eles vivem sem pensar no futuro

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J Rud com a amiga Raísa Gazzinelli na noite de BH: dos 18 aos 21 anos, só curtição DANIEL DE CERQUEIRA Eles vivem sem pensar no futuro U Nem trabalho, nem estudo. Geração de jovens que opta por levar a vida sem preocupações com o futuro ganha adeptos e apelidos pelo mundo. Páginas 6 e 7 ANO 1 / NÚMERO 10 / 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 AJUDE O PLANETA. RECICLE . Duas construtoras planejam megaempreen- dimento para ocupar parte da Mata do Belvedere, mas moradores reivindicam a instalação de um parque no local . Página 10 Pesquisa do Discovery Kids revela que 80% dos pais preferem restringir a liberdade dos filhos a ex- por as crianças à violência. Apenas 14% delas brincam na rua. Página 15 Um novo bairro na Zona Sul Pais de hoje são mais protetores Página 17 Página 16 ‘Kung Fu Panda 2’: ação e gargalhadas Tela sensível ao toque será atração do WiiU Para combater as baixas temperaturas, confira receitas de caldos e sopas, como o capeletti in brodo. Pág. 21 Contra o frio U U Coluna do PCO PÁGINA 2 PÁGINA 4 Coluna do Lindenberg Cirque du Soleil de volta ao Brasil Belo Horizonte e mais seis capitais vão receber “Varekai”, com preços mais aces- síveis. Página 11 Ator conhecido vai interpretar Lobão no filme que contará a trajetória do cantor Pág. 18

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Page 1: Eles vivem sem pensar no futuro

J Rud com a amiga Raísa Gazzinelli na noite de BH: dos 18 aos 21 anos, só curtição

DANIEL DE CERQUEIRA

Eles vivem sem pensar

no futuroU Nem trabalho, nem estudo. Geração de jovens que opta por levar a vida sem preocupações com o futuro ganha adeptos e apelidos pelo mundo. Páginas 6 e 7

ANO 1 / NÚMERO 10 / 11 A 17 DE JUNHO DE 2011

AJU

DE

O P

LAN

ETA

. RE

CIC

LE .

D u a s c o n s t r u t o r a s planejam megaempreen-dimento para ocupar parte da Mata do Belvedere, mas moradores reivindicam a instalação de um parque no local . Página 10

Pesquisa do Discovery Kids revela que 80% dos pais preferem restringir a liberdade dos filhos a ex-por as crianças à violência. Apenas 14% delas brincam na rua. Página 15

Um novo bairro na Zona Sul

Pais de hoje são mais protetores

Página 17

Página 16

‘Kung Fu Panda 2’: ação e gargalhadas

Tela sensível ao toque será atração do WiiU

Para combater as baixas temperaturas, confira receitas de caldos e sopas, como o capeletti in brodo. Pág. 21

Contra o frio

U

U

Coluna doPCOPÁGINA 2

PÁGINA 4

Coluna doLindenberg

Cirque du Soleil de volta ao Brasil

Belo Horizonte e mais seis capitais vão receber “Varekai ”, com preços mais aces-síveis. Página 11

Ator conhecido vai interpretar Lobão no filme que contará a trajetória do cantorPág. 18

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Page 2: Eles vivem sem pensar no futuro

Orgânicos conquistam lugar à mesaU Maior procura já provoca aumento no número de produtores; preço cai, mas ainda é entrave Páginas 18 e 19

ANO 1 / NÚMERO 9 / 4 A 10 DE JUNHO DE 2011

AJU

DE

O P

LAN

ETA

. RE

CIC

LE . Conferimos como

são feitos os Aston Martin, sensação dos

filmes do 007Pág. 12

Rita Lee volta a Belo Horizonte para show no dia 10 e, em bate-papo com o TUDO, revela que se sen-te à vontade com o público mineiro. A roqueira fala de seus projetos e do prazer de subir no palco. “É epifâ-nico”, diz. Página 13

Infraestrutura,segurança, educação e geração de empregos são as frentes de atuação para criar um ambiente econômico favorável para agregar valor ao produto mineiro, defendeu o governador Antonio Anastasia em palestra no Conexão Empresarial Tira-dentes. Páginas 6 e 7

‘Mineiros não me vaiam’, diz Rita Lee

J Sabor e saúde motivam consumidor a buscar mais produtos orgânicos

ANDRÉ FOSSATI

PEDRO VILELA

Página 8Página 9

Página 15Página 5

Governo libera verba para obras em MG

Festas juninas embalam noite de BH

X-Men volta ao passado no 5º episódio

Crédito para o consumidor fica mais caro

Receitas afrodisíacas compõem o menu do Dia dos Namorados. Confira também dicas de presentes Págs. 10 e 11

Para dois

U

U

Coluna doPCOPÁGINA 2

PÁGINA 4

Coluna doLindenberg

Desafio de MG é diversificar a economia

J Governador Anastasia: fazer dever de casa para agregar valor ao produto mineiro

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Page 3: Eles vivem sem pensar no futuro

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 2 PAULO CESAR DE OLIVEIRA

PCOSerra ‘acha-se’candidato

Deputados irritados

Há uma, por enquanto, contida irritação dos deputados da base do governador Anastasia. A falta de liberação das emendas, o an-damento dos programas de obras e, em especial, a falta de critérios para a indicação de ocupantes dos cargos é que causam o descon-tentamento. O alvo é o secretário Danilo de Castro.

Caos na BR-381

É tão crítica a situação da BR-381, no trecho BH-Monlevade, que até o setor aéreo está sendo afeta-do. A Trip Linhas Aéreas já tem sete voos diários entre BH e Ipatinga, uma distância de 200 km, certa-mente o menor trecho da aviação regional do país. José Mário Caprio-li, presidente da Trip credita parte da movimentação do destino ao medo de quem tem que enfrentar a

rodovia. Caprioli é o entrevistado da quinzena da revista Viver Brasil.

Almoço Mais uma rodada de conver-

sas sobre a sucessão municipal no restaurante Favorita, em mesa do presidente regional do PSDB, deputado Marcus Pestana, com os pré-candidatos e deputados estaduais Luzia Ferreira (PPS), Délio Malheiros (PV) e João Leite (PSDB). Enquanto ists, o prefeito Marcio La-cerda (PSB), candidato à reeleição, na hora H, poderá ter o apoio do PT e PSDB.

RecordistaSegundo o Sanatór io da

Notícia, como velocista, Dilma já conseguiu bater o recorde de Lula no esporte preferido do governo petista. Seu primeiro escândalo explodiu em cinco meses de go-verno; Lula levou um ano e meio para que Bob Jeff detonasse o Mensalão. Já na maratona, prova de resistência, Lula está folgado

na frente de todos os que ou-saram subir a rampa do Palácio: está 104 escândalos à frente da primeira presidente.

Mais forte O caso Palocci joga mais

forças nos braços do PMDB, que t em ap resen tado uma unidade nunca vista, nem nos tempos do velho Ulysses. Mi-chel Temer, o vice-presidente da Repúbl ica, é o centro da convergência peemedebista.

Já nasce gordo O PSD, partido que está sen-

do criado pelo prefeito Gilberto Kassab, já tem o compromisso de ingresso de 50 deputados fe-derais. A janela aberta pelo TSE, que deu 30 dias para migração partidária, sem punição aos mi-grantes, consolida a gordura da sigla. Kassab espera obter as 500 mil assinaturas necessárias para a formalização do partido até o fi nal de agosto.

O ex-governador e eterno candidato a presidente da Republica, José Serra, que na convenção do PSDB ganhou o título de presidente do Conselho Político do partido – e nada é a mesma coisa – anuncia que nos próximos dias vai fazer uma reunião. Serra só tem um motivo: atazanar a vida do senador Aécio Neves, o líder da oposição, e naturalmente o candidato do PSDB à presidência em 2014. Mesmo contra a vontade de Serra.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

DIRETORESGustavo Cesar de OliveiraPaulo Cesar Alkimim de OliveiraDiretor de RedaçãoHomero Dolabella

DIRETORESJosé Chebly FilhoLeonardo Chebly

DIRETOR-GERALPaulo Cesar de Oliveira

[email protected]

DIRETOR-EXECUTIVOCarlos Lindenberg Spínola [email protected]

EDITORA-GERALMaria Eugênia Lages

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EDITORA-ADJUNTACláudia Rezende

[email protected]ário: Celso Filho

Editor de Fotografi a: Nélio RodriguesRevisão: Maria Lúcia de Sousa Pires

DIRETORA DE ARTE Oriádina Panicali

[email protected] de arte: Renato Luiz

Equipe de arte: Adroaldo Leal, Gilberto Silva, Luciano Cabral

Departamento Comercial(31) 3503-8850Pablo Gauzzi

[email protected] de Operações:

Eliana Paula

TUDO é uma publicação da VB Comunicação e Editora Ltda. em conjunto

com a J.Chebly Comunicação Ltda.Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4 – Serena Mall – Vale do

Sereno – CEP 34000-000 – Nova Lima – MG - Redação: [email protected]

Impressão: CGB Artes Gráfi casTiragem semanal: 35 mil exemplares

ARTIGO

O ex-ministro Palocci, antes de tudo, é um cara de pau. Depois de deixar o governo federal sangrando por quase um mês, pois não quis pedir demissão e teve que sair “saído”, soltou algumas pérolas como: “Se eu vim para ajudar a promover o diálogo, saio agora para preservá-lo”. Mais uma: “Trabalhei dentro da mais estrita legalidade, respeitan-do os padrões éticos que se impõem ao homens públicos.” Para encerrar: “Ficar no governo, com a permanência do embate po-lítico, não permitiria que eu desempenhasse normalmente minhas funções.” Só ele queria fi car e não fez nada...

As pérolas de Palocci

Dilma terá que ter paciência

A semana passada foi mar-cada pela queda do ex-minis-tro Palocci, envolvido em um escândalo por comprar apar-tamento de quase R$ 7 milhões e um escritório de quase R$ 1 milhão com dinheiro da sua Projeto, empresa de “consul-toria”. Palocci, que chegou ao governo depois dos episódios em Ribeirão Preto e do caseiro Francenildo, deve sua indica-ção ao ex-presidente Lula e que, com certeza, foi engolido goela abaixo pela presidente Dilma Rousseff. Ele não queria sair, apesar de tudo, e Dilma teve que convidá-lo a deixar o cargo, depois de 25 dias de noticiário intenso desgastando a imagem da presidente, con-quistada nos cinco primeiros meses de governo.

Mesmo assim, o ex-presi-dente Lula ainda insistia em manter Palocci, mas Dilma foi fi rme e comunicou a Lula que não queria mais o ex-ministro da Fazenda comandando a Casa Civil. Mesmo assim, a crise política perdura e Dilma terá que ter paciência e com-petência, para controlar a base aliada, ávida por cargos até agora paralisados. Ela terá que se dedicar mais aos políticos para abrandar a cri-se que se instalou com o escân-dalo Palocci. Ela sabe disso e vai iniciar já as conversações. Sabe também que não poderá contar com Lula, pelo menos de forma ostensiva, para que não haja questionamentos sobre sua liderança e capaci-dade política. Dilma sabe que na política não existem espa-ços vagos, daí a necessidade de ocupar todos eles. E está disposta a isso, tanto que já confi denciou aos mais íntimos que não vai se abater, pois precisa reconquistar o tempo e os espaços perdidos. Mas não pode demorar muito mais, sob pena de se tornar refém dos próprios aliados.

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Page 5: Eles vivem sem pensar no futuro

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 4 OPINIÃO

A demissão do ministro Antonio Palocci não parece ter sido suficiente para tirar o governo da crise em que se envolveu com a denúncia da “Fo-lha” de que o então chefe da Casa Ci-vil teria aumentado seu patrimônio 20 vezes no período em que foi de-putado, de 2006 a 2010. Com efeito, a semana caminhava para seu térmi-no, nesta sexta-feira, com a oposição ainda disposta a ouvir o ex-ministro numa das suas comissões e com o m i n i s t r o d a s R e l a ç õ e s Institucionais, deputado Luiz Sérgio, sem saber se passava o fim de semana como integrante ou não do governo.

N a v e r d a d e , a c r i s e gerada com as denúncias contra Palocci só ganhou a dimensão a que chegou por falta de ação política do governo. É de lembrar que na primeira semana era a própria pre-sidente Dilma que estava inativa, h o s p i t a l i z a d a c o m o t r a t a m e n t o contra pneumonia que a acometeu. A o m e s m o t e m p o , Pa l o c c i f i c o u sem ação, até porque era ele o alvo das denúncias. E o deputado Luiz Sérgio, o ministro da articulação, se perdeu em meio ao tiroteio. Ora, com isso, as denúncias prosperaram e a oposição tomou como bandeira a cabeça do ministro Antonio Palocci.

Nesse quadro, a presidente Dil-m a a c a b o u a m a r g a n d o a l g u m a s derrotas na Câmara e acabou se sub-metendo à queda de braço vencida pela oposição quando Palocci jogou

a toalha. Rei morto, rei posto. Dis-posta a assumir ela mesma as rédeas do jogo, a presidente Dilma acabou encontrando no Paraná, mais pre-cisamente na casa do seu ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a substituta do ministro Palocci, a senadora Gleisi Hoffman, uma estre-ante no quadro político nacional, a quem caberá uma função menos po-lítica que gerencial na Casa Civil. A Dilma da Dilma, ao que se anunciou.

Ao empossar a mi-nistra, Dilma fez ques-t ã o d e m a n d a r d o i s recados. Um para den-t r o d o g o v e r n o e d a s forças partidárias que o apoiam e um outro para a oposição. No pri-meiro caso, Dilma fez questão de dizer que a escolha da nova mi-

nistra tinha sido coisa dela, escolha dela, uma forma também de mostrar que ela não precisa ficar a reboque de ninguém. No segundo, Dilma ad-vertiu a oposição, feliz com a vitória na queda de braço, que o governo não fugirá dos embates ainda que não esteja disposto a criá-los. Agora, é esperar para se saber até onde vai o ânimo da oposição e como ficou a disposição do governo depois das trombadas. Em tempo: na tarde de sexta, Dilma nomeou a ex-senadora e ministra da Pesca, Ideli Salvatti, para o lugar de Luiz Sérgio, brecan-do o apetite do PT na Câmara, que queria um dos seus no ministério. Luiz Sérgio ficou no lugar de Ideli.

Troca-troca no ministério para acabar com a crise

“Na verdade, a crise gerada com as denúncias contra Palocci só ganhou a dimensão a que chegou por falta de ação política do governo”

NO TWITTER

PAULO WERNER

FRASES

“A pílula da obesidade tá sendo mais aguardada do que foi o iphone 4. Já a queda de Palocci tem o cli-ma do ipad 2: vale a pena trocar?” @radiodomore-no, Jorge Bastos Moreno, jornalista

“Segunda-feira é o dia internacional de ar-rumar uma desculpa pra começar alguma coisa na segunda que vem.” @betosilva, humorista do Casseta & Planeta

“Vamos e venhamos: se Cabral viajasse menos e governasse mais, talvez tivesse impedido o caso dos bombeiros e virar uma crise.” @DoraKramer, jornalista

“Fazer cego enxergar é fácil. Transformar água em vinho é moleza. Quero ver fazer 15 gols em copa do mundo, isto é milagre.” @OCriador, perfil de hu-mor no Twitter

Se eu vim para ajudar a promover o diálogo, saio agora para ajudar a preservá-lo”

Antonio Palocci

A primeira vez que eu ouvi a Dilma falar, ela roubou meu coração. É verdade. Eu sempre falei isso”

Hugo Chavez, em visita ao Brasil

Gás em Minas

Daqui até o fi nal do ano nada menos de 10 poços serão perfurados no Norte de Minas à procura de gás. Três deles por conta da Petrobrás e os outros das demais empresas que prospectam a região a partir do anúncio de que

há gás na Bacia do São Francisco em Minas. Essa informação, na verdade, é antiga. O ex-deputado mineiro Genival Tourinho conta que pescava no Velho Chico, na região de Ubaí, e lá mesmo, na bei-ra do rio, assava o peixe em fogueiras que emana-vam do solo, produto da queima do gás quase à fl or da terra.

Sucessão em BH

Dificilmente o prefeito Marcio Lacerda deixará de compor com o PT na sua sucessão, em 2012. E o PSDB não achará ruim. O raciocínio tucano é sim-ples: cada eleição tem sua história e a sucessão que interessa mesmo é a presi-dencial, com Aécio à frente.

Coluna do Lindenberg

Minas Gerais está servindo de modelo. Está servindo como exemplo para que outras praças e outras cidades-sede possam seguir esse mesmo caminho. O cronograma aqui, em relação aos demais estados, é um cronograma adiantado”

Ministro do Tribunal de Contas da União, Sérgio Barroso, em reunião na Cidade Administrativa sobre obras para Copa de 2014

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Page 6: Eles vivem sem pensar no futuro

De 13 a 17 De junho.aTenÇÃo: VáliDo para crianÇas que compleTam

6 anos aTé 31 De marÇo De 2012.

• Crianças de seis anos ou que irão completar seis

anos até o dia 31 de março de 2012.

• Alunos que estão se transferindo de outras

localidades ou vindos de escolas particulares.

• Aqueles que desejam retornar aos estudos em

qualquer ano do Ensino Fundamental (do 1° ao 9° ano).

poDem se caDasTrar:

como se caDasTrar:EM BElo HorizontE: procure uma agência dos

Correios e leve os seguintes documentos (inclusive

para Educação Especial):

• Certidão de nascimento da criança (original e cópia).

• Conta de luz recente (original e cópia).

• Comprovante de escolaridade (original e cópia) para

alunos vindos de escolas particulares ou que

desejam retornar aos estudos.

GaranTa a VaGa Do seu Filho na escola pÚBlica mais perTo Da sua casa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (An-visa) divulgou um alerta para que as pessoas não substituam uma refeição pela chamada “ração hu-mana”, porque ela não tem todos os nutrientes necessários para uma alimentação saudável. O produto, geralmente feito a partir de fibras e cereais, entre outros produtos, é vendido em mercados de todo o país.

A a g ê n c i a t a m b é m v e t o u o n o m e “r a ç ã o humana” nos rótulos, sob o argumento de que

ele pode induzir o con-sumidor a pensar que o produto tem tudo o que alguém precisa comer. .

A A n v i s a t a m b é m

proibiu que produtos do tipo digam no rótulo que têm propriedades medi-cinais, como redução de colesterol. (Folhapress)

U Anvisa alerta que composto não tem todos os nutrientes necessários para

uma alimentação saudável

‘Ração humana’ sob atenção

FOTOS: DIVULGAÇÃO

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 5 BRASIL

CurtasEstrelasHotéis, pousadas e resorts de todo o país terão nova classificação do Ministério do Turismo. Baseado em estudo feito junto a 24 pa-íses, os empreendimentos receberão estrelas – de 1 a 5 –, mediante novos critérios, certifi cados pelo Inmetro. A classifi cação valerá por três anos. Segundo o presidente do Inmetro, João Jornada, poderá haver visitas surpresas para atestar a qualidade dos serviços. Os hotéis terão que pedir para serem avaliados. A expectativa é que de 7 mil a 8 mil hotéis possam aderir ao programa.

Preservação permanenteNo próximo dia 28, a advogada Ana Paula Chagas, gerente do Departamento de Direito Ambiental do es-critório Décio Freire & Associados, fará palestra sobre o tema “Áreas de Preservação Permanente em torno dos reservatórios: Desafios impostos pelo Código Florestal”, ao lado do gerente de reservatórios e áreas protegidas de Itaipu Binacional, João Antônio Cordoni, no Seminário Gestão Ambiental em Empreendimentos Hidrelétricos. O evento acontecerá no Hotel GoldenTu-lip Park Plaza Alameda Lorena, 360, São Paulo.

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Page 7: Eles vivem sem pensar no futuro

O “normal” é que os estudantes, após o ensino médio, façam faculdade, estágio e, depois, comecem a trabalhar. Essa é a lógica que sociedade e família es-peram, mas que nem todos optam por seguir. Alguns, ao contrário, fogem bas-tante disso, vivendo sem preocupação com o futuro, sem priorizar trabalho e es-tudo, porque a vida é para ser vivida, e não sofrida. Ideias parecidas com essa fazem parte do universo de jovens – ou adultos, na idade biológica – que inte-gram uma geração que já vem recebendo apelidos mundo afora: “ni-ni” (ni es-tudian, ni trabajan), na Es-panha, e “kidult”, no Reino Unido, são um exemplo.

A vida que Camilo Pai-va, 32 anos, leva ultima-mente retrata esse novo comportamento. Era uma quarta-feira, por volta das 15 horas, e ele estava de frente para o mar, em Flo-

rianópolis (SC), para onde está se mudando. Tinha pensado em olhar algum trabalho, mas o dia estava tão bonito que não resistiu e foi para a praia. Não tem problema por estar sem emprego. Se as coisas apertarem, e suas econo-mias acabarem, ainda dá para recorrer aos pais, sempre dispostos a ajudá--lo financeira-mente.

Camilo de Paiva fez o en-s i n o m é d i o , c o m e ç o u a estudar Eco-n o m i a e p a -r o u . D e p o i s fez Design e se formou. Co-meçou a traba-lhar com dois amigos em uma agência. Depois de três anos, saiu “sem saber ainda o que iria fazer”. Abriu um bar, mas fechou, porque esta-va dando muito trabalho. Conseguiu um emprego na Prefeitura de Belo Horizonte, onde traba-lhou por seis meses. Por

último, ficou dois anos no Ministério da Cultura, mas só porque o escritório era em BH. “Se fosse em Brasília, seria um motivo para eu não ir”. Saiu de lá há um mês e ainda não sabe o que vai fazer. O di-nheiro que ganha quando trabalha, usa para viajar e frequentar festas.

Sobre independência f i n a n c e i -r a , C a m i -l o a d m i t e que ainda precisa do d i n h e i r o d o s p a i s . “ Q u a n d o n ã o e s t o u trabalhan-do, me dão numa boa. Eu também

n ã o t e n h o v e r g o n h a nenhuma de pedir”, diz. Ele não tem mesada fixa, mas os pais lhe dão car-tão de crédito e pagam a fatura. “Nunca me co-braram explicação sobre gasto”, afirma. Em Belo Horizonte, morava com os pais, que são separa-

dos, cada vez na casa de um. Não tem carteira, porque, quando estava com a provisória, bateu o carro e perdeu. Usa táxi ou carro da família, com motorista.

Segundo ele, os pais c o b r a m u m p o u c o . “Acham que é importan-te eu ser independente, mas, se eu estou feliz as-sim, não se preocupam”, diz. Agora, está pensando em tomar um rumo. “É a primeira vez que vou morar sozinho. Vou ver o que acontece, mas não tenho a obrigação de dar certo”, afirma. Camilo não pensa muito no fu-turo, não tem a meta de ter casa e carro próprios. “Posso morrer pagando aluguel, mas, se alguém quiser me dar uma casa, não ligo”, diz. Não tem ambição profi ssional. “Se pudesse, seria jurado de programa de calouros ou gandula. Deve ser ótimo ser gandula. Você não tem responsabilidade com nada, e ainda fica perto dos ídolos”.

U Geração ni-ni não quer saber de estudo nem de trabalho; o importante é não pensar no futuro

Uma vida sem preocupações

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 6 ESPECIAL

Para a coordenadora de Desenvolvimento Hu-mano das Faculdades IBS/FGV, Jacqueline Rezende, hoje, os jovens de classe média alta têm recebido “fi nanciamento” por parte dos pais como compen-sação pela ausência no lar. Por isso, o jovem fica desinteressado em sair de casa, trabalhar, assu-mir responsabilidades. Segundo ela, a educação

familiar, a abertura de crédito por parte dos pais e a falta de cobrança por parte da família são fatores que levam a esse compor-tamento.

A professora destaca que a mudança de perfil também está relacionada à geração Y, que não é ligada à rotina, ao cumprimento de normas, a alcançar metas e resultados. Além d i s s o , n ã o s e e n v o l v e

emocionalmente, não está propensa a se casar, ter filhos, não tem de se estruturar para conseguir algo. Segundo Jacqueline, o problema é que, quando essas pessoas “acordam”, acabam tendo difi culdade para entrar no mercado, que valoriza os “jovens ta-lentos”, e podem ter de tra-balhar em empregos infe-riores, “baixando” de nível social. A dica dela para os

pais é para que envolvam e escutem os fi lhos e cobrem deles responsabilidade.

O filósofo Gélson An-tônio Leite, que realiza pesquisa com estudantes de classe média de escolas particulares no Observató-rio da Juventude da UFMG, observa que é comum a falta de motivação entre os alunos. “Vão para a escola porque é um valor social e familiar. Não têm

motivação”, diz. Segundo ele, o conhecimento não está ligado a prazer, mas a valores objetivos: passar no Enem, ir para a faculda-de. Isso está ligado à falta de sintonia entre escola (que ainda usa o modelo do século 19), professores (do século 20) e alunos (do século 21). “Esse é o grande desafio da escola: como atingir o desejo, que é o coração do jovem”.

Pais tentam compensar ausência

Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTA

EM 2009

5,82 milhões de pessoas de 18 a 39 anos estavam

desocupadas, e 7,15 milhões, ocupadas, segundo o IBGE

J Rud Carvalho, com a amiga Raísa Gazzinelli: “Estou

provando para eles que não foi

em vão”

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Page 8: Eles vivem sem pensar no futuro

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 7 ESPECIAL

A hoje disciplinária e secretária administrativa Sinara Martins, 26 anos, não vê com bons olhos o tempo que ficou sem “rumo”. Depois que con-cluiu ensino médio, não quis continuar os estudos – porque não acha que fazer ensino superior esteja valendo a pena, o que pensa até hoje. Tam-bém não se preocupou em arrumar emprego fixo. Trabalhava quando e s t a v a m u i t o s e m d i -nheiro e logo saía. “Não achava que valia a pena fi car o dia inteiro ralando para ganhar pouco. Mas, como não tenho escola-ridade, não conseguia nada mais que isso. Aí, qualquer estresse era motivo para eu sair. Pen-sava: ‘não preciso disso, tenho minha família’”.

Q u a n d o e s t a v a d e -s e m p r e g a d a , d o r m i a quase o dia inteiro. “Ti-n h a m u i t a p r e g u i ç a . Tudo vai da motivação. Tinha dia que matava serviço para ficar dor-mindo em casa”, conta. Segundo ela, a família

cobrava uma atitude di-ferente, mas, ao mesmo tempo, dava dinheiro quando precisava. Hoje, a jovem se arrepende do tempo ocioso – até, mais ou menos, os 23 anos. “Se pudesse voltar, pelo me-nos teria estudado, feito curso profi ssionalizante, inglês”.

Rud Alves Costa Car-valho, 23 anos, também acha que exagerou um pouco na época em que não estava preocupado com trabalho, mas, no fi m, acredita que o resul-tado foi positivo. Quando fez 18 anos, viajou, morou três meses em Trancoso (BA) e quatro em Nova Iorque (EUA) e fi cava por conta de festas, sempre à custa do dinheiro da família. Nunca gostou de estudar. Fez gastronomia por três anos, mas foi r e p r o v a d o p o r f r e q u -ência: 85% de falta. A brincadeira custou R$ 27 mil aos pais. Depois, foi para Tecnologia da Infor-mação e não aguentou. Sentia preguiça “o tempo todo” chegou à conclusão

de que aprendia mais viajando e aproveitando a vida. “Conheci muita gen-te, restaurantes, festas, coisas que me ajudaram a trazer boas ideias para Belo Horizonte”, diz. Hoje, trabalha com pro-moção de eventos e festas na empresa da família. Já consegue tirar um dinhei-ro para se manter, mas não banca tudo sozinho. Mora com os pais e usa o carro da família.

A p e s a r d e v e r r e -sultado positivo, Rud Carvalho considera que extrapolou em certos mo-mentos e que chegou a decepcionar os pais, que lhe cobravam ter foco e diziam que estava jogan-do tempo e dinheiro fora. “Estou provando para eles que não foi em vão, porque estou dando cer-to em eventos”, afi rma. O melhor da vida de agora, diz, é a independência, pagar suas despesas com o próprio dinheiro. “Não recomendo o que eu fiz, mas acho que faz bem a pessoa tirar uns dois anos de férias da vida”.

Arrependimento do tempo sem ‘rumo’

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www.jamengenharia.com.br

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capital mineira, foi todo climatizado pela Jam Engenharia.

J Camilo Paiva, quando trabalha,

usa o dinheiro para viajar

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Page 9: Eles vivem sem pensar no futuro

O Fenômeno dos grama-dos saiu de cena. Ronaldo, agora, planeja tornar-se um fenômeno do marketing esportivo e da publicidade. E seus primeiros passos foram fi rmes. Sua empresa, a 9ine, já está com clientes de ótimo potencial em sua carteira. A 9nine faz o gerenciamento das carreiras do santista Ney-mar, do são-paulino Lucas, além de Anderson Silva, o brasileiro campeão do UFC, e de Falcão, a estrela do futsal. Está em negociações também com o meia Paulo Henrique Ganso e tem planos de conquistar Kaká.

Além disso, a empresa de Ronal-do teve participação decisiva na vin-da de Adriano para o Corinthians e vai correr atrás de um patrocinador que ajude a pagar parte do salário do atacante. Captar patrocínios para os atletas que gerencia é um dos obje-tivos da 9ine.”Quero aprender tudo

sobre publicidade e marketing”, deseja Ronaldo. “Viemos para fazer a diferença”, conclui o ex-atacante de 34 anos, que é detentor de 45% das ações da empresa. No mercado, comenta-se que ele investiu cerca de R$ 5 milhões no negócio.

Para abrir a 9ine, ele associou-se ao WPP, considerado o maior grupo do mundo no setor e que detém igualmente 45% das ações, e ao empresário Marcus Buaiz, dono de

10% das cotas. A empresa também tem negócios com a Ambev (Ronaldo é patrocinado da empresa, por meio da marca Gua-raná Antarctica desde o início da carreira como jogador), com o grupo Pão de Açúcar (por meio da marca Extra) e acordo com a Duracell, que vai explorar a imagem de Ronaldo. Outro contrato é com a GlaxoSmithKli-

ne, que pretende ligar o dilatador nasal que produz à ima-gem de um atleta vencedor, como Ronaldo.

O Fenômeno busca outros ne-gócios para a empresa, mas não pretende ter uma carteira extensa. “Não estamos interessados em quantidade. Queremos trabalhar com jogadores de potencial e dar um suporte completo a eles”, expli-cou o ex-jogador. (Agência Estado)

U Jogador planeja tornar-se fenômeno na publicidade

Ronaldo ataca no marketing

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 8 ESPORTES

Depois de uma disputa po-lítica entre CBF e Conmebol (entidade que comanda o futebol sul-americano), o Santos definiu que fará a decisão da Libertadores no estádio do Pacaembu, em São Paulo, no dia 22 de junho. O primeiro jogo da fi nal contra o Peñarol será no dia 15 de junho, em Montevidéu, no Uruguai. (Folhapress)

CurtasU Final

A baiana Ivete Sangalo vai cantar o tema oficial da Copa América, que come-ça em 1º de julho, na Ar-gentina. A cantora brasileira gravou a música “Creo em América” com o argentino Diego Torres, autor da letra. (Folhapress)

U Tema ofi cial

Realizada entre os dias 2 e 5 de junho, a versão ampliada do Conexão Empresarial 2011, em Tiradentes, reuniu cerca de 450 pessoas no principal evento empresarial de Minas Gerais. Foram várias palestras e incontáveis debates que ratificaram a certeza de que o Conexão Empresarial é data essencial ao calendário das personalidades influentes da economia de Minas e do Brasil, fomentando o desenvolvimento em um ambiente amplamente favorável para discussões e negócios.

Conexão Empresarial. Por aqui passam não só grandes nomes, mas também grandes decisões.

Realização Iniciativa Apresentação Patrocínio

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J Ronaldo sai de cena nos gramados e investe em marketing

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Page 10: Eles vivem sem pensar no futuro

A decisão do Comitê de Política Monetária (Co-pom) de elevar a taxa bási-ca de juros do país em 0,25 ponto percentual, para 12,25% ao ano, fez com que o Brasil mantivesse a liderança do ranking dos países com maiores juros reais do planeta. O Brasil ocupa a primeira posição do ranking desde janeiro de 2010, quando ultrapas-sou o segundo colocado à época, a Indonésia, após a quarta manutenção con-secutiva da Selic.

Com a alta, os juros reais foram a 6,8% ao

ano. Na segunda posição aparece o Chile, com taxa real de 1,5%, mais de quatro vezes menor que a taxa brasileira. Na terceira posição está a Austrália, com 1,4%. De acordo com os analistas, a inflação de commodities alterou algumas projeções de inflação pelo mundo, principalmente nas eco-nomias emergentes, o que alterou diversas pro-jeções de índices de pre-ços e, consequentemente, algumas colocações no ranking.

Os analistas dizem que o aumento da infl ação e a perspectiva de continui-dade de crescimento eco-nômica podem levar a no-vas altas na taxa de juros brasileira. (Folhapress)

U Brasil mantém maior juro real do mundo

Ranking internacional

LEO HORTA/UNILAR.COM.BR

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 9 ECONOMIA

Com a proposta de pensar o lar de forma prática, inovadora e sustentável, a Unilar chega a sua 28ª edição. A feira acon-tece de 14 a 19 de junho, no Expominas, em BH. Cerca de 200 expositores trazem as principais novidades do setor. A nov idade é o Espaço Gourmet, que apresentará tendências do mer-cado para cozinha. A Unilar conta com palestras e encon-tro de profissionais da área. Os ingres-sos para visitar a feira saem por R$ 10.

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Page 11: Eles vivem sem pensar no futuro

Eliana FonsecaREPÓRTER

D u a s d a s m a i o r e s

construtoras de Minas Gerais, a Patrimar e a Ca-paraó, são parceiras para transformar parte da cha-mada mata do Belvedere, através de um contrato de permuta com empre-sas da família Pentagna Guimarães, em um me-gaempreendimento que pode levar à região salas comerciais e edifícios re-sidenciais de alto padrão com prédios de seis a 12 andares. O anteprojeto prevê que as construções devem ocupar 250 mil metros quadrados, de um terreno de um milhão de metros quadrados, com recuperação de áreas degradadas que já foram mineradas e a construção de parques ambientais.

Porém, essa mesma área é alvo de processo na Justiça, movido pela Asso-ciação dos Moradores do Belvedere e representan-tes do Movimento Pró-La-goa Seca, que reivindicam o espaço para a criação de um parque público como forma de cumprir uma condicionante de libe-ração dos certificados ambiental e renovação da licença de operação para a Mineração Lagoa Seca/Ima Indústria de Madei-ra Imunizada Ltda, que atuam no local desde os anos 50.

O diretor de marketing da Patrimar, Marcelo Martins, afirma que as conversações para o fu-turo empreendimento começaram neste ano e

que um anteprojeto foi apresen t ado a ONGs, associações de bairros, comunidades, órgãos públicos, como forma de abrir um canal de comuni-cação com esses públicos. A partir dessas reuniões, um novo anteprojeto deve ficar pronto compatibili-zando interesses de todos que vão desde melhorias viárias, a criação de par-ques, áreas públicas de convívio, melhorias de ur-banização da Favela Acaba Mundo. “É um empreen-dimento que respeita o meio ambiente, em que todas as condições legais serão cumpridas. É algo que não existe no Brasil em termos de sustentabi-lidade”, adianta Martins.

Se depender do presi-dente da Associação dos Moradores do Belvedere, Ricardo Michel Jeha, este

anteprojeto não chegará a projeto. Tudo porque, em 2005, o Conselho Mu-nicipal do Meio Ambiente (Comam) e a Secretaria Municipal de Ambiente de Belo Horizonte deter-minaram como condicio-nantes para liberação de licenças ambiental e de operação à IMA/Minera-ção Lagoa Seca, a apre-sentação de diretrizes e escopo de projeto para a área de mineração a céu aberto para destinação de uso coletivo público. Além desta área, em torno

de 2,5 milhões de metros quadrados, Jeha diz que a associação também está reivindicando a doação de uma área de igual ta-manho, de propriedade de empresas responsáveis pelo loteamento do bairro Belvedere III, que esta-ria inserido em área de tombamento da serra do Curral.

O parque Lagoa Seca teria uma área de 5 mi-lhões de metros quadra-dos – duas vezes maior que o Parque das Manga-beiras – e integraria um futuro corredor ecológico, formado por áreas do Taquaril, mata da Baleia, parque das Mangabeiras, parque Paredão da Serra, mata do Jambreiro, Vale do Sereno, mata do Cer-cadinho. “É complicado pensar em uma área resi-dencial porque ali é o en-

torno da serra do Curral. Achamos incompatível por causa da natureza da área. Não concordamos com a implantação de um bairro ali”, disse a promotora de Justiça da Promotoria Metro-politana de Habitação e Urbanismo, Marta Alves Larcher.

A s c o n s t r u t o r a s j á apresentaram o antepro-jeto em reunião à Urbel. Segundo a assessoria da Urbel, a única manifesta-ção do órgão foi repassar à s e m p r e s a s o P l a n o Global Específi co da Vila Acaba Mundo, concluí-do há vários anos e que contém um estudo de planejamento de inter-venções para melhorias urbanísticas, ambien-tais, viárias, sociais e de regularização fundiária da comunidade.

U Projeto prevê megaempreendimento na matado Belvedere; associação de moradores

reivindica parque na área

Residencial de luxo ou parque?

PEDRO VILELA

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 10 VIVER BRASIL

250mil metros quadrados seria a área construída no terreno de 1 milhão de metros quadrados, com recuperação de áreas degradadas, que já foram mineradas, e a construção de parques

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Page 12: Eles vivem sem pensar no futuro

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A p ó s u m a b e m - s u -cedida turnê pelo Brasil e m 2 0 0 9 - 2 0 1 0 c o m o espetáculo “Quidam”, o Cirque du Soleil vai voltar ao país para apresentar novo show “Varekai”. A estreia nacional será em São Paulo, no dia 15 de setembro, no Parque Villa Lobos. Depois a trupe se-guirá para o Rio de Janei-ro (8 de dezembro). Belo Horizonte será a terceira capital a recebê-lo, em 19 de janeiro de 2012. O local das apresentações ainda não está definido. Com-pletam a turnê Brasília (23 de fevereiro), Recife (30 de março), Salvador (3 de maio), Curitiba (8 de junho) e Porto Alegre (12 de julho). A novidade

são ingressos com preços mais acessíveis do que os das temporadas ante-riores - esta será a quarta temporada do Cirque du Soleil no país.

Assim como nas ou-tras apresentações, o

espetáculo mistura teatro, dança, música e acroba-cias circenses, levando ao palco 58 artistas, entre eles uma brasileira. Pelo menos 6 milhões de pes-soas no mundo já viram o espetáculo. “Varekai”, que signifi ca na língua ci-gana ‘em qualquer lugar’, conta a história de Ícaro, jovem rapaz que podia voar e que, ao se aproxi-mar do sol, tem suas asas derretidas. O espetáculo foi criado pelo diretor Do-minic Champagne, o mes-mo de “Love”, baseado em músicas dos Beatles e um dos maiores sucessos do Cirque du Soleil em es-petáculo fi xo em Las Vegas (EUA).

Uma boa notícia para

a família brasileira é que os preços dos ingressos estão mais em conta nesta temporada em relação à “Quidam”, de acordo com Alterio. “O menor preço, meia entrada do Setor 3, é de R$ 70. Com isso que-remos aumentar a base de consumidores que poderá ter acesso ao espetáculo”. A má notícia é que conti-nua caro para a maioria dos brasileiros. Os preços variam de R$ 140 (R$ 70 meia entrada) no Setor 3 a R$ 395 (R$ 197,5 meia en-trada) no Setor Premium. A pré-venda de ingressos para a temporada em São Paulo já começou. Ainda não foi definido o início das vendas em BH. (Agên-cia Estado)

O Cirque du Soleil está de voltaTUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 11 LAZER

são ingressos com preços mais acessíveis do que os das temporadas ante-riores - esta será a quarta temporada do Cirque du Soleil no país.

tras apresentações, o

U Na quarta temporada no país, companhia apresenta Varekai, com preços mais acessíveis

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Page 13: Eles vivem sem pensar no futuro

Depois de perder a mãe, um menino passa a infância a conviver com a lembrança que ela deixou pela casa. Lembra do jeito generoso que ela cortava tomates e do carinho que lhe tinha. Com a saudade enterrada na alma, ob-serva os irmãos lidarem com a falta. Um deles come vidros. Outra, borda sem parar. O menino em questão é o escritor minei-ro Bartolomeu Campos de Queirós, 66 anos, que revisita a própria infância na novela de cunho au-tobiográfico “Vermelho Amargo”, que acaba de ser lançada pela editora Cosac Naify.

“Não existe memória

pura. O livro foi feito do que vivi e do que inventei”, conta Queirós. O escritor tem mais de 40 obras pu-blicadas - algumas tradu-zidas para o inglês, o espa-nhol e o dinamarquês. Em 2003, recebeu o prêmio “O melhor da Literatura Infantil”, da ABL, por “Até Passarinho Passa”. Venceu o prêmio Jabuti 2008 na categoria melhor livro infantil com “Sei por Ouvir Dizer”. E, no ano passado, foi finalista do Hans Christian Ander-sen, principal premiação internacional para a lite-ratura infantil e juvenil. “Vermelho Amargo”, com suas 65 páginas contun-dentes, chega, porém, com força na literatura brasileira contemporânea destinada a adultos.

Po r m e i o d e u m a prosa poética, o autor consegue falar de senti-mentos dilacerantes com uma delicadeza e sensi-bilidade que conferem mais peso ao que é dito. “Escrevi a obra em seis meses, escolhendo cada palavra, em sua sonori-dade e dimensão”, conta. Isso fi ca patente na cons-trução dos parágrafos que poderiam, perfei-tamente, serem poesias independentes. Mesmo fortes o suficiente para desgarrarem-se da his-tória, é a união desses parágrafos/poesias que rouba o fôlego do leitor. Queirós não dá respiro e sua narrativa também poderia ser considerada um ensaio sobre a dor e a capacidade de amar.

Há um paralelo pos-sível entre este trabalho e outros livros consa-grados, apesar do autor negar tais influências. “ Ve r m e l h o A m a r g o ” lembra o escritor Graci-liano Ramos em “Infân-cia”, que conta a história de um menino que sofre a falta do amor da mãe. Também traz à memó-r i a a p r o f u n d i d a d e e a maneira de abordar os temas familiares do escritor Raduan Nassar,

em “Lavoura Arcaica”. Mas, independentemen-te desses pontos conver-gentes, a obra de Queirós apresenta um caminho próprio, pautado pelas subjetividades internas que o autor soube expor brilhantemente. Quem já amou, já sofreu ou experimentou ambos, acaba encontrando eco em suas palavras.

Ao construir uma no-vela sobre sentimentos e memórias, o autor disse

que a maior dificuldade f o i p e r c e b e r q u e , à s

vezes, as palavras não conseguem aliviar quem

as escreve. “Ou não conseguem traduzir perfeitamente o que se tem dentro”, com-

pleta. Num dos trechos poéticos e profundos, ele clareia: “É preciso muito bem esquecer para ex-perimentar a alegria de novamente lembrar-se. Tantos pedaços de nós dormem num canto da memória, que a memó-ria chega a esquecer-se deles. E a palavra - basta uma só palavra - é fl echa para sangrar o abstrato m o r t o . H á , c o n t u d o , dores que a palavra não esgota ao dizê-las”.

U Bartolomeu Campos Queirós fala de sentimentos dilacerantes com delicadeza e sensibilidade no livro recém-lançado “Vermelho Amargo”

Autor revisita a infância

Dores que a palavra não esgota

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE JUNHO DE 2011 12 LITERATURA

“Vermelho Amargo” Bartolomeu Campos de QueirósEditora: Cosac NaifyR$ 39,90

SERVIÇO

Ana Rita MartinsAGÊNCIA ESTADO

FOTOS DIVULGAÇÃO

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Page 14: Eles vivem sem pensar no futuro

J Mairi Mackenzie

J Design Museum

J Eduardo Ferreira Costa

J Marie Dominique Lelièvre

J Nina Garcia

J François Boucher

J Design Museum

J Paula Espelho

J Dhora Costa

U Demanda por livros do assunto cresce, e seção de moda ganha mais publicações

De olho em quem quer se vestir melhor

CRÉDITO

U PARA SABER MAISVeja novidades entre os livros de moda

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 13 MODA

Com a profi ssionaliza-ção do mercado de moda nacional, as editoras estão de olho nos leitores que querem se vestir melhor, conhecer estilistas e, ainda, nos estudantes que precisam de conteú-do fashion para encher as mochilas. Longe das passarelas, essa profi ssio-nalização está enchendo as prateleiras de um tipo inesperado de loja: as livrarias.

Responsável pelo acer-vo de livros de arte da Livraria Cultura há 28 anos, José Carlos Honório vem acompanhando esse processo. “A demanda aumentou. Hoje, existem mais escolas de moda, mais desfiles. E as edito-ras estão atentas a isso”, observa. O interesse fez

com que a seção de moda ganhasse em volumes. “Há cinco anos, tínhamos cerca de 500 livros. Agora, são mais de 2 mil publica-ções brasileiras”. Na rede Fnac, a venda de livros de moda, em 2010, foi 22% maior do que em 2009. Outro ganho desse filão está no número de exem-plares: uma média de 3 mil cópias por edição.

Uma das maiores edi-t o r a s d o s e g m e n t o , a Senac confi rma que o nú-mero de leitores de moda, incluindo os profi ssionais da área e o leitor comum, está maior. De acordo com Marcus Vinicius Barili Alves, editor e gerente cor-porativo da editora, entre 2008 e 2010, houve um crescimento de vendas de 26% nos livros da área .

CINQUENTA SAPATOS QUE MUDARAM O MUNDOAutêntica (2010)Preço: R$ 34Lista os 50 principais sapatos que tiveram impacto substancial no mundo do design. Cada modelo traz uma breve referência sobre o que conferiu a ele seu status icônico.

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O LIVRO NEGRO DO ESTILOBest Seller (2010)Preço: R$ 44,90Nina Garcia apresenta um livro que ajuda as mulheres a explorar sua própria moda e deixar transparecer no estilo o melhor de sua personalidade, tendo como inspirações estilistas e estrelas do cinema.

SAINT LAURENT A ARTE DA ELEGÂNCIALarousse (2011)Preço: R$ 49,90 Biografi a desvenda os mistérios de um dos mais importantes nomes da alta-costura, que viveu intensamente a sua arte.

A HISTÓRIA DAS BOLSASMatrix (2010) Preço: R$ 39,90Obra apresenta uma viagem por anos e anos sobre um objeto considerado cobiçado pelas mulheres. O livro revela como elas se tornaram um acessório do mundo fashion.

PEQUENO LIVRO DA MAQUIAGEM - GUIA PARA TODA HORAVerus (2011)Preço: R$ 12,90Com as dicas e instruções passo a passo, ensina a se maquiar para as mais diversas ocasiões, desde o dia a dia até eventos como jantares, festas e baladas.

COMPRADOR DE MODAEditora Senac (2011)Preço: R$ 65Obra discute o aumento da competição e da variada oferta de produtos de moda e a crescente profi ssionalização na cadeia de distribuição desse segmento.

CINQUENTA VESTIDOS QUE MUDARAM O MUNDOAutêntica (2010)Preço: R$ 34Lista os 50 principais vestidos que tiveram impacto substancial no mundo do design. Cada modelo traz uma breve referência sobre o que conferiu a ele seu status icônico.

ISMOS - PARA ENTENDER A MODAGlobo (2011) Preço: R$ 39,90O livro reúne as tendências de design e os movimentos que moldaram a evolução do traje desde o século 17.

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Page 15: Eles vivem sem pensar no futuro

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 14 CULTURA

Belo Horizonte celebra o jazz com a edição 2011 do Jazz Festival Brasil, que acontece de 16 a 19 de junho, no teatro Oi Futuro (Aveni-da Afonso Pena, 4.001). O festival que, em dez anos, já percorreu onze cidades do país, traz à capital progra-mação com grandes nomes do gênero, como o america-

no John Pizzarelli e a banda Playing For Change (foto), de Mark Johnson.

No entanto, o festival não fica por aí. Fique atento, por-que essa é apenas a primeira edição do ano. Segundo a organização, o Jazz Festival Brasil volta à capital no pró-ximo semestre, com mais atrações.

A quem se interessou, os ingressos estão à venda por R$ 15, nas bilheterias do próprio teatro. No do-mingo, a entrada é franca, com o show do camaronês Richard Bona, famoso por misturar jazz com ritmos afros. Programe-se pelo site www.jazzfestivalbrasil.com.br.

U Festival agita a capital com novas vertentes do gênero

Jazz em Minas

PAULO LACERDA

JERENY GOULDER

DIVULGAÇÃO

MARCOS LOPEZTÂNIA REGO

Dicas...para você se divertir em BH

1.

3.

2.

Até o dia 17, shoppings da capital expõem obras de artistas brasileiros. No Diamond Mall, a mineira Lilita Moreira trouxe a mostra “Círculos da Terra”, em comemoração ao Dia do Meio Ambiente. A artista plástica expõe trabalhos feitos com folha de bananeira, como mandalas, quadros e painéis. No Ponteio, a exposição “Brasil de Todas as Cores” re-úne obras de arte popular de todo os cantos do país. Vale a pena dar uma conferida nas duas!

Para os pequenos, o Teatro Dom Silvério apre-senta programação especial para os próximos dias. Neste final de semana, dias 11 e 12 de junho, o espe-táculo “Garatuja: Barba Azul e Outras Histórias” reconta os mistérios que envolvem as histórias do personagem criado por Charles Perrault. Já nos dias 18 e 19, a criançada pode curtir uma releitura do famoso conto Chapeuzinho Vermelho, sob a direção de Jamil Boali. Os ingressos estão à venda por R$ 10 (inteira), nas bilheterias do teatro.

Belo Horizonte rece-be, no próximo dia 18, todo o glamour do Mo-nange Dream Fashion Tour. O evento vai transformar o Chevrolet Hall em uma grande passarela de moda, com a presença de modelos mundialmente famosas, como Fernanda Motta, Carol Francischini e Juliana Imai. Tudo isso ao som da banda de rock Capital Inicial. Os ingres-sos estão de R$ 60 a R$ 100, à venda nas bilheterias do Chevrolet Hall.

Arte nos malls

Teatro para criança

Fashion tour

Se Ouro Preto já é um lugar que respira história e cultura, por que não também respirar sétima arte? Essa é a proposta da 6ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, que acontece gratuitamente de 15 a 20 de junho. Neste ano, o festival evidencia a chan-chada da década de 1950, prestando homenagem ao cineasta Carlos Manga (foto), expoente desde os anos 1960. Em três espaços da cidade (Centro de Artes e Convenções, praça Tiradentes e Cine Vila Rica), 77 filmes prometem movi-mentar as ladeiras de Ouro Preto. A programação inclui filmes de diretores

como Carlos Manga, Watson Macedo e José Carlos Burle e produções inéditas, como o longa “Efeito Reciclagem”, de Sean Walsh. A programação completa está no site www.cineop.com.br.

Chanchada dos anos 1950 é tema da 6ª CineOP

4.De 15 a 19 de junho, o Palácio dos Leilões Gale-

ria de Arte expõe 165 obras de grandes nomes das artes plásticas, como Di Cavalcanti e Cícero Dias. A galeria fica na Rua Gonçalves Dias, n° 1.866, no Lourdes. No domingo, dia 20, as obras serão leilo-adas, às 20h30, também no palácio. Mais informa-ções no www.palaciodosleiloes.art.br. A entrada é franca.

Grandes nomes

O Palácio das Artes é palco da ópera “Nabucco”, primeiro sucesso do italiano Giuseppe Verdi, dos dias 19 a 27 de junho. Com a regência do maestro Sílvio Viegas e direção de André Heller-Lopes, será a primeira vez que a montagem é produzi-da em Belo Horizonte. A grande produ-ção movimentou uma equipe de mais de 400 profissionais, com participação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, do Coral Lírico de Minas Gerais e do Coral Lírico do Theatro Municipal do Rio de Ja-neiro, além de solistas de renome, como o japonês Eiko Senda. Os ingressos estão à venda por R$ 30, nas bilheterias do Palá-cio das Artes.

Grande produção a preço popular

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Page 16: Eles vivem sem pensar no futuro

Educação e violência estão entre as maiores preocupações dos pais ou-vidos na pesquisa “Crian-ças de Hoje, Pais de Hoje”, feita pelo canal Discovery Kids. Em consequência, os menores passam mais tempo em casa assistindo à TV. Foram ouvidos 1450 pais de 25 a 49 anos, com filhos de até 10 anos, e o resultado apontou que quatro em cada dez pais não gostam que os filhos assistam a canais abertos e tentam restringir ao má-ximo atrações como nove-las, realities e programas de humor. As crianças também praticam mais atividades ex-tracurricula-res (aumento d e 2 0 % e m r e l a ç ã o a o s pais) e aumen-tou em 5% a proporção de menores que jogam vídeo g a m e e q u e recebem ami-gos em casa, enquanto diminuiu em 25% o número de crian-ças que dormem na casa de amigos.

Passando mais tempo em casa, aumenta tam-bém o poder de decisão das crianças junto aos pais que, por sua vez, tratam os fi lhos com menos rigidez. De acordo com o estudo, esses pais consideram-se mais amigos e carinhosos com as crianças do que seus pais foram com eles. No entanto, as atividades e as companhias dos fi lhos passaram a ser mais con-troladas por esses pais. Oitenta por cento deles prefere restringir a liber-dade a expor os menores

à violência. Isso justifi ca o fato de que 89% dos pais brincavam na rua, contra 14% das crianças de hoje; 33% dos pais recebiam mesada enquanto 17% das crianças atualmente lidam com dinheiro; 77% dos pais andavam a pé so-zinhos, contra 8% de seus fi lhos e 51% pegava ônibus sozinho. Atualmente, ape-nas 1% das crianças anda de ônibus sozinha.

Dessa forma, as crian-ças e os pais de hoje de-senvolveram perfil dico-tômico, dividido entre a autonomia que os filhos têm dentro de casa e o controle que lhes é impos-

to fora do lar. De acordo com Rita Callegari, chefe do Departamento Psicossocial do Hospital e Ma-t e r n i d a d e S ã o Camilo-Pompeia, e m S ã o Pa u l o , os filhos de hoje possuem uma sé-rie de facilidades que seus pais não

tinham. “O acesso a tudo isso dá recursos dentro de casa, o que ajuda os pais a terem um controle me-lhor desses fi lhos”.

No entanto, segundo Rita, os pais precisam fi-car atentos, pois precisam ir dando independência gradualmente aos seus herdeiros. “É preciso programar as passagens de fase - o que vai muito da idade, varia de acordo com o perfil, algumas crianças amadurecem mais rápido, outras são mais desatentas, esque-cidas - pois nas grandes cidades isso acontece de forma muito abrupta”. “Antes as crianças eram

U Pesquisa revela que 80% preferem restringir liberdade dos filhos a expor menores à violência

Pais são mais protetores

FOTOS SXC

U CRIANÇAS DE HOJE

14% brincam nas ruas

17% recebem mesada

8% andam sozinhas

1% andam de ônibus sozinhas

20%foi o aumento

de crianças que praticam atividades

extracurriculares em relação aos pais; o número de crianças que

dormem na casa de amigos caiu 25%

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 15 COMPORTAMENTO

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BELO HORIZONTE

levadas à escola por seus pais, depois passavam a ir com os amigos e, depois de um tempo, passavam a fazer isso sozinhos, quan-do necessário”.

O segredo, de acordo com a psicóloga, é dosar as coisas gradativamente, sempre com antecedên-cia. “A partir dos 15 anos, por exemplo, é bom que a criança comece a fazer percursos curtos com amigos, para ir se acos-tumando e adquirindo responsabilidade sobre si mesmo”, ensina. Para isso, Rita aconselha pre-sentear o filho com um animalzinho que ele pre-cise cuidar, ou dar-lhe um celular. “Se souber cuidar do telefone, não perdê-lo, por exemplo, já é um sinal que está fi cando apto para cuidar de si”, explica. “A criança tem que ser capaz de cuidar de si própria, de sua segurança, de seus objetos, ter informações de como agir caso se perca dos pais. E isso não pode acontecer de uma hora para outra Quanto mais se reprime, mais se retarda o processo edu-cativo”, conclui. (Agência Estado)

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Page 17: Eles vivem sem pensar no futuro

U Sony revela o WiiU, que tem controle com tela sensível ao toque; novo videogame deve ser lançado em 2012

O sucessor do WiiTUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 16 TECNOLOGIA

A Nintendo revelou u m n o v o v i d e o g a m e batizado de WiiU que emprega gráfi cos de alta definição e possui uma tela sensível ao toque d e 6 , 2 p o l e g a d a s e m seu controle. O WiiU é sucessor do Wii, que foi um sucesso de vendas. O lançamento pressiona concorrentes como a Microsoft e a Sony a de-senvolver novos videoga-mes e pode movimentar a indústria, avaliada em US$ 65 bilhões no mundo todo e maior em tama-nho que Hollywood.

O novo aparelho será lançado entre abril e de-zembro de 2012, afi rmou a empresa a jornalistas e m L o s A n g e l e s , s e m

afirmar quanto ele irá custar. A Nintendo, uma vez líder em vendas de hardware, tem a maior participação no setor. No entanto, a companhia está se esforçando para conquistar clientes da Microsoft e da Sony.

O novo videogame é o primeiro da Nintendo a suportar gráfi cos em alta definição. Seu controle tem uma tela que fun-ciona como um painel secundário, mostrando a s m e s m a s i m a g e n s exibidas na televisão. A

tela menor pode dar aos jogadores informações adicionadas, o que dá a eles vantagem em rela-ção aos competidores que usam outros con-troles.

O controle do WiiU também pode ser usado para fazer chamadas de voz e rodar antigos jogos da Nintendo. Ele tem recursos de sensor de movimentos e opera e m c o n j u n t o c o m o s controles já existentes

do Wii, afi rmou a empre-sa. O aparelho pode ser atraente para jogadores tradicionais que podem usá-lo para jogos de tiro em primeira pessoa, área na qual a Nintendo per-deu espaço. (Folhapress)

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U Conectados

Cerca de 15 bilhões de equipamentos - de com-putadores a geladeiras- estarão conectados à internet até 2015, num movimento de expansão da conect iv idade que desafia a infraestrutura mundial da indústria de tecnologia. Os números foram apresentados por Krig Skaugen, vice-pre-sidente da Intel, em Las Vegas, em evento da HP para debater inovações em tecnologia e mostrar novos produtos.

U Interação

O número até 2020 é a inda ma is su rp reen-dente: serão 50 bilhões de máquinas que terão seu próprio número IP. (Folhapress)

Curtas

DIVULGAÇÃO

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Page 18: Eles vivem sem pensar no futuro

Aproveitando o fi m de semana do Dia dos Na-morados, está em cartaz o d r a m a “ N a m o r a d o s para Sempre’’. Aviso: o filme não é indicado para quem estiver pro-curando um romance a ç u c a r a d o . O l o n g a narra a história de um casal em crise, que revê t o d a a s u a t r a j e t ó r i a para tentar relembrar o momento em que os dois se apaixonaram e iden-tificar os motivos que os mantêm juntos. Os ótimos Ryan Gosling (de “Diário de uma Paixão’’) e Michelle Williams (de “O Segredo de Broke-back Mountain’’) vivem Dan e Cindy, cônjuges de classe operária que precisam “ralar” para

pagar as contas e susten-tar a filha pequena. Nos conflitos do dia a dia, e c o m C i n d y p r e s s i o -nando Dan a ascender

p r o f i s s i o n a l m e n t e , a relação fi ca estremecida. É quando eles precisam se reencontrar. (Folha-press)

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 17 CINEMA

C o m m a i s a ç ã o e ma i or i mpa cto vi sua l ,graças à tecnologia 3D, “Kung Fu Panda 2” traz de volta às telonas o re-chonchudo urso panda Po, em cartaz nos cine-mas. Na sequência da animação de 2008, Po já é um Dragão Guer-

Cenas de ação e boas gargalhadas com “Kung Fu Panda 2”

Panda lutador1 BH SHOPPING – RODOVIA BR-356, 3.049, BELVEDERE TELEFONE: 4005-1414 Cineplex 1 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 13h, 15h10, 17h30, 19h40 – Se Beber Não Case 2 (Dublado) – 21h50 Cineplex 2 – Kung Fu Panda 2 (Dublado e Legenda-do) – 12h20, 14h30, 16h40, 19h, 21h10 Cineplex 3 – Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (Dublado e Legendado) – 11h40, 14h40, 17h40, 20h40 Cineplex 4 – Lope – 14h – X-Men: Primeira Classe – 16h30, 19h20, 22h10 Cineplex 5 –  Qual-quer Gato Vira-lata – 12h40, 17h15, 19h30, 21h40 – Estamos Juntos – 15h Cineplex 6 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 11h20, 13h30, 15h40, 18h, 20h20 Cineplex 7 – X-Men: Primeira Classe (Dublado) – 11h30, 14h20, 17h10, 20h Cineplex 8 – Se Beber, Não Case 2 – 11h10, 13h40, 16h, 18h30, 21h Cineplex 9 – Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas – 13h10 – Namorados Para Sempre – 16h10, 18h40, 21h20 Cine-plex 10 – X-Men: Primeira Classe – 13h20, 16h20, 19h10, 22h.Ingressos de R$ 10 a R$ 23.

1 DIAMOND MALL AVENIDA OLEGÁRIO MACIEL , 1600, LOURDES TELEFONE: 4005 1414Sala 1 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 12h20, 14h40, 17h10, 19h20 Sala 2 – X--Men: Primeira Classe – 12h10, 15, 17h50, 20h40 Sala 3 –  Qualquer Gato Vira-lata – 13h, 15h10, 17h20, 19h30, 21h50 Sala 4 – Se Beber, Não Case 2 – 13h50, 16h10, 18h30, 21h Sala 5 – Kung Fu Panda 2 (Dublado e Legendado) – 12h, 14h20, 16h40, 18h50, 20h50 Sala 6 – X-Men: Primeira Classe – 12h50, 18h40 – Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas – 15h40, 21h40.Ingressos de R$ 10 a R$ 22.

1 BELAS ARTES – RUA GONÇALVES DIAS, 1.581, LOURDES TELEFONE: (31) 3252 7232Sala 1 – Reencontrando a Felicidade – 15h10, 19h10 – Chuva – 17h, 21h15 Sala 2 – Todo Mundo Tem Problemas Sexuais – 14h20, 21h – Quebrando o Tabu – 16h, 17h40, 19h20 Sala 3 – Belair – 14h30, 16h10, 18h, 19h40, 21h30.Ingressos de R$ 10 a R$ 14.

1 CINEART CIDADE SHOPPING CIDADE, RUA RIO DE JANEIRO, 910, CENTRO TELEFONE: (31) 3264 5959 Cidade 1 – Velozes e Furiosos 5 (Dublado e Legendado) – 13h30, 18h30, 16h, 21h Cidade 2 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 12h50, 14h45, 16h40, 18h35, 20h30 Ci-dade 3 – Todo Mundo Tem Problemas – 12h – Namorados Para Sempre – 13h30, 15h55, 18h30, 20h50 Cidade 4 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 13h15, 15h15, 17h15, 19h15, 21h15 Cidade 5 – Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (Dublado) – 12h50, 15h35, 18h20, 21h Cidade 6 – Se Beber, Não Case 2 (Dublado) – 12h30, 14h35, 16h40, 18h45, 20h50 Cidade 7 – X-Men: Primeira Classe (Dublado) – 13h15, 15h50, 18h25, 21h Cidade 8 – Qualquer Gato Vira--lata – 13h, 15h, 17h, 19h, 21h10.Ingressos de R$ 10 a R$ 22.

1 CINEART DEL REY SHOPPING DEL REY, AVENIDA CARLOS LUZ, 3.001, CAIÇARA TELEFONE: (31) 3264 5959 Del Rey 1 – Kung Fu Panda (Dublado) – 13h, 15h, 17h, 19h, 21h, 23h Del Rey 2 – Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (Dublado e Legendado) – 12h30, 18h, 15h15, 20h45 Del Rey 3 – Kung Fu Panda (Dublado) – 13h30, 15h25, 17h20, 19h15 – Velozes e Furiosos 5 (Dublado) – 21h10, 23h Del Rey 4 – Se Beber, Não Case 2 – 14h30, 16h30, 18h30, 20h30 Del Rey 5 – Qualquer Gato Vira-lata – 13h, 15h, 17h, 19h, 21h, 23h Del Rey 6 – X-Men: Primeira Classe – 12h50, 15h25, 18h, 20h40, 23h15 Del Rey 7 – Namorados Para Sem-pre – 13h50, 16h10, 18h30, 20h50, 23h10.Ingressos de R$ 10 a R$ 23.

1 CINEART BOULEVARD SHOPPING BOULEVARD, AVENIDA DOS ANDRADAS, 3000, SANTA EFIGÊNIA TELEFONE: (31) 2571 7538Sala 1 – Namorados Para Sempre – 13h45, 16h10, 18h35, 21h Sala 2 – X-Men: Primeira Classe – 12h50, 15h40, 18h30, 21h10 Sala 3 – Estamos Juntos – 12h40 – Se Beber, Não Case 2 – 14h35, 16h40, 18h45, 20h50 Sala 4 – Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas – 12h30, 15h15, 18h, 20h50 Sala 5 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 13h30, 15h25, 17h20, 19h15 – Velozes e Furiosos 5 – 21h05 Sala 6 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 14h45, 16h45, 18h45, 20h45.Ingressos de R$ 10 a R$ 24.

1 CINECLUBE SAVASSI – RUA LEVINDO LOPES, 358, SAVASSI TELEFONE: (31) 3227 6648O Concerto – 14h30 / Um Novo Despertar – 17h / A Música Audaz de Toninho Horta – 19h / Biutiful – 20h20.Ingressos de R$ 10 a R$ 14.

1 PARAGEM – AVENIDA MÁRIO WERNECK, 1.360, BURITIS TELEFONE: (31) 3378-0216 Paragem 1 – Rio (Dublado) – 13h30, 15h30, 17h30, 19h30 – Padre – 21h30 Paragem 2 – X-Men: Primeira Classe – 13h40, 16h20, 19h, 21h40 Paragem 3 – Se Beber, Não Case 2 – 14h50, 17h, 19h20, 21h40 Paragem 4 – Saturno em Oposição – 14h40, 17h10, 19h10, 21h30 Paragem 5 – Todo Mundo Tem Problemas Sexuais – 14h, 15h50, 17h40, 19h30, 21h40.Ingressos de R$ 9 a R$ 19.

1 SHOPPING NORTE – AVENIDA VILARINHO, 1.300, PARQUE SÃO PEDRO, VENDA NOVA TELEFONE: (31) 3451 8990Norte 1 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 14h30, 16h30, 18h30, 20h30 Norte 2 – Qualquer Gato Vira-lata – 14h45, 16h45, 18h45, 20h45 Norte 3 – Piratas do Caribe: Navegando em Águas Perigosas (Dublado) – 15h, 17h40, 20h20 Norte 4 –Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 14h, 15h40, 17h20 – Se Beber, Não Case 2 – 19h, 21h Norte 5 – X--Men: Primeira Classe (Dublado) – 13h40, 16h05, 18h30, 20h55. Ingressos de R$ 6 a R$ 18.

1 PAMPULHA MALL AVENIDA ANTÔNIO CARLOS, 8.100, PAMPULHA TELEFONE: (31) 3492 9155Pampulha 1 – Qualquer Gato Vira-lata – 13h, 15h, 17h, 19h, 21h Pampulha 2 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 13h30, 15h25, 17h20, 19h15, 21h10 Pampulha 3 – Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (Dublado) – 13h20, 16h, 18h40, 21h20 Pampulha 4 – Se Beber, Não Case 2 – 13h30, 15h25, 17h20, 19h15, 21h10 Pampulha 5 – X-Men: Primeira Classe (Dublado) – 13h40, 16h15, 18h50, 21h25 Pampulha 6 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 13h, 15h, 17h, 19h, 21h.Ingressos de R$ 7 a R$ 17.

1 PÁTIO SAVASSI – AVENIDA DO CONTORNO, 6.061, SÃO PEDRO TELEFONE: (31) 3209 0079Sala 1 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 11h, 13h10, 15h30, 17h50 – Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas – 20h10, 23h10 Sala 2 – Se Beber, Não Case 2 – 11h50, 14h20, 16h40, 19h, 21h20, 23h50 Sala 3 – X-Men: Primeira Classe – 11h30, 14h30, 17h30, 20h30, 23h30 Sala 4 – Piratas do Caribe: Na-vegando em Águas Misteriosas (Dublado e Legendado) – 12h10, 15h10, 18h10, 21h10, 0h10 Sala 5 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 11h40, 13h50, 16h10, 18h30, 20h50, 23h Sala 6 – Kung Fu Panda 2 (Dublado e Legendado) – 12h30, 14h50, 17h10, 19h30, 21h50, 0h Sala 7 – Qual-quer Gato Vira-lata – 12h40, 14h55, 17h20, 19h40, 22h, 0h15 Sala 8 –X-Men: Primeira Classe – 12h, 15h, 18h, 21h. Ingressos de R$ 10 a R$ 25.

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reiro com a missão de proteger a Vila da Paz ao lado dos seus amigos e mestres do Kung Fu, os Cinco Furiosos, e de seu mentor, Mestre Shifu.

A nova trama começa c o m a t r a n q u i l i d a d e d e Po e s e u s a m i g o s , abalada com a chegada a o v i l a r e j o d e L o r d e Shen. O terrível planeja

usar uma arma se-creta e imbatível

para conquistar a China e des-

t r u i r o K u n g Fu. O avanço

d o s r e c u r -s o s t e c n o -

l ó g i c o s d i s p o n í -

veis para a continuação é nítido na tela, espe-cialmente na versão 3D. A produção viajou até a China para obter um re-sultado mais detalhista dos ambientes. A visita se concentrou na pro-víncia de Sichuan, ha-bitat natural dos ursos pandas e atualmente lar de 80% da população desses animais naquele país.

Pode-se dizer que a jornada do urso lutador de Kung Fu é parecida com a trajetória da dire-tora da animação, Jenni-fer Yuh Nelson. No filme anterior, ela tinha três cargos diferentes: chefe de história, supervisora de sequências de ação e diretora da sequência do sonho. Assim como Po seguiu seu caminho para tornar-se o Dragão Guer-reiro, a determinação da diretora fez com que ela alcançasse o posto atual naturalmente. (Agência Estado)

Para o Dia dos Namorados

DIV

ULG

ÃO

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Page 19: Eles vivem sem pensar no futuro

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 18 GENTE E TV

QUEM TEM FAMA...

Ator conhecidoDiferentemente da ideia inicial, Lobão será

interpretado por um rosto conhecido no fi lme que contará sua trajetória. O ator, já escolhido e ainda não divulgado, dará vida ao músico dos 18 anos até os dias atuais. Baseado no livro “50 Anos a Mil”, o longa será fi lmado em 2012 e chegará aos cinemas no ano seguinte. Lobão assinará a trilha sonora da produção. Ansioso para resolver os detalhes do longa, Lobão descarta sua aparição no fi lme. “Não tenho a menor intenção de fazer uma partici-pação.” Pelo menos mais dois atores devem ser escalados para interpretar o biografado em diferentes fases de sua vida.

Boa faseO cantor e compositor Jorge Vercillo celebra a boa fase com a música “Há de Ser”, que conta com a participação de Milton Nascimento, sendo executada nas rádios de todo o Brasil. Ela está no CD “D.N.A”, lançado em 2010 e gravado no estúdio que o artista montou em

casa.

Três geraçõesBianca Salgueiro, Tania Khalill e Arlete Salles viverão neta, mãe e avó em “Fina Estampa” (Globo), de Aguinaldo Silva. O trio se encontrou numa leitura especial de capítulo, promovida pelo diretor de núcleo Wolf Maia.

Onde está a felicidade?Escrito e protagonizado por Bruna

Lombardi, “Onde Está a Felicidade?”, novo filme de Carlos Alberto Riccelli, estreia no segundo semestre. No longa, Bruna aparece ao lado da atriz espanhola Marta Larralde, em Santiago de Compostela.

LeilãoA icônica jaqueta vermelha que o cantor Michael Jackson usou no vídeo “Thriller” vai ser leiloada. Segundo o site TMZ, o leilão acontecerá entre os dias 25 e 26 de junho em Beverly Hills e espera-se que atinja algum valor entre US$ 200 mil e US$ 400 mil. Outros objetos pessoais de Jackson serão leiloados, como uma luva que ele usou no American Music Awards.

ComedianteJim Parsons, uma das estrelas de The Big Bang Theory, vai fazer uma participação na quarta temporada de I-Carly como Caleb, um paciente psiquiátrico que acredita ser do futuro. O ator, premiado com o Emmy de melhor comediantes, será ajudado por Carly e seus amigos durante visita a uma enfermaria, segundo o site tvline.

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Page 20: Eles vivem sem pensar no futuro

FOTOS: DIVULGAÇÃO

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 19 VEÍCULOS

PARE E SIGACláudia Rezende

U SUV da Renault

U Sóbrio urbano

Consumidores brasileiros têm mais uma opção de utilitário. A Renault fez a pré--apresentação do Duster, SUV que pre-tende disputar um mercado concorrido, mas que está em crescimento – de 2000 a 2010, o segmento cresceu 16 vezes; o restante do mercado cresceu duas vezes. Em 2010, já havia 13 modelos SUV, mais que o dobro do que havia

em 2000. Por causa dessa expansão, as fabricantes estão de olho na fatia. O lançamento da Renault dispõe de dois ti-pos de tração, 4x4 e 4x2, altura livre com relação ao solo de 221 mm, 4,3 metros de comprimento e 1,8 metro de largura. No interior, é possível acomodar cinco pessoas, e o porta-malas tem capacida-de para até 475 litros. A Citröen lançou o C3 Picasso, carro desenvol-

vido no Brasil e que, portanto, pretende agradar o gosto brasileiro. Ele traz design em forma de cubo. As linhas são retas e contemporâneas, voltadas para o meio urbano. A carroceria é alongada e verticalizada, dando ideia de maior espaço interno, com frisos nas laterais. Pos-sui 4.092 mm de comprimento, 1.723 mm de largura e 1.624 mm de altura. Na traseira, a novidade é o porta-placa, que foi deslocado para o lado direito, o que provoca sensação de assimetr ia. Ele chega nas cores branco, prata, vermelho, preto, champanhe, grafite e azul. O motor é 1.6 16V Flex, com quatro cil in-dros e 113 cv de potência a 5.800 rpm, com álcool, e 110 cv a 5.800 rpm, com gasolina. Há opções de câmbio manual e automático sequencial, ambos com cinco velocidades.

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Page 21: Eles vivem sem pensar no futuro

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 20 CIDADES

Curtas

U VacinaçãoComeça no dia 18 a primeira etapa da vacinação contra a poliomielite. A meta do Mi-nistério da Saúde é imunizar 14 milhões contra a doença, que não faz vítimas no Brasil há 22 anos. Crianças com menos de cinco anos devem tomar duas doses da vacina. No mesmo dia, crianças com idade entre um e sete anos devem tomar a vacina contra o sarampo em oito Estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. A campanha con-tra a doença começaria em agosto, mas foi antecipada de-vido a um surto que está ocorrendo na Europa.(Folhapress)

U Cinema com lugar marcadoA partir de agora, todas as salas de cinemas

de BH terão que vender os ingressos com cadeira numerada. A Lei 10.199/11, originada do Projeto de Lei 601/09 do vereador Leonardo Mattos (PV), determina o prazo de 180 dias para as salas se adaptarem e prevê multa de até 50 vezes o valor do ingresso cobrado pela exibição para quem descum-prir a obrigação. A numeração será afi xada nas ca-deiras. A venda numerada já é adotada em capitais como o Rio de Janeiro.

A Assembleia Legislativa, em parceria com

o Governo de Minas, através da Secretaria

de Estado de Educação, está garimpando

talentos entre os alunos do 6º ao 9º ano do

ensino fundamental e os de todas as séries do

ensino médio das escolas públicas estaduais,

municipais e federais de Minas.

Como prêmio, 94 alunos em todo o Estado

receberão laptops, assim como os professores

que tiverem orientado os trabalhos vencedores.

As escolas desses alunos também serão premiadas.

Além disso, a Assembleia de Minas vai publicar

um livro com as redações vitoriosas.

O prazo para a entrega das redações é o dia

8 de julho, e a divulgação da lista final de

premiados será no dia 1º de setembro de 2011.

Conheça o regulamento.

www.almg.gov.breu, minha cidade e os 300 anos

do ciclo do ouro em minas.

U Temporal que atingiu Belo Horizonte deixou muita gente sem comunicação

Sem telefonedepois da chuva

O repentino temporal que atingiu Belo Horizon-te e cidades vizinhas, na última quinta-feira, gerou estragos e problemas de infraestrutura na capital. Além dos danos nos servi-ços de distribuição elétri-ca, em diversos pontos da capital, foram registrados problemas nas redes de telefonia e internet. A TIM informou que equipes trabalharam o dia todo para restabelecer o servi-ço afetado também pela queda de um cabo de fi bra óptica na tarde de sexta. A Claro declarou que os pro-blemas foram pontuais e

que logo foram resolvidos. O mestrando em Relações Internacionais, William Daldegan, 24 anos, ficou toda a noite e parte da madrugada sem serviços de telefonia fi xa e internet, fornecidos pela GVT. Tam-bém cliente das operado-ras TIM e Claro, o estudan-te relatou problemas com os serviços de telefonia móvel, que se estenderam até sexta-feira. “Além de fi -car sem energia, ainda tive que fi car sem celular e in-ternet. Tinha que entregar um material para minha orientadora do mestrado, mas não foi possível”.

A crise também atingiu cidades vizinhas a BH. A dona de casa Sirlanda de Mello, 50 anos, enfrentou problemas em Divinópo-lis, onde mora. Até as 17h da sexta-feira, a internet 3G da Vivo estava fora do ar, assim como a distribui-ção de energia elétrica em seu bairro.

Segundo nota da Ce-mig, durante a tempes-tade, a empresa recebeu 347 mil chamadas sobre queda de energia. Durante toda a sexta-feira, mais de 500 técnicos trabalharam na recuperação dos danos causados pela chuva.

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Page 22: Eles vivem sem pensar no futuro

Receita da Manjar Alimentos

INGREDIENTES: 150 g de peito de frango 350 g de cenoura 300 ml de leite desnatado 1 colher de sobremesa de sal 2 colheres de sopa de farinha de trigo 2 dentes de alho 500 ml de caldo de frango natural 1 colher de sopa de azeite 2 colheres de sopa de salsinha repicada

MODO DE PREPARO:

Coloque a cenoura e o frango sem pele para cozinhar com água e sal por 40 minutos. Retire o frango e desfi e-o. Depois de cozida, bata a cenoura no liquidifi cador com o caldo do cozimento. Refogue o alho e o frango no azeite e acrescente a cenoura batida. Desmanche a farinha de trigo no leite e acrescente na sopa. Deixe engrossar. Decore com salsinha repicada.

TUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 21 GASTRONOMIA

U Caldos e sopas ajudam a enfrentar as baixas temperaturas do inverno

Para espantar o frio

Forno de Minas. Combina com tudo, a qualquer momento.Forno de Minas. Combina com tudo, a qualquer momento.Forno de Minas. Toda a qualidade, o sabor e a tradição que você já conhece do pão de queijo Forno de Minas, também estão nas receitas dos Folhados e Palitos de queijo Forno de Minas. Leves e saborosos, feitos com todo o cuidado da família mineira. O Brasil vai comemorar as festas juninas, mas em todos os meses do ano.

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O inverno começa ofi-cialmente no dia 21 de junho, e os dias frios são ideais para pratos quentes, como caldos e sopas. Esse cardápio não falta em BH, onde diversos lugares já se preparam para as baixas temperaturas. É o caso do Butiquim Mineiro, que está

com noites especiais de caldos. Durante todo o mês, pagando R$ 20, você pode saborear uma lista de dez caldos, servidos no fogão à lenha. Para os que prefe-rem curtir o frio no acon-chego de casa, o TUDO separou algumas receitas práticas e saborosas.

CREME DE CENOURA E FRANGO

CAPELETTI IN BRODOReceita do chef Remo Peluso, do Ristorante Província Di Salerno

INGREDIENTES:

Azeite 3 talos de aipo picados Queijo parmesão ralado 100 g de capeletti recheado 2 copos de água (aproximadamente) 1 peito de frango Temperos a gosto (salsinha, sal, alho, pimenta-do-reino, tomilho, cebola e o

que mais desejar)

MODO DE FAZER:

Refogue o peito de frango com os temperos desejados e o aipo em um fi o de azeite. Acrescente aproximadamente 2 copos de água. É importan-te cobrir o peito de frango com a água e cozinhá-lo em fogo baixo, com a panela fechada. Quando o frango estiver cozido, coe o caldo em uma peneira fina, separando os ingredientes sólidos. Devolva

esse caldo de galinha natural à panela. Leve para ferver novamente e despeje a massa e o frango desfiado. Cozinhe até o macarrão ficar macio e sirva com o queijo parmesão ralado.

CALDO DE MORANGA COM CARNE SECAReceita da chef Graziella Parreiras, do Butiquim Mineiro

INGREDIENTES:

400 g de abóbora moranga 200 g de carne seca desfi ada 1 caixa de creme de leite sem soro Alho e sal a gosto 1 cebola

Cebolinha Água para cozinhar a moranga

MODO DE PREPARO:

Coloque a abóbora em uma panela e cubra de água para cozinhar com uma pitada de sal. Quando a abóbora estiver cozida, bata no liquidifi cador com a água e reserve. Refogue a cebola com a carne seca e alho em um fi o de azeite. Acrescente o creme da moranga batida e, na sequência, o creme de leite.

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U Em Budapeste, Cracóvia e Praga, museus e parques lembram o antigo regime

O comunismo revisitadoTUDO - BELO HORIZONTE, 11 A 17 DE JUNHO DE 2011 22 TURISMO

CASA DO TERROR

Av e n i d a A n d r á s s y, Budapeste. Ali, no bulevar onde hoje estão as grifes de luxo e os “petits palais” da aristocracia húngara, uma casa de estilo neorre-nascentista mantém um dos melhores acervos do que restou do comunismo. É a Casa do Terror, assim chamada por ter abrigado a polícia secreta soviética e, antes disso, ter sido a sede do partido nazista da Hungria. Logo na entrada do museu, um tanque T-34 soviético boia sobre uma fossa de óleo. Na arquite-tura, a mesma sala é deco-rada de três formas: 1) na de um membro do Partido Comunista, a luminária é rebuscada e a cadeira tem encosto, com forro; 2) para o camponês, a lam-parina não tem detalhes e a cadeira não é forrada; 3) no proletariado, a luz é um bocal e o assento, um tamborete. Celas foram mantidas como foram deixadas: frias, úmidas e escuras. E as forcas ainda estão por toda a parte.

MAUSOLÉU DE ESTÁTUAS

Não se intimide com a crueza e a descortesia da recepcionista da bilhete-ria. Ela foi cuidadosamen-te selecionada entre várias candidatas para mostrar aos visitantes a qualidade dos serviços públicos da época do comunismo. Nos arredores de Budapeste, uma exposição conserva estátuas do regime soviéti-co, retiradas das ruas para

a criação de um parque temático da propaganda comunista, chamado de Memento Park. Na entra-da, um cartaz mostra o programa: “Os Três Terro-res” (Stálin, Mao e Lênin), uma paródia com “Os Três Tenores”. Em exposição ao ar livre, 42 peças são a reprodução de Lênin, Stálin, Marx, Engels, Béla Kun e Georgi Dimitrov.

CARRO DA POLÍCIA

O carro preto russo Volga era o terror dos opo-sitores do regime comu-nista. Entrar num deles era ter um destino certo. Na melhor das hipóteses, a tortura. A antiga frota da polícia secreta hoje leva turistas a um subúrbio de Cracóvia construído pelos soviéticos na idealização de um marxismo perfeito. Ao criar o bairro proletário de Nowa Huta (Nova Side-rúrgica, em português), os soviéticos queriam barrar o ressurgimento da bur-guesia polonesa no pós--guerra, com a criação de uma cidade ideal, do ponto de vista do urbanismo, num vigoroso subúrbio de trabalhadores. Com apar-tamentos de 20 e 40 m2, onde era comum morar mais de uma família, os edifícios têm apenas uma entrada. Uma concepção arquitetônica para deter, com um tanque de guerra, manifestações contrárias ao regime.

CAFÉ STYLOWAPor fora, o café parece

mais um dos tantos res-

Na esteira da queda do Muro de Berlim, em 1989, os países do Leste Europeu viram o fi m do comunismo. Além da redemocratização, os novos tempos trouxeram também turistas, que hoje podem conhecer como fun-cionava o regime, em museus espalhados pela Hungria, Polônia e República Tcheca.

taurantes de Cracóvia. Basta entrar para ver que,

por dentro, é uma lenda em Nowa Huta. Até hoje, o Stylowa (“estiloso”, em português) _ou só Styl_ está no mesmo lugar desde a inau-g u r a ç ã o , e m julho de 1956, c o m a s m e s -mas mesas, o mesmo cardá-pio, os mesmos g a r ç o n s e o s mesmos pratos

e talheres. Foi lá que os intelectuais de Universi-dade de Cracóvia, uma da mais antigas do mundo, ensinaram bons modos e etiqueta aos operários da siderúrgica. Os comunis-tas viam na elite acadêmi-ca da cidade um inimigo a ser combatido. Por isso, obrigou professores a se juntar ao proletariado. O tiro saiu pela culatra, com a escolarização dos operários.

MUSEU COMUNISTA

Por todos os lados de Praga, cartazes com a matriosca _aquela bo-neca russa que encaixa outras menores dentro de si_ range os dentes, e o ursinho Misha, mascote da Olimpíada de Moscou, aparece armado com uma metralhadora soviética AK-47. Os dois ilustram os cartazes que convidam ao museu do Comunismo. A referência do endereço é inusitada: “Em cima do McDonald’s”. Sim, acre-dite. No acervo, estátuas e bustos de Lênin, Stálin, Marx, pinturas do realis-mo socialista, mobiliário de uma casa de operários e salas de interrogatório da polícia secreta comu-nista. Também está ex-posto um balcão de mer-cearia em que os tchecos podiam retirar 2 kg de carne (a feira do mês, marcada numa cartela de consumo). (Folhapress)

FOTOS VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO/FOLHA PRESS

J No Café Styl, mesmos cardápios, pratos e talheres de 56

J Memento Park abriga estátuas 0de Lênin e de outros líderes

J O Volga agora carrega turistas pelas ruas de Cracóvia

J Na Casa do Terror, sala de interrogatório e o tanque em uma fossa de óleo

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