os sentidos das celebrações da...

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www.paroquiasantateresinha.com.br Ano III - Número 30 - Julho de 2009 Os sentidos das celebrações da Igreja Veja retrospectiva das últimas festas na Paróquia págs. 6 e 7 A vocação de Madre Paulina A primeira Santa brasileira pág. 3 Personalidade da Paróquia Jô estava presente na foto da inauguração dos sinos da igreja pág. 9 Pastoral Familiar O desafio de implantá-las nas Paróquias pág.  12

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www.paroquiasantateresinha.com.brAno III - Número 30 - Julho de 2009

Os sentidos das celebrações da IgrejaVeja retrospectiva das últimas festas na Paróquia

págs. 6 e 7

A vocação de Madre PaulinaA primeira Santa brasileira pág. 3

Personalidade da ParóquiaJô estava presente na foto da inauguração dos sinos da igreja pág. 9

Pastoral FamiliarO desafio de implantá-las nas Paróquias pág.  12

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2 n Santa Teresinha em Ação n

Editorial

Famílias e Jovens que Jesus procura

Creio que tenha sido de grande significado a celebra-ção de Corpus Christi para toda a nossa comunidade paroquial. Jesus passou pe-las ruas de nos-so bairro, indo até as nossas casas e abenço-ando a todos pelo caminho. Me emocionou muito a acolhi-da nas famílias e casas onde um pequeno al-tar foi prepara-do para receber Jesus na Eucaristia.

Ressalto aqui, aquele jo-vem e pai de família de nome Márcio, funcionário do Co-légio Salesiano Santa Teresi-nha que, pela manhã, lavava a entrada de sua casa e, ao passarmos pela frente, ao procurarmos um lugar para fazer o primeiro altarzinho, logo colocou à disposição a sua casa e acolheu Jesus e, com ele, toda a sua família.

E, Jesus abençoou à to-dos, famílias simples e de fé, os doentes e os moradores que saiam à frente de suas casas ou às janelas dos pré-dios circunvizinhos.

Se Corpus Christi foi ape-nas um dia, o que continua para nós, é a necessidade de partir de Cristo novamente e percorrer com Ele os cami-

nhos que nos le-vam ao encon-tro dos irmãos, em suas casas ou onde quer que estejam, em busca de suas famílias e dos seus corações.

Jesus deseja ser recebido e fazer comunhão com todos, par-

tilhando sua presença, seu ser, sua vida, paz e amor.

No esforço de implantar a Pastoral Familiar e orga-nizar o setor juventude em nossa paróquia precisamos nos tornar comunidade mis-sionária e irmos ao Encontro das Famílias e Jovens que Je-sus procura.

Precisamos mesmo é de uma conversão e atitude pas-toral. E há um lugar para você e todos nós nesta mis-são!

Um abraço forte!P. Ademar Pereira de Souza

Pároco

dúvida do lEitor

a igreja vê a Eucaristia ou Corpo e Sangue de Jesus Cristo Ressuscitado como um dos grandes mistérios de nossa fé. Se é misté-rio, não tem explicação racional; porém, se considerarmos como dom de Deus e inicia-tiva do seu amor por nós e recorrermos à Sagrada Escritura e aos Evangelhos, tudo fica mais claro. O que precisamos é abrir o coração para o extraordinário dom que é a Presença de Jesus Ressuscitado sob as apa-rências do pão e vinho consagrados.

A missa ou celebração da Eucaristia é o Encontro da Páscoa de Jesus e nossa Pás-coa, a vida de Jesus e nossa vida, a nossa pessoa e a pessoa de Jesus. Nós o encontra-mos nos irmãos reunidos em comunidade e Assembléia de Fé, na Palavra de Deus, na Eucaristia, que na missa é o resultado do pão e do vinho que representam as nossas vidas ofertadas a Deus e aos irmãos e que Jesus acolhe e nos devolve pelas Palavras e gestos da consagração, transformados em seu Corpo e Sangue nos dado como alimen-to e bebida, dom de sua própria vida e de seu próprio ser.

Toda a celebração da missa nos introduz numa comunhão com Cristo. Na liturgia da Palavra Ele nos fala e alimenta pelo Pão da Palavra. Na liturgia Eucarística nos ali-menta com o seu Corpo e Sangue. As duas partes são integrantes de um único mistério e sacrifício: O Cristo da Palavra e do Pão entregando a sua vida por nós.

Em meio a gestos e palavras, na oração eucarística ou anáfora, o sacerdote que pre-side a celebração e atua “in persona Chris-ti”, isto é, na pessoa ou lugar de Jesus, su-plica ao Pai que envie o Seu Espírito Santo (Momento chamado Epiclese ou Invocação do Espírito sobre o pão e o vinho) para que transforme o pão e o vinho no Corpo Sa-cramental de Cristo e transforme a nós, co-mungantes, no corpo eclesial do Ressusci-tado. Logo, em seguida procede a narração da ceia na qual Jesus instituiu a Eucaristia

e ordenou que a Igreja fizesse o mesmo (ver Mt 26, 26-28; Mc 14,22-25; Lc 22,19-20; 1 Cor 11,23-25).

Assistida pelo Espírito Santo a Igreja na Liturgia atualiza para nós hoje a Ceia do Senhor e o dom que Ele nos fez do Seu Corpo e Sangue no Sacrifício da Cruz. Não são gestos ou palavras mágicas, mas sim o ter fé nas Palavras de Jesus e nos seus gestos é que nos faz crer no Pão que é Seu Corpo e no Vinho que é Seu Sangue: “TOMAI E COMEI ISTO É O MEU CORPO” E “TO-MAI E BEBEI ISTO É MEU SANGUE “E “FAZEI ISTO EM MINHA MEMÓRIA”.

A essência ou substância (isto é: o que é próprio do pão e do vinho, sem o qual dei-xa de ser pão e vinho) do pão que é comida, a essência e substância do vinho que é bebi-da, se mudam no Corpo e Sangue de Jesus oferecidos como alimento em vida e força divina para nós. O Pão mantém as proprie-dades de pão e o vinho conserva a cor, o gosto e as propriedades do vinho e somente deixam de ser o Corpo e Sangue do Senhor, se por um acidente viessem a deteriorar as condições de comida e bebida ou quando deixassem de ser pão e vinho.

Isto tudo não é um simbolismo ou repre-sentação como uma rosa presenteada sim-boliza um sentimento de amizade e amor. A Eucaristia é uma Presença feita alimento do próprio Jesus em sua natureza humana e divina. Ele que nos disse também: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6,56).

P. Ademar Pereira de SouzaPároco

ExpEdiEntE

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140, Santa TerezinhaCep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Padre Ademar Pereira de Souza, SDBJornalista responsável:Daya Lima - MTb - [email protected]

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: DivulgaçãoDiagramação:Erika Campos - (11) 8117-4183Impressão:Editora Gráfica Pana – (11) 3209-3538Tiragem:3.000 exemplares

O Jornal SANTA TERESINHA EM AÇÃO reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Santa Teresinha Em AçãoPublicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal Santana Distribuição interna, sem fins lucrativos.

“Eis que eu estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e

ele comigo”. (Apocalipse 3,9)

Espaço do lEitor

Quais são suas dúvidas? Envie para nós que logo [email protected].

É muito bom ver a igreja reu-nida em dias de celebrações. Traz uma sensação de união e fé em Jesus Cristo.

Claudia Dias, São Paulo

Gostei da novidade de trazer padres de outras regiões e paró-quias para comentar sobre al-gum assunto no jornal. Nos faz conhecer mais as atividades de outras comunidades.

Paulo Flores, São Paulo

Em que parte da missa ocorre a transformação do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo? Como a Igreja vê esta mudança?

Marcela Matos, São Paulo - SP

Ler o artigo “Balada da Caridade” não me fez só relembrar da música tão presente na minha juventude, na verdade, me fez refletir sobre mi-nha verdadeira missão no mundo. Muito proveitoso o artigo. Obrigada,

Roberto Ferreira,São Paulo

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n Santa Teresinha em Ação n 3

palavra do pastor

Como estão as prioridades da região na paróquia Santa Teresinha?

nossa região santana, nas reuniões dos Conselhos Paro-quiais Pastorais reunidos os nove setores, em 2007, elegeu três prioridades: Catequese, Juventude e Família. Ter prio-ridades não significa deixar de promover e colocar em prática todas as outras realidades da vida paroquial. Significa que em todas as paróquias estas re-alidades devem ser verificadas, aprofundadas, aperfeiçoadas e até mesmo iniciadas, se ainda não existem. Tem sido grande o esforço das Coordenações Regionais da Catequese, da Juventude e da Família, para ajudar as Paróquias; porém in-felizmente, muitos padres e lei-gos ainda não acordaram para se deixarem ajudar.

No dia 19/4/09, foi aberto em todo o Brasil o Ano Ca-tequético com o tema “Cate-quese, caminho para o disci-pulado”. O “Ano Paulino” foi encerrado no dia 28/6/09. Po-rém, no dia 19/6/09 foi aberto o ANO SACERDOTAL, em

comemoração a 150 anos de falecimento de São João Ma-ria Vianney, O Cura de Ars, e padroeiro de todos os padres do mundo. Os tempos espe-ciais são ocasiões para que to-dos cresçam na fé e na missão. Levemos em conta as orienta-ções práticas e a visão global expressa no Documento de Aparecida, nas Diretrizes da CNBB, no Sínodo sobre a Pa-lavra, no 10º. Plano de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo e nas Campanhas da Frater-nidade. Na Região Santana, ninguém pode ignorar ou não incentivar a Escola de Teologia para Leigos e a Escola de Mi-nistérios, surgidas para respon-der à necessidade de formação dos nossos queridos agentes de pastoral.

A CATEQUESE é o pro-cesso de iniciação à vida de fé pessoal e em comunidade e é continuada pela formação cristã que se prolonga pela vida inteira. A catequese deve ser cristocêntrica conduzindo-

nos à conversão e à opção por Jesus Cristo, que nos revela o Pai, no Espírito Santo. A cate-quese deve estar integrada com as outras pastorais, pois ela se alimenta da Palavra de Deus na ação litúrgica e se expressa nas atividades pessoais e pas-torais, tendo como eixo central a comunhão-participação que transforma a pessoa, a família e a sociedade. Como está, na Paróquia de Santa Teresinha, a catequese das crianças, dos adolescentes, dos jovens e dos adultos?

A JUVENTUDE deve ser ajudada e protegida, pois as crianças e os jovens são as pes-soas mais vulneráveis e vítimas de muitas armadilhas que lhes roubam a inocência e a espe-rança que devem conhecer, cul-tivar e promover. Os jovens de-vem ser ajudados a se abrirem para a transcendência e deve-mos oferecer a eles a formação integral: Fé, Esperança e Ca-ridade. Devemos propor aos jovens um encontro com Jesus

Cristo vivo e seu seguimento na Igreja. Na Região Santana a “Juventude em Ação” está aglutinando jovens de todas as Paróquias da Região para sus-citar na juventude o desejo de conhecer Cristo vivo e a reali-dade fascinante da Igreja e sua missão. A Paróquia de Santa Teresinha está ativa na “Juven-tude em Ação”?

A FAMÍLIA é um dos te-souros mais importantes da humanidade. Devemos tra-balhar para que a Família assuma seu ser e sua missão no âmbito da Igreja e da so-ciedade. Os pais de família são os primeiros catequistas e evangelizadores de seus filhos. “Em toda diocese se requer uma pastoral familiar “intensa e vigorosa” para proclamar o evangelho da família, promo-ver a cultura da vida, e traba-lhar para que os direitos das famílias sejam reconhecidos e respeitados” (DA 435). A Pastoral Familiar deve ter os três Setores: Pré-Matrimonial,

Pós-Matrimonial e Situações Especiais. Temos a Pastoral Regional organizada para aju-dar as Paróquias a implantar e a formar os agentes paroquiais em favor da família. Como está esta Pastoral na Paróquia de Santa Teresinha?

Oh Maria Santíssima, Mãe de Jesus, Mãe da Igreja, nossa querida Mãe a vós confiamos nossa Região Santana, a Pa-róquia de Santa Teresinha e todas as outras. Confiamos à Vossa proteção cada um dos evangelizadores para que to-dos conheçam a Luz, que nin-guém se perca e todos se tor-nem Instrumentos de Paz.

Com as bênçãos e a estima de

D.Joaquim Justino Carreira

santo do mês

apesar de ter nascido na Itália, no dia 12 de dezembro de 1865, Madre Paulina veio para o Brasil ainda muito criança e se firmou, junto com seus pais e seus quatro irmãos, na cidade de Vígolo, município de Nova Trento, em Santa Catarina. Amábile Visintainer era seu nome.

Amábile viveu com a família até julho de 1890 quando, com sua amiga Virgínia, deixou a casa paterna para cuidar de uma cancerosa, dando início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Em dezembro do mesmo ano, ela e suas compa-nheiras fizeram os votos religiosos em Nova Trento. Amábile passou a se chamar Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus, daí o nome de Madre Paulina.

Madre Paulina trabalhava junto ao povo com a catequese, cuidava dos doentes, dos órfãos e dos idosos, e também prestava ser-viços na capela de Vígolo e em Nova Trento.

Já em 1903, Madre Paulina foi para o bairro do Ipiranga, em São Paulo, trabalhar com os filhos de ex-escravos e escravos velhos e abandonados.

Em 1909, foi para Bragança Paulista tra-balhar com os doentes da Santa Casa e com os velhinhos do Asilo São Vicente de Paulo. O centro de sua vida espiritual era Jesus na Eu-caristia, que visitava frequentemente e fazia longas orações. Tinha também uma grande devoção à Nossa Senhora de Lourdes e São José, a quem chamava “o nosso bom pai”.

Em 1938, por causa de uma diabetes, Ma-dre Paulina amputou a mão e depois o braço direito devido a uma gangrena. Aos poucos, foi perdendo a vista até ficar cega. Morreu no dia 9 de julho de 1942. Viveu sempre em espírito de humildade e simplicidade evangé-lica. Suas últimas palavras foram: “Seja feita a vontade de Deus!”.

Fonte: geocities.com

Madre Paulina: primeira Santa brasileiradiCa dE Cd

luciana an-tunes grava o primeiro álbum Amor Imenso, pela Paulinas-COMEP. “Deus está sempre de braços abertos a nos receber com seu amor imenso”, reflete Luciana, que assina dez das doze canções. As letras expres-sam o amor de Deus, o valor da famí-lia, da oração, da perseverança e as ale-grias nas conquistas diárias. A música “Gerados para amar”, por exemplo, conta com a participação do marido, Antônio, e das filhas Camila e Heloísa. Ótima pedida.

Amor Imenso, primeiro CD de Luciana Antunes

A Região Santana tem três prioridades: catequese, juventude e família

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4 n Santa Teresinha em Ação n

Família salEsiana

Chega! Eu vou embora.não foram exatamente estas as palavras, mas, o sentimento era o mesmo. Falo do dia em que Mamãe Margarida anun-ciou a Dom Bosco sua decisão de abandonar o Oratório. Não podemos recriminá-la. Afinal de contas, Dom Bosco a havia tirado do sossego dos Becchi - onde morava com o filho José e cuidava dos netos - para que seus meninos, do Oratório em Turim, tivessem a oportunida-de de ter uma mãe, conhecen-do um pouco do que é ter uma família, coisa que muitos deles não sabiam.

Ela, aceitando o convite, se colocou a serviço de uma pe-quena multidão de irrequietos jovens e meninos, sempre de forma paciente e acolhedora. Acolhedora a ponto de encon-trar um lugar na cozinha para um tardio jovem dormir e, na

manhã seguinte, descobrir que o jovem havia acordado mais cedo e sumido com os cober-tores e alguns utensílios de sua cozinha.

Paciente com todas as tra-vessuras daqueles jovens, Ma-mãe Margarida acreditava que um pouco mais de pulso era necessário, mas, como discutir com um filho sacerdote que praticava a “amorevolezza”, palavra italiana sem tradução, mas que significa ternura, cari-nho e correção fraterna?

Porém, dizem que toda paciência tem limites e a de Mamãe Margarida o atingiu quando, numa tarde de do-mingo, os jovens, brincando de “guerra”, simplesmente, des-truíram uma área do Oratório onde ela cultivava uma peque-na horta para tirar dali, ali-mentos para os próprios meni-

nos. Seu coração não agüentou mais e ela anunciou a decisão de ir embora, dizendo: “João, estou cansada. Deixe-me vol-tar para os Becchi. Trabalho da manhã à noite, sou uma pobre velha e esses marmanjos estragam tudo. Não agüento mais mesmo.”

Dom Bosco, mais uma vez com “amorevolezza”, não dis-cutiu nem tentou reanimá-la, mas também, não se desespe-rou. Apenas, sem nenhuma palavra, apontou para um pe-queno crucifixo que havia na parede.

Mamãe Margarida enten-deu o recado. Abaixou a cabe-ça e continuou a remendar as roupas dos meninos e nunca mais tocou no assunto de ir embora, até o dia de sua morte, no Oratório, entre os meninos que, chorando a chamavam de

“nossa querida mamãe”.Essa passagem da vida de

Dom Bosco e sua mãe nos leva a refletir, principalmente, nós, agentes de pastoral, sobre quantas vezes nos desanima-mos, irritamos e tomamos a decisão de abandonar tudo. Ficamos estressados por não alcançar objetivos de evange-lização, por não percebermos retorno de todo o trabalho e energia despendidos e então, num momento de raiva ou de mágoa, nos afastamos. Mas é necessário, nessa hora, como Dom Bosco, manter a cabe-

ça fria e responder à seguinte questão: Para quem estamos trabalhando? Para nossa gló-ria, satisfazer nosso ego seden-to de fama e poder, ou para atender ao convite de Deus de sermos missionários e discípu-los de Seu Filho, colocando os dons que Ele mesmo nos deu a serviço de toda uma comu-nidade?

Se assim for, mãos à obra e, como Mamãe Margarida, não se fala mais nisso!

Carlos R. Minozzi éSalesiano Cooperador

Formação

no cristianismo, catequizar significa, fundamentalmente, dar a possibilidade de uma aprendizagem gradual no co-nhecimento, no amor e no se-guimento de Jesus Cristo.

Os desafios que apresenta a situação da sociedade no mundo contemporâneo reque-rem uma identidade católica cada vez mais fundamentada. Esta identidade é fortalecida por uma catequese adequa-da, onde a adesão pessoal e comunitária a Cristo torne o católico em testemunho viven-ciado da fé, tornando-o cada vez mais consciente de sua missão no mundo e impedin-do que seja como “caniço que se dobra ao sopro do vento para lá ou para cá” diante das mais diversas propostas, com boas ou más intenções, que lhe seja apresentada.

A catequese, para os sa-cramentos da iniciação cristã (Batismo, Eucaristia, Crisma), é a fonte primeira do contato com Jesus Cristo e introdução

ao discipulado. Isso, porque se refere a iniciação nos mis-térios da fé e, o mesmo desafio diante do mundo , exige uma metodologia catequética que permita àquele que busca, no Sacramento, um encontro pessoal, cada vez maior, com Jesus Cristo. É necessário in-centivar o cultivo da amizade com Cristo na oração.

Os encontros, que objeti-vam preparar os interessados na recepção de Sacramentos, tornaram-se indispensáveis por causa do desconhecimen-to ou confusão religiosa na maioria do povo. Talvez, o fundamental seja uma recep-ção carinhosa, uma acolhida amorosa, o anúncio querig-mático, um breve esclareci-mento sobre o rito sacramen-

tal e um convite de adesão à participação comunitária.

A conversão é uma respos-ta de quem escutou o Senhor com admiração. A catequese permanente proporciona um amadurecimento no conheci-mento, no amor e consequen-te seguimento a Jesus.

Para o exercício missioná-rio nunca podemos nos consi-derar suficientemente forma-dos e esclarecidos. A conversão é um processo e nunca pode-mos nos considerar plenamen-te convertidos. A formação nos ajuda na conversão e na ação missionária. Por isso, há de se constantemente estar aberto à formação catequética. Para tanto, Deus nos ajude.

Paulo Henriques

Catequese permanente

“A catequese, para os sacramentos da iniciação cristã é a fonte primeira

do contato com Jesus Cristo e introdução ao discipulado”

Eu E a paróquia

ser jovem e ao mesmo tempo um cristão sério é ter o coração aberto, ser templo vivo do Espírito Santo para  receber e partilhar com en-tusiasmo e convicção a Palavra de Deus. Este é o exemplo de fé do jo-vem Carlos Guilherme Dicara Giu-bine, 14 anos. Quando criança, sem-pre foi levado à missa pela família e passou a frequentar a Paróquia San-ta Teresinha desde sua primeira comunhão, há cinco anos.

Estudante do 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Sa-lesiano Santa Teresinha, Carlos Guilherme procura a Igreja e sen-te-se ótimo em “um ambiente santo de orações. Busco na missa seguir todos os ensinamentos que o Padre nos passa, seguindo o caminho de Deus”. Para Carlos Guilherme, a liturgia é o momen-to de “interagir com o canto e a Palavra de Deus”. A cada missa, ele acompanha todas as leituras com a consciência de um jovem seguidor cristão, participa da comunhão e reflete interiormente os ensinamentos da missa.

Deus está presente no seu dia a dia. Junto aos pais Carlos e Rosangela e sua irmã Giovana, o jovem Carlos Guilherme  é abençoado ao praticar a Palavra. “Sem Deus para mim não teria vida. Procuro falar para Ele tudo que estou sentindo e tudo que está me fazendo mal. Faço meu desabafo com Deus. Também faço meus pedidos de melhoras para meus familiares e amigos.”

Para seus amigos, sempre leva o sentimento de confiança e bem estar despertado ao participar da missa e da primeira co-munhão.

Um jovem no caminho de Deus

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n Santa Teresinha em Ação n 5

igrEja Em ação

Igreja dá início ao Ano Sacerdotal

no último dia 19 de junho deu-se início ao Ano Sacerdotal que, para este ano, propõe uma reflexão trazida pelo Papa Bento XVI que tem como tema, “Fidelidade de Cristo, Fi-delidade do Sacerdote”. Este Ano Sacerdotal, que vai até ju-nho de 2010, acontece por causa do aniversário de 150 anos da morte do Padre francês São João Maria Vianney.

Para quem não sabe, São João Maria Vianney é padroei-ro dos párocos e, este ano, será proclamado, pelo Papa, tam-bém padroeiro dos sacerdotes de todo o mundo.

Aqui no Brasil, o início da celebração foi marcado por uma missa na Catedral da Sé. Lá, todo o Clero de São Paulo se fez presente e, a missa, foi exclusiva para eles. Oito dio-ceses, e seus bispos, estavam presentes no evento, Osasco, Campo Limpo, Santos, Santo Amaro, Santo André, São Miguel Paulista, Guarulhos e Mogi das Cruzes. Dentre as regiões, Sé, Lapa, Ipiranga, Belém, Santana e Brasilândia.

Novo Ano Jubilar vai até junho de 2010

Mensagem do Papa Bento XVI para o início do Ano Sacerdotal

“Deixar-se conquistar plenamente por Cristo! Esta foi a finalidade de toda a vida de São Paulo,

a quem dirigimos a nossa atenção durante o Ano paulino

que já está próximo do seu encerramento; esta foi a meta de todo o ministério do Santo Cura d’Ars, que invocaremos

durante o Ano sacerdotal; este seja também o objetivo principal de cada um de nós. Para serem

ministros ao serviço do Evangelho, é certamente útil o estudo com

uma formação pastoral atenta e permanente, mas é ainda mais necessária a “ciência do amor”, que só se aprende de “coração a coração” com Cristo. Com efeito, é Ele que nos chama a partir o

pão do seu amor, para perdoar os pecados e para guiar o rebanho em seu nome. Precisamente por isso nunca devemos afastar-nos

da nascente do Amor que é o seu Coração trespassado na cruz” – Papa Bento XVI, em homília no

dia 19, em Roma.

no último dia 28, se encerrou o Ano Paulino que tinha começado no dia 29 de junho de 2008. Este ano, em especial, foi celebrado os 2 mil anos do nascimento do Apóstolo São Paulo.

Para celebrar, Dom Odilo Scherer, Cardeal Arcebispo da cidade de São Paulo, além de minis-trar uma missa, inaugurou o monumento à São Paulo Apóstolo, patrono da cidade de São Paulo. A estátua está na frente da Catedral da Sé e foi produzida pelo artista plástico Murilo Sá Toledo.

ano paulino

Presente para a cidade de São Paulo

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n Santa Teresinha em Ação n 76 n Santa Teresinha em Ação n

Sempre há muito o quê se co-memorar no mundo cristão e, de certa forma, festas servem para evangelizar, para avivar e trazer a renovação da fé para muitos fiéis. Por isso, na Paró-quia Santa Teresinha, as festi-vidades são tão importantes e nunca esquecidas. Só no mês passado, três grandes celebra-ções animaram a comunida-de: Dia de Pentecostes (31 de maio), Corpus Christi (8/10 e 11 de junho) e Festa do Cora-ção de Jesus (19 de junho).

A primeira delas, Festa de Pentecostes, foi comemorada em grande estilo pela Paró-quia. Para quem não sabe, a festividade se refere aos 50 dias após a Páscoa de Cristo. Pois, é neste momento, que a colheita de dons é feita e o

Espírito Santo chega à Igre-ja. No Novo Testamento, o Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-13. Como era costume, os discípulos, juntamente com Maria, mãe de Jesus, estavam reunidos para a celebração do Pentecostes judaico. De acordo com o relato, duran-te a celebração, ouviu-se um ruído, “como se soprasse um vento impetuoso”. “Línguas de fogo” pousaram sobre os apóstolos e todos ficaram re-pletos do Espírito Santo e co-meçaram a falar em diversas línguas.

Já no Corpus Christi, a missa transcende as portas da igreja. Ganha as ruas em uma grande procissão para a anunciação de Jesus Cristo

vivo. Normalmente, por onde a procissão passa, é estirado um grande tapete com mo-tivos religiosos. Neste ano, a Paróquia não teve este tapete, porém, durante a procissão as casas da comunidade se abri-ram para receber Cristo.

A festa do Sagrado Cora-ção de Jesus vem para encer-rar um período de celebrações para a Igreja Católica. Para quem não sabe, o símbolo do coração com uma lança representa o amor de Deus derramado. Isso porque, para a Liturgia, o coração aberto de Jesus significa uma torren-te de graças e de misericórdia para o seu povo. Na Paróquia, ele foi celebrado em uma linda missa preparada pelo Aposto-lado da Oração.

Paróquia Santa Teresinha em festaEm várias festas celebradas na paróquia, comunidade se abriu para receber as bênçãos de Jesus; Pentecostes, Corpus Christi e Sagrado Coração de Jesus foram grandes avivadoras deste movimento

Na Paróquia Santa Teresinha, as festas da Igreja são celebradas

em grande estilo. Além de animar os fiéis,

evangeliza e renova forças para a realização

de missões e para transpor os desafios

propostos

04 – sábado• Missa às 08h00• Apostolado da Oração – Reunião após à missa das 8h• Curso de Batismo – Salão Superior das 14h às 18h• Curso de Noivos das 18h30 às 22h – Salão Superior• Grupo de Jovens (FSJC) – reunião das 17h30 às 19h

05 – domingo – 14º Domingo do Tempo Comum• Missas às 07h30 – 09h30 – 11h – 18h – 19h30• Legião de Maria das 9h15 às 10h45 – sala 18• Crisma – férias e inscrições para nova turma – 9h às 12h• Batizados às 15h30 – logo após reunião

06 – 2ª feira – Santa Maria Goretti• Missa às 16h30 e 19h30• Pastoral Vocacional – reunião às 20h• Vicentinos – reunião às 20h – sala 35 (verificar)

07 – 3ª feira – Bem aventurada Maria Romero – FMA (Salesianas)• Missas às 8h e 19h30• Pastoral da Saúde – reunião após a missa das 8h• Legião de Maria das 20h às 21h30 – sala 18• CCEV – reunião às 19h30 – sala do SAS• Escola de Ministérios às 20h – salão superior

08 – 4ª feira• Missas às 8h e 19h30• Grupo de Oração após às 19h30• Catequese de adultos às 20h• Comunidade de Nazaré – reunião às 20h30 (no bairro)

09 – 5ª feira – Feriado Municipal – Revolução Constitucionalista – Festa de Santa Paulina• Missas com adoração da SSmo às 8h e 19h30• Grupo de Oração SOS – espiritual às 14h

10 – 6ª feira• Missas às 8h e 19h30

11 – sábado – São Bento• Missa às 8h• 16h missa do 15º Domingo do Tempo Comum• Curso de Noivos das 18h30 às 20h – salão superior• Grupo de Jovens – reunião 17h30 às 19h

12 – domingo - 15º Domingo do Tempo Comum• Missas às 07h30 – 09h30 – 11h – 18h e 19h30• Legião de Maria das 9h15 às 10h45 – sala 18

13 – segunda-feira• Missas às 16h30 e 19h30• Vicentinos – reunião às 20h – sala 35• MESAC – reunião mensal às 20h30 – no salão de festas

14 – terça-feira – São Camilo de Lellis• Missas às 8h e 19h30• Legião de Maria das 20h às 21h30 – sala 18h• CCEV – reunião às 19h30 – salas do SAS• Pastoral da saúde – reunião após à misa das 8h• 126 anos de chegada dos salesianos ao Brasil (1883) – Re-torno do Projeto Valdocco

15 – 4ª feira• Missas às 8h e 19h30• Catequese de Adultos às 20h• Comunidade Nazaré – reunião às 20h30 (no bairro)

16 – 5ª feira – Nossa Senhora do Carmo• Missa com Adoração do SSmo Sacramento às 8h e 19h30• Missas dos Enfermos às 15h – Pastoral da Saúde• Grupo de Oração – SOS espiritual às 14h

17 – 6ª feira• Missa às 8h e 19h30• Legião de Maria – Mil Ave-marias (Após à missa das 8h)• CPP – Reunião às 20h30 – salão de festas• PJC – reunião da Coordenação às 20h

18 – sábado• Missa às 8h• 16h – Missa do 16º Domingo do tempo Comum

• Grupo de Jovens FSJC – reunião das 17h30 às 19h• Curso de Noivos das 18h30 às 22h – salão superior

• 19 – domingo – 16º Domingo do Tempo Comum• Missas às 7h30 – 9h30 – 11h – 18h – 19h30• Legião de Maria das 9h15 às 10h45 – sala 18

20 – 2ª feira• Missas às 16h30 e 19h30• Vicentinos às 20h – sala 35

21 – 3ª feira• Missas às 8h e 19h30• Pastoral da Saúde – reunião após a missa das 8h• CCEV – reunião às 19h30 – sala do SAS• Legião de Maria das 20h às 21h30 – sala 18

22 – 4ª feira – Santa Maria Madalena• Missas às 8h e 19h30• Bazar Popular – salão de festas• Catequese de Adultos às 20h• Comunidade de Nazaré – reunião às 20h30 (no bairro)

23 – 5ª feira• Missas com Adoração do SSmo Sacramento às 8h e 19h30• Congresso Nacional dos Salesianos Cooperadores (SSCC), até 27/07 (Recife-PE)• Grupo de Oração – SOS espiritual

24 – 6ª feira – Comemoração Mensal de N. S. Auxiliadora• Missas às 8h e 19h30

25 – sábado – Festa de São Tiago Maior (Apóstolo)• Missas às 8h• Vicentinos – entrega cestas com palestra às 8h30

16 – Missa do 17º Domingo do Tempo Comum• Grupo de Jovens – FSJC – reunião às 17h30 até 19h• Curso de noivos das 18h30 às 22h – salão superior

26 – domingo – 17º Domingo do Tempo Comum• Missas às 07h30 – 09h30 – 11h – 18h – 19h30• Legião de Maria das 9h15 às 10h45 – sala 18• Crisma – Retorno da Equipe• Curso de noivos – missa das 11h – Encerramento• Chama catequética – Encerramento da peregrinação na Região Sant’Ana

27 – 2ª feira• Missa às 16h30 e 19h30• Vicentinos – reunião às 20h – sala 35• Confraternização do clero da Arquidiocesano em come-moração ao dia do padre

28 – 3ª feira• Missas às 8h e 19h30• Pastoral de Saúde – reunião após a missa das 8h• CCEV – reunião às 19h30 – salas SAS• Legião de Maria das 20h às 21h30 – sala 18

29 – 4ª feira – Santa Marta• Missas às 9h e 19h30• Catequese de adultos às 20h• Comunidade Nazaré – reunião Após às 20h30 (no bairro)

30 – 5ª feira• Missas com adoração ao SSmo Sacramento às 8h e 19h30• Grupo de Oração – SOS espiritual

31 – 6ª feira – Santo Inácio de Loyola• Comemoração Mensal de São João Bosco• Missas às 8h e 19h30• PJC – reunião com os coordenadores às 20h

Calendário do mêS

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8 n Santa Teresinha em Ação n

tá ligado?

Você é inteligente?É difícil ser jovem hoje.

Você escolhe não beber e tem que agüentar as pessoas te provocando, querendo mais que tudo ver o circo pegar fogo. Você escolhe não fumar e se sente excluído porque a maioria dos seus amigos fuma. Você escolhe respeitar as mulheres e te chamam de maricas. Você foge de briga e é aí que as pessoas correm mais atrás de você. Se diz que vai à missa, as pessoas torcem o nariz. A juventude desta

geração bate cartão nas pági-nas dos jornais, nos destaques policiais e nos obituários. A briga na balada. O racha no meio da avenida. As mortes todas, tantas evitáveis. As drogas, a maconha, o cigar-ro. A bebida. O sexo. Ser jo-vem, hoje, é não ter limites e as conseqüências disso estão aí: sofrimento e sequelas para uma vida inteira. Escolha o cigarro. Colha o vício, a difi-culdade de interrompê-lo, os problemas de saúde, o câncer.

Escolha beber sem limites, co-lha os acidentes no trânsito, a falta de equilíbrio, tornando-se aquilo que você certamente não quer ser. Escolha resolver os problemas na briga, no braço, na força. Colha o va-zio, porque nada vai resolver. Colha passar a madrugada na porta da delegacia – na melhor das hipóteses – ou no corredor de emergências de um hospital, fazendo quem te ama sofrer e chorar. Escolha usar um carro como arma,

participando de rachas, com-prometendo a sua vida e a de quem você gosta e que certamente estará sentado (a) no banco de passageiro ao seu lado. Escolha entrar nas drogas porque você acha que não existe maneira me-lhor para resolver seus pro-blemas. Escolha nunca mais conseguir sair deste inferno. Escolha trocar o amor pelo sexo e alimentar um instin-to que os animais selvagens também têm. Escolha a liber-tinagem, os prazeres indeco-rosos que este mundo louco tem pra oferecer e que não vão te levar a nenhum lugar. Escolha ler revistas que não dizem nada que preste, espa-lhando modismos cada vez mais absurdos e aniquilando virtudes. Escolha uma cabeça cada dia mais atrofiada. Es-colha gastar seu dinheiro de maneira irresponsável, com-prando sonhos e nomes, ao invés de comprar aquilo que você planejou ou precisa. Es-colha um amargo arrependi-mento. Escolha beijar muito e vários, e perca o fio da me-

ada; em pouco tempo você não conseguirá mais sentir a ternura de um único beijo dado com vontade... Não! Não funciona assim! Não é pra isso que Deus te disse que você é o “sal da terra”. Não é pra isso que Ele te deu tanta luz e tanta força. O conselho é muito simples: vá na con-tramão, galerinha! Cabeça não serve só pra usar boné e fazer chapinha. Cabeça é pra pensar. Inteligência não ser-ve apenas pra dar respostas maneiras, pra ser esperto na vida, ou pra passar na prova. Façam escolhas responsáveis e inteligentes! Saber que você está no caminho certo é mui-to fácil: uma vez feita sua es-colha, você se sentirá na con-tramão. Alguém te disse que seria tranquilo? Mas seja fir-me! No fim das contas, você vai estar vivo e feliz pra poder contar a sua história e, quem sabe, mudar a cara da sua própria geração, tornando-se um exemplo providencial do que é ser jovem de verdade.

Melissa Sliominas

por dEntro das pastorais

“uma casa salesiana sem música é como um corpo sem alma”, já diria Dom Bosco. E, é difícil imaginarmos uma festa sem música, seja qual for a temática, sem a presença marcante de uma música. No casamento, por exemplo, ela serve para embalar os noivos e os convidados. Durante uma missa e outra, tem objetivo de preparar e tocar os corações dos fiéis, em momentos de adoração, onde todos estão reunidos para um só objetivo.

Na Paróquia Santa Tere-sinha, o ministério da música é coordenado por Ricardo Balestra que está na igreja há mais de 16 anos. Para se ter uma ideia, seis bandas fazem

parte do escopo musical da Paróquia.

Para Balestra, o ministé-rio da música na Paróquia tem um grupo muito unido e coeso. “Nos gostamos mui-to e sempre tentamos ajudar uns aos outros. Emprestamos partituras, buscamos ensaiar mais, porém, sinto que precisa de mais adeptos e voluntários. As vezes, durante a semana, por exemplo, não temos nin-guém que acompanhe musi-calmente em uma missa. Isso, na maioria das vezes acontece por falta de tempos dos músi-cos. Se tivéssemos mais parti-cipantes, poderíamos conci-liar isso.”

Balestra diz ainda que, an-

tigamente, alguns voluntários davam aula de violão na Paró-quia para crianças e que isso, de certa forma, servia para evangelizar os pais, os avós, ou seja, toda a família. Por isso,

lança um anúncio: alguém gostaria de se candidatar para dar aula de violão para crianças na Paróquia? Além disso, gostariam de ter mais participantes no ministério da

música. Se você é cantor ou toca algum instrumento, ve-nha fazer parte desta família. Basta comparecer em alguma quinta-feira, às 20h30, na Pa-róquia.

Ministério da Música busca novos participantes

“Inteligência não serve apenas pra dar respostas maneiras, pra ser esperto na vida, ou pra passar na prova.

Façam escolhas responsáveis e inteligentes! Saber que você está no caminho certo é muito fácil”

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n Santa Teresinha em Ação n 9

Espaço viCEntino

SSVP – Desde 1833 promovendo a VIDAa sociedade são Vicente de Paulo (SSVP), conhecida como Vicentinos, é um movimento católico e internacional, funda-do em Paris em 1833. Inspirada no pensamento do santo que lhe dá o nome, prega a justiça e a caridade. É aberta a quem desejar viver fé, no amor e no serviço a seus irmãos.

A SSVP ajuda as famílias carentes, principalmente du-rante as visitas, ouvindo, pro-pondo soluções que aliviem o sofrimento e promova a digni-dade e a integridade da mesma e, rezando com ela. A SSVP não se limita a aliviar a miséria, mas também descobrir e reme-diar as situações que a geram. O apoio chega a quem neces-site, independentemente de raça, cor, nacionalidade, credo político ou religioso e posição social.

Os membros da SSVP, Con-frades e Consócias (Vicentinos) são unidos entre si pelo espírito de pobreza e de partilha. For-mam, no mundo inteiro, com aqueles a quem prestam auxí-lio, uma só família, buscando contato com todos os demais movimentos e organizações inspiradas em São Vicente de Paulo: é a Família Vicentina.

Os vicentinos procuram, pela oração, pela meditação da Sa-grada Escritura e pela fidelida-de aos ensinamentos da Igreja, ser testemunhas do amor a Cristo, em suas relações com os mais desprovidos, bem como, nos diversos aspectos da vida.

Atualmente, a SSVP está presente em 135 países, com um número aproximado de 500 mil membros. O Brasil é o maior país vicentino do mun-do: são 20 mil Conferências, 1754 Conselhos Particulares, 272 Conselhos Centrais, 30 Conselhos Metropolitanos e 2 mil Obras Unidas (entre elas o Abrigo dos Velhinhos Frederi-co Ozanam), coordenadas pelo Conselho Nacional do Brasil. São 250 mil membros. A Con-ferência São José, no Rio de Ja-neiro, foi a primeira no Brasil, fundada no ano de 1872.

Você pode freqüentar as reuniões vicentinas com os de-mais membros e visitar os as-sistidos da conferência. Parti-cipando das reuniões você será escalado, juntamente com os demais membros, para visitar os assistidos da conferência, e chamado pelo próprio Cristo a colaborar para a promoção hu-mana desses nossos irmãos ca-

rentes. Daí então des-cobrirá o que se-duz centenas de milhares de cris-tãos no Brasil e no mundo que participam da Socieda-de de São Vicente de Paulo.

Nossa Conferência Santa Margarida Maria Alacoque foi fundada em 17 de abril de 1932 e esta, sediada nossa Paróquia Santa Teresinha, realizando reuniões todas as 2ªs feiras, às 20h, na sala dos vicentinos. A conferência da nossa comuni-dade conta com 11 membros, sendo sete confrades, três con-sócias, uma jovem e seis cola-boradores. Nossa Conferência, atualmente, atende 29 famílias.

Faça-nos uma visita, fica-remos felizes em recebê-los. Ajude-nos a fazer a diferença na vida daqueles que precisam de todos nós.

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!

Enio EliasVicentino da Conferência Santa

Margarida Maria AlacoquePresidente do Abrigo dos

Velhinhos Frederico Ozanamwww.abrigoozanam.org.br

para concretizar a sua obra em favor da juventude, Dom Bosco criou um método edu-cativo que caracteriza o modo de viver e agir de seus colabo-radores (SDB – Salesianos de Dom Bosco, FMA – Filhas de Maria Auxiliadora e Co-operadores). Sabemos que existem vários outros ramos da Família Salesiana - a “Co-munidade Canção Nova” é o grupo mais recente.

Vivenciado pelo próprio Dom Bosco e por Madre Ma-zzarello, o sistema preventivo começou a produzir frutos abundantes. Assim, Dom Bosco apresenta um pouco de sua experiência:

“Por favor, não esperem que os jovens venham a vocês. Dêem o primeiro passo.”

“Apresentemos o desafio de serem iguais ou melhores do que nós, adultos e educa-dores.” Dom Bosco orientava o jovem para um empenho mais profundo no que é re-almente decisivo para a vida das pessoas (valores espiritu-ais, sentido da vida).

Religião no Sistema Preventivo:

“Só a religião é capaz de começar e completar a grande obra de uma verdadeira educa-ção.” (Dom Bosco)

Através da religião, ini-ciada em casa com os pais e tendo prosseguimento com a formação na comunidade que participa o jovem precisa do testemunho e da convicção dos pais e educadores, que contribuem na nobre missão da evangelização anuncia-da por Cristo aos apóstolos. Cabe a nós, darmos essa con-tinuidade, nos dias de hoje.

O Educador é sinal do amor de Deus para os jovens – a amabilidade do educador não é só demonstração de simpatia, mas de percepção do valor do jovem aos olhos de Deus.

Algumas das convicções

de Dom Bosco eram:“Não se obriguem os jovens

a frequentar os Santos Sacra-mentos: basta encorajá-los e dar-lhes comodidade de se aproveitarem deles... estimulá-los a querer espontaneamen-te, essas práticas de piedade: haverão de cumpri-los de boa vontade, com prazer e fruto.” (Dom Bosco)

“Servir ao Senhor na ale-gria” eram ocasiões especiais de formação, que Dom Bosco utilizava na catequese, forma-ção religiosa, humana, cidadã e nas homilias das festas litúr-gicas ao longo do ano. Por-tanto, incentivo e facilitação do acesso aos sacramentos e ao compromisso apostólico no próprio ambiente e fora dele.

O jovem tem um profun-do desejo de viver, ser feliz e aproveitar a vida.

A religião deve responder com práticas interessantes e adequadas à linguagem do jo-vem e de acordo com o nível de amadurecimento de cada um.

Religião no Sistema Preventivo hoje:

Uma nova compreensão de religião leva a uma nova compreensão de tarefa educa-tiva. Assim, é importante que a preventividade seja um forte estímulo que devemos propor aos jovens, como segurança de vida, no sentido mais pro-fundo, na sensibilidade de existência, (valores).

A Educação para a Fé deve despertar a capacidade de auto-realização e auto-projeção dos jovens para as-sumirem livre, autônoma e criativamente, o seu projeto de vida.

Dom Bosco dizia que o período de férias, deve ser tempo de mudança de ativi-dades, na elaboração de bons projetos.

Boas férias a todos!

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Sistema Preventivo: Pedagogia da Valorização

salEsianidadE

pErsonalidadE da paróquia

Josephina de Oliveira Vidile, ou simplesmente D. Jô, para todos nóspara dona jô, a Paróquia é a extensão de sua casa. Faz par-te da vida de todos da sua fa-mília. Se alegra por sempre ter tido um bom relacionamento com os padres e com as freiras.

Desde sempre, esteve pre-sente nos mais importantes momentos da Igreja. Sempre muito participativa, ainda criança, aparece na foto da inauguração dos sinos das tor-res da igreja, isso em 1939 (foto ao lado). Segundo ela, “foi em uma festa de Santa Teresinha,

ocasião onde tudo acontecia”. Párocos importantes também estão na foto: Pe. Marsigaglia (de preto), diretor do Colégio que conseguiu a mudança do nome do bairro, e o primeiro pároco, Pe. Américo Ceppi (de branco).

Até hoje, dona Jô faz histó-ria. Toca órgão na Igreja, fez a universidade da terceira idade dos Salesianos e, agora, faz parte da Associação Mamãe Margarida. Prova de vitalida-de e de amor a sua Paróquia!

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10 n Santa Teresinha em Ação n

aContECEu na paróquia

Dia da Beleza

Clima de festa permanente

Mesmo depois da festa junina do Colégio, as bar-racas continuam monta-das pelo pátio. Com isso, servem para diversão e ali-mentação aos oratorianos que, por ora, passam as manhãs em clima de festa.

Chá-Bingo Beneficente

A Paróquia Santa Teresinha abriu às portas para mais uma edição do

Chá-Bingo Beneficente promovido pe-los SAS. O evento aconteceu no dia 17

de junho e contou com a presença de colaboração de muitos fiéis da igreja.

Dia dos Namorados

No dia dos namorados, comemorado em 12 de ju-nho, os fiéis compareceram na Igreja e, depois da celebra-ção, puderam assistir a um filme romântico que foi gran-de sucesso na década de 1960.

Barraca Tomba-latas

Mais uma vez a famosa bar-raca Tomba-latas, administra-das pelos Cooperadores, parti-cipa da festa junina do Colégio Salesiano Santa Teresinha. O sucesso, como não poderia ser diferente, foi fantástico. Todo o dinheiro arrecadado pelo Centro Local é utilizado para eventos no Oratório e outras atividades assistenciais.

Formação de manicuras

Com o intuito de proporcionar inclu-são social, o Oratório Santa Teresinha, em parceria com a Fundação DEAK formaram 10 manicuras. A formatura aconteceu no último dia 21 de junho e as novas profissionais mostravam, no rosto e nas unhas, a alegria pela ocasião.

No último dia 7, o Ora-tório Santa Teresinha reali-zou a terceira edição do Dia da Beleza, onde profissionais de estética capilar e corporal dedicaram horas de trabalho voluntário. Os serviços pres-tados foram os mais variados, dentre eles, cortes, penteados, pinturas, etc.

Líderes, assistentes e coo-peradores também aproveita-ram a oportunidade para dar um up no visual.

Rumo à Valdoco

No último dia 26 de junho, Padre Ademar, junto com outros 25 salesianos, embarcou para a Itália devido ao projeto Valdoco. Esta iniciativa visa a visita de salesianos por luga-res onde o seu santo fundador, Dom Bosco, passou durante sua vida. Na foto, Padre Ade-mar (de costas) junto com os outros partici-pantes. O grupo retorna ao Brasil em 14/07.

Palestra para formação de Pastoral

No último dia 19 de junho, o casal Ester e Sílvio, coor-denadores da Pastoral Familiar da Região Santana, deram uma palestra sobre formação de pastoral. A ideia é envolver os agentes de pastoral para compor a Pastoral Familiar, ine-xistente na paróquia.

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n Santa Teresinha em Ação n 11

Nada de sofrer com a pele no inverno

saúdE

Dermatologista dá dicas de como cuidar da pele nos dias mais frios do ano e recomenda o contínuo uso do protetor solar, mesmo no inverno

Por Daya Lima

Formado pela Faculdade de Medicina de Santo Ama-ro, Mestre pela Escola Pau-lista de Medicina e Doutor pela Faculdade de Medici-na da Universidade de São Paulo, USP, podemos dizer que Jayme de Oliveira Filho, é uma autoridade em der-matologia. Com muita gen-tileza, recebeu a equipe do Santa Teresinha em Ação para um bate papo.

santa teresinha – Como fi-cam os cuidados com a pele no inverno? jayme de oliveira Filho – Apesar de ser inverno e es-tarmos mais “escondidos” dos olhos alheios, os cuida-dos devem permanecer. Isso porque, os raios ultravio-letas continuam represen-tando grande perigo para a pele. Portanto, devemos sim continuar usando hidratan-tes e nunca deixar de usar o protetor solar.

st – O que fazemos, no nos-so dia-a-dia, que compro-mete nossa pele no inverno?oF – Por estar mais frio e sentirmos a necessidade de nos aquecer, a primeira coi-sa que aumenta é o tempo no banho. O uso exagerado de sabonete e outros aditi-vos contribuem para a per-da da camada lipoprotéica

que reveste a nossa pele.

st – Como devemos nos proteger? oF – O primeiro deles é a prevenção, que pode ser feita com cuidados básicos como: tomar banhos cur-tos, usar pouco sabonete, descartar as buchas, e não exagerar na temperatura da água. Uma dica legal é usar óleos de banho e aqueles pós-enxágüe para o corpo, ambos, facilmente encon-trados em lojas especia-lizadas. Uma regra geral: sempre usar hidrante e, se

possível, ainda com a pele úmida, nunca molhada.

st – Como achar o hidra-tante certo?oF – Para quem tem pele seca, o ideal são os hidra-tantes mais untuosos, mais gorduroso. Já para pessoas com pele normal, os hidra-tantes habituais são sufi-cientes.  Agora, para quem tem a pele muito seca, op-tamos por cremes que con-tenham uréia e lactato de amônio. Todavia, não é re-comendado o uso de uréia para gestantes.

“Por estar mais frio e sentirmos a necessidade

de nos aquecer, a primeira coisa que aumenta é o

tempo no banho, mas não exagere na temperatura

da água”

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12 n Santa Teresinha em Ação n

Pastoral Familiar, o desafio das Paróquias

EntrEvista

podemos dizer que Ester e Silvio dos Santos são um casal que vive conforme os desejos de Deus. Casados há 37 anos, se doam para as missões da Igreja como nenhum outro. Ester, com 61 e Silvio, com 60, são os coordenadores da Pas-toral Familiar da Região San-tana há mais de seis anos. Po-rém, antes disso, já atuavam em pró das famílias em outra atividade. Foi vendo as neces-sidades das famílias de sua paróquia, que resolveram par-ticipar da Pastoral Familiar. Em uma entrevista divertida, a gentil Ester fala um pouco sobre o assunto.

santa teresinha – Como sur-giu a Pastoral Familiar?Ester – O conceito de Pasto-ral Familiar surgiu em 1982 quando o então Papa João Paulo II declarou a preocu-pação com o enfraquecimen-to das famílias. Com isso, pensou em uma ação que atuasse com as famílias, para fortalecê-las e não deixá-las que se afastassem da igreja.

st – Como ela funciona na prática?Ester – A Pastoral Familiar

tem a finalidade de trabalhar a família como um todo, em suas mais diferentes ramifi-cações. Trabalhamos com as seguintes propostas: pré- ma-trimônio, pós-matrimônio e situações especiais, ou seja, com a família que se forma com o casamento, até com aqueles que se forma no se-gundo casamento ou, até mesmo, aqueles que se jun-tam e não casam na igreja. Em geral, um grupo de agen-tes se forma na Paróquia e eles são os responsáveis por promover ações que promova isso. Porém, não é tão simples quanto parece, demanda tem-po e muito amor às famílias.

st – E quais são suas priori-dades?Ester – Estar juntos às famí-lias, dando apoio e orienta-do-as a caminharem confor-me a vontade de Deus. No momento, a coordenação de Pastoral Familiar do setor Santana tem prioridade em implantações de pastorais da família pelas Paróquias.

st – Qualquer pessoa pode fa-zer parte de uma Pastoral Fa-miliar?

Ester – Sim. Entretanto, exis-tem dois pré-requisitos bá-sicos e muito importantes: acreditar que a família pede ajuda e acreditar que pode ajudar.

st – Como é feita essa seleção?Ester – Normalmente, a Paró-quia que se interessa solicita uma palestra com os coorde-nadores de PF (Pastoral Fa-miliar) do setor. Depois disso, o próprio pároco seleciona as pessoas, pois, ele, como co-nhecedor dos paroquianos, sabe, de fato, quem pode se doar para a missão. Depois desta escolha, as pessoas têm curso para formação de agen-tes da PF.

st – Os trabalhos na Região Santana estão dando frutos?Ester – Posso dizer que a Pas-toral Familiar no nosso setor passou por dois momentos marcantes: antes de Dom Jo-aquim e depois de Dom Joa-quim. Digo isso porque era

muito mais complicado entrar nas Paróquias com a propos-ta de PF. Hoje, por Dom Jo-aquim acreditar na Pastoral Familiar, as portas são sempre abertas para nós. Há resistên-cia, mas, é muito mais fácil do que antigamente. Atualmente, mais da metade das Paróquias do setor já têm PF. Porém, muitas delas não trabalham todo o potencial que podem. Estamos correndo atrás disso também com reuniões bimes-trais entre as Paróquias para trocarmos experiências e dar-

mos diretrizes de ações.

st – A Paróquia Santa Te-resinha está implantando a Pastoral Familiar. O que você espera dela?Ester – Tenho certeza que ela servirá de modelo para vá-rias Paróquias. A comunida-de Santa Teresinha é muito engajada e muito capacitada para ajudar às famílias ao seu redor. São muito criati-vos. Estou muito contente com a implantação. Será um sucesso.

50% das Paróquias do setor Santana já têm pastoral familiar; a prioridade está em continuar a implantação por toda a região

Por Daya Lima

Horários das Missasna Paróquia Santa TeresinhaSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h,18h e 19h30

Horário da secretariaDe segunda à sexta, das 8h ao 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18h

Nossa prioridade é a família e a implantação de pastorais da família

por todas as Paróquias do Setor Santana