osteoporose

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OSTEOPOROSE Atualização e definições

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OSTEOPOROSE. Atualização e definições. Definição. Doença do esqueleto caracterizada pelo comprometimento da resistência e da qualidade óssea, predispondo a aumento do risco de fratura. Definição densitométrica. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: OSTEOPOROSE

OSTEOPOROSEAtualização e definições

Page 2: OSTEOPOROSE

DefiniçãoDoença do esqueleto

caracterizada pelo comprometimento da resistência e da qualidade óssea, predispondo a aumento do risco de fratura

Page 3: OSTEOPOROSE

Definição densitométricaosteopenia quando a

perda é de 1 a 2,5 desvios padrões (DP) identificados pelo exame;

osteoporose, quando a perda é maior do que 2,5 desvios padrões (DP). A densidade mineral óssea reflete a quantidade de mineral quantificada numa área do esqueleto.

Page 4: OSTEOPOROSE

ClassificaçãoOsteoporose

primaria:

É a osteoporose idiopática que ocorre sem condições clinicas predisponentes..

Osteoporose secundária:

A osteoporose poderá ocorrer também como uma doença secundária a uma série de condições clínicas, como, por exemplo, anormalidades endócrinas e neoplasias.

Page 5: OSTEOPOROSE

Osteoporose primária:Tipo I: Pós

menopáusica

Tipo II: Senil

Page 6: OSTEOPOROSE

DiagnosticoDensitometria

mineral óssea é o padrão ouro para diagnostico.

As densitometrias periféricas não são úteis no acompanhamento de tratamento pois o primeiro sítio a responder é a coluna vertebral.

Page 7: OSTEOPOROSE

Indicações Consenso Brasileiro em 2003 (SBDens)

1. Fraturas por baixo trauma ou fragilidade óssea , especialmente Antebraço Distal, Vértebras, Costelas, Úmero Proximal e Fêmur Proximal);2. Mulheres e Homens com hipogonadismo (exemplos: Anorexia nervosa, amenorréia atlética, hiperprolactinemia, síndromes endócrinas e genéticas relacionadas);3. Uso prolongado de corticóides (i.e. acima de 3 meses, > 5mg de Prednisona ou equivalente, inclusive em administração inalatória);

4. Evidências Radiográficas de Osteopenia

5. Ultrasonometria abaixo de -1 SD

6. Condições causadoras de Osteoporose ou Fragilidade Óssea; – Condições Reumatológicas – Condições Endócrinas – Síndromes Genéticas – Condições Ortopédicas (Distrofia Simpático Reflexa, Imobilização prolongada etc);– Síndromes Disabsortivas - Condições Nefrológicas - Outras (Transplantados, Mieloma, Hepatopatias crônicas entre outras).

Page 8: OSTEOPOROSE

Indicações Consenso Brasileiro de 2003 (SBDens)

7. Uso prolongado de substâncias ou medicamentos associados à perda de massa óssea (anticonvulsivantes, anticoagulantes, análogos do GnRH, lítio, imunosupressores, alguns anti-retrovirais, doses supressivas de hormonios tireoidianos, tabagismo, alcoolismo, cafeína.

8. História Materna de fratura de fêmur proximal ou osteoporose.

9. Perda de estatura (>2,5cm), hipercifose torácica

10. Todas as mulheres e homens de 65 anos ou mais;

11. Menopausa precoce;

12. Índice de Massa corporal baixo (<19),

13. passado de estados prolongados de baixa ingesta de cálcio;

14. Mulheres em uso de TRH por período prolongado, que tenham interrompido o tratamento

Page 9: OSTEOPOROSE

Indicações Consenso Brasileiro em 2003 (SBDens)

15. Para monitoramento das mudanças de massa óssea decorrentes da evolução da doença ou das diferentes intervenções disponíveis

16. Mulheres na peri e pós-menopausa (com fatores de risco, outros, não mencionados individualmente nesta lista de indicações);Mulheres interrompendo TRH devem ser consideradas para exames de densitometriade acordo com as indicações acima.

Page 10: OSTEOPOROSE

Estudos de Monitoramento:Se há a indicação:

realizar exame anual nos 2 primeiros anos no mesmo aparelho de densitometria.

Se massa óssea normal repeti-la bienalmente.

Se massa alterada repeti-la anualmente para controle do tratamento.

Page 11: OSTEOPOROSE

TratamentoIndicação de Tratamento1) Mulheres com fraturas atraumaticas e

baixa DMO2) Mulheres com T-score < ou = -2,53) Mulheres com T-scores< ou = -1,5 e

associada a fatores de risco.4) Mulheres em que as medidas

preventivas não foram eficazes (perda óssea persiste e fraturas atraumáticas persistem. .

Page 12: OSTEOPOROSE

Tratamento da OsteoporoseREPOSIÇÃO

HORMONALA eficácia da terapia de

reposição hormonal para a redução do risco de fraturas no tratamento da osteoporose estabelecida ainda é incerta. Porém existem estudos de evidência A, que a reposição é eficaz na prevenção.

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Moduladores Seletivos de Receptores de Estrogênio

RALOXIFENO (Evista)

Possui efeito anti-reabsortivo ósseo.

Promove ganho de massa óssea em coluna vertebral e colo do fêmur.

Ao final de 3 anos promove ganho de 2,1% de massa em colo do fêmur e 2,6% em coluna vertebral, quando utilizado a dose diária de 60mg.

O seu uso deve ser proscrito:1) em mulheres que possuem sintomas vasomotores ou que possuam histórico de tromboembolismo.2) Mulheres grávidas3) Alteração hepática ou alteração renal4) Cancer de endométrio ou de mama

Page 14: OSTEOPOROSE

BifosfonadosSão Anti-

reabsortivos que ainda não se conhece seu mecanismo de ação com exatidão.

Cada bifosfonado tem seu efeito singular sobre a estrutura, função e sobrevida dos osteoclastos.

AlendronatoRisedronatoIbandronatoZoledronato

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BifosfonadosApresentam dados

consistentes de redução nas fraturas vertebrais.(A)

Para fraturas não vertebrais, o Ibandronato não se mostrou eficaz (A), os demais mostrara-se eficazes. (A)

Ibandronato mostrou-se eficiente em reduzir fraturas do colo femural.(A).

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BifosfonadosAlendronato de

sódioRisedronato

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BifosfonadosIbandronato Ácido Zoledronico

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CalcitoninaHormônio peptideo

que atua como agonista fisiológico do paratormônio (PTH).

Tem ação nos osteoclastos inibindo a reabsorção óssea.(C)

Medicação de 2ª linha no tratamento da osteoporose.

.

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Ranelato de EstrôncioAtua na reabsorção

e na formação óssea e possui ação concomitante e independente nos osteoclastos e osteoblastos.

Sua atuação estimula osteoblastos e reduz função osteoclástica em coluna e colo femural (A)

Redução de 41% nas fraturas vertebrais.

Redução de 16% nas não vertebrais

Redução de 36% no colo de femur (A)

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TeriparatidaPossui a sequencia

de 34 aminoácidos N-terminais do PTH humano endógeno.

Estimula formção óssea e sua microarquitetura em coluna, colo femur e fraturas não vertebrais. (A)

Osteossarcoma? (C).

Indicados em casos graves de osteoporose ou pacientes com alto grau de risco para fratura vertebrais e não-vertebrais.

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DenosumabeAnticorpo

monoclonal humano, que reduz a diferenciação, a atividade e a sobrevida dos osteoclastos.

McClung MR, Lewiecki EM, Cohen SB, et al. AMG 162 Bone Loss Study Group. Denosumab in postmenopausal women with low bone mineral density (Denosumabe em mulheres pós-menopáusicas com baixa densidade mineral óssea). N Engl J Med 354(8):821-31, 2006. Providence Portland Medical Center, Portland, OR, Estados Unidos.

Estudo de 12 meses com 412 pacientes:1) Aumento na DMO de 3 a 6,7% na

coluna, contra perda de 0,8% no placebo e aumento de 4,6% com alendronato 70mg.

2) Aumento de 1,9 a a 3,6% (2,1% com alendronato e –0,6% com placebo) e no terço distal do rádio de 0,4% a 1,3% (–0,5% com alendronato e –2,0% com placebo).

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Cálcio e Vitamina D Em mulheres acima

de 50 anos utilizar 1200mg de calcio diários.

Associar 800-1000 UI de vitamina D ao cálcio.

Suplementação de cálcio não reduz indice de fraturas osteoporóticas.(B)

Mulheres >75 anos após tto com calcio por 2 anos não reduziram risco de fraturas osteoporóticas.(B)

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Bibliografia1) Guarniero.R, Oliveira LG.: Osteoporose:

Atualizaçao no diagnóstico e Princípios Básicos para o tratamentos. RBO, Vol. 09, setembro 2004.

2) Osteoporose Tratamento. Projeto Diretrizes. 2011.

3) Consenso Brasileiro de Osteoporose de 2002.4) Consenso Brasileiro de Densitometria Óssea