os desafios da escola pÚblica paranaense na … · a Água doce É o ouro do futuro escassez de...
TRANSCRIPT
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE
ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIOESTE-UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
PRODUÇÃO DIDÁTICO
A ESCASSEZ DA ÁGUA DOCE NO PLANETA
VERA
SECRETARIA DE
ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA
LÚCIA REGINA TEIXEIRA
A ESCASSEZ DA ÁGUA DOCE NO PLANETA
VERA CRUZ DO OESTE – PARANA
2013
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIOESTE
UNIDADE DIDÁTICA
A ÁGUA DOCE É O OURO DO FUTURO ESCASSEZ DE ÁGUA POTAVÉL COMPROMETE A
SOBREVIVENCIA NO PLANETA TERRA
VERA CRUZ DO OESTE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIOESTE-UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
UNIDADE DIDÁTICA
A ÁGUA DOCE É O OURO DO FUTURO - A ÁGUA POTAVÉL COMPROMETE A
SOBREVIVENCIA NO PLANETA TERRA.
Trabalho apresentado ao PDE, como sugestão de
atividades práticas aos professores, referentes ao
Projeto de Intervenção Pedagógica, elaborado
pela Professora de Lúcia Regina Teixeira sob a
orientação da Professora Rafaela Harumi
do curso de Geografia da Universidade Estadual
do Oeste do Paraná, (UNIOESTE) Campus de
Marechal Cândido Rondon.
VERA CRUZ DO OESTE - PARANÁ
2013
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
A
Trabalho apresentado ao PDE, como sugestão de
atividades práticas aos professores, referentes ao
Projeto de Intervenção Pedagógica, elaborado
pela Professora de Lúcia Regina Teixeira sob a
orientação da Professora Rafaela Harumi Fujita,
ia da Universidade Estadual
do Oeste do Paraná, (UNIOESTE) Campus de
IDENTIFICAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – PDE/SEED/PR
PERÍODO: 2013/2014
PROFESSORA: Lúcia Regina Teixeira
ÁREA DO PDE: Geografia
NRE: Cascavel
PROFESSOR ORIENTADOR: Rafaela HarumiFujita
IES: UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Est. Marquês de Paranaguá – E.F.M.
PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: Alunos do 1.ano do ensino médio
TEMA DE ESTUDO: As adversidades da escassez de água potável compromete a
sobrevivênciano planeta Terra.
TITULO DE ESTUDO :A água doce é o ouro do futuro.
INTRODUÇÃO
A Unidade Didática“Escassez de água doce no planeta” é um tema de
interesse do ensino de Geografia. Éresultado do projeto de pesquisa possibilitado
pelo (PDE) Programa de Desenvolvimento Educacional ,(SEED) da Secretaria de
Estado da Educação.
Diante dos problemas ambientais presenciadosacerca da escassez de
água doce no planeta e principalmente em função de nossos alunos ouvirem falar
todos os dias nos noticiários e presenciarem em seu dia-a-dia, este material tem
como objetivo gerar “reflexões sobre consumo de água potável e à
sustentabilidade socioambiental no atual modelo de organização social hegemônico”
O Problema da escassez da água doce, hoje é uma séria ameaça para o
planeta Acreditava-se que a água doce nunca acabaria na Terra,mas os problemas
ambientais causados pelo uso desordenado da sociedade urbano-industrial entre
outras nos mostram outra realidade, na qual será necessário rever o modo de vida,
para que se possa viver de maneira confortávelhoje e sempre.
Ensinar e aprender, é tarefa aparentemente simples para qualquer
educador, porém muito complexa a nomeação desta integridade, que é o papel
central da educação. Ensinar nos envia à construção de conhecimentos. O ensino
só terá sentido quando for construído e isso somente será possível com o
comprometimento por parte do professor\educador paraproblematizar, questionar,
provocar, confrontar com o aluno.
Uma forma de auxiliar os alunos a compreender as inter-relações entre os
diversos aspectos do meio ambiente e das atividades que os mesmos desenvolvem
é mostrar caminhos para que os mesmos observem que eles fazem parte de um
todo, que nada é isolado numa sociedade.
Se não aprendermos a conservar as reservas de água que ainda temos,
logo, vai faltar água em várias partes do mundo. Se cada pessoa do mundo fizer a
sua parte, a água não vai acabar, e a vida em nosso planeta será preservada.
A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. Sua
utilização deve ser feita com consciência, para que não chegue a uma situação de
escassez oude deterioração de qualidade das reservas atualmente disponíveis.
É importante passar alguns valores para os alunos, entre eles é saber que
a água doce pode acabar, e usa-la com responsabilidade é nossa função.
O mundo capitalista esqueceu que a água limpa não se compra, temos
que cuidar das nascentes, conscientizandoa todos. Ainda a tempo de reverter essa
situação de escassez, não por nós, mas pelos nossos filhos e netos.
Apesar de toda a evolução tecnológica, o homem não contevea
degradação do Meio ambiente, o maior inimigo do nosso planeta somos nós, os
seres humanos, que interferimos diretamente nele.
Denunciar agressões ao meio ambiente, enfim devemos fazer a nossa
contribuição, pois fazendo isso o nosso planeta terá grande chance de ter parte dos
seus problemas resolvidos.
O importante é fazer com que isso aconteça primeiro em nossos lares e
escolas para podermos junto dar uma esperança ao nosso planeta e
aconscientização de atitudes e solidariedade são as grandes armas para essa
batalha. A atual decadência do ensino, profissionalmente nos incomoda,
aumentando ainda mais a preocupação com a “causa educação”. É um fato real que
motiva para buscar maior aprofundamento em conhecimentos científicos,
principalmente no que diz respeito a conteúdos pertinentes à área de nossa atuação.
A Geografia por um longo períodonão teve a preocupação de análise das
relações que se estruturam no espaço e na sociedade, concentrando -se apenas em
estudos, sem questionar a interpelações que existe no meio ambiente de modo
geral.
[...] a fragmentação acontece de tal forma que impede o raciocínio lógico capaz de dar conta do objeto que deve tratar. São questões (físicas) naturais e humanas, são termos de relevo, vegetação, clima, população êxodo rural e migrações, estrutura urbana e vidas nas cidades, industrialização e agricultura... estudados como conceitos a-históricos, abstratos neutros, sem ligação com a realidade concreta (CALLAI, 2001, p.139).
Desta forma procura-se atender um chamado à responsabilidade social
do educador, como articulador de reflexões e debates de assuntos instigantes à
realidade, que é seu principal papel na interação com os educandos, com a escola e
com a sociedade.
A partir detais considerações, evidencia-se a necessidade de encontrar formas
metodológicas e didáticas, cujas práticas sejam condizentes à situação de vivência
dos alunos. Assim,sem que se sintam alienados, mas inseridos nos conteúdos e
motivados através de diferentes atividades em aula, obtenham por meio do estudo,
o conhecimento científico relacionado com a totalidade.
É importanteentão que os educandos possam refletir sobre a questão da escassez
de água na contemporaneidade, como um desafio para despertar a sensibilidade de
cada um, já que não existe possibilidade, atualmente de viver fora do contexto real
no sistema capitalista.
Atualmente, o mundo vem passando por um processo de muitas
mudanças,para qual nem sempre o ser humano está preparado, a escassez de
água potável é um dos itens que as pessoas terão que conviver num futuro não
muito distante.
No relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura (UNESCO) sobre o desenvolvimento daágua no mundo, lançado
no terceiro fórum mundial da água, em Quioto, no Japão, em 2003, afirma que as
reservas de água estão diminuindo, o consumo está crescendo, projetando que a
longo prazo, bilhões de pessoas não terão acesso a água de boa qualidade. Sobre o
assunto escreve Camargo (2003):
Segundo a ONU, em menos de cinquenta anos, mais de quatro bilhões de pessoas, ou 45% da população mundial estarão sofrendo com a falta de água. Esse alerta foi dado em um relatório apresentado na Sétima Conferencia das Partes da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, realizada no final de 2001, em Marrocos. Afirma, ainda que antes mesmo de chegarmos à metade do século, muitos países não atingirão os cinquenta litros de água por dia, necessários para atender às necessidades humanas. Os países que correm maior risco são aqueles em desenvolvimento, uma vez que a quase totalidades do crescimento populacional, previsto para os próximos cinquenta anos, acontecerá nessas regiões. A entidade aponta a poluição, o desperdício e os desmatamentos, que fragilizam o ecossistema nas regiões dos mananciais e impedem que a água fique retida nas bacias, principais motivos para a causa da escassez da água.
Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial
de Luta contra a Desertificação e a Seca, 17 de junho de 2013.
Estimamos que entre 100 e 200 milhões de pessoas vivem em regiões áridas e semiáridas, com recursos limitados de água potável. Até 2015, dois terços dessas pessoas sofrerão uma grave crise em relação à água, decorrente da pressão do crescimento populacional, da produção agrícola e do aumento da salinidade e da poluição. O impacto das mudanças climáticas aumentará a escassez da água, aumentando também a frequência de extremos hidrológicos. Os mais pobres serão os mais atingidos, à medida que os obstáculos ao desenvolvimento sustentável.
O uso intensivo da água e os novos problemas ambientais como
aquecimento global, poluição entre outros, tem agravado a sua escassez.
Existem poucos e ineficientes pontos para se fazer uma boa avaliação de
qualidade na água, seria necessário maiores cuidados nesse monitoramento e a
divulgação para a população dos resultados obtidos.
Estas são algumas das reflexões que merecem um olhar especial, por nós
professores de Geografia. A sociedade precisa de pessoas que pensem sobre como
encontrar soluções para amenizar o que está posto e que saibam viver na
coletividade, respeitando o meio ambiente. Aqui está o grande poder e desafio da
Escola e dos educadores: praticar com os alunos o pensar pela totalidade, pela
contradição, pela interação, pela dialética e a colaborar com parte da formação da
integralidade do ser humano inter-relacionando entre si.
Esta Unidade Didática é composta por atividades e textos que possui os
seguintes objetivos:
- Identificar quais os problemas ambientais da atualidade que são mais
comuns pela falta de água doce, em escala local e global.
- Oportunizar aos educandos conhecimentos de soluções para a carência
de água doce, dentro da sua realidade.
- Apresentar meios para que o educando reavalie sua atitude como
consumidor desse recurso perante a sociedade.
A unidade didática está estruturada em uma sequência didática-
metodológica que compreende 05 atividades a serem desenvolvidas ao longo de 24
h/a, organizadas para alunos do primeiro ano do ensino médio do Colégio Estadual
Marquês de Paranaguá. Ao final dessa unidade didática os discentes poderão
compreender as inter-relações entre diversos aspectos do meio ambiente e das
atividades sociais que trazem consequências graves para sua sobrevivência no
planeta. A sequência das atividades encontra-se discriminadas a seguir.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS
ATIVIDADE 1
A atividade 01 tem o objetivo, despertar nos alunos a sensibilidade quanto
aos danos ambientais causados pelo uso desordenado da água e faze-los entender
as formasque os levam, enquanto indivíduos, ao consumo abusivo desse bem que
antes se achava inesgotável na natureza a ‘’água’’
O desenvolvimento da atividade 01 serão em três etapas: a primeira,
assistir um vídeo, a segunda fazer uma reflexão e a terceira uma atividade de
colagem expressando os conhecimentos assimilados.
Introdução:
O tema visto no vídeo,envolve questões sobre a escassez de água no
futuro, em como as pessoas vão sobreviver sem esse bem que hoje há tanto
desperdício. São questões que podem ser estudada com o uso do vídeo.
Os adolescentes se identificam com o vídeo, a televisão, o videogame e o
computador. Os meios eletrônicos respondem à expectativa dos jovens porque são
dinâmicos e rápidos, tocam o sentimento, a afetividade e depois a razão, onde os
mesmo precisam ver para entender e o vídeo proporciona essa alternativa.
O vídeo possibilita a compreensão e a memorização de conteúdos,
através da integração da imagem e do som, possibilitando uma nova maneira de
pensar o mundo.
1ª etapa:
Vídeo
• Assistir o vídeo, CARTA ANO 2070, o filme retrata a escassez de
água no planeta Terra num futuro próximo e as consequências
para os seres vivos.
Mostra muitas imagens das possíveis consequências da falta de
água, como: pessoas sem cabelo para facilitar a higiene, alteração
genética na formação dos seres humanos.
(Duração
6:42min.)http://www.youtube.com/results?search_query=carta+ano+2070&search_ty
pe=&aq=f
2ª etapa:
Reflexão:
Após a apresentação do vídeo os alunos serão arguidos a partir do seguinte questionamento e em seguida será realizado um debate.
• O que podemos fazer no dia-a-dia em prol do equilíbrio da natureza no que se refere aescassez de água?
3ª etapa:
• A partir de fotografias, jornais, gravuras, etc. , aos alunos serão
atribuídas a atividade de colagem, para expressar sua opinião a
respeito do tema trabalhado.
ATIVIDADE 2
A atividade 02 tem o objetivo é fazer o aluno ver que algumas formas de cuidar das nascentes são fundamentais para manter as nascentes e os rios em bons estados para o consumo em geral.
Esta atividade será desenvolvida em três etapas, a primeira é procurar na prefeitura o rascunho do mapa do município e desenha-lo localizando nascentes, rios etc., a segunda e a terceira etapa será responder questões sobre qualidade da água e a sociedade.
Introdução:
Uma das formas de auxiliara compreensão das inter-relações entre os aspectos do meio ambiente e a sociedade é através de um diagnóstico socioambiental de uma região especifica. Esse trabalho pode ser realizado a partir da leitura e analise de textos. Leia o texto abaixo e resolva as questões a seguir.
Segundo, Lúcio Macedo(Sanitarista, e Doutor em Saneamento Ambiental e Consultor do
Ministério do Meio Ambiente)O Brasil detém 12% das reservas de água doce do mundo,
sendo que cerca de 70% desse total estão na Bacia Amazônica, onde a densidade
populacional é a menor do país. Por outro lado, a região mais árida e pobre do
Brasil, o Nordeste, onde vivem cerca de 28% da população, possui somente 5% da
água doce. A alta densidade populacional, a poluição e a agricultura, aliadas à visão
de que a água é um recurso infinito, já provocam o aumento na escassez de água de
qualidade nas regiões Sul e Sudeste do país, onde vive 60% da população.
Os índices de abastecimento de água mostram que há enormes desigualdades entre
regiões e entre ricos e pobres. Os mais prejudicados são aqueles que vivem nas
favelas, periferias e pequenas cidades. Somente um terço dos 40% mais pobres
dispõe de serviços de água e saneamento, enquanto que para os 10% mais ricos
esse valor sobe para 80%. O saneamento básico atinge somente 56% dos domicílios
urbanos e meramente 13% dos domicílios rurais. As classes mais altas, com
rendimentos acima de 10 salários mínimos, têm cobertura 25% maior em água e
acima de 40% em esgoto que a população com renda inferior a dois salários
mínimos, cujos índices de cobertura desses serviços estão abaixo da média
nacional.
A descarga média anual nos rios brasileiros representa oferta segura da ordem de 38
mil m3/hab./ano para atendimento de uma demanda total médio da ordem de 300
m3/hab./ano. O estigma da escassez ocorre na região Nordeste, resultante da falta
de gerenciamento efetivo e das ações desenvolvimentistas e da água em particular,
prevalecendo à cultura dos caminhões pipa.
Texto extraído do:- http://jornalpequeno.com.br/edicao/2007/03/09/aguas-para-o-futuro-o-
perigo-da-escassez/ (Publicado em: 09/03/2007)
1ª etapa:
• Procurar junto a prefeitura do município o rascunhodomapa da sua região (Vera Cruz do Oeste) e desenha-lo localizandoos rios, córregos, nascentes e lagos, destacando onde é captada a água que abastece o município.
2ª etapa:
• Pesquisar sobre a qualidade da água no Brasil contemporâneo.
• Baseado no texto acima e em pesquisas sobre a qualidade da água, responda: A qualidade da água na nascente de um rio depende de alguns cuidados específicos. Com o intuito de contribuir para essa qualidade cite algumas possíveis atitudes a serem tomadas.
3ª etapa:
• Relacione questões sociais e ambientaisassociadas aos problemas causados ao meio ambiente, chamando a atenção para a falta de água doce no planeta.
ATIVIDADE3
A atividade 03 tem o objetivo de alertar os alunos nas questões
socioambientais.
A atividade 03 será desenvolvida em duas etapas a primeira é
umapesquisa sobre a ‘’Industria da Seca’’ e responder uma questão sobre políticos e
a seca, a segunda etapa responder uma questão sobre a transposição do rio São
Francisco.
Introdução
Os problemas sociais no Nordeste são grandes, não só pela seca que
assola essa região, mais também pela má gestão de alguns governantes
inescrupulosos, que usam essa calamidade ambiental pra se beneficiar.
Os“industriais da seca” se utilizam desse infortúnio para conseguir mais verbas,
incentivos fiscais, concessões de crédito e perdão de dívidas valendo-se da
propaganda eleitoral. Geralmente os poucos investimentos são construídos em
propriedades privadas de grandes latifundiários que os usam para fortalecer diante
dessa população tão carente.
1ª etapa
• Pesquisar:-O que é a Indústria da Seca, qual o significado, como
políticos se beneficiam da seca no nordeste?
2ª etapa
A transposição do Rio São Francisco é muito importante na campanha do
atual governoe é uma questão polêmica. Háquem defende que a obra é legítima e
poderá acabar com a seca do nordeste. E outrosque defendem que a obra é mais
um fruto da indústria da seca e que além não resolver o problema, ainda pode piorar
mudando o regime hídrico da região, como visto nos textos abaixo.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do
Nordeste Setentrional é um empreendimento do Governo Federal, sob a
responsabilidade do Ministério da Integração Nacional. Tem objetivo de assegurar
oferta de água para 12 milhões de habitantes de 390 municípios do Agreste e do
Sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
A Integração do rio São Francisco com bacias dos rios temporários do Semi-árido
será possível com a retirada contínua de 26,4 m³/s de água, o equivalente a
apenas 1,42% da vazão garantida pela barragem de Sobradinho (1850 m³/s),
sendo que 16,4 m³/s (0,88%) seguirão para o Eixo Norte e 10 m³/s (0,54%) para o
Eixo Leste.
http://www.integracao.gov.br/pt/web/guest/o-que-e-o-projeto
...Assim a situação segue. Perpetuada antes pelo fenômeno político da chamada
“indústria da seca” do que pelo fenômeno natural da “seca” em si, a tragédia que
atinge grande parte da região nordeste brasileira e parte da região norte de Minas
Gerais costuma ser utilizada (e supervalorizada) para justificar a fome e o
subdesenvolvimento econômico e social da região. Trata-se de um fenômeno político
segundo o qual latifundiários nordestinos e seus aliados políticos nas diversas
esferas de governo utilizam a seca para angariar recursos públicos a pretexto de
combatê-la. Tais recursos são aplicados em benfeitorias em suas propriedades
particulares, como por exemplo, a utilização de "frentes de trabalho", pagas pelo
governo, para construir açudes em suas terras. Não raro, os recursos são desviados
para finalidades distintas das atividades agropecuárias ou combate à seca.
Finalmente, o mesmo argumento da seca é utilizado para não pagarem as dívidas
contraídas. Desta forma, os recursos governamentais destinados ao combate à seca
não atingem a população que é mais castigada, beneficiando às elites locais. Como
consequência, políticas mais eficazes são proteladas, uma vez que é do interesse
dos latifundiários a eternização do problema. Junto à isto, está o voto de cabresto, no
qual as mercadorias vindas em prol da seca são desviadas e usadas pelos
"industriais da seca", para comprar votos dando-as aos latifundiários, fazendo com
que eles peçam aos seus trabalhadores que votem no político o qual lhe deu a
mercadoria. Algumas soluções para à seca foram formuladas, entretanto, têm-se
interesse na continuidade do problema, para que a população continue apoiando os
políticos através da venda de votos.Essa "indústria" aumentou ainda mais as
disparidades entre proprietários e trabalhadores rurais. Essa situação serviu para
preservar o coronelismo e muitas vezes reforçar o clientelismo. Já naquela época,
tudo indicava que qualquer solução para o problema teria, necessariamente, que
passar por uma reformulação do sistema de posse e uso da terra, o que era, e
continua sendo, em larga medida, inaceitável para os grandes proprietários de terra.
http://www.professorescolastico.com.br/2012/04/leia-amanha-industria-da-seca-
massacra.htm l
• Pesquise sobre a Transposição das águas do rio São Francisco e
responda a questão abaixo:-
• A má gestão de recursos hídricos pode gerar problemas
dramáticos e custa muito caro resolvê-los. Organize seus
conhecimentos para entender a polêmica acerca da
“transposição das águas do rio São Francisco”.
ATIVIDADE 4
A atividade 04 tem a finalidade de fazer os alunosentender como é e onde
é o local que abastece nosso município de água potável , observando a maneira que
deve ser conservado.
Essa atividade será realizada em uma única etapa que é a visitação e
junto será feito um diagnóstico com algumas informações, os mesmos anotarão para
que em sala de aula façamum relatório com os dados coletados, observando que
existe uma lei da maneira que deve ser preservada uma nascente, como segue
abaixo:
Segundo a Lei Federal 4.771/65, alterada pela Lei 7.803/89 e a Medida Provisória nº
2.166-67, de 24 de agosto de 2001, “Consideram-se de preservação permanente,
pelo efeito de Lei, as áreas situadas nas nascentes, ainda que intermitentes e nos
chamados “olhos d’água”, qualquer que seja a sua situação topográfica, devendo
ter um raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de
largura.”http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/repositorio/259/documentos/cadNascentes.pdf
1ª Etapa
• -Visita a nascente de água que abastece o município de Vera Cruz
do Oeste, em data a programar com equipe pedagógica, a fim de
que os educandos visualizem como deve ser preservado, será
realizado um diagnóstico local contendo as seguintes informações:-
a) A presença de fragmentos florestais naturais na proximidade,
b) Presença de animais causadores de degradação,
c) Vazão atual do curso d água,
d) Presença de espécies invasoras,
e)Fatores de degradação (deposição de resíduos sólidos ou líquidos)
Sendo assim os alunos aprimoraram todos os conhecimentos obtidos em
sala de aula e aprenderão mais sobre a importância geral do consumo de água de
boa qualidade e a importância da preservação dos cursos d’água.
ATIVIDADE 5
• Conclusão dos trabalhos será em forma de cartazes e fotografias
do que foi visto durante a implantação o projeto de implementação,
que será exposto paratoda comunidade escolar.
DATA NUMERO DE
AULAS
IMPLEMENTAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
NA ESCOLA
Fevereiro Inicio das atividades do 1ºsemestre do ano letivo
Semana Pedagógica
Fevereiro Apresentação da proposta de trabalho para a Equipe
Pedagógica e demais Professorese funcionários da
escola.
Março 04h/aulas Inicio das atividades com os alunos – apresentação de
vídeos e pesquisas orientada em sites e bibliotecas.
Março 04h/aulas Leitura de textos e discussão sobre o tema.
Abril 04h/aulas Exercícios sobre o tema
Maio 04h/aulas Atividades de campo.
Junho 04h/aulas Cartazes para conscientização da comunidade escolar.
Junho 04h/aulas Conclusão dos trabalhos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGENDA 21. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de edições técnicas,
1997, 598p.
RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA ÁGUA NO MUNDO.
Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Disponível em :<http://www.unesco.org.br>. Acesso em 15 out 2004.
SANTOS, M. P. A água no Brasil. Curitiba: Ambiente Brasil S/C, 2002.Disponível
em http://www.ambientebrasil.com.br. Acesso em 17 fev 2005.
SILVEIRA BUENO, minidicionário da Língua Portuguesa – Edição para o Ensino
Fundamental – FTD - 2001.
CALAI, H. C. O Ensino de Geografia: recortes espaciais para análise:Geografia
em Sala de Aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS/AGB, 4ª Edição,
1998.
CAMARGO, R.A possível futura escassez de água doce que existe na Terra.
São Paulo: Revista Sinergia, vl.3, n.1, 2003.
CUNHA, Maria Isabel da.O bom professor e sua prática. 4. ed. São Paulo:
Papirus, 1994.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 3. ed. São Paulo: Autores Associados, 1998.
SENE, Eustáquio de. e MOREIRA, João C., Geografia Geral e do Brasil -
Espaçogeográfico e globalização – São Paulo – Scipione- 2002.
Carta Europeia da Água. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-
2013. [Consult. 2013-06-13].
TELLES, D. D. e DOMINGUES, A. F. ,Águas Doces no Brasil /Água na
Agricultura e pecuária. 3.ed – São Paulo: Escrituras Editora, 2006.
ALMEIDA, Lúcia M. A. de, e RIGOLIN,Tércio B., Série Novo EnsinoMédio -
Vol.Único – São Paulo – Editora Ática – 2005.
ENCICLOPEDIA BARSA – São Paulo – Encyclopedia Britânica do Brasil – 2000.
MOREIRA, Igor.- O espaço geográfico.São Paulo - Editora Àtica – 2000.
REBOUÇAS, A. da C. (2002). Água Doce no Mundo e no Brasil. In: REBOUÇAS, A.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. (orgs.). ÁguasDoces no Brasil: capital ecológico, usoe conservação. 2ª ed. São Paulo: Escritura Editora. p. 01-37. RECURSOS hídricos. ANA (Agência Nacional de Águas). Disponível em: <http://www.ana,com.br> Acesso em 20 jun. 2004.
SHIKLOMANOV, I. World water resources: a new appraisal and assessment for the 21thcentury. IHP / UNESCO, 1998. 32p.
SITES PARANÁ -Diretrizes Curriculares Estaduais Geografia - Curitiba: SEED, 2008. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_geo.pdf
http://www.educacao.te.pt/professores/index.jsp?p=167&idDossier=131&idDossier Aquaonline.com.br - jornal dos amigos. http:://www.oneodddud.net (oceano) http://freestockphotos.com (água) http://www.infopedia.pt/$carta-europeia-da-agua;jsessionid=97BfBKVHBN9NDh-q6WvBxA__ http://www.lucasizoton.com.br/painel/arquivos/livros/10/Livro_Lucas_web.pdf http://planetasustentavel.abril.com.br/manual/agua.php
http://www.fundaj.gov.br/notitia/
http://super.abril.com.br/superarquivo/1994/conteudo_114129.shtml
http://www.manuelzao.ufmg.br/
http://www.professorescolastico.com.br/2012/04/leia-amanha-industria-da-seca-massacra.html