ourofino notícias - edição 19

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Equinos Equipe Sincrorrelin é o novo produto da linha de reprodução animal Conheça o “Jovens de Ouro”, trabalho premiado que completa três anos Ourofino reúne o maior time de campo do Brasil em encontro Inédito Referência em produção Agrociência é certificada por sistemas de gestão OUROFINO NOTÍCIAS Ano III Julho/Agosto n˚ 19 Ação social

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Este Ourofino Notícias traz como reportagem especial uma conquista da Ourofino Agrociência, unidade de defensivos agrícolas situada em Uberaba (MG). A fábrica recebeu as certificações ISO 9001 e OHSAS 18001 pelo Sistema de gestão integrada, referendando as ações de saúde, segurança do trabalho e cuidado com o meio ambiente realizadas pelos gestores e colaboradores.

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Page 1: Ourofino Notícias - Edição 19

Equinos

Equipe

Sincrorrelin é o novo produto da linha de reprodução animal

Conheça o “Jovens de Ouro”, trabalho premiado que completa três anos

Ourofino reúne o maior time de campo do Brasil em encontro Inédito

Referência em produção

Agrociência é certificada por

sistemas de gestão

OurOfinOnOtíciasAno IIIJulho/Agoston˚ 19

Ação social

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O Ourofino Notícias traz como reportagem especial uma conquista da Ourofi-no Agrociência, unidade de defensivos agrícolas si-tuada em Uberaba (MG). A fábrica recebeu as cer-tificações ISO 9001 e OH-SAS 18001 pelo sistema de

gestão integrada, referen-dando as ações de saúde, segurança do trabalho e cuidado com o meio am-biente realizadas pelos gestores e colaboradores.

Você confere também um panorama sobre o evento A Convenção, que

pela primeira vez reuniu toda o time comercial da Ourofino em um único en-contro, com o objetivo de alinhar estratégias de atua-ção, ressaltando a sinergia de nossas equipes. Veja, ainda, reportagens sobre a hipocalcemia no gado e

osteoartrite em cães e ga-tos, além de dicas sobre como aumentar a rentabi-lidade dos suinocultores.

Ótima leitura.

Jardel MassariSócio-fundador da Ourofino

Editorial

UmA gRAndE conqUistA

OurOfinO nOtícias é uma publicação de distribuição gratuita e editada pela Ouro-fino Agronegócio – Rodovia Anhanguera (SP 330), km 298 – Cravinhos/ SP, CEP 14140-000, telefone (16) 3518-2000. Site: www.ourofino.com. Conselho editorial: Amilton Silva, Fábio Viotto, Helen Pereira, José Ricardo Garla de Maio, Luís Cláudio Sinelli, Luís Eduardo Grégio, Marcus Rezende e Silvia Tarumoto. Jornalista responsável: Roberta Gui-raldelli (MTB 47.978/SP). Conteúdo Editorial: Mariana Anselmo e Matheus Farizatto. Re-portagem e redação: Gustavo Batista e Juliana Matthes. Diagramação: Gabriel Pugliani. Fotos e Projeto Gráfico: Departamentos de Comunicação e Criação Ourofino.

Evento Data Local

Curso de Atualização em Avicultura para Postura Comercial

12 a 14 de setembro

Jaboticabal (SP)

Workshop Ourofino de Produção e Reprodução de Gado de Corte

13 a 15 de setembro

Ribeirão Preto (SP)

Expoinel14 a 24 de setembro

Uberaba (MG)

Abraveq Nordeste21 a 23 de setembro

Porto Seguro (BA)

Pork Expo26 a 28 de setembro

Curitiba (PR)

Potro do Futuro da ABQM

10 a 14 de outubro

Avaré (SP)

notAs

Exposição de Tecnologia do Encontro Ma Shou Tao

A Ourofino marcou presença na 5ª Exposição de Tecnologia Pecuária e no 5º Encontro Técnico de Pecuária Leiteira Intensiva, realizados pela Ma Shou Tao Pecuária, em Conquista (MG). Esse é o maior encontro técnico de campo do Brasil Central. Cerca de 3000 pessoas, entre produtores, criadores, pesquisadores, empresários, profissionais do agronegócio, professores e estudantes, estiveram reunidos nos dias 13 e 14 de junho, na Fazenda Boa Fé. Os visitantes puderam conferir o estande da Ourofino, patrocinadora do evento.

Linha Pet realiza 1º Simpósio de Atualização Clínica da Ourofino

Foi realizado, de 19 a 21 de junho, em São Paulo, o 1º Simpósio de Atualização Clínica da Ourofino. O evento, promovido pela Linha Pet, reuniu cerca de 100 veterinários e discutiu tópicos avançados em dermatologia veterinária de pequenos animais. Os palestrantes, professores doutores Marconi Rodrigues de Farias e Márcia Marques Jericó, abordaram temas como dermatofitose, dermodiciose, dermatite atópica e dermatoses de origem endócrina.

Ourofino investe em relacionamento na Feicorte SP

A participação da Ourofino Agronegócio na Feicorte (Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne), maior evento indoor da cadeia pecuária de corte do mundo, foi considerada pelo diretor comercial Luis Eduardo Grégio, a melhor até o momento. A empresa investiu no relacionamento com as revendas e com grandes contas da pecuária de corte. Revendedores das regiões Norte, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste estiveram no estande da empresa. O evento contou com a participação de 30 mil pessoas. O programa de televisão “Ourofino em Campo” produziu reportagens especiais sobre a Feicorte que podem ser vistas no “Canal Ourofino” (www.canalourofino.com).

Agronegócio atento à questão ambiental

O presidente da Ourofino Saúde Animal, Dolivar Coraucci Neto, ministrou uma palestra no Senado Federal, durante o Fórum Nacional de Agronegócios – Boas Práticas de Produção – Estímulo à Indústria, apresentado no dia 28 de junho. Coraucci falou sobre o papel da empresa em desenvolver produtos que auxiliem no aumento da oferta de alimento, em harmonia com a natureza.

O Brasil se firmou como um grande produtor de alimentos e tem o maior rebanho de gado do mundo, além de ser líder mundial também na produção de diversas culturas, como soja e milho, entre outros. Segundo Coraucci, o agronegócio é também importante na geração de renda e riqueza do país - gera cerca de um terço do PIB e emprega quase 40% da mão de obra. “O Brasil é o país com a maior disponibilidade de área para plantio e pode ampliar sua agricultura nos próximos anos, colaborando no combate da escassez de alimentos no mundo”, disse.

Pet South America16 a 18 de

outubroSão Paulo (SP)

Concurso de Salto Nacional Agroman

11 a 14 de outubro

Orlândia (SP)

Todas as reportagens que você lê aqui no Ourofino Notícias estão disponíveis também na versão online do jornal, em www.ourofino.com/jornal-ourofino-noticias. Além da publicação, o site da Ourofino traz novidades sobre o mercado e os melhores produtos para o agronegócio. Acompanhe!

OUROFINO NOTÍCIAS Nº 19 Jul/Ago 20122

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Cotidiano

oURofino REAlizA convEnção inéditA

AgRonEgócio

Mais de 400 profissionais estiveram reunidos em Ribeirão Preto (SP)

Levar as melhores soluções para seus clientes. Esta é a meta da equipe comercial da Ourofino Agronegócio, que trabalha diariamente para su-perar os padrões de atuação, de qualidade e de interação com os produtores e empresá-rios mundo afora. Para alinhar estratégias entre as equipes das áreas de Bovinos, Aves, Suínos, Equinos, Pet, Atacado, Comér-cio Exterior, Grandes Contas e Defensivos Agrícolas, a Ouro-fino realizou sua primeira con-venção com todos os integran-tes da equipe comercial em um só local. Chamado de “A Con-

venção”, o encontro aconteceu em Ribeirão Preto (SP), no dia 1º de junho – data em que a empresa comemorou 25 anos de história.

O alinhamento da estra-tégia é importante para di-namizar ainda mais a atua-ção das equipes de campo. Isso porque o mercado do agronegócio está em cons-tante expansão. Para se ter ideia, hoje o mercado de saúde animal movimenta US$2,5 bi-lhões por ano e o de defensivos agrícolas, US$8,5 bilhões. Em 2011, a linha veterinária da Ou-rofino faturou R$ 326 milhões

“A Convenção” contou com palestras do consultor especia-lista em Marketing e Vendas, Claudio Tomanini, que falou sobre o papel do vendedor e sobre a motivação da equipe, e do ex-ministro da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento e atual embaixador de Coopera-tivismo da ONU (Organização das Nações Unidas), Roberto Rodrigues (foto).

Durante o evento, Rodrigues destacou a responsabilidade do Brasil em diminuir os índices de fome no mundo. Uma pesquisa publicada pela OCDE (Organi-zação para Cooperação e De-senvolvimento Econômico, de Paris, França) aponta que, até

e a expectativa para este ano é alcançar R$ 379,5 milhões. Já no primeiro ano de atuação da linha agrícola, em 2010, a Ou-rofino Agrociência faturou R$ 100 milhões. Para 2012, o fatu-ramento está previsto acima de R$ 200 milhões.

Na abertura do evento, feita pelos fundadores da Ourofi-no, Norival Bonamichi e Jardel Massari, destaque para uma palavra: sinergia. “A Ourofino é a empresa mais admirada do agronegócio brasileiro, eleita pela Revista Carta Capital e está em pleno desenvolvimento. Podemos, então, fazer ainda mais. Temos uma grande estru-tura na área de saúde animal e, agora, em defensivos agrícolas. O que precisamos é incentivar cada vez mais a sinergia das equipes”, disse Norival.

Jardel ressaltou a grandio-sidade desse time. “Temos a maior equipe comercial do Bra-sil. Não existe empresa do ta-

manho da Ourofino. Temos um futuro próspero”, disse.

Dolivar Coraucci Neto, pre-sidente da unidade de Saúde Animal, ressaltou a importância de se superar sempre para ala-vancar cada vez mais a marca e seus valores. “Se os vendedores trabalham para bater as metas e vender mais, a produção vai trabalhar para se adequar a essa necessidade”, disse. Doli-var ressaltou, também, o DNA comercial da Ourofino, uma empresa que nasceu comercia-lizando produtos, antes mesmo de se tornar uma grande indús-tria.

Jurandir Paccini Neto, presi-dente da Ourofino Agrociência, unidade de defensivos agríco-las, destacou o fato de a equipe da empresa estar presente em todo o país e, daí, a importân-cia de todos receberem as mes-mas diretrizes e as mesmas in-formações para delinear metas e um caminho só a ser seguido.

2020, a produção de alimentos no mundo deve crescer em tor-no de 20%, enquanto, no Bra-sil, a expectativa de crescimen-to é de 40%. “Essa é a primeira vez desde que eu trabalho na agricultura que vejo uma pres-são externa demandante so-bre o Brasil. Temos que crescer o dobro do que o mundo vai crescer para combater a fome mundial,” afirma.

De acordo com Rodrigues, a tecnologia sustentável que exis-te no país assombra o mundo. “As áreas plantadas com grãos no Brasil nos últimos 20 anos cresceram 36%, enquanto a produção cresceu 176%. Isso é tecnologia”, explica.

A única brasileira

Entre os assuntos co-mentados na convenção es-tão recentes conquistas da marca Ourofino. Em 2012, segundo a revista Animal Pharm, a companhia pas-sou a ocupar a 16ª posição – no ano passado estava na 17ª - e é a única brasileira entre as 20 primeiras do ranking.

Dados do Sindicato Na-cional da Indústria de Pro-dutos para Saúde Animal (Sindan) mostram que, no primeiro trimestre de 2012, a Ourofino Saúde Animal aumentou em 13,79% o número de vendas em re-lação ao mesmo período de 2011.

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o AliAdo dA pRodUtividAdERactosuin à base de ractopamina permite ganhos aos produtores e aos frigoríficos, vantagens dentro e fora das porteiras

Garantir acesso ao ali-mento à população cada vez mais crescente e produ-zir de maneira sustentável. Essas são duas importantes preocupações das lideranças mundiais. A previsão é que, em 2050, seja alcançada a marca de 9,2 bilhões de pes-soas no mundo. Em 1970, o consumo per capita de carne suína era de 9,2 kg por ha-bitante ao ano. Em 2000, o número saltou para 14,9 kg. Já em 2050, a expectativa é de mais 17 kg por habitan-te ao ano, o que demandará a produção de pelo menos 155 milhões de toneladas.

Atenta a este cenário, a Linha de Suínos da Ourofi-no tem trabalhado cada vez mais para garantir a produti-vidade aos criadores e frigo-ríficos, de maneira mais efi-ciente e com benefícios para o meio ambiente.

Um aliado nessa ação é o Ractosuin, produto à base de ractopamina, um aditivo usado para melhorar a carca-ça suína, aumentando a de-posição de carne magra em detrimento ao tecido adipo-so. Com este, os produtores podem diminuir a quantida-de de ração por animal, já que eles conseguem obter peso consumindo menos. O animal ganha mais carne magra e pode ser vendido com peso maior. Para quem vende a carne, o ganho está

na qualidade do produto, que tem menos água e maior va-lor agregado.

Estudos feitos no Bra-sil revelam que o uso do produto oferece 12% mais ganho de peso, 12% de melhora na conversão ali-mentar, 8% mais carne magra e 10% menos água, além disso, o animal excre-ta 10% menos nitrogênio, contribuindo para a ma-nutenção da qualidade do meio ambiente. Com esses números, a rentabilidade média é 15% maior que em casos onde não há uso do Ractosuin.

De acordo com o professor e pesquisador da Universida-de Federal de Lavras (UFLA), Vinicius Cantarelli, a ingestão da ractopamina deve ser fei-ta na fase de terminação, 28 dias antes do abate. A quan-tidade recomendada de inclu-são na ração varia de 5 a 20 ppm, ou seja, de 250 a 1000 gramas de Ractosuin por to-nelada de ração. A avaliação deve ser feita por um especia-lista, de acordo com a realida-de de cada granja.

“Após o consumo da ração contendo a ractopamina, a absorção ocorre no intestino delgado e, posteriormente, é direcionada, via corrente san-guínea, para as células muscu-lares. Nestas células ocorre es-tímulo de síntese de proteínas, o que reflete em ganho mus-

cular. Já no tecido adiposo, há diminuição da síntese de lipídeos, o que permite me-lhoria na conversão alimen-tar”, explica Cantarelli.

Segundo Amilton Silva, diretor de Aves e Suínos da Ourofino, o uso do Racto-suin permite aos suinocul-tores a maximização dos resultados, pois permite pro-duzir mais com menos, au-mentando a produtividade, auxiliando na preservação do meio ambiente e aumen-tando a rentabilidade, já que este produto é uma inovação tecnológica e proporciona a utilização mais racional, efi-ciente e rentável para toda a cadeia da suinocultura.

Silva reforça a necessi-dade de serem observados

Suínos

alguns pontos como a ge-nética, a categoria sexual, a nutrição e o período de utili-zação do Ractosuin, sempre com o acompanhamento de um nutricionista, pois são necessários ajustes nos ami-noácidos e as formulações devem ser feitas direciona-das para cada granja e sua necessidade.

“A Ourofino está inovan-do neste segmento com pes-quisas e apoio aos pesquisa-dores, fomentando cada vez mais a necessidade de novas informações e metodologias diferenciadas na aplicação do Ractosuin como ferra-menta importante e neces-sária para aumentar a lu-cratividade dentro e fora da granja”, diz.

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Equinos

Sincrorrelin induz e aumenta a taxa de ovulação das éguas

oURofino sAÚdE AnimAl lAnçA HoRmÔnio pARA EqUinos

De 22 a 24 de junho, a Conferência Anual da Abra-veq (Associação Brasileira de Médicos Veterinários de Equídeos) reuniu, em Cam-pinas (SP), veterinários e estudantes de todas as re-giões do país para acompa-nhar, junto a especialistas, uma programação científica completa que englobou as áreas clínica e cirúrgica, nu-tricional e reprodutiva. A Ourofino Saúde Animal foi uma das patrocinadoras do evento.

Durante a Abraveq, a Li-nha de Equinos Ourofino apresentou o Sincrorrelin, hormônio à base de Des-lorelina. De acordo com a médica veterinária e direto-ra comercial da Linha, Silvia Tarumoto, a Ourofino é a primeira empresa brasileira a comercializar este produ-to devidamente registrado pelo Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abas-tecimento (Mapa). “Estão todos otimistas com a che-gada do Sincorrelin, pois

os veterinários sabem da importância de terem um produto seguro, confiável e com os padrões de qualida-de Ourofino”, afirma Taru-moto.

“O Sincrorrelin induz e aumenta a taxa de ovula-ção, conseguindo sincro-nizar o momento ovula-tório das éguas tratadas, facilitando o manejo de inseminação e de transfe-rência de embrião, que é uma prática amplamente utilizada na equideocul-tura atual”, explica Carlos Bedani, médico veterinário e supervisor de Marketing da Ourofino.

O Sincrorrelin também pode ser utilizado várias ve-zes sem perder sua eficácia – outro diferencial do hor-mônio – diferentemente do hCG que, quando utilizado de maneira sequencial, de-sencadeia pelo animal a for-mação de anticorpos contra este hormônio, dimunuindo seu efeito. A armazenagem em temperatura ambiente e

a maior segurança de uso - pois o produto possui dose de 3 ml que evita o des-perdício - são outros dife-

renciais do novo hormônio da Ourofino. O Sincrorrelin deverá ser comercializado a partir de agosto deste ano.

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A Ourofino Agrociência, planta de defensivos agrí-colas com sede em Ubera-ba (MG), recebeu em junho duas importantes certifica-ções. A unidade, mais mo-derna fábrica da América Latina no segmento, foi certi-ficada com a ISO 14001 (Sis-tema de Gestão Ambiental) e a OHSAS 18001 (Sistema de Gestão de Saúde e Seguran-ça do Trabalho). Em 2011, quando completou seu pri-meiro ano em atividade, a unidade já havia conquistado a ISO 9001 (Sistema de Ges-tão da Qualidade).

Para o presidente da Ou-rofino Agrociência, Jurandir Paccini (foto), a conquista faz parte de um sistema de ges-tão integrada. “O processo visa melhorar continuamen-te a qualidade dos produtos e serviços, racionalizar o uso de recursos naturais, eliminar gastos e desperdícios e pre-venir a poluição e os aciden-tes, em especial os decorren-tes de processos produtivos”,

mUito bEm cERtificAdA Ourofino Agrociência recebe títulos em qualidade nos sistemas de gestão ambiental e de saúde e segurança do trabalho

Capa

explica. Entre as vantagens de se obter as certificações estão a melhora na gerência de risco do negócio, otimiza-ção de operações e economia de matérias-primas, água e energia.

De acordo com Jair Sune-ga, diretor industrial da Agro-ciência, a criação da planta e sua gestão foram pensadas para garantir a conformidade com as questões legais ne-cessárias para a obtenção dos certificados. Sunega explica que foram 15 meses de tra-balho realizado junto aos co-laboradores para sistematizar os processos com o objetivo de garantir a qualidade dos produtos Ourofino, um am-biente de trabalho saudável e a preservação ambiental.

“Esse resultado foi obtido graças a um trabalho feito em todos os níveis de nosso processo, desde a escolha dos fornecedores, que de-vem pensar em sustentabili-dade, qualidade e segurança como nós pensamos, até

nossos clientes, que tam-bém exigem esses padrões no processo produtivo, gerando, assim, mais ga-rantia a todo o processo e, consequentemente, pro-dutos de qualidade para o consumidor”, comenta Sunega.

A Ourofino Agrociência realiza uma série de ações na fábrica, as quais auxilia-ram na obtenção das certi-

ficações, com destaque aos treinamentos de situações emergenciais, criação de uma brigada de emergência atuante, composta por fun-cionários; implementação de procedimentos para garantir a qualidade, gerenciamento de resíduos e um sistema de contenção da água gerada pela indústria para a redução de riscos de contaminação ao meio ambiente.

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Inaugurada em 2010, a Ourofino Agrociência é vol-tada para a fabricação de defensivos agrícolas, com a produção de fungicidas, in-seticidas, herbicidas e aca-ricidas. Neste complexo in-dustrial, o investimento foi

de aproximadamente R$ 200 milhões e a capacidade de produção estimada é de 100 milhões de litros por ano.

A unidade faz parte do Grupo Ourofino Agrone-gócio que, com 25 anos de história, atua na produção

de sanidade animal e ve-getal. A companhia possui, além da fábrica em Ubera-ba (MG), uma em Cravinhos (SP). Emprega de forma dire-ta mais de mil pessoas e seus produtos são distribuídos e comercializados em todo

território nacional, além de exportar para mais de 30 pa-íses. A companhia mantém convênios e parcerias com as principais universidades e institutos de pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos.

Sobre a Ourofino Agrociência

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AtEnção Aos nívEis dE cÁlcioFalta do mineral prejudica saúde das vacas e produção do rebanho

Hipolcalcemia, febre vitular, febre do leite ou síndrome da vaca caída. Os nomes são va-riados, mas estão relacionados a um problema comum no pós--parto de bovinos. A doença é caracterizada pela rápida queda

dos níveis de cálcio e conse-quente falta de coordenação e paralisia, o que obriga o animal, na maioria das vezes, a se deitar. Esta disfunção aparece normal-mente nas primeiras 72 horas após o parto. “A baixa de cálcio

Bovinos

ocorre quando há aumento sú-bito da necessidade deste mine-ral, no período que antecede o parto, para produção de colos-tro e de leite. Ao final da ges-tação, o organismo das vacas também pode se tornar incapaz de compensar a perda de cálcio pelo leite. Por outro lado, duran-te a gestação, há deslocamento de cálcio do organismo da mãe para o do feto, principalmente no período que antecede o par-to”, explica a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Vânia Maria de Oliveira.

A idade e a raça também influenciam na disfunção, mas é a necessidade de Cálcio e de Fósforo, junto com o adequado balanceamento nutricional (vo-lumoso, concentrado e mistura mineral e a composição da água) em termos de energia, fibra, minerais e vitaminas antes do parto que definem a ocorrência

do problema. As perdas eco-nômicas podem ser grandes, mas dependem da intensida-de da doença e da eficiência do tratamento que podem minimizar os prejuízos. As vacas propensas a ocorrência da doença devem ser eliminadas do rebanho na terceira lactação. “O balanceamento da dieta da vaca em minerais é importante e, na prática, ainda não temos meca-nismos para saber se as reser-vas de cálcio e outros minerais foram repostas no período pré--parto. Assim, o balanceamento da dieta como um todo (prote-ína, energia, minerais e vitami-nas) ou o balanceamento dos minerais no período pré-parto é de fundamental importância para evitar ocorrência de doen-ças metabólicas no pós-parto”, complementa o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Fermino Deresz.

como reconhecer

Na hipocalcemia, os sinais clínicos podem ser divididos em três fases. No estágio inicial da doença ocorrem tremores, ranger de den-tes, mugidos, anorexia e respiração difícil. No segundo estágio, ocorre a diminuição do nível de consciência, os membros ficam flácidos e com extremidades frias. O pulso jugular fica fraco e existe aumento da frequência cardí-aca. O terceiro estágio caracteriza-se pelo animal totalmente deitado, um estado de se-micoma, com flacidez muscular. Como não há tempo de uma análise laboratorial, deve exis-tir um diagnóstico clínico e a realização rápi-da do tratamento. A morte ocorre por choque devido ao colapso circulatório com o aumento da frequência cardíaca.

como tratar

O tratamento com produtos Ourofino passa pelo uso do Cálcio Reforçado injetável acompa-nhado do fortificante Fortemil e do anti-inflama-tório Cortiflan. “Dentro do protocolo, o Fortemil ajuda a minimizar os efeitos colaterais, o Cálcio Reforçado supre a demanda deste mineral no animal de forma mais rápida pela aplicação in-travenosa lenta e o anti-inflamatório Cortiflan traz bem-estar à vaca e ajuda na reabsorção ós-sea de cálcio”, orienta o médico veterinário e su-pervisor Técnico da Ourofino, Jean Pericole.

Na maioria das vacas, a recuperação acontece imediatamente após o tratamento ou até duas horas depois. Se não há resposta ao tratamento, o animal deve ser reavaliado. O médico veteriná-rio Alexandre Azrak trabalha com dez proprieda-des leiteiras no interior de São Paulo e observa maior atenção dos pecuaristas com a disfunção. “O maior problema são as pequenas proprie-dades que não apresentam uma boa estrutura. As grandes fazendas têm um acompanhamento de perto com planejamento da nutrição e um protocolo de medicamentos quando surgem os primeiros sintomas e isso evita complicações”, afirma Azrak.

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Pet

ostEoARtRitE Em cãEs E gAtosNo inverno, animais estão mais suscetíveis a dores

Atualmente a vida de nossos amigos pets é muito parecida com a nossa. Com o passar dos anos, são necessários cuidados especiais para manter a quali-dade de vida. Hoje, os animais de estimação vivem mais que 20 anos, devido aos avanços dos

recursos veterinários existentes, assim como uma maior oferta de produtos de uso veterinário.

De acordo com a médica veterinária da Ourofino Saúde Animal, Mariana Castelhano Di-niz, a senilidade acarreta várias alterações nos sistemas orgâni-cos dos animais, como o apare-cimento das doenças articulares degenerativas (DAD), sendo que a mais comum é a osteoartrite, que acomete cães e gatos.

Ela destrói a cartilagem arti-cular em vários níveis. A veteri-nária explica que a incidência da doença é maior em cães do que em gatos, principalmente nos idosos de raças de grande porte.

Entre as causas da doença

TratamentosDependendo da gravidade do

caso o tratamento pode ser cirúrgi-co ou conservador. Este último inclui o uso de medicamentos e mudan-ças na rotina do animal. O progra-ma inclui redução de peso, prática de exercícios físicos controlados, alteração de ambientes, manten-do o animal protegido do frio e da umidade, em um lugar agradável e aconchegante. Segundo a veteriná-ria, os medicamentos mais indicados são os anti-inflamatórios e os con-droprotetores, como o Maxicam e o Condromax Pet.

O Condromax Pet é um con-droprotetor responsável por nutrir a cartilagem. Com o aparecimento do processo degenerativo, perde-se a capacidade de formar nutrientes

“Carinho de Mãe” é tema de concurso

A Linha Pet da Ourofino realizou, em maio, o concurso cultural “Isso é Carinho de Mãe”. Para participar, as donas de cães e gatos tinham que encaminhar uma foto que repre-sentasse o amor que têm pelos seus animais. A ação foi di-vulgada na página do mascote Byte Amigo Pet, no Facebook.

A vencedora foi Nayara Przvitoski, que levou para casa uma cama personalizada e um smart pack para o seu cão-zinho Shakespeare. As outras ganhadoras premiadas foram Sandra Agnone, Carol Domenicis, Isa Almeida, Margarita Souza e Marisa Hockreiter. Elas receberam um smart pack cada.

acompanhe a página do Byte amigo Pet (www.facebook.com/byteamigopet) para saber mais novidades sobre cuidados com o seu pet.

estão a obesidade, o seden-tarismo, traumas, rupturas de ligamento e configurações arti-culares anormais. Nos gatos, o aparecimento está mais relacio-nado à idade ou à ocorrência de fraturas e deslocamentos.

O diagnóstico é feito por meio de radiografias. O ideal é que seja feito um acompanha-mento anual para prevenir a do-ença em animais que possuem predisposição ao aparecimento desse problema. “O dono do pet deve ficar atento a alguns si-nais apresentados pelos animais quando estão com a doença. Eles ficam mais quietos, man-cam, deixam de apoiar uma das patas ou até mesmo param de

andar”, explica a veterinária.A consultora de vendas Rose

Gomes (foto) viu a rotina de sua casa mudar quando Teo, seu cãozinho da raça Lhasa Apso, de sete anos, sofreu uma contusão após pular da cama. “Ele rompeu um ligamento. Logo começou a mancar e levamos à ortopedista. A rotina na minha casa mudou, pois sentíamos o desconforto pelo qual ele passava e busca-mos os melhores tratamentos. O amor é tanto pelo Teo que quan-do ele não está bem, a família inteira quer ajudar. Após cinco dias de medicação ele já não tinha mais medo de colocar a patinha no chão e já voltou a correr”, conta aliviada.

importantes para um bom funciona-mento das articulações. “Um dife-rencial desse produto é o aroma de leite, o que desperta o interesse dos pets, facilitando a ingestão. Ele inge-re o medicamento como se fosse um petisco”, explica Karina Kowalesky, supervisora de Marketing da Linha Pet Ourofino. O tratamento deve ser feito por no mínimo 30 dias ou até o

resto da vida do animal.Já o Maxicam é um anti-inflama-

tório, analgésico e antiexsudativo, tendo como princípio ativo o meloxi-cam. Ele inibe a infiltração de leucó-citos no tecido inflamado e previne a destruição óssea e cartilaginosa. Há, ainda, o Maxicam Plus, que associa a ação anti-inflamatória e condro-protetora. Esse medicamento possui

como vantagem o fato de em um só comprimido possuir dois agen-tes medicamentosos importantes no alívio dos sintomas dos proble-mas articulares, sendo muito usado em felinos uma vez que boa parte destes apresentam resistência à in-gestão de múltiplos comprimidos ou tabletes e a animais que estão na fase aguda da doença.

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Um nomE foRtE no mERcAdoO Lepecid BR Spray está entre os produtos mais vendidos da Linha Atacado da Ourofino

Atacado

Pergunte ao produtor rural qual o mata bicheira mais co-nhecido do mercado e é certo que ele responderá o Lepecid BR Spray. O produto foi ad-quirido em 2009 pela Ourofi-no Agronegócio para integrar o portfólio da Linha Atacado da empresa. “Buscávamos um mata bicheira que pudes-se atender às necessidades do homem do campo e já tivesse uma marca conhecida no mer-cado”, explica o diretor da Li-nha, Antonio Claret Bueno.

Atualmente, o Lepecid BR Spray está entre os produtos mais vendidos da Linha Ataca-do. “O produto é diferenciado em relação a seus concorren-tes. Ele possui um frasco com

475 ml, pode ser aplicado em qualquer posição, inclu-sive de cabeça para baixo, pois tem duas válvulas e, com isso, também não há desperdício”, ressalta a su-pervisora de Marketing da Li-nha, Erika Magalhães.

O Lepecid é um larvicida, bernicida, repelente e cicatri-zante, composto por vários ativos, utilizado para a cura de feridas e bicheiras. “No perío-do de julho a outubro, o pro-duto é muito utilizado no ma-nejo de cura de umbigo, pois é a época do ano com maior incidência de parição de gado de corte”, explica o médico veterinário da Ourofino, Thales Vechiato.

Manejo Após o nascimento do be-

zerro, é preciso curar o um-bigo do animal para prevenir as bicheiras. Vechiato explica que o primeiro passo é quei-mar o umbigo com iodo 10% para cauterizá-lo. Em seguida, aplica-se o Lepecid para cica-trizar e prevenir o surgimento de larvas. Segundo o protocolo recomendado pela Ourofino, também é indicada a aplicação da Ivermectina 1% - outro pro-duto da Linha Atacado – para o controle de parasitos.

“Dia M” da OurofinoA Bartofil, empresa atacadista

de Minas Gerais, realizou, nos dias 16 e 17 de maio, a ação “Dia M Ourofino Atacado” com 88 profissionais de televendas. Neste período, as operadoras intensificaram as ações para co-mercializar os produtos. O em-penho e a dedicação delas re-sultaram em sucesso de vendas. A representante da Linha na região, Virgínia Dias, presenteou as operadoras que alcançaram as metas com colares. “As ope-radoras se sentem valorizadas como mulher, pois procuramos sempre dar brindes que possam ressaltar a beleza de cada uma delas”, diz.

A gerente do Call Center, Jus-sara Toledo, apoia a iniciativa. “Nossas operadoras atendem em média cinco mil clientes por dia. A ação não só motiva o desempenho em valor, mas a divulgação do produto”.

Para o gerente de Suprimen-tos da Bartofil, Antônio Mauro Abreu Ferreira, o “Dia M Ouro-fino Atacado” triplica o núme-ro de vendas. “Com o apoio da representante da Ourofino, os operadores de televendas conhecem mais os produtos e, consequentemente, vendem mais. É uma ação que não se aplica somente àquele dia, mas sim à rotina de trabalho destas profissionais”, complementa.

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tRês Anos dE “JovEns dE oURo”Mais de 280 crianças já passaram pelo programa educacional da Ourofino

Um dos maiores trabalhos de responsabilidade social da Ou-rofino Agronegócio completou três anos no dia 8 de julho com mais de 280 crianças participan-tes.

O “Jovens de Ouro” aten-de por semana a 150 alunos da escola municipal Antônio Joaquim, de Cravinhos (SP), oferecendo na própria sede da empresa toda a infraes-trutura pedagógica para que as crianças tenham aulas de teatro, música, esportes e ci-dadania.

Os jovens vão até a Ourofino em transporte oferecido pela Prefeitura de Cravinhos, dois dias da semana, em períodos alternados aos da escola.

O programa rendeu para a Ourofino o prêmio de respon-

sabilidade social “Produz Brasil 2011” – promovido pela Revista Produz. “Esta iniciativa promove o desenvolvimento sustentável desses jovens carentes, pois o que eles aprendem na empresa por meio destas aulas, aplicam em sua casa, seu bairro, sua escola e sua cidade”, explica a gerente de Relações Sociais e Públicas da Ourofino, Daniela Achite.

Ao ingressar no projeto, os “Jovens de Ouro” recebem mo-chila, uniforme, material escolar, alimentação e também uma sacola com hortaliças entregue semanalmente por outra ação social da Ourofino: a “Nossa Horta”. Para participar, as crian-ças precisam ter entre 8 e 12 anos e ter bom comportamento em casa e boas notas na escola.

Responsabilidade Social

incEntivo à doAção dE sAngUESelo entregue pelo Hemocentro é resultado de campanha da empresa

No dia 26 de junho, a Ou-rofino Agronegócio recebeu o Selo de Responsabilidade Social “Amigos da Doação de Sangue”, entregue pelo Hemocentro de Ribeirão Pre-to (SP). Este é o segundo ano consecutivo que a empresa é reconhecida por sua par-ticipação na campanha de doação. A homenagem foi feita devido à ação realizada em 2011, quando 250 cola-boradores, voluntariamente, participaram da doação de sangue incentivada pela Ou-rofino.

A próxima campanha de doação de sangue dos cola-boradores da empresa será realizada em setembro deste ano.

A assistente social, Ana Carolina Ferreira, o operador de produção e doador, Fabiano Aparecido Costa, e a enfermeira do Trabalho, Fernanda Qualho Machado.

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25 anos Ourofino

A fEstA dos colAboRAdoREsAo completar 25 anos de trabalho, Ourofino reúne mais de 1.300 pessoas em comemoração

Foi em Ribeirão Preto (SP), cidade próxima a sua sede em Cravinhos, que a Ourofino Agro-negócio comemorou seu aniver-sário de 25 anos em uma festa exclusiva para os colaboradores. Pela primeira vez, a empresa reuniu todo o seu time, mais de 1.300 pessoas, em um mesmo local, incluindo as equipes de campo e administrativa de suas duas unidades – Ourofino Saúde Animal (Cravinhos) e Ourofino Agrociência (Uberaba-MG).

“O sucesso não é de uma pes-soa, é do grupo todo. Fico muito orgulhoso em ver a alegria de cada um que faz parte desta his-tória” comentou o sócio-funda-dor da Ourofino, Norival Bona-michi, durante o evento. “Esta festa foi para comemorarmos juntos o maior bem que a Ourofino possui: as pessoas”, acrescentou o também funda-dor, Jardel Massari.

Na noite do dia 1º de junho, a programação da Festa de 25 anos da Ourofino incluiu home-nagens aos sócios-fundadores e suas famílias, além de colabo-radores que contribuíram para as conquistas da empresa que se tornou a maior brasileira em produtos veterinários e trabalha para oferecer insumos ao agro-negócio brasileiro, agora tam-bém com sua fábrica de defen-sivos agrícolas.

“Estes dois fundadores, ami-gos de infância, construíram a Ourofino com muito sacrifício e perseverança. Acreditaram naquilo que fizeram. É uma tra-jetória de sucesso. Fico muito honrado em fazer parte desta comemoração maravilhosa”, co-menta um dos homenageados, o colaborador mais antigo da Ourofino, Moisés Costa.

Confira os principais passos da empresa que surgiu em 1987. - 1987 – Fundação da “Produtos Veterinários Ourofino”- Produção do Trissulfin, o 1º produto, para Aves e Suínos

- 1990 – Início da fabricação de produtos para bovinos

- 1997 – Criação do Departamento de Comércio Exterior para exportação

- 2000 – Início da fabricação de produtos para Pet

- 2004 – Construção da sede em Cravinhos (SP)

- 2005 – Início da fabricação de produtos para equinos

- 2008 – Construção da Ourofino Agrociência, em Uberaba (MG)

- 2010 – Comercialização da Ourovac Aftosa- Prêmio de empresa mais admirada do segmento veterinário, pela revista Carta Capital

- 2011 – Certificação ISO 9001 para a Ourofino Agrociência

- 2012 – Certificações ISO 14001 e OHSAS 18001 para a Agrociência

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Mercado

Nossos Parceiros

fAmíliA Em pRol dA sAÚdE dos pEtsCentro veterinário Marcovet oferece serviços diferenciados para os cuidados dos pequenos animais

tEndênciAs do mERcAdo

Marina Baiochi - Gerente de Marketing da Ourofino Agrociência

A segunda safra de milho, a safrinha, deverá totalizar 36,6 mi-lhões de toneladas em 2012. Em 2011, o total colhido foi de 22,8 milhões de toneladas. A projeção faz parte de levantamento divul-gado por Safras & Mercado.

Com relação à área plantada, o crescimento foi da ordem de 26,5%, passando de 5,3 milhões para 6,7 milhões de hectares, o que demonstra que a produtivi-dade média saltou de 4.267 para 5.418 kg por hectare.

Assim sendo, a produção total do grão na temporada 2011/12 deverá totalizar 71,9 milhões de toneladas, aumento de 29% na comparação com a safra anterior – que ficou em 55,7 milhões de toneladas. Estima-se ainda au-mento de 19,5% na área planta-da, que passou de 12,3 milhões

para 14,7 milhões de hectares. A produtividade média está pro-jetada em 4.873 kg por hectare, contra 4.512 kg de 2010/11.

Uma única conclusão é con-senso no Brasil: que a oferta será elevada internamente no segun-do semestre. E isto nos leva ape-nas a um caminho inevitável e obrigatório: condicionar o merca-do à exportação como única for-ma de reduzir excedentes. O fator “clima” para a formação do pre-ço interno baseado na safrinha já perde bastante força a partir de agora, já que não há maiores possibilidades de perdas devido a este motivo e o Brasil tem uma safra entre 71 e 72 milhões de to-neladas para encontrar demanda.

Analistas de mercado pon-deram que desde os primeiros anúncios de se colher a maior sa-

fra da história do Brasil, os preços reagiram de maneira imediata, o que não agrada ao produtor a ponto de comercializar em gran-des quantidades. Ele acaba es-perando colher para tomar uma decisão mais para frente. O que pode estimular o produtor a ne-gociar a safra é a baixa disponibi-lidade de milho voltado ao mer-cado externo.

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a comercia-lização da safra no Estado alcan-çou 56%, percentual 6,4 pontos abaixo do volume negociado no mesmo período do ciclo 2010/11 e que estava em 62,4%.

O que se vê é que a comercia-lização não mudou tanto, o que mudou foram os números para ela.

Um centro veterinário lite-ralmente familiar. Em 2004, o médico veterinário Wanderley Marco, seus filhos Tiago, An-dressa e Bruna, e sua esposa Izilda fundaram a Marcovet, um centro especializado nos cuidados de pequenos animais. O centro trabalha com clínica, internação, pet shop, banho e tosa, laboratório e hospedagem para pets.

A Marcovet possui filias em Ribeirão Preto e Sertãozinho, ambas no interior de São Pau-lo. Atualmente, Wanderley, An-dressa e Tiago são responsáveis pela área clínica, Bruna pela financeira e Izilda por banho e tosa e pet shop. “Trabalhamos

Produção de milho: safrinha estimada em 2012 é 60% maior que a de 2011

com todas as especialidades da clínica médica e temos parcerias com outros locais para atender enfermidades específicas”, ex-plica a médica veterinária, An-

dressa Marco. O centro veterinário Marco-

vet possui parceria com a Ou-rofino Saúde Animal desde sua fundação. “A Ourofino sempre

nos apoia quando precisamos e a parceria é mútua”, ressal-ta Andressa. Toda a linha de medicamentos da empresa é comercializada no local. A pro-prietária conta que entre os produtos mais procurados estão o Doxifin e o Dermo-trat.

“Grande parte do suces-so da Ourofino é baseado na proximidade da empresa com seus clientes como a Marcovet. Esse centro veterinário possui renomados e experientes pro-fissionais na área de pequenos animais que desempenham um trabalho idôneo e de qua-lidade”, afirma a supervisora de Marketing da Linha Pet Ourofi-no, Karina Kowalesky.

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Equipe de Campo

A mAioR E mAis cApAcitAdA EqUipE do bRAsilNovos membros da equipe de campo da Ourofino recebem treinamento

Em junho, 20 novos vendedores técnicos da Ourofino se reuniram para uma semana de ca-pacitação. Sempre que um novo reforço chega à equipe de campo, que hoje tem cerca de 300 pessoas, a maior equipe do Brasil, ele passa por uma semana de cursos e palestras sobre os produtos da empresa, táticas comerciais de vendas, além da atualização do conhecimento técnico veterinário de sanidade e reprodução animal. “Acreditamos que os nossos profis-sionais têm que estar sempre prontos para o melhor atendimento aos clientes”, explica a gerente técnica de Bovinos da Ourofino Agro-negócio, Daniela Miyasaka.

A formação do profissional Ourofino não para por aí. O departamento Técnico visita constantemente as diferentes regiões de todo o Brasil, com o intuito de observar de perto as necessidades dos pecuaristas e oferecer o melhor serviço para os parceiros da maior empresa nacional de produtos veteriná-rios. “O conhecimento deve sempre ser atuali-zado e prático para se obter assim os melhores resultados”, complementa Daniela.

A capacitação oferecida pela Ourofino vai além de sua própria equipe. Em todo o Brasil, também são realizados treinamentos em fazen-das, lojas e cooperativas com os peões, técnicos e pecuaristas atendidos. Outro item importante é a participação da equipe em eventos como os

workshops de gados de corte e leite. Os profissionais con-tratados trabalham de Norte a Sul do país. Gustavo Lagos trabalha no município de Ji-Paraná (RO) desde a formação em medicina veterinária em 2008. É paranaense e foi para Rondônia em busca de desafios profissionais e pessoais por gostar de trabalhar com gado. Este ano, encontrou na Ou-rofino Agronegócio a oportunidade de desenvolver seu co-nhecimento técnico. “É um orgulho estar em uma empresa com dinamismo no mercado. O treinamento que realizamos é imprescindível porque precisamos nos renovar e saber de tudo, para que com os clientes possamos crescer juntos”, comenta o vendedor técnico.

Outro profissional recém chegado, mas com uma baga-gem de 20 anos de mercado, é Otoniel Gomide. Com várias propostas de trabalho, optou pela oportunidade da Ourofi-no na região do Triângulo Mineiro. Profissional experiente, aprova a capacitação da nova equipe. “O perfil da Ourofi-no combina com o meu de trabalho. É bom rever as coisas que estavam esquecidas. Todos falarem a mesma língua traz resultados conjuntos e nos fortalece mais como empresa”, comenta.

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Artigo Técnico

diARREiA:

Thales Vechiato e Luiz Gustavo ParanhosMédicos veterinários da Ourofino Agronegócio

Esta doença impacta dire-tamente nos índices zootéc-nicos, com até 5% nas taxas de mortalidade, entre o nas-cimento e os três primeiros meses de idade no corte. Po-rém, nos rebanhos leiteiros estimam-se taxas elevadas. Tal doença é responsável por diminuir o crescimen-to, reduzir a eficiência de utilização dos alimentos e, consequentemente, por um bezerro fraco e desnutrido, que fica exposto a demais doenças.

Diarreia é um sinal clínico de diversas doenças. Na prá-

tica, não é fácil determinar com exatidão qual agente ou causa principal desencadeou o quadro entérico, pois, na maioria das vezes, mais de um agente está envolvido no processo. Dentre eles estão as bactérias (Escherichia coli, Salmonella spp.), os vírus (Rotavirus, Coronavirus), os protozoários (Eimeria spp., Cryptosporidium sp.) e as verminoses. Porém, na gran-de maioria, há presença de dois ou mais patógenos. As diarreias são doenças com-plexas e multifatoriais, que envolvem o animal, o am-

biente, a nutrição e os agen-tes infecciosos.

A gravidade clínica da diarreia varia de acordo com o tipo, a quantidade de mi-crorganismos e a capacidade de defesa do bezerro. A diar-reia pode se manifestar como quadro superagudo, quando ocorre depressão, fraqueza grave, febre em alguns casos, choque hipovolêmico, com evolução em 24 horas para coma e morte. Contudo, na maioria dos casos, há intensa diarreia fétida, de fezes com consistência aquosa ou pas-tosa, de coloração amarelada

ou esbranquiçada, presença de muco e/ou estrias de san-gue e os animais apresentam cauda e períneo sujos, com placas de fezes aderidas ao pelame, depressão, magreza e apatia. Estes quadros intes-tinais ocasionam forte perda hídrica, ou seja, juntamente com as fezes há uma inten-sa perda de fluidos, eletró-litos e nutrientes e isto faz com que o bezerro apresente emagrecimento progressivo, desidratação, podendo evo-luir para morte do animal, se o mesmo não for tratado a tempo.

poR qUE pERdEmos EstA lUtA?

Como tratarO tratamento das diarreias é feito pela rápida detecção do problema e pela intervenção imediata, com administração de uma

solução bem balanceada para reidratação oral contendo eletrólitos e nutrientes. A hidratação oral pode ser feita com suces-so, mas recomenda-se o uso de soluções fortificantes, constituídas por vitaminas, nutrientes e minerais (Fortemil) para auxiliar na recuperação. Quando a diarreia é branca ou amarela, indicam-se uso de produtos que além de “trancar” o intestino, trazem em suas associações antibiótico bacteriostático, ou seja, aqueles que controlam a população bacteriana (Corta Curso). Em casos mais graves, onde há presença de sangue, visto em diarreias pretas, o produto deverá ser bactericida, os que matam todos os tipos de bactérias, garantindo maior resolução do quadro entérico (Trissulfin Injetável).

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