Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

TÍTULO: O ENSINO DA GEOGRAFIA A PARTIR DA REALIDADE DO ESPAÇO DE VIVÊNCIA DO EDUCANDO

Autor ROSANA CLAUDIA RIBEIRO SASAKI

Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL FLORIANO PEIXOTO

Município da escola GRANDES RIOS

NRE IVAIPORÃ

Orientador PROFª DRª JEANI DELGADO PASCHOAL MOURA

Instituição de Ensino

Superior

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

Disciplina/Área GEOGRAFIA

Produção Didático-

pedagógica

Unidade didática

Relação Interdisciplinar Português, História, Ciências e Artes

Público Alvo Alunos do 7º Ano do Ensino Fundamental

Localização Colégio Estadual Marechal Floriano Peixoto

Avenida Paraná, 159. Distrito Ribeirão Bonito, Grandes Rios – PR.

Apresentação

Esta produção didática pedagógica, intitulada “O Ensino da Geografia no Espaço de Vivência do Educando” é voltada para os alunos do Ensino Fundamental. Do ponto de vista da educação geográfica o tema tem relevância na medida em que se analisa o que se ensina, o porquê e como se ensina, articulando-o com as concepções fundamentadas nas teorias de aprendizagens. Objetiva-se desenvolver o ensino da Geografia a partir da percepção do espaço de vivência do educando, que pode ser o seu bairro, a sua comunidade ou o seu município. Assim, analisa-se a compreensão do educando em relação ao seu espaço de vivência, utilizando-se de instrumentos como aula de campo, mapas mentais, análise e leitura de fotografia, dados cartográficos para orientação e localização geográfica do município entre outros recursos. Estes instrumentais e referenciais serão utilizados como um diagnóstico para verificar o nível de compreensão do educando em relação ao seu espaço local. A compreensão de aspectos significativos da realidade pode mudar alguns parâmetros do

processo de ensino e da aprendizagem de Geografia. Nesse contexto, espera-se que o aluno compreenda o conteúdo trabalhado pelo professor, como também, se aproprie do sentido de identidade e pertencimento em relação ao lugar onde vive.

Palavras-chave Geografia. Lugar. Espaço. Identidade. Cotidiano.

ROSANA CLAUDIA RIBEIRO SASAKI

ENSINANDO GEOGRAFIA PELO ESPAÇO DE VIVÊNCIA

LONDRINA

2013

ROSANA CLAUDIA RIBEIRO SASAKI

ENSINANDO GEOGRAFIA PELO ESPAÇO DE VIVÊNCIA

Produção Didático-Pedagógica apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). NRE – Londrina. Orientadora: Profª Drª Jeani Delgado Paschoal Moura

LONDRINA

2013

TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR

A GEOGRAFIA DO COTIDIANO

APRESENTAÇÃO

A presente produção didática tem como objetivo o estudo do município de Grandes

Rios, Paraná, buscando tornar o ensino de Geografia mais atrativo e dinâmico, diante do

desconhecimento da realidade local percebida por parte dos educando procurando inserir

enquanto agente de transformação do espaço, da realidade vivenciada por eles.

Considerando que lugar é uma parte do espaço geográfico onde vivemos e

interagimos com a paisagem, pretende-se a partir deste conceito levar o aluno a perceber

as transformações ocorridas no espaço ao seu redor, por meio de leituras e observações.

Identificando, descrevendo ou comparando os elementos e o arranjo que os compõem,

atribuindo-lhes significado. O ponto de partida são os espaços familiares do aluno, de seu

local de vivência, levando-o a estabelecer as relações mais distantes tais como: a região,

o estado, o país e o mundo.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia

(PARANÁ, 2008), o aluno deve compreender que no lugar são observadas as influências,

a materialização e também as resistências ao processo de globalização, lembrando da

relevância em não reduzir o conceito de lugar ao de localização. Ainda segundo as

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia a abordagem dos conteúdos

torna-se mais significativa quando se estabelecem relações entre o que é estudado e o

que faz do lugar onde o aluno está inserido. Com a intenção de reconhecer a importância

da presença do patrimônio natural e cultural do município e a necessidade de preservá-

los.

Tais considerações direcionam esta produção didática a propor estratégias de

ensino que utilizem metodologias apoiadas em diferentes linguagens como ferramentas

para contribuir com a aprendizagem da dimensão econômica, política, cultural,

demográfica e socioambiental do espaço geográfico do município de Grandes Rios, no

estado do Paraná.

PÚBLICO ALVO

Alunos do 7º Ano do Ensino Fundamental

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Possibilitar ao educando, a partir da percepção do seu espaço de vivência (bairro,

comunidade ou município), compreender o espaço local como integrante de uma

realidade maior (estado, região, país), entendendo a sociedade onde vive a história e o

espaço por ela produzido como resultados da vida dos homens.

Objetivos Específicos

Criar situações de aprendizagem para que os educandos se apropriem do conceito de

lugar na dimensão holística, onde possam perceber as transformações e intervenções

dos sujeitos ali inseridos;

Conhecer e explorar o espaço geográfico à sua volta, aproximando o educando dos

conceitos geográficos, induzindo-o a interagir com o seu espaço de vivência;

Reconhecer a importância da presença do patrimônio natural e cultural do município e

a necessidade de preservá-lo;

Compreender o processo de (re) construção/transformação do lugar onde se vive e

sua correlação com outros lugares;

Adquirir e reelaborar conhecimentos significativos sobre a categoria lugar para que

formem convicções necessárias à sua atuação propositiva na sociedade em que

vivem;

Estimular o aluno a compreender que o lugar onde vive foi transformado ao longo do

processo histórico e, assim, entender as relações que nele se processam;

Conhecer o lugar (município) e sua localização no espaço geográfico;

Conhecer e compreender a organização do lugar onde vive, reconhecendo o espaço

geográfico como resultante das relações dos indivíduos com a natureza;

Interpretar os espaços através das atividades que serão realizadas (trabalho de

campo, análise e leitura de fotos, mapas mentais, entre outros).

PROCEDIMENTOS

Apresentação do projeto aos professores e alunos da escola.

Para a atividade inicial será trabalhada a música ”Se essa rua fosse minha” para

dar início ao tema: "O lugar onde vivemos". Fazer uma roda de conversa organizando

os alunos em círculo na sala distribuir uma cópia para cada aluno para fazer a leitura da

letra e cantar a música, explorar o assunto partindo do lar, da rua, do bairro, da cidade,

com objetivo de introduzir o tema “Lugar”. Em seguida convide os alunos para dar um

passeio no bairro que fica a escola, solicite que observem a paisagem, nos caminhos que

percorrem, procurando identificar aspectos relevante do local, características das ruas,

praça, comércio, moradia etc.

Na volta para sala de aula peça aos alunos que relatem as paisagens observadas

fazendo questionamentos, O que é? Onde está localizado? Há bastante árvores em

nosso bairro? Qual seu aspecto positivo ou problema que se percebe em sua

observação? Por que ele está assim? Indique as condições de manutenção e os

benefícios /problemas que eles acarretam para o cotidiano dos que vivem no bairro. Em

seguida redija um texto com essa pergunta. Quais as necessidades do nosso bairro

hoje?

Para a conclusão da atividade comente sobre a importância de saber observar as

paisagens o que ela pode revelar explique que as práticas das pessoas que vivem no

bairro revelam um modo de ser do bairro, mas também se explicam por um modo de vida

global predominante na atualidade. E conclua a atividade fazendo uma maquete do bairro,

assim estaremos analisando o espaço e traçando informações importantes sobre o

mesmo.

A letra dessa música pode ser capturada no seguinte endereço eletrônico:

http://www.vagalume.com.br/leandro-leonardo/se-essa-rua-fosse-minha.html http://www.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/elza-maria/se-essa-rua-fosse-minha/1378171

Atividade 1 – introdução Duração: 1 aula

Atividade 2 – Se essa rua fosse minha Duração: 4 aulas

Atividade 3 – mapa mental duração: 2 aulas

Nesta atividade o professor ira trabalhar com mapa mental seguindo as seguintes orientações:

1ºpasso: explicar ao aluno que mapa mental é uma representação feita de uma

determinada paisagem que deve ser de conhecimento comum de todos. Um mapa

mental é a representação de lugares conhecidos, direta ou indiretamente, neste caso

vamos representar a paisagem do bairro onde se localiza a escola. O trajeto será a

saída da casa de cada aluno até a escola;

2ºpasso: elaboração do mapa individual de cada aluno;

3ºpasso: os mapas elaborados serão trocados entre os alunos da turma, para que seja

realizada uma discussão:

Descrever os elementos da paisagem que estão observando;

Definir se é paisagem rural ou urbana;

Se existe alguma transformação causada pelo homem na paisagem observada.

Atividade 4 - Aula expositiva e dialogada Duração: 6 aulas

Mapas Mentais Os mapas mentais são representações do vivido, são os mapas

que construímos ao longo de nossa história com os lugares de vivência.

No mapa mental, representação do saber percebido, o lugar se apresenta

tal como ele é, com sua forma, histórias concretas, simbólicas, cujo

imaginário é reconhecido como uma forma de apreensão do lugar. Os

mapas mentais revelam como o lugar é compreendido e vivido.

O mapa mental permite observar se o aluno tem uma percepção

efetiva da ocorrência de um fenômeno no espaço e condições de fazer a

sua transposição para o papel. Ela vai trabalhar com todos os elementos

essenciais que a cartografia postula no tocante a sua forma de expressão

a linguagem gráfica. Ele nos possibilita analisar a representação oblíqua

e vertical, o desenho pictórico ou abstrato, a noção de proporção, a

legenda, as referências utilizadas (particular, local, internacional e

inexistente) e o título (SIMIELLI, 2001, p.107).

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE GRANDES RIOS

Nesta atividade o professor irá trabalhar a história do município levando os alunos a

compreenderem o tema proposto desta unidade didática pedagógica.

HISTÓRICO

Muito tempo antes que o primeiro colonizador de sangue europeu derrubasse a mata e se pusesse a plantar, por estas terras andavam povos indígenas das mais diversas nações, senhores absolutos de matas, rios e serras destas paragens. O território do atual município de Grandes Rios foi largamente movimentado por bandeiras preadoras, que tendo à frente paulistas e vicentinos, desciam o Rio Ivaí destruindo aldeamentos e gentio. Não muito longe da sede urbana, floresceu a redução jesuítica de San Pablo, que no ano de 1626 foi destruída pelos homens de Antônio Raposo Tavares e Manoel Preto. Estas "reduções" faziam parte de um projeto de catequização dos índios que vagueavam pelo sertão, aldeando-os em arraiais. Nesta época, todo o território que hoje é o Estado do Paraná pertencia à Espanha, que havia fundado a Província del Guayrá, sob jurisdição paraguaia. Após esse período conturbado da história, a região passou esquecida por centenas de anos. Com o desenvolvimento da cultura cafeeira, foi iniciado um processo no limiar do século XX. Salvo penetrações isoladas, que comumente faziam destemidos desbravadores de sertão, os fundamentos efetivos de colonização de Grandes Rios, ocorrem somente em 1951. As afamadas terras em que se acham localizados o município de Grande Rios, pertencia a gleba I, Quinhão VIII da fazenda Ribeiro Bonito Registrada sob escritura Pública pelos senhores José Manoel Fernandes e Guilherme Xavier de Miranda na comarca de Tibagi em 12 de maio de 1856, posteriormente em 26 de agosto de 1892, os herdeiros requereram a divisão judicial da fazenda, cabendo a Manoel Caetano Martins e outros o quinhão VIII da fazenda Ribeirão Bonito, que foi adquirida mais tarde pelo senhor Roque de Cunto e sua mulher dona Teresa Longo, cuja escritura publica, Foi lavrada na comarca de Tibagi a 23 de julho de 1923. Finalmente em 30 de julho de 1951 as terras férteis em referência foram adquiridas pelo Sr. Olympio Nogueira Monteiro e sua mulher Irene do Nascimento Monteiro, que para lotea-las e colonizá-las organizaram a imobiliária Cidade de Grandes Rios, que logrou com grande êxito, dando um grande crescimento num ritmo fora do comum a bela e futurosa cidade. Inicialmente a cultura cafeeira foi a mola propulsora do progresso.

Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de Grandes Rios, pela lei estadual 5161, de 21-06-1965, subordinado ao município de Candido de Abreu. Elevado à categoria de município com a denominação de Grandes Rios, pela lei estadual nº5514, de 11-02-1967, desmembrando de Candido de Abreu. Sede no atual distrito de Grandes Rios. Constituído do distrito sede. Instalado em 14-03-1967.

Pela lei estadual nº5617, de 21-08-1967, é criado o distrito de Ribeirão Bonito e anexado ao município de Grandes Rios. Em divisão territorial datada de 31-XII, 1968, o município é constituído de 2 distritos: Candido de Abreu e Ribeirão Bonito. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-01-1979. Pela lei estadual nº 7106, de 17-11-1979, é criado o distrito de Rosário com terras desmembradas do distrito de Rio Branco e anexado ao município de Grandes Rios. Pela lei estadual nº 8399, de 30-10-1986, desmembra do município de Grandes Rios o distrito de Rosário . Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Disponível: http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?codmun=410870

Acesso em: 29/09/2013.

Para concluir esta atividade do histórico do município, será feita uma memória viva

onde os alunos irão fazer uma entrevista com um avô pioneiro do local. (Em anexo.)

Após a entrevista com todos os dados coletados será feita a discusão e reflexão sobre o

que ouviu . O que lhe chamou mais atenção? O que aprendeu com a entrevista?

Com todo o conhecimento adquirido sobre a histórico do município , organizar uma

apresentação com teatro de fantoches e apresentar no pátio do colégio na semana do

aniversário do municipio.

A sugestão nesta atividade é propor ao professor uma interpretação do hino do

município que geralmente apresenta aspectos físicos e históricos do mesmo.

ATIVIDADE 5 – Analise e discussão do Hino do Município de Grandes Rios

Duração: 3 aulas

Em seguida explicar para os alunos que será realizado um concurso com a melhor

ilustração do hino, será montado um painel com os desenhos realizados e deixados em

exposição no pátio do colégio onde uma equipe julgadora fará escolha do melhor desenho

Definir data para exposição.

Depois da leitura, fazer os seguintes questionamentos e pedir para responder estas

questões:

- Os rios que atravessam a área onde você mora e estuda estão poluídos?

- Se a resposta for positiva, você sabe dizer o motivo da poluição?

- Houve mudanças na economia retratada no hino?

- Que mudanças econômicas ocorreram? -

Qual a importância dos rios retratada no hino?

- Como se encontra o município na atualidade?

Hino de Grandes Rios

Grandes rios – cidade ternura coração deste meu Paraná és presente futura a segura condição que o trabalho te dá. Estribilho: os bravos homens que aqui chegaram a selva rude desvirginaram não mediram labor nem revés pra que fosses um dia o que és. grandes rios que matas circundam rio branco, do peixe e ivaí d”águas fartas que as terras fecundam dando vida ao café e ao rami estribilho: grandes rios torrão onde o povo pode livre viver no que é seu ao calor de um amor sempre novo sob olhar de são judas tadeu. grandes os rios, largos os céus benção caídas das mãos de deus sob a terra que é e será sempre orgulho do meu Paraná.

LETRA: Francisco Pereira de Almeida Jr. / MÚSICA: Maria Cecília de Souza e Silva. FONTE: ACERVO DO MUNICÍPIO DE GRANDES RIOS

Nesta atividade o professor trabalhará a Geografia do municipio a partir do

levantamento de dados. No laboratório de informática, dividir a turma em grupos e

distribuir os temas relacionados aos aspectos fisicos, econômicos, humanos e a

ATIVIDADE 6: Geografia Local Duração: 4 aulas

localização geográfica do municipio, orientar os alunos a levantarem informaçoes

referentes aos temas utilizando como fonte o link abaixo. Abaixo:

Disponível em:

http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/perfil.php?codmun=410870&search=parana%7Cgr

andes-rios

Acesso em: 20/10/2013

Roteiro da atividade:

1) Aspectos fisicos:

Clima:

Relevo:

Vegetação:

Hidrografia:

2) Aspectos humanos:

Habitantes:

IDH:

Expectativa de vida:

Densidade demodráfica:

3) Aspectos economicos:

Agricultura:

Pecuaria;

Extrativismo:

4) Localização:

Latitude:

Longitude:

Região:

Pais:

Continente:

Conclusão da atividade:

1) Confeccionar cartazes com os dados pesquisados pelos alunos

Organizar a apresentação dos dados para os demais colegas de grupo.

2) SEMINÁRIO para concluir a atividade de pesquisa .

O professor organizará um seminário onde os grupos irão apresentar os dados

geográficos levantados na atividade.

ATIVIDADE: 7 – Paisagem do município Duração: 2 aulas

Duração: 8 aulas

Para o desenvolvimento dessa atividade os alunos devem ter acesso ao laboratório de

informática e a internet. Para iniciar os estudos sobre a paisagem do município, vamos levar

em consideração o lugar de vivência e experiências dos alunos.

Proponha um trabalho em dupla com os alunos, seguindo o roteiro:

1- Oriente aos alunos a pesquisar no Google Eart, no endereço web

http://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/index.html o município/distrito em que moram,

digitando na barra de ferramenta o nome, solicitar a pesquisa.Como por exemplo município

de Grandes Rios PR.

2- Oriente os alunos para passear sobre a imagem do município, que identifiquem os

elementos que compõem a paisagem observando construções, rodovias, pontes avenidas,

cursos de água e rios, matas, terras cultivadas, pastagens etc.

3- Para concluir a atividade:

Observem com detalhes a imagem e identifique a cidade e o campo nas paisagens do

município em que vocês moram.

a) Escreva os elementos da paisagem da cidade.

b) Escreva os elementos da paisagem do campo.

c) A paisagem do município em que você mora apresentam diferenças? Justifique sua

resposta.

d) De as principais diferenças e semelhanças entre as paisagens do município que você

vive?

e) Vocês vivem na paisagem urbana ou rural ? Justique.

ATIVIDADE: 8 – Geografia e Poema Duração 1 aula

Para esta atividade organize os alunos em grupos, distribua uma cópia do poema

“O Lugar” para cada aluno e proponha que realize uma leitura,após a leitura faça alguns

questionamentos sobre o poema. e em seguida fazer a interpretação e resolver a

atividade.

Grifar no texto e listar as palavras desconhecidas.

Em seguida procurar no dicionário o seu significado.

Descreva o lugar que o poeta está retratando no poema?

OOOOOOO O Lugar Meu lugar é o meu paraíso se ali tenho o que preciso e o que tenho, por simples que seja, me faça viver, sonhar, sorrir, e pra mim seja algo de profundo prazer e porvir Falo do gosto - na vida - de ter forças pra lutar, pra abraçar o rosto do amanhecer, da tarde, do anoitecer e de todos os (inumeráveis) próximos - amigos, alguns dos quais até apresento: minha árvore, meus pássaros, meu riacho, ou mesmo o singelo banco em que me sento, onde por vezes até, refletindo, me acho... É, o meu lugar é onde tenho os melhores laços. É ele o melhor amigo, o nosso mais fausto e prazeroso abrigo, que pode ser a casa, a rua, a viela, o boteco, a festa, ou mesmo a favela, o roçado de trigo, o cavalo, a vaquinha amarela, os pássaros, as galinhas, as ovelhas e até o pôr do sol, com seu matizado arrebol, ou ainda a dama-noite, cujas teias de fazer sonhar encantam os namorados que, sob o frescor da inefável brisa, se dançam, se amam ao luar sob a bênção das estrelas, estas, guias, também fiéis amigas da estrada, da gente que busca trilhas! O nosso melhor lugar é o que dá forças pra gente não parar, mas, sim, com fé agarrar a lida, e fazer o que a gente sente no peito, fazer do nosso jeito, o que gosta mesmo que não dê conta de decifrar as luzes e os incontáveis embustes e embates da vida ou entender suas esdrúxulas e inesperadas propostas, corridas, feridas, saídas...

Agora, pra ter senso de verdade, a maior desgraça a enfrentar é ser forçado a do amigo se apartar, e precisar desfazer de tudo o que veio a ter na vida pra alguns vinténs vir a ganhar, a fim de buscar outro sobreviver. Desgraça é ter que abandonar o nosso mais íntimo modo de estar e ser e, às vezes, sem saber pra onde ir, (só de falar dá tristeza, nem gosto) ter que partir pra qualquer outro locus habitar. Desgraça é ter que se enveredar em um lugar estranho,sem amanho, desconexo, talvez medonho porque não é onde o sonho da gente quer morar, simplesmente porque ali não é o nosso lugar... Poema extraído do livro "Geografia em Poesias: tempos, espaços, pensamentos..

ATIVIDADE: 9 – Oficina de Fotografia Documental

Duração: 4 horas

Aryane Kovacs Fernandes (UEL)

Thiago Machado Garcia (UEL)

Prof.Dra.Regina Celia Alegro (UEL)

Introdução

O setor de ação educativa do Museu histórico de Londrina “Pe.Carlos Weiss”

promove o ensino de história a partir de seu acervo, a interação com o conteúdo histórico,

a concepção de memória e preservação, vinculado ao projeto de extensão “Contação de

História Norte do Paraná”, desenvolve oficinas direcionadas aos alunos de nível

fundamental, médio, supletivo, as quais dão a amplitude de como trabalhar documentos

históricos. Uma destas oficinas é a “Oficina de Fotografia Documental” promovida pelos

estagiários do museu.

Objetivos

O objetivo principal é sensibilizar o aluno a respeito da fotografia como

documento histórico, buscando a alfabetização visual daquele. Entretanto, a oficina de

fotografia documental também intenciona promover o ensino de história, refinar o olhar do

aluno para análise do documento e fazê-lo compreender que a produção da imagem

fotográfica é uma forma de expressão humana inserida no tempo e no

espaço,trabalhando assim questões de temporalidade, passado e mudanças . Deste

modo, os alunos se tornam mais críticos em relação ás imagens que lhes chegam

cotidianamente, pois logo no início da oficina é promovida uma reflexão sobre as imagens

que nos cercam e os próprios alunos se dão conta de que existem imagens ao seu redor

a todo momento. Ainda, visa introduzir algumas técnicas básicas de tomada fotográfica

orientando o uso das câmeras fotográficas cedidas aos alunos para que depois os

mesmos possam produzir, interpretar e analisar suas próprias fotografias.

Metodologia

A oficina de fotografia documental é iniciada com questionamentos aos alunos a

respeito de imagens e se o Homem teve contato com as mesmas apenas na atualidade. A

partir das respostas compreende-se a visão de mundo dos alunos em particular.

Posteriormente, é apresentada a pintura rupestre encontrada no Sítio Arqueológico Toca

do Boqueirão da Pedra Furada, no Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí, datada

entre 12.000 e 6.000 anos atrás. Por meio dela busca-se mostrar a necessidade do

humano de se comunicar e de se expressar por meio de imagens desde o período da

pré-história. Depois é evidenciado o desenvolvimento das câmeras fotográficas desde a

câmera escura digital e também algumas funções que o Homem atribuiu à fotografia. Em

seguida, é realizado um exercício oral conjunto de interpretação e análise de documentos

históricos fotográficos dos primeiros fotógrafos de londrina, como por exemplo José

Juliani. É estimulada a compreensão da produção da imagem fotográfica e sua

manipulação enquanto resultado do ponto do fotógrafo. A oficina é finalizada com uma

introdução de técnicas básicas de produção fotográfica a fim de que os alunos produzam

suas próprias fotografias distribuídas previamente e depois apresentem a análise e

interpretação possíveis de sua imagem fotográfica aos colegas da sala,

Resultados

Os alunos ficam responsáveis por fotografarem temas de sua escola que lhes agradam ou

não. A partir da atividade proposta como um meio de expressão e de comunicação

humana. Além disso, é perceptível que os olhares ficam mais atenciosos a tudo que é

possível de ser fotografado. Em seguida, será mostrada produzidas uma foto com valor

histórico de Londrina, a qual os alunos analisam e interpretam, e também outras três

fotografias produzidas e analisadas pelos alunos.

ATIVIDADE: 10– Trabalho de Campo Duração: 8 horas

Duração: 8 aulas

Diante de todas as atividades trabalhadas até o momento nesta unidade didática, o professor poderá concluir o tema com um trabalho de campo.

PRIMEIRO MOMENTO – PRÉ-CAMPO - O professor delimitará o trajeto a ser percorrido;

- Explicará com detalhes como será cada etapa do trabalho de campo, deixando claros os

objetivos a serem atingidos;

- A seguir definirá o elemento integrador da saída a campo (nosso caso, a questão

espaço local);

- Também estabelecerá contato com a Prefeitura Municipal para liberação do transporte

escolar;

- Encaminhar aos alunos a Autorização para o passeio fotográfico (anexo)

SEGUNDO MOMENTO – TRABALHO DE CAMPO

- Conferir se todas as autorizações do passeio foram entregues;

- Levar os alunos do Distrito de Ribeirão Bonito até Grandes Rios para fotografar alguns

pontos abaixo segue o roteiro do passeio que será percorrido via transporte público.

Durante o passeio, o professor deverá estimular a:

- Investigar a realidade local e as possíveis alterações ocorridas com o tempo;

- Observar a paisagem e fotografar aquilo que lhe chama atenção no lugar em que moram

orientar o aluno para que utilize os cinco sentidos para realmente sentir o lugar.

TERCEIRO MOMENTO – PÓS-CAMPO

Para o concurso de fotografia deverá seguir as instruções;

Após feita a escolha de sua imagem, escreva uma frase justificando a sua escolha. É

necessário identificar o lugar fotografado conforme anexo abaixo:

Imagem: lugar onde foi tirado a foto, da um nome para sua imagem.

Autor: nome do aluno

Data: dia, mês e ano.

Confeccionar um álbum temático sanfonado com as fotos do trabalho de campo (anexo).

Organizar um momento para apresentação do álbum de imagens, assim, os alunos terão

oportunidade de contar para os demais colegas os motivos de suas escolhas, o que

possibilita ampliar as escalas de análise e discussão.

Produzir uma exposição com o material produzido,durante a visita a ser apresentado no

pátio do colégio.

RECURSOS

Humanos: Professores e alunos

Materiais:

- Data Show

- câmera fotográfica

- Pendrive

- Cartolina

- Computador

- Fantoches

TÉCNICAS

- Trabalho em grupo

- Trabalho de campo

- Aulas expositivas dialogadas.

- Entrevista

- Discussão em grupo

- Seminário

- Desenho

- Montagem de painel

- Audição de música

- Análise de imagens

- Teatro de fantoches

CRONOGRAMA DE AÇÕES

Atividades Tempo Fev. Março Abril Maio

APRESENTAÇÃO DO MATERIAL

DIDÁTICO

1:aula X

ATIVIDADE: 2 – SE ESSA RUA

FOSSE MINHA

4:aulas X

Atividade: 3- Mapa

mentais

2:aulas X

Atividade:4- Aula expositiva:

Histórico do município

6:aulas X

Atividade:5 Análise E DISCUSSÃO

DO HINO DE GRANDES RIOS

3:aulas X

Atividade:6 GEOGRAFIA LOCAL 4:aulas X

Atividade:7 Paisagem do

município

2:aulas X

Atividade:8 Geografia e Poema 1: aula X

Atividade;9 Oficina de Fotografia Documental

4:aulas x

Atividade;10 Trabalho de

campo

8:

aulas

x

Reuniões com o orientador 8 x x x x

CONTEÚDOS DE ESTUDO (O QUE SERÁ EXPLORADO)

- Lugar - Paisagem - Representação de paisagem na escala local - Espaço urbano e rural. - O Município e seus espaços - Atividades econômicas - Aspectos históricos e geográficos do município ESTRATÉGIAS - Leitura, análise e discussão textos. - Narração de fatos - Análise e leitura de imagens e fotografias do espaço de vivência do educando - Produção Textual - Desenho - Pesquisas

- Entrevista

ORIENTAÇÕES/RECOMENDAÇÕES (DO USO DA PDP AOS PROFESSORES)

Quando se depara com o universo da realidade cultural, percebe-se que em muitas

situações as características de alguns locais insistem em permanecer, não

desaparecendo devido ao processo de globalização, sendo que os aspectos culturais

adquirem importância quando se avalia o apego e a relação dos indivíduos com seu local

de vivência, parte do espaço geográfico. As orientações e atividades propostas nesse

material didático visa contribuir para a construção da identidade local. Esta produção

didática conta com a ajuda de materiais que devem ser utilizados como complemento das

teorias apresentadas em sala de aula pelos professores.

PROPOSTA DE AVALIAÇÃO (DA PDP)

Avaliação nesta unidade didática será realizada de acordo com o PPP da escola e

levar-se-á em consideração se todos compreenderam e utilizaram adequadamente os

conceitos abordados ao longo das atividades realizadas. Atente à participação individual e

coletiva, avaliando a postura de cada um e destacando os aspectos que necessitam ser

melhorados para uma ação efetivamente colaborativa dentro dos grupos. Levando em

consideração os aspectos qualitativos em relação aos aspectos quantitativos. Deve ser

continua, cumulativa e formativa servindo como diagnóstico do processo ensino-

aprendizagem, proporcionando assim a possibilidade de correções neste processo.

REFERÊNCIAS PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. Disciplina Geografia, Secretaria de Estado da Educação, Curitiba, 2008. CALLAI, Helena C. O estudo do município ou a Geografia nas séries iniciais. In: CASTROGIOVANI, Antonio C (org.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 4ed. Porto Alegre: UFRGS/AGB-Seção Porto Alegre, 2003.

CASTROGIOVANI, Antonio C (org.). Helena Copetti Callai, Neiva Otero Schaffer, Nestor André Kaercher Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 4ed. Porto Alegre: UFRGS/AGB-Seção Porto Alegre, 2003. CASTROGIOVANI, Antonio C (org). Helena Copetti Callai, Nestor André Kaercher. Práticas e Textualizações no Cotidiano. 7ed. Mediação 2000. CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. 2ed Campinas/SP: Ed. Papirus, 1998. NIDELCOFF, Maria Tereza. A Escola e a Compreensão da Realidade. 11ed.Brasiliense 185. SIMIELLI, Maria Elena Ramos. Cartografia no Ensino Fundamental e Médio. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri (Org.). A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Editora Contexto, 2001. Cap. 7, p.92 – 108. Geopoemusica. https://sites.google.com/site/geopoemusica/ Acesso em: 09-11-2013

ANEXOS

Anexo 1

Entrevista com um avô pioneiro do local

Roteiro da entrevista:

Nome do entrevistado:

Idade: Profissão:

Está aposentado? ( ) sim ( ) não

Ainda trabalha? ( ) sim ( ) não Onde:

Cidade de sua residência atual:

1- Como era o local em que o Sr. (a) nasceu durante a sua infância ? E como é hoje ? O

que mudou ? Foi construído algum bairro? Quando chegou aqui? De onde veio?

2.- Já havia moradores na localidade onde é hoje o distrito de Ribeirão Bonito ? Havia

matas nativas? Os rios eram poluídos? O ar hoje é muito diferente? Oa animais ainda são

os mesmos? Na sua infância, quais eram as atividades para se ganhar a vida?

3- Fale alguma coisa de como viviam, as dificuldades, como eram enfrentadas?

4- Em que trabalhava? E como era esse trabalho?

5- O que era cultivado e como eram comercializados esses produtos?

6- Essa produção cobria as necessidades da família?

7- . Que instrumento era usado, e qual a técnica praticada pelos trabalhadores na roça?

8- Além da agricultura havia outras atividades econômicas desenvolvidas na

comunidade? Qual?

Anexo 2

INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE ÁLBUNS TEMÁTICOS SANFONADOS

Fonte: SANTANA, Deisihany Armelin. As contribuiçãoes de Sebastião Salgado para o ensino de Geografia. Monografia. (Especialização em Ensino de Geografia), Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2013.

MATERIAIS:

Cartolina, lápis, borracha, estilete, régua (metal) e cola.

MODO DE FAZER:

- Papel: dividir em tiras com largura de 9 cm (cortar todas as tiras antes de dobrar);

- Com todas as tiras medir a cada 12 cm e vincar com o auxílio de um clips e com a

régua, fazendo na sequência e colando as tiras conforme necessário;

- Quando o sanfonado chegar ao tamanho desejado, planejar a capa.

CAPA DUPLA

CAPA VOLTA ÚNICA:

Com 38 cm comprimento e 9 cm de largura(é preferível colar o sanfonado antes de cortar

a largura). Colar a primeira capa (lado na capa recortada com 38 cm). Após medir 6 cm/6

cm e fazer um corte vertical para entrada da aba com 4,7cm, deixando

bordas com 2,2cm cada lado. Medir 1 cm para dobra, mais 12cm para lado oposto a capa

mais 1cm para dobra. Medir 6,3cm para a aba de 4 cm de largura no meio e 3,8cm na

ponta (para entrada no corte feito na capa colada. Aparar o restante até a dobra.

- Terminar o sanfonado com uma aba de cada lado. Medir 7cm/5cm para fazer o corte

vertical para entrada da aba, com largura de 4,5cm. Para a aba medir 7,4cm/3,1cm para

ponteira, aparando o restante com a dobra.

- Fazer a mesma coisa do outro lado. Com isso, os dois lados do álbum permanecem

fechados, possibilitando a abertura do álbum dos dois lados.

Anexo 3

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM

Eu, (nome completo da pessoa fotografada), (nacionalidade), (estado civil) , portador(a)

da Cédula de Identidade RG nº ___________, inscrito(a) no CPF sob o

nº_____________________, residente na Rua ________________ nº ____, (cidade) –

(estado), AUTORIZO o uso de minha imagem, constante na foto de

______________________________ (nome completo do fotógrafo), enviada à Secretaria

de Estado da Educação do Paraná, com o fim específico de publicação de conteúdo

pedagógico, sem qualquer ônus para a instituição e em caráter definitivo.

A presente autorização abrangendo o uso da minha imagem na foto acima mencionada é

concedida à Secretaria de Estado da Educação do Paraná a título gratuito, abrangendo

inclusive a licença a terceiros, de forma direta ou indireta, bem como a inseri-la em

materiais para toda e qualquer finalidade, seja para uso comercial, de publicidade,

jornalístico, editorial, didático e outros que existam ou venham a existir no futuro, para

veiculação/distribuição em território nacional e internacional, por prazo indeterminado.

Por esta ser a expressão da minha vontade, declaro que autorizo o uso acima descrito,

sem que nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à imagem ora autorizada

ou a qualquer outro, e assino a presente autorização em 02 (duas) vias de igual teor e

forma.

Local e data ________________________________

Assinatura:_________________________________

Telefone para contato: (___) _____

Anexo 4

AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM NACIONAL

(acompanhado de pessoa maior de 18 anos)

Eu, ______________________________________________________________

(estado civil e profissão) ____________________________________________

endereço_________________________________________________________

nos termos do art. 83, § 1°, alínea “b”, nº 2, da Lei Federal n° 8060/90 – Estatuto da

Criança e do Adolescente, autorizo a (o) meu (minha) filho(a)

________________________________________________________________, viajar

com destino a cidade de ______________________________________, na companhia

da pessoa de __________________________________________

_________________________________, portador do documento n°

___________________________, com data de embarque prevista para o dia ou mês

____________________ e retorno previsto para _____________________.

______________,____de_______________de 2014.

_______________________________

Assinatura

OBS: Este formulário deverá ser preenchido e assinado pelo pai, mãe ou responsável legal (tutor ou

guardião), quando tratar-se de viagem nacional, de criança acompanhada de pessoa maior de 18

(dezoito anos de idade).