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RETRATOS OS HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA NA PRIMEIRA REPÚBLICA

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Page 1: OS HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA NA … · colega de Medicina, Bissaya Barreto, despede-se de Pinto Quartin, expulso de Coimbra (Biblioteca Central dos HUC) Uma das primeiras

RetRatosOS HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA NA PRIMEIRA REPÚBLICA

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F i c h a T é c n i c a

DiRecção:Hospitais da Universidade de Coimbra

comissáRia:Ana Rute Elias Lopes

Design:António Barros

infogRafia:Sérgio Brito

impRessão Do catálogo:Sersilito

supoRte exposição:Laurindo Fonseca

pRoDução:LRF • Eventos

impRessão exposição:PMP

conveRsão paRa BRaille:Gabinete de Apoio às Necessidades Educativas Especiais Universidade de Coimbra

patRocinaDoR:Banco Espírito Santo

agRaDecimentos:João Paulo Avelãs NunesMaria Rita Lino GarnelClara Almeida SantosMadalena AlarcãoPatrícia AraújoIsabel TeixeiraSalomé MarquesReitoria da Universidade de CoimbraArquivo da Universidade de CoimbraFaculdade de Medicina da Universidade de CoimbraFundação Cultural da Universidade de CoimbraBiblioteca das Ciências da Saúde da Universidade de CoimbraCâmara Municipal de CoimbraArquivo Histórico Municipal de CoimbraBiblioteca Municipal de CoimbraInstituto Nacional de Medicina Legal

ÁTRIO PRINCIPAL DOS HOSPITAIS DA UNIVESIDADE DE COIMBRA

30 DE SETEMBRO DE 2011

RetRatosOS HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA NA PRIMEIRA REPÚBLICA

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O presente catálogo regista, em papel, a exposição “RETRATOS – Os Hos-pitais da Universidade de Coimbra na Primeira República”, que decorre no átrio principal dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), de 30 de Setembro de 2011 até ao final deste ano. Este catálogo é parte da exposição. Destina-se a apoiar os visitantes na leitura da sua narrativa e a servir como memória futura que sucederá ao tempo breve em que o público dela pode fruir com a sua visita.

A exposição retrata a história dos HUC no período de 1910 a 1926. Como objecto para reflexão sobre intangíveis e de visualização de bens, é uma forma de contextualizar e consolidar a memória institucional do legado recebido.

Num tempo de mudança e de exigente e preclara antevisão do futuro, como praxis que não é estranha aos HUC, ou não tivessem estes Hospitais as suas raízes nos finais do século XI e não tivessem encontrado nas mudanças ade-quadas, oportunas e sagazes, a força e a dinâmica que os sustentaram e fi-zeram crescer como primeiros entre os primeiros, a exposição ganha mais actualidade.

É nestes momentos que os ombros dos gigantes que nos antecederam assu-mem particular relevo, como âncoras de identidade e de confiança geradoras de saudades do futuro. O transporte que nos é proposto ao passado dos HUC é, verdadeiramente, uma forma de sagração do futuro!

Desejo, vivamente, que os que nos honrarem com a sua visita, sintam que valeu a pena reflectirem connosco sobre os ambientes científico, social, po-lítico, médico, de espaços e de saberes, de organização e de desejos, vividos em Coimbra, neste primeiro quartel do século XX, no domínio da assistência hospitalar.

A todos os que contribuíram para que a exposição seja o território vivo e cativante que se nos depara, expresso sincero reconhecimento e gratidão, em nome dos HUC e em nome pessoal.

Com votos da melhor saúde,

Fernando J. Regateiro

Presidente do CA dos HUC

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Passam 100 anos sobre a Reforma dos Hospitais da Universidade de Coimbra e sobre a criação da Maternidade Daniel de Matos. Um período de pleno dinamismo republicano e, com ele, um dos mais importantes momentos de intervenção na saúde que Portugal já conheceu. Nele se cruzam as relações institucionais mantidas com a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e também o prestígio dos médicos que operaram o país enfermo de 1911.

A exposição pretende retratar o contexto da assistência hospitalar em Coim-bra no tempo da Primeira República, evocando a convulsão científica que os agentes procuraram desencadear, receitando a osmose entre o ensino e a prática médica, na esteira daquilo que ainda hoje se entende como hospital escolar. Visa chamar a atenção para a memória institucional relativa à heran-ça republicana, exortando à reflexão sobre os resultados físicos, intelectuais e culturais desse momento, que produzem efeitos até à contemporaneidade. Muito embora se trate da realidade HUC o centro nevrálgico da organização conceptual da exposição, é importante lembrar que fazem parte do objecto de reflexão todas as ramificações sociais e políticas que envolvem, de forma indissociável, a instituição na Primeira República.

O objectivo é chamar a atenção para os factos históricos e bens com valor patrimonial necessários para que se conte a história dos HUC no período de 1910-1926. Mostrar, ao longo de oito trilhos e quatro espaços, os retratos que circundam o legado republicano na saúde. Os rastros de um ideário. Uma fracção importante da instituição.

Saúde e Fraternidade.

(saudação oficial portuguesa no período da Primeira República)

Ana Rute Elias Lopes

Comissária

RetRatos

Reacção científica

epiDemias sociais

teRapêutica política

Rostos méDicos

anatomia Da ciDaDe HospitalaR

tRansfusão De saBeRes

oRgânica Da saúDe

sintomas De muDança

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Re ac ç ã o ci e n t í f i c a

O prestígio da classe médica na Primeira República decorreu do seu duplo envolvimento na actividade científica e na actividade política. Inspirados na filosofia de nomes como Rousseau e Comte, os médicos republicanos acredi-taram no potencial de um homem novo, secularizado, que entende o conhe-cimento como o melhor meio para alcançar a liberdade.

Muito embora não tenham sido iniciados na República os esforços para o inves-timento na ciência, é certo que este período foi caracterizado por importantes concretizações, académicas e políticas, fundamentadas pelo saber positivista. A aplicação do método científico aos males sociais - como que a administração de uma receita a um doente - foi a maneira encontrada por estes médicos para se despedirem de alguns dos espartilhos do passado, procurando uma sociedade mais saudável e melhor.

Na estação de Coimbra-B, o quintanista de Direito, Mário Monteiro, acompanhado do seu colega de Medicina, Bissaya Barreto, despede-se de Pinto Quartin, expulso de Coimbra

(Biblioteca Central dos HUC)

Uma das primeiras imagens obtidas com raios X, em 1896, no Gabinete de Física Experimental da Universidade de Coimbra

“Cem anos de Radiologia – Morfologia e Função” Gazeta de Física, Volume 30, Fascículo I (2007)

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Eep i D e m i a s so c i a i s

O início do século XX foi caracterizado pela forte proliferação epidémica. As dificuldades sociais que afectavam a generalidade da população portugue-sa, decorrentes da pobreza e da falta de informação, eram veículos importan-tes para a disseminação da doença. O predomínio da ruralidade, aliado ao peso do analfabetismo num país com escasso ensino público, representava um obstáculo às campanhas de prevenção. Às políticas de salubridade esporádi-cas somavam-se as duras condições de sobrevivência, agravadas pelo árduo trabalho agrícola e pela alimentação deficitária. Neste contexto, o Hospital funcionava como um espaço de acolhimento e protecção, o local onde o do-ente podia receber a dieta adequada e a assistência possível para a reabilita-ção da saúde.

Sala de tratamentos de urgência Boletim dos HUC, Volume IV

te R a p ê u t i c a po l í t i c a

A Primeira República fez nascer importantes documentos reguladores das instituições associadas ao ensino médico e aos cuidados hospitalares. A po-lítica legislativa declarou a intenção de promover a saúde para todos, defen-dendo uma reorganização dos serviços voltada para o desenvolvimento das especialidades clínicas e, assim, para o melhoramento da oferta aos doentes assistidos. António José de Almeida, um médico formado em Coimbra, que exercia então o cargo de Ministro do Interior, assinou o decreto para a cria-ção de uma Maternidade na cidade e, mais tarde, a Reforma dos Hospitais da Universidade, redefinindo a relação da instituição com a Faculdade de Medicina. Estas medidas confirmam o investimento na excelência do conhe-cimento médico e demonstram a vontade de colocar na vanguarda a assistên-cia hospitalar do centro do País.

TAntónio José de Almeida

na sua residência particular, década de 1900

Museu da Presidência da República

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Aanato m i a Da ci Da D e Ho s p i ta l a R

Desde 1870 até à década de 60 do século XX, os Hospitais da Universidade de Coimbra ocupavam os edifícios do Colégio de S. Jerónimo, do Colégio das Artes e do Hospital dos Lázaros ou do Castelo, posteriormente demolido. Na ausência de uma única infra-estrutura especialmente dedicada à assistência hospitalar, os servi-ços estavam distribuídos pela alta da cidade, convivendo de perto com os espaços destinados ao ensino universitário. Às enfermarias do Hospital juntavam-se as salas de aula de Medicina, os laboratórios de Física e de Antropologia, bem como os gabi-netes de exames médico-legais. A zona transforma-se no centro nevrálgico do saber, onde a teoria e a prática quotidiana da ciência constituíam um único corpo.

Fotografia aérea da Alta de Coimbra antes das obras da cidade universitária. Ao centro o

Paço das Escolas, ainda com o pátio ajardinado e o Observatório Astronómico

NATCE

R

Ro s to s mé D i c o s

As transformações operadas no período de 1910-1926 foram concretizadas no território médico por diversas mentes e por várias mãos. Em Coimbra, as figuras que actuaram nos Hospitais da Universidade e, simultaneamente, na Faculdade de Medicina, pela dupla influência sobre o doente e sobre o aluno, deixaram o maior legado. As suas intervenções no sector da saúde, sempre acompanhadas por um desempenho cívico e académico, marcaram as respec-tivas especialidades e a cidade. Nenhum painel terá dimensão suficiente para acolher todos os contributos. Ainda assim, aqui ficam alguns dos rostos da as-sistência hospitalar e da ciência médica em Coimbra na Primeira República.

Ângelo Rodrigues da Fonseca Boletim dos HUC, Ano II, Volume II

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Tt R a n s f u s ã o D e s a B e R e s

No ano de 1774, aquando da Reforma da Universidade, determina o Marquês de Pombal que os Hospitais de Coimbra fossem administrados pela instituição universitária, marcando a génese dos HUC como hospital escolar. Com a Re-forma do Ensino Médico de 22 de Fevereiro de 1911, a República multiplica as especialidades clínicas e, com elas, os momentos de encontro entre o conheci-mento académico e a prática hospitalar. Os laços mantidos com a Faculdade de Medicina, reforçados pelo Decreto de 27 de Abril do mesmo ano, transformam o Hospital num espaço privilegiado para o desenvolvimento do saber médico. Esta medida concede aos regentes das cadeiras novas ferramentas de ensino e investigação, oferecendo aos alunos maior contacto com o doente.

Os Professores Catedráticos da Faculdade de Medicina de Coimbra, na década de 40

De pé: Lúcio de Almeida, Duarte Santos, Tavares de Sousa, Henrique de Oliveira, Correia de Oliveira, Morais Zamith,

Mário Trincão, Meliço Silvestre, Vaz Serra, Manuel Bruno da Costa, Luís Raposo, Oliveira e Silva

Sentados: João Porto, Egídio Aires, Novais e Sousa, Almeida Ribeiro, Maximino Correia, Elísio de Moura,

Rocha Brito e Feliciano Guimarães

Crónica dos Hospitais da Universidade de Coimbra Coimbra, HUC (1994), p. 30

O

o R g â n i c a D a s a ú D e

No tempo da Primeira República, a saúde pública era abrangida pela tutela do Ministério do Interior, que sucedeu ao Ministério do Reino. A pasta incluía a responsabilidade pela condução das políticas de administração do território, de instrução pública e de segurança interna. O Decreto de 9 de Fevereiro de 1911 confirma a continuidade da Direcção-Geral de Saúde, a quem compete a resolução e o expediente dos serviços de saúde pública. O Director-Geral de Saúde, nomeado pelo Governo, actua sob imediata autoridade do Ministro do Interior. Os dados estatísticos dos Hospitais da Universidade de Coimbra, apresentados sob a forma de mapas comparativos, eram publicados periodica-mente no Boletim dos HUC e utilizados para controlo de despesas e receitas.

Visita de António José de Almeida, na qualidade de Ministro do Interior, à Universidade de Coimbra. Acto de posse do Novo Reitor, Manuel de Arriaga.

Escadarias da Via Latina, Outubro de 1910 Ilustração Portuguesa, N.º 245, 31 de Outubro de 1910

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S

O período da Primeira República, com os seus esforços para o incremento da ciência, da educação e da saúde pública, deixou importantes heranças à assis-tência hospitalar. A aposta no método experimental, seguindo os saberes apli-cados em academias internacionais, reflectida no desenvolvimento de meios técnicos para apoio ao diagnóstico e de fórmulas de combate às bactérias, conduziu a uma nova atitude preventiva da doença e ao melhoramento dos cuidados oferecidos ao doente. A atenção concedida aos Hospitais da Uni-versidade de Coimbra, como pólo de intervenção na saúde da região centro, permitiu dotar a instituição de novos recursos para a prestação de cuidados. Este investimento constituiu uma alavanca fundamental para a distinção dos profissionais e dos serviços de saúde da cidade.

s i n t o m a s D e m u D a n ç a

Entrada do Senhor Presidente da República Óscar Carmona no novo edifício do banco, consultas externas e serviços de urgência dos

Hospitais da Universidade de Coimbra Inauguração solene, 6 de Julho de 1934

Boletim dos HUC, Volume IV

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e s p a ç o s D o e n s i n o

Os Hospitais da Universidade de Coimbra constituem um território onde a formação teórica do aluno de Medicina encontra o saber prático e quotidia-no da prestação de cuidados hospitalares. Um espaço que visa em primeira instância o tratamento do doente mas, simultaneamente, pelo olhar científico de professores e alunos, constrói o corpo do enfermo como objecto de estudo - um passo essencial da aprendizagem da Medicina moderna.

Este núcleo retrata alguns dos lugares do ensino médico em Coimbra de acor-do com os sentidos a apurar em cada etapa do processo de formação. Preten-de transportar a memória do período da Primeira República, ilustrando com imagens e objectos a comunhão entre o hospital e a academia universitária.

S a l a d e A u l aO local tradicional para o acto da instrução chama a atenção para a importância de escutar a palavra dos mestres, incitando à memorização da lição.

Sala de Aula

Sala de aula na Clínica Dr. Daniel de Matos

Edifício da Avenida do Jardim Botânico

(actual Alameda Júlio Henriques) Cortesia da Faculdade

de Medicina da Universidade de Coimbra

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E n f e r m a r i a

A enfermaria é o palco da lição clínica, caminho para o encontro com o doente, oferecendo o cheiro, o toque, o som e a imagem do hospital real.

Te a t r o A n a t ó m i c o

Constituindo um auditório para a descoberta do corpo, o Teatro Anatómico concretiza a experiência da visão, já não circunscrita às descrições teóricas e às ilustrações científicas.

Teatro Anatómico

Sala de autópsias no Instituto de MedicinaLegal deCoimbra Museu (Colégio das Onze Mil Virgens)

Cortesia do Instituto Nacional de Medicina Legal

Enfermaria

Enfermaria de Cirurgia Geral Hospitais da Universidade de Coimbra

Os Hospitais da Universidade de Coimbra 1988 - 1991 (1991), p.21

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L a b o r a t ó r i o

Com as portas abertas para o universo do investigador, o laboratório é um espaço equipado para a experimentação. O aluno aprende, fazendo.

Re f e R ê n c i a s Bi B l i o g R á f i c a s

ALVES, Jorge (2010), “Saúde e fraternidade”, CORPO. Estado, Medicina e Sociedade no tempo da Primeira República, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República.

CARAPINHEIRO, Graça (1993), Saberes e Poderes no Hospital. Uma sociologia dos serviços hospitalares, Porto, Edições Afrontamento.

CATROGA, Fernando (1991), O republicanismo em Portugal. Da formação ao 5 de Outubro, Coimbra, FLUC.

GARNEL, Rita (2011), “Da Régia Escola de Cirurgia à Faculdade de Medicina de Lisboa. O Ensino Médico, 1825-1950” (no prelo)

LIOUX, Mélanie (2010), Typologie des instruments, anthropologie du geste, http//m2mu-seologie.files.wordpress.com/2010/11/typologie-des-instruments-anthropologie-du-geste1.pdf (22/09/2011)

PEREIRA, Ana Leonor (2001), Darwin em Portugal. Filosofia. História. Engenharia Social (1865-1914). Coimbra, Almedina.

PINA, Madalena (2010), “As faculdades de medicina na I República”, CORPO. Estado, Medicina e Sociedade no tempo da Primeira República, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República

ROSMANINHO, Nuno (2001) O poder da arte. O Estado Novo e a cidade universitária de Coimbra, 2 volumes, Coimbra, IUC.Laboratório

Laboratório Geral no Instituto de Medicina Legal de Coimbra Museu (Colégio das Onze Mil Virgens)

Cortesia do Instituto Nacional de Medicina Legal

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