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Osteoporose & Odontologia Periodicidade: trimestral Tiragem: 4000 exemplares o Abril-Maio-Junho 2006 Ano III N 12 Social, profissional e marketing pessoal! Participem do curso! Confira as fotos dessa grandiosa festa de 25 anos da Regional! Etiqueta Sucesso! Jubileu de Prata Bazar Beneficente Pró-Amparo Maternal

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Osteoporose& Odontologia

Periodicidade: trimestral Tiragem: 4000 exemplareso Abril-Maio-Junho 2006 Ano III N 12

Social, profissionale marketing pessoal!Participem do curso!

Confira as fotos dessa grandiosa festa de 25 anos da Regional!

Etiqueta Sucesso! Jubileu de PrataBazar Beneficente Pró-AmparoMaternal

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APCD SAÚDE3

APCD Regional Saúde, come-morou seus 25 anos de ativida-des em 29 de abril 2006, junta-mente com sua diretoria, só-cios, amigos e representantes das Regionais de São Paulo.

Ao novo Presidente da APCD Central, Dr. Silvio Cecchetto, desejamos muita força e sucesso na luta pela classe dos profissionais em Odontologia.

Nesta edição publicamos a grade científica do 2º semestre de 2006. Aproveite e ins-creva-se nos cursos, as vagas estão limita-das.

Agradecemos a participação dos Departa-mentos Científico, Cultural, Esporte e Social pelos trabalhos realizados no decorrer de 2003 a 2006.

A Regional realizou no dia 13 de maio de 2006, a terceira Exposição Amigos da Arte e Bazar Beneficente Pró-Amparo Maternal. Foi um grande sucesso de público e realização.

Leia a matéria de “Osteoporose e Odonto-logia”, uma nova visão na área odontológica.

A revista “O Sorriso” completa, com esta edição, seu terceiro ano de publicação. As-sim, parabenizamos nossos colegas pela determinação no êxito desse canal de comunicação entre os associados da nossa querida Regional.

Presidente

Vice-Presidente

1º Secretário2º Secretario

1º Tesoureiro2º Tesoureiro3º Tesoureiro

Assessor da PresidênciaAssessor de Benefícios

Vice-Assessor de Benefícios

Assessor de Comunicações Vice-Assessor de Comunicações

Assessor de Congressos e FeirasVice-Assessor de Congr. e Feiras

Assessor Cultural

Assessor de Defesa de ClasseVice-Assessor de Def. de Classe

Assessor de EsportesVice-Assessor de Esportes

Assessor de PatrimônioVice-Assessor de Patrimônio

Assessor Prev. Promoção da Saúde

Assessor de Relações Internacionais

Assessor de Serviços Gerais

Assessor SocialVice-Assessor Social

Assessor de Turismo

Assessor CientificoVice-Assessor Cientifico

Assessor da EAPVice-Assessor da EAP

Assessor Nova Geração

Orador

Jornalista Responsável

Editoração

Arne Aued Guirar Ventura

Wagner Nascimento Moreno

Durval Paupério SerioValsuir José Vezzoni

Gilberto Machado CoimbraKunio ShimabukuroOssamu Massaoka

Admar KfouriAuro Massatake MineiElizabeth Aparecida Braga

Takashi YaguiMoacyr Nunes Leite Junior

Carlos Teruo TabashiLuis Ide

Sonia Maria Moraes Cecconi

Helenice Formentin IkegamiLuis Afonso de Souza

Mauricio FazzuraJun Kasawara

Paulo Yoshiteru NagamineShindi Nakajima

Rose Mari Querin De Mello

Admar Kfouri

Arnaldo Baptista Ferreira Junior

Julia Hiçae UchidaLuci Zulmira Finotti

Mauricio Nishimura

Cheng Te HuaRicardo Ugayama

Milton de Souza TeixeiraNicola Felipe Lopez Bempensante

Samuel Cecconi

Milton de Souza Teixeira

Israel Correia de Lima (MTB 14.204)

DOA Comunicação

Editorial

Atendimento ao leitor e anunciante

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O tecido ósseo mantém intensa e inter- zimas degradem a fração orgânica e xo do valor esperado para a população mitente atividade metabólica durante mineral da matriz resultando numa di- de indivíduos jovens saudáveis (25-45 toda a vida alternando processos de minuição no número de trabéculas e anos). Osteopenia agrupa todos os in-reabsorção e formação óssea, os qua- seu adelgaçamento que muitas vezes divíduos que apresentam uma BMD is são responsáveis por sua constante sofre perfuração. Todo esse quadro le- menor do que 1desvio-padrão e maior remodelação. Reabsorção e formação va à perda da massa óssea compro- do que 2,5 desvios-padrão abaixo do são eventos acoplados e interdepen- metendo a resistência desse tecido. esperado para indivíduos jovens. Des-dentes, onde a prevalência de um so- A osteoporose é a mais prevalente das ta forma, são considerados osteoporó-bre o outro resultará em ganho ou per- doenças ósseas metabólicas, afetan- ticos todos os indivíduos que apresen-da de massa óssea. do milhões de pessoas em todo o tam 2,5 desvios-padrão, ou mais, abai-A remodelação implica no turnover do mundo, sendo que uma em cada duas xo do esperado para indivíduos jovens tecido ósseo, que exige constante su- mulheres e um em cada quatro ho- saudáveis.bstituição de seus componentes, onde mens têm fratura por osteoporose. Um exame bastante apropriado para fatores hormonais diversos, como Estudos mostram que 56% das mulhe- se medir a densidade mineral óssea é aqueles mediados pelo paratormô- res, com 50 anos de idade, ou mais, a densitometria óssea por meio de nio(PTH) e a vitamina D são participan- têm redução da densidade mineral ós- DXA (Dual Energy X-Ray Absorptiome-tes deste processo de homeostasia. sea, sendo que 16 % desse grupo try), que consiste num tipo de radiação Vários fatores podem alterar este equilíbrio, modificando o turnover ós-seo, como a depleção estrogênica verificada no climatério, a administra-ção de corticóides por períodos prolongados e a administração de fármacos que inibem a reabsorção os-teoclástica, como os bifosfonatos lar-gamente empregados no tratamento da osteoporose e na calcemia maligna decorrente de metástases ósseas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a osteoporose é definida como sendo uma condição do esque-leto caracterizada por uma diminuição da densidade mineral óssea e que

apresenta osteoporose e 18% dos ho- X que produz baixa exposição ao compromete a microarquitetura do te-mens nesta faixa etária têm diminuição paciente e que permite a determina-cido ósseo predispondo a um aumento da densidade mineral óssea. ção de sua massa óssea em poucos do risco de fratura. Osteopenia descre-De acordo com a Organização Mundial minutos. A densitometria fornece valo-ve uma condição de densidade mine-de Saúde, que estabelece critérios pa- res expressos em g/cm2 e em termos ral óssea menor que o normal, porém, ra definir a osteoporose, são conside- de T-score e de Z-score, onde o pri-menos severa que a osteoporose.rados indivíduos normais aqueles que meiro compara a massa óssea do Ocorre um aumento da atividade os-apresentam até 1 desvio-padrão abai- paciente com a da população de indi-teoclástica fazendo com que suas en-

científico

Osteoporose e Odontologia

osso normal

caso osteoporótico

t-score

normalidade

-1 a +2 -2,4 a -1,1 -2,5 ou menos

osteopenia osteoporose

APCD SAÚDE4

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víduos jovens saudáveis e o segundo, uma doença sistêmica que afeta o me- Desta forma, os Cds podem informar Z-score, com o valor da massa óssea tabolismo ósseo, é natural supor que seus pacientes a procurarem orienta-do grupo de indivíduos da mesma faixa alterações na densidade mineral ós- ção e acompanhamento médico. É de etária do paciente analisado. sea possam também afetar os ossos fundamental importância que o profis-

maxilares de maneira a interferir no sional tenha pleno conhecimento da Muitos são os sinais clínicos e radio- grau de reabsorção óssea comprome- real situação clínica de seu paciente, gráficos que podem ser observados a tendo a permanência dos dentes natu- valorizando todas as informações que partir da cavidade bucal e que podem rais, o uso de próteses dento e muco puder obter no sentido de conduzir o sugerir a ocorrência de osteoporose suportadas, além de considerar a tratamento de forma mais consciente e como o número de dentes presentes, oportunidade mais adequada para segura, sempre alicerçado em bases embora não haja um número estatís- realizar intervenções de natureza cirúr- científicas consistentes. tico que possa indicar tal ocorrência , gica como aquelas que envolvem a

Vide foto abaixo: Paciente do sexo doença periodontal progressiva, rea- manipulação do tecido ósseo.feminino com 70 anos, exibindo bsorção do osso alveolar, reabsorção Todos estes dados constituem argu-grande atrofia mandibular com endosteal do córtex inferior mandibu- mento suficiente para que o cirurgião- superficialização dos foramens lar, além de alterações no padrão do dentista conheça a influência da osteo-mentuais.trabeculado ósseo, a espessura da porose sobre os ossos maxilares e

cortical mandibular observada em ra- contribua no exercício de sua atividade diografias panorâmicas, e a morfologia para o reconhecimento de sinais clíni-do córtex mandibular inferior. cos que podem ajudar a esclarecer os

pacientes a respeito da osteoporose e Por ser considerada a osteoporose o risco de fraturas a que estão sujeitos.

científico

Professores: Dr. Josué Lourenço Santiago, Dr. Marcelo Marcucci e Dr. Glacio Avolio

APCD SAÚDE5

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científico

A halitose é a alteração do hálito, ou mau hálito.Embora existam várias causas, em mais de 90% dos ca-sos, a halitose tem sua orígem na cavidade bucal, onde bactérias anaeróbias, após metabolizarem substratos, produzem compostos sulfúricos voláteis (CSV)_ sulfidreto (SH2), metilmercaptanas (CH3SH) e dimetilsulfetos [(CH3) 2S]. As causas da halitose podem ser locais, sistêmicas ou decorrentes do uso de medicamentos ou de alimentos e, também de hábitos.São causas locais da halitose: a diminuição do fluxo salivar (em mais de oitenta por cento dos casos de halitose, são encontradas alterações salivares, em relação à sua quanti-

tratamento até a alta do paciente. Também é utilizado em pesquisa dade ou qualidade); doença periodontal, saburra lingual; padrão.retenção de resíduos nos dentes devido a restaurações mal adaptadas ou sem contato proximal; lesões de cárie; 2 - A ANAMNESE: Histórico médico (vias aéreas superiores, da abscessos; lesões na mucosa bucal; cáseos.função digestiva, hepática, pulmonar, intestinal, renal, endocrinoló-Na etiologia da halitose também podem estar as altera-gica e nível de estresse e ansiedade) e odontológico do paciente e ções sistêmicas: alterações em fossas nasais; sinusite, de seus hábitos alimentares.cuja secreção, rica em proteína, entram em contato com as

papilas linguais, provocando odor desagradável; proces-3 - EXAME PERIODONTAL.sos alérgicos; rinites;alteração intestinal ; diabetes e altera-

ções hormonais; disfunção renal; disfunção hepática; alte-4 - SIALOMETRIA: São realizadas duas coletas em repouso e com rações gástricas (apenas 5% dos casos de mau hálito se estímulo mecânico, e são avaliados o volume, além da qualidade originam no estômago) ou na faringe; alterações emo-(viscosidade), cor (transparente, turva, amarelada ou avermelhada) cionais (estresse; depressão; ansiedade, fobias); altera-da saliva, e seu pH.ções em outros órgãos e outras patologias; deficiência de

vitaminas A e D.5 - EXAME CLÍNICO DETALHADO da boca, da língua e dos dentes, Os seguintes medicamentos apresentam ações que po-analisando possíveis áreas de retenção de bactérias e de resíduos dem causar halitose (com a diminuição de fluxo salivar, nos dentes e outras possíveis causas locais como saburra lingual e decorrente de alguns): antidepressivos, tranqüilizantes, cáseos.anti-histamínicos, descongestionantes, anti-hipertensivos.

Entre os alimentos e hábitos que podem causar alterações 6 - GLICEMIA.no aroma bucal estão: bebidas alcoólicas e diversos

alimentos que produzem gases voláteis de enxofre (alho, Estabelecido o diagnóstico e sua etiologia , é instituído o tratamento cebola, couve, brócolis, feijão, carne vermelha, repolho, fri-específico ao caso, como o restabelecimento do fluxo salivar, turas); higiene bucal com técnicas não eficientes para re-orientação da ingestão diária de água, segundo a necessidade do mover toda a placa bacteriana; respiração bucal e perío-paciente e de dieta alimentar fibrosa e rica em vitaminas “A”, “B”, “C” dos longos sem ingerir alimentos (regimes).e “D”; se possível , a substituição dos medicamentos que alterem os A avaliação para diagnóstico da halitose inclui:padrões salivares.

1 - HALIMETRIA: Com o Halimeter®, é realizada a avalia-ção da quantidade de compostos sulfurados voláteis (CSV) - gases capazes de prejudicar o hálito. O Halimeter® é grande auxiliar no diagnóstico e acompanhamento do

Halitose

Maria Cristina de Siqueira MoscatelloEspecialista em Periodontia pela Universidade de São Paulo (FDCTO) desde 1989. Cursos de Prevenção, Diagnóstico, Controle e Tratamento de Halitose, ministrados pelas Profas. Dras.: Olinda Tárzia; Celi N. Vieira e Denise P. Falcão. Consultório em São Paulo.

APCD SAÚDE6

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científico

O que tem a ver a Arquitetura com a sentes, quanto maior a movimentação, logia e equipes aptas, ocupando espa-prevenção de infecções em EAS? se têm pele exposta, se conversam, se ços bem distintos do hospital tradicional, Uns responderiam “Nada”, outros “Tu- falam, cantam, tossem, espirram, maior possibilitando práticas arrojadas em do”. número é a intensidade das fontes de consultórios, Centros Cirúrgicos Ambu-Na verdade, estatisticamente, os ambi- microrganismos. latoriais, com estrutura mais dinâmica, entes dos EAS, raramente estão envolvi- Por isso, alguns cuidados são essen- permitem que maior número de paci-dos com a transmissão de doenças, ex- ciais, como a disciplina, a redução do nú- entes seja atendido em um espaço de ceto entre os pacientes imunocompro- mero de pessoas circulando, fluxos orga- tempo menor.metidos. Todavia, exposição inadvertida nizados e pré-estabelecidos e principal- Soma-se a estas mudanças tão relevan-a patógenos que sobreviveram no mente a adesão às medidas preventivas tes, a necessidade de se ter respostas ambiente ou transmitido por via aérea, reconhecidas pelos especialistas em prontas para as questões ambientais, podem resultar em surtos adversos em Controle e Prevenção de Infecções. especialmente quando se fala em Resí-pacientes e causar doença nos profis- Quanto ao ambiente como fonte de duos de Serviços de Saúde e sustentabi-sionais de saúde. O vírus do herpes microrganismos, sabe-se que alguns lidade do Ecossistema.simples, por exemplo, pode sobreviver fatores influenciam na proliferação de Fica claro, portanto, que não se trata sobre plásticos, prontuários clínicos por fungos, bactérias e pragas - o alto grau apenas do estudo da funcionalidade e 3 horas, na pele íntegra por 2 horas, em de umidade, má qualidade do ar, presen- do conforto do espaço físico, mas aliado instrumental por 45 minutos e em fezes ça de material que favoreça o cresci- a isso, é indispensável o profissional es-por 72 horas; o da hepatite B, sobre mento microbiano como pingos de soro pecializado na coordenação de uma bancadas e mobiliário, por 6 meses, glicosado, açúcar e farelos de biscoitos. equipe multidisciplinar, discutindo, de-enquanto o da hepatite C, mais sensível, Outro fator primordial é da escolha do ti- senvolvendo e elaborando projetos ade-morre ao ser exposto ao ambiente. O ba- po de material e acabamento das super- quados e personalizados, dentro dos pa-cilo da tuberculose, partícula finíssima, fícies (áspera, horizontal, com frestas, li- râmetros edilícios. muito leve, pode circular pelo ar sa, rugosa), nos procedimentos na higie-ambiente, atingindo grandes períodos nização e limpeza, facilitando a preven-de 150 a 180 dias. Todos estes micror- ção de infecções associadas à assistên- INFRA-ESTRUTURA FÍSICA PARA ganismos, têm papel relevante para a cia à saúde. CONSULTÓRIOS DE ODONTOLOGIAbiossegurança. Não há dúvida de que o investimento no Estudos em Controle e Prevenção de Serviço de Saúde deve ser primaria- Para que o Projeto de Arquitetura tenha Infecções Hospitalares comprovam fato- mente nas pessoas e nos recursos tec- eficiência, seja funcional e seu funcio-res que influenciam no número e tipo de nológicos para uma assistência com namento seja o melhor possível, é neces-microrganismos presentes no ambiente. qualidade. O consultório e clínica de sário que o dentista procure uma empre-No ambiente cirúrgico a contaminação odontologia devem utilizar tecnologia sa especializada em Arquitetura Hospita-ambiental decorre 60% do pessoal, 20% favorecendo o desempenho e eficiência lar ou um Arquiteto Hospitalar que tenha do ar e 20 % dos materiais. Cerca de 20 a da equipe, controlando o consumo de junto a ele uma equipe multidisciplinar 30% de pessoas saudáveis são porta- energia, de água e a qualidade do ar. especialista em sistemas operacionais doras de Estafilococos resistentes à Van- em saúde, onde se analise as viabilida-comicina. E isso não é diferente com os Devido ao incontestável desenvolvimen- des do projeto, planejamento físico-fun-profissionais da área de saúde, como clí- to da medicina e da cirurgia, procedi- cional das instalações, cronograma físi-nicas e consultórios. mentos cirúrgicos bastante complexos, co-financeiro até o gerenciamento da Quanto maior o número de pessoas pre- dispõem hoje de máquinas de alta tecno- obra.

A Arquitetura e a Prevenção de Infecções em Estabelecimentos Assistenciais à Saúde (EAS): Consultórios e Clínicas Odontológicas

APCD SAÚDE7

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Os consultórios ou clínicas que abrigam Conforme a RDC / ANVISA nº 50/02, o que a porta de acesso tenha dimensão a prestação de serviços odontológicos, consultório odontológico individual deve 0,90m. com abertura para fora, ou seja se caracterizam pela intensa relação possuir área mínima de 9,00m², sendo o nunca para o interior do sanitário; Central mantida entre suas FUNÇÕES e seus ideal 12,00 m². de Material Esterilizado (CME) simplifi-AMBIENTES, definindo assim, a infra-es- Para consultórios coletivos, a área míni- cada com dois ambientes contíguos, a trutura necessária e adequada ao desen- ma depende do número e da quantidade saber:volvimento de suas atividades. de equipamentos utilizados, devendo Ambiente sujo: sala de lavagem e des-A infra-estrutura física apóia-se em bases possuir pelo menos 1,00m. livre na contaminação de materiais com banca-técnicas, assumindo a conjunção entre cabeceira e 1,00m. nas laterais de cada da, pia, guichê para transferência dos condutas funcionais e soluções arquite- cadeira odontológica, pelo lado de aces- materiais previamente limpos à área tônicas e de engenharia, de modo a mini- so do paciente. Entre duas cadeiras, a limpa (sala de esterilizarão), com área mizar os riscos ou preveni-los, contri- menos distância utilizada deve ser de mínima de 4,80m² .buindo para a qualidade da assistência 2,00m., para permitir a circulação dos Ambiente limpo: sala de preparo / esteri-prestada. profissionais e minimizar a contamina- lização / estocagem de material, com

Para a elaboração do projeto físico, Ar- ção por aerossóis, possuir divisória entre bancada para equipamento de esterili-quitetura, do serviço Odontológico deve as mesmas com altura mínima de 1,20m. zação, armários para guarda de material ser seguida às orientações constantes Devem dispor de instalações hidráulicas, e guichê para distribuição de material, na RDC / ANVISA nº 50, de 21 de feve- elétricas, iluminação natural ou artificial com área mínima de 4,80m².reiro de 2002, e suas atualizações, e le- suficientes para uma ótima luminância gislação vigente no estado e município de cada espaço de trabalho, ventilação Fluxo de trabalho nas Centrais de Ma-de sua localização. natural ou por intermédio de equipamen- terial Esterilizado:Ao se projetar o ambiente de atendimen- tos próprios para troca de ar, gases me- Recebimento de material sujo > sepa-to é fundamental efetuar um estudo do dicinais (oxigênio, ar comprimido, vácuo ração e lavagem de material > preparo espaço físico, das instalações hidrossa- e ozoto, este para analgesia). de material > esterilização > armazena-nitárias, elétricas, de gases medicinais e mento e distribuição.a distribuição dos equipamentos odonto- Os consultórios ou clínicas devem pos- Nas próximas edições estarei tratando lógicos fixos e móveis. suir: de cada espaço individualizado, suas A simplificação obtida com racionaliza- Sala de espera com área mínima de funções e equipamentos que a com-ção do espaço físico constitui um ele- 1,50mª por pessoa; Depósito de material põem.mento importante na produtividade, à de limpeza (DML) com área mínima de medida que, bem planejada, permite a 2,00mª; Sanitários para paciente e públi-redução de tempo e movimentos na co, ambos sexos, com área mínima de execução das atividades. 1,60m² e dimensão mínima de 1,00m e

científico

Asterio Guglielmone SantosArquiteto e Engenheiro

APCD SAÚDE8

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APCD SAÚDE9

programação científica Sócios recém-formados e acadêmicos tem 50%

de desconto!

oInformações sobre os cursos 2 semestre de 2006: (11) 3662-4171, (com srta. Rail) / [email protected] / www.apcd-saude.org.br

oCursos 2 semestre de 2006

Ministrador: - Taquiarritmia gião-dentista, com ênfase na área de Emergências - Bradicardia Médicas. Já atuou no PS do Hospital das Clínicas e - Hipoglicemia atualmente é colaborador do PS do Hospital São Paulo - Hipertensão arterial da Escola Paulista de Medicina. Estagiou nos hospitais - Hipotensão dos Defeitos da Face, Municipal de São Paulo, Fraturas - Laringotomia da Lapa e no Psiquiátrico Bezerra de Menezes. É minis- - Aspirações de corpos extranhos trador do Curso Prevenção de Acidentes na Odonto- - Hemorragia logia Clínica e autor dos livros “Como tratar pacientes - Asma com doença orgânicas na Odontologia Clínica” (Edito- - Anestesia ra Pancast-1994) e “Emergências médicas no consul- - Choque anafilático tório odontológico” (Editora Cipola 2000). - Anafilaxia Programa: - Hipertemia Maligna (H.M.) Socorro básico de emergência, conduta e avaliação Data: 15/08/2006 (início). Aulas em 22/08/06, 29/08/06 e inicial 05/09/06

Dia da semana: terça-feira - Lipotímia (Pré-síncope) - Síncope - Massagem cardíaca a tórax fechado

O participante pode adquirir exemplar do li- - Epilepsia/convulsão vro “Emergências Médicas no Consultório Odontológico” - Arteriosclerose - 2ª edição, a preços promocionais. - Angina Pectoris/Angia do peito

- Infarto do miocárdio - Parada cárdio-respiratória (PCR) - Fibrilação ventricular - Arritmias cardíacas - Excitação do músculo cardíaco normal

Ivan Haidamus Sodré Marques (cirur-

Horário: 20h às 22h30Valor: 2 x R$ 90,00 (sócios da APCD)Observação:

Emergências médicas no consultório odontológico. Você está preparado?

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oCursos 2 semestre de 2006

Ministradores: Prof. Dr. Josué Lourenço Santiago gico dos dentes retidos. O objetivo final é habilitar o alu-(Doutor, Mestre, Especialista e Livre docente em Cirurgia no no planejamento e execução da prática cirúrgica nas e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela FOUSP); Glácio mais diversas situações possíveis de ocorrer em con-Avólio (Especialista, Mestre em Cirurgia e Traumatologia sultório.

10/08/2006Buco Maxilo Facial pela FOUSP e Marcelo Marcucci Data:teórico / prático / demonstrativo com atendi-(Especialista, Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Natureza:

mento de pacientesMaxilo Facial pela FOUSP quinta-feira Trata-se de um curso eminentemente prático Dia da semana:Objetivos:

que visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento do aluno 62 hs/aluno - no âmbito da cirurgia oral menor.

Serão abordados aspectos referentes ao diagnóstico, planejamento, técnica cirúrgica, complicações e tera-pêutica medicamentosa, priorizando o tratamento cirúr-

Horário: 19h às 22h30Duração: 5 meses (agosto a dezembro de 2006) Vagas: 14Valor: 5 x R$ 250,00 (sócios da APCD)

Curso de aperfeiçoamento em cirurgia oral menor

Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Maeda (Especialista, Endomate, Triauto ZX , Anthogir, Driller pro torque etc.; Mestre e Doutor em Endodontia p/ FOB-USP) Localizadores eletrônicos apicais (Root II, Sybron, NSK, Ministradores: Prof. Dr. Marcio B. Lauretti (Especialista, Novapex); Obturações termoplásticas Mestre e Doutor em Endodontia p/FOUSP); Prof. Dr. Data: 09/08/2006

teórico / prático / demonstrativo com atendi-José Lauriere H. Guimarães (Especialista, Mestre e Natureza:mento de pacientesDoutor em Endodontia p/ FOUSP); Prof. Ms. Kleber K. T. Dia da semana: quarta-feirade Carvalho (Especialista e Mestre em Endodontia p/ Horário: 19h às 22h30UMESP); Prof. Ms. Sergio K. Kamei (Especialista e Duração: 62 hs/aluno - 5 meses (agosto a dezembro de Mestre em Endodontia p/ UMESP); Prof. Ms. Luis M. 2006)Mansi (Especialista e Mestre em Endodontia p/ UMESP)

14 Vagas:Objetivos: Aprender os novos conceitos e técnicas de Valor: 5 x R$ 300,00 (sócios da APCD)instrumentação rotatória, visando capacitar o cirurgião-

Prático (hands on): Treinamento em den-dentista no planejamento da melhor abordagem nas Observação:tes naturais das técnicas dos sistemas apresentados. diferentes situações da terapia endodônticaPara este módulo, todos os instrumentos rotatórios de Programa: Instrumentação rotatória de níquel-titânio NiTi e motores elétricos estarão, gratuitamente, à dis-conceitos e parâmetros; Sistemas de instrumentação posição dos alunosrotatória: HERO (MicroMega), K3 ( Sybron ), PROTAPER

( Dentsply) e RACE ( FKG) workshops e hands on;

Curso avançado de endodontia

APCD SAÚDE10

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programação cultural

oCursos 2 semestre de 2006

Palestrante: Janir Fraga (um dos nomes mais 13. organização de cardápios para conceituados da atualidade no que diz respeito à preparar e orientar o preparo ou fazer o pedido no res-etiqueta e culinária. De seus 30 anos de experiência, taurante.há 20 ela ministra aulas no Senac. Por se tratar de 14. mesa arrumada para jantares:assuntos bastante abrangentes, atende empresas, 15. à francesa, inglesa, russa, americano ou franco-empresários, turistas, estrangeiros, donas de casa, americano.estudantes e a quem mais possa interessar boas 16. serviço de degustação dos diversos alimentos, maneiras e habilidade na culinária) sobremesas e frutas.Objetivo: 17. noções de degustação de vinhos: copos, tempe-1. gentileza, tom de voz, risos e sorrisos ratura, ritual, etc.2. apresentação individuais ou em grupos 18. serviço de “cafezinho”, licor e champanhe (brin-3. cumprimentos: quem se levanta des)3.a. quem estende a mão 19. marketing pessoal3.b. Abraços e “beijinhos” 20. cuidados com pele, unhas, cabelos, odores.4. conversação: diálogo; 21. postura: andar, sentar cruzar pés e pernas ou ficar 4.a. assuntos; em pé com elegância.4.b. expressões a serem evitadas e; 22. vestuário guarda-roupa básico para trabalho, dia-4.c. uso de “palavra chave” a-dia e ocasiões sociais5. correspondência, carta, e-mail, telegramas, cartões 23. combinação de cores e acessóriose convites (enviar/receber/responder) 24. meias x ternos6. uso correto de cartões social ou profissional 25. gravatas7. presentes: escolha certa, recebendo ou enviando 26. bolsas e pastas8. flores: quando e para quem 27. arrumação de gavetas e armários9. visitas profissionais, sociais, “de cerimônia”, etc. 28. mala para campo ou praia e viagens em geral.

Data: 7, 21, e 28/06/200610. hospedes: como agir corretamenteDia da semana: quarta-feira11. comportamento em: velórios, igrejas, coquetéis, Horário: 20h30 às 22h30restaurantes, happy-hour, coffe break, almoço de ne-Valor: 2 x R$ 60,00 (sócios da APCD)gócios, jantares e reuniões.Observação: material fornecido pela palestrante. Não 12. uso correto dos copos, talheres, pratos, guarda-sócios poderão participar do curso. Aberto a todas as napos, sousplât, sorbet, lavanda, e ainda: castiçais, pessoas interessadas.velas, flores, toalha certa.

Curso de etiqueta social, profissional de marketing pessoal

oInformações sobre os cursos 2 semestre de 2006: (11) 3662-4171, (com srta. Rail) / [email protected] / www.apcd-saude.org.br

Aviso importante:A EAP poderá cancelar os cursos previamente, caso o número de vagas não seja preenchido. Os horários poderão ser remanejados em função de uma melhor operacionalização. Maiores informações, contate-nos.

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A APCD (Associação Paulista de muita coisa boa e os preços também nascimentos da Grande São Paulo. Cirurgiões Dentistas) Regional Saúde, estão ótimos" "Além de arrecadar re- Mais de 650.000 nascimentos já ocor-. realizou no dia 13 de maio (sábado) a cursos para a entidade, nosso objeti- reram na entidade desde sua funda-III Exposição Amigos da Arte e Bazar vo é contribuir com a população dis- ção. O Amparo Maternal está capaci-Beneficente Pró-Amparo Maternal. A ponibilizando um pouco de cultura às tado a atender, gratuitamente, a ges-terceira edição do evento, cuja arre- pessoas” tante em todas as fases de sua gravi-, afirmou a assessora cultu-cadação é destinada ao Amparo Ma- dez, bem como ao seu recém-nasci-ral da APCD Regional Saúde, Sônia ternal, entidade que assiste e sustenta do. Mais informações a respeito do Maria Cecconi. mães de famílias de baixa renda. Amparo Maternal pelo fone: Na próxima edição do evento, a idéia Além de quadros, artesanatos, biju- (11) 5574-8277 ou através do site: é levar a Exposição Amigos da Arte e terias, livros, entre outros objetos co- www.amparomaternal.org. Bazar Beneficente Pró-Amparo Mater-

Confira a seguir as fotos da expo-locados a venda, foi servida uma feijo- nal para a rua. "O projeto está cres-sição e bazar!ada, preparada pelos voluntários e cendo demais, e no ano que vêm

vendida a R$ 15,00. Dezenas de pes- queremos fazê-lo aqui na rua", afirmou soas participaram do evento. Para a Sônia. No Amparo Maternal nascem estudante Cristina Perez, que estava aproximadamente 1.200 crianças / acompanhada dos pais, "o bazar tem mês, cerca de 7,2% de todos os

Cultural

3ª Exposição Amigos da Arte e Bazar Beneficente Pró Amparo Maternal

Luiz De Salvo NetoChefe de redação jornais Ipiranga News e Jabaquara News

departamentos

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Departamentos

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fotos 1 a 3: chefes de cozinha

fotos 5 a 8: participantes da feijoada

música ao vivo

fotos 13 a 30: Exposição Amigos da Arte e Bazar Pró-Amparo Maternal

equipe da feijoada

fotos 11 e 12: apresentação de dança do ventre

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