outorga e alocação de Água em bacias...
TRANSCRIPT
Outorga e Alocação de Água em Bacias Críticas
7/7/2015
• Bacias críticas: demanda excessiva e semiárido
• Exemplos de atuação da ANA
• Iniciativas para aperfeiçoamento da outorga
• Questões para o seminário
OUTORGA E ALOCAÇÃO DE ÁGUA EM BACIAS CRÍTICAS
• Bacias críticas: demanda excessiva e semiárido
• Exemplos de atuação da ANA
• Iniciativas para aperfeiçoamento da outorga
• Questões para o seminário
OUTORGA E ALOCAÇÃO DE ÁGUA EM BACIAS CRÍTICAS
Expansão da demanda por água
2,0
3,1
4,6
5,8
0
1
2
3
4
5
6
7
1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015
Áre
a ir
riga
da
(10
6h
a)
Área irrigada no Brasil (milhões de ha)
2006 a 2010: retirada para irrigação cresceu 409 m³/s ou 77% do crescimento total (530 m³s)
Uruguai: 5 m³/s (1%)
Paraná: 203 m³/s(50%)
NE Oriental: 16 m³/s (4%)
Tocantins/Araguaia: 52 m³/s (13%)
São Francisco: 91 m³/s (22%)
Bacias com escassez hídrica natural
0
50
100
150
200
250
300
350
JAN
FEV
MA
R
AB
R
MA
I
JUN
JUL
AG
O
SET
OU
T
NO
V
DEZ
Vaz
ão (
m³/
s)
Vazão média mensal (m³/s)
0
1
2
3
4
5
6
1931
1936
1941
1946
1951
1956
1961
1966
1971
1976
1981
1986
1991
1996
Du
raçã
o (
ano
s)
Duração das secas: tempo com vazão abaixo de 80% da QMLT (anos)
0
50
100
150
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
Dez
Vaz
ão (
m³/
s)
Vazões médias mensais (m³/s)
UHE Serra do Facão Açude Coremas
0
1
2
3
4
5
6
1931
1936
1941
1946
1951
1956
1961
1966
1971
1976
1981
1986
1991
1996
2001
2006
Dur
ação
(ano
s)
Duração das secas: tempo com vazão abaixo de 80% da QMLT (anos)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1931
1936
1941
1946
1951
1956
1961
1966
1971
1976
1981
1986
1991
1996
2001
2006
Vazã
o (m
³/s)
Vazões anuais (m³/s)
0
50
100
150
200
250
300
350
19
31
19
36
19
41
19
46
19
51
19
56
19
61
19
66
19
71
19
76
19
81
19
86
19
91
19
96
Vaz
ão (
m³/
s)
Vazões anuais (m³/s)
25% dos anos abaixo de 80% da QMLT
59% dos anos abaixo de 80% da
QMLT
Outorga em Bacias ou Sistemas Hídricos Críticos
• Caso 1 : bacias com intensa expansão da demanda
• Caso 1A: bacias em que as demandas atuais são superiores à disponibilidade hídrica (o risco já é superior ao critério usado pelo órgão gestor)
• Caso 1B: bacias em que o potencial de crescimento de demandas é incompatível com os atuais critérios de outorga (e.g. novos empreendimentos)
• Caso 2: bacias com baixa disponibilidade hídrica natural (alta frequência e duração de secas)
Estado AEstado B
União
Estado A
Estado B
Estado A
Estado B
Estado A
Estado B
Estado A
Estado B
Trecho critico
Caso 1 Caso 2
Caso 3 Caso 4
CASOS TÍPICOS DE BACIAS CRÍTICAS COMPARTILHADAS
• Bacias críticas: demanda excessiva e semiárido
• Exemplos de atuação da ANA
• Iniciativas para aperfeiçoamento da outorga
• Questões para o seminário
OUTORGA E ALOCAÇÃO DE ÁGUA EM BACIAS CRÍTICAS
COMPROMETIMENTO HÍDRICOS CONSIDERANDO OUTORGAS ANA
+ 7 ESTADOS (AL, BA, CE, MG, DF, ES, MA)Javaés
(> 200%)
São Marcos (57%) Pardo
(>200%)
Quaraí (>362%)
Paranã (95%)
Jaguarão (196%)
Lagoa Mirim (69%)
Samambaia (216%) Verde Grande
Piranhas Acu
MARCOS REGULATÓRIOS
• Cantareira (2004)• Piranhas Açu (2004)• Pipiripau (2006)• Poti Longá (2006)• Pardo (MG/BA) (2007)• Preto (2008)• Verde Grande (2008)• Javaés (2008)• Quaraí (2009)• São Marcos (2010)• Paranã (2010)
MARCO REGULATÓRIO DO RIO VERDE GRANDE
> Q75 Todos os usos atendidos
Q85 a Q75 20% redução de usos > 50m3/h
Q75 aQ65 50% redução de usos > 20m3/h
< Q95 Todos os usos interrompidos
Vazão observada Regra para usos não prioritários
CRITÉRIOS PARA OUTORGA E ALOCAÇÃO DE ÁGUA
Estado B Estado A
Condições de entrega
Limitação do consumo
Restrições seletivas do consumo (por período ou
tipo de uso)
Abastecimento públicoIndústrias
Irrigacão
Usos prioritários
Níveis mínimos de eficiência (& reuso)
Proibição de novos usos
XX X
Novos usos
Revisão de outorgas existentes
Cobrança & incentivos financeiros
Regularização da situação existente, assegurando-se os usos prioritários e
explicitando-se o risco para demais usos
Metas de eficiência e/ou mecanismos de incentivo ao uso
eficiente
Aumento da eficiência,
realocação entre usuários e
adaptação a riscos
Alocação baseada em riscos
diferenciados por tipo de uso
Realocação anual com possibilidade
de entrada de novos usuários
Processo de regularização &
revisão de outorgas
Sistema de monitoramento
e controle & adaptação dos
usos
Estratégia de longo prazo para a bacia e regras
associadas
Processo de 1 a 5 anosv
ALOCAÇÃO NEGOCIADA DE ÁGUA EM
AÇUDES DO SEMIÁRIDO
-
5
10
15
20
25
30
35
mai
/12
jun
/12
jul/
12
ago
/12
set/
12
ou
t/1
2
no
v/1
2
dez
/12
jan
/13
fev/
13
mar
/13
abr/
13
mai
/13
jun
/13
jul/
13
ago
/13
set/
13
ou
t/1
3
no
v/1
3
dez
/13
jan
/14
fev/
14
mar
/14
abr/
14
mai
/14
jun
/14
jul/
14
ago
/14
set/
14
ou
t/1
4
no
v/1
4
dez
/14
jan
/15
fev/
15
mar
/15
abr/
15
Vo
lum
e In
icia
l (h
m³)
AÇUDE BELO JARDIM
V. Morto Vmáx Histórico Demanda 100% Demanda 50% Demanda evap Demanda obs
REGRAS PERMANENTES PARA ALOCAÇÃO DE ÁGUA
REQUISITOS
• Monitoramento hidrológico e dos usos da água pelo usuário
• Fiscalização das regras estabelecidas
• Estabelecimento de regras especificas para:• Revisão de outorgas• Realocação de água• Novos usuários• Eventos hidrológicos excepcionalmente extremos
• Balanço hídrico único e conjunto entre órgãos gestores, especialmente no caso de bacias compartilhadas
• Bacias críticas: demanda excessiva e semiárido
• Exemplos de atuação da ANA
• Iniciativas para aperfeiçoamento da outorga
• Questões para o seminário
OUTORGA E ALOCAÇÃO DE ÁGUA EM BACIAS CRÍTICAS
Portaria ANA nº 62/2013: bacias especiaisMapa disponível no portal do SNIRH:
http://www2.snirh.gov.br/home/gallery.html
Aprimoramento das bases de dados em bacias críticas
Relatório do USACE sobre alocação de água nos EUA
1. Papel das Agências Federais
2. Alocação de Água & Mercados de Água nos Estados
3. Acordos entre Estados
4. Estudo de Caso: Delaware River Commision
5. Estudo de Caso: Colorado River
6. Estudo de Caso: Columbia River Treaty
7. Lições aprendidas
DOCUMENTO 4.1
Diálogo ANA-OCDE sobre governança e alocação de água
1) DEFINIR PRIORIDADES DE USO DA ÁGUA NOS PLANOS DE BACIAObjetivos estratégicos, metas de eficiência, etc.
2) SOFISTICAR CRITÉRIOS DE OUTORGAVazões de referência menos conservadoras, riscos diferenciados por tipo de uso
3) CONSIDERAR INSTRUMENTOS ECONÔMICOS E REALOCAÇÃO DE ÁGUAAnálise econômica da alocação de água, compensações, etc.
4) GOVERNANÇA PARA ALOCAÇÃOPactos e comissões interestaduais, delegação e atribuição de responsabilidades ao ente federal
• Bacias críticas: demanda excessiva e semiárido
• Exemplos de atuação da ANA
• Iniciativas para aperfeiçoamento da outorga
• Questões para o seminário
OUTORGA E ALOCAÇÃO DE ÁGUA EM BACIAS CRÍTICAS
1. Quando identificar uma bacia como crítica?
2. Qual entidade deve monitorar e declarar uma bacia como crítica para fins de outorga?
3. Como estabelecer regras e assegurar o controle de usos em bacias compartilhadas por mais de um Estado?
4. Como revisar outorgas existentes e realocar água entre usuários?
5. Como acomodar a pressão por expansão da demanda e permitir a entrada de novos usuários?
6. Como incentivar o aumento da eficiência dos usos da água?
QUESTÕES PARA O SEMINÁRIO