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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2013 - 2014

Título: Os caminhos percorridos pelos negociantes Santoantonienses até a chegada e fixação no município de Santo Antônio do Paraíso – PR.

Autor Leni Dalan Ferreira

Disciplina/Área Geografia

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Floriano Landgraf – EFM

Município da escola Santo Antonio do Paraíso

Núcleo Regional de Educação

Cornélio Procópio

Professor Orientador Aécio Rodrigues de Melo

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual do Norte do Paraná – Campus de Cornélio Procópio

Relação Interdisciplinar Língua Portuguesa, História.

Resumo

A proposta desta atividade é de analisar a luz das fotografias coletadas dos negociantes as mudanças ocorridas no espaço urbano na cidade de Santo Antônio do Paraíso, contida na memória das pessoas no período das décadas de 1930 até dias atuais e; ainda apresentar uma metodologia que motive o ensino da Geografia local e regional registrando e analisando os caminhos percorridos pelos negociantes até chegarem a esta cidade, descobrindo assim os motivos que os levaram a escolher este lugar para viver, despertando a comunidade para importância de se preservar a memória local e social. Sabendo – se que em todos os níveis de ensino, e que em qualquer que seja a disciplina, o objetivo principal da educação é o de propiciar condições para o desenvolvimento do aluno. Desta forma a Geografia vem gerar oportunidades no sentido de oferecer atualização constante em relação ao seu meio.

Palavras-chave Espaço geográfico; memória; comércio; imagem.

Formato do Material Didático

Unidade didática.

Público Alvo Alunos do Ensino Médio.

APRESENTAÇÃO

Esta Produção Didático – pedagógica faz parte do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE 2013/2014 e apresenta estratégias para

implementação no primeiro semestre de 2014, para os alunos do Ensino Médio do

“Colégio Estadual Floriano Landgraf”, situado no município de Santo Antonio do

Paraíso no Norte Pioneiro do Estado do Paraná com o tema: Tendências no ensino

da Geografia; o papel da Geografia no século XXI e o título: Os caminhos

percorridos pelos negociantes Santoantonienses até a chegada e fixação no

município de Santo Antonio do Paraíso – PR.

O objetivo desta Produção Didático – pedagógica é analisar a luz das

fotografias coletadas dos negociantes as mudanças ocorridas no espaço urbano na

cidade de Santo Antonio do Paraíso, contida na memória no período das décadas de

1930 até os dias atuais e; ainda apresentar uma metodologia que motive o ensino da

Geografia local e regional registrando e analisando os caminhos percorridos pelos

comerciantes até chegarem a esta cidade, descobrindo assim os motivos que os

levaram a escolher este lugar para viver, despertando a comunidade para

importância de se preservar a memória local e social.

A Geografia é uma ciência que estuda as relações do homem com o meio. A

esta ciência lhe é conferida como objeto de estudo o Espaço Geográfico, que é

aquele que foi modificado pelo homem ao longo da história, ou seja, um espaço

produzido e apropriado pela sociedade. Este espaço produzido foi transformado pela

organização social, técnica e econômica que habitaram ou habitam os diferentes

lugares em diferentes épocas.

Sabendo – se que em todos os níveis de ensino, e que em qualquer que

seja a disciplina, o objetivo principal da educação é o de propiciar condições para o

desenvolvimento do aluno. Desta forma a Geografia vem gerar oportunidades no

sentido de oferecer atualização constante em relação ao seu meio, ou seja, com o

conhecimento geográfico e à sua dinâmica.

Com base em ARCHELA e GOMES (1999), vale ressaltar que tanto na

Geografia como em qualquer outra disciplina o uso de imagens tem sido

recomendado. Na Geografia principalmente, porque proporciona a visualização de

grande parte dos seus conteúdos que devem ser retratados, o local onde o aluno

está inserido e ainda apresentar a ele outros espaços, para comparação e análises,

sejam de locais diferentes ou o mesmo lugar em épocas diferentes.

Os livros didáticos sempre trazem imagens sobre cidades, bairros, casas

comerciais, etc., que não condizem com o lugar que os alunos vivem e isto dificulta a

compreensão do espaço em que eles vivem, incluindo neste trabalho quero propor a

análise de fotos das casas comerciais de onde vivem, para se reconhecerem como

parte do todo, diversificando o uso da fotografia como documento histórico em sala

de aula e de construir uma proposta de ensino identificada com as expectativas e a

cultura do aluno, tornando – o um pesquisador.

A aula de campo é um importante encaminhamento metodológico para analisar a área em estudo (urbana ou rural), de modo que o aluno poderá diferenciar, por exemplo, paisagem de espaço geográfico. Parte – se de uma realidade local bem delimitada para investigar a sua constituição histórica e realizar comparações com outros lugares, próximos ou distantes. Assim, a aula de campo jamais será um passeio, porque terá importante papel pedagógico no ensino de Geografia. (PARANÁ, 2008, p. 80).

Baseando nestas informações vamos explorar a população Santoantoniense

e analisar as mudanças ocorridas no espaço geográfico das casas comerciais no

município de Santo Antonio do Paraíso, entre a década de 1930 até os dias atuais,

buscando registrar dados e informações dos imigrantes negociantes que para cá

vieram, dos caminhos que percorreram, em quantas cidades, estados e países

estiveram antes de se instalarem neste município; através da memória das imagens

e entrevistas dos negociantes locais.

O trabalho também propiciará aos alunos uma oportunidade de pesquisa de

campo, fazer uma investigação, visando propiciar novas experiências com

participação ativa, para que possam ampliar seus conhecimentos e contribuir para

sua formação como cidadãos. A intenção de investigar os comerciantes

Santoantonienses, com vistas a esclarecer os caminhos percorridos até a instalação

no município de Santo Antonio do Paraíso, igualmente, as vantagens que os

trouxeram até aqui e as transformações que ocorreram nos seus comércios desde

sua instalação até os dias atuais. Gerar oportunidades de atualizações constantes

em relação ao seu meio.

Esta Produção Didático – pedagógica é uma Unidade Pedagógica que

aborda algumas atividades, e não se pretende dar receitas prontas, mas objetiva-se

em contribuir com a criatividade dos profissionais da educação, onde cada um pode

articular suas ideias e desenvolvê-las a seu modo, de acordo com o objetivo que

cada professor propor, isto é de fundamental importância, pois não é um material

pronto e acabado, ele tem várias formas de ser abordado.

Para organização e compreensão desta Produção Didático-pedagógica, o

presente estudo foi organizado, através de atividades a serem desenvolvidas

durante a implementação do projeto. A primeira parte trata-se da preparação para as

entrevistas. A segunda parte será uma breve evolução histórica e geográfica a área

de estudo, seguido da coleta de dados. A terceira parte consiste em atividades de

edição e revisão do documentário e finalmente, a sistematização dos trabalhos.

Aproveito para informar que em qualquer atividade desta Produção Didático-

pedagógica a ser desenvolvida pelos alunos, sempre os mesmos estarão

devidamente acompanhados pelo professor PDE.

Na sequência serão apresentadas algumas atividades que poderão ser

abordadas com os alunos, para contribuir com o trabalho do dia a dia em sala de

aula.

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE A

IMPLEMENTAÇÃO

Entrevista oral e produção de documentário.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Os movimentos migratórios e suas motivações;

O comércio e as implicações socioespaciais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Migrações para o Norte Pioneiro e especificamente para Santo Antonio do

Paraíso;

O Papel do comércio e suas relações com a migração;

As atividades comerciais oferecidas pelo município de Santo Antonio do

Paraíso;

A circulação de mercadorias, de capital e de mão de obra no espaço local,

regional e mundial.

Atividade 01

_________________________

Começo de conversa... Apresentando o Projeto

Apresentação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola aos

estudantes e demais interessados.

TEMA: Tendências no ensino da Geografia; o papel da Geografia no século

XXI.

TÍTULO: Os caminhos percorridos pelos negociantes Santoantonienses até

a chegada e fixação no município de Santo Antonio do Paraíso – PR.

Materiais: Data show, pen drive, Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola.

Procedimento metodológico: O professor PDE apresentará o Projeto de

Intervenção explicando as etapas de cada fase da pesquisa tirando as possíveis

dúvidas.

Atividade 02

_________________________

De olho na Geografia.

Localização da área de estudos – Pesquisando a sua origem

Materiais: Material impresso.

Procedimento metodológico: O professor solicitará aos seus alunos que busque

junto a sua família a história que eles conhecem sobre a origem do nosso município

(Santo Antonio do Paraíso) e também de onde veio sua família, redigir um texto e

trazer para compartilhar com seus colegas.

Após a exposição dos textos os mesmos serão sintetizados e expostos em

mural para apreciação da comunidade escolar.

Colégio Estadual Floriano Landgraf – Ensino Fundamental e Médio.

Professora PDE: Leni Dalan Ferreira.

Aluno:..................................................................... Série:....... nº.......

Projeto de Intervenção Pedagógica PDE

Os caminhos percorridos pelos negociantes Santoantonienses até a chegada

e fixação no município de Santo Antonio do Paraíso – PR.

Busque junto a sua família a história que eles conhecem sobre a origem do

nosso município (Santo Antonio do Paraíso). Também pergunte sobre a origem de

seus pais e avós.

Redija um texto e traga para compartilhar conosco.

Atividade 03

_________________________

Para saber mais...

Localização da área de Estudo – o seu espaço

Materiais: Data show, pen drive, material impresso.

Procedimento metodológico: O professor apresentará aos seus alunos, texto com

a história e geografia que constam nos documentos do município, para que eles

façam a comparação do texto que elaboraram com o apresentado pelo professor,

observando as relações e diferenças entre os mesmos; seguindo de conversação

com os colegas das interpretações e análises feitas, bem como análise dos espaços

nos mapas a seguir (local, regional e mundial).

Fonte: www.mapadaamerica.com Fonte: www.coladaweb.com (América) (América do Sul)

Fonte: revistaescola.abril.com.br Fonte: wikipédia (Brasil) (Paraná)

Fonte:Base Cartográfica: SEMA, 2007 Fonte: pmsantoantoniodoparaiso (Norte Pioneiro do Paraná) (Santo Antonio do Paraíso)

LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

Nome do município: Santo Antonio do Paraíso

Estado: Paraná

Zona fisiográfica: Norte – (Norte Pioneiro)

Microrregião administrativa: Cornélio Procópio (AMUNOP)

Território: 184,48km²

Limites: Norte – Nova Fátima; Sul – São Jeronimo da Serra; Leste – Congonhinhas;

Oeste – Nova Santa Bárbara e São Sebastião da Amoreira.

Coordenadas geográficas: latitude 23º 29’30” e longitude 50º39’00” (w Gr)

Clima: classificação de Koppen – subtropical úmido mesotérmico (Cfa).

Toponímia: Santoantonienses.

Altitude: máxima 800m; mínima 650 e média 680m acima do nível do mar.

Paisagem fitogeográfica: vestígios de floresta subtropical, no Sul do município

(floresta nativa).

Temperatura média de 18º a 22º centígrados.

Índice pluviométrico 1200 mm/ano.

Hidrografia: Principais rios: Rio Congonhas, Rio Tigre, Rio Coriango, Rio

Paris, Rio do Salto e Ribeirão do Dez.

Topografia: irregular com morros e regiões planas sendo 80% plano e 20%

ondulado.

O município de Santo Antonio do Paraíso tem sua origem ligada à fertilidade

do solo, como todo o restante do Norte Pioneiro, o povoamento do município deu –

se pelas imigrações de todo estado do Paraná e também de outras federações.

Como se pode ver em DALAN (2001), as primeiras famílias a chegarem a Santo

Antônio do Paraíso foram de: Sebastião Alves, Pedro Veiga, Salvador Dias

Machado, Francisco Dias e Diogo Navarro e se estabeleceram por aqui por volta do

ano de 1936. Somente quatorze anos depois, no ano de 1950, iniciou – se as

medições de terras, que deu origem ao povoado onde hoje está a sede do

município, o povoado recebeu a denominação de “Patrimônio do Dez”, pôr ter 10 km

da sede do município até a estrada que liga Nova Fátima à Congonhinhas – (trevo),

medições estas executadas pelo Engenheiro Dr. Elias Danher e o agrimensor Sr.

Eugênio Machado de Almeida.

Conforme descrito por DALAN (2001), as terras da cidade de Santo Antonio

do Paraíso pertenciam aos Senhores João Carneiro Giraldes e Geremias Lunardelli

S/A e Miguel Queiróz, e foi deles a iniciativa de dividir essas terras em chácaras e

datas, e estas foram vendidas e nelas construídas casas que formaram o início do

povoado, junto foi construída uma capela dedicada à Santo Antonio. No ano de

1953, foi criado o distrito administrativo e judiciário, que denominou o povoado de

“Santo Antonio do Pary”, nome este por existir um manancial perto do povoado com

esse nome. A história de Santo Antonio do Paraíso está ligada à de São Jerônimo,

pois era distrito da mesma, desmembrando – se somente em 1954. Santo Antonio

do Paraíso foi elevado à município, em 25 de julho de 1960. Passou a chamar – se

definitivamente de “Santo Antonio do Paraíso”, a partir de 12 de maio de 1964. O

município possui dois núcleos urbanos, o da sede municipal e o do Distrito de São

Judas Tadeu.

Atividade 04

_________________________

Aprendendo um pouco mais...

Símbolos do município (Bandeira e brasão)

Materiais: Data show, pen drive, material impresso, bandeira municipal.

Procedimento metodológico: O professor apresentará aos seus alunos a bandeira

e o brasão do município, bem como a história de suas composições conforme

constam nos documentos oficiais, para troca e aprimoramento de conhecimentos,

além de promover discussão com os alunos, observando o porquê foi elaborado

desta forma e se há possibilidade de atualização? Em seguida solicitará aos alunos

que pesquisem em fontes diversas o significado das palavras contidas no texto do

Brasão, e que transcrevam o texto com as palavras encontradas e seus respectivos

significados. Compartilhar com o grupo o novo texto.

Bandeira municipal

“De conformidade com a tradição heráldica portuguesa, da qual herdamos os

cânones e regras, a vexilologia das Bandeiras Municipais obedece aos oitavados,

sextavados, esquartelado ou terciado, tendo por cores as mesmas constantes do

campo do escudo e ostentado ao centro ou na tralha um figura geométrica onde o

Brasão Municipal é aplicado. A bandeira municipal de Santo Antonio do Paraíso é de

autoria do Professor Arcioné Antonio Peixoto de Faria, e obedece à regra geral das

bandeiras municipais, sendo por opção “Esquartelada em cruz”, lembrando nesse

simbolismo o espírito cristão de seu povo; o Brasão aplicado representa o Governo

Municipal e o círculo branco onde é contido o brasão representa a própria cidade

sede do Município, este círculo é o símbolo heráldico da eternidade, porque se trata

de uma figura geométrica que não tem princípio e nem fim, a cor branca simboliza a

paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza, religiosidade. As faixas brancas

carregadas sobre faixas azuis que esquartelam a bandeira representam a irradiação

do Poder Municipal que expande a todos os quadrantes de seu território, a cor azul é

o símbolo da justiça, nobreza, perseverança, zelo e lealdade. Os quarteis de

vermelho representam as propriedades rurais existentes no território municipal, a cor

vermelha é símbolo da fertilidade, amor pátrio, dedicação, audácia, intrepidez,

coragem e valentia”.

Brasão

“O Brasão também é de autoria do heraldista Professor Arcioné Antonio

Peixoto de Faria, e foi descrito em termos próprios da seguinte forma: escudo

samnítico encimado pela coroa mural de seis torres de argente e iluminada de goles;

em campo de blau, postas em abismo duas chaves entrecruzadas de argente, tendo

em brocante a cruz “Tau” de goles. Ao termo término (abaixo), uma buzina de caça

estilo boiadeiro de argente; como apoios do escudo a destra e sinistra hastes de

feijão – soja e galhos de café frutificados ao natural entrecruzados em ponta, sobre

os quais se sobrepõe um listel de goles, contendo em letras argentinas o topônimo

Santo Antonio do Paraíso ladeado pela data de 25 de julho de 1960”.

Atividade 05

_________________________

De olho no mapa...

Explorando os limites e os principais rios do município

Localização da área de estudos com mapas

Materiais: papel sulfite, papel vegetal A4, mapa do município (google mapas),

canetinhas coloridas.

Procedimento metodológico: Sobrepondo com o papel vegetal A4, o mapa do

município de Santo Antonio do Paraíso (retirado do google maps), localizar e

nomear os principais rios e os limites, conforme apresentado no texto da atividade

03 e confeccionar legenda.

Atividade 06

_________________________

Aprendendo um pouco mais...

Excursão ao Bosque Municipal Manoel Julio de Almeida – Cornélio

Procópio – PR

Materiais: texto impresso, ônibus, máquina fotográfica, filmadora.

Procedimento metodológico: Levar os alunos para conhecer o bosque municipal

de Cornélio Procópio, uma área de estudos para que os alunos conheçam como era

a paisagem natural da nossa região, sobretudo da cobertura vegetal, com

acompanhamento técnico do Professor orientador Aécio Rodrigues de Melo.

Bosque Municipal Manoel Julio de Almeida

“O Bosque Municipal Manoel Julio de Almeida foi criado em 1967, fazia parte

da Mata estacional Semidecidual que ocupava toda a região Norte do Paraná. Com

área de 9,8 há de mata preservada, está localizada no perímetro urbano de Cornélio

Procópio (c. 2311’S 5038’W; c 650m s.n.m). A floresta apresenta altura média de

aproximadamente 25m, havendo árvores emergentes que atingem em torno de 35m.

Um estudo revelou a presença de 70 espécies arbóreas (pertencentes a 35 famílias

botânicas). As espécies mais características são pau d’alho, sangueiro, peroba, pau

jacaré, canela, imbuia, tapiá, guarita, canjerana, coração de negro, cedro, figueira,

marfim e epífitas (bromélias e orquídeas). Dentro das espécies da fauna podemos

encontrar o jacuguaçu, gavião civil, maracanã, caxinguelê, murucututu, beija-flor-

rabo-tesoura, cobras e lagartos. O bosque é instrumento de educação para que a

preservação e manutenção da vida sejam realizadas dentro dos princípios

conservacionistas. Em 1995, foi criado o ECOCENTRO, onde o Grupo Ecológico

“Vida Verde” desenvolve atividades de educação Ambiental (passeios, artesanato,

palestras, teatro, cursos, exposições e seminários). No interior do ECOCENTRO,

vitrines de aprendizado dividem espaço com árvores nativas. Possui infraestrutura

para passeios, lazer, exercícios físicos, distração ou estudos de fauna e flora”.

Atividade 07

_________________________

Ampliando os horizontes

Aprofundando o conhecimento a respeito de comércio

Materiais: material impresso.

Procedimento metodológico: Ler o texto apresentado, discutir os principais

tópicos, analisando o papel do comércio e suas relações com as mudanças

observadas em nosso município e seu vínculo com a migração.

COMÉRCIO

“Na visão de ORTIGOZA (2010), não são as novas formas comerciais que

transformam a vida; é o uso que, dado pela vida cotidiana, dá o novo sentido à

forma, muitas vezes transformando-a. O mundo atual é o mundo da mercadoria. As

mercadorias é que permitem novos fluxos, encontros e desencontros no cotidiano e

no espaço. A troca passa a ser o sentido e o fim de tudo, porque o valor de troca

passa a subordinar a si todos os momentos da vida. O comércio e suas formas

precisam, então, ser bem identificados, no lugar e no tempo, para se conseguir

entender a extensão dessas mudanças. O comércio retalhista (varejista) constitui a

pedra angular da economia de muitas áreas urbanas. Desde as feiras medievais até

os modernos centros comerciais do findar do século XX, o comércio tem sido e

continua a ser uma das principais formas de uso da terra das cidades. Podem

aparecer e desaparecer outras funções, mas o comércio é o sangue que alimenta a

vida das cidades. Sem comércio não há atração para a vinda de grande número de

pessoas à cidade, e não afluindo pessoas, as atividades entram em decadência e

acabam, e nessas condições as cidades tornam-se o não lugar, ninguém quer ir

para lá e aí permanecer. Acresce que o comércio é, possivelmente, a função urbana

mais passível de mudanças. Nesse sentido, o comércio deve ser entendido como

um valioso instrumento de desenvolvimento econômico local, já que, via de regra,

tem sido nomeado pelos pesquisadores do assunto, como a atividade econômica

que responde pelo grande volume de emprego urbano. A história do comércio se

confunde com a história das cidades. Isso porque os novos formatos de lojas,

traduzidos em métodos inovadores de atrair consumidores, mudam a dinâmica das

localizações. O comércio, no que tange às suas estratégias locacionais, inova as

acessibilidades, cria e recria a centralidade; enfim, a gestão da cidade ganha, cada

vez mais, importância na manutenção e desenvolvimento dessa atividade

econômica. A função primordial para a tipificação do ato de comércio é o de colocar

à disposição do consumidor os bens produzidos por outrem. Na aurora do comércio,

desde a antiguidade, esse processo se dava no mais público dos ambientes: as

praças de mercado. Em virtude do elevado fluxo de indivíduos por esses lugares, as

praças tinham importância não só econômica, mas também política e social. Ao

redor das praças desenvolviam-se as ruas de comércio, onde se aglutinavam

comerciantes de acordo com o produto vendido. Ainda hoje podemos observar que

as ruas da cidade são os caminhos que permitem o acesso fácil aos bens de

consumo. As ruas mais movimentadas e os locais de encontro são aqueles dos

centros comerciais, e a própria sociabilidade é mediada pelas relações de consumo.

Do final do século XX a este início do século XXI, observa-se que os temas comércio

e consumo foram por muito tempo considerados temas periféricos, voltaram a

ganhar destaque nas pesquisas em ciência social, e atualmente vêm ganhando um

novo sentido. O interesse pelos temas comércio e consumo renasce pelas próprias

indagações criadas pelo processo de generalização da mercadoria, o qual leva à

indústria e ao comércio a supervalorização do valor de troca. No Brasil, pela sua

história recente, as transformações no processo de desenvolvimento comercial e

nas relações de consumo apresentaram uma maior velocidade nas mudanças e,

consequentemente, um maior impacto no espaço urbano, se comparado aos países

europeus. Não podemos nos esquecer de considerar que o comércio não pode

evoluir isoladamente, nem ao modificar-se o faz sozinho; pelo contrário, ao se

transformar, o comércio arrasta, no seu movimento, as demais etapas da produção e

o próprio urbano”.

Atividade 08

_________________________

Ampliando os horizontes

Lendo mais sobre Imigrantes

Materiais: material impresso.

Procedimento metodológico: Ler o texto apresentado, discutir os principais fatos,

analisar as mudanças observadas em nosso município partindo do princípio de qual

relação há entre imigrantes e comércio?

Imigração no Paraná

“De acordo com OLIVEIRA (2007), terra de tardia ocupação e expansão

demográfica, o estado do Paraná, durante as décadas de 1950 e de 1960 (Balhana

et al., 1969; Wachowicz, 1969), foi descrito como “diferente”, basicamente por três

razões. Primeiro, porque não teria consolidado o padrão clássico da sociedade luso-

brasileira que gravita em torno de relações senhoriais, do grande latifúndio e da

monocultura de exportação. Em segundo lugar, porque sua economia, desde os

tempos colônias, esteve assentada sobre bases capitalistas. As indústrias da

madeira e da erva-mate apresentavam uma estrutura relativamente tecnológica e

concorrencial, conjugando trabalhadores livres (os “jornaleiros” que colhiam a erva-

mate) e escravos (alguns desses também assalariados), impulsionadas por uma

forte atividade comercial (atacadista e varejista) e exportadora. Em terceiro, porque

a forte presença do imigrante europeu – sobretudo a partir da década de 1870 –

teria modificado substancialmente o perfil populacional do estado, sua cultura e suas

relações sociais. O início da imigração para os estados do sul do Brasil data da

década de 1820, quando são fundadas, por grupos de alemães, as primeiras

colônias, nas atuais cidades de Itajaí (Santa Catarina, SC) Rio Negro (divisa entre os

estados de SC e Paraná, PR) e de São Leopoldo (Rio Grande do Sul, RS). Segundo

Nadalin (2001), com a lenta diminuição e o fim do tráfico (Lei Eusébio de Queirós,

1850) e com a elevação do preço do café e sua expansão no estado de São Paulo,

parte considerável da população escrava paranaense é vendida para cafeicultores

paulistas, provocando uma relativa crise de abastecimento agrícola, uma vez que

eram eles os trabalhadores rurais. Magnus Pereira (1996: 58/59) afirma que a venda

de escravos para São Paulo teria sido tão importante que o próprio perfil

demográfico da região se altera. As primeiras iniciativas paranaenses para promover

a imigração estabelecem como objetivo atrair uma população rural e trabalhadora

(“morigerada e laboriosa”), ou seja, de bons costumes e trabalhadores, com o

objetivo de abastecer a “província” de gêneros alimentícios. Embora, entre a

emancipação (1853) e o fim do governo imperial (1889), a província tenha conhecido

nada menos que 41 presidentes, deve-se reconhecer que durante todo esse

período, a política de imigração sustentou-se invariavelmente no tripé ocupação dos

vazios demográficos, produção agrícola em pequenas propriedades e trabalho livre,

conferindo-lhe uma característica distinta da imigração paulista: a colonização

(Andreazza e Nadalin, 1994). A título de exemplo, pode-se ler no “Relatório do

Presidente da Província”, ano de 1854 (p. 62), que dever-se-ia “encher de população

ativa o vasto território [...] onde o europeu se depara com um clima análogo ao de

país natal.” Nota-se inicialmente que até a década de 1860, todas as colônias eram

fruto de iniciativas particulares: Colônia Theresa (próximo ao Rio Ivaí, 150 km a

oeste de Curitiba), fundada pelo médico francês João M. Faivre com 87 franceses,

apresentando sinais de decadência devido ao isolamento. Superagui (atual

município de Guaraqueçaba, litoral norte do estado), fundada pelo suíço Carlos

Perret Gentil em 1852 com 85 imigrantes suíços e franceses, que havia prosperado

enquanto viveu seu fundador, encontrava-se também em decadência. A colônia de

Assungui (atual município de Cerro Azul, região metropolitana de Curitiba), fundada

em 1860 pelo governo da província com ajuda do governo imperial, inicialmente

ocupada por 949 imigrantes, contava então com apenas 308 habitantes estrangeiros

(sendo 110 franceses, 74 suíços, 70 italianos, 49 alemães e 5 espanhóis). Estava

em situação de isolamento embora fosse considerado “o melhor estabelecimento

deste gênero que conta a província” (Relatório de 1875, p. 24). O Relatório de 1875

apresenta ainda dados sobre imigrantes que estariam se instalando em regiões

próximas (hoje bairros) à cidade de Curitiba, no primeiro movimento de migração

interna no interior o estado. Não há informações sobre o número de imigrantes, mas

apenas sobre os nomes das colônias: Rocio da Capital, Abranches (atual bairro

Abranches), São Venâncio e B. Cachery (atual bairro Bacacheri). Lamenha Lins, em

seu Relatório de 1876 reconhece que a província apresenta condições adequadas à

imigração, mas que “para isto” era necessário dispor-se dos “meios próprios” e,

principalmente, dizer a verdade aos colonos “sobre a nova pátria”; “facilitar-lhe o

transporte”; “dividir bem lotes”; “evitar que o imigrante sofra vexames”, entre outras

(Relatório de 1876, p. 78-79). Segundo Balhana et al. (1969), haveria 21 colônias

que se instalaram em localidades próximas a Curitiba. Os grupos de imigrantes eram

principalmente de poloneses, alemães e italianos; franceses, ingleses e suíços

estavam sempre em menor número. Em 1877, chegam ao Paraná os primeiros

imigrantes russos (ou “alemães do Volga”), fugindo do alistamento militar obrigatório

que lhes fora recentemente imposto (Balhana, 1969: 174-176). O governo provincial

demarcou lotes e contribuiu financeiramente com o transporte. O objetivo aqui era

dinamizar a economia desta região, que se encontrava em relativa decadência

econômica. Contudo, devido a uma série de dificuldades que não podemos

desenvolver aqui, somente 3.809 imigrantes desembarcaram no Paraná e apenas

50% deles permaneceram. O fracasso dessa iniciativa repercutiu negativamente

tanto no Brasil quanto na Europa, marcando o fim de uma primeira etapa das

políticas oficiais de imigração (Balhana et al., 1969: 177-81). Durante a década de

1880, a atuação do governo provincial limitou-se a apoiar a criação de associações

de imigração. À ideia de colonização, seria acrescentado ainda o desejo de trazer

imigrantes para o trabalho nas grandes obras públicas, como por exemplo, para a

construção da estrada de ferro ligando o litoral (Paranaguá) a Curitiba. No Relatório

de 1888, assinado pelo Presidente Miranda Ribeiro a 30 de junho (p. 26), portanto

logo após a abolição da escravidão, reconhecia-se um novo papel para a imigração.

Tratava-se então de “fator étnico de primeira ordem, destinada a tonificar o

organismo nacional abastardo por vícios de origem e pelo contato que teve com a

escravidão”. É possível explicar essa nova preocupação pela diminuição do número

de imigrantes contabilizados para aquele ano de 1888, 383, enquanto que no ano

anterior (1887), o número havia sido de 801 indivíduos, conforme se pode ler no

Relatório (anual) de 29 de dezembro de 1888 (p. 29). Apesar da experiência

negativa com os “alemães do Volga”, o fim da escravidão parecia lembrar às elites

locais que o país herdara certos “vícios de origem” que o imigrante poderia corrigir.

A primeira década republicana (1890-1900) apresentou uma nova dinâmica

imigratória. A política oficial de incentivo durara até 1896 e consistira no subsídio

para o custeio da passagem a partir do país de origem, transporte para o local da

colônia, lote e alguma ajuda para manutenção nos primeiros meses. A partir de

1896, apenas o lote deveria ser vendido por “preço módico e a longo prazo” (ou seja,

financiado) (p. 9) e, em 1901, não se cogita mais reeditar os antigos benefícios.

Segundo o Relatório (anual) de 1901, 53.047 imigrantes teriam aportado no Paraná.

Ao final, contudo, uma constatação: a imigração teria tornado a sociedade

paranaense moderna; o “Paraná, um estado com população predominantemente

branca e com majoritária influência europeia” (Wachowicz, 2001: 159).”

Atividade 09

_________________________

Oficina: Vídeo debate

Conhecendo o documentário – “Café passado agora”.

Materiais: Data show, pen drive.

Procedimento metodológico: Assistir ao documentário, que preparará os alunos a

perceberem a dinâmica que será utilizada na produção do documentário: fotos como

mecanismos de acesso à memória dos negociantes. Fazer uma discussão sobre o

mesmo, indagar quais as técnicas e o que mais o impressionou, no documentário

apresentado.

Atividade 10

_________________________

Oficina: “Condutas e etapas de uma entrevista oral”

Manual do entrevistador adaptado para alunos da Educação Básica

Materiais: Data show, pen drive, texto impresso.

Procedimento metodológico: Preparação dos alunos para o trabalho de campo: as

entrevistas. Como se portar, agir, respeito pessoal, atitudes etc.,

Condutas a serem consideradas na pesquisa.

No trabalho de campo (antes e durante a entrevista):

Ao solicitar a permissão para realizar a entrevista, comportar-se corretamente

e com boas maneiras;

Agir com educação ao conversar;

Respeito pessoal: ouvir o que a outra pessoa considera importante dizer;

Manter o contato visual durante a entrevista: é importante para que o

entrevistado se sinta à vontade e ao mesmo tempo alvo de atenções;

Responder às perguntas que o entrevistado fizer sobre você;

Contradição polida: ao utilizar educadamente expressões como “Outras

pessoas falaram de forma diferente sobre isso”, permita comentários e

explicações mais longas dos entrevistados;

Atitude: você está tentando aprender um pouquinho ou fazendo com que as

pessoas te contem histórias. Lembre-se: na entrevista são eles que têm os

conhecimentos.

Atividade 11

_________________________

Formação de rede

Processo que permite a escolha dos negociantes para entrevista de acordo

com os objetivos do projeto.

Materiais: Data show, pen drive, texto impresso.

Procedimento metodológico: Os alunos serão receberão o questionário - pesquisa

para a coleta de dados dos negociantes escolherão seus grupos de trabalho e irão a

campo para a primeira busca de dados conforme abaixo:

Colégio Estadual Floriano Landgraf – Ensino Fundamental e Médio.

Professora PDE: Leni Dalan Ferreira.

Alunos:.......................................................................................................................

Projeto – PDE

Os caminhos percorridos pelos negociantes Santoantonienses até a chegada e

fixação no município de Santo Antônio do Paraíso – PR.

Questionário – pesquisa, para formação de rede.

1 – Qual o seu nome completo?

2 – Qual o nome do seu estabelecimento? Razão social e fantasia. Apelido.

3 – Qual o endereço do seu comércio?

4 – Onde o Sr./Srª. Nasceu? Cidade – Estado – País.

5 – Em que ano iniciou com o ramo do comércio?

6 – Em que ano chegou a Santo Antonio do Paraíso?

Atividade 12

_________________________

Seleção

Seleção priorizando os comerciantes mais antigos que ainda continuam

ativos e os provenientes de lugares mais distantes.

Materiais: Questionário – pesquisa, para formação de rede, preenchido, bloco de

anotações.

Procedimento metodológico: As equipes com os questionários em mãos

verificarão os negociantes que estão de acordo com os objetivos propostos no

projeto, e farão a seleção de alguns para as entrevistas.

Atividade 13

_________________________

Motivação para coleta das fotos

Fotolinguagem

Materiais: Foto antiga.

Procedimento metodológico: Apresentar aos alunos, uma fotografia antiga como

forma de motivação (a ser escolhida pelo professor PDE). Solicitar aos alunos que

tente compreender o contexto evidenciado pela fotografia.

Fonte: sapo.pt

“A imigração ocorre pela busca de melhores condições de vida e de trabalho

por parte dos que imigram, ou ainda para fugir de perseguições ou discriminações

por motivos religiosos ou políticos. Foi o principal motivo dos movimentos migratórios

ocorridos da Europa e da Ásia para as Américas no século XIX e também no início

do século XX”. (http://www.geografia.seed.pr.gov.br)

Em seu caderno faça uma análise da fotografia acima utilizando se do roteiro

básico para a leitura de uma imagem:

1. Localizar:

- Onde se passa a imagem?

- Quem aparece na foto escolhida?

- Por quê? Qual teria sido a intenção da fotografia?

- Qual espaço está sendo mostrado?

- Quais aspectos de hoje aparecem na fotografia?

2. Apreciação da fotografia:

Conduzir a conversa ou propor escrita em grupo sobre:

- O que você está vendo?

- O que mais chama sua atenção?

- Como são as pessoas? Que idade parecem ter? Como se vestem?

- Existe algum personagem que se destaque? Há alguma pessoa escondida?

- O que os personagens estão fazendo?

- Como é o lugar?

- Há detalhes na fotografia? Quais?

- Quais personagens estão em primeiro plano na imagem?

Observação: Os questionamentos feitos devem ser adaptados à fotografia

em análise.

Atividade 14

_________________________

Comunicado

Entrega do convite para entrevista, pedido de fotos antigas e solicitação

para fotografar o comércio local.

Materiais: Bloco de anotações.

Procedimento metodológico: Depois de selecionado para entrevista de acordo

com os objetivos propostos no projeto, às equipes farão o comunicado da escolha a

cada negociante e solicitará a ele que selecione fotos antigas sobre a sua chegada a

Santo Antonio do Paraíso, da sua casa comercial e agendará a busca das mesmas

para escaneamento.

Atividade 15

_________________________

Dialogando com as fotos...

Coleta das fotos, seleção e preparação do trabalho de campo.

Materiais: Bloco de anotações.

Procedimento metodológico: Na data marcada com o entrevistado as equipes

farão a coleta e após a seleção das fotos. Nesta atividade os alunos devem observar

as imagens e selecionar aquelas que, na percepção deles (alunos), despertariam

maiores lembranças aos seus entrevistados, fotos estas que serão mostradas aos

negociantes durante a entrevista para que eles contem a história daquela imagem.

Atividade 16

_________________________

Agendamento da entrevista.

Visita ao comerciante para aceite do convite e agendamento da entrevista.

Materiais: Bloco de anotações.

Procedimento metodológico: As equipes visitarão cada negociante que foi

escolhido para entrevista de acordo com os objetivos propostos no projeto, e

agendarão com eles dia, horário e local para a entrevista.

Atividade 17

_________________________

Grande dia!

Entrevista.

Materiais: Bloco de anotações, carta de cessão, gravador, máquina fotográfica,

filmadora, fotos escolhidas e mapa-múndi político.

Procedimento metodológico: Durante as entrevistas serão apresentadas fotos

(aquelas selecionadas pelos alunos), para que o negociante acessem as lembranças

que elas trazem a sua memória, objetivando o enriquecimento do trabalho. Também

neste dia os alunos deverão tirar fotos das casas comerciais dos entrevistados. Em

seguida o grupo deverá fazer a comparação e análise de como eram e como estão

hoje as casas comerciais, destacando suas transformações evidenciadas ao longo

do tempo. Na entrevista, o aluno deve ser sempre pontual, seguir o manual de

condutas, ter gravador e filmadora reserva. No decorrer da entrevista ser for

oportuno mostrar ao entrevistado o mapa-múndi político e junto com ele traçar as

rotas (caminhos) que ele fez até chegar a Santo Antonio do Paraíso. No final dos

trabalhos preparar um mural com as fotos das casas comerciais no passado e

presente.

Colégio Estadual Floriano Landgraf – Ensino Fundamental e Médio.

Professora PDE: Leni Dalan Ferreira.

Alunos:.......................................................................................................................

Projeto – PDE

Os caminhos percorridos pelos negociantes Santoantonienses até a chegada e

fixação no município de Santo Antônio do Paraíso – PR.

Roteiro de entrevista.

1 – Qual seu nome completo?

2 – Qual sua data de nascimento?

3 – Onde nasceu?

4 – Como veio para Santo Antonio do Paraiso? Ou sua família?

5 – Há quantos anos é comerciante?

6 – Como iniciou sua vida de comerciante?

7 – O que o motivou a vir para Santo Antonio do Paraíso? Ou sua família?

8 – Sua expectativa foi atingida?

9 – Como era o convívio com as pessoas aqui?

Em meio as questões ir mostrando as fotos escolhidas e questionando: que

palavras lhe surgem ao entrar em contato com esta imagem (foto)?

Atividade 18

_________________________

De olho nas entrevistas

Transcrição e revisão das entrevistas

Materiais: Bloco de anotações, gravador com as entrevistas.

Procedimento metodológico: Cada equipe irá transcrever a entrevista de seu

grupo e fará a conferência da transcrição da entrevista de outro grupo.

Atividade 19

_________________________

De olho no mapa...

Rota dos negociantes Santoantonienses

Materiais: Atlas, mapa-múndi político, papel vegetal A4, canetinhas coloridas.

Procedimento metodológico: Cada aluno usando um atlas que contenha um

mapa-múndi político, sobrepondo com um papel vegetal A4, fará o roteiro de onde

vieram os comerciantes para Santo Antonio do Paraíso e traçando os caminhos que

fizeram até chegarem ao nosso município, confeccionar legenda. Se foi possível

explorar com o entrevistado o mapa-múndi dialogar com o grupo a experiência.

Atividade 20

_________________________

Ponto de vista

Produção do documentário. Revisão e edição.

Materiais: Entrevistas transcritas e filmadas, fotos, filmadora e computador.

Procedimento metodológico: Na revisão e edição do documentário cada grupo

deve retomar todo o material gravado e decidir o que será exposto para toda a

escola (comunidade escolar). Decidir os temas e a ordem das partes que serão

expostas (roteiro). O tempo de exibição será de aproximadamente de 10 minutos. É

preciso lembrar que o trabalho com a memória requer sempre um processo de

seleção: o que se quer ou se deve guardar e o que pode ser descartado.

Atividade 21

_________________________

Finalizando a conversa...

Exibição do resultado.

Materiais: Documentário, data show, pen drive, materiais impresso.

Procedimento metodológico: Marcar data de apresentação dos resultados finais

deste projeto. Convidar os “entrevistados”, e a comunidade escolar. Exibir o

documentário, as atividades realizadas durante a implementação do projeto,

apresentar também as filmagens, oferecer cópias aos entrevistados, guardar cópias

no arquivo da escola.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O professor dispõe de ricas fontes documentais pertencentes às famílias

Imigrantes. A intimidade do aluno de hoje com a imagem pode resultar em algum

conforto no manuseio das atividades em sala, mas não dispensa aquele processo de

educação do olhar. Ao professor cabe ajudá-lo na decifração dos códigos visuais,

evitando seu consumo rápido; em outras palavras, é preciso propor atenção aos

detalhes, contemplação - tempo e reflexão, enfim, o que vem na contramão dos

estímulos atualmente oferecidos. Sendo assim, a possibilidade do uso da fotografia

enquanto fonte de estudos, em sala de aula enriqueceria o processo de ensino e

aprendizagem e desenvolveria o interesse pela pesquisa e pela geografia local.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ARCHELA, Rosely Sampaio; GOMES, Marquiana de Freitas Vilas Boas. Geografia para o Ensino Médio: manual de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL, 1999, 146p. DALAN, Leni. Impactos Sociais e Econômicos da Persicultura em Santo Antônio do Paraíso – Paraná. 2001. 88 f. Trabalho de conclusão de Curso (Especialização em Geografia e Meio Ambiente). Curso de Pós – Graduação em Geografia e Meio Ambiente, Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, Cornélio Procópio, 2001. GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989. 206p. MALUF, Marina. Ruídos da Memória. São Paulo: Siciliano, 1995. MÜLLER, Nice Lecocq. Contribuição dos Estudos do norte do Paraná. In: FRESCA, Tânia Maria; CARVALHO, Márcia Siqueira. (Org.) Geografia e Norte do Paraná: um resgate histórico – volume 2. Londrina: Edições Humanidades, 2007, 249p. NORA, Pierre. “Encontro memória e História – A problemática dos lugares” – In Projeto História, SP (10), dez. 1993. OLIVEIRA Márcio de, « Imigração e diferença em um estado do sul do Brasil: o caso do Paraná », Nuevo Mundo Mundos Nuevos [En línea], Debates, Puesto en línea el 18 mayo 2007, consultado el 28 noviembre 2013. URL : http://nuevomundo.revues.org/5287 ; DOI : 10.4000/nuevomundo.5287 ORTIGOZA, Silvia Aparecida Guarnieri. Paisagens do consumo. São Paulo, Lisboa, Dubai e Seul [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 232 p. ISBN 978-85-7983-128-7. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. Acesso em: 01 jun. 2013. PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná – Geografia. Curitiba: SEED, 2008, 98p. PEREIRA, Lucélia Aparecida e CUNHA, Maria de Fátima. A presença feminina na sociedade paranaense através de fotografias (1940-1960). Produção Didático-pedagógica PDE, 2007. PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Iyda Tomoko; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e aprender Geografia. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2007. SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção: - 4. ed. 2. reimpr. - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006, 260p. WACHOWICZ, Ruy Christovam. História do Paraná. 9. ed., Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná, 2001.

______, Ruy Christovam. História do Paraná. 7. ed., Curitiba: Editora Gráfica Vicentina Ltda, 1995, 275p. ______, Ruy Christovam. Norte Velho, Norte Pioneiro. Curitiba: Editora Gráfica Vicentina Ltda, 1987, 178p. <http://tvescola.mec.gov.br> Acesso em: 16 mar. 2013. <http://www.camaraclara.org.br/livros_graos_de_ouro.htm> Acesso em: 16 mar. 2013. <http://www.camaraclara.org.br/videos_11_cafe_passado_agora.htm> Acesso em: 16 mar. 2013. <http://www.curtadoc.tv/curta/index.php?id=636> Acesso em: 16 mar. 2013. <http://www.uel.br/projeto/ensinohistoria >. Acesso em: 16 mar. 2013. <http://www.youtube.com/watch?v=bdL-VB5x-Lq> Acesso em: 16 mar. 2013. <http://www.dicio.com.br/comercio/>. Acesso em: 02 jul. 2013. <http://www.d icionariodoaurelio.com/Comercio.html>. Acesso em: 02 jul. 2013. <http://www.cidadao.pr.gov.br/arquivos/Image/plano_de_governo/mapa14.gif> Acesso em: 22 out. 2013. <http://www.pmsantoantoniodoparaiso.pr.gov.br/portal1/dado_geral/mumain.asp?iIdMun=100141338> Acesso em: 22 out. 2013. www.cidadao.pr.gov.br/arquivos/Image/plano_de_governo/mapa14. Acesso em: 22 out. 2013. <www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/.../2007> Acesso em: 23 out. 2013. <http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/2/thumb_7410imigrantes.jpg> Acesso em: 27 nov. 2013. <www.cornelioprocopio.pr.gov.br/portal/index.php/2012-10-08-13-22-50/pontos-turisticos> Acesso em: 27 nov. 2013. http://nuevomundo.revues.org/5287 ; DOI : 10.4000/nuevomundo.5287 Acesso em: 28 nov. 2013.