os desafios da escola pÚblica paranaense na … · com alunos do 7º ano do ensino fundamental”....
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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
Título: MATEMÁTICA É ARTE: uma intervenção com alunos do 7º ano do Ensino Fundamental.
Autora: Cristiane Hiroko Miyasaki
Disciplina/Área: Matemática
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Marechal Rondon – Ensino Fundamental, Profissional e Médio
Município da escola: Campo Mourão
Núcleo Regional de Educação: Campo Mourão
Professora Orientadora: Drª Veridiana Rezende
Instituição de Ensino Superior: Unespar – Câmpus de Campo Mourão
Relação Interdisciplinar: Arte
Resumo:
A presente produção destina-se aos alunos do 7º ano do Ensino Fundamental de uma Escola Estadual, do município de Campo Mourão, e tem por objetivo analisar as possíveis contribuições que atividades matemática, relacionadas à arte, oferecem para a aprendizagem de conceitos matemáticos. Sabe-se que o ensino da Matemática, mesmo com teorias que preconizam a importância de se trabalhar de forma contextualizada, ainda é alvo de aulas tradicionais, e este pode ser um dos fatores que tem levado os alunos a se desinteressarem pelo estudo da Matemática, além de não favorecer o processo de ensino e de aprendizagem. Percebe-se a importância de se adequar o trabalho escolar com metodologias diferenciadas, para que favoreça a aprendizagem dos alunos, sendo como uma dessas possibilidades aliar Matemática e Arte. Esta conexão poderá ser de grande relevância para o ensino da disciplina, tornando-a mais atraente aos alunos, pois favorece estabelecer relações com o cotidiano. Nesse sentido, a proposta desta unidade didática é apresentar uma sequência de atividades que relaciona Arte e Matemática, mais especificamente, abordando conceitos de Geometria, possibilitando ao aluno sistematizar e aprofundar seus conhecimentos matemáticos.
Além disso, será oportunizado aos alunos confeccionarem trabalhos artísticos utilizando conceitos geométricos apreendidos em sala de aula.
Palavras-chave: Ensino de Matemática; arte; aprendizagem.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público:
7º ano Ensino Fundamental
1 APRESENTAÇÃO
O presente material refere-se à Produção Didático-Pedagógica, como
resultado do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, elaborado para
favorecer a formação continuada aos Professores da Rede Pública de Ensino
Fundamental e Médio do Estado do Paraná.
Esta produção foi elaborada no segundo semestre de 2014, e desenvolvido
em parceria com a Unespar – Câmpus de Campo Mourão, Colegiado de
Matemática, sob a orientação da Professora Doutora Veridiana Rezende. Trata-se
da Produção Didático-Pedagógica intitulada “Matemática é Arte: uma intervenção
com alunos do 7º ano do Ensino Fundamental”.
O objetivo desta produção é oferecer subsídios metodológicos e práticos
para o Projeto de Intervenção Pedagógica que será implementado, no segundo
semestre de 2015, com alunos do sétimo ano do período vespertino, no Colégio
Estadual Marechal Rondon – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante, no
município de Campo Mourão e Núcleo Regional de Educação de Campo Mourão,
Estado do Paraná.
Como resultado deste material, espera-se contribuir com a prática no
ensino de Matemática de outros colegas professores da Rede Básica.
As atividades que contemplam o presente material pedagógico visam aliar
Matemática e Arte na tentativa de auxiliar o processo de ensino e aprendizagem
da disciplina de Matemática.
De acordo com Fainguelernt e Nunes (2012) quando afirmam que, a
construção do conhecimento de hoje ocorre de forma muito diferente do que
acontecia no passado, ou seja, os alunos mudaram e, é imprescindível que o
ambiente de aprendizagem também mude. É importante que o ensino tenha uma
dimensão mais dinâmica, que se rompam com práticas, meramente, reprodutoras,
os alunos precisam ser desafiados, necessitam de atividades significativas que
estimulem a curiosidade, a criatividade e que possibilitem ricas oportunidades de
aprendizagem.
Neste sentido, é possível compartilhar com as Diretrizes Curriculares do
Estado do Paraná para a disciplina de Matemática ao afirmarem que:
[...] a dimensão artística pode contribuir significativamente para humanização dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e repressão à qual os sentidos humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo entre as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma unidade no trabalho pedagógico (PARANÁ, 2008, p.23).
Pode-se observar a importância de se explorar novas metodologias para
abordar o ensino da Geometria de forma contextualizada, relacionada a outras
áreas do conhecimento. Além disso, percebemos que ao utilizar atividades que
despertam a criatividade e significado para os alunos, as aulas podem tornar-se
mais atraentes, e isto pode ocorrer ao aliar Matemática e Arte.
Pretende-se com esta relação intrínseca entre as duas disciplinas citadas,
criar um ambiente de reflexão, discussões e compreensão, apresentando uma
diversidade de situações envolvendo obras de arte para abordar conteúdos
matemáticos, para contribuir com a compreensão desses conteúdos, pelos alunos
envolvidos.
Concordamos com Lorenzato (1995), ao afirmar que a Geometria, muitas
vezes, é relegada a um segundo plano na sala de aula, isso devido a diversos
fatores, como a formação inadequada dos professores por algumas universidades
e, ainda, a importância exagerada dada aos livros didáticos, nos quais, não raro, a
Geometria aparece no final do livro, o que aumenta as chances de não ser
trabalhada por falta de tempo letivo. Outro fator da ausência do conteúdo da
Geometria é por aparecer, muitas vezes, desvinculado do cotidiano do aluno.
Corroboramos com os postulados de Helbel (2014) quando relata que
precisamos renovar o modo de se ensinar Geometria em sala de aula, fazendo
uso de Obras de Arte e, ainda, deve-se possibilitar aos alunos que visualizem, em
seus próprios trabalhos artísticos, todo conteúdo matemático presente neles o
que, possivelmente, tornaria o ensino da Matemática mais atraente e significativo.
2 MATERIAL DIDÁTICO
A presente “Unidade Didática” tem como objetivo analisar as possíveis
contribuições que atividades matemáticas, relacionadas à arte, oferecem à
aprendizagem de conceitos matemáticos, tomando como ponto de partida a
dificuldade em aprender e entender a Matemática, especificamente a Geometria.
Sabe-se que o ensino da Matemática, mesmo com teorias que preconizam
a importância de se trabalhar de forma contextualizada, ainda hoje é alvo de aulas
tradicionais, e este pode ser um dos fatores que tem levado os alunos a se
desinteressarem pelo estudo da Matemática, além de não favorecer o processo
de ensino e de aprendizagem.
Percebe-se a importância de se adequar o trabalho escolar com
metodologias diferenciadas, para se alcançar uma boa aprendizagem, sendo
como uma dessas possibilidades aliar Matemática e Arte.
Essa conexão poderá ser de grande relevância para o ensino da disciplina,
tornando-a mais significativa e atraente aos alunos, pois pode possibilitar um
olhar capaz de estabelecer relações com o cotidiano.
Desse modo, optou-se por elaborar uma sequência de atividades que
relaciona Arte e Matemática, mais especificamente, abordando conceitos de
Geometria, o que possibilitará ao aluno sistematizar e aprofundar o seus
conhecimentos matemáticos.
Além disso, será oportunizado aos alunos confeccionarem trabalhos
artísticos utilizando conceitos geométricos apreendidos em sala de aula.
Espera-se que, apresentando aos educandos uma Matemática
contextualizada, possibilitando que eles percebam a aplicação da Matemática no
dia a dia, seja possível despertar o interesse dos alunos por esta disciplina de
forma mais efetiva.
3 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Caro (a) Professor (a), por meio desta produção, pretendeu-se desenvolver
uma Produção Didático-Pedagógica, por meio das Diretrizes Curriculares da
Educação Básica documento que norteia a educação do Paraná, bem como o
suporte teórico que fundamentou o primeiro período do Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE).
O presente material trata-se de uma Unidade Didática composta de um
questionário inicial que visa obter informações sobre o aluno em relação à
aprendizagem em Matemática no campo da Geometria; além de tentar perceber
se, para o aluno, existe conexão entre Matemática e Arte; se os alunos visualizam
a possibilidade de trabalhar os conceitos de Geometria por meio da Arte; e se ao
aliar as duas disciplinas poderá haver vantagens no processo de ensino e
aprendizagem da disciplina.
O material didático foi elaborado procurando explorar conceitos de
geometria. Primeiramente, será investigado o conhecimento prévio que os alunos
possuem em relação ao conteúdo mencionado, por meio de um pré-teste.
Procuramos, por meio desta Unidade Didática, explorar os conceitos de
Geometria presentes nas obras de alguns artistas renomados, e que instigassem
os alunos a perceberem conceitos de Geometria explorados em tais obras.
Em algumas atividades será proporcionada uma apresentação sobre a
biografia desses artistas, bem como as contribuições que a Matemática teve em
suas obras, buscando, assim, mediar os aspectos matemáticos implícitos em
cada obra artística.
Após esta etapa, será aprofundado o conhecimento dos alunos, por meio
das atividades, referentes à Matemática e à Arte, presentes na Produção Didático-
Pedagógica.
Em algumas atividades, os alunos terão a oportunidade de produzir, em
grupos, obras de arte, pois isto favorecerá o diálogo, a troca de experiências, a
socialização e o aprimoramento do conhecimento adquirido anteriormente nas
aulas, e enriquecendo, assim, a aprendizagem. Para a realização de algumas
dessas produções, os alunos deverão se inspirar nas obras dos artistas que foram
trabalhadas em sala de aula, ou seja, deverão fazer uma releitura das mesmas.
Ainda será oportunizado aos alunos confeccionarem trabalhos artísticos
utilizando conceitos geométricos apreendidos em sala de aula.
A avaliação dos alunos será contínua, por meio de observações durante o
processo de elaboração, confecção e a apresentação dos trabalhos artísticos
produzidos em grupos, bem como por meio de registros escritos. Algumas
atividades propostas serão impressas contendo questões para os alunos
responderem, e assim que os estudantes realizarem seus registros, elas serão
recolhidas e analisadas. O professor deverá fazer intervenções quando
necessário, verificando se os educandos conseguiram utilizar os conhecimentos
adquiridos em sala de aula, aplicando-os aos próprios trabalhos.
No final da implementação do projeto, será aplicado um pós-teste para
fazer análises entre o avanço dos conhecimentos dos alunos em relação às suas
atividades desenvolvidas e um questionário para verificar o que observaram no
processo dessa relação entre a Matemática e Arte, e se, na visão deles, houve
contribuições na aprendizagem ao aliar as duas disciplinas.
Por fim, será realizada uma mostra dos trabalhos dos alunos, expondo à
comunidade escolar a possibilidade dessa conexão entre a Matemática e a Arte e
a contribuição para a aprendizagem dos alunos.
4 ATIVIDADES
QUESTIONÁRIO SOBRE CONHECIMENTOS DE GEOMETRIA
1) Você gosta de estudar Matemática? Por quê?
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2) Você encontra dificuldades em aprender Matemática? Em caso positivo, diga
quais dificuldades.
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3) Você acha que pode existir conexão entre Matemática e Arte? Justifique sua
resposta.
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4) Você acha possível estudar Matemática por meio da Arte? De que modo?
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5) Você acha que existem vantagens ao estudar Matemática por meio da Arte?
Por quê?
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http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=348&evento=1#menu-galeria
Piet Cornelis Mondrian1 (1872-1944) foi um
pintor holandês que levou a arte abstrata às últimas
consequências. Através de uma simplificação, tanto na
composição como no colorido, tentava expor os
princípios que estão por baixo da aparência. Mondrian
nasceu em Amersfoort, Holanda. Decidiu empreender a
carreira artística, mesmo contrariando a família, e
estudou na Academia de Belas Artes de Amsterdã.
Suas primeiras obras, até 1907, eram paisagens serenas, pintadas em tons
cinza e verde escuro. Em 1908, influenciado pelo pintor holandês Jan Toorop,
começou a experimentar cores mais brilhantes, foi o ponto de partida para suas
tentativas de transcender a natureza. Mudou-se para Paris em 1911, onde adotou
o estilo cubista. Pouco a pouco foi se afastando do seminaturalismo para dedicar-
se totalmente à abstração e, finalmente, chegar a um estilo no qual se limitou a
pintar com traços finos horizontais e verticais.
Em 1917, junto com seu compatriota Theo van Doesburg fundou a revista
De Stijl, na qual Mondrian desenvolveu sua teoria sobre as novas formas
artísticas, que denominou neoplasticismo. A aplicação de suas teorias conduziu
Mondrian a realizar obras como "Composição em vermelho, amarelo e azul"
(1921), na qual a pintura, composta unicamente por algumas linhas e blocos de
cores bem equilibrados, cria um efeito monumental apesar da escassez de meios,
propositalmente limitados que emprega.
Ainda de acordo com Fainguelernt e Nunes (2006),
A partir de 1918, Mondrian deu início a uma série de composições baseadas puramente em uma grade de linhas retas verticais e horizontais desenhadas com precisão, em contornos firmes, delimitando áreas quadradas e retangulares coloridas com as quais ele passou a ser intimamente identificado (p.22). Sob a influência de Picasso e Braque, Mondrian procura simplificar imagens e geometrizar as formas. Entretanto, suas ideias e seus caminhos são ainda mais radicais, deixando que as figuras sejam completamente substituídas por simples composições de formas geométricas e algumas cores (p.38).
1 Texto disponível em:< http:/www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=403&evento=1>Acessado em
22/12/14. Texto da autora Thais Pacievitch, extraído na íntegra de: http://www.infoescola.com/movimentos-
artisticos/neoplasticismo/
Caro (a) Professor (a),
Vamos explorar obras de Piet Mondrian. Mas antes de iniciar, solicite aos
alunos que façam uma pesquisa mais detalhada, em livros ou na internet, sobre a
vida e obra desse grande artista.
Com a pesquisa realizada, sugira que eles discutam com os colegas quais
sensações as obras despertaram neles e o que visualizam de Matemática nas
obras pesquisadas.
Professor (a),
Neste momento, você poderá fazer a mediação das discussões entre os
alunos e contribuir com a exploração de conceitos matemáticos que compõem as
obras do artista.
PRÉ-TESTE DIAGNÓSTICO SOBRE CONCEITOS DE GEOMETRIA
1) Considere o quadro a seguir:
Nesta obra é possível identificar:
a) Segmentos de retas paralelas? O que você entende por segmentos de retas
paralelas? Você sabe a diferença entre reta e segmento de reta? Comente.
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b) Segmentos de retas perpendiculares? O que você entende por segmentos de
retas perpendiculares?
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c) O que você entende por retas concorrentes? Toda reta perpendicular é
concorrente? Toda reta concorrente é perpendicular? Justifique sua resposta.
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PIET MONDRIAN
Composição com Vermelho,
Amarelo, Azul e Preto.
Ano: 1921
Dimensões: 59,5 cm x 59,5 cm
Técnica: óleo sobre tela
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=403&evento=1
d) Quais polígonos você identifica nesta obra?
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e) Calcule o perímetro e área desta obra de Mondrian:
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2) Observe a seguinte obra e responda:
a) Quais figuras geométricas você identifica nessa obra?
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b) Você identifica triângulos nesta obra? Em caso afirmativo, como se classifica
este triângulo em relação à medida de seus lados e de seus ângulos?
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c) Pinte de vermelho o hexágono presente nesta obra.
Luiz Sacilotto
Sem Título, 1950.
Óleo sobre madeira
48 cm x 67 cm.
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=274&evento=1
d) Pinte de amarelo o heptágono presente nesta obra.
e) Existem quadriláteros nesta obra? Em caso afirmativo, que nome recebe
esses quadriláteros?
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f) Quantas diagonais tem um quadrilátero?
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g) Qual o perímetro e a área do quadro de Sacilotto, cujas medidas são 48 cm x
67 cm?
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ESQUEMA DA DOBRADURA
INSTRUÇÕES POSSIBILIDADES DE ENCAMINHAMENTOS
1º PASSO:
Considerando uma
folha de formato
quadrado: Dobre ao
meio na horizontal;
Abra e dobre ao
meio na vertical; Abra
e dobre ao meio na
diagonal, uma de
cada vez.
Considere uma folha no
formato de um quadrado,
dobre ao meio (conceito de
metade). No entanto, depois
de feita a dobra a figura torna-
se um retângulo. Dobramos
novamente obtemos um
quadrado menor que o
original, ou seja um quadrado
que equivale a ¼ do todo. É
possível abordar também, o
conceito de ponto, diagonal,
reta e plano e posições
relativas entre duas retas.
2º PASSO:
Dobre levando os
vértices do quadrado
ao meio, formando
um novo quadrado.
Você poderá conversar com
os alunos, sobre o triângulo
formado e suas características
que o diferenciam do
quadrado, bem como explorar
o fato que todo quadrado é um
retângulo, mas nem todo
Caro (a) Professor (a),
O objetivo principal desta atividade é investigar o conhecimento prévio
que os alunos possuem em relação ao conteúdo de Geometria
Além disso, por meio de intervenção, o professor poderá possibilitar aos
alunos a ampliação e sistematização do conhecimento, ressaltando os
conceitos geométricos e as propriedades matemáticas possíveis de explorar
por meio da dobradura, buscando assim trabalhar os aspectos matemáticos
implícitos na atividade, conforme sugestões abaixo.
A B
C D
retângulo é um quadrado.
3ºPASSO:
Dobre o novo
quadrado ao meio,
formando um
retângulo.
Observe que a figura formada
é um retângulo. Questionar o
que o diferencia do quadrado.
Como poderíamos calcular o
perímetro e a área desse
polígono.
4ºPASSO:
Abra o retângulo
formado e dobre cada
metade para o meio.
Neste momento, você pode
auxiliar o aluno a comparar a
área do quadrado (antes de
iniciar o 4º passo) para a área
formado pelos retângulos,
após o término do 4º passo.
5º PASSO:
Abra apenas as
dobras laterais, até
formar um
hexágono.
Questionar que tipo de
polígono formou no 5º passo e
perguntar se eles conhecem
mais alguns polígonos de
acordo com o número de
lados.
6º PASSO:
Dobre as laterais do
hexágono para o
meio.
Explorar, neste momento,
ângulos: reto, agudo e obtuso,
classificação de triângulos
quanto à medida dos lados e
quanto à medida dos ângulos.
Explorar também o conceito
de simetria.
7º PASSO:
Levante as laterais do
hexágono (formando
as faces).
Novamente observa-se que os
lados levantados são
paralelos.
8º PASSO:
Levante um dos
vértices do hexágono
para formar outra
face (acompanhe as
dobras
para encaixe).
9º PASSO:
Dobre para dentro da
caixa, ajuste as
dobras para encaixe.
10º PASSO:
Proceda da mesma
forma com o outro
vértice.
Pode-se ainda abordar:
vértices, arestas e faces de
um sólido. Perímetro e área
de cada face formada pela
caixinha e, ainda, o volume
desta caixinha.
Quadro2: Atividade com dobraduras
2 Quadro adaptado de: HIRATA, Ana Lucia. O uso de dobradura em geometria. Produção Didático-
Pedagógica. PDE 2012.
11º PASSO:
Professor (a),
Para fazer a tampa da caixa, use os mesmos passos do origami. Leve o
aluno a perceber que para haver o encaixe do fundo com a tampa da caixinha, o
papel inicial do origami deverá ser um pouco maior.
RESPONDA AS QUESTÕES:
1) A dobra obtida unindo o ponto A ao ponto B no 1º passo, representa um
segmento de reta?
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2) Ao desdobrar a folha, descreva o que observou após unir o ponto A até o
ponto D. (PRADO, 2010)3
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3) Observe os vincos formados ainda no 1º passo, esses segmentos de retas se
cruzaram? Eles são paralelos, concorrentes ou perpendiculares? Explique.
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4) Quantos eixos de simetria têm o quadrado ABCD do 1º passo? Indique esses
eixos. Alguns destes eixos de simetria possuem nomes específicos? Quais e
qual a denominação para eles?
3 PRADO, Denise Alves do. Origami e Geometria: dobras, arte e aprendizagem. Produção-Didático-
Pedagógica. PDE 2010.
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5) Que polígono formou no 5º passo? Você saberia classificar os polígonos de
acordo com o número de lados?
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6) Calcule a área da base, a área da superfície lateral e a área da superfície total
da caixa.
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7) Calcule o volume dessa caixa?
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8) Quantas arestas, vértices e faces possui essa caixinha?
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9) Essa caixa representa um poliedro. Os poliedros recebem denominações
específicas de acordo com o número de faces. Qual o nome dado a este
poliedro?
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10) As faces desse poliedro são todas iguais? Quais polígonos formaram?
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11) No 2º passo, observe os triângulos formados e classifique-os quanto aos
ângulos e quanto à medida dos lados.
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12) Qual é a possível planificação da caixinha que construímos anteriormente?
a) b) c) d) e)
Releitura de uma obra de arte e Romero Britto.
Mas o que significa releitura de uma obra de arte?
FAINGUELERNT e NUNES descrevem uma releitura de uma obra de arte assim:
Entendemos por releitura de uma obra o estudo, a interpretação, eventualmente acompanhada da criação de uma nova versão da mesma, copiando características marcantes, relembrando novas partes e criando outras. Diante de uma obra, abre-se a possibilidade da multiplicidade de leituras. Cada um vê a obra de acordo com suas referências pessoais e culturais. Releitura não é mera reprodução ou cópia. Ela pressupõe um trabalho criativo a partir da obra escolhida, constitui-se em um diálogo construído entre o espectador, com as suas experiências pessoais, e o artista através de sua obra de arte. (FAINGUELERNT e NUNES, 2006, pag. 42-43.)
Existem vários artistas que fazem releituras de
outros artistas e um deles é Romero Brito.
4Romero Britto é um pintor e escultor brasileiro, nasceu em Recife-
Pernambuco, em 6 de outubro de 1963. Hoje vive em Miami, nos Estados Unidos.
Britto segue o estilo da Pop-Art, estilo artístico que surgiu no final dos anos 50 e
está baseado no reprocessamento de imagens populares e de consumo, estando
ligado ao trabalho publicitário. As telas de Romero Britto são alegres e coloridas,
na maioria delas, ele usa textura gráfica, explorando formas geométricas. Romero
afirma já haver pintado 5.000 telas, espalhadas por 70 países. O quadro Abaporu
é uma releitura da obra Abaporu de Tarsila do Amaral.
4 Texto extraído na íntegra do site:
<http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1&evento=1> Acessado em 22/12/2014.
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=337&evento=1
Caro (a) Professor (a),
Vamos explorar as obras de Romero Britto. Mas antes de iniciar, solicite
aos alunos que façam uma pesquisa mais detalhada, em livros ou na internet,
sobre a vida e obra desse artista e que pesquisem, também, outros artistas que
utilizaram esta técnica de releituras de obras de arte.
Com a pesquisa realizada, sugira que eles discutam com os colegas, quais
sensações as obras despertaram neles e o que visualizaram de Matemática nas
obras pesquisadas e qual releitura chamou mais a atenção e por que.
Professor (a),
Neste momento, você poderá fazer a mediação das discussões entre os
alunos e contribuir com a exploração de conceitos matemáticos que compõem as
obras do artista.
Conteúdos explorados com a atividade:
Polígonos; polígonos convexo e não convexo; polígonos regulares; ângulos
em agudo, obtuso e reto; ângulos opostos pelo vértice; ângulos
congruentes; classificação de triângulos quanto à medida dos lados e
quanto à medida dos ângulos; posição relativa entre duas retas.
1) Romero Brito fez releitura de uma obra bem conhecida Mona Lisa de
Leonardo da Vinci. Observe a obra e responda:
a) Quais polígonos você identifica nesta obra?
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b) Preencha a tabela abaixo, com a classificação dos polígonos quanto ao
número de lados?
NÚMERO DE LADOS CLASSIFICAÇÃO DO POLÍGONO
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=321&evento=1
c) Você identifica hexágono nesta obra? Em caso afirmativo, é um hexágono
regular? Explique.
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2) Observe a obra:
a) Pinte de vermelho um ângulo que representa um ângulo reto.
b) Pinte de azul escuro um ângulo obtuso.
c) Pinte de laranja um ângulo agudo.
d) Pinte de roxo ângulos opostos pelo vértice.
e) Pinte de rosa ângulos congruentes.
f) Pinte de amarelo um triângulo retângulo.
g) Pinte de verde escuro um triângulo equilátero.
h) Pinte de marrom um triângulo isósceles.
i) Pinte de azul claro um triângulo acutângulo.
Professor(a), os ângulos e as figuras geométricas são representações
aproximadas presentes na obra, caso ache pertinente, explore este fato com o
seu aluno.
Acervo Pessoal
j) Esta é uma outra obra de Romero Brito.
http://www.pragentemiuda.org/2014/04/cachepo-de-garrafa-pet-romero-britto.html
Pinte de verde escuro um polígono convexo.
Pinte de amarelo um polígono não-convexo.
Pinte de azul escuro um ângulo obtuso.
Pinte de marrom um ângulo agudo.
Pinte de roxo um ângulo reto.
Pinte de rosa um segmento de retas paralelas.
Pinte de vermelho um segmento de retas concorrentes.
Pinte de laranja um segmento de retas perpendiculares.
k) Reciclagem de CDs e obra de arte
Vamos transformar “a mania” de jogar tudo fora em desafio e transformar CDs em
obras de arte? Esta pode ser uma maneira de contribuir com a preservação do
meio ambiente.
Nesta atividade, você deverá confeccionar um vitral em CD. Para isso: Pesquise,
junto com seus colegas, uma obra de Romero Brito.
i) Faça uma releitura da obra escolhida utilizando a técnica de vitrais em CDs.
ii) Após a conclusão do trabalho, organize juntamente com seus colegas, uma
exposição com as diferentes releituras realizadas.
Caro (a) Professor (a),
Para confeccionar os CDs em vitral você vai precisar de:
MATERIAL:
Cola alto relevo;
Verniz vitral;
Pincel ou palito de churrasco;
CDs ou DVDs.
INSTRUÇÕES:
Primeiramente, você solicitará aos alunos que tragam CDs ou DVDs
que não utilizam mais, eles devem retirar a película dos mesmos, para que
fiquem transparentes. Peça aos alunos que façam a releitura de uma obra do
artista Romero Brito e a desenhe num sulfite dentro de uma circunferência
com a mesma medida do CD, depois coloque o CD que, neste momento,
estará transparente sobre a releitura do aluno e risque com tinta alto relevo
preta, deixe secar (mais ou menos 4 horas). Pinte o desenho feito no CD com
tinta verniz vitral e pincel macio, até mesmo palito de churrasco dá certo, é só
esperar secar um pouquinho e estará pronto.
Professor (a), caso você queira pendurar os CDs para exposição, não
se esqueça de fazer um furo, antes que os alunos iniciem a atividade.
SUGESTÃO: Com a mesma técnica é possível fazer mandalas e
interligar os CDs, com fio de nylon e contas, ou até mesmo releituras de outros
artistas em quadros maiores (Exemplo: vidro 40 cm x 60 cm).
Vídeo de como retirar a película do CDs: http://www.programaartebrasil.com.br/video-aulas-detalhes.asp?id_evento=2362
http://educacao.uol.com.br/biografias/alfredo-volpi.jhtm
5Alfredo Volpi (1896-1988), nascido em Lucca
na Itália, veio para o Brasil, no ano seguinte, com os
pais, que emigraram para São Paulo. Volpi criou sua
própria linguagem na pintura e evoluiu naturalmente
das representações de cenas da natureza para
produções mais intelectuais, concebidas em seu
estúdio.
Daí em diante suas obras seriam dominadas
pelas cores e pelo estilo abstrato geométrico.
Exemplo marcante disso são suas bandeirinhas
multicoloridas, que se tornaram sua marca registrada. As formas geométricas e as
trocas cromáticas começaram nos anos 1970: Volpi preparava várias pinturas
parecidas, alterando cores, no que os críticos definem como uma combinação
inventiva.
É a fase das bandeirinhas, sua maior contribuição para a arte brasileira
moderna, expressa em seu trabalho "Bandeiras e Mastros". Só pintava com a luz
do sol e se envolvia totalmente com a criação de sua obra, o que incluía esticar o
linho para as telas. Depois de dominar a técnica da têmpera com clara de ovo, o
artista nunca mais usou tintas industriais – “elas criam mofo e perdem vida com o
passar do tempo”, dizia.
Num processo típico de um pintor do Renascimento, fazia suas próprias
tintas, diluídas em uma emulsão de verniz e clara de ovo, em que ele adicionava
pigmentos naturais purificados (terra, ferro, óxidos, argila colorida por óxido de
ferro) e ressecados ao sol. Alfredo Volpi morreu em 28 de maio de 1988, aos 92
anos.
5 Texto extraído na íntegra do site: <http://educacao.uol.com.br/biografias/alfredo-volpi.jhtm>
Acessado em 22/12/2014.
Caro (a) Professor (a),
Vamos explorar as obras de Alfredo Volpi. Mas antes de iniciar, solicite aos
alunos que façam uma pesquisa mais detalhada, em livros ou na internet, sobre a
vida e obra desse grande artista.
Com a pesquisa realizada, sugira que eles discutam com os colegas quais
sensações as obras despertaram neles e o que visualizaram de Matemática nas
obras pesquisadas.
Professor (a),
Neste momento, você poderá fazer a mediação das discussões entre os
alunos e contribuir com a exploração de conceitos matemáticos que compõem as
obras do artista.
Conteúdos explorados com a atividade:
Soma dos ângulos internos de um triângulo; soma dos ângulos internos de
um polígono qualquer; medida do ângulo interno de um polígono qualquer.
1) Observe a obra:
Imagine que retiramos um triângulo do quadro de Volpi. Agora analise este
triângulo, ele foi cortado em três pedaços.
Junte os pedaços deste triângulo de modo que cada vértice marcado esteja um
ao lado do outro. O que você pode verificar?
2) O quadro de Volpi é formado por vários triângulos. Qual é a soma dos ângulos
internos de um triângulo?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Cata-vento
Alfredo Volpi
Têmpera sobre tela,
73 cm x 50 cm
http://www.bcb.gov.br/htms/galeria/dadosArtista.asp?imagem=12&artista=volpi
3) É possível determinar a soma das medidas dos ângulos internos dos demais
polígonos?
Polígono Desenhe
o
polígono.
Essa figura pode ser divida
em quantos triângulos?
(mínimo possível de
triângulos) Faça o desenho.
Soma dos
ângulos
internos
Triângulo
Quadrilátero
Pentágono
Hexágono
Heptágono
Octógono
4) Como podemos saber quanto mede cada ângulo interno de um polígono
regular?
Polígono Número
de lados
Número de
triângulos
Soma dos
ângulos
internos
Medida de cada
ângulo interno
do polígono
http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/Escher.htm
Mauritus Cornelis Escher6 (1898-1970), nasceu
em Leeuwarden na Holanda, dedicou toda a sua vida as
arte gráficas. Na sua juventude não foi um aluno
brilhante, nem sequer manifestava grande interesse
pelos estudos, mas os seus pais conseguiram convencê-
lo a ingressar na Escola de Belas Artes de Haarlem para
estudar arquitetura. Foi lá que conheceu o seu mestre,
um professor de Artes Gráficas judeu de origem
portuguesa, chamado Jesserum de Mesquita.
Com o professor Mesquita, Escher aprendeu muito, conheceu as técnicas
de desenho e deixou-se fascinar pela arte da gravura. Este fascínio foi tão forte
que levou Mauritus a abandonar a Arquitetura e a seguir as Artes Gráficas.
Quando terminou os seus estudos, Escher decide viajar, conhecer o mundo.
Passou por Espanha, Itália e fixou-se em Roma, onde se dedicou ao trabalho
gráfico. Mais tarde, por razões políticas muda-se para a Suíça, posteriormente
para a Bélgica e em 1941 regressa ao seu país natal.
Estas passagens por diferentes sítios, por diferentes culturas, inspiraram
Escher, nomeadamente a passagem por Alhambra, em Granada, onde conheceu
os azulejos mouros. Este contato com a arte árabe está na base do interesse e da
paixão de Escher pela divisão regular do plano em figuras geométricas que se
transfiguram, se repetem e refletem, pelas pavimentações. Porém, no
preenchimento de superfícies, Escher substituía as figuras abstrato-geométricas,
usadas pelos árabes, por figuras concretas, perceptíveis e existentes na natureza,
como pássaros, peixes, pessoas, répteis, etc.
Ainda de acordo com Fainguelernt e Nunes relatam que,
É oportuno enfatizar aqui como o trabalho de Escher está intimamente ligado à matemática, à criação de padrões geométricos de pavimentação do plano, com suas simetrias nas quais podem ser trabalhadas as transformações. Também se deve notar a importância da visualização e da percepção do espaço para poder representá-lo.
6 Texto extraído na íntegra do site:
<http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/Escher.htm> Acessado em 22/12/2014.
Cabe aqui ressaltar o fato de que a geometria, ensinada a partir do estudo das pavimentações e da obtenção de padrões explorados com sabedoria em atividades variadas, enriquece o potencial de conhecimentos, constituindo-se uma prazerosa fonte de aprendizagem (FAINGUELERNT; NUNES, 2006, p.18; 22).
Caro (a) Professor (a),
Vamos explorar as obras de Mauritus Cornelis Escher. Mas antes de iniciar,
solicite aos alunos que façam uma pesquisa mais detalhada, em livros ou na
internet, sobre a vida e obra desse grande artista.
Com a pesquisa realizada, sugira que eles discutam com os colegas quais
sensações as obras despertaram neles e o que visualizaram de Matemática nas
obras de Escher.
Professor (a),
Neste momento, você poderá fazer a mediação das discussões entre os
alunos e contribuir com a exploração de conceitos matemáticos que compõem as
obras do artista.
Conteúdos explorados com a atividade:
Pavimentação com polígonos regulares; ângulos internos de polígonos
regulares.
1) 7É comum pavimentar o piso de uma casa com ladrilhos que têm a forma de
um polígono regular, ou seja, todos do mesmo tipo e tamanho. Será que é
possível usar ladrilhos com a forma que quisermos para pavimentar? Faça a
experiência para descobrir.
a) Procure colocar os polígonos regulares, que possuem o mesmo número de
lados, ao redor de um ponto, encostando-os lado a lado. Verifique se isso é
possível com todos os polígonos dados.
7 Atividade retirada do site:
<http://sites.unifra.br/Portals/13/CD_Recursos2010/gicele/sessao_4.html> Acessado em:
10/11/2014.
http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=774&evento=6
http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=774&evento=6#menu-galeria
http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=774&evento=6#menu-galeria
b) Descreva sua conclusão no quadro a seguir.
POLÍGONOS: CONCLUSÃO DA EXPERIÊNCIA:
Triângulos
Quadrados
Pentágonos
Hexágonos
Heptágonos
Octógonos
c) Se você fosse ladrilhar o chão da sua casa, poderia escolher qualquer
polígono? Justifique.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
d) Meça os ângulos internos dos polígonos regulares que você utilizou para fazer
os encaixes. Descreva sua conclusão.
Professor (a),
Para realizar esta atividade, você deverá recortar em E.V.A. alguns polígonos
regulares: triângulo, quadrado, pentágono, hexágono, heptágono e octógono.
Professor (a),
Esta atividade pode ser realizada no Geogebra. No Geogebra, desenhe os
polígonos regulares que você utilizou para fazer os encaixes. Meça os
ângulos internos desses polígonos.
e) Entre os polígonos regulares destaque aqueles cuja medida do ângulo interno
é um divisor de 360º.
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______________________________________________________________
______________________________________________________________
f) O que você pode perceber em relação aos ângulos dos polígonos que
pavimentam, perfeitamente, região plana sem deixar espaços?
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______________________________________________________________
______________________________________________________________
g) Verifique se a soma dos ângulos internos dos polígonos que você utilizou na
pavimentação é igual a 360º no ponto de encaixe.
______________________________________________________________
h) Como deve ser a medida do ângulo interno de um polígono para que seja
possível fazer encaixes perfeitos?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
i) Faça a pavimentação combinando dois ou mais polígonos diferentes.
2) Agora, você e seus colegas irão criar mosaicos. Escolha uma das malhas
sugeridas e pinte, da forma que preferir, ao final, monte um painel com todos
os mosaicos elaborados pela turma.
Caro (a) Professor (a),
Para fazer os mosaicos você distribuirá as malhas para a construção de
mosaicos para cada aluno. Como sugestão, indicamos as malhas disponíveis
no blog: http://solanisroliveira.blogspot.com.br/2013/06/malhas-para-mosaicos-geometricos.html.
Lembre-os que ao pintarem as malhas, eles devem fazer aparecer um
desenho, ou uma sequência, por agrupamento de cores.
Sugestão de vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=y__0a7TDbfs http://m3.ime.unicamp.br/recursos/1042
Conteúdos explorados com a atividade:
Isometrias de rotação, translação e simetria.
1) Percebemos em algumas obras de Escher o uso de pavimentações do plano.
Essas pavimentações estão relacionadas com conceitos matemáticos. Vamos
estudá-los?
Nessas obras está presente o conceito de isometria. Existe isometria de
translação, rotação e simetria. Observando essas três obras de Escher, você
saberia identificar quais isometrias o artista utilizou para fazer cada um dos
quadros?
2)
8Vamos construir um kirigami, uma arte japonesa parecida com dobraduras?
Kirigami de origem japonesa, onde kiri significa “corte” e kami significa “papel”,
que significa recortar papel.
Para isso, você vai precisar dos seguintes materiais: Papel colorido e tesoura.
8 (Atividade Adaptada: LEONARDO, F. M. et al. Projeto Araribá Matemática 8º ano. São Paulo:
Editora Moderna, 2014. Pag. 64 e 65).
http://webquests.no.sapo.pt/escher/processo.htm
Passos da construção:
i. Considere um pedaço de papel quadrado e dobre-o duas vezes em torno do
encontro das diagonais do quadrado.
ii. Faça um desenho qualquer. Por exemplo:
iii. Recorte a figura em torno do desenho:
iv. Abra o papel. O que você observou com o Kirigami construído por você?
FONTE: A autora
FONTE: A autora
FONTE: A autora
FONTE: A autora
v. Faça outro kirigami, diferente. Explique como o fez e indique o ângulo de
rotação.
vi. Junte seu kirigami com os dos colegas da sala e organize um painel como se
fosse um quadro, com todos os kirigamis colados bem próximos um do outro.
Caro (a) Professor (a),
Você pode levar os alunos ao Laboratório de Informática, para que façam
simulações no site sugerido:
http://www.dmm.im.ufrj.br/projeto/projetoc/precalculo/sala/conteudo/capitulos/central.htm
FONTE: A autora
Caro (a) Professor (a),
Para explorar mais o assunto simetria, você pode confeccionar com os
alunos quadros de barbantes coloridos, para isso você precisará de:
MATERIAL:
Barbantes coloridos;
Cola;
Tesoura;
Papel Paraná.
INSTRUÇÕES:
Você pode trabalhar com os alunos em duplas e solicitar que façam
quadros de barbantes coloridos. Primeiramente, recorte quadrados de 20 cm x
20 cm em papel paraná, entregue um quadrado para cada dupla e peça para
que os alunos risquem à lápis um esboço de uma figura simétrica que
desejarem (não precisa ser muito caprichado). Aconselhe-os que não façam
desenhos com muitos detalhes, pois terão dificuldades, quando forem cobrir
com barbante. Depois, irão colar os pedacinhos de barbantes coloridos sobre
o papel paraná, um a um até cobrir todo o papel, não deixando espaços entre
os barbantes, para não aparecer o fundo do papel.
Tarsila do Amaral9 (1886-1973), nascida em
Capivari (SP), ficou conhecida como uma das mais
importantes pintoras brasileiras do movimento
modernista. A pintora começou sua carreira muito cedo,
aos 16 anos pintou seu primeiro quadro, o Sagrado
Coração de Jesus.
As principais características das obras de Tarsila
eram o uso de cores vivas, tinha influência do cubismo,
fazia abordagens de temas sociais, cotidianos e
paisagens do Brasil, ainda usava uma estética fora de
padrão, que era influência do surrealismo na fase antropofágica.
Sua história ficou marcada devido a grandiosidade e importância de seu
conjunto artístico, onde à tornou uma das grande figura artística do Brasil de
todos os tempos.
9 Texto extraído na íntegra do site: <http://www.mundopediu.com/2013/05/tarsila-do-amaral-suas-principais-
obras.html> Acessado em 22/12/2014.
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=335&evento=1
Caro (a) Professor (a),
Agora, vamos explorar as obras de Tarsila do Amaral, mas antes solicite
aos alunos que façam uma pesquisa mais detalhada, em livros ou na internet,
sobre a vida e obra dessa grande artista.
Depois com a pesquisa realizada, sugira que eles discutam com os
colegas, quais sensações as obras despertaram neles e o que visualizaram de
Matemática nas obras pesquisadas.
Professor (a),
Neste momento, você poderá fazer a mediação das discussões entre os
alunos e contribuir com a exploração de conceitos matemáticos que compõem as
obras da artista.
Conteúdos explorados com a atividade:
Polígonos; rigidez de um triângulo.
1) 10Tarsila do Amaral utilizou em uma das suas obras uma propriedade dos
triângulos muito importante. Vamos descobri-la?
Para verificar essa propriedade do triângulo, vamos montar diferentes
polígonos, recortando pedaços de canudos de refrigerante e ligando-os
através de um fio de linha: triângulos, quadriláteros, pentágonos, hexágonos,
etc.
MATERIAL:
Canudos com medidas iguais.
Linha de pipa.
Tesoura.
10 (Atividade adaptada de Lamas et al (2008)
Site: http://www.mat.ibilce.unesp.br/graduacao/pcc_2006-2007.pdf
http://www.arte.seed.pr.gov.br/
modules/galeria/detalhe.php?fo
to=328&evento=1
INSTRUÇÕES:
Utilizando quatro canudos e a linha de pipa faça um quadrilátero.
Tente mudar a forma desse quadrilátero. O que você observou?
Faça outros polígonos. E tente também mudar a forma desses polígonos.
Chegou a mesma conclusão do quadrilátero?
Utilizando três canudos e a linha de pipa faça um triângulo.
Tente mudar a forma desse triângulo. Você conseguiu alterar a forma do
triângulo?
Qual a explicação para o que aconteceu no item anterior?
Tente fazer o quadrilátero que você construiu anteriormente ficar rígido? Pode
utilizar mais canudos.
11Com estes materiais simples, podemos trabalhar conceitos,
propriedades e ideias importantes. Vejamos alguns exemplos:
Com exceção do triângulo, todos os demais polígonos de canudos não têm
rigidez. O quadrilátero, o pentágono, o hexágono etc. são deformáveis.
O de quatro lados pode ser um quadrado que se transforma num losango
(mais ou menos achatado). O de cinco lados pode ser um pentágono não
regular, que torna regular e, depois, pode ser não convexo.
Como todos os canudos têm o mesmo comprimento, cada um dos polígonos
construídos é equilátero, isto é, tem todos os lados iguais. Mas, com exceção
do triângulo, a igualdade dos lados não acarreta a igualdade dos ângulos. Em
outras palavras, excetuando o triângulo, um polígono equilátero não é
necessariamente equiângulo.
Essa transformação do polígono de canudos preserva a igualdade de seus
lados. Preserva também o seu perímetro, mas não conserva a sua área.
11
Atividade retirada do Portal do MEC através do endereço eletrônico:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12583%3Aensino-
medio&Itemid=1152 - Coleção Explorando o Ensino – Matemática. Volume 2. Parte 3. Brasília. 2004. Ministério da Educação Secretaria De Educação Básica. Acesso
em 20 set. 2014.
A rigidez do triângulo de canudos tem a ver com esta propriedade: os três
lados determinam o triângulo. A ausência de rigidez dos demais polígonos
corresponde ao seguinte: um polígono, com quatro lados ou mais, não fica
determinado apenas pelos seus lados.
A rigidez do triângulo tem muitas aplicações práticas. Ela explica a presença
dos triângulos nas estruturas, de madeira ou ferro das construções.
2) Vamos assistir a um vídeo sobre esta rigidez do triângulo. Depois, cite um
exemplo desta rigidez na vida cotidiana.
Sugestão de vídeo: http://pathaisa.webnode.com.br/rigidez-do-triangulo/
http://www.concretosparalelos.com.br/?p=163
Luiz Sacilotto12 (1924-2003), filho de
imigrantes italianos, Sacilotto começou a pintar por
volta de 1940.
Entre 1944 e 1947, estudou desenho na
Associação Brasileira de Belas Artes. Trabalhou
como publicitário e desenhista de arquitetura.
Depois de uma primeira fase figurativa de
teor expressionista, participou da exposição 19 Pintores, na Galeria Prestes Maia,
em 1947. Integrou o Grupo Ruptura, em 1963. No ano seguinte foi um dos
fundadores da Associação de Artes Visuais Novas Tendências.
Participou de diversas edições da Bienal Internacional de São Paulo, da
Bienal de Veneza, da Exposição Nacional de Arte Concreta (São Paulo e Rio de
Janeiro, 1956-1957), Konkrete Kunst (Zurique, 1960) e Projeto Construtivo
Brasileiro na Arte:1950-1962 (Pinacoteca do Estado de São Paulo e
MAM/RJ, 1977).
Considerado por Waldemar Cordeiro como a “viga mestra da arte
concreta”, Sacilotto foi um dos principais precursores do movimento no Brasil.
Afeito à sensibilidade de uma cultura industrial e adepto da economia dos
meios plásticos, o artista articulava em seu trabalho elementos da op art e do
minimalismo, ultrapassando as fronteiras da abstração geométrica em objetos que
rompiam os limites do plano bidimensional.
12
Texto extraído na íntegra do site: <http://www.concretosparalelos.com.br/?p=163> Acessado em 26/01/2015.
Caro (a) Professor (a),
Vamos explorar as obras de Luiz Sacilotto. Mas antes de iniciar, solicite aos
alunos que façam uma pesquisa mais detalhada, em livros ou na internet, sobre a
vida e obra desse grande artista.
Com a pesquisa realizada, sugira que eles discutam com os colegas quais
sensações as obras despertaram neles e o que visualizaram de Matemática nas
obras pesquisadas.
Professor (a),
Neste momento, você poderá fazer a mediação das discussões entre os
alunos e contribuir com a exploração de conceitos matemáticos que compõem as
obras do artista.
Conteúdos explorados com a atividade:
Condição de existência de um triângulo; baricentro de um triângulo.
1) 13Observe uma obra de Sacilotto.
O quadro de Sacilotto é formado apenas por triângulos. Será que é possível
construir um triângulo, tomando qualquer medida como lado do triângulo?
Para verificar essa propriedade do triângulo, vamos montar diferentes triângulos,
recortando pedaços de canudos de refrigerante e ligando-os através de um fio de
linha.
Obter a condição de existência de um triângulo.
MATERIAL:
Canudos com medidas diferentes.
Linha de pipa.
Tesoura.
13
Atividade adaptada: Prática como componente curricular. Matemática, IBILCE – UNESP, 2008.
Pag. 12.
Site: http://www.mat.ibilce.unesp.br/graduacao/pcc_2006-2007.pdf
LUIZ SACILOTTO
Concreção 6047
1960
http://www.sacilotto.com.br/obra/default.asp?id=3
I) Corte os canudos com medidas a, b e c como na tabela a seguir.
a b c a + b Compare c com (a + b)
6 cm 8 cm 16 cm
6 cm 8 cm 12 cm
6 cm 8 cm 14 cm
5 cm 7 cm 12 cm
5 cm 7 cm 10 cm
5 cm 7 cm 13 cm
.
II) Tente fazer triângulos com essas medidas inserindo a linha de pipa nos
canudos para cada caso das medidas a, b e c da tabela. O que você
observou?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
III) Calcule a + b para os valores de a e b dados na tabela acima e registre na
coluna correspondente. Na última coluna da tabela registre a relação entre a +
b e c.
IV) Qual a relação envolvendo a, b e c que garante a existência do triângulo
cujos lados medem a, b e c?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
2) Você sabe o que é baricentro? O baricentro é o centro de gravidade do
triângulo. Isto quer dizer que, se suspendermos um triângulo de material
homogêneo pelo seu baricentro, ele fica em equilíbrio.
Vamos encontrar o baricentro de alguns triângulos e confeccionar móbiles.
Junte seu móbile com os dos colegas da sala e organize uma exposição. Boa
diversão!
Sugestão de vídeo: http://m3.ime.unicamp.br/recursos/1093
Conteúdos explorados com a atividade:
Triângulos congruentes; classificação de triângulos; poliedros de Platão.
1) Esta é uma obra de Luiz Sacilotto, observe e responda:
a) Os triângulos que compõem a obra de Sacilotto são triângulos congruentes? O
que são triângulos congruentes?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
b) Qual a classificação desses triângulos quanto à medida dos lados e dos
ângulos?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
c) Você conhece os poliedros de Platão? Quais são?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
d) É possível recortar desta obra a planificação de um tetraedro? Em caso
afirmativo, desenhe esta planificação. Quantos vértices, faces e arestas tem
um tetraedro?
Sugestão de vídeo: http://m3.ime.unicamp.br/recursos/1177
LUIZ SACILOTTO
Concreção 5629
Esmalte sintético sobre o
alumínio,
60 cm x 80 cm, 1956
http://www.sacilotto.com.br/obra/default.asp?id=4
REFERÊNCIAS
FAINGUELERNT, Estela Kaufman; NUNES, Kátia Regina Ashton. Descobrindo Matemática com Arte. Porto Alegre: Artmed, 2011.
FAINGUELERNT, Estela Kaufman; NUNES, Kátia Regina Ashton. Fazendo Arte com Matemática. Porto Alegre: Artmed, 2006.
FAINGUELERNT, Estela Kaufman; NUNES, Kátia Regina Ashton. Tecendo Arte com Matemática. Porto Alegre: Artmed, 2006. FAINGUELERNT, Estela Kaufman; NUNES, Kátia Regina Ashton. Matemática: Práticas Pedagógicas para o Ensino Médio. Porto Alegre: Penso, 2012. HELBEL, Ana Paula Tomazini. Matemática e Arte: possibilidades para o processo de ensino e aprendizagem da Geometria. Produção Didático Pedagógica. PDE 2013.
HIRATA, Ana Lucia. O uso de dobradura em geometria. Produção-Didático- Pedagógica. PDE 2012.
LEONARDO, F. M. et al. Projeto Araribá Matemática 8º ano. São Paulo: Editora Moderna, 2014. Pag. 64 e 65.
LORENZATO, Sérgio. Por que não ensinar geometria? Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. São Paulo, n.4, p.3-12, jan./jun.1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2008. PRADO, Denise Alves do. Origami e Geometria: dobras, arte e aprendizagem. Produção-Didático-Pedagógica. PDE 2010. SITES CONSULTADOS:
<http:/www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=403&evento=1>Acessado em 22/12/14. Texto da autora Thais Pacievitch, extraído na íntegra de: http://www.infoescola.com/movimentos-artisticos/neoplasticismo/ <http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1&evento=1> Acessado em 22/12/2014.
<http://educacao.uol.com.br/biografias/alfredo-volpi.jhtm> Acessado em 22/12/2014. <http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/Escher.htm> Acessado em 22/12/2014. <http://sites.unifra.br/Portals/13/CD_Recursos2010/gicele/sessao_4.html> Acessado em: 10/11/2014. <http://www.mundopediu.com/2013/05/tarsila-do-amaral-suas-principais-obras.html> Acessado em 22/12/2014. <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/EnsMed/expensmat_iicap3.pdf>Acessado em 10/11/2014. <http://www.concretosparalelos.com.br/?p=163> Acessado em 26/01/2015. <http://www.mat.ibilce.unesp.br/graduacao/pcc_2006-2007.pdf.>Prática como componente curricular. Matemática, IBILCE – UNESP, 2008. Pag. 12. Acessado em 10/10/2014.