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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Artigos

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ACÚSTICA NO ENSINO MÉDIO: uma reflexão sobre a saúde auditiva

Ivone de Arruda Zamai1

Michel Corci Batista2

Resumo:No presente artigo, apresentamos os resultados do trabalho desenvolvido no primeiro semestre de 2014, como parte integrante do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE/PR, organizado no formato de “Unidade Didática” e direcionado a alunos da 2ª série do Ensino Médio, numa abordagem contextualizada, associada ao uso de diferentes recursos didáticos, como: imagem, slides, vídeos, experimentos, mesa redonda, estudo de texto, além de recursos tecnológicos existentes na própria escola, como a TV Multimídia, o Projetor Multimídia e o Laboratório Paraná Digital. Tendo como objetivo trabalhar a influência da poluição sonora no ambiente escolar articulando teoria e prática. Para tanto, abordamos essa problemática a partir da disciplina de Física, por meio do conteúdo de acústica, oportunizando ações que permitiram uma mobilização dos estudantes para o conhecimento dos conceitos envolvendo acústica, assim como a fenomenologia a ela associada, dando ênfase ao estudo do sistema auditivo e a poluição sonora, incluindo causas e efeitos nocivos à saúde auditiva. Como resultado, foi possível observar que os recursos didáticos exercem influência positiva no processo de aprendizagem, sinalizada pela participação nas atividades propostas ao contribuir com uma melhora significativa na capacidade de leitura, interpretação e argumentação, auxiliando no estabelecimento do senso crítico das implicações sociais relacionadas a esse conhecimento, desafiando o aluno a desenvolver habilidades e capacidades fundamentais no processo de aprendizagem, possibilitando uma evolução do conhecimento inicial.

Palavras-chave: Acústica. Poluição Sonora. Saúde Auditiva

1 INTRODUÇÃO

Como decorrência da revolução industrial, a chamada era tecnológica, se

caracteriza pelo desenvolvimento de tecnologias cada vez mais sofisticadas, de

modo que nosso cotidiano está repleto de equipamentos modernos que ao mesmo

tempo que nos auxiliam no trabalho, no lazer, na indústria, nas escolas, nas

residências, muitas vezes produzem ruídos que podem significar uma ameaça

invisível ao ser humano.

Ao aproximarmos essa problemática das práticas escolares, percebemos um

desafio diferente daquele enfrentado na abordagem pedagógica da maioria dos

conteúdos escolares. Se em grande parte deles o desafio é fazer com que os

estudantes percebam a relação e a relevância entre estes e a realidade em que se

encontra imerso, no caso das tecnologias, os estudantes já as têm inseridas em seu

1 Professora do Quadro Próprio do Magistério do Colégio Estadual Guilherme de Almeida - Secretaria do Estado do Paraná – SEED/PR/PDE/2013/2014 2 Professor do Departamento de Física da UTFPR - Campo Mourão e Orientador do PDE na Universidade Estadual de Maringá UEM

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cotidiano. Eles as consideram relevantes e as manipulam, inclusive com elevada

destreza, de modo que a questão que se coloca à escola é conferir criticidade ao

uso dessas tecnologias.

A esse respeito, parecem-nos pertinentes as questões formuladas por

Carvalho et al. (2010, p. 1).

Como, então, oferecer aos alunos condições para que sejam capazes de trabalhar com os conhecimentos e as tecnologias que os rodeiam em suas vidas, dentro e fora da escola? Como formar estudantes capazes de compreender informações, de tecer relações entre temas de seu interesse, de julgar prós e contras frente às situações que vivenciam e que, de uma forma ou de outra, afligem sua vida, a sociedade e o ambiente?

Instigados pelas provocações de Carvalho (2010), nosso olhar se direciona

para o ambiente escolar. Em nossa prática docente na educação básica, ao

refletirmos sobre as transformações que ocorrem nesse espaço, temos percebido a

interferência de ruídos cada vez mais intensos, tanto internos como externos à sala

de aula. Porém, raramente os estudantes são provocados a refletir sobre como esse

ruído age no sistema auditivo e como pode afetar sua vida, influenciar sua saúde e

consequentemente seu processo de aprendizagem.

Em ambiente escolar, estamos inseridos numa atmosfera cada vez mais

sonora e barulhenta, é comum observarmos salas de aula onde as vibrações

sonoras são cada vez mais intensas. Estas, ao serem produzidas, propagam-se

entre as moléculas constituintes do ar. Quando isso ocorre, os sons produzidos

entram em ressonância com o tímpano, fina membrana do aparelho auditivo,

sensibilizando o sentido da audição. O que isso pode causar? Como o ruído pode

afetar a vida e a aprendizagem? Seria possível melhorar o ambiente escolar,

tornando-o mais favorável à aprendizagem?

Em vista desses questionamentos, desafia-nos a seguinte problemática:

Como os conteúdos curriculares da disciplina de Física no Ensino Médio, sobretudo

aqueles relativos à área de Acústica podem contribuir para a mudança das atitudes

dos estudantes quanto ao uso de aparelhos sonoros, à produção e propagação

desnecessária de ruídos em vistas da prevenção e conservação de sua saúde

auditiva? A partir dela pretendemos desenvolver um trabalho pedagógico que

intervenha de maneira eficaz junto aos discentes a serem envolvidos nesse projeto.

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Nessa perspectiva, trabalhar a influência da poluição sonora no ambiente

escolar é uma forma de aliar teoria à prática por meio da proposição de ações

capazes de permitir ao estudante que o conteúdo abordado na escola tenha

aplicação na sua vida em comunidade. Trata-se de uma produção didático-

pedagógica que tem por objetivo utilizar o tema: Acústica aplicada à saúde auditiva

em ambiente escolar, buscando desenvolver competências em Física, bem como

provocar no aluno uma mudança de postura com relação à utilização consciente dos

recursos tecnológicos. Busca-se ainda oportunizar situações de aprendizagem

contextualizada que possibilite uma reflexão sobre a poluição sonora e seus efeitos

nocivos à saúde humana.

Por fim, esperamos que a utilização deste material didático-pedagógico possa

alcançar os objetivos propostos, contribuindo com a melhoria do processo de ensino

e de aprendizagem da disciplina de Física.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A Utilização de Recursos Didáticos no Ensino De Física

No processo de ensino e aprendizagem, o grande diferencial é a atuação do

professor, ao posicionar-se como orientador procurando ressignificar os conteúdos

físicos, as estratégias de ensino, a organização da sala de aula, a importância dos

temas tratados e principalmente os recursos didáticos que pretende utilizar. Além

disso, como destaca Carvalho (2004), a didática, área do conhecimento que busca

resposta às questões: “por que?” “o que?”, “para quem?” e “como se ensina?” deve

permear o fazer pedagógico.

Os recursos didáticos favorecem a ação pedagógica por aproximar os

estudantes do conteúdo tratado, além de minimizar uma ação meramente expositiva

do professor, também tem a finalidade de despertar o interesse e o gosto pela aula

podendo realizar um experimento, assistir a um vídeo, discutir um texto, analisar

uma imagem, observar uma apresentação de slides, analisar uma obra de arte, fazer

uso da internet, participar de uma mesa redonda, produzir um relatório, uma

ilustração, utilizar o livro didático para estudar e aprofundar um conteúdo, analisar

um modelo científico, usufruir da linguagem matemática, da História da Ciência, do

uso das tecnologias entre outros.

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Assim, na expectativa de um ensino dinâmico, o uso dos recursos didáticos

inovadores torna-se imprescindível, pois os eles aproximam a sala de aula do

cotidiano, abrem um leque de possibilidades, estimulam a utilização dos canais de

comunicação, de modo a permitir que os alunos interajam de forma completa,

aumentem as possibilidades de incorporar de forma sólida o conteúdo apresentado.

Nesta perspectiva, a Diretriz Curricular Estadual - DCE (PARANÀ, 2008)

propõe que, no processo de ensino e aprendizagem, é importante considerar o

conhecimento trazido pelos estudantes, sejam eles espontâneos ou científicos, fruto

de suas experiências de vida em suas relações sociais, em especial, as concepções

alternativas apresentadas por eles, pois ambas influenciam no desenvolvimento do

trabalho pedagógico e consequentemente no processo de aprendizagem.

Quanto à utilização dos recursos didáticos, podemos destacar que hoje

existem várias formas de se comunicar e a imagem é uma delas, pois uma simples

imagem, dependendo do modo como é abordada, pode traduzir inúmeros

significados. Ao trabalhar com imagens, estamos ampliando as possibilidades de

aprendizagem, pois ela representa um recurso a mais na apropriação dos conceitos

relacionados aos conteúdos Físicos. Nesse sentido:

O uso da internet, por exemplo, implica selecionar, escolher, enfim. Tomar decisões sobre o que é relevante didatizar. Por isso, sempre que o estudante navegar na internet, o professor deve auxiliá-lo, mostrar caminhos para selecionar uma informação considerada segura, pois nem todos os textos encontrados nos sítios da web podem ser utilizados em sala de aula. Ao navegar na rede, encontram-se, também, excelentes imagens para o ensino de Física (PARANÁ, 2008, p. 77)

O uso de slides abordando o conteúdo físico se constitui numa ferramenta

pedagógica que pode contribuir para sistematizar o estudo de um determinado

conteúdo, e dos fenômenos a ele relacionados, apresentando e discutindo com os

alunos os conceitos envolvidos. Na expectativa de complementar o estudo dos

conceitos de acústica, o professor pode utilizar como aliado o livro didático público,

porque:

O livro didático é uma importante ferramenta pedagógica a serviço do professor como é o computador, a televisão, a rede web, etc. Mas, sua eficiência, assim como a de outras ferramentas, está associada ao controle do trabalho pedagógico, responsabilidade do professor. Em outras palavras, o pedagogo do livro deve ser o professor e não o contrário. O professor é quem sabe quando e como utilizar o livro didático. (PARANÀ, 2008, p. 64)

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A utilização de mesa redonda com a efetiva participação dos alunos

oportuniza a cada um expor suas descobertas, seus conhecimentos e

aprendizagens em relação às atividades desenvolvidas no estudo dos conteúdos.

Por sua vez, os experimentos se constituem numa prática pedagógica que

possibilita a participação ativa dos estudantes no estudo de fenômenos e conceitos

físicos, pois ao realizarem um experimento, eles podem discutir as situações

envolvidas, ampliando as possibilidades de aprendizagem, contribuindo para um

conhecimento mais sistematizado e elaborado.

Nesse sentido, é fundamental abordar as atividades experimentais como

aliada ao processo de ensino e aprendizagem, ressaltando que:

Utilizar experimentos como ponto de partida, para desenvolver a compreensão de conceitos, é uma forma de levar o aluno a participar de seu processo de aprendizagem, sair de uma postura passiva e começar a perceber e a agir sobre o seu objeto de estudo, relacionando o objeto com acontecimentos e buscando as causas dessa relação, procurando, portanto, uma explicação causal para o resultado de suas ações e/ou interações. (CARVALHO et al. 1999, p. 42)

De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais (PARANÀ, 2008), a

utilização de experimentos possibilita a manipulação de materiais pelos estudantes

ou uma demonstração experimental pelo professor. Esta não precisa estar

associada a um aparato sofisticado. Nesse contexto o que importa é o planejamento,

a discussão e a reflexão sobre todas as etapas do experimento, o que propicia

interpretar os fenômenos físicos e trocar informações durante a aula, seja ela na

sala ou no laboratório.

O uso do vídeo, por sua vez, torna as aulas de Física mais produtivas,

quando utilizado em consonância com o objetivo do professor ao planejar o

desenvolvimento de cada conteúdo, sempre questionando qual sua intenção, o que

espera que seus alunos observem e compreendam ao assistir cada vídeo. Quando

nos referimos à utilização do vídeo nas aulas de Física, podemos destacar que:

O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele nos toca e “tocamos” os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos. (MORAN, 1995).

A produção de relatório é fundamental no processo de ensino e de

aprendizagem, é o momento de organizar as ideias, de sistematizar o conhecimento

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produzido. O uso da escrita individual em forma de relatório como estratégia de

ensino e de avaliação é importante, porque

Ensinar a escrever Ciências é também uma das etapas da enculturação científica que deve ser trabalhada na escola. A escrita é uma atividade complementar à argumentação que ocorre nas etapas anteriores – primeiramente em grupos pequenos e, depois, na relação professor/turma –; ambas são fundamentais em um ensino de Ciências que procura criar nos alunos as principais habilidades do mundo das Ciências. (CARVALHO. et al, 2010, p. 63).

O registro se constitui num recurso didático que pode ser utilizado para

registrar uma síntese das atividades desenvolvidas, incluindo conclusões e

sistematização de ideias por meio de textos, ilustrações ou esquemas, incluindo

impressão pessoal sobre o estudado, que pode ser feito durante a aula ou em casa,

conforme o tempo disponível. Enfim, é um espaço para registro do resultado do

trabalho, incluindo avanços, conquistas, dificuldades, aprendizagem, como forma de

organizar suas ideias.

Diante disso, destacamos que a utilização dos recursos didáticos oferece

oportunidades aos estudantes de acionarem seus conhecimentos prévios como

ponto de partida no estudo de um determinado assunto, a fim de que consolidem um

conhecimento formal e sistematizado. Podemos destacar ainda, que os recursos

didáticos podem contribuir muito com a ação pedagógica. Para isso é fundamental

que eles sejam coerentes com o plano de trabalho, com o conteúdo a ser

trabalhado, com os objetivos a serem alcançados e principalmente, tenham sempre

o professor como orientador a conduzir possíveis questionamentos que possibilitará

o desenvolvimento de atividades relacionadas ao assunto a ser estudado,

despertando no aluno sua curiosidade e seu desejo em aprofundar cada assunto em

discussão.

2.2 A Contextualização no Ensino de Física

O material didático-pedagógico produzido foi organizado no formato de

“Unidade Didática” tendo como preocupação contribuir com um ensino

contextualizado, que vem ao encontro da nossa expectativa de tornar mais

significativo os conteúdos físicos, dinamizando o interesse e a participação do aluno

nas aulas de Física. Considerando, portanto, que as Diretrizes Curriculares

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Estaduais (PARANÁ, 2008) orientam que a argumentação seja o ponto de partida da

ação pedagógica, em que os passos seguintes contribuam com a abstração e a

sistematização do conhecimento.

Em relação a problematização e contextualização no ensino de Física,

CARVALHO, destaca que:

[...] um ensino de Física contextualizado não se resume a relações ilustrativas com o cotidiano dos alunos, ou com exemplos de aplicações da Física. Um ensino contextualizado é o resultado de escolhas didáticas do professor, envolvendo conteúdos e metodologias, e com um projeto de ensino bem definido. Parece claro, também, que um conjunto de estratégias didáticas precede a contextualização. Esse é o papel da problematização. (CARVALHO, et. Al. 2010, p.42)

O ensino por contextualização se caracteriza por apresentar situações reais

que fazem parte da vivência dos alunos na expectativa de que eles sejam

desafiados a expor seus conhecimentos espontâneos sobre cada situação proposta,

contribuindo com o seu processo de aprendizagem, oferecendo condições para que

sejam estimulados a elaborar e desenvolver estratégias, analisar e testar hipóteses,

ampliando seu conhecimento espontâneo, transformando-o em conhecimento

formal, sistematizado historicamente.

Nesta perspectiva, é imprescindível a contextualização no ensino de Física

para que ele ganhe significado para o aluno, possibilitando um envolvimento e

comprometimento com seu processo educativo.

3 IMPLEMENTAÇÃO DA UNIDADE DIDÁTICA

A Unidade Didática acerca do tema “Acústica aplicada à saúde auditiva em

ambiente escolar” foi elaborada na expectativa de explorar os recursos didáticos no

Ensino em Física e desenvolvida no Colégio Estadual Guilherme de Almeida-EFMN,

no Município de Loanda-PR e envolveu 25 alunos do 2º ano do Ensino Médio do

turno matutino, durante 32 aulas. Norteada pelos objetivos propostos, a

implementação abordou o uso de diversas atividades, fazendo uso de diferentes

recursos didáticos, dispostos na tabela a seguir:

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Tabela 1 – Uso dos recurso didáticos na implementação da unidade didáticaATIVIDADE RECURSO DIDÁTICO DURAÇÃO

Conhecimento prévio Questionário sobre acústica 1 aulaJogo: Que som é esse? TV multimídia/sons variados 1 aula

Analise de imagens TV multimídia/imagem 2 aulaEstudando conceitos de

AcústicaExperimento: Telefone sem fio

Slide/TV multimídia/vídeo9 aulas

Estudo do sistema auditivo

Vídeo: Viagem ao ouvido 3 aulas

Pesquisando a Poluição sonora

Laboratório de InformáticaExperimento: Medindo a intensidade sonora no

ambiente escolar

8 aulas

Discussão em grupo: Poluição sonora

Mesa redonda 4 aulas

Produção de cartuns Imagem 3 aulasAvaliação final Questionário sobre Acústica 1 aula

Fonte: Registros pessoais dos autores

3.1 Desenvolvimento das Atividades

O questionário sobre acústica direcionou o desenvolvimento do trabalho

pedagógico por meio do fornecimento informações referentes ao conhecimento

prévio da turma em relação aos conceitos tratados na Unidade Didática. O

questionário foi realizado individualmente, recolhido e analisado, fornecendo

informações importantes para o desenvolvimento da Unidade Didática.

Esta atividade possibilitou observar o conhecimento prévio dos alunos

envolvidos no desenvolvimento deste trabalho. Constituiu-se de nove questões

sobre Acústica. As respostas mostraram que de um modo geral a poluição sonora é

um assunto pouco conhecido pelos alunos, inclusive seus efeitos nocivos. Outro

ponto observado é que se trata de um assunto de que eles já ouviram falar, mas não

têm muita familiaridade, quanto ao conhecimento dos conceitos específicos de

Acústica, dos fenômenos a ela associados e da poluição sonora alguns alunos

apresentam noções meramente superficiais, enquanto que a maioria demonstrou

desconhecer o assunto.

A atividade o jogo “Que som é esse?” promoveu a participação dos alunos a

fim de despertar sua curiosidade pela acústica. Foi um momento de mobilização em

que os alunos interagiram com o tema proposto: acústica aplicada à saúde auditiva

em ambiente escolar, como forma de provocação, incentivando a participação

coletiva nas demais atividades.

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Este jogo foi uma das ações mais apreciadas pelos participantes, pois

possibilitou um momento singular de interação, atingiu o propósito estimulando a

participação dos alunos, aguçando sua curiosidade para o desenvolvimento das

próximas atividades. Foi possível observar que praticamente 100% dos alunos

participaram de forma plausível.

A introdução dos conceitos de Acústica foi realizada com a apresentação de

imagens por meio o recurso didático slides, com o intuito de despertar o interesse do

aluno pelo tema proposto. Nessa atividade, foi realizada uma discussão coletiva, que

explorou informações intrínsecas de cada imagem por meio de questionamentos.

Durante a contextualização realizada oralmente, os alunos demonstraram

interesse participando das discussões propostas, possibilitando observar dúvidas e

conhecimentos espontâneos. Uma imagem apresenta muitas informações,

possibilitando uma boa interação entre alunos, professor o tema proposto,

oferecendo aos alunos oportunidades para expor suas ideias e impressões em

relação a cada fenômeno simbolizado pela imagem.

A partir da consideração das concepções espontâneas dos alunos, o estudo

dos conceitos de Acústica foi introduzido com uma atividade experimental: telefone

sem fio, pela qual os alunos construíram e utilizaram o “telefone sem fio”, para uma

conversa divertida. Eles foram instigados a levantar hipóteses e testar sua

viabilidade e incentivados, portanto, a explicitar suas ideias. Com respaldo em

Carvalho (2004), o experimento foi utilizado como ponto de partida na compreensão

de conceitos, como forma de possibilitar ao aluno participar de forma ativa de seu

processo de aprendizagem.

Na sequência, foi introduzido o estudo de acústica numa abordagem

associada a sua fenomenologia, com a utilização de slides como recurso didático, na

expectativa de sistematizar o estudo desse assunto, apresentando e discutindo com

os alunos os conceitos envolvidos.

A apresentação de slides foi desenvolvida numa abordagem expositiva

integrada com discussões, experimentos demonstrativos e exibição de vídeos curtos

na expectativa de dar significado a explicação teórica. Para concluir esta atividade,

os alunos foram solicitados a fazerem uso do seu Diário, por meio da elaboração de

uma síntese acerca dos conceitos de Acústica, as qualidades fisiológicas do som e

os fenômenos ondulatórios, embasados pelos estudos realizados e anotações feitas

no caderno, complementando com pesquisa no Livro Didático.

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O objetivo desta atividade foi oportunizar aos estudantes uma compreensão

dos conceitos de Acústica e dos fenômenos a ela associados, por meio da reflexão

sobre suas aplicações, na expectativa de contribuir com novos patamares para sua

aprendizagem, possibilitando estabelecer relações entre os conteúdos estudados e

situações do cotidiano.

O estudo do sistema auditivo foi realizado com a exibição do vídeo “Viagem

ao ouvido”, com duração de 2’10”, que apresenta de forma sucinta e clara o

funcionamento do sistema auditivo, além de aproximar a sala de aula do cotidiano

dos alunos, aumentar as possibilidades de aprendizagem sobre o funcionamento

desse sistema. Além disso, pode-se confirmar as afirmações de Moran (1985),

segundo as quais o vídeo parte do concreto, do visível, do próximo o que envolve

todos os sentidos. Para essa atividade, o vídeo contribuiu de modo muito

significativo, pois possibilitou que o aluno observasse “de perto” como é o

funcionamento do sistema auditivo, oportunizando situações de aprendizagem que

contribuíram para a democratização deste conhecimento.

Para sensibilizar a turma na realização da pesquisa sobre poluição sonora, no

Laboratório Paraná Digital, foi realizada a exibição o vídeo “Até o pica pau sofre com

a poluição sonora”, com duração de 2’ 59”. Após o vídeo, foi discutido a seguinte

situação: Que relações podemos estabelecer entre o vídeo assistido e a vida em

comunidade?

Nesse momento, os estudantes formularam algumas respostas, que

permitiram detectar o conhecimento prévio da turma sobre o assunto, para em

seguida, desenvolver a pesquisa sobre poluição sonora e seus efeitos nocivos para

a saúde humana.

Essa pesquisa conduziu a diversos questionamentos que foram discutidos e

sistematizados na atividade “Mesa redonda” que, inclusive, motivou os alunos a

conhecerem um pouco mais sobre a realidade da escola, ao realizarem a atividade

experimental investigativa de medição do nível sonoro no ambiente escolar. Os

alunos, organizados em grupos, utilizaram o “decibelímetro” para medir e registrar o

nível sonoro em diferentes espaços na escola: nas salas, no corredor, no pátio, na

biblioteca, no refeitório, na quadra e no Laboratório de Informática, durante o horário

das aulas.

Antes de iniciar a atividade, o “decibelímetro” foi apresentado aos alunos, e

explicitado o seu funcionamento. Como a escola só dispunha de dois decibelímetros,

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foi solicitado, aos alunos que pudessem, que baixassem previamente esse aplicativo

no seu celular, com isso, cada grupo dispunha de pelo menos um decibelímetro.

Após medição e registro dos valores, os alunos compararam os dados obtidos

com os níveis de ruído para conforto acústico segundo as normas da ABNT,

informações que os alunos pesquisaram previamente, por meio da consulta à NBR

10153 (ABNT, 1987) que estabelece como nível de conforto acústico para salas de

aula, valores entre 40 - 50 dB. Em todas os ambientes investigados pelos alunos, foi

detectado que o nível de ruído estava acima do estabelecido pela legislação.

A realização deste experimento possibilitou a participação ativa dos

estudantes no processo de ensino e de aprendizagem, pois ao investigar o nível de

ruído no ambiente escolar, eles puderam levantar hipóteses e testar sua veracidade.

Isso proporcionou uma melhor integração entre professor e estudantes e o conteúdo

de ensino e contribuiu para o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente

escolar.

Além disso, esta atividade favoreceu a promoção de uma reflexão sobre as

consequências da poluição sonora no ambiente escolar, na expectativa de contribuir

para a percepção da importância de se preservar o ambiente livre dos efeitos

nocivos da poluição sonora.

Para sistematizar o resultado da pesquisa sobre poluição sonora, foi realizada

a atividade “Mesa Redonda” a respeito do tema: Acústica aplicada à saúde auditiva

em ambiente escolar, onde os alunos foram conduzidos a vários questionamentos

por meio da mediação pelo professor, que procurou direcionar as discussões,

esclarecer dúvidas e interveio quando necessário.

A utilização da mesa redonda promoveu a efetiva participação dos alunos e

propiciou a cada um expor suas descobertas, seus conhecimentos e sua

aprendizagem em relação aos conteúdos. Esta atividade teve a intenção de

sistematizar o conhecimento da turma sobre a poluição sonora. Buscou também

contribuir para um ensino contextualizado ampliando as possibilidades de

aprendizagem. Foi concluída com a apresentação do vídeo “Treinamento de

Proteção Auditiva”, com duração de 1’16”, com o objetivo de conduzir a novos

questionamentos.

Na produção de cartuns, a turma foi organizada em grupos entre três a quatro

componentes, cada grupo recebeu cartolina, lápis colorido, revistas, tesoura e cola,

e foram solicitados a produzirem cartuns que representassem de forma humorada

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situações do cotidiano relacionadas aos efeitos nocivos da poluição sonora para a

saúde humana, deveriam utilizar tanto o recurso da escrita quanto o da ilustração.

Os alunos foram orientados a pesquisar previamente situações parecidas com a

que vão representar (sugestão: conselhos do Jack Sparrow e Cão sincero). Ao

concluírem os cartuns, cada grupo foi convidado a expor o seu trabalho, explicando

sua intencionalidade na produção.

Posteriormente, todos os cartuns foram expostos no pátio da escola para

apreciação de toda comunidade escolar, como forma de dar sentido as produções

dos alunos. Esta atividade foi muito produtiva, pois os alunos se sentiram confiantes

na produção de cartuns, representaram de forma criativa e humorada os efeitos

nocivos da poluição sonora para a saúde humana, consolidando, assim, o

conhecimento construído.

É interessante observar o que as DCEs de Física (PARANÀ, 2008) propõem

um acompanhamento constante do progresso dos alunos quanto à apropriação dos

conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da Física. Neste sentido, a

avaliação foi um instrumento norteador da prática pedagógica.

Nessa perspectiva foi realizada a aplicação do instrumento de avaliação:

Questionário sobre acústica, que forneceu informações sobre o desenvolvimento

dos alunos nas atividades propostas. A avaliação foi realizada individualmente,

recolhida, analisada e comparada com o resultado da avaliação inicial. Os

resultados, expressos em percentuais, estão apresentados na tabela abaixo:

Tabela 2 - Resultado do Instrumento de Avaliação

QUESTÕES

QUESTIONÁRIO SOBRE ACÚSTICARESULTADO ENCONTRADO

RespostaIncorreta

Respostaincompleta

Respostacompleta

Inicial Final Inicial Final Inicial Final1 56% 0% 36% 20% 8% 80%2 16% 12% 72% 20% 12% 68%3 80% 0% 20% 36% 0% 64%4 32% 8% 36% 28% 32% 64%5 52% 16% 24% 28% 24% 56%6 32% 8% 48% 32% 20% 60%7 20% 16% 52% 40% 28% 44%8 28% 12% 48% 36% 24% 52%9 24% 4% 48% 40% 28% 56%

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Fonte: Dados coletados pelos autores

Por meio da análise das informações recolhidas, foi possível verificar uma

crescente evolução do processo de aprendizagem dos 25 alunos envolvidos neste

trabalho, em relação ao estudo da temática: “Acústica aplicada à saúde auditiva em

ambiente escolar”. Foi, assim, oportunizada a percepção de que houve uma

mudança considerável na aprendizagem de todos os alunos. Quando considerado o

estágio inicial em que cada um se encontrava, todos apresentaram progressos,

fornecendo respostas mais elaboradas. Houve ainda uma melhora significativa na

justificativa apresentada pelos alunos em cada questão proposta, que posicionaram-

se de maneira mais reflexiva diante das suas implicações sociais e ambientais, de

modo a ampliar as possibilidades de construção e reconstrução dos conhecimentos

estudados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho foi norteado pela intenção de trabalhar a influência da poluição

sonora no ambiente escolar, por meio da articulação entre teoria e prática, na

expectativa de contribuir com um ensino contextualizado, como forma de auxiliar os

estudantes a perceberem a relação entre os conteúdos estudados na escola e

situações reais que eles conhecem e vivenciam. Para tanto, propusemos abordar

essa problemática a partir da disciplina de Física, por meio do conteúdo de acústica,

a fim de oportunizar ações que mobilizem os estudantes a conhecerem os conceitos

envolvidos nesse conteúdo, assim como a fenomenologia a ela associada, dando

ênfase ao estudo do sistema auditivo e a poluição sonora, incluindo causas e efeitos

nocivos à saúde auditiva.

Ao considerarmos os resultados encontrados durante o período de

implementação, foi possível observar e evolução da aprendizagem de todos os

alunos envolvidos, visto que todos apresentaram avanços em relação ao

conhecimento inicialmente detectado. Constatamos, assim, que o ensino de Física

se torna muito mais produtivo quando os conteúdos são abordados de forma

contextualizada, principalmente quando aliada ao uso de recursos didáticos variados

possibilitando que o aluno se torne protagonista na construção do seu próprio

conhecimento.

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Dessa forma, o estudante percebe que aquilo que lhe é pertinente na vida em

sociedade, pode ser tratado no ambiente escolar, isso ressalta a presença da Física

na realidade e possibilita uma participação mais ativa na construção do seu

processo de aprendizagem, diagnosticada pelo interesse nas atividades propostas,

participação nos questionamentos e mesa redonda.

Desse forma, colaboramos para efetivação da ação-reflexão-ação. Nesse

sentido acredita-se que os objetivos do processo de ensino e de aprendizagem

foram alcançados. Observamos ainda que a maioria dos alunos desconheciam os

efeitos nocivos da poluição sonora para a saúde humana e que a partir do

desenvolvimento desta implementação sua postura diante desse problema com

certeza não será a mesma, pois agora existe uma preocupação com esse problema

e deve ser visto com uma atitude mais consciente

Outro ponto relevante neste período foi o Grupo de trabalho em Rede – GTR,

um trabalho muito importante e desafiador que traz inúmeros benefícios para todos

os participantes. Nessa forma de formação continuada ocorre uma interação efetiva

entre os Professores participantes, que se mostraram interessados e coerentes nas

discussões e enfatizaram a importância do tema abordado no Projeto, assim como a

contextualização no ensino Física associado ao uso de recursos didáticos. Os

Professores se mostraram preocupados com a poluição sonora presente no

ambiente escolar e na sociedade em geral.

O excesso de “barulho” nas escolas têm se tornado preocupante, além de

prejudicial à aprendizagem, portanto é um assunto que merece nossa atenção. O

grupo se mostrou bastante participativo e, com isso, a soma de experiências foi

enriquecedora, as sugestões apresentadas foram muito significativas, e com

certeza, vão contribuir com nossa ação pedagógica. Essa troca de experiências é

fundamental para nosso trabalho no dia a dia em sala de aula, pois percebemos que

não estamos sozinhos e podemos contar com a contribuição de outros professores

por meio da discussão e socialização em rede.

O desenvolvimento desta proposta pedagógica proporcionou uma experiência

singular que contribuiu para uma reflexão sobre a necessidade de sermos

protagonistas do processo de ensino e de aprendizagem, por meio da busca de

diferentes estratégias de ensino em Física, da assunção de uma postura de

orientador, do estabelecimento de um ponto de partida e de chegada, do

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enfrentamento dos desafios da contemporaneidade e da criação de espaços para

que a democratização do saber se efetive.

REFERÊNCIAS

ABNT. Associação Brasileira de Normas técnicas. Nível de ruído para conforto acústico, NBR 10152. Rio de Janeiro, 1987. Disponível em: <http://www.vilavelha. es.gov.br/midia/paginas/NBR_10152-1987.pdf> . Acesso em 1.out.2014._____. NR-15: Atividades e Operações Insalubres . Disponível em: <http://www010. dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/mtb/15.htm>. Acesso em: 11 jun. 2013.Disponível em: http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/mtb/15.htm Acesso em: 11 jun. 2013.

AREASEG. Tabela de Intensidade Sonora. Disponível em: http://www.areaseg. com/acustica/ Acesso em: 13 jun. 2013.

Até o pica pau sofre com a poluição sonora. Disponível em: <http://www.youtube. com/watch?v=y6SreSM0-zU> Acesso em: 12 out. 2013.

CÃO SINCERO. Disponível em: <https://www.facebook.com/caosincerooficial?fref= ts> Acesso em: 16 nov. 013.

CARVALHO, Anna M. P. de. et al. Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa e a Prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.________________________. Ensino de Física. São Paulo: Cengage Learning, 2010. (Coleção idéias em ação).________________________. et al. Termodinâmica: Um Ensino por Investigação. São Paulo: Fe/USP. 1999.

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MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo: Moderna, vol. 2, p. 27 a 35, jan.-abr. de 1995. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm>. Acesso em: 31 mai. 2013.

PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Física. Curitiba: SEED, 2008.

TREINAMENTO DE PROTEÇÃO AUDITIVA. Disponível em: <http://www.youtube. com/watch?v=fE0prTd15>. Acesso em: 16 out. 2013.

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