os desafios da escola pÚblica paranaense … · nesse período houve uma quebra dos paradigmas que...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
1. FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TURMA- PDE/2013
Título: Educação Física Escolar: Da prática à teoria
Autor João Carlos de Morais
Disciplina Educação Física
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização
Colégio Estadual Dr Generoso Marques – Ensino
Fundamental e Médio, localizado à Rua Otávio Rodrigues
Ferreira Filho, 1137 - Centro
Município da escola Cambará
Núcleo Regional de Educação Jacarezinho
Professor Orientador Professor Mestre Almir de Oliveira Ferreira
Instituição de Ensino Superior UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná
Campus de Jacarezinho - CCS
Relação Interdisciplinar
Resumo O intuito da elaboração dessa produção didático-pedagógica
é identificar e desvelar um problema recorrente nas aulas de
educação física – o visível desinteresse da grande maioria
dos alunos, quando a metodologia aplicada para ministração
dos conteúdos se dá de forma teórica – oportunidade na qual
se tem como objetivo fazer com que os mesmos
compreendam a partir da contextualização, que sua prática
motora transcende o espaço da quadra escolar, isto significa
dizer que é mais que o movimento pelo movimento.
Destarte, é uma prática corporal situada num contexto
histórico-crítica.
Palavras-chave Educação Física; teoria; prática
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público Alvo Será desenvolvido com: Alunos do 1º ano do ensino médio
2. APRESENTAÇÃO
Este estudo tem por objetivo desvelar um problema recorrente nas aulas de
educação física, onde ocorre um visível desinteresse da grande maioria dos alunos, quando a
metodologia aplicada para ministração dos conteúdos da disciplina se dá de forma teórica,
oportunidade esta, que tem como objetivo fazer com que os mesmos compreendam o
movimento corporal a partir da contextualização, inferindo uma compreensão significativa, de
modo entender, que sua prática motora ratifica a importância dos conteúdos teóricos e que
esse entendimento/aprendizado precisa transcender para além do espaço entre os muros da
escola, significando dizer que é mais que um mero movimento corporal motor, mas uma
prática corporal organizada para compreensão do contexto histórico-crítica, no qual se
encontra inserido.
Segundo Saviani (2008, p.141) a práxis é “um movimento prioritariamente
prático, mas que se fundamenta teoricamente, alimenta-se da teoria para esclarecer o sentido,
para dar direção à prática.”
Comungando com o pensamento de Saviani, o professor deverá proporcionar
aos alunos informações que evidenciem a importância da proposta pedagógica apresentada
nas aulas de educação física.
Nessa perspectiva autônoma, o aluno reunirá subsídios para fazer suas
escolhas, no que diz respeito às necessidades individuais e coletivas, diante dos apelos
midiáticos a que é submetido cotidianamente, cujos quais na maioria das vezes o impelem ao
consumo, ao exagero as normas e padrões estéticos preestabelecidos por uma sociedade
pautada no consumo.
3. MATERIAL DIDÁTICO
3.1. Pressupostos teóricos
A Educação Física Escolar passou por diferentes concepções e métodos
pedagógicos, sendo que, em cada momento histórico achava-se ser àquele o ideal para
trabalhar os conteúdos por ela contemplados: o jogo, a ginástica, o esporte, a luta, a dança, os
jogos e brincadeiras.
Ainda hoje a Educação Física é vista por grande parte da comunidade escolar
como sendo uma disciplina de pouca relevância pedagógica, em decorrência dessa falta de
prestígio acadêmico ela busca ser compreendida, legitimando como objeto de estudo a cultura
corporal do movimento, objeto fundamental para a reflexão pedagógica do aluno.
Do ponto de vista de Castellani Filho et. al (2009, p.40) “... a materialidade
corpórea foi historicamente construída e, portanto, existe uma cultura corporal, resultado de
conhecimentos socialmente produzidos e historicamente acumulados pela humanidade que
necessitam ser retraçados e transmitidos para os alunos na escola”.
Cabe ao professor direcionar as implicações históricas na transformação e
incorporação desse conhecimento, demonstrar ao aluno a necessidade de compreender a
cultura corporal, outorgando a disciplina um cunho científico e político com bases teóricas e
práticas na aplicação do conhecimento, portanto, do seu objeto de estudo.
A Educação Física Escolar no Brasil de acordo com a sua inserção no currículo
escolar, demonstra ter passado por dois momentos significativos.
O primeiro momento foi anterior aos anos de 1980, as aulas de Educação Física
atendiam às necessidades do sistema educacional nacional, estima-se que atendia às
necessidades do sistema econômico capitalista que consubstancia uma sociedade dividida em
classes.
Nesse contexto professores pesquisadores da denominada “educação física
renovada” interpretavam que a Educação Física Escolar não tinha criticidade social na sua
prática pedagógica.
No segundo momento da Educação Física Escolar após os anos de 1980,
denominada de “renovadora” um grande número de professores pesquisadores procuraram
colocar a disciplina no cenário escolar como ciência, de certa forma renegando a
cientificidade anterior, por meio de pesquisas, teses de mestrados e doutorados, criando dessa
forma uma nova visão para a Educação Física Escolar.
Nesse período houve uma quebra dos paradigmas que envolviam a Educação
Física até então, dando-lhe suporte científico para legitimá-la perante a sociedade e
principalmente dentro da comunidade escolar especialmente aos alunos.
No início dos anos de 1980, a Educação Física Escolar passou por
transformações no seu campo de atuação, embora tenha ficado claro o seu papel como ciência
que procura desvelar seus mistérios epistemológicos, ela tenta desvencilhar-se dos interesses
políticos e passa a ser tratada como prática social.
Para Oliveira (1994 apud Caparroz, 2005, p.21), diz que:
A Educação Física brasileira não tinha, até o início dos anos de 1980, uma oposição sistemática ao conservadorismo. Este ficava mascarado, pois não havia o que lhe contrastasse. Nessa época desponta uma geração que começa denunciar o estabelecido, assumindo posições numa perspectiva de crítica social. Os grupos representantes do pensamento conservador, contudo, continuam atuantes. Inconformados e desacostumados com o diálogo, a sua principal estratégia é uma tentativa de desideologização do debate em torno da Educação Física. Ao fazê-lo, ideologizam-no mais ainda. Essa postura conservadora, norteada pela ideologia liberal, ou neoliberal, veicula uma visão de mundo apoiada numa ótica de consenso. É a tentativa de harmonizar o inarmonizável, mascarando a luta de classes.
Neste contexto, a Educação Física do final dos anos de 1970, que trazia a
influência da concepção tecnicista, passa a incorporar elementos didáticos produzidos a partir
dos anos de 1980, incorporando-os e questionando a neutralidade da educação no processo
histórico social, político e econômico.
Com o advento da incorporação das ideologias educacionais dos professores
educadores Paulo Freire, Moacir Gadotti, José Carlos Libâneo e Demerval Saviani, por alguns
professores da Educação Física aqui citados entre outros como Medina (1983), Castellani
Filho (1983), Ferreira (1984), Cavalcanti (1984), Carmo (1987), Ghiraldelli Júnior (1991),
Bracht (2009), Soares (1990), Varjal (2009), Escobar (2009); todos com a preocupação de
buscar uma identidade para a Educação Física com produções acadêmicas que tenham em seu
bojo cunho filosófico, sociológico, histórico, antropológico e pedagógico.
Nessa perspectiva, a Educação Física procura entender a cultura corporal como
sendo um elemento histórico a partir da reflexão sobre como o homem exterioriza a expressão
corporal produzida no decorrer de sua história, que se manifestam através dos jogos, danças,
ginásticas, lutas, esportes, entre outras.
Também o homem teve que aprender a transformar a sua realidade corporal a
partir dos desafios com os quais se deparou, apropriando-se desta materialidade corpórea ao
longo de sua história.
Esse movimento corporal construído socialmente pelo homem sobre o qual a
Educação Física se apoia para estabelecer uma relação histórica com os conteúdos
explicitados nas Diretrizes Curriculares, faz-se necessário uma abordagem reflexiva e
dialógica, de modo, que o aluno possa se apropriar do conhecimento de forma reflexiva.
3.2. O professor reflexivo: a prática pedagógica reflexiva.
Estudos realizados em relação à prática pedagógica reflexiva, denominado
“ensino reflexivo” surgiu em diferentes países a partir da crise educacional que se instalava a
partir da década de 1980, no contexto mundial, e com isso uma necessidade de reforma
educacional.
Este movimento teve como pontos primordiais para a sua criação três razões
norteadoras: o fracasso escolar; a tentativa de entender a prática de professores diferentemente
da nacionalidade técnica; e o objetivo de retomada da educação básica ensino fundamental e
médio nas mãos dos professores.
Pesquisadores ligados a instituições de ensino superior passaram a partir da
década de 1980, a propor um novo modelo de formação básica, Shulman e Zeichner, nos
Estados Unidos; Garcia e Pérez Gómez na Espanha; Perrenoud na França e Nóvoa em
Portugal.
A teorização e a implementação da proposta tem algumas variações entre os
autores citados, mas a formação baseada no “ensino reflexivo” é defendida por todos, pois é
fundamental que os professores sejam capazes de refletir antes, durante e após a ação de
ensinar.
É importante salientar que com a experiência pedagógica do professor ele
consegue mobilizar o conceito de reflexão na ação (ou reflexão na prática) utilizando-se de
recursos intelectuais (conceitos, teorias, crenças, técnicas) para elaborar estratégias de
intervenções, porém corre o risco de se cristalizar em rotinas automáticas, gerando assim uma
prática pedagógica monótona, que desestimula os educandos e a si próprio, em decorrência
dessa repetição mecânica.
A crise epistemológica da Educação Física na década de 1980, criou junto a
comunidade científica um discurso que acusa os professores de nada saberem, gerando assim
um grande desconforto profissional.
Na busca de uma relação dialética entre teoria e prática Betti (1994, p.19)
argumenta que: “A teoria buscaria na prática seus temas, cada subárea de conhecimento
trataria estes temas de acordo com as suas tradições teóricas e metodológicas (porém
adequadas ao objeto) e as reenviariam na forma de questionamentos (e não respostas prontas)
à prática.”
Importante para uma prática reflexiva é que os alunos compreendam a
necessidade e a importância dos conteúdos propostos pela disciplina, que se tornem capazes
de indagar e refletir sobre sua prática nas aulas de Educação Física na escola.
3.3. Atividades a serem realizadas
As atividades serão realizadas em dois momentos, porém contemplando teoria
e prática.
Iniciarei o tema da aula que será trabalhada procurando estabelecer um diálogo
com os alunos a respeito do conteúdo proposto. Nesta relação dialógica eles darão pistas de
suas experiências e vivencias do cotidiano, ponto de partida para as aulas.
Em seguida trabalharei os conteúdos de acordo com o conhecimento científico,
para que ele tenha uma prática realizada a partir de bases sólidas.
Quando o aluno for realizar a prática poderá confirmar, reavaliar, transformar,
identificar, reconstruir, adaptar movimentos sociais e corporais construídos historicamente.
Oportunidade esta que terá de experienciar sua vivência corporal, assim estabelecerá relação
de aprendizagem do conteúdo apresentado pelo professor, contribuindo para formar
concepções autônomas de consciência social e corporal.
A proposta inicial é fazer uma explanação a respeito da unidade didática que
será utilizada e aplicada para a turma durante o período pré estabelecido.
Farei uso do documento produzido pela TV escola – Salto Para o Futuro:
Educação Física Escolar: Dilemas e Práticas, disponível em:
<http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=9383>, onde
os autores apresentam algumas possibilidades para um olhar diferenciado em relação à
Educação Física Escolar, a partir de reflexões a respeito da atual perspectiva pedagógica
dessa disciplina no âmbito escolar, bem como as principais correntes pedagógicas que a
envolvem.
Após este primeiro contato com os alunos, eles irão descrever e registrar o que
consideram ideal para uma boa relação com a disciplina, quais as suas expectativas e
experiências, o que compreendem ser a metodologia ideal para as aulas de educação física na
escola.
Neste primeiro encontro o objetivo é demonstrar para os alunos, quais foram as
tendências pedagógica que perpassou a trajetória da Educação Física Escolar, e o que cada
uma delas tinha como objetivo principal de acordo com o contexto histórico. A intenção neste
momento (é fomentar o debate lançando perguntas aos alunos) é abordar a disciplina numa
perspectiva histórica, estabelecendo uma relação dialética entre o conteúdo teórico e prático,
e as expectativas de aprendizagem que a disciplina pode oportunizar enquanto componente
curricular.
No segundo encontro será apresentado um vídeo do ex-jogador de basquetebol
Oscar Schmidt, disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=r0GFKDvTxPI> com o
objetivo de contextualizar o tema da aula que será sobre o basquetebol.
Farei alguns questionamentos sobre o vídeo: Quem é Oscar Schmith?
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=C0n7WJt7L-8>; O que ele representou
para o basquetebol brasileiro e mundial? Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?
v=SiTu2e0IjR0>; Quais os seus feitos no basquetebol? Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=8HMco6nizJk>; Vocês conhecem o esporte basquetebol?
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=vaK0D-KVtR8>; Como se joga o
basquetebol? Será que existem outras formas de jogar o basquetebol?
Será apresentado aos alunos o basquetebol, e o encaminhamento a partir dos
objetivos e especificidades de cada grupo social a que ele esta inserido, utilizando-se de
recursos audiovisual, será exibido aos alunos algumas das diferentes possibilidades que o
esporte/jogo poderá ser praticado dentro ou fora da escola, disponíveis em:
<http://www.youtube.com/watch?v=MaHOx8jpGSU> apresentação da equipe de basquetebol
do harlem globetrotters, que utiliza o basquetebol como um show que interage com a plateia;
<http://www.youtube.com/watch?v=m4D_tV2UA2k> uma equipe de basquetebol adaptado
para cadeirantes ; <http://www.youtube.com/watch?v=2DXW4F4D4_Y> o basquetebol
show do freestyle; <http://www.youtube.com/watch?v=mfeaMIs1Rbk> o basquetebol
praticado nas praças, nas ruas;<http://www.youtube.com/watch?v=mfeaMIs1Rbk> o bas
basquetebol de alto nível o profissional da NBA;<http://www.youtube.com/watch?
v=Iqalkl8krb0> e o basquetebol da escola onde iremos proporcionar jogos de acordo com a
realidade e a necessidade adaptativa para que a grande maioria dos alunos possa ter a
experiência prática.
Procurar desta forma proporcionar aos alunos expectativas de aprendizagem,
tanto para aqueles que já conhecem o jogo como para aqueles que não o conhece.
Após este primeiro contato com o basquetebol, a proposta será abordar o
conteúdo histórico do basquetebol; O que motivou a criação de um novo jogo? Quem jogava?
Como era no princípio? Todos podiam jogar? Onde? São provocações mediadas pelo
professor onde o aluno tem a oportunidade de expressar as suas considerações e
conhecimento a respeito do tema, dando-lhe oportunidade de interagir e, dessa forma,
aprender a contextualizar seu conhecimento prévio com as novas informações apreendidas,
agregando assim um novo conhecimento.
Para esta aula será apresentado um vídeo disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=M2CQteG5eis>, o conteúdo do vídeo mostra o histórico
do basquetebol, regras básicas, fundamentos básicos, esquemas táticos básicos, as
possibilidades de praticar o jogo, a importância do conhecer o jogo para que o aluno possa
decidir se aquela modalidade é interessante ou não para praticá-la, contudo ele poderá de
forma autônoma e consciente agregar valores culturais, sociais, éticos, morais à modalidade
esportiva.
No início do basquetebol havia a discriminação racial, pois somente indivíduos
brancos tinham o direito de jogar basquetebol nos Estados Unidos, para ilustrar esse debate
utilizarei alguns vídeos relacionados ao tema disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=ZXavw2C710Y>; <http://www.youtube.com/watch?
v=a0m7VupHApE>; os vídeos ilustram muito bem a questão racial muito presente nos
Estados Unidos época em que foi inventado o basquetebol.
Utilizarei como recurso didático o filme Estrada Para Glória, filme que narra a
história do primeiro treinador de basquetebol universitário nos Estados Unidos, que formou
uma equipe de jogadores negros para disputar a primeira divisão da liga nacional de
basquetebol, sofreu discriminação da imprensa, da sociedade, de outros treinadores da liga.
Com a exibição do filme o professor mediador tem o propósito de colocar em
debate a questão do preconceito tão presente na nossa sociedade.
Outro conceito a ser explorado com o conteúdo é a influência que a mídia traz
em suas transmissões esportivas, o poder de persuadir os telespectadores torcedores no que
diz respeito à ideologização das ideias e interesses que lhes convém para o objeto final.
Para exemplificar esse poder que a mídia exerce na sociedade para estabelecer
normas e regras, utilizarei como recurso didático o vídeo disponível em:
<http://www.youtub e.com/watch?v=4BE6iTsPg5w >; onde revela toda a dramatização de uma
transmissão esportiva de maneira bem humorada.
Percebe-se que toda a dramatização que a imprensa proporciona em torno do
evento esportivo, como por exemplo, a batalha final; é o jogo de vida ou de morte; buscam
mostrar a família humilde dos atletas; enfim transformam um jogo num evento magnífico, e
lucrativo.
Será abordado nesse contexto do basquetebol como esporte de alto nível, quais
as consequências que isso traz para a saúde dos atletas de alta performance, o uso de
substâncias proibidas para melhorar o desempenho dos atletas (doping esportivo); Disponível
em: <http://www.youtube.com/watch?v=QIwzmlshEhI> esse vídeo narra as diversas
maneiras que atletas utilizam substâncias ilícitas para melhorar o rendimento, as relações
entre atletas, clubes, televisão e seus patrocinadores, as lesões mais comuns nos esportes
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=E2l8PsXkx9Y>, a fama e a decepção, o
auge e a decadência enquanto atleta de alto nível. São temas que proporcionam uma visão
mais crítica para o aluno.
O objetivo é fazer com que o aluno possa diferenciar e reconhecer as situações
com as quais se depara cotidianamente em seu convívio social: o que é bom ou ruim,
adequado ou inadequado, querer e não querer para si e para os seus pares, dentro ou fora da
escola num processo de conscientização social, política, moral.
Desta forma, acredito poder contextualizar o movimento corporal prático
comungando com a cultura do conhecimento histórico construído pelo homem, e que o aluno
possa compreendê-lo como cultura corporal do movimento.
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