lo como marido, ele teráque lhe ofertar um dote de 20povoados em ruínas a fim depoder passar em cada um, umatemporada de descanso.

- E o que respondeu ele?- Responde o secretário:

"Dá-me apenas tempo, pois seeste governante que passa poraí permanecer mais um ano no

poder, comprometo-me a dar-te50 em vez de 20 aldeias em ru-ínas."

Enfureceu-se o governantecom a pilhéria, mas como tinhadado o AMAM ao secretário,satisfez-se em despedi-lo do car-go, em vez de mandar cortar-lhea cabeça. (Lenda Árabe)

CONTATO

Este texto contou com a co-laboração dos economiários apo-sentados:

Beatriz Borba Gonzaga,Dora Lúcia Neuberger, ManoelTiberio, Mardir de Fátima Kurrlee Luiz Carlos de Aragão.

Se você, colega aposentado,souber de histórias interessan-tes e quiser contá-las, faça-o.Envie para o [email protected] ou leve aocolega Tiberio na Rua VigárioJosé Inácio, nº 368, sala 603.

PMPP

Reintegrados à Funcef

Paulo Nunes Silva

Integrante do PMPP e

associado da APCEF

"Eu participo da Funcef des-de o início, em 1978. Naquelaépoca, já estava aposentado eme foi pedido cópias de esta-tutos das Fundações daqui quefuncionavam bem. Depois dis-so participei com colegas daCaixa, Valter Egers e AntonioLorenzoni, de diversos debatespara a reestruturação dos es-tatutos da Funcef e uma daspreocupações que tínhamosna época era resguardar todosos direitos dos aposentados edos futuros aposentados. Esseresguardo dos direitos ficoumuito bem fundamentado.Mas infelizmente, há unsquatorze anos atrás, esses di-reitos vem sendo deteriorados.A Caixa não nos reconhecia.Passamos para o INSS com

Finalmente os emprega-dos da Caixa que se apo-sentaram pelo Sasse até

31 de dezembro de 1976 e cujosbenefícios estavam vinculadosao Plano de Melhoria de Pro-ventos e Pensões (PMPP) se-rão integrados à Funcef. O Con-selho Deliberativo da Fundaçãoaprovou no dia 25 de setembro areintegração e a adesão ao NovoPlano de benefícios. Os aposen-tados e pensionistas do PMPPterão até 17 de novembro parase inscreverem no Novo Plano.

A inclusão dos 1652 assisti-dos do Fundo PMPP é uma vi-tória da luta que se arrastou pormais de dez anos. Durante esseperíodo, os aposentados e pen-sionistas estiveram vinculadosao INSS, com uma reduçãodrástica de benefícios.

A primeira etapa é o reca-dastramento à Funcef, que podeser feito na página da Fundação(www.funcef.com.br). Depoisdeverá ser preenchida a propos-ta de adesão ao Novo Plano. Aadesão pode ser feita na repre-sentação da Funcef no estado,na Rua dos Andradas, 943 - 12ºandar, telefone 51 3227 3724,Porto Alegre, ou enviada à

Funcef/Gepre no endereçoSCN, quadra 2, bloco A, 12ºandar, edifício CorporateFinancial Center, CEP 70712900, Brasília, DF. Na página daFundação ou pela Central deAtendimento 0800 979 1900, sãooferecidas informações sobre oprocesso de adesão.

Quando a adesão for for-malizada, os assistidos do PMPPreceberão o benefício mínimo deR$ 201,39, que deverá ser cre-ditado no terceiro dia útil após aentrega da proposta à Funcef.Após, o benefício mínimo será

pago na folha da Funcef. A re-visão do valor do benefício mí-nimo pela Fundação será feitaapós a revisão do INSS. A pre-visão é de que isso ocorra nomês de novembro.

O PMPP é oriundo do anti-go plano de previdência da Cai-xa, o Sasse, extinto em 1976 pordeterminação da Secretaria dePrevidência Complementar(SPC). Pelo acordo firmado, aCaixa assume os custos pelacomplementação dos PMPP. Osrecursos serão repassados àFuncef, que fará os pagamen-

DEPOIMENTO

determinados valores e todosos reajustes que deveriam serfeitos foram diminuindo e fi-camos com uma defasagemde 14 anos, sem reajuste ne-nhum. Agora com essa pro-posta de retorno aos quadrosda Funcef é um reconheci-mento.

Eu acredito que agora comesse reconhecimento, nós te-mos que continuar com a nos-sa luta, vamos em busca dosdireitos que perdemos, porquenós aposentados trabalhamospela estruturação da Caixa eda Funcef, que hoje é uma dasinstituições mais ricas do Bra-sil, e não é possível que seja-mos relegados e marginaliza-dos como se não existíssemos.Agora, reconhecido o retornoaos quadros da Funcef é preci-so lutar para que esses direi-tos não sejam esquecidos."

tos a partir de agora. Para a cor-reção dos benefícios, será utili-zado o mesmo índice de reajus-te concedido aos aposentadosdo INSS desde 1997.

No dia 4 de outubro aconte-ceu na Associação Gaúcha dosEconomiários Aposentados

(Agea) uma reunião com apo-sentados e pensionistas daFuncef pertencentes ao PMPP,com a participação do assessorda presidência da Fundação,Eugênio de Resende. Na oca-sião, houve a adesão de aposen-tados e pensionistas à Funcef.

Evento na Agea reuniu associados do PMPP.

Susana Tomaz/Agea

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enfoque joão de barro outubro/200611

ARTISTAS

DA CAIXA

Diálogo das artes

João de Barro - Como

iniciaste a tua trajetória

artística?

Tere Tavares - É temerá-rio precisar um exato momentode começos. Desde a infância,me sentia desperta pelos dese-nhos, pincéis e livros. A arte,porém, repousava em outras exi-gências. Entre um e outro inter-valo, ganhava substância. Demuito gostar e observar, entreum e outro experimento, em dis-tintos períodos, nasciam algunstrabalhos. Parafraseando Gui-marães Rosa: A arte é dentroda gente.

Teresinha Fedato Ta-vares, ou Tere Tavares,

é uma apaixonadapelas artes desde crian-

ça. A aposentada daCaixa que dedica partede sua vida às telas e àescrita conta aqui umpouco da sua história.

JB - Conte um pouco do

trabalho em poesia e artes

plásticas

Tere - Sempre gostei muitode leitura. Lembro-me que, noginasial, ganhei alguns concur-sos de redação. As palavras sãofascinantes. Senti a necessida-de de compor os próprios tex-tos. Minha incursão pela poesiadeu-se há uns dez anos. Tenhotextos premiados e publicadosem antologias. Em 2004, publi-quei o livro "Flor Essência", ilus-trado por mim. Também tenhopublicações em revistas eletrô-nicas e jornais de poesia con-temporânea. Com o exercícioda poesia ressurgiu a possibili-dade de pintar. Em setembrodeste ano, aconteceu no SESCde Cascavel a minha primeiraexposição. Esta mostra que ba-tizei de "Passos", reuniu 25obras em tela, desde a primeiraque fiz em 1980 até as mais re-centes, mescladas com 10 poe-sias. É empolgante observarcomo as artes dialogam entre si.

JB - Como é o teu pro-

cesso de produção?

Tere - Sou autodidata, tantoem poesia como em pintura.Leio muito, sempre que posso,participo de congressos e semi-nários de Literatura, vejo expo-sições de arte. Isso, além de meproporcionar conhecimento eentretenimento, me permite ointercâmbio com outros artistase novas amizades. Demoro paracompor um poema, emborameus textos sejam, eu sua mai-oria, concisos. Com a pintura não

é diferente. Às vezes uma telaleva mais de um mês para ficarpronta. A natureza é o tema quemais abordo nas minhas obras.Quer em palavras ou em tintasvou registrando sentimentos e per-cepções transformando-os emmomentos de prazer. A arte é umbálsamo para o espírito.

JB - Conte um pouco da

tua história na Caixa?

Tere - Fiz o concurso para aCaixa em 1980 em Santa Ma-ria, RS. Ingressei na agênciaTupanciretã, RS em 1982. Em1983, houve a transferência parao Paraná, agência Santo Anto-nio do Sudoeste, e em 1996 paraa agência Cascavel, onde tra-balhei até a minha aposentado-ria, em 2000.

JB - Mesmo morando

em outro estado, continu-

as associada à APCEF-RS,

fale um pouco sobre isso.

Tere - Quando ingressei naCaixa me associei à APCEF-RS. Também participei daAPCEF-PR. Sou gaúcha denascimento e coração e para-naense de coração! Houve ummomento em que optei por nãomais figurar em nenhuma As-sociação, pois morando no inte-rior e com pouco tempo paraviajar, acabava por não usufruirdos tantos serviços oferecidos.Recentemente, resolvi que vol-taria a me associar. Optei pelaAPCEF-RS pela não necessida-de do pagamento de jóia e tam-bém pelo saudosismo da minhaterra natal.

Fotos Arquivo Pessoal

Florescência

A flor desabrochaQuando a primaveraCoincide com ela

Então florirÉ sorrisoMansidão

Isso é evidência para alguémQue não é cego de flores

Cálice

eu queroa seivao supra-sumoa essência

beber a saciedade eainda assimdeixar um resquíciouma gota de vícioque torne a corromper-me

Ao nascer do sol

A tristeza...é como a alegriaUm estilhaço onde se espelhaum belo rosto

no meu jardim há mais do quebichos e floreshá dimensões sem espessura.

AGENDA APCEFTerças-feiras, 20h,no Galpão Crioulo daColônia BEncontro do Núcleo de CulturaGaúcha da APCEF

Segundas e quartas-feiras, 19h30min,no Centro CulturalCia de ArteEnsaio do grupo de teatroCaixa de Pandora

Quintas-feiras, 19h,no Centro CulturalCia de ArteEnsaio do Coral APCEF

Primeira quinta-feirade cada mêsJantar de recepção aos novos

empregados da Caixa

OUTUBRO21 - Passeio Parque Itapuã25 - Reunião de aposentadas eaposentados

NOVEMBRO4 e 5 - Campeonato FutSeteRegional SulApresentações do Auto de Natalem diversas cidades e locais.

DEZEMBROApresentações do Auto de Natalem diversas cidades e locais.02 - Abertura das piscinas daAPCEF e Festa de Final de Ano06 - Reunião de aposentadas eaposentados - encerramento doano.

FOTOFENAE

Em construção

Com o tema Em Constru-ção, o FotoFenae 2006

está com as inscrições abertasaté o dia 13 de novembro. Paraparticipar, basta clicar qualquercena do cotidiano. Os associa-dos das Apcefs ou contribuin-tes do Fenae Doações podemparticipar. A inscrição garante200 pontos no Programa PAR,os 15 melhores trabalhos rece-berão dois mil pontos e serãovotados pelo júri popular.

Os três melhores trabalhospela comissão julgadora e o tra-

balho com maiorvotação do júri po-pular também se-rão premiados compontos do progra-ma PAR, além detrófeu. O primeirolugar recebe 150 mil pontos, osegundo 100 mil e o terceiro lu-gar e júri popular, 40 mil pontos.

A ficha de inscrição e o re-gulamento estão disponíveis napágina da Fenae (www.fenae.com.br) e na do Programa PAR(www.programapar.com.br).

Em 2005, o associado daAPCEF Valter da SilveiraNunes, de Parobé, conquistou oprimeiro lugar com a foto SOSNatureza. E Paulo RobertoFogaça dos Santos, de PortoAlegre, recebeu menção honro-sa pela foto Mela.

Imagem

vejo o viço refletidono verde do rioe a verdade do meu risofaz-me vertente.

SOS Natureza.

Valter da Silveira Nunes

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ciano magenta amarelo preto

A Regional Sul da APCEF

promove nos dias 4 e 5

de novembro mais uma edi-

ção do Campeonato de

Futsete, aberto a equipes de

todo o Estado. Para esta edi-

ção foram planejadas algu-

mas novidades, como a in-

clusão de novas modalida-

des: vôlei, ping-pong, bocha,

tênis e basquete, tanto para

equipes masculinas como fe-

mininas.

O evento ocorre no Clube

Gonzaga (Rua Dr. Figueiredo

Mascarenhas, 02 - Três Ven-

das), a partir das 8 horas do

dia 28 de outubro. Será servi-

do almoço aos participantes

nos dois dias por R$ 6. No do-

mingo, o cardápio é churras-

co. Para os atletas, o almoço

está incluído na inscrição.

As inscrições podem ser

feitas até o dia 23 de outubro

com a vice-coordenadora da

Regional Lúcia Helena Leal,

pelo e-mail [email protected]

ou pelos telefones (53) 3025

1509 ou (53) 9108 7493.

FUTSETE

Três dependentes de as-sociados da APCEFforam premiados no

concurso de Desenho Infantilda Fenae. Os três foram clas-sificados entre os 16 contem-plados com prêmios.

Na categoria de 7 e 8 anos,Rodrigo Getelina Vieira, filhodo associado Jefferson Pe-drozo Vieira, de Santa Maria,conquistou o terceiro lugarcom o desenho Amizade.Gabriela Ramos Zambrozuski,filha da associada CarmenRejane Ramos, de Osório, fi-cou com o primeiro lugar nacategoria 9 e 10 anos, com aobra Casa de Bonecas. E nacategoria 11 e 12 anos, AndréConterno Getelina, filho da as-sociada Beatriz ReginaConterno Getelina, de Frede-

rico Westphalen, foi o segun-do colocado com a obra Ami-zade - Alegria de viver. Osparticipantes, pais dos premi-ados, foram contemplados compontos no Programa PAR. 25 milpara o primeiro colocado, 20 milpontos para o segundo e 15 milpara o terceiro lugar.

Os trabalhos premiadospodem ser vistos na página ele-trônica da Fenae (www.fenae.com.br).

CIRCUITO CULTURAL FENAE

Gurizada premiada

Amizade - Alegria de viverAmizade

Casa de Bonecas

O grupo de teatro Cai-xa de Pandora e oCoral APCEF reali-

zam os preparativos para asapresentações do Auto de Na-tal. Os dois grupos apresentamo espetáculo há mais de dezanos e emocionam a todos emcada apresentação. A cidadede Guaporé já reservou seu es-paço na agenda. No dia 17 dedezembro, às 20 horas, o Autoestará abrindo as comemora-ções do Natal na cidade. Asagências e unidades que tive-rem interesse em receber o es-petáculo devem entrar em con-tato com a APCEF pelo tele-fone 51 3268 1611.

América Café

O Caixa de Pandora estáensaiando a peça AméricaCafé, com estréia prevista parao final de novembro. A históriagira em torno da personagemLeda e de um casarão cente-nário onde funcionou o Amé-

A APCEF visan-do oferecer maisuma facilidade aseus associados, está reali-zando parceria com aCooperforte - Cooperativa deEconomia e Crédito Mútuo dosFuncionários de Instituições Fi-nanceiras Públicas FederaisLtda. - que tem mais de 80 milassociados e 22 anos de su-cesso.

Hoje, cerca de seis mil em-pregados da Caixa já têm aces-so às vantagens oferecidaspela Cooperforte, sem pagarqualquer tipo de mensalidade.Na Cooperforte, que é a maiorcooperativa de crédito do Bra-sil, você poderá fazer aplica-ções e empréstimos por tele-fone, de qualquer ponto do país,sem qualquer custo e com to-tal privacidade e rapidez. Tam-bém pode se beneficiar de des-contos nas mensalidades deescolas e universidades, comoESPM, Província de SãoPedro, São Judas Tadeu eUlbra.

Por tudo isso, não perca tem-po! Associe-se à Cooperforte,preenchendo e enviando à co-operativa a Proposta de Admis-

são na pá-gina eletrô-nica da

APCEF (www.apcefrs.com.br)e integralizando, uma únicavez, a cota-parte de capital novalor de R$ 50, resgatável comcorreção a qualquer tempo. Co-nheça melhor a Cooperforte vi-sitando o site www.cooperforte.org.br e comprove por-que o cooperativismo vem me-lhorando a vida de milhões depessoas em todo o Brasil!

Na Cooperforte você temEmpréstimos com prazo de

até 48 meses, adiantamento do13° salário e antecipação darestituição do Imposto de Ren-da. Tudo com taxas muito van-tajosas.

Aplicações com melhores ren-dimentos.

Crédito e aplicações por tele-fone, sem custo, de qualquerponto do país, com rapidez, se-gurança e privacidade.

Para ser cooperado, bastaintegralizar uma única vez acota-parte de R$ 50. Essa cotarende juros mensais e retoma-rá para você caso venha a sedesligar da cooperativa.

rica Café, durante os anos 40.Leda quer tranasformar o lo-cal em um café concerto e en-frentar a resistência da família.

No casarão, ela recorda fa-tos e personagens do passado.Ela lembra os momentos maisimportantes de sua história vi-vidos no local: o dia em quechegou, o primeiro garçon quelhe atendeu no Café, a formacomo conheceu o amor.

O espetáculo é dirigido porArtur José Pinto e produzido

por Glaci Borges. Artur Pintosalienta que o América Café é"uma peça de teatro com forteinserção musical. Mas para oGrupo Caixa de Pandora éuma celebração. O espetáculomarcará o término de uma fasee o início das demais. São maisde dois anos de invetimentospessoais, de busca por conhe-cimento, de superação, de re-núncia, de desenvolvimento decapacidades, de imerção nomundo da arte e de prazer".

Apresentação do Auto de Natal em 2005.

Marla Gass

PRODUÇÃO CULTURAL APCEF

Ensaios finais