os ritmos do tempo em torno do engenho

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Análise da obra Análise da obra “Fogo Morto” “Fogo Morto”

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Page 1: Os ritmos do tempo em torno do engenho

Análise da obra Análise da obra “Fogo Morto”“Fogo Morto”

Page 2: Os ritmos do tempo em torno do engenho

Os Ritmos do tempo em torno do engenho

Grupo: Laís Guerra Maria Luíza Alves Natália Oliveira Sílvia Claudino Thayana Maria Navarro

Série: 1 ° B

Page 3: Os ritmos do tempo em torno do engenho

Introdução

Este trabalho tem o objetivo de analisar as características principais da obra “Fogo Morto”, avaliando como a narrativa se constrói na formação do espaço e tempo.

Page 4: Os ritmos do tempo em torno do engenho

Informações Iniciais

Toda a narrativa gira em torno:

o Ciclo da cana-de-açúcar

o Entendimento pela própria história

o Singularidade, sem ordem cronológica.

Page 5: Os ritmos do tempo em torno do engenho

Três Personagens: Semelhanças e Diferenças

o Diferentes em posições sociais – José Amaro, Lula de Holanda e Vitorino diferem entre si em suas condições sociais: o primeiro é um seleiro inconformado com o desenvolvimento; Lula é um senhor de engenho falido e Vitorino se vê como aquele que irá impor a justiça. o Semelhantes no orgulho - Na trama os personagens são interligados pela resistência quanto ao desenvolvimento e a decadência do engenho. Assim, cada um deles tem a sua singular forma de resistir aos conflitos da narrativa.o Conflitos entre o presente, passado e futuro - Amaro é amargurado com o presente, Lula vive seu ilustre passado e Vitorino visa o futuro, onde ele retira a injustiça da região.

Page 6: Os ritmos do tempo em torno do engenho

o A falta de reconhecimento - Amaro fica frustrado pelas pessoas não reconhecerem os seus talentos. Assim torna-se ríspido.

o Prisão à métodos arcaicos – José Amaro constrói seu trabalho com métodos pré--capitalistas, ou seja, ausentes de máquinas ou cooperativas. Ele se isola no passado.

o Insatisfação Familiar – José Amaro repreende a mulher e a filha em muitos momentos.

o Substituição da servidão à Lula pela de Antônio Silvino.

Amargo Amaro

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Pose Senhorial e Disritmias

o Resistência - Lula de Holanda luta contra a decadência para salvar seu status de senhor. Constrói uma vida alheia às mudanças na sociedade na narrativa.

o Reconhecimento Abstrato - Lula busca mudar a realidade com seu chicote, símbolo da sua autoridade. Amaro também se vê nessa situação de busca por um reconhecimento a partir de algo externo.

o Tensões de causa física - Lula e José Amaro desenvolvem ao longo da narrativa uma disritmia existencial, ou seja, não conseguem se encontrar em relação ao tempo histórico.

Page 8: Os ritmos do tempo em torno do engenho

Loucura e Decadência

o Egoísmo e Isolamento – Lula e José Amaro se isolam porque quando acontecia algum transtorno nas suas vidas, os mesmos não faziam nada para melhorar.

o Capitão Vitorino – às vezes, via na realidade o que ali não estava.

Page 9: Os ritmos do tempo em torno do engenho

Vitorino

o Sua importância na formação da história - Vitorino desempenha um papel de unidade no conjunto da obra e constrói a síntese de todas as linhas da narrativa. oSua luta com o invisível - Como o personagem não têm memória, molda o futuro com relação ao que julga ser correto. Assim, marca a obra por uma visão única dos fatos.

oHerói por si mesmo - Vitorino rompe o ar fatal do romance, já que busca uma integridade particular. Ele se revela como o "único que enfrenta os mandões, castiga os prepotentes e defende os oprimidos." 

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Um Romance Renovador

o Singularidade de Fogo Morto – Na obra há diálogos constantes que contribuem para o enriquecimento do texto.

o Destaque à presença popular – Zé Lins trabalhou a fala popular, enfatizando as cantigas de José Passarinho e eliminando os estereótipos sociais.

o Presença da Memória de forma nova - Há características memorialistas na obra, mas ela é demonstrada diferente no entendimento dos novos tempos.

Page 11: Os ritmos do tempo em torno do engenho

Relembrando os principais pontos

• “Fogo Morto” pode ser entendido pela própria história.

• Conflitos entre presente, passado e futuro, vividos de maneira particular pelos principais personagens.

• Resistência própria por parte dos personagens.

• Destaque à presença popular na narrativa.

• Presença da memória de forma nova na obra.

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Concluímos que “Fogo Morto” éuma obra completa não só

na estrutura,mas também na forma como os fatos são transmitidos. Ela é

capaz de fazer o leitor entender, independente de outros

conhecimentos, o ciclo do açúcar e como o mesmo entrou em

decadência.

Conclusão

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Referência Bibliográfica

Trabalho baseado pelo texto:

JÚNIOR, Benjamin Abdala. “Os ritmos do engenho em torno do tempo”. Extraído do livro Fogo Morto. 69ª edição. Rio de Janeiro: José Olympio,2010. p. 9 a 20.