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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Artigos

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APLICAÇÃO DO MINIATLETISMO NA ESCOLA E

DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES MOTORAS

Cleidinéia Rocha Barreto1

Vanildo Rodrigues Pereira 2

RESUMO

O presente artigo aborda o tema da aplicação do miniatletismo na escola e o desenvolvimento

das habilidades motoras através de sua prática. O estudo foi realizado durante o Programa de

Desenvolvimento Educacional - PDE – 2013/2014, promovido pela Secretaria de Estado da

Educação do Paraná. O trabalho relata o processo de elaboração do projeto, sua

implementação e os resultados alcançados. O estudo foi realizado na rede estadual de ensino

paranaense, junto aos alunos do 6º Ano da turma “A” do período vespertino no espaço escolar

da Escola Estadual Ribeiro de Campos - Ensino de 1º Grau, situada na Avenida José Geraldo

de Souza, 778 - Jardim Lindóia, Goioerê – Paraná. As reflexões teóricas se deram a partir dos

pressupostos teóricos expostos nos trabalhos de Teixeira (1995), Santos (2008), Costa (1992),

Moyles (2002), Netto e Pimentel (2009), Soares, Almeida, (2006) e Gallahue e Ozmun,

(2005). Os resultados apontam que o trabalho pedagógico nos 02 (dois) anos de estudo

aprofundou os conhecimentos neste tema e foi de crucial importância, pois oportunizou os

saberes necessários para atuar junto aos estudantes e favorecer as práticas do atletismo que

oferece aos mesmos os movimentos básicos dos seres humanos, correr, saltar, arremessar,

lançar e marchar e ainda utilizar estas ações, haja vista que por mais simples que sejam,

requerem uma contextualização para o entendimento do desenvolvimento histórico desta

modalidade, desde sua origem até a sua prática formal e regulamentar atual.

Palavras Chaves: Atletismo, Coordenação Motora, Educação, Habilidade, Miniatletismo.

1 INTRODUÇÃO

Em termos conceituais, o Atletismo é o mais tradicional dos esportes modernos, e o

mais antigo também. Nas competições de Atletismo é que se descobre quem são os homens e

mulheres mais rápidos, mais resistentes e mais técnicos em cada uma de suas provas. Como

1 Cursista do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE - 2013/2014 - Professora da Rede Pública

Estadual do Paraná. Bacharel em Educação Física - Faculdades Integradas de Fátima do Sul – FIFASUL -

Especialização em Psicopedagogia abrangência Institucional e Clínica - Faculdades Integradas do Vale do Ivaí-

ESAP - Instituto de Estudos Avançados e Pós-Graduação. Contato: [email protected]

2 Orientador PDE - Graduado em Educação Física - Universidade Estadual de Maringá-UEM, Doutor em

Ciências do Desporto, Especialidade Aprendizagem Motora pela Universidade do Porto - Portugal, Pós-

Doutorado pela Universidade de Coimbra - Portugal, Professor do Departamento de Educação Física da

Universidade Estadual de Maringá-UEM, Diretor do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de

Maringá-UEM; Docente do programa de Mestrado em Educação Física UEM/UEL. Contato: [email protected]

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ocorre em todos os outros esportes, o Atletismo deve-se dar início ao trabalho do atletismo

desde cedo, com as crianças e adolescentes nas mais variadas faixas etárias. Tem-se ainda que

este é de grande importância, pois participa das transformações no cotidiano da escola.

Assim, diante da necessidade de transformar as aulas de Educação Física em algo

agradável e com o objetivo de oferecer aos alunos do 6º ano “A” da Escola Estadual Ribeiro

de Campos - Ensino de 1º Grau, situada na Avenida José Geraldo de Souza, 778 - Jardim

Lindóia, do município de Goioerê – Paraná, atividades que possibilitem realizar vários

movimentos ligados ao atletismo de modo a favorecer o desenvolvimento das suas

habilidades motoras, em ambiente adaptado para essa prática, procurou-se desvencilhar o

processo de ensino e aprendizagem de uma prática tradicional de aulas rotineiras pois

considera-se importante a aplicação deste estudo de forma atraente e participativa, já que o

mesmo mostra-se acessível, instrutivo e ainda acredita-se que o Atletismo é,

reconhecidamente, o mais nobre dos esportes olímpicos. Teixeira (1995, p.17), afirma:

O atletismo por partir de atividades naturais, possibilita o desenvolvimento de

movimentos e gestos esportivos, facilitando o aprendizado de suas provas, nas

escolas o atletismo se apresenta como uma modalidade que não requer muito

material e não traz despesas para o aluno. A prática do atletismo nas escolas de

ensino fundamental faz com que os alunos consolidem as formas básicas das

atividades motoras do ser humano, desenvolvendo assim movimentos valiosos que

lhe auxiliaram em suas tarefas diárias, além de apreciável contribuição ao

desenvolvimento mental e higiênico de cada aluno, preparando e auxiliando para sua

formação como cidadão.

Portanto, ao acreditar que os estudantes terão mais interesse pelas aulas intencionou-se

proporcionar um trabalho atrativo e determinante para a construção de conhecimentos nas

atividades de atletismo a fim de oportunizar ao público em questão os movimentos básicos

dos seres humanos, correr, saltar, arremessar, lançar e marchar e ainda utilizar estas ações,

haja vista que por mais simples que sejam, requerem uma contextualização para o

entendimento do desenvolvimento histórico desta modalidade, desde sua origem até a sua

prática formal e regulamentar atual.

Dessa forma, este trabalho de cunho bibliográfico, descritivo-exploratório encontra-se

dividido em três momentos, com tópicos assim constituídos: No primeiro momento apresenta

um breve relato do que vem a ser o atletismo, utilizando o relato de Leonires Barbosa Gomes

mostra a história do atletismo no Brasil, o ensino/aprendizagem do atletismo e aspectos

didáticos. No segundo momento será mostrado os materiais e métodos utilizados, onde foi

contextualizado a pesquisa e seus participantes, a apresentação dos dados coletados e os

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resultados e discussão.

No terceiro momento tece considerações finais acerca da pesquisa levantada. É preciso

ressaltar que este trabalho é parte integrante e conclusiva dos estudos do Programa de

Desenvolvimento Educacional - PDE – 2013/2014, promovido pela Secretaria de Estado da

Educação do Paraná.

2 ATLETISMO: BREVE RELATO

O Atletismo se confunde com a história da humanidade, pois os nossos ancestrais

precisavam, correr, saltar e arremessar objetos para sobreviver, o que caracteriza essa

modalidade.

As atividades de correr, saltar e arremessar, passaram a ser vistas como atividades

esportivas com os gregos quando deram início aos Jogos Olímpicos1 e estenderam a prática

dessas atividades como esportes aos romanos.

O atletismo é um conjunto de provas tais como de corridas de velocidade, meio fundo,

fundo, com barreiras, obstáculos, revezamento, marcha atlética, saltos em altura, distância,

triplo e com vara, arremesso do peso e lançamentos do disco, do dardo, do martelo e provas

combinadas.

Conforme pontua Oliveira (2006) apud Santos (2008, p. 03) citando Schmolinsky

(1982) “marchar, correr, saltar e lançar objetos á distância são, desde os mais remotos tempos,

movimentos elementares e naturais de atividades físicas de todos os povos do mundo e de

todas as sociedades humanas”. Com o avanço da história, o atletismo também evoluiu

conquistando vários seguidores tanto na Europa quanto na América, passando a ser um

esporte como, por exemplo, provas de pista, corridas de rua, provas de cross country e marcha

atlética.

Segundo a Confederação Brasileira de Atletismo, (2013) o Atletismo é tido como

1 A cada quatro anos, atletas de centenas de países se reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades

esportivas. A própria bandeira olímpica representa essa união de povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados,

representando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom relacionamento entre os povos e o espírito olímpico são os princípios dos jogos olímpicos. Foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de 2500 a.C., os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de competições. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estado. Atletas das cidades-estados gregas se reuniam na cidade de Olímpia para disputarem diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros. Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega.

Mostra também a importância que os gregos davam aos esportes e a manutenção de um corpo saudável. (Neto, 2012).

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esporte essencial para avaliar todas as características do homem, pois demanda não só da

resistência física, mas também habilidade.

As Corridas, saltos e lançamentos, são as três provas integrantes, exigem força,

habilidade e estratégia dos competidores o esporte/base, porque sua prática corresponde a

movimentos naturais do ser humano: correr, saltar e lançar.

3 A HISTÓRIA DO ATLETISMO NO BRASIL: UM RELATO DE LEONIRES

BARBOSA GOMES

A História do Atletismo no Brasil começa no Século 19, na década de 1880. O Jornal

do Comércio já anunciava resultados de competições de atletismo no Rio de Janeiro. Nas três

primeiras décadas do Século 20, a prática do atletismo foi consolidada entre nós.

Em 1914, a antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos) filiou-se à IAAF

(Associação Internacional de Federações de Atletismo). Em 1924, o País participou pela

primeira vez do torneio olímpico, ao mandar uma equipe aos jogos de Paris.

No ano seguinte, foi disputado pela primeira vez o Campeonato Brasileiro. Em 1931,

brasileiros disputam pela primeira vez o Campeonato Sul-Americano. Em 1932, Clovis

Rapozo (salto em distância) e Lúcio de Castro (salto com vara) chegaram às finais nos Jogos

Olímpicos de Los Angeles. Quatro anos depois, Sylvio de Magalhães Padilha foi o 5.º nos

400m com barreiras nos Jogos de Berlim.

Em 1952, nos Jogos de Helsinque, Adhemar Ferreira da Silva conquistou a medalha

de ouro no salto triplo. Era a primeira que o Atletismo daria ao Brasil. Os Jogos Pan-

Americanos foram disputados pela primeira vez em Buenos Aires, em 1951. Até a 15.ª edição

do PAN, realizada em 2007 no Rio de Janeiro, o Atletismo deu ao Brasil 137 medalhas.

O Campeonato Sul Americano foi disputado pela primeira vez em 1919. Desde 1931

a competição conta com a participação de atletas brasileiros. O evento foi realizado pela

primeira vez no Brasil em 1937, quando a seleção nacional ganhou seu primeiro título por

equipes. Fundada em 1977, a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) iniciou suas

atividades dois anos depois. Compõem a entidade as Federações de Atletismo dos 26 Estados

e do Distrito Federal.

Considerado o esporte/base, por testar todas as características básicas do homem. O

atletismo não se limita somente à resistência física, mas integra essa resistência à habilidade

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física. Comportam tipos de provas, disputadas individualmente que são as corridas, os saltos,

os lançamentos e o arremesso e as provas de revezamentos que são os 4x100, 4x400 e o

medley para atletas menores de 17 anos.

4 ENSINO/APRENDIZAGEM DO ATLETISMO E ASPECTOS DIDÁTICOS

A iniciação ao Atletismo na Escola oportuniza ao professor oferecer a criança e jovem,

proporcionar vivências e experiências básicas, fundamentais para o desenvolvimento das

habilidades motoras.

A cultura esportiva no mundo contemporâneo na maioria das vezes coloca a

competição e a vitória como fato primordial. Não é possível negar a relação do esporte

atletismo com o rendimento, implícita na prática do atletismo convencional.

No contexto escolar, o atletismo pode ser trabalhado em seu potencial e sua

adaptabilidade à interpretação recreativa e lúdica, sabendo que o educando não atinge o nível

de atleta. Nesse sentido Costa (1992) afirma:

O atletismo a ser utilizado na escola deve ser considerado como o "pré-atletismo",

onde, numa primeira fase, faz-se através dos gestos motores básicos correr, saltar,

lançar e arremessar; e numa segunda fase, mantêm-se os da primeira, avançando-se

para as tarefas que exigem uma maior codificação dos gestos motores básicos,

aproximando progressivamente a criança do Atletismo. Correr, saltar, lançar e

arremessar são as habilidades físicas de base, estão presentes em quase todas as

modalidades esportivas. Como ações motoras naturais, significam uma função da

natureza humana. (COSTA, 1992, p. 79).

Portanto, entende-se, que em si, os movimentos atléticos não são desinteressantes. O

que pode torná-los interessante é a sua interpretação com práticas pedagógicas atreladas

somente ao atletismo institucionalizado.

Assim, propõe-se o processo de ensino e aprendizagem do atletismo ligado à aspectos

lúdicos, onde o brincar permita o desenvolvimento das capacidades motoras básicas,

possibilitando a aprendizagem do atletismo e a vivência de diferentes situações permitidas

pelo brincar, favorecendo desenvolvimento integral da criança no espaço escolar. De acordo

com Moyles (2002):

Brincando a criança desenvolve confiança em si mesma e em suas capacidades,

levando-a a desenvolver percepções sobre as outras pessoas e a compreender as

exigências bidirecionais de expectativa e tolerância. O ato de brincar proporciona as

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crianças a oportunidade de explorar conceitos como liberdade existentes

implicitamente em muitas situações lúdicas favorecendo o desenvolvimento de sua

independência. O brincar oferece situações em que as habilidades podem ser

praticadas, tanto as físicas quanto as mentais, e repetidas tantas vezes quanto for

necessário para obter confiança e domínio, além de permitir a exploração de seus

potenciais e limitações. (MOYLES, 2002, p. 129).

Nesse contexto, o atletismo utilizado através do lúdico1 no processo de ensino-

aprendizagem dentro do contexto escolar possibilita a participação dos educandos como uma

atividade prazerosa, proporcionando alegria e prazer na sua realização.

5 PROCEDIMENTOS E RESULTADOS

5.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO PESQUISADA

A Escola Estadual Ribeiro de Campos Ensino de 1º grau está localizada na Avenida

José Geraldo de Souza, 778 - Jardim Lindóia, no município de Goioerê – Paraná. A parte

administrativa tem os cuidados do Diretor Valdemir Mellero, e na Vice Direção a Professora

Maria Inês Geraldo. A escola está organizada de modo a atender a sua comunidade escolar,

composta de alunos da Zona Rural e Urbana, ofertando as seguintes modalidades de ensino:

Ensino Fundamental regular do 6ª ao 9ª ano e EJA – Educação de Jovens e Adultos, também

do 6ª ao 9ª ano, com aproximadamente 800 alunos matriculados nos três períodos: Matutino,

Vespertino e Noturno. A escola também conta com 56 funcionários, entre equipe pedagógica,

professores, técnicos administrativos e serviços gerais.

Com relação ao nome da escola, trata-se de uma homenagem ao padre Julio Ribeiro de

Campos, nascido em Curitiba, aos 21 anos, foi padre e professor de Português, Latim e

Matemática na cidade de São Paulo. Sua saúde obrigou-o a regressar à sua província, onde foi

vigário de Paranaguá, criada a vigararia Geral do Paraná, foi o padre Júlio nomeado vigário

geral. No clero nacional poucos sacerdotes do seu tempo o igualaram em virtudes, em

inteligência e cultura.

Dele escreveu Ermelindo Leão: “Foi ativo, prudente, imparcial e humilde”. A Escola

1 Atividades lúdicas são formas de desenvolver a criatividade, os conhecimentos, através de jogos, música e dança. O intuito

é educar, ensinar, se divertindo e interagindo com os outros. O lúdico está em todas as atividades que despertam o prazer. (CAVALLARI, 2006).

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Estadual Ribeiro de Campos Ensino Fundamental, funciona desde o ano de 1.960. São 46

anos de história e com certeza registrou sua página na história de vida de muitos cidadãos

goioerenses e por ela já passaram várias personalidades importantes, as quais atuam nas mais

variadas profissões.

A Escola é mantida pelo Governo do Estado do Paraná, com autorização de

funcionamento pelo Decreto 24642/59, publicado no Diário oficial em 22/07/1959. Através da

Resolução nº 2941/81 de 09/12/81 foi reconhecido o curso de 1º grau, bem como o

estabelecimento de ensino. Em 1998, em cumprimento à Deliberação nº 003/98 CEE e á

Resolução nº 3120 SEED, alterou sua nomenclatura para Escola Estadual Ribeiro de Campos

Ensino Fundamental. A escola é considerada uma das mais antigas do município de Goioerê,

popularmente denominada “Ribeiro de Campos”, e por este motivo muitos o consideram

como o “Pai de Goioerê”.

A estrutura física é distribuída em salas de aula amplas, bem ventiladas, limpas, com

televisores e vídeos, laboratório de informática, laboratório de ciências, anfiteatro, biblioteca

bem equipada e atualizada, cozinha bem planejada e equipada, sala de direção, secretaria, sala

de orientação e supervisão, ampla sala de professores, salão de festas, quadra polivalente de

esportes com cobertura, banheiros, bebedouros e pias em área externa e cantina.

O colégio conta com todos os setores pedagógicos e administrativos informatizados. A

gestão da escola tem como uma de suas principais preocupações os recursos didáticos de

apoio ao professor, que tem a sua disposição TV, vídeos, data-show, telão, DVD e

equipamentos de som. A direção realiza uma Gestão Democrática e Participativa, onde todos

os funcionários possuem liberdade de ação, oportunizando também capacitação contínua para

o crescimento pessoal e profissional. As decisões são tomadas em conjunto com a APMF,

Conselho Escolar, professores e funcionários, ouvidas as opiniões dos alunos, visando à

correção de falhas e direcionamento pedagógico para o bem da comunidade escolar e

cumprimento das diretrizes da Política Educacional do Governo Estadual do Paraná.

5.2 POPULAÇÃO INVESTIGADA E PROCEDIMENTOS

Este estudo teve como objetivo apresentar o miniatletismo como proposta

metodológica, junto à turma do 6º ano “A” do período vespertino com 23 (vinte e três) alunos,

sendo 06 (seis) do sexo feminino e 17 (dezessete) do sexo masculino. Esta pesquisa, portanto,

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caracteriza-se como um estudo descritivo-exploratório, que conforme Galalhue (1989) analisa

uma intervenção educativa, sem, no entanto traçar comparações com grupo de controle.

Apoia-se, também em pesquisa bibliográfica, pois a inclusão desta modalidade dentro

do ambiente escolar requer alguns cuidados com a forma como a qual será trabalhada.

Segundo Magno et al (2011), Oliveira e Santos (2008), Netto e Pimentel (2009), para

acontecer a inclusão do atletismo dentro ambiente escolar e tenha sucesso, este deve ser

planejado dentro de uma metodologia de ensino que possa atender a todos, sem supervalorizar

marcas e resultados.

Portanto, as aulas de atletismo dentro do ambiente escolar, principalmente com as

crianças, não devem se caracterizar pelo treinamento da modalidade para competições, o que

acarreta na exclusão dos menos habilidosos e na supervalorização dos alunos habilidosos e

vencedores.

Com o objetivo de oferecer aos alunos atividades que possibilitem realizar vários

movimentos ligados ao atletismo de modo a favorecer o desenvolvimento das suas

habilidades motoras, em ambiente adaptado para essa prática, a sequência didática foi

composta de 32 (trinta e duas) aulas teóricas e práticas divididas em 04 (quatro) módulos, que

foram organizadas da seguinte forma:

No módulo 01 (um) foram aplicadas 08 (oito) aulas, com o objetivo de que os alunos

aprendessem a respeito das corridas de resistência, seus conceitos e formas de manifestação.

Experimentar novas formas de correr. Conhecer por meio da corrida os limites do seu

corpo e do corpo do outro durante a corrida.

No módulo 02 (dois) foram aplicadas 08 (oito) aulas, onde é sabido que o ato de

arremessar corresponde a habilidade da criança jogar ou lançar algo com a mão. É fato que a

eficiência do movimento dependerá da correção do movimento, conjuntamente com o

desenvolvimento dos fatores de aptidão física necessários, como: coordenação óculo/manual,

equilíbrio, força e potência de membros inferiores. Entendendo que o arremesso é o ato de

tirar o oponente do chão e jogá-lo no ar com amplitude. Portanto, as atividades do módulo 02

(dois) permitiu a experimentação da força transmitida pelo quadril e a condição prévia de

alongamento dos ombros e estimulação, os sentidos bem como o senso de direção.

No módulo 03 (três) foram aplicadas 08 (oito) aulas com Salto Agachado para frente,

para trabalhar a força dos membros inferiores e a coordenação entre braços e pernas.

Entendendo que Saltar é elevar-se procurando transpor maior distância ou maior

altura. O Salto agachado é um salto em que o indivíduo parte da posição inicial com ângulo

de 90 graus.

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Segundo Komi (1986) essa posição possibilita somente a utilização do sistema

contrátil do músculo, portanto, a forma de contração é exclusivamente concêntrica.

No módulo 04 (quatro) foram aplicadas 08 (oito) aulas com Lançamento do dardo,

onde foi observada a trajetória da execução e desempenho com um dos braços flexionado.

A atividade teve como objetivo de primeiramente apresentar aos alunos a história da

modalidade do atletismo. Após a parte teórica, um alongamento geral e aquecimento dando

prioridade aos membros superiores, articulações e quadril, onde foi possível desenvolver

dentro da prática pedagógica a passagem do brincar (aspecto lúdico) para atividades técnicas,

sem excluir o prazer do jogo.

5.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A educação física trabalhada com alunos do ensino fundamental para o

desenvolvimento e aquisição de habilidades motoras fundamentais deve ser atraente, acessível

e instrutiva, haja vista que o Atletismo é, reconhecidamente, o mais nobre dos esportes

olímpicos.

Do que foi exposto neste trabalho, desde sua introdução que pretende fornecer um

embasamento teórico até a análise dos dados sobre a experiência dos sujeitos pesquisados,

pode-se chegar a algumas interpretações e considerações que poderão servir de reflexão e

fornecer subsídios para o desenvolvimento, pois o mesmo tem grande aceitação por parte dos

educandos e isso facilita o desenvolvimento do esporte dentro da escola.

Considera-se importante ressaltar que as práticas com os alunos do 6º ano “A” da

Escola Estadual Ribeiro de Campos colaboraram com a melhoria da coordenação motora,

desenvolvimento e aptidões físicas e isso irá incentivar a prática do Miniatletismo na escola.

As avaliações dos estágios inicial, elementar e maduro foram realizadas a partir das

considerações de Gallahue e Ozmun (2005) os quais destacam que a fase das habilidades

motoras fundamentais é composta por três estágios de desenvolvimento das habilidades

motoras:

Estágio Inicial: Caracterizado pelas primeiras tentativas da criança de realizar uma

habilidade motora fundamental, no qual os movimentos são realizados com o uso

exagerado do corpo;

Estágio Elementar: No qual os movimentos fundamentais envolvem maior controle e

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coordenação rítmica, mas ainda são restritos e exagerados;

Estágio Maduro: Caracterizado por movimentos eficientes, coordenados e

controlados.

É importante destacar que nem todos os indivíduos atingem o estágio maduro em

todas as habilidades motoras fundamentais, pois “a aquisição de novas habilidades está

diretamente relacionada não apenas à faixa etária da criança, mas também às interações

vividas com os outros seres humanos do seu grupo social” (SOARES; ALMEIDA, 2006, p.

01).

Assim, a vivência e a exploração de movimentos locomotores, manipulativos e

estabilizadores influenciarão bastante o desenvolvimento das habilidades motoras das crianças

(GALLAHUE; OZMUN, 2005).

Nas atividades de Salto Vertical, Arremesso e Corrida encontrou-se os 23 alunos nos

seguintes estágios: Salto Vertical e Arremesso: 02 (dois) meninos no estágio inicial e 01

(uma) menina no estágio inicial. 15 (quinze) meninos no estágio elementar e 05 (cinco)

meninas no elementar.

O gráfico 01, mostra o percentual dos estágios dos meninos e meninas nas atividades:

Salto Vertical e Arremesso.

Gráfico 01: Estágios dos meninos e meninas nas atividades: Salto Vertical e Arremesso. Fonte: (Autora, 2014).

Nas atividades de Corrida os 17 (dezessete) meninos e as 06 (seis) meninas no estágio

elementar. O gráfico 02, mostra o percentual dos estágios dos meninos e meninas:

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Gráfico 02: Estágios dos meninos e meninas na atividade: Corrida.

Fonte: (Autora, 2014).

Após a aplicação do projeto houve uma mudança significativa, nas atividades de Salto

e Arremesso 07 (sete) meninos no estágio maduro e 02 meninas no estágio maduro. 10 (dez)

meninos no estágio elementar e 04 (quatro) meninas no elementar. Conforme mostra o

Gráfico 03:

Gráfico 03: Estágios dos meninos e meninas na atividade: Corrida.

Fonte: (Autora, 2014)

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Também nas atividades de Corrida houve progresso, onde 12 (doze) meninos

encontram-se no estágio maduro e 02 (duas) meninas no estágio maduro, 04 (quatro) meninas

no elementar e 05 (cinco) meninos no estágio elementar. Conforme mostra o Gráfico 04:

Gráfico 04: Estágios dos meninos e meninas na atividade: Corrida.

Fonte: (Autora, 2014).

Sendo assim, julgou-se relevante oportunizar aos educandos o acesso ao Miniatletismo

como forma de estabelecer uma interação entre pares, tendo em vista que o Miniatletismo

oferece uma ocasião especial para isso. Corroborando com esse pensamento, Matthiesen

(2007) afirma que existem as dificuldades. É o aluno que não quer correr, a menos que esse

tenha r uma bola nos pés, ou a escola não disponha de espaço físico ou se dispõe esse é

pequeno para as aulas de Educação Física. Mormente quando são 30 ou 40 ou mais alunos de

uma só vez, a falta do recurso pedagógico necessário que não existe na escola. O diretor que

quer isso e não aquilo e também pode existir a falta de competência técnica acerca do

atletismo que inibe muitos profissionais.

Para os alunos as competições têm como base neste esporte uma padronização modelo

que seja proporcional às competições de adultos, se faz necessário oportunizar adequações

que venham suprir as necessidades dos alunos do 6º ano “A” de modo que favoreça o

desenvolvimento motor, dessa forma a Diretriz Curricular da Educação Física (2008),

considera o ensino do esporte nas aulas de Educação Física deve sim contemplar o

aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas, mas é preciso

não limitar a isso. É importante que o (a) professor (a) organize, em seu trabalho docente,

estratégias que possibilitem a análise crítica das inúmeras modalidades esportivas e do

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fenômeno esportivo que sem dúvida é algo bastante presente na sociedade atual.

Na preparação devem ser adquiridas as bases tanto físicas como motoras e psíquicas,

com o auxílio de formas de exercícios semelhantes ao movimento, que garantam uma

aproximação eficaz de forma esportiva, servindo-se de formas de exercício específicas

(KIRSCH; KOCH; ORO, 1983).

Os autores ainda relatam que a movimentação com orientações tão diferentes deve

atentar para que o correr, o saltar, o arremessar e o lançar deve oferecer prazer, considerando

o comportamento específico da faixa etária do escolar iniciante.

De acordo com Libanêo, (1994) O processo de ensino é uma atividade que exige

práticas de forma conjunta entre professor e alunos. Essas práticas devem ser organizadas sob

a direção do professor, com a finalidade de prover as condições e meios pelos quais os alunos

assimilam ativamente conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções.

Segundo Oro (1984) a iniciação do atletismo constitui a primeira fase do processo

ensino/aprendizagem para as formas esportivas de caminhar, correr, lançar e arremessar,

utilizada no atletismo convencional.

Bragada (2002), afirma que o atletismo na Escola deve proporcionar vivências e

experiências iniciais que são fundamentais para o desenvolvimento de habilidades motoras em

crianças e jovens.

Constatou-se que é possível e de direito que o Atletismo pode ser aprendido na escola

ainda que as dificuldades de espaço físico, material adequado, motivação profissional, entre

outras coisas, não deva ser ignorado, é preciso reforçar as facilidades inerentes à sua

possibilidade de ensino na escola.

Dessa forma, espera-se dar continuidade ao trabalho em questão e então contribuir

com a importância do atletismo como esporte/base e sua viabilidade como conteúdo curricular

para com os alunos do 6º “A” e demais estudantes da Escola Estadual Ribeiro de Campos

superando as barreiras existentes e assim contribuir com a difusão desta modalidade

desportiva, contribuindo para que, cada vez mais, ela faça parte do dia a dia das práticas

pedagógicas dos Professores de Educação Física, sobretudo no sistema público de ensino. Em

especial na escola campo pesquisada.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A resposta da problemática levantada: Como inserir o atletismo no planejamento do 6º

ano “A” do Ensino Fundamental, da Escola Estadual Ribeiro de Campos, para o

desenvolvimento de habilidades motoras e formação geral do aluno mesmo com a falta de

espaço físico e materiais específicos? Trouxe respostas cruciais e de grande reflexão.

O estudo sobre essa valiosa ferramenta oportunizou a compreensão da realidade

existente, suas condições no que diz respeito às diversas metodologias que foram utilizadas

desde a elaboração do Projeto, passando pela Unidade Didática e sua aplicação junto aos

alunos e por fim a elaboração do presente artigo.

Dessa forma, acredita-se que mesmo com a dependência do espaço físico, a falta de

material pedagógico é possível acontecer o atletismo com atividades diversificadas para o seu

ensino e ainda há que se tornar um ensino/aprendizagem, sustentado na transformação da

prática nas aulas de Educação Física Escolar, possibilitando aos alunos que ele seja estudado

em pequenos grupos, promovendo a socialização e estimulando a comunicação, a valorização

dos saberes e desenvolvimento das habilidades motoras que a modalidade do atletismo

oportuniza, mesmo em ambiente adaptado para essa prática.

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