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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE

Educação para Saúde: Um desafio para a Educação Física Escolar

Caderno Pedagógico elaborado por Everton Luis de Oliveira Lopes, a Secretaria e Estado da Educação do Paraná, por meio do Programa de Desenvolvimento Educacional. Orientadora: Profa. Ms. MARIA ANGÉLICA BINOTTO

INÁCIO MARTINS – PR

2013

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SUMÁRIO

1.FICHA CATALOGRÁFICA....................................................................... 3

2. APRESENTAÇÃO ..................................................................................... 4

3. JUSTIFICATIVA ....................................................................................... 5

4. OBJETIVOS .............................................................................................. 7

4.1.Objetivo Geral ................................................................................... 7

4.2.Objetivos Específicos .......................................................................... 7

5. FUNDAMENTAÇÃO ................................................................................. 7

5.1. COMPREENDENDO O QUE É SAÚDE ............................................. 8

5.2. SAÚDE E EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR ....................................... 11

6. AÇÕES DE INTERVENÇÃO .................................................................. 17

6.1.AULAS TEÓRICAS. .......................................................................... 18

6.2.AULAS PRÁTICAS ...........................................................................18

7. MÓDULOS DE ATIVIDADE .................................................................... 19

7.1. PRIMEIRO MÓDULO .......................................................................19

7.2. SEGUNDO MÓDULO ......................................................................21

7.3. TERCEIRO MÓDULO ......................................................................23

7.4. QUARTO MÓDULO .........................................................................25

7.5. QUINTO MÓDULO ..........................................................................27

7.6. SEXTO MÓDULO ............................................................................29

7.7. SÉTIMO MÓDULO ..........................................................................32

7.8. OITAVO MÓDULO ...........................................................................36

8. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ......................................................... 38

9. ANEXO .................................................................................................... 40

9.1. Anexo 1 ...........................................................................................40

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1. FICHA CATALOGRÁFICA

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA – TURMA 2013

Titulo: Educação para Saúde: Um desafio para a Educação Física Escolar

Autor: Everton Luis de Oliveira Lopes

Disciplina/Área: Educação Física

Escola de Implementação do Projeto:

Colégio Estadual Parigot de Souza

Município da Escola: Inácio Martins – PR

Núcleo Regional de Educação

Irati

Professor Orientador: Maria Angélica Binotto

Instituição de Ensino Superior:

Universidade do Centro Oeste – UNICENTRO

Resumo: Podemos observar cada vez mais as

consequências do sedentarismo na sociedade moderna em

virtude do aparecimento cada vez maior de pessoas vítimas

de doenças hipocinéticas. Desta forma vamos propor

atividades a serem desenvolvidas com os educandos do

Ensino Médio para discussão do tema Educação para

Saúde nas aulas de Educação Física escolar como

estratégias de prevenção e que possam ser trabalhadas

pelos professores nas aulas de Educação Física. A qual

buscara contribuir com ações já existentes que buscam

amenizar os efeitos para saúde do estilo de vida moderno.

De maneira que através de um trabalho de fundamentação

teórico/pratica que possibilite aos alunos desenvolver a

capacidade de fazer a relação da atividade física, aptidão

física e seus benefícios para a melhora da qualidade de

vida e saúde.

Palavras Chave: Educação Física, Aptidão Física e Saúde

Formato do Material Didático:

Caderno Didático-pedagógica

Publico: Professores

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1. APRESENTAÇÃO

A importância deste Caderno Pedagógico está na possibilidade de acesso ao

conhecimento sob a temática de Atividade Física, Aptidão Física e Saúde. Além

disso, pode ser o caminho para uma aprendizagem mais consciente, mais atrativa e

de grande relevância para formação integral do aluno na disciplina de Educação

Física. A construção deste caderno pedagógico com o tema “Educação para saúde

nas aulas de Educação Física Escolar” tem como objetivo disponibilizar um material

que possa contribuir como subsídio no trabalho de professores que dentro da

escola queiram e reconheçam a importância do desenvolvimento de ações

pedagógicas teórico/praticas dentro desta temática como forma de capacitar o aluno

ao enfrentamento de um dos maiores desafios da atualidade, usufruir dos benefícios

e comodidades da tecnologia e da vida moderna sem no entanto, deixá-la

influenciar negativamente em sua qualidade de vida e saúde. Também propor a

implantação de uma proposta didática pedagógica para o ensino de conteúdos de

educação para saúde mesclada aos demais conteúdos da Educação Física os quais

sendo trabalhados dentro da teoria Histórico Crítico os quais serão disponibilizados

à todos os anos do Ensino Fundamental e Médio. Entendendo a importância nos

dias atuais do estudo deste tema com mais profundidade e com mais frequência

para a construção e manutenção de conceitos, hábitos e atitudes mais criticas, que

contribuem para escolha de uma estilo mais saudável e ativo de vida.

Estas metas que temos colocado em nosso projeto de implementação

nasceram da preocupação que tem nos levado a desenvolver algumas reflexões de

como trabalhar na Educação Física escolar os conteúdos estruturante teórico e

práticos tendo como tema articulador a educação para a saúde, de maneira que

estas reflexões levem o aluno a construção do conhecimento, assim contribuindo

para sua capacitação e adoção de hábitos e atitudes que ajudem na formação e um

estilo de vida ativo frente aos desafios da vida moderna. A partir desta perspectiva,

levantam-se vários questionamentos, como: De que forma trabalhar os conteúdos

estruturantes de Educação Física articulados com o tema saúde de modo a

influenciar o aluno a adotar um estilo de vida saudável? Como despertar o habito da

pratica de atividade física nos alunos, tanto na escola como fora da mesma? Como

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fazer com que todos os alunos gostem da prática de atividades físicas dentro da

escola e adotem como hábito para suas vidas? De que forma podemos levar os

alunos a fazer uma leitura da realidade atual, onde o estilo de vida moderno tem nos

levado a nos tornar pessoas sedentárias e possíveis portadores de doenças

hipocinéticas?

A implementação deste projeto didático-pedagógico acontecerá no Colégio

Estadual Parigot de Souza na cidade de Inácio Martins, estado do Paraná.

Inicialmente a turma que se beneficiara com o projeto será a de 1º ano do Ensino

Médio noturno, sendo a nossa vontade que posteriormente todas as turmas possam

ter acesso ao estudo deste tema de uma forma mais relevante e ajustado a sua faixa

etária e ano de ensino. Reconhecemos a importância e presença efetiva destes

conteúdos no desenvolver reflexivo dos alunos na disciplina de Educação Física de

modo a formar o cidadão emancipado e autônomo frente aos desafios que a vida

moderna nos apresenta e que exigem de nós um posicionamento crítico, não

aceitando o modelo de vida que nos é imposto, mas que tenhamos conhecimento e

capacidade para determinarmos que caminho queremos e devemos seguir.

2. JUSTIFICATIVA

Nos dias atuais, a sociedade moderna tem se deparado com um número cada

vez maior de casos de pessoas que apresentam algum tipo de doença degenerativa

ou sequelas em consequência de estilos de vida pouco saudáveis. Este estado que

vem se agravando a cada ano que passa, aparece como consequência do estilo de

vida moderno caracterizado pelo uso de meios tecnológicos que facilitam nossa vida

e consequentemente diminuem cada vez mais nosso esforço para realização das

tarefas diárias ao qual denominamos sedentarismo. Diminuindo em consequência

nosso gasto calórico, o que tem nos trazido problemas muito graves com o aumento

do número de pessoas com excesso de peso e obesidade. Ocasionando o

aparecimento, cada vez mais pessoas portadoras de doenças, advindas em grande

parte deste estilo de vida desprovido de movimentos que estimulem o funcionamento

de corpo a partir da prática de exercícios físicos.

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Diante a esta realidade que vivemos, a qual tem nos trazido prejuízos

incalculáveis e se tornado uma ameaça para nossa qualidade de vida, torna-se

importante a escola como disseminadora e produtora do conhecimento assumir uma

posição frente a este desafio da sociedade moderna. Portanto, cabe a disciplina de

educação física, proporcionar ao aluno no período escolar, o recebimento de uma

formação que o qualifique não apenas a gostar de praticar atividades físicas e

dominar as técnicas de vários esportes, mas a perceber a realidade crescente de

inatividade física causada pelo estilo de vida atual, tendo capacidade de agir frente a

esta problemática podendo intervir como sujeito mediante suas consequências.

A disciplina de Educação Física precisa trabalhar os seus conteúdos

estruturantes e os temas articuladores de uma forma contextualizada com a

realidade atual e dos alunos. Surge então a possibilidade e necessidade da

problematização do tema articulador saúde que se encontra nas Diretrizes

Curriculares, mas que não tem sido trabalhado dentro da escola com a devida

relevância e aprofundamento que necessitamos frente aos desafios da vida

moderna. Desta forma, destacamos a importância da formação de nossos

educandos a partir de conceitos e princípios teórico/práticos pautados de maneira

direta e efetiva com a educação para saúde, podendo dar condições para os

mesmos estabelecerem relações entre atividade física, aptidão física, saúde e os

demais conhecimentos que influenciam em um estado de vida saudável.

Assim o mesmo poderá ter um olhar crítico da realidade que o envolve e o

induz a adotar um modo sedentário de vida. Inconscientemente e por falta de

conhecimento, não tendo noção da gravidade das futuras consequências de um

estilo de vida menos saudável. Desta forma, o aluno poderá a partir de uma leitura

real da realidade e portador dos conhecimentos necessários que lhe deem suporte

para de uma forma critica e autônoma determinar sua maneira de viver,

determinando hábitos e atitudes de maneira à contribuir com a construção e

manutenção de sua saúde.

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3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral

Propor atividades a serem desenvolvidas com os escolares do Ensino Médio para

discussão do tema Educação para Saúde nas aulas de Educação Física escolar.

3.2. Objetivos Específicos

Refletir sobre o papel do professor de Educação Física na criação de novos hábitos

e atitudes para melhora da qualidade de vida e saúde de seus educandos.

Oferecer aos professores um material de apoio para aplicação, leitura e discussão

nas aulas, sobre o tema Educação para Saúde nas aulas de Educação Física.

Discutir o papel da prática regular de atividade e de uma alimentação equilibrada na

qualidade de vida e promoção da saúde.

4. FUNDAMENTAÇÃO

Para implementação deste caderno pedagógico na escola, inicialmente

realizamos algumas reflexões importantes que nos ajudaram a fundamentar nossa

ação no contexto escolar. Em primeiro momento desenvolvemos uma reflexão

buscando entender o que é saúde e os multifatores que a influenciam e por último

destacamos a proposta de Nahas (2003) para implantação de uma Educação Física

para Saúde na Escola.

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4.1. COMPREENDENDO O QUE É SAÚDE

Ao iniciarmos a tarefa de compreender e conceituar o que é saúde,

destacamos a citação de Coelho & Almeida Filho (2003), que coloca que existia uma

dificuldade de definir o que é saúde desde a Grécia antiga. Assim, nosso objetivo

não será definir um conceito, mas confrontar diferentes olhares em busca da

compreensão deste fenômeno.

Para Organização Mundial da Saúde (OMS)) (1947, p.01) , Agência

subordinada as Organizações Unidas, a saúde é conceituada como “um completo

estado de bem estar físico, mental e social”, portanto, cabe destacar neste conceito

a afirmação quase que irreal do estado de “completo estado de bem estar”.

Sabemos que nas várias experiências de nossa vida temos altos e baixos,

experimentamos momentos bons e atribulados, e que faz parte da realidade da vida

e contribui com nosso crescimento e fortalecimento tanto a nível biológico, como

psicológico/social. Este conceito da OMS, além de ser utópico e subjetivo, a sua

adoção segundo Caponi apud Batistiella (2008) abre espaço para que tudo aquilo

que seja considerado perigoso ou desviante, se torne objeto de uma intervenção –

medicalização. Esta colocação de Caponi desperta nosso olhar crítico para muitas

situações que vivenciamos em nossa sociedade e nas instituições de ensino.

Quando alunos que fogem daquele comportamento dito normal são encaminhados

para o serviço de saúde como primeira atitude a se buscar para resolver o problema

tendo como consequência na maioria das vezes a sua medicalização como forma

de controle.

Compreendendo a saúde-doença como um processo coletivo, tal enfoque

indica a necessidade de recuperar o sentido do ‘lugar como o espaço organizado

para a análise e intervenção, buscando identificar, em cada situação específica, as

relações entre as condições de saúde e seus determinantes culturais, sociais e

ambientais, dentro de ecossistemas modificados pelo trabalho e pela intervenção

humana (MINAYO, 2002: p.181-182). O estreitamento das relações entre saúde e

ambiente provocado neste enfoque representa um significativo avanço no

questionamento do uso desmedido dos recursos naturais e de seus impactos

ambientais e sociais. Sob esse ponto de vista, a saúde e a doença decorrem tanto

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das chamadas ‘situações de risco tradicionais’ – como a contaminação das águas e

dos alimentos, a ausência de saneamento, a maior exposição aos vetores, as

condições precárias de moradia – quanto de riscos ‘modernos’ – como o cultivo

intensivo de alimentos e monoculturas, a poluição do ar e as mudanças climáticas

globais, o manejo inadequado de fontes energéticas, entre outros

(BATISTELLA,2008).

Na histórica “VIII Conferencia Nacional de Saúde” realizada em Brasília em

1986, elaborou-se um conceito também conhecido como “conceito ampliado” que se

transformou em texto constitucional em 1988,

onde saúde é entendida como resultado das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde (BRASIL, 1996).

Deste ponto de vista, a saúde aparece como resultado das formas de

organização social e de produção, as quais podem gerar grandes desigualdades no

nível de vida e acesso a estes direitos. Sabemos que o Brasil é um dos países mais

ricos do mundo, mas também apresenta a maior desigualdade na divisão da mesma.

Grande parte dos recursos fica na mão de uma minoria e uma pequena parte é

destinada a maioria. É importante destacarmos que esta forma de compreendermos

este fenômeno leva a pessoa a estar totalmente dependente de seu mantenedor

fazendo com que esteja a mercê de sua boa vontade, tornando a compreensão de

saúde um conceito estático, onde o indivíduo encontra limites para o exercício de

sua autonomia como sujeito e construtor de sua história.

Para Canguilhem apud Batistella (2008), por sua vez a “saúde implica poder adoecer e sair do estado patológico. Em outras palavras, a saúde é entendida por referencia a possibilidade de enfrentar situações novas, pela margem de tolerância ou de segurança que cada um possui para enfrentar e superar as infidelidades do meio”. (…) “ A saúde não pode ser pensada como carência de erros e sim como a capacidade de enfrentá-los” (CANGUILHEM E FOUCAULT apud BATISTELLA, 2008).

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O olhar do autor nos traz mais amplitude e realismo em nossa busca de

compreender a saúde como fenômeno de adaptação do meio. Saúde em sua

concepção deixa de ser algo ideal, teórico e estático, para ser visto como um

fenômeno real, prático e dinâmico, onde a possibilidade de enfrentar as dificuldades

do meio em suas várias manifestações, não são vistas como falta de saúde, mas

como forma de fortalecimento e de capacitação para poder agir como sujeito crítico

e consciente de seus direitos e necessidades para que assim possa gozar de uma

vida saudável. No entanto, esta capacidade de enfrentá-los será determinada pela

qualidade de acesso que cada pessoa tem aos multifatores (atividade física,

alimentação, educação, trabalho, serviços de saúde), determinantes de um estado

saudável, que influenciaram na maneira que cada pessoa possui para enfrentar e

superar as infidelidades do meio.

Nessa perspectiva Guedes (1999) destaca que

a educação para a saúde devera ser alcançada mediante interação de ações que possam envolver o próprio homem mediante suas atitudes frente as exigências ambientais representadas pelos hábitos alimentares, estado de estresse, opções de lazer, atividade física, agressões climáticas, etc. Dessa forma, parece evidente que o estado de ser saudável não é algo estático. Pelo contrario, torna-se necessário adquiri-lo e construí-lo de forma individualizada constantemente ao longo de toda a vida, apontando para o fato de que saúde e educável e, portanto deve ser tratada não apenas com base em referenciais de natureza biológica e higienista mas sobretudo em um contexto didático-pedagógico.

Desta forma, a saúde é tratada não apenas com base em um referencial de

natureza biológico, mas, sobretudo em um contexto de assimilação de conhecimento

que subsidiem as pessoas a perceber a realidade e a necessidade de agirem como

sujeitos conscientes de suas ações frente a exigências apresentadas pelo meio.

Tornando claro como nos fala Guedes (1999), que o estado de ser saudável não é

algo que acontece naturalmente, mas que devemos estar perseguindo por toda a

nossa existência, através da incorporação de novos conhecimentos que nos levem

em direção a independência em decisões quanto a adoção de um modo de vida

saudável. De maneira que não devemos estar alheios e deixar o estilo de vida

moderna determinar os rumos de nossa maneira de viver, quem deve determinar o

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caminho a seguir e a maneira como será caminhado somos nós, de uma maneira

crítica e autônoma. Assim esta busca pelo estado saudável deve começar na

formação familiar tendo sequência e seu devido aprofundamento no período escolar,

transformando-se em rotina no contexto da vida cotidiana e parte integrante da

cultura de nosso povo.

4.2. SAÚDE E EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR

A Educação Física historicamente tem defendido várias vertentes, tem

procurado sua identidade ou algo que justifique sua importância dentro da escola

como disciplina produtora de conhecimento que contribua para uma real

transformação do contexto de vida do aluno. Por isso, tem buscado seu caminho

durante as décadas, para assim poder apoiar sua linha de estudos. Assim notamos

que a mesma vem mudando segundo o contexto histórico/social que vive o país.

Desta forma, as concepções pedagógicas colocadas em pratica nas instituições de

ensino foram influenciadas por diversas áreas, que estavam em evidência, que

detinham o poder ou eram vistas como detentoras do conhecimento. De maneira

que influenciaram a ação pedagógica da Educação Física por grandes períodos da

história, destacando a área médica, militar, biopsicossocial e a desportiva.

Importante notar que todas elas traziam em sua essência uma ideologia

conservadora que buscava servir os interesses políticos e sociais da classe

dominante e a manutenção da organização vigente.

Apesar de a Educação Física ter historicamente mudado seu enfoque por

varias vezes, atribuindo valor a determinadas perspectivas de ensino, ela não pode

em momento algum afastar-se do tema saúde, pois a um ligação inseparável entre

Educação Física, Aptidão Física e Saúde (NAHAS, 2003).

Entende-se que não devemos privilegiar o tema saúde em detrimento de

outros conteúdos da Educação Física, mas que devemos sim atribuir-lhes seu

devido valor e importância. Principalmente nos dias atuais que segundo Guedes &

Guedes (1996) uma da principais preocupação da comunidade cientifica é levantar

opções, ou caminhos que possam auxiliar na tentativa de reverter o aparecimento de

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problemas orgânicos associados a falta de uma vida fisicamente ativa.

No entanto, Nahas (1997) defende uma proposta de Educação Física dentro

da temática da saúde e da qualidade de vida.

Como proposta sugere uma redefinição dos programas de Educação Física que teriam como objetivo a promoção da saúde ou a indicação para a necessidade de termos um estilo de vida ativo.

Reforçando sua tese, Nahas (2003, p. 148) afirma que:

Se um dos objetivos é fazer com que os alunos venham a incluir hábitos de atividades físicas em suas vidas, é fundamental que compreendam os conceitos básicos relacionados com a saúde e a aptidão física e que desenvolvam um certo grau de habilidade motora, o que lhes dará a percepção de competência e motivação para essa prática.

Um dos pontos importantes da proposta é o trabalho de fundamentação dos

educandos onde se desenvolva o ensino de conceitos e princípios teóricos que

possam subsidiar os mesmos em suas decisões quanto a importância da adoção de

uma vida fisicamente ativa não apenas no período escolar, mas fora da mesma e por

toda a vida.

Estes conceitos e princípios teórico/prático aprofundariam o conhecimento do

educando, levando-o a fazer relações entre prática de atividades físicas e saúde, o

que com certeza é um dos pontos fundamentais para que a atividade física seja

incorporada na rotina de vida, e seja considerada como instrumento essencial para

ter e manter uma vida saudável. Nahas (1997) sugere que o objetivo da Educação

Física na escola de Ensino Médio seja ensinar os conceitos básicos da relação entre

atividade física, aptidão física e saúde. Destacando que esta perspectiva de ensino

venha ao encontro das necessidades da maior parte dos educandos, que são os que

mais necessitam de atenção, como: Sedentários, baixa aptidão física, gordinhos,

baixas habilidades e os portadores de deficiência. Com certeza os alunos de Ensino

Médio encontram-se em nível de amadurecimento e conhecimento intelectual mais

apropriado para o trabalho com este assunto, podendo atribuir-lhe a devida

importância, mas acredito que no Ensino Fundamental encontraremos alunos que

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com as devidas adequações de grau de aprofundamento deste tema articulador com

os conteúdos estruturantes da educação física terão um importante aproveitamento

e também iniciaram a construção de uma base teórica para produção de

conhecimento que encontrará seu aprofundamento no Ensino Médio, assim dando -

lhe suporte para direcionar crítica e autonomamente suas escolhas quanto a

hábitos e atitudes mais apropriados para construir e manter uma vida saudável.

Dentro desta perspectiva da fundamentação do aluno para que compreenda

os conceitos básicos relacionados com a saúde e a aptidão física , a qual aparece

como um dos pontos importantes da proposta de Nahas (2003), o mesmo nos

apresenta algumas sugestões gerais para implementação de um programa centrado

em conceitos relativos a educação para saúde.

O currículo de Educação Física corresponde à parte do programa educacional formal destinado a levar os educandos a atingirem objetivos específicos da disciplina […]. Esses objetivos representam marcos ou guias de aprendizagem, devendo ser progressivos e sequenciais, observando as características, necessidades e interesses dos alunos em cada fase escolar. [...] A proposta de autores como Haywood e Corbin de um currículo vertical oferece um alternativa. Ela representa um planejamento sequencial e progressivo, incluindo objetivos e experiências de aprendizagem que são desenvolvidas como pré-requisitos para o que virá depois. Desta forma, cada série escolar reserva períodos de tempo mais significativos para concentrar em um ou poucos objetivos específicos. O foco em poucos objetivos – mais relevantes para aquela fase de desenvolvimento. (NAHAS, 2003, p.149-150).

Este modelo vertical e contínuo possibilita uma sequência natural de

experiências e oportunidades de maior aprendizagem nos objetivos enfatizados em

cada período. O programa em cada série devera ser voltado para a abordagem de

alguns e não todos os objetivos específicos da disciplina, propiciando maiores

possibilidades de retenção e aprendizado para futuras e mais avançadas

experiências (NAHAS, 2003).

Nos primeiros anos escolares, a prioridade ao desenvolvimento motor faz sentido, e os objetivos relacionados à aptidão física são considerados secundários. Mais tarde, porém, é necessário priorizar a educação para um estilo de vida ativo, através de um bloco sólido de instrução teórico-prática, e a primeira série do ensino médio parece ser o período apropriado para

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essa experiência (NAHAS, 2003, p.150-151)

A primeira série do Ensino Médio, quando inicia a instrução teórico-prática

mais concentrada buscando durante este período de 3 anos estabelecer, uma

sequência que possibilite o aprofundamento de conceitos e a realização de

atividades e experiências necessárias para promover mudanças de hábitos e

atitudes mais permanentes. Nossa proposta de implementação terá como objetivo

uma turma de 1º ano do Ensino Médio, a qual estará tendo a experiência de a partir

da proposta de Nahas (2003), vivenciar uma Educação Física com ênfase na

formação para educação para a saúde, conforme quadro 01.

OBJETIVO CONTEÚDOS

Conhecimentos Básicos → Atividade física – para quê? Quando precisamos?

→ Aptidão física relacionada à saúde

→ Doenças da civilização e o estilo de vida

→ Postura corporal

→ Fundamentos de nutrição e composição corporal

→ Controle do stress, relaxamento.

→ Orientações para escolha e prática de atividades físicas

Quadro 01: Descrição do objetivo e conteúdos teóricos propostos por Nahas, 2003.

Fonte: NAHAS (2003, p.153).

Os conteúdos são apresentados em seu livro como uma sugestão, dando-nos

a possibilidade de buscar conteúdos que estejam relacionados com nossa realidade

e o contexto de vida de nossos alunos. Também com uma gama de possibilidades

de conteúdos que estejam correlacionados com os sugeridos e que apresentem

relações ao tema saúde.

Outro ponto a se destacar da proposta, é a importância da vivencia da pratica

de atividades físicas na infância e adolescência, o que segundo diferentes trabalhos

americanos aos quais os autores a baixo citados baseiam-se para afirmar que

exerce uma forte influencia na formação e adoção destes hábitos quando adulto. As

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atitudes e hábitos de uma vida ativa e saudável quando crianças tendem

acompanhar a pessoa em sua vida adulta, é o que nos confirmam Guedes (1999) e

Nahas (2003) ao afirmarem que a prática de atividades físicas vivenciadas na

infância e adolescência se caracteriza como importantes atributos no

desenvolvimento de atitudes, habilidades, e hábitos que podem auxiliar na adoção

de um estilo de vida fisicamente ativo na idade adulta. Assim, Nahas (2003, p.153)

tem algumas sugestões de atividades práticas (vivências) para implementação de

um programa para aplicação de atividades físicas para aptidão física e saúde, de

acordo com quadro 2;

OBJETIVOS CONTEÙDOS

Atividades → Esporte para aptidão física e bem estar X aptidão

(Vivências práticas) física para os esportes

→ Atividades para toda a vida: o conceito de lazer ativo

→ Atividades aeróbica, alongamento muscular, treinamento

de força muscular, exercícios e composição corporal

→ Auto avaliação.

Solução de problemas → Independência

relacionados às → Autocontrole e motivação

escolhas e decisões → Escolha e prescrição de atividades

sobre o estilo de vida → Planejamento pessoal

→ Modismo e consumismo na área da

atividade física e aptidão física.

Quadro 2: Descrição do objetivo e conteúdos práticos propostos por Nahas, 2003.

Fonte: NAHAS (2003, p.153).

Desta forma, a prática nas aulas de Educação Física deve ser vista com

outros olhos, não apenas como aprendizagem de técnicas e táticas desportivas,

onde grande parte da turma que não atende aos padrões exigidos para a pratica,

acaba sendo excluída, desenvolvendo uma verdadeira aversão à prática de qualquer

tipo de atividade física e principalmente ao esporte. Complementando esta idéia,

Nahas (2003,p.147) destaca que:

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o esporte (o meio) passa a ser considerado como um fim em si próprio, resultando no desinteresse ou mesmo exclusão de um grande numero de alunos menos aptos, pouco habilidosos ou menos dotados geneticamente – exatamente aqueles que mais poderiam se beneficiar de atividades físicas regulares.

De maneira que esta prática deva ser repensada e resinificada para que

assim possa incluir a todos, não se limitando apenas a prática de esportes, mas ao

desenvolvimento de múltiplas formas de atividades físicas. Que cada educando

possa experimentar no ambiente escolar, nas aulas de educação física a vivencia de

algum tipo de atividade física bem sucedida, que contribua na formação positiva de

sua auto imagem e auto estima, despertando assim seu gosto pela prática e adoção

de um estilo de vida ativo. É o que destacam como um dos pontos positivos na

caminhada à adoção de um estilo de vida saudável e ativo na infância, adolescência

e quando adulto, Nahas & Corbin (1992, p.52), afirmando que,

A ênfase deve ser em atividades que possam ter continuidade mais tarde na vida, mas que, antes de tudo, sejam agradáveis e adequadas à faixa etária em questão. Busca-se estimular a satisfação pessoal e a motivação intrínseca em relação às atividades físicas. Crianças que se envolvem em atividades físicas porque sentem prazer tendem a se tornar adultos mais ativos fisicamente.

Esta vivência das práticas de atividades físicas na infância e adolescência são

de extrema importância não só para auxiliar na formação de hábitos, mas também

para a qualidade de vida na idade adulta, pois a maior parte das doenças crônico

degenerativas que estão associadas a falta de atividade física começam a

desenvolver-se nos primeiros anos de vida. Pesquisas comprovam que as doenças

hipocinéticas têm um período de desenvolvimento de 20 a 25 anos até sua

manifestação na idade adulta. Para Guedes (1999, p.10), “grande número de

distúrbios orgânicos que ocorre na idade adulta, poderia ser minimizado ou evitado

se hábitos de vida saudáveis fossem assumidos desde as idades mais precoces”.

“Enquanto isso não acontece, professores, alunos e pais devem se mobilizar

para sensibilizar os dirigentes e governantes de que vivemos uma era em que o

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estilo de vida, mais que outros fatores, pode determinar como e quanto viveremos”

(NAHAS, 2003, p.160)

5. AÇÕES DE INTERVENÇÃO

Este caderno didático pedagógico utilizará como referencial teórico para

elaboração das ações a proposta de Educação para Saúde de Nahas (2003), Nahas

et al (1995), que apontam alguns caminhos para que o tema saúde seja abordado

na escola. Os conteúdos específicos em módulos instrucionais que incluíram três

etapas:

1. Apresentação dos conteúdos informativos, incluindo objetivos, conceitos

fundamentais, e discussão da relevância dos temas propostos. Isto normalmente

será feito na primeira aula da semana (50 minutos), utilizando-se de meios

expositivos diversos (slides, vídeos, palestrante convidado, textos);

2. Atividades orientadas de “laboratório”, onde os alunos experimentaram diretamente

situações de auto avaliação, conhecimento da estrutura e funcionamento do

organismo em atividade física, utilização correta de exercícios, entre outras

atividades;

3. Num terceiro momento, os alunos passaram por atividades predominantemente

aeróbicas e de condicionamento neuromuscular, além de atividades de cunho lúdico-

recreativo (esportes adaptados), onde procuraremos demonstrar a ligação das

atividades físicas com os conceitos aprendidos. Aqui serão enfatizadas atividades

individuais ou em pequenos grupos, que não exijam grande habilidade dos

praticantes e que possam ser praticadas ao longo da vida (NAHAS et al, 1995,p.60).

Tomando por base a proposta de Nahas et al (1995), do Programa de Educação

para saúde nas aulas de Educação Física Escolar elaboraremos de uma forma geral

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como será implementado o trabalho e avaliado nas aulas teórico-prática do projeto.

Durante o bimestre, terão que ser ministradas 32 aulas, sendo dividas em 8

módulos com quatro horas aula cada e o módulo constará de 2 aulas teóricas e 2

aulas praticas. Sendo esta divisão apenas para facilitar nossa organização.

5.1. AULAS TEÓRICAS: Nas aulas teóricas, estaremos trabalhando os

conteúdos estruturantes da Educação Física articulados com o tema Saúde. As

aulas serão desenvolvidas, tendo como partida uma reflexão inicial sobre os

conteúdos, tendo como meta diagnosticar o nível de conhecimento do aluno,

contextualizando e atribuindo significado ao mesmo com ligações a sua realidade de

vida. A partir disto, buscaremos estabelecer um aprofundamento dos conteúdos,

fazendo ligações dos mesmos com as aulas práticas e com a rotina de vida dos

alunos. As aulas serão expositivas, pesquisa bibliográfica sobre o tema para leitura,

interpretação e apresentação de trabalho, vídeos e elaboração de síntese crítica

debates e reflexões.

A partir do conhecimento construído nas aulas teóricas de Educação Física

estaremos produzindo materiais para exposição, como: cartazes, paródias,

desenhos, pinturas e outras formas de expressão que os alunos encontrem para

apresentar o que aprenderam.

5.2. AULAS PRÁTICAS: As aulas práticas de Educação Física serão

realizadas na sala de aula, quadra, pátio, sala multiuso, onde serão desenvolvidas

atividades físicas diversificadas com os praticantes buscando despertar o gosto

pelas mesmas, tentando sensibilizar e motivar todos a praticar. Tentaremos abranger

todos os conteúdos estruturantes da disciplina (Esportes, Jogos e Brincadeiras,

Danças, Ginástica e Lutas).

Nas aulas práticas, além da vivência nas diversas atividades de movimento,

contaremos com a apresentação em muitos momentos de vídeos ilustrativos, visita

de outros profissionais especialistas, realização de testes para monitorar frequência

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cardíaca, frequência respiratória, força muscular, e outras qualidades físicas onde

poderão a partir destes resultados estabelecerem relações teórico/práticas com o

efeito benéfico da atividade física para a qualidade de vida e saúde.

6. MÓDULOS DE ATIVIDADE

6.1. PRIMEIRO MÓDULO

Tempo da Atividade: Aulas teóricas: 2 períodos de 50 minutos

Aulas práticas: 2 períodos de 50 minutos.

Finalidade da Atividade: Expor o projeto de intervenção pedagógica para

turma, diagnosticar o nível de conhecimento teórico que a mesma possui , conhecer

as experiências de movimento vivenciadas, sua aceitação e rejeição em seu

contexto.

Conteúdo:

TEÓRICO: Inicialmente faremos uma explanação sobre o projeto

“Educação para a Saúde nas aulas de Educação Física Escolar”, e sua

implementação em sua turma no primeiro semestre de 2014.

A partir deste esclarecimento será aplicado um questionário ( Anexo 01), para

diagnosticarmos o conhecimento que os alunos individualmente possuem sobre o

tema exposto e que nos auxiliará na possível avaliação da eficiência desta

implementação. Este questionário foi criado a partir dos objetivos desta intervenção

e de outros instrumentos já aplicados em outros estudos (GALLO, 2009).

Após a aplicação do questionário, serão desenvolvidas algumas reflexões

sobre o tema abordado para diagnosticarmos o nível de conhecimento da turma,

contextualizando e atribuindo significado ao mesmo com ligações a sua realidade de

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vida. Esta conversa inicial constará mais de contribuições do aluno e de perguntas

do professor, tendo como meta, problematizar e despertar a curiosidade do aluno em

referencia a problemática abordada no projeto. Apresentação de um Vídeo:

Benefícios da Atividade Física para a Saúde (LUCAS, 2010).

Referência utilizada:

LUCA.M.Benefícios da Atividade Física para a Saúde.

Escolapsicologia.Youtube,2010.Disponível:http://www.youtube.com/watch?v=kgorlqZ

eu9I Acesso em: 15 de Nov 2013.

PRÁTICO: Neste primeiro momento, estaremos conhecendo um pouco

da realidade de movimento dos alunos e as atividades físicas de sua preferência.

Na primeira semana, estaremos trabalhando uma diversidade de atividades com a

turma, buscando perceber a sua aceitação, limitações, barreiras e vivencias de

movimento. Desenvolveremos pequenos momentos de atividades Esportivas,

Dança, Lutas, Ginástica e Jogos e Brincadeiras.

Esporte: Voleibol com lençol, futsal: pré-desportivo;

Dança circular da amizade;

Ginástica Aeróbica;

Jogo: de dez em dez; um, dois, três; quarteto fantástico; troca de cadeira

- LEÃO (2013, pg. 95, 49, 54, 74)).

Referencial utilizado:

LEÃO, C.M.J. Manual de jogos e brincadeiras: atividades recreativas para

dentro e fora da escola. RJ: Wak Editora, 2013.

Material: Bolas, bambolê, corda, giz, aparelho de som e outros.

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6.2. SEGUNDO MÓDULO

Tempo da Atividade: Aulas teóricas 2 períodos de 50 minutos

Aulas práticas 2 períodos de 50 minutos.

Finalidade da Atividade: Fazer o aluno reconhecer que suas atitudes e

hábitos são decisivos para formação e manutenção de sua qualidade de vida e

saúde. Despertar o gosto e o prazer pela pratica da atividade física.

Conteúdo:

TEÓRICO: Estilo de vida e Saúde

Conceito, recorte histórico, fatores que influenciam no bem estar;

Fatores negativos modificáveis, conceito de saúde positiva;

Influencia do estilo de vida na longevidade;

Saúde: Responsabilidade do individuo ou da sociedade?

Teste: Avaliando o Estilo de vida e a Qualidade de vida dos alunos (Perfil

do Estilo de Vida Individual);

Reflexões sobre os resultados.

Referencia Utilizada:

NAHAS, M. V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e

sugestões para um estilo de vida ativo. 3 ed. Londrina: Midiograf, 2003 (pg.11-29)

PRÁTICO – Gincana Cooperativa

1º Prova: Aeroporto – Todos da equipe devem estar aproximadamente 5 metros de

distância de um colchão que servirá de aeroporto dos aviões previamente

confeccionados. No tempo estipulado todos os membros da equipe lançam os

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aviões com a intenção de aterrissarem em cima do colchão, marcarão pontos os

aviões aterrissados. Os que caírem fora podem ser pegos e tentar novamente.

Variação: Pode substituir o colchão por outro material (papelão, carteira).

2º Prova: Centopéia no Túnel – Os integrantes da equipe devem formar um cordão

em linha reta de mãos dadas. Ao sinal devem ir passando por dentro do bambolê,

sendo que não podem soltar as mãos. Quando o bambolê chegar ao final, o ultimo

da fila corre até o inicio da mesma e inicia a passar o mesmo novamente até

terminar o tempo. O número de pontos será a quantidade de aluno que conseguir

passar por dentro do bambolê no tempo determinado.

3º Prova: Transporte Cooperativo – Os alunos sentados de pernas estendida e

colocados lado a lado transportam a bola lateralmente fazendo ela rolar de suas

pernas para as do colega sem deixá-la cair. Quando a mesma chegar ao último do

grupo ele deve correr até o início e reiniciar a passagem da bola. Não pode ajudar

com as mãos, apenas se a bola cair no chão. Os pontos serão calculados somando

a quantidade de alunos que passarem a bola.

4º Prova: Torre Copos – Formar torres com copos de plástico, sendo que a base

terá que iniciar sempre com cinco copos. Formar o maior número de torres no tempo

estipulado. Os pontos serão contados a partir de cada torre terminada.

5º Prova: Tangran – Formar um quadrado com as peças. Marca ponto quem

montar. O Tangran é composto pelas seguintes peças.

Disponível em:

:https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+tangram&espv=210&es -

Acesso em: 22 de Nov 2013.

6º Prova: Telha de Aranha – Confecção de uma telha de aranha feita com

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barbantes. Cada integrante do grupo segura em um lado da mesma e juntos

tentaram colocar uma caneta que esta pendurada no centro da teia por um fio de

barbante no buraco da parte superior de um cone. Vence quem fizer em menor

tempo.

7º Prova: Mímica – Esta prova consiste em passar em forma de mímica para sua

equipe, a representação de algo que está escrito em um papel que será sorteado de

dentro de um caixinha, podendo ser relacionada a animais, filmes, ditos populares,

entre outros. Cada vez, um integrante deve ir à frente do grupo, sortear um item e

fazer mímica para o restante do grupo. Não se pode utilizar nenhum tipo de

verbalização. Os membros da equipe podem “chutar” (dar palpite) quantas vezes

quiserem até acertar, porém, se a equipe achar que está perdendo tempo, pode

pular aquele item e outro integrante vem a frente para dar continuidade a atividade.

Marca ponto cada vez que equipe acertar a mímica.

8º Prova: Basquete – Todos deveram participar formar uma coluna e arremessar

um por vez. Marca um ponto cada cesta convertida no tempo estipulado.

Referência utilizada:

Adaptado de OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PIMENTEL, Giuliano Gomes de

Assis ( ONGs.) Recreio nas Férias: reconhecimento do direito ao lazer. Maringa:

Eduem, 2009. P.183-187.

Material: Folha papel sulfite, bolas de vários tamanhos, copos descartáveis,

bambolê, caneta, barbante, cone, bola de basquete.

6.3. TERCEIRO MÓDULO

Tempo da Atividade: Aulas teóricas 2 períodos de 50 minutos

Aulas práticas 2 períodos de 50 minutos.

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Finalidade da Atividade: Fundamentar o aluno quanto ao que é atividade

física, sua importância para qualidade de vida e saúde, benefícios. Despertar o gosto

e o prazer pela prática de atividade física, fazendo que todos venham participar das

atividades e adquiram aptidão física.

Conteúdo:

TEÓRICO: Atividade Física

O que é? (exemplos – Lazer, competitivas, lúdicas e outras);

Diferença entre atividade física e exercício físico;

Para quê? Quando precisamos?

Qual a frequência mínima/máxima para prática de atividades físicas, que

contribua para qualidade de vida e construção e manutenção da saúde?

Frequência cardíaca de repouso e em atividades de esforço;

Calculo de frequência cardíaca máxima/mínima para prática de Atividade

Física (AF) com segurança de acordo com a idade;

Tipos de Exercícios Físicos;

Benefícios da Atividade Física.

Referencia utilizada:

NAHAS, M. V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e sugestões

para um estilo de vida ativo. 3 ed. Londrina: Midiograf, 2003 (32-41 , 162-174).

PRÁTICA: 1º momento da aula: Fazer grupos de 5 alunos, onde cada um

organizara uma atividade que se caracterize como atividade física/exercícios físico ,

podendo ser esporte adaptado (mudança de regras), jogos, dança, lutas, ginástica e

outros. Esta atividade deve ser acessível a todos da turma, não exigindo muita

habilidade, força, resistência e outras qualidades físicas que são exigidas nos

esportes de competição e tornam o mesmo na maioria das vezes inacessível à

maioria. Após a explicação da atividade, o professor colocará a disposição dos

alunos inúmeros materiais para que a partir do material possam criar ou reproduzir

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atividades pré-desportivas, jogos e brincadeiras.

2º momento da aula: Jogo de perguntas e respostas, quem era paga AF: O

professor ira apresentar várias perguntas relativas ao conteúdo trabalhado em sala

de aula (Ex. Apresentar várias atividades de movimento, sendo uma por vez e

perguntar se a mesma é atividade física ou atividade física na forma de exercícios

físicos. Para que precisamos de AF? Qual a frequência cardíaca mínima? Qual a

frequência cardíaca máxima para prática de AF em segurança e como podemos

calcular? Por que a atividade física tem que ser em forma de exercício físico para

que contribua com a melhora da saúde do sistema cardiovascular? Apresentar

placas com pequenas frases que falem sobre os benefícios da atividade física para

saúde. Perguntar se a afirmação é falso ou verdadeiro).

Pontuação: Cada resposta certa 10 pontos. Caso a resposta esteja errada os

pontos vão para o outro grupo.

Pagamento: O grupo que errar a resposta ou o grupo que não respondeu terá

que realizar uma penalidade executando uma atividade física (Ex. 30 polichinelos,

Carregar os colegas do grupo que acertou a resposta até o outro lado da quadra

fazendo cadeirinha, correr lateralmente 3 vezes até o outro lado da quadra, levar 3

colegas de um lado ao outro da quadra em forma de carrinho de mão e outras)

Material: Bola, bambolê, Aparelho de som, corda, giz e outros.

6.4. QUARTO MÓDULO

Tempo da Atividade: Aulas teóricas 2 períodos de 50 minutos

Aulas práticas 2 períodos de 50 minutos.

Finalidade da Atividade: Conhecer o que é Aptidão física e as capacidades

corporais que ela engloba; Diferenciar a aptidão física para saúde da aptidão que

necessitamos ter para praticar, por exemplo, os esportes de alto rendimento ou

mesmo de lazer; Reconhecer que a aptidão física como resultado da prática de

atividades físicas e essencial para qualidade de vida e manutenção de uma boa

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saúde.

Despertar o gosto e o prazer pela prática de atividade física, fazendo que

todos venham participar das atividades e adquiram aptidão física; Criando o maior

numero de experiências possíveis de movimento para que todos os alunos possam

em alguma delas identificar-se e sentir vontade de prosseguir sua prática dentro e

fora da escola.

Conteúdo:

TEÓRICO: Atividade Física, Aptidão Física e Saúde

Capacidades físicas (força, flexibilidade, resistência aeróbica, velocidade,

agilidade e equilíbrio);

Aptidão física relacionada a saúde (definições, qualidades físicas

predominantes: Aptidão Cardiorrespiratória, flexibilidade, resistência

muscular, composição corporal);

Vídeo: benefícios da atividade física. Fonte: BARBOSA (2010).

Referências utilizadas:

NAHAS, M. V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e

sugestões para um estilo de vida ativo. 3 ed. Londrina: Midiograf, 2003 (31-44 ,

45-59, 162-174).

DARIDO, S.C., JUNIOR, O.M.S. Para Ensinar Educação Física: Possibilidades

de Intervenção na Escola. Campinas. SP: Papirus, 2007 (285 – 297 e 301 - 317)

BARBOSA, M.A. Benefícios da Atividade Física. Youtube, 2010. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=sCTLOzwvLoQ – Acesso em: 15 Nov 2013

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PRÁTICA:

Questionário de Atividade física habituais, (NAHAS, 2003, pg. 44);

Teste de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger – Aptidão

Cardiorrespiratória. (BINS, 2006, pg. 29-30);

Lutas – Iniciação ao Karate - Principais golpes de defesa e ataque com

membros superiores e inferiores, 1º kata. (PORTELA, 2013)

Referências utilizadas:

BINS, D.N. Estudo da Correlação entre as medidas diretas e indiretas do

VO2máx em atletas de futebol. Trabalho de conclusão de Curso. PUC,

Porto Alegre – RS. 2006. Disponível em:

http://www.pucrs.br/feng/microg/labs/nuba/producao/2006/tcc/Daniel_Nobre_Bins.pdf

Acesso em: 03 de Dez 2013.

PORTELA, B.S. Curso de Lutas. Curso IV PDE 2013. CampusCEDETEG.

Guarapuava, 2013.

NAHAS, M. V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e

sugestões para um estilo de vida ativo. 3 ed. Londrina: Midiograf, 2003 (31-44 ,

45-59, 162-174).

Material: Caneta, papel, cronômetro, monitor cardíaco.

6.5. QUINTO MÓDULO

Tempo da Atividade: Aulas teóricas 2 períodos de 50 minutos

Aulas práticas 2 períodos de 50 minutos.

Finalidade da Atividade: Possibilitar que o aluno estabeleça relações da

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ligação entre o aparecimento de várias e principais doenças que mais matam na

atualidade, com um estilo de vida pouco ativa. Conhecer formas de mensurar e

reconhecer se seu peso esta dentro dos parâmetros ideais para cuidado com a

saúde.

Despertar o gosto e o prazer pela prática de atividade física, fazendo que

todos venham participar das atividades e adquiram aptidão física. Criando o maior

numero de experiências possíveis de movimento para que todos os alunos possam

identificar-se em alguma delas e sentir vontade de prosseguir sua prática dentro e

fora da escola.

Conteúdo:

TEÓRICO: Trabalhar conteúdos referentes aos temas:

Sedentarismo;

Doenças Hipocinéticas (principais doenças causadas pela falta de

atividade física);

Composição Corporal (gordura e massa muscular magra);

Obesidade Implicações para a saúde;

Calculo do Índice de Massa Corpórea;

Circunferência da cintura e fatores de risco.

Referencia utilizada:

NAHAS, M. V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e

sugestões para um estilo de vida ativo. 3 ed. Londrina: Midiograf, 2003 (31-38,

91-106 ).

PRÁTICA:

Primeiro momento da aula - Esportes na escola ( jogo de voleibol e futsal

respeitando suas regras – Após uma prática inicial ,organização de grupos que se

reunirão tentando reconhecer na atividade esportiva suas limitações que dificultam

sua pratica e posterior modificação de regras e readequação as necessidades do

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mesmo para se chegar a uma prática prazerosa à todos, a partir de suas

necessidades).

Segundo momento da aula – Durante a prática dos jogos teremos

momentos para explicar como o exercício físico é coadjuvante no processo de

melhora da saúde cardiovascular e outras. Trabalhando com as alterações que

possam ser percebidas em seus corpos durante a prática de atividade física. Quais

tipos de atividades são mais indicadas para o maior gasto calórico.

Coleta de dados: Coletar a medida da frequência cardíaca em repouso e

atividade física, tempo de atividade física, frequência cardíaca no inicio e fim da AF,

para posterior cálculo de gasto calórico médio durante a atividade e refletir como a

atividade física pode contribuir para perda/manutenção/ganho de peso.

Referencia utilizada:

NAHAS, M. V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e

sugestões para um estilo de vida ativo. 3 ed. Londrina: Midiograf, 2003 (31-38,

91-106 ).

Material: Bolas,Caneta, papel, monitor cardíaco, giz.

6.6. SEXTO MÓDULO

Tempo da Atividade: Aulas teóricas: 2 períodos de 50 minutos.

Aulas práticas: 2 períodos de 50 minutos.

Finalidade da Atividade: Possibilitar ao aluno reconhecer em cada um dos

alimentos sua função nutricional e a importância dos cuidadas com uma alimentação

equilibrada e saudável para boa qualidade de vida e construção e manutenção da

saúde.

Despertar o gosto e o prazer pela prática de atividade física, fazendo com que

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todos venham a participar das atividades e adquiram aptidão física; Criar o maior

número de experiências possíveis de movimento para que todos os alunos possam

em alguma delas identificar-se e sentir vontade de prosseguir sua prática dentro e

fora da escola.

Conteúdos:

TEÓRICO:

Distribuição da Gordura Corporal e Fatos sobre o controle de peso;

A nutrição como fator de qualidade de vida ( Macronutrientes,

micronutrientes e sua função no organismo);

Energia dos alimentos;

Calculo de necessidade calórica diária;

Balanço energético;

Necessidade nutricionais;

Pirâmide alimentar;

Teste “Você se alimenta corretamente”;

Vídeo: SOS Nutrição – Viva mais com mais saúde – Parte 1.

Referencias utilizadas:

NAHAS, M. V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e

sugestões para um estilo de vida ativo. 3 ed. Londrina: Midiograf, 2003 (31-38,

91-106 ).

DARIDO, S.C., JUNIOR, O.M.S. Para Ensinar Educação Física: Possibilidades

de Intervenção na Escola. Campinas. SP: Papirus, 2007 (261- 284).

MARROQUIM, T. SOS Nutrição – Viva mais com mais saúde – Parte 1. Youtube,

2010. Disponivel em : http://www.youtube.com/watch?v=mSs2TvwZ1Uc

PRÁTICA: Jogos de raquete

Primeira parte da aula: atividades e jogos com o uso de raquetes e bolinhas

buscando desenvolver a capacidade coordenativa e habilidades motoras. No

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primeiro momento acontecera o aquecimento e trabalho com atividades de

coordenação e habilidade motoras, será realizado alguns jogos que englobem o

conteúdo teórico ( nutrição) e o prático para melhor compreensão do aluno ( Todos

os jogos utilizaram raquete e bolinha para sua execução).

Atividades para desenvolver a capacidade coordenativa e habilidades motoras

o Individual: rebater a bolinha em direção vertical, equilibrar a bolinha em cima da

raquete, rebater duas vezes verticalmente deixando quicar no chão uma vez e

repetir a sequência

o Dois a dois: Rebater a bolinha em direção ao colega deixando dar um quique

apenas no chão, rebater a bolinha 2 vezes na vertical e rebater para o colega que

deixará quicar no chão antes de recepcioná-la, idem agora sem deixar quicar no

chão (variação – usar a mão contraria).

o Estafeta rebatendo a bolinha na vertical e equilibrando. Pode ser em fila passando a

bolinha tanto picando como equilibrando até chegar o último, ou em deslocamento

cumprindo uma distância e voltando para entregar a bolinha para o próximo colega

até chegar o último da fila.

o Cruzar o bombardeio: rebatendo a bolinha na vertical e equilibrando a bolinha em

cima da raquete terá que passar em um corredor onde terão duplas que ficaram um

de cada lado jogando a bola entre si de várias formas e tentando acertar aqueles

que estarão passando pelo corredor (em dois minutos trocam de lugar os lançadores

com os que cruzam o corredor).(Adaptação aula PDE 2013, professora Sheline,

UNICENTRO, Guarapuava, Nov. 2013).

Jogo de estafeta sobre a Pirâmide alimentar – A turma será dividida em grupos que

se posicionaram no final da quadra em fila, e no outro lado da quadra será colocado

um triângulo com as devidas divisões da Pirâmide alimentar. Após ser dada a

largada, o aluno que sair receberá a imagem de um alimento que levara até o outro

lado da quadra e colocara na pirâmide dentro da subdivisão a qual pertence

(carboidratos/energéticos, proteínas/construtores, vitaminas e sais

minerais/reguladores, gordura e açucares/energéticos extra). Vencerá a prova quem

acertar o maior número de alimentos em sua classificação correta.

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Maratona da função dos alimentos – Os alunos serão divididos em grupos e se

colocaram em um lado da quadra em fila, no outro será colocado um mural feito de

cartolina com a imagem de vários alimentos. No inicio da prova o professor

entregara aleatoriamente fichas que contenham a função de um alimento, onde o

aluno terá que correndo ou caminhando buscar no mural uma imagem de um

alimento que corresponda a esta função em nosso corpo (energético, regulador,

construtor e energético extra). Ao retornar entregara a imagem que trouxe para o

fiscal do seu grupo que recebera e o manterá em ordem de entrega para contagem

ao final da prova das respostas certas. Quando chegar e entregar pegara na mão de

seu colega e juntos buscaram a próxima imagem que corresponda a função, e assim

sucessivamente até chegar ao ultimo aluno, não pode largar a mão do colega.

Vence o grupo que tiver o maior numero de acertos.

Segunda parte da aula: Prática e reestruturação de jogos de raquete, com o

uso de vários tipos de bolinhas, raquetes e espaços.

Material: Raquetes, bolinhas de tênis, tênis de mesa, bambolê, Caneta, pape,

giz.

6.7. SÉTIMO MÓDULO

Tempo da Atividade: Aulas teóricas 2 períodos de 50 minutos

Aulas práticas 2 períodos de 50 minutos.

Finalidade da Atividade: Possibilitar aos alunos a discussão, reflexão e

exposição ao grupo sobre o tema abordado no texto retomando e relembrando os

conteúdos trabalhados nas aulas posteriores. Tal exercício contribuirá para atribuir

significado a estes conteúdos e a possível transformação em conhecimento e

incorporação destes conceitos em seu contexto. Tendo acesso ao conteúdo cientifico

sobre o tema “Atividade Física, Aptidão Física e Saúde”.

Despertar o gosto e o prazer pela prática de atividade física, fazendo que

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todos venham participar das atividades e adquiram aptidão física, criando o maior

numero de experiências possíveis de movimento para que todos os alunos possam

em alguma delas identificar-se e sentir vontade de prosseguir sua prática dentro e

fora da escola.

Conteúdo:

TEÓRICO: 1º momento: Primeiramente iniciaremos com a leitura em grupo

de cinco textos de autores diferentes mas que tratam de assunto referente ao tema “

Estilo de Vida” que abordamos em nossa pesquisa. Textos estes onde os autores

abordam o assunto sob perspectivas diferentes. Após a leitura e reflexão, cada

grupo terá que expor para toda a turma as principais idéias do autor apresentadas

no texto e que mais chamaram atenção. Terminado este momento de reflexão onde

os aluno farão as apresentações o professor fará um breve fechamento realizando

mais algumas reflexões referente a quilo que os alunos já falaram. ( Leituras)

1. Qual a dosagem necessária de exercícios (SABA, F. pg.128-129);

2. Sedentarismo: O grande vilão (SABA, F. pg.138-139);

3. Saúde e estética: Igual ou diferente? (DARIDO, S.C., JUNIOR, O.M.S.

pg.274);

4. Efeitos fisiológicos e Benefícios da atividade física (DARIDO, S.C., JUNIOR,

O.M.S. pg. 295- 299);

5. Atividade Física: Deve ser aquela que mexe com você (SABA, F. pg. 42-46).

2° momento: Cada um dos alunos terá que elaborar uma frase de 2, 3 ou 4

linhas podendo ser um comentário, colaboração sobre algo que compreendeu do 1º

momento da aula, pergunta e outros. Após cada um ter formulado sua frase, o

professor recolhera e redistribuirá as mesmas para a turma. Cada um terá que ler a

frase recebida e realizar um comentário breve, contribuindo com o que o colega

expôs na frase tentando ampliar o conhecimento ali abordado, em caso de

perguntas ou dúvidas o aluno tentará responder mas em caso de não conseguir

poderá contar com a ajuda dos outros colegas. Durante esta dinâmica será

disponibilizado momentos para discussão, comentários, debates relativos ao tema

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trabalhado. O professor fará o papel de orientar, dinamizar e problematizar os

momentos da atividade julgando necessário. (Fórum)

3º momento: Após o término deste momento de interação e construção

colaborativa do conhecimento o professor recolherá os papéis escritos pelos alunos

e organizara um mural com todas estas frases e também com as contribuições mais

relevantes feitas pelos mesmos durante o 2º momento do trabalho (Diário).

A partir do conteúdo deste mural e de suas experiências, podendo até realizar

alguma entrevista com outras pessoas em relação ao tema “Estilo de vida”, o aluno

terá que elaborar um texto expondo os conhecimentos que construiu durante a aula

e fazer um relato de uma mudança de hábitos de vida que trouxe mudanças para

qualidade de vida e saúde sua ou de outro. Fazendo uma relação de seu

embasamento teórico com a realidade sua ou do entrevistado destacando a

importância de valorizar o Estilo de vida para promoção da qualidade de vida e

saúde. (Tarefa)

Ao término da atividade o professor apresentara um vídeo sobre o Tema “

Estilo de Vida e Saúde “, logo após fará a leitura no data show de uma síntese feita a

partir das frases e contribuições dos alunos.

Referencia utilizada:

NAHAS, M. V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e

sugestões para um estilo de vida ativo. 3 ed. Londrina: Midiograf, 2003 (31-38,

91-106 ).

DARIDO, S.C., JUNIOR, O.M.S. Para Ensinar Educação Física: Possibilidades

de Intervenção na Escola. Campinas. SP: Papirus, 2007 (261- 284).

SABA, F. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar. 2º edição. – São Paulo:

Phorte, 2008 ( 128-129 e 138-139).

PRÁTICA: Momento “Vencendo o Sedentarismo”

Basquetinho – Jogos cooperativos (BROWN, 2001), a equipe deve se colocar

em fila logo atrás da linha de lance livre do basquete, onde ao sinal do

professor eles começaram a arremessar na cesta por um período de 1 minuto,

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sendo que os meninos arremessaram da linha de lance livre e as meninas

numa linha 1 metro a frente. Enquanto é arremessado, 3 alunos desta equipe

recolherão as bolas buscando ajudar os colegas e aumentar o número de

arremessos.Todos tem que ser arremessadores e recolhedores. Ao final, soma-

se o numero de arremessos certos conseguidos durante o jogo.

Corrida dos Jornais - Cada grupo competidor receberá dois cadernos de

jornal, para colocar sob os pés. Inicialmente, ele pisa num dos cadernos e,

quando for dar o passo coloca o outro na frente, pisa nele e torna a repetir a

operação, de tal forma que ande sobre ele o tempo inteiro. Dado o sinal, a

competição começa. O objetivo é alcançar a meta previamente definida e

retornar, fazendo uma corrida de revezamento. Variação: O colega da frente vai

fazendo a troca das folhas de jornais até passarem todos ( ATIVIDADE DE

PROFESSOR, 2010).

Corrida em ziguezague - Os alunos dispostos em um fila, ao sinal o último

aluno da fila começa a correr em ziguezague entre seus colegas da frente. Ao

chegar a frente, sai o próximo da fila, agora o aluno que esta por último e assim

sucessivamente até cumprir a prova. Objetivo: percorrer uma determinada

distância em menor tempo (DARIDO, S.C., JUNIOR, O.M.S. pg. 286).

Jogo dos passes - 2X2 deslocando-se de um lado da quadra até o outro

fazendo passes, sendo que estes passes tem que ser feitos por dentro de um

bambolê que é segurado por um colega que se desloca entre os dois. Vence

quem errar menos passes. Variações: Bambolê baixo, alto, médio e em

movimento.

Queimada em Círculo – Escolhem-se duas ou mais equipes, para iniciar o

jogo. Uma equipe faz um círculo e a outra fica no lado de dentro deste círculo.

A equipe que está no lado de fora terá 2 minutos para tentar acertar o maior

numero de vezes a bola na equipe que esta dentro, assim marcando pontos.

Ao final dos 2 minutos, troca a equipe que estava no meio vai para fora e a

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equipe que estava fora vai para o meio. Vence quem conseguir fazer mais

pontos em 2 minutos. Regras – Não marca ponto se a equipe que esta fora

atirar a bola e um da equipe que está no meio encaixar a mesma, podendo

lançá-la longe para fazer passar o tempo.

Referências utilizadas:

DARIDO, S.C., JUNIOR, O.M.S. Para Ensinar Educação Física: Possibilidades

de Intervenção na Escola. Campinas. SP: Papirus, 2007 (261- 284).

Adaptado: BROWN,G. Basquetinho. Revista jogos cooperativos, pg. 11, Edição 1

de agosto de 2001. Disponível:

http://www.jogoscooperativos.com.br/jogos.php#basquetinho Acesso em: 15 de Nov

de 2013.

ATIVIDADE DE PROFESSOR. Jogo Corrida com Jornais. Julho de 2010.

Disponivel em: http://atividadedeprofessor.wordpress.com/2008/07/10/corrida-com-

jornais-jogos/ - Acesso em 17 de Nov de 2013.

Material: Bolas de basquete, bambolê, corda, Caneta, papel, jornais, giz.

6.8. OITAVO MÓDULO

Tempo da Atividade: Aulas teóricas: 2 períodos de 50 minutos.

Aulas práticas: 2 períodos de 50 minutos.

Finalidade da Atividade: Fazer com que os alunos através de atividades

dinâmicas e atrativas reflitam e conversem sobre os conteúdos trabalhados durante

a implementação do projeto, externalizando o conhecimento adquirido em forma de

arte, musica e outros.

Despertar o gosto e o prazer pela prática de atividade física, fazendo com

que todos venham a participar das atividades e adquiram aptidão física. Criando o

maior numero de experiências possíveis de movimento para que todos os alunos

possam em alguma delas identificar-se e sentir vontade de prosseguir sua prática

dentro e fora da escola.

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Conteúdo:

TEÓRICO: Palestra com especialista em Saúde sobre o Tema, “Estilo de vida

Ativo e saudável”.

A partir do conhecimento construído em todas as atividades desenvolvidas

nas aulas Teórico/Práticas de Educação Física os alunos divididos em grupos por

afinidade, por modo de apresentação, estarão produzindo materiais para exposição.

Como cartazes, paródias, desenhos, pinturas, vídeos organizados por eles

(jornais...), teatros, e outras formas de expressão que os alunos encontrem para

apresentar o que aprenderão e que de alguma forma contribua para o aprendizado e

sensibilização de outros colegas quanto a seriedade do tema e consequências que

pode trazer para nossa qualidade de vida se não for incorporado positivamente em

nossa rotina diária.

Após o término destas atividades, será aplicado novamente o mesmo

questionário que foi feito no início da implementação deste projeto, o qual tinha por

objetivo diagnosticar o conhecimento que os alunos tinham sobre o tema e a

importância que os mesmos atribuíam ao estilo de vida como coadjuvante na

construção e manutenção da qualidade de vida e saúde.. Agora, nossa meta será

avaliar o conhecimento que adquiriram e a importância que agora vão atribuir em

sua vida aos cuidados com o estilo de vida ( atividade física, aptidão física,

alimentação equilibrada , maus hábitos e outros) , como meio de viver mais e

melhor de uma forma independente e desfrutando de boa saúde em suas vidas.

PRÁTICA: 1º FESTIVAL DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA O 6º ANO -

Organização de grupos de no máximo 5 alunos, que terão que pesquisar ou criar

atividades físicas para aplicação para as turmas de 6° ano. Estas atividades devem

ter como objetivo diversão, acessibilidade e inclusão de todos. Podendo ser

organizado a partir de todos os conteúdos estruturantes ( Esportes, Jogos e

Brincadeira, Lutas, Dança e ginástica), mas as regras devem ser adaptadas para a

realidade da escola não podendo serem aplicadas na integra ( diversidade – peso,

altura, habilidade, força , resistência...), tendo como maiores objetivos a cooperação

, integração e o prazer de fazer atividade física e movimentar o corpo.

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Material: Bolas, bambolê, corda, aparelho de som, colchonetes, colchões,

raquetes, caneta, papel, giz e outros.

7. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

AYOUB, E. Educação Física Escolar: compromissos e desafios. Revista Motus

Corporis. Rio de Janeiro, v. 10, n.1, p. 106-117, maio de 2003.

BARBOSA, M.A. Benefícios da Atividade Física. Youtube, 2010. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=sCTLOzwvLoQ – Acesso em: 15 Nov 2013

BATISTELLA, C. O Território e o Processo Saúde-Doença. Fiocruz: Educação

Profissional e Docência em Saúde. , Manguinhos, 2008.Disponivel

em:http://www.epsjv.fiocruz.br/pdtsp/index.php?livro_id=6&area_id=2&capitulo_id=1

4&autor_id=&arquivo=ver_conteudo_2 – Acesso em: 23 Mai 2013

BELTRAMI, D. M. Dos fins da Educação Física Escolar. Revista da Educação

Física da UEM, Maringá, v.12, n.2, p.27-33, 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde. VIII Conferencia Nacional de Saúde. Brasília:

Ministério da Saúde, 1986. (Anais)

COELHO, M. T. à. D. & ALMEIDA FILHO, N. de. Analise do conceito de saúde a

partir da epistemologia de Canguilhem e Foucault. In. GOLDENBERG, P.;

GOMES, M.H. de A. & MARSIGLIA, R. M. G. (Orgs.) O Clássico e o Novo:

tendências, objetos e abordagens em ciência sociais e saúde. Rio de janeiro:

Editora Fiocruz, 2003.

DARIDO, S. C. Educação Física na Escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2003.

DARIDO, S.C., JUNIOR, O.M.S. Para Ensinar Educação Física: Possibilidades

de Intervenção na Escola. Campinas. SP: Papirus, 2007.

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ENGEL, G. I. Pesquisa-ação. Educar. Curitiba. n.16, p.181-191, 2000. Editora da

UFPR.

GALLO, N.R.V.Educação Física no Ensino Médio: despertando para a

importância da qualidade de vida. SEED. Artigo Final, PDE/2009.

GUEDES, D. P. Educação para Saúde Mediante Programas de Educação Física

Escolar. MOTRIZ. Volume 5, Número 1, Junho/1999.

GUIMARÃES, A.A.; PELLINI, F. C.; ARAUJO, J. S. R.; MAZZINI, J. M. Educação

Física Escolar: atitudes e valores. Revista Motris, Rio Claro, v.7, p.7-16, 2001.

GHIRALDELLI JUNIOR, P. Educação Física Progressista: a pedagogia critico

social dos conteúdos e da Educação Física Brasileira. 8º Ed. São

Paulo:Loyola.2003.

LUCA.M. Benefícios da Atividade Física para a Saúde. Escolapsicologia. Youtube,

2010. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=kgorlqZeu9I – Acesso em: 15

de Nov 2013.

MARROQUIM, T. SOS Nutrição – Viva mais com mais saúde – Parte 1. Youtube,

2010. Disponível em : http://www.youtube.com/watch?v=mSs2TvwZ1Uc – Acesso

em: 07 de Nov 2013.

NAHAS, M. V. Educação Física no Ensino Médio: educação para um estilo de

vida ativo no terceiro milênio. Anais do IV Seminário de Educação Física Escolar /

Escola de Educação Física e Esporte, p. 17-20, 1997.

NAHAS, M. V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e

sugestões para um estilo de vida ativo. 3 ed. Londrina: Midiograf, 2003.

NAHAS, M. V. Aptidão Física e Saúde nos programas de Educação Física:

Desenvolvimentos recentes e tendências internacionais. Revista Brasileira de

Ciência e movimento, v.6, n.2, p. 47-58, 1992.

SILVA, M. C. DE P. Educação Física Escolar/Saúde: O discurso Médico no

século XIX. Revista Brasileira Ciência Esporte, Campinas, v.25, n.2, p. 97-112, jan.

2004.

WORD HEALTH ORGANIZATION. ´´Constituition of the WHO``. Chronicle of the

WHO, n.3, 1947, v.1, p 25. 1-5.

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KRAVCHYCHYN, C. , CARDOSO, S. M. V., MORETTI, L. H. T., OLIVEIRA,A.A.B.

Educação Física escolar brasileira: Caminhos percorridos e “novas/velhas”

perspectivas. Revista Teoria e Prática da Educação, v.14, n. 1, p. 107-108,

jan./abr.2011.

SABA, F. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar. 2.edição. – São Paulo:

Phorte, 2008 ( 128-129 e 138-139).

8. ANEXO

8.1. Anexo 1 - Questionário (Este questionário foi criado a partir dos objetivos

desta intervenção e de outros instrumentos já aplicados em outro estudo (GALLO. 2009)

1) Você prática atividades físicas durante a semana que ajudem a melhorar sua

aptidão física?

( ) Sim ( ) Não

2) Qual a freqüência que você pratica estas atividades físicas durante a semana?

( ) 01 dia ( )02 dias ( )03 dias ( )04 dias ( )Nenhuma

3) Nos dias que você faz este tipo de atividade física, quanto tempo você gasta

fazendo estas atividades por dia?

( )0 ( )10 min. ( )20 min. ( )40 min. ( ) 1 hora ( )2 horas

4) Qual a importância que você atribui a atividade Física como coadjuvante na

promoção de sua saúde, hoje e durante a vida?

( ) Nada( )Muito Pouco ( ) Mais ou menos ( )Bastante ( ) Extremamente

5) Qual a importância que você atribui ao cuidado com a alimentação como fator

importante na promoção da saúde hoje e durante a vida?

( ) Nada( )Muito Pouco ( ) Mais ou menos ( )Bastante ( ) Extremamente

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6) Qual a importância que você atribui ao cuidado com os exercícios físicos como

fator importante na promoção da saúde hoje e durante a vida?

( ) Nada( )Muito Pouco ( ) Mais ou menos ( )Bastante ( ) Extremamente

7) Você tem cuidados com seu Estilo de Vida ?

( )Nada( )Muito Pouco ( ) Mais ou menos ( )Bastante ( ) Extremamente

8 Você tem cuidados com o seu Peso corporal?

( ) Nada( )Muito Pouco ( ) Mais ou menos ( )Bastante ( ) Extremamente

9) Quando sair da escola você pretende continuar praticando atividades físicas ?

( ) Sim ( ) Não

10) Se você pratica exercícios físicos e pretende continuar , qual o motivo que lhe

faz manter este habito?

( ) Diversão ( )Saúde ( )Passar o tempo ( ) Encontrar os amigos ( )Entrar em

forma ( )Manter o peso ( ) Outro, qual __________________

11) Se você não tem o costume de praticar atividades físicas. Qual o principal

motivo?

( )Falta de tempo ( ) Não vê importância ( )Preguiça ( )Não tem opção ( )

Falta de lugar apropriado ( ) Não gosta ( ) outro, qual_____________