Dados da escola (fictícia)Naiana Rodrigues da Silva

OS DIREITOS DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DO BLOCO DE

ALFABETIZAÇÃO EM LINGUAGEM ORAL E ESCRITA.

“Concepções de alfabetização: o que ensinar no ciclo de alfabetização”

Eliana Borges Correia de Albuquerque

Apontamentos Teóricos

• Na década de 1980, as práticas de alfabetização baseadas em métodos sintéticos e analíticos que culminavam na retenção, na 1ª série.

• No campo da alfabetização, os trabalhos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a Psicogênese da Língua Escrita (FERREIRO & TEBEROSKY, 1984; FERREIRO, 1985) vão influenciar no desenvolvimento de novas práticas de alfabetização.

• A escrita alfabética não era um código, o qual se aprenderia a partir de atividades de repetição e memorização, as autoras propuseram uma concepção de língua escrita como um sistema de notação alfabético.

• No Brasil, o termo LETRAMENTO não substituiu a palavra alfabetização, mas aparece associada a ela. Mesmo pessoas iletradas tem contato com a leitura e escrita, mesmo que com um intermediário.

FASES DE ESCRITA• PRÉ-SILÁBICA, em que não há correspondência

grafofônica• SILÁBICA, em que já há essa correspondência,

mas no nível da sílaba (uma letra representaria um sílaba) e não do fonema para posteriormente poderem chegar à escrita

• ALFABÉTICA, na qual percebem a relação fonema-grafema, ainda que apresentem trocas de letras na notação de alguns sons, já que essa fase não pode ser confundida com domínio da norma ortográfica sendo, esta última, uma tarefa de aprendizagem posterior.

• A despeito das novas concepções de alfabetização e de mudanças nas práticas de ensino da leitura e da escrita com base nas novas perspectivas teóricas, muitos alunos continuaram a concluir o primeiro ano e mesmo o primeiro segmento do Ensino Fundamental sem saber ler e escrever.

• “Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inse- paráveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado.” (Soares, 1998, p. 47)

AVALIAÇÃO• Os objetivos das avaliações não se relacionam

mais à simples medição de conhecimentos para determinar se estão aptos a progredir nos estudos, mas à identificação dos conhecimentos que os estudantes já desenvolveram, com o objetivo de fazê-los avançar em suas aprendizagens.

Direitos de Aprendizagem dos Alunos

Após ficha de acompanhamento individual do aluno o professor deve ter

o Perfil da turma.

Referência Bibliográfica

BRASIL, MEC. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. – Currículo na Alfabetização: Concepções e princípios. Disponível em: http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_1_Unidade_1_MIOLO.pdf Acesso em 28/11/2015.