os 50 anos de veja - jornalistasecia.com.br
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Edição 1.170 - 12 a 18 de setembro de 2018
Mídia Segmentada
Digital
n Iniciado em 10/9, o primeiro tur-no da eleição do Prêmio +Admi-rados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças estender-se-á até 28 de setembro. São cerca de 54 mil nomes, num colégio eleitoral integrado por jornalistas e profissionais de comunicação de todo o País. Esse colégio, vale ressaltar, é aberto: profissionais que não estejam na listagem de votação e queiram participar devem enviar mensagem para
[email protected], pedindo a inclusão, que é imediata.u A cédula eleitoral é uma mensagem per-sonalizada, com link de votação. Quem o recebe é convidado a fazer as livres indicações de até cinco nomes de profissionais que atuam no segmento de Economia, Negócios e Finanças de quaisquer veículos e regiões
do País e até três nomes de veículos das categorias
Jornal, Revista, Rádio, TV, Site/Blog e Agência de Notícias.u Uma das inova-
ções do certame é o recurso de visualização e
preenchimento automático dos jornalistas que integram o mailing de Imprensa Maxpress, parceira de Jornalistas&Cia na iniciativa, com o objetivo de
agilizar a digitação e reduzir a margem de erro nas grafias dos nomes indicados.u O Prêmio +Admirados chega à terceira edição contando novamente com patrocínio de BTG Pactual, CNH Industrial e Gerdau, apoio institucional de Abracom, Abrasca e Ibri, e cola-, e cola-boração da Mestieri PR. Outras informações com Silvio Ribeiro (11-3861-5280 e [email protected]).
n A Abraji lançou em 10/9 o pro-jeto Publique-se, uma plataforma gratuita de busca que reúne documentos de mais de 30 mil processos judiciais cujos textos citam mais de nove mil políticos brasileiros. Segundo a entida-de, nenhuma outra ferramenta no Brasil até hoje identificou e reuniu tantos processos citando candidatos a cargos públicos. A ideia é facilitar o acesso a pro-vas, relatórios, comprovantes e documentos anexados a esses
processos para ajudar repórteres em investigações jornalísticas so-bre candidatos a cargos públicos.u Nesta primeira etapa, o projeto baixou dados de centenas de milhares de ações no STF e no STJ. Casos notórios de outros tribunais envolvendo grandes investigações sobre o poder pú-blico serão acrescentados numa
segunda etapa. O projeto teve parceria da Associação Brasileira de Jurimetria (ABJ) na captura e tratamento dos dados e conta com patrocínio do Instituto Betty e Jacob Lafer.u “Houve um imenso esforço de captura e tratamento de dados para possibilitar a busca dentro desses documentos”, diz Tiago Mali, coordenador do projeto. “O que você vai achar ali não são apenas processos que têm determinado político como réu
ou investigado, mas todas as referências àquele político dentro de documentos em diferentes processos – mesmo que ele não seja parte naquele processo. Certamente há muita pauta es-condida ali”.
n Veja completou 50 anos de circulação em 11 de setembro. Em função do momento de crise que vive a Abril, que transformou a revista num dos poucos títulos sobreviventes da empresa, o marco está tendo comemo-ração discreta. Na edição que chega às bancas nesta sexta--feira (14/9), encerra-se a série que tem publicado desde julho sob o selo Veja 50 Anos, na qual tez um balanço sobre o passado, o presente e o futuro de diversos setores da economia. No dia 21, circulará uma edição especial de 200 páginas, com um apa-
nhado dessas cinco décadas. Os marcos mais importantes desse período também podem ser conferidos no site da revista.u Mas o evento de maior visibili-dade das comemorações deverá ser o Fórum Amarelas ao Vivo, em 19/9, no qual os presiden-ciáveis serão entrevistados por jornalistas da revista diante de uma plateia no Teatro Santan-der, em São Paulo. O encontro começará às 8h e deverá ser encerrado às 17 horas.u “Veja conquistou a posição de maior e mais influente revista semanal do País em decorrência
de seu jornalismo de qualidade, de sua busca pela excelência profissional”, disse a J&Cia o diretor de Redação André Pe-try. “Por maiores que sejam os desafios postos pelas mudanças tecnológicas e pelo abalo sísmi-co no modelo de negócios da imprensa profissional, e eles são realmente imensos, não há outra saída senão insistir no padrão de qualidade. O jornalismo vai continuar sendo o primeiro ras-cunho essencial da história, seja em que plataforma for. Só não se pode confundir rascunho com improviso”. (Mais Veja na pág. 3)
Os 50 anos de Veja
Capa da primeira edição de Veja
Abraji lança ferramenta para encontrar ações que citam políticos
+Admirados da Imprensa de Economia: Já iniciada, votação do primeiro turno vai até o dia 28Indicações chegam de todo o Brasil, num colégio eleitoral de quase 54 mil profissionais
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Nacionais
n Roberto Muggiati, que inte-grou a primeira equipe de Veja, escreveu em seu blog Panis cum ovum uma longa análise sobre os 50 anos da revista. Reproduzimos aqui os comentários que ele faz sobre os integrantes da foto da equipe fundadora. A íntegra da análise, bem como a identifica-ção de todos os fotografados, pode ser conferida aqui.
“A ideia deve ter sido do próprio capo, Victor Civita, que assinou pomposamente o texto da Carta do Editor ao lado da foto da reda-ção publicada no número 1. Foi convocado o chefe de fotografia da Abril, o excelente Lew Parrella, para registrar a foto para o álbum de família da primeira equipe de Veja. Algumas pinceladas sobre o que aconteceria com alguns que figuram aí e outros que che-gariam pouco depois. O gaúcho Caio Fernando de Abreu, tímido de morrer, completou vinte anos no dia da data de capa da pri-meira Veja. Trocou o jornalismo pela literatura, morreu cedo e tornou-se talvez a figura cult mais destacada dentre todos nós. O gaúcho José Antônio Dias
Lopes foi o último a sair (não sei se apagou a luz), 22 anos depois, quando era editor de religião e correspondente da Veja no Va-ticano. Criou a revista Gula e se deu bem. Eu, com os exageros capilares da época, postei-me coerentemente na extrema es-querda da primeira fila. Tornei-me o editor de Manchete que mais tempo durou no cargo. O paulista Tão Gomes Pinto veio dirigir a Manchete em 1996 e foi, talvez, o editor que menos tempo ficou no cargo, sorte dele... Mino Carta continua um grande jornalista, impávido com suas adoráveis contradições. Elio Gaspari e Dorrit Harazim conheceram-se na redação e continuam suas carreiras vitoriosas: ele tornou-se o maior historiador da ditadura militar no Brasil, ela ganhou recentemente o Prêmio Maria Moors Cabot. Harry Laus, que não teve reconhecimento literá-rio enquanto viveu – chegou a ser dono de uma birosca de loteria esportiva da Caixa –, tornou-se um autor cada vez mais prestigia-do no exterior. Bernardo Kucinski escreveu sobre o assassinato da
irmã pelos carrascos militares e, mais recentemente, aderiu em definitivo à ficção. Henrique Caban trocou a Veja pela Bloch, onde foi assistente de Samuel Wainer no semanário Domingo Ilustrado, que durou um ano, quando retomou a carreira no Globo. Enio Squeff destacou-se na literatura, na música e nas artes plásticas. Sylvio Lancelotti herdou um hotel na Itália, tornou--se chef e crítico gastronômico e ainda comentarista de jogos do campeonato italiano pela TV. Paulo Cotrim também se tornou chef e crítico de culinária. Tárik de Souza, que foi meu repórter na editoria de música, virou o dono do pedaço e é um dos mais sólidos comentaristas sobre MPB, com
vários livros publicados. Marcos Sá Correa, jovenzinho, começou sua brilhante carreira na Veja, lembro o Mino comentando: ‘Ele tem uma cara boa...’ Muitos já morreram, de outros nunca mais ouvi falar. Encerro com uma vinheta trágica. Nello Pedra Gandara, pesquisador da minha editoria, foi um inadaptado na Abril e depois na Bloch, queria outras coisas do mundo. Um dia encontrou o seu caminho: começou a criar cachorros, montou um canil bem-sucedido, depois outros, ficou finalmente bem e feliz da vida. Mas tudo terminou bruscamente quando Nello morreu atropelado ao atravessar uma destas avenidas que são o orgulho da Pauliceia.”
n O BuzzFeed News Brasil lançou nessa terça-feira (11/9) o progra-ma Eleitores, série de documen-tários curtos que fará um perfil dos eleitores de todo o Brasil, com oito episódios semanais até
as eleições em outubro. Apre-sentada por Manuela Barem, a série, que está sendo filmada nas cinco regiões brasileiras, contará histórias de eleitores de áreas urbanas e rurais frequentemente
negligenciadas na cobertura tra-dicional da mídia.u O primeiro episódio, intitulado Órfãos do Lula, foca famílias em áreas rurais carentes do Nordes-te, cuja dedicação implacável
ao ex-presidente é um pouco mais complexa do que se pode imaginar. Eleitores será exibido semanalmente na página do Bu-zzFeed News Brasil no Facebook.
n O ensino do Jornalismo e as novas gerações de jornalistas – Para onde apontam as ten-dências? será o tema central da edição que celebrará o 23º ani-versário de Jornalistas&Cia, em matéria conduzida por Mariana
Ribeiro, ex-editora da newsletter. A proposta da edição é fazer um mergulho no ensino de Jornalis-mo no Brasil e entender o papel das novas gerações e seu lugar num mercado em profunda transformação.
u Serão ouvidos professores, coordenadores dos cursos de Jornalismo, estudantes e recém--formados, além de profissionais experientes que estão lidando com as novas gerações e o novo jornalismo.
u A edição circulará no dia 3 de outubro, com audiência ampliada para toda a imprensa e principais faculdades de Jornalismo do País.u Outras informações com Silvio Ribeiro, pelo 11-2861-5280 ou [email protected].
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Os 50 anos de Veja
Sorriam, o mundo é de vocês
BuzzFeed News Brasil lança série Eleitores
Edição de aniversário de J&Cia abordará ensino e novas gerações
Não perca o prazo e a oportunidade de participar do mais importante premio
de PR da América Latina
Se a resposta as perguntas acima é sim,
então o seu lugar é no Jatobá PR
Prêmio Excelência e Inovação em PR – Jatobá PR 2018
As inscrições vão até 23 de setembroMas atenção!!!
Sua agência tem um case de excelência
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n A Petrobras lançou em 4/9 pro-cesso de licitação para prestação de serviços diários de monitora-mento da imprensa e clipping
em tempo real. A licitação tem abrangência nacional e as pro-postas devem ser entregues até 6 de outubro. Para conferir
o edital é necessário acessar o portal da Petronect, criado por iniciativa da Petrobras para prover serviços de comércio eletrônico
relacionados à aquisição de bens e serviços, e inserir na pesquisa o número 7002164549.
n Perto de 500 convidados prestigiaram o jantar de premia-ção da 16ª edição do Prêmio Comunique-se na noite dessa terça-feira, 11 de setembro. A voz de Cid Moreira, aos 91 anos, anunciando os finalistas, foi no-vamente um dos pontos altos da premiação, inclusive com a presença dele entre os convida-
dos. O tema do ano foi Os gurus da informação, que inspirou a coreografia e as apresentações musicais, com dança e música indianas. Maurício Menezes deu novamente uma palhinha de seu show Mancadas da Imprensa e a premiação teve entres seus apre-sentadores nomes como Sonia Bridi, Márcio Gomes, Rafa Bri-
tes, Felipe Andreoli e Samantha Schmütz. Também ali estive-ram como convidados Pedro Bial e Heródoto Barbeiro.u Ricardo Boechat foi o único a levar dois troféus, ganhando nas categorias Âncora de TV (pela Band) e Colunista de Notícia (pela revista IstoÉ). Com isso, chega aos 18 troféus, nas 16
edições do prêmio. Outros no-mes da galeria de premiados do Comunique-se que voltaram a vencer foram Eliane Brum, Pau-lo Vinícius Coelho, Tino Mar-cos, Chico Pinheiro, Luís Rober-to, Xico Sá, Zileide Silva, Caco Barcellos e Claudia Trevisan. Confira todos os vencedores.
n Vida Simples, título que é pu-blicado há 16 anos, acaba de ser vendido pela Editora Caras ao casal Luciana Pianaro e Eugenio Mussak. A publicação, que inicial-mente pertenceu à Editora Abril, tem Mussak (médico, professor e especialista em comportamento humano) como colunista desde a primeira edição. Mensal, a revista chega agora em outubro à 200ª edição e entra em uma nova fase.u Junto com ela nasce a Vida Simples Conteúdo e Negócios, editora que assumiu a publicação
impressa, digital e a carteira de assinantes. O plano é expandir e criar uma plataforma de negó-cios, que inclui, além da revista, um portal de conteúdo relacio-nado aos temas Ser, Conviver e Transformar, sua base de atuação, e a eventos, cursos e até produtos que possam derivar da marca Vida Simples.u A redação vai funcionar em uma pequena casa de vila no bairro de Pinheiros, em São Paulo, e terá Luciana ([email protected]) como publisher,
além da equipe atual, com a redatora-chefe Ana Holanda ([email protected] –
ver também Livros, na pág. 15) e o diretor de arte Tiago Gouveia.
n Para garantir um olhar exter-no austero sobre as práticas do Prêmio Jatobá PR 2018, a Exclu-sive Partners foi contratada e irá realizar a auditoria do evento. A empresa acompanhará todos os procedimentos e processos da premiação, para garantir a con-fiabilidade do resultado.u “Caberá à Exclusive Partners conferir os procedimentos da premiação e garantir que todos
os processos estão sendo reali-zados com seriedade e sem fa-vorecimentos de qualquer ordem” explica Hélio Garcia, membro do Gecom e diretor da Business News Online. A empresa também certificará que os jurados se encai-xem dentro do perfil definido para o prêmio, assim como se as plani-lhas de pontuação seguirão com rigor o estabelecido pelo jurado.u O Prêmio Jatobá PR, que chega
este ano à segunda edição, segue com as inscrições abertas em 11 das 14 categorias que celebram
as maiores agências e cases do Brasil, assim como as melhores práticas do ramo.u Na primeira edição, em 2017, recebeu 104 inscrições, com par-ticipação de 52 agências de todo o País. As inscrições para a edição de 2018 podem ser feitas diretamente no www.jatobapr.com.br. Outras informações no 11-5576-5600, com Dalila Ferreira ([email protected]).
Vida Simples inaugura nova fase
Luciana Pianaro e Eugenio Mussak
Exclusive Partners será a responsável pela auditoria do Jatobá PR 2018Empresa, formada por executivos oriundos de grandes empresas de auditoria e consultoria, irá certificar que as regras da premiação serão respeitadas com rigor.
Petrobras abre licitação para monitoramento da imprensa e clipping
Comunique-se entrega troféus de sua 16ª edição
n Em 5/9, o observatório jor-nalístico De olho nos ruralistas completou dois anos e está em processo de ampliação da equi-pe. Com coordenação de Alceu Luís Castilho, Bruno Stankevicius
Bassi e Cauê Seignemartin Ame-ni, ganhou o reforço do editor Luís Indriunas e o repórter Igor Carvalho, além do material au-diovisual fornecido pela agência Pavio. No aniversário, estreou
uma cobertura eleitoral por Uni-dade da Federação, com pelo menos um texto para cada uma, com foco na bancada ruralista – metade do Congresso. A primeira reportagem foi ao ar no mesmo
dia, abordando a maior bancada estadual, de Minas Gerais. Mas todos os Estados e o Distrito Federal terão detalhados os ru-ralistas candidatos a reeleição.
De olho nos ruralistas comemora dois anos com ampliação da equipe
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Trabalhei nas semanais de informação mais de 20 anos. E ainda faltou mencionar a Manchete, então na UTI, com um diferencial: lá os textos não precisavam ser reescritos. Mesmo sendo semanal, não pode ser qualificada de �semanal de infor-de �semanal de infor-mações». A Manchete era uma �semanal ilustrada». A ideia das outras, especialmente da Veja, era passar ao leitor que uma única pessoa redigira toda a revista, do expediente à última linha. Era o tal �estilo Time».
O único protesto veemente contra os excessos dessa re-escreveção alucinada viria de Brasília. O eterno repórter José Carlos Bardawil, cansado de ler seus textos modificados, inclusive mudando o sentido da informa-ção – o que, tratando-se de po-lítica, poderia gerar problemas –, passou a dividir seu material em três partes. Parte 1 – o fato; parte 2 – antecedentes do fato; parte
3 – consequências do fato. O reescrevedor podia escolher
entre começar a matéria com os antecedentes do fato, ou com as consequências do fato. Ou abrir registrando o próprio fato, o que era raro.
----As notícias de que a Veja está
completando 50 anos e que a Editora Abril está sob inter-venção (não sobrou sequer o neto do Victor Civita lá dentro), tocaram-me profundamente. Não só pelos empregos perdi-dos, mas também pelos leitores em geral. Afinal, são dezenas de publicações que desaparecerão.
A intervenção, sem dúvida, abre uma lacuna neste país tão carente de gente que saiba e goste de ler. Veja salvou-se do naufrágio. Por enquanto continuará sendo pu-blicada. Mas está festejando seus 50 anos passando a ideia de que, mais dia, menos dia, também será descontinuada.
Em 2008, há dez anos, a revista completou 40 anos. Comemorou com uma edição de 240 páginas, sendo 1/3 de publicidade. Prova de vigor de uma senhora já de meia idade, mas muito bem conservada. Hoje, suas edições regulares lembram folhetos de propaganda de tão magros. Com IstoÉ ou Época não tem sido diferente. As revistas semanais de informação estão magérrimas, atacadas por um vírus irresistível, a internet.
Tem sido tão avassalador o poder desse novo instrumento de comunicação que já se ini-ciou uma espécie de campanha contra a sua influência sobre as pessoas. Depois de cada grande mudança, seja em que área for, costuma vir um contrafluxo. Alguns autores, como Tom Ra-chman, ex-editor do International Herald Tribune, escreveu que os leitores, entusiasmados com a novidade, engolem tudo o que
encontram pela frente. Até que o estômago comece a embrulhar.
Os primeiros sinais, segundo ele, estão à vista. Já existe um gru-po de gente, que ele define como �românticos», que se recusam a entrar na era provocada pelas cha-madas �novas tecnologias». Esses �românticos» já perceberam que a internet, apoiada em pilares como os facebooks, twitteres etc, acabam banalizando a vida dos in-divíduos, e aí entram seus sonhos misturados com sentimentos, ansiedades, angústias existenciais, memória etc.
Rachman cita dois livros que tratam do fenômeno: A geração superficial (Ed. Agir), de Nicholas Carr, e A arte e a ciência de lem-brar de tudo (Ed. Nova Fronteira), de Joshua Foer. “Hoje em dia, não sabemos nem nosso próprio número de telefone”, diz. Mas, feliz ou infelizmente, as angús-ús-s-tias existenciais atribuídas à nova �linguagem» – a linguagem da in-
n Tão Gomes Pinto ([email protected], que dirigiu ou editou revistas nacionais de grande circula-ção, escreve neste espaço sobre o destino nada cor de rosa das chamadas “semanais de informação”. Tão participou da equipe que lançou o Jornal da Tarde e as revistas Veja e IstoÉ, onde teve duas passagens, a primeira como editor de Política e a segunda como diretor de Redação. Nessa função bateu um recorde da época (648 mil exemplares, entre venda em banca e assinaturas) que dificilmente será superado depois do advento do webjornalismo. Em 1984/85 foi assessor de imprensa do governador paulista Franco Mon-toro na campanha das Diretas Já. Em Brasília, assessorou o então ministro Roberto Gusmão, da Industria e Comércio, nos primeiros meses do governo José Sarney. Foi ainda assessor de imprensa do prefeito Jacó Bittar, em Campinas.
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Capítulo 2 – Um porta aviões no Tietê
ternet – não serão compensadas com a volta das revistas. Ou pelo menos, com a revista como a entendemos hoje.
Teremos que inventar algo novo. Essa �novidade» teria de levar em conta a variedade de outras atrações. Tipo videogames, por exemplo. A cada geração X, Y ou Z, o interesse por �velharias» fica cada vez mais escasso. Ou cada vez mais variado, mais pul-verizado.
O cidadão comum já não so-brevive apenas com notícias secas. Também não aceita re-portagens longas, ou ensaios de linguagem nem sempre acessível. O leitor moderno quer participar, dar a sua opinião, por mais es-tapafúrdia que seja. O que, nós, jornalistas, podemos oferecer
a eles? Talvez, quem sabe, algo totalmente novo? Mas existirá?
Quando a revista Veja foi às bancas pela primeira vez, trazia com ela o pioneirismo de uma inovação. Além do formato, era a primeira revista importante feita fora do Rio de Janeiro, até então sede de todas as bossas, inclusive a nova. Isso era inédito e pode ser incluído entre os fatores que con-tribuiriam para a desvalorização da antiga Capital Federal.
São Paulo, por sua vez, era uma cidade sem começo nem fim. Uma massa humana, disforme, os muito ricos, os que se imaginavam ricos, os pobres e desvalidos, to-dos sem exceção engolidos pela metrópole. Cidade de contrastes chocantes.
O Tietê, o rio podre e seus
afluentes, os córregos, trans-bordavam inundando o casario humilde. Enquanto isso, nas Mar-ginais, mesmo em tempos de crises econômicas – elas vão e voltam numa recorrência impla-cável num país sempre instável politicamente –, galpões indus-triais brotavam do dia para a noite e o trânsito se intensificava com as primeiras carretas, os freios à vácuo (tshiii... tshiii) e cavalos--mecânicos encavalando-se em congestionamentos.
Um jorna l is ta da rev is ta russa Sputinik que visitava Veja impressionou-se com o trânsito, especialmente o das enormes carretas. O que eles estão transportando? Estão levando a inflação de um lado para outro, expliquei. Ele contou que no seu
país o transporte pesado era feito por trens. Respondi: no seu país eles são mais sábios que nós.
Há décadas, ainda no governo Juscelino Kubitschek, alguns es-pecialistas concluíram que o meio de transporte ideal para o Brasil era o rodoviário. A lógica desses técnicos era simplista. Numa ferrovia o estado precisa cuidar de tudo, da abertura dos trilhos ao material chamado “rodante”. Numa rodovia basta construir a estrada. A iniciativa privada se en-carrega do resto. Deu no que deu.
Brotou ali, na margem do rio podre, o �novo» Edifício Abril. Sete andares, junto da ponte do Piqueri, onde ainda hoje fica a gráfica, prontinho para o lançamento da nova revista. De longe, parecia um porta-aviões. (Continua)
A revista revisitada
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Sudeste
n A Rádio Eldorado ampliou a cobertura das
eleições 2018 com a estreia, em 10/9, do Diário das Eleições. Caro-lina Ercolin e o time de jornalistas do Estadão analisam o cenário político nacional e o dia a dia das campanhas dos candidatos de segunda a sexta, às 9h30, logo depois do Jornal Eldorado.
u A equipe de comentaristas é formada por Adriana Ferraz (repórter de Política do Esta-dão), Luciana Garbin (editora do jornal), Clarissa Oliveira (editora do Broadcast Político), e Beth Lopes (colunista do Broadcast Político). Elas comentam os prin-cipais temas e bastidores da cor-rida eleitoral, além de traçarem
um panorama sobre a disputa. A cobertura eleitoral ainda segue na programação com o Jornal Eldorado, de segunda a sexta--feira, às 6h, e o Conexão Esta-dão, às 18 horas. Os programas estão disponíveis em FM 107,3, no site da rádio e nos aplicativos para iOS e Android.
Há poucos dias o candidato do PSL à Presidência Jair Bolsonaro foi atacado por um maluco na área central de Juiz de For. Foi golpeado no abdômen por uma faca peixeira. O agressor foi preso e Bolsonaro socorrido às pressas na
Santa Casa de Misericórdia da cidade.A última campanha eleitoral, em 2016, resultou em 28
mortos. As vítimas, 16 das quais do Rio de Janeiro, eram candidatas a prefeito e a vereador.
Bolsonaro escapou fedendo, com o intestino perfurado.O fato fez me lembrar o atentado de que foi vítima João
Pessoa Cavalcanti de Albuquerque (1878-1930), em julho de 1930, numa confeitaria da capital pernambucana. João Pessoa recebeu três tiros desferidos por João Dantas (1888-1930).
O atentado que vitimou João Pessoa, à época governador
da Paraíba, gerou comoção nacional. O caso foi o estopim para a deflagração da Revolução de 30. O governador assassinado era sobrinho do presidente da República Epitácio Pessoa (1919-1922). Encurtando a história: João Pessoa deu seu nome à capital paraibana e, entre as muitas outras homenagens, virou tema de um hino composto por Eduardo Souto e Oswaldo Santiago, gravado em agosto de 1930 pelo rei da voz Chico Alves (1898-1952) e depois pela Banda do Regimento Naval, em dezembro do mesmo ano, mas lançado em 1931 (na foto).
Contatos pelos [email protected], www.institutomemoriabrasil.org.br, http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-985-490-333.
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Sobre atentados
Diário das Eleições estreia na Rádio Eldorado
n Verônica Papoula Mendes assumiu recentemente a área de comunicação e marketing das Editoras Sesi-Senai SP. Des-de então, realizou a Flip 2018/Casa Parceira Editora Sesi-SP, e a Bienal Internacional do Livro
de São Paulo. Com passagens por Grupo Estado, Folhas e Abril, migrou há dez anos para a área de comunicação corporativa, em que atuou na coordenação da Globo Livros, foi assessora de imprensa de Editora 34 e Abril
Educação (Ática e Scipione). Em agências de comunicação, foi gerente na CDN e na Máquina Conh & Wolfe. Os contatos dela são 11-2526-8850, ramal 8861, e [email protected].
Verônica Mendes
Comunicação Corporativa-SP
Verônica Mendes assume comunicação e marketing das Editoras Sesi-Senai
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n A Énois Inteligência Jovem vai promover em São Paulo uma oficina gratuita para professores (principalmente do Ensino Médio) aplicarem em sala de aula a metodologia da sua Escola de Jornalismo. A oficina vai explicar como é feito o jornalismo, da pauta à distribuição, e como construir projetos para aplicar esses conteúdos nas suas aulas. Os conteúdos explorados e discutidos no encontro também vão ajudar na aproximação da escola com a sociedade, na interdisciplinaridade dos assuntos, no aproveitamento de recursos multimídia, além de aprimorar novas formas de ensinar conteúdos e transformar as aulas em espaços colaborativos de aprendizado com os alunos. u A oficina será aos sábados, nos dias 15 e 29 de setembro. O pri-meiro encontro será na Casa do Povo (rua Três Rios, 252, Bom Re-tiro), das 9h às 18h, com direito a
café da manhã e coffee break pela tarde; o segundo será no Instituto Alana (rua Fradique Coutinho, 50, Pinheiros). Para inscrever-se é ne-cessário preencher o formulário no site da oficina.
E mais...n O Grupo de Trabalho de Co-municação Interna da Abracom realiza em 21/9 a sexta edição do Verso e Reverso da Comunicação Interna. O tema será Recone-xões: Qual o lugar do humano na comunicação?. O evento, na ESPM Tech (rua Joaquim Távora, 1.240), de 8h30 às 14h, conta com um workshop colaborativo e um painel de tendências para discutir inteligência artificial, engajamento e inovação. Veja a programação completa no site. Mais informa-ções com Irene Ruberti ([email protected]) ou Luca Occhia-lini ([email protected]).
Agenda-SP12/9 (quarta-feira) – n Lucia-na Freitas (11-945-908-009 / 3179-0015) divulga o início das comemorações dos 60 anos do Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073), que terá sessão de cinema especial às 18h, no Cinearte Petro-bras, que fica dentro do prédio, com entrada e pipoca grátis. No programa, pré-estreia do docu-mentário 60 anos de História, Pioneirismo, Paulistanidade e Fé e exibição do clássico São Paulo Sociedade Anônima, do diretor Luís Sérgio Person.13/9 (quinta-feira) – n 15ª edição da premiação As Melhores da Dinheiro, promovida por IstoÉ Dinheiro no Tom Brasil (rua Bra-gança Paulista, 1.281), a partir das 19h30. Na oportunidade, será lan-çado o anuário com o ranking das mil maiores companhias do País, que chega às bancas no sábado (15/9). Credenciamento com Ta-
tiane Oliveira ([email protected] ou 11-99463-3865).15/9 (sábado) – n A Comissão Permanente e Aberta de Jorna-listas em Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo realiza o 2º Encontro de Professores de Assessoria de Imprensa, a partir das 9h, na sede da entidade (rua Rego Freitas, 530, sobreloja). O tema central é o Está-gio. Inscrições pelo 11-3217-6294 ou [email protected]/9 (domingo) – Denize Bacoc-cina convida para a festa de um ano do portal A Vida no Centro, startup de jornalismo de impacto social focada no Centro de São Paulo que fundou com Clayton Melo. Será no Tubaína Bar (rua Haddock Lobo, 74), das 17h às 23 horas. Discotecagem do DJ 9 Elias. A entrada é gratuita. Mais informações no [email protected] ou na página do evento no Facebook.
n Empresários, representantes municipais e parte da direção da Record TV estiveram em 4/9 em São José dos Campos para inau-gurar a nova sede da emissora. Os investimentos, da ordem de R$ 3 milhões, possibilitaram, além do novo espaço, a aquisição de equipamentos e a implantação do sinal digital nas regiões de Vale
do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira. Fábio Porchat apresentou a nova contratação da casa – a jornalista e apresentadora Ana Paula Torquetti, vinda da TV Vanguarda/Rede Globo, onde atuou por 13 anos. u Em operação na região desde 2009 por meio da atuação comer-cial e de equipes de reportagem
para a cobertura jornalística, a Record TV Vale segue para um es-paço amplo e moderno, localizado no edifício Hyde Park do Jardim Aquárius, em São José dos Cam-pos, projetado para que todos os departamentos trabalhem de forma integrada. A redação ganhou uma roupagem em formato news room, integrando estúdio e jornalismo.
Curtas-SPEscola de Jornalismo oferece oficina para professores
Interior-SPRecord TV apresenta novas sede e instalações no Vale do Paraíba
Ana Paula Torquetti
n A CDN é a agencia responsável pela conta da Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), assumindo a estratégia de comu-nicação integrada de Relações Públicas, Relações com a Mídia, Mídias Sociais e Comunicação interna da entidade, que reúne 60% dos produtores de açúcar e etanol do Brasil. A entidade já era cliente da CDN, há mais de dez anos, em Relações com a Mídia. No novo formato, terá acesso a nova metodologia de pensar o PR da CDN, o Think, a partir de ferramentas de captura de dados e inteligência artificial. Atendimento de Licia Martinez (11 3643-2762 e [email protected]), apoia-da por Henrique Rodrigues Alves
(2736 ou henrique.alves@), com consultoria digital da diretora-exe-cutiva Fernanda Dantas e com André Stephan na criação, Igor Vilchez em Business Inteligence e direção-geral de Lúcia Caetano.n A agência também conquistou a conta da Diageo. A agência ficará à frente do relacionamento com a imprensa e influenciadores, além de responder por comunicação institu-cional, responsabilidade social, redes sociais e apoio à comunicação interna da empresa. Na equipe estão Juliana Portugal (11-3643-2942 e [email protected]) e Giu-seppe Mari (2945 e giuseppe.mari@), sob gerência de Priscilla Martinelli (2780 e priscilla.martinelli@) e dire-ção de Eliana Aguiar.
E mais...n Giuliana Gregori é a nova ge-rente de atendimento da Kubix Es-tratégia & Comunicação. Cria-da em fevereiro, a agência conta com clientes nas áreas farmacêu-tica, financeira, de papel e celulo-se e produtos alimentícios. A expe-riência de Giuliana contribui para o propósito da Kubix de aprofundar o entendimento das grandes tendências que afetam a gestão contemporânea, como Poder do Indivíduo, Transformação Digital e Diversidade & Inclusão, como base para o desenvolvimento de programas estratégicos de co-municação e relacionamento. O contato dela é [email protected].
n Leonardo Stamillo, vencedor do Prêmio Comunique-se 2018, na categoria Profissional de Co-municação Corporativa, entrou ao vivo de Nova York na cerimônia de premiação, na noite dessa terça--feira, 11 de setembro (ver pág. 5). Em sua fala, informou que está de mudança para lá, convidado que foi pelo Twitter, empresa onde atua desde agosto de 2015, para assumir uma nova posição na área de comunicação.
Comunicação Integrada da Unica é da CDN
Giuliana Gregori
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Sudeste
n No mesmo fi-nal de semana,
8 e 9/9, foram-se dois jornalistas que, apesar de
afastados das redações, deixa-ram saudades nos que com eles conviveram. Embora de mesmo sobrenome, não eram parentes.u Amauri Mari de Mello morreu na noite de 8/9, aos 65 anos. Na véspera, ele sofrera um AVC e fora levado para um hospital em Tramandaí, cidade próxima à fazenda em que morava, no Rio Grande do Sul. O corpo foi cremado na segunda-feira (10/9), em Caxias do Sul, sua cidade natal. Deixa a viúva Mariana Por-cella, quatro filhos e um neto.u Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no decorrer dos mais de 40 anos de profissão desenvolveu um interesse pela convergência de mídias que o levou a completar sua formação cursando, no final dos anos 1990, Mídia Eletrônica na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e E-Business na London Business School, no Reino Unido, entre outros.u Iniciou a carreira em Porto Alegre, mas foi no Rio de Janei-ro que ela deslanchou. Renato Maurício Prado conta, no Jornal
do Brasil: “Fui o responsável pelo seu primeiro emprego no Rio, cobrindo férias na redação do Globo, nos idos de 1983. Eu era um jovem editor e um dos meus repórteres, o gaúcho Danilo Mi-ralles, certo dia me perguntou se eu não poderia dar uma chance a um grande profissional lá do Sul. Era Amauri, que já havia sido até chefe de Redação da Zero Hora, mas se desentendera com o velho Breno Caldas e estava no desvio”. Depois disso, ele foi efetivado na Economia e galgou postos até ser editor executivo do jornal nos anos 1990.u Foi um dos criadores do jor-nalismo online de O Globo, jun-tamente com Cristina De Luca, e diretor de Conteúdo da Globo.com. Entre 2001 e 2005, dirigiu a Editora Globo. Depois, fez
consultorias na fusão do JB com a Gazeta Mercantil, na gestão Nelson Tanure, quando chegou a diretor de Redação do JB. Nessa ocasião, mudou o formato do jornal, de standard para berliner.u Como gerente regional da TV Brasil, encabeçou a concentra-ção das redações da emissora no Rio de Janeiro. Dirigiu a Brasil Digital, empresa de convergência de mídia. Na UniverCidade, le-cionou Análise Comparativa de Jornais e Mídia Impressa. Como consultor, por seis anos, da Gol Mobile, implantou diversos ser-viços e aplicativos para jornais, portais na internet e canais no celular.u Nos últimos anos, voltou ao Rio Grande para viver isolado em sua fazenda, e exercia nas redes sociais uma crítica amarga dos novos caminhos do jornalismo, em que chamava os âncoras dos telejornais de “ventríloquos dos patrões”.n Luiz Carlos Mello, o Lulu, morreu na madrugada de 9/9, aos 76 anos, de câncer. Deixou três filhos: Georgeana, também jornalista, Pablo e Bruno.u Ele próprio resumiu sua bio-grafia ao comemorar o relança-mento do Jornal do Brasil: “Foi na
antiga redação da av. Rio Branco, 110 que comecei como repórter estagiário, fui efetivado, passei para o chamado copidesque até ser promovido a editor de Esportes. Trabalhei 11 anos e saí a convite do Globo, em 1976. O JB sempre esteve presente no meu coração, e é com emoção que vejo seu renascimento”. No Glo-bo, foi editor de Esportes e tam-bém esteve à frente do Segundo Caderno e da reportagem Geral.u “Ele tinha como marca o bom humor, a leveza no trato com os que o cercavam e a paixão pelo Botafogo”, como definiu Fábio Lau no site Conexão Jornalismo. No domingo, foi homenageado no Maracanã com um minuto de silêncio antes da partida entre seu clube e o Fluminense.
n A In Press completa 30 anos, que serão comemorados durante um ano com uma série de ações, até agosto de 2019. Uma cam-panha publicitária, com o slogan Cada vez mais inquietos, lançada inicialmente para os 550 colabo-radores da empresa, aparece em um hotsite.
u Fundada por Kiki Moretti e Ivan-del Godinho em 1988, a agência deu origem ao Grupo In Press, holding associada ao Omnicom Group, que inclui empresas de re-lações públicas e serviços especia-lizados, entre elas a própria In Press Porter Novelli, FleishmanHillard e In Press Oficina. “É muito gratificante
ver que, 30 anos depois, a mesma inquietude que nos levou a abrir a In Press – com o propósito de ser criativa e inovadora – continua pre-sente no DNA da agência. E graças à curiosidade, paixão, dinamismo e ao espírito inquieto de todos os nossos colaboradores”, afirma a CEO Kiki Moretti.
Morrem Amauri Mello e Luiz Carlos Mello
Amauri MelloLuiz Carlos Mello
Comunicação Corporativa-RJIn Press completa 30 anos
Prêmio Livro-Reportagem Amazon
Inscrições até 31/10Saiba mais
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ro Curtas-RJn Adriana Barsotti e Angelina Nu-nes montaram o curso Conteúdo e métricas para mídias sociais. O foco é a capacitação para produzir conteúdos nativos e compar-tilháveis em Facebook, Twitter, Instagram e YouTube, de acordo com as especificidades de cada rede. Ensina as melhores práticas e como utilizar as métricas para medir o desempenho em cada uma delas. Ao final, será possível aplicar o conhecimento nas redes de empresas, startups de jornalis-mo ou na mídia main stream.u Com início em 24/9, serão seis
aulas até 29/10, sempre às segun-das-feiras, das 19h às 21h30, na Casa Pública (rua Dona Mariana, 81, em Botafogo). Inscrições aqui. Mais informações pelo angelina [email protected] Angelina é graduada pela ECO-UFRJ, tem mestrado em Comunicação Social pela UERJ; MBA em Formação de Executivos Infoglobo pelo IBMEC; especia-lização pela Escola de Políticas Públicas e Governo – Iuperj; é professora na ESPM-Rio. Rece-beu os prêmios Rey de España, IPYS, SIP, Nuevo Periodismo Ibe-roamericano e Esso com a série
de reportagens Os homens de bens da Alerj; o Vladimir Herzog, Every Human Has Rights, Em-bratel e CNH com a série Favelas S.A.; e vários outros. De acordo com o ranking dos Mais Premia-dos Jornalistas da História, ocupa a 29º posição.u Adriana tem doutorado pela PUC-Rio e especialização em marketing pela Coppead-UFRJ; é professora na ESPM e consultora para projetos digitais. É autora do livro Jornalista em mutação: do cão de guarda ao mobilizador de audiência. No jornal O Globo, foi gerente de produto, e desenvol-
veu produtos para site, celular e tablet. Ganhou então o Esso de Contribuição à Imprensa, confe-rido ao Globo a Mais, revista de que era editora. Ganhou o Esso de Jornalismo com a série de reportagens A história secreta da guerrilha do Araguaia, e menção em diversos concursos.
Agenda-RJ13/9 (quinta-feira) – n Anna Maria Ramalho comemora 40 anos de colunismo com um jantar no Alegretti, com direito a show de Gilsse Campos e piano de Zé Maria Rocha. Anna levou para o meio digital a experiência vitorio-sa na mídia impressa, e tem seu próprio site (www.annaramalho.com.br).u Ela trabalhou com todos os grandes nomes do colunismo. Começou como repórter de Fer-nando Zerlottini e Carlos Leo-nam, editores da coluna Carlos
Swann no Globo, e continuou quando Ricardo Boechat assu-miu o espaço. Foi depois para o Jornal do Brasil, para a coluna Zózimo. Colaborou com Ibrahim Sued na produção do livro 30 anos de reportagem. Com Fred Suter, esteve em O Dia, até voltar, em 2000, para o Jornal do Brasil. Às 20h, no Copacabana Rio Hotel (av. N.Sra. de Copacabana, 1.256).15/9 (sábado) – n Encerramento da exposição de fotos Big Cats, de Virgínio Sanches. Ele conviveu com grandes profissionais que se especializaram nos registros ambientais – como Gustavo Pe-dro de Paula, que responde pela curadoria – e ajudou a fundar a Associação dos Fotógrafos de Natureza. Influenciado por eles, preferiu a fotografia de vida selva-gem, especialmente os grandes felinos, e visita regularmente o
Pantanal. Virgínio dirigiu a Aberje Rio e foi superintendente de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Unimed-Rio. A exposição está na loja Yes, We Frame (rua Visconde de Pirajá, 333, loja 111, em Ipanema).18/9 (terça-feira) – n A FGV Direito Rio oferece workshop de Direito Eleitoral, para jornalistas de reda-ção. O encontro será conduzido pelos professores Michael Mo-hallem – que vai tratar das regras de financiamento eleitoral, a frag-mentação dos partidos políticos e o Poder Judiciário na política – e Silvana Batini, sobre mulheres na política, inelegibilidades, o caixa 2 eleitoral e as fake news. Das 9h às 12h30, na FGV (praia de Botafogo, 190). Inscrições com Marília Ferreira ([email protected] ou 21-2509-5399), na Insight.Anna Maria Ramalho
Sônia Araripe, da revista Plurale (esq.), Virgínio e sua mulher Cláudia Garrido
Adriana Angelina
Mais informações sobre esses e outros prêmios de jornalismo você confere em maispremiados.com.br.
n Até 20/9 é possível inscrever reportagens no Prêmio Plural de Jornalismo & Personalidades, concedido pela Plural (Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência). Serão destacados profissionais responsáveis por reportagens ou séries que tenham abordado aspectos do mercado de Combustíveis e de Lubrificantes. Podem participar trabalhos que tenham sido publicados/veiculados em jornais, revistas, internet e televisão, entre 1º/1/2017 e 13/9/2018. Haverá somente um trabalho vencedor, cujo autor receberá R$ 8 mil. Mais informações na RP Consultoria (21-3208-3646 e [email protected]), com Fernando Portilho ou Pâmela Cunha.
n O Conselho Nacional do Café (CNC) realiza o Prêmio Café Brasil de Jornalismo 2018 com o objetivo de reconhecer o desenvolvimento de pautas sobre os pontos sustentáveis da atividade cafeeira no Brasil. O tema central é A importância do cooperativismo cafeeiro na economia regional. Podem participar trabalhos publicados/veiculados em emis-soras de rádio e de televisão, jornais, revistas e portais de notícias na forma de texto, vídeo e/ou áudio, no período de 1º de janeiro e 31 de outubro de 2018. Serão distribuídos R$ 90 mil em prêmios, divididos em quatro categorias (TV, Rádio, Impresso e Internet). O campeão de cada categoria receberá R$ 10 mil; o segundo colocado, R$ 7,5 mil; e o terceiro, R$ 5 mil. Inscrições até 1º de novembro no site.
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(*) Com a colaboração de Admilson Resende ([email protected] – 31- 8494-9605), da Zoom Comunicação (31-2511-3111 / 8111)
n A In Press Porter Novelli assu-miu recentemente a assessoria de imprensa da Fundação Reno-va, responsável por gerir os pro-gramas de reparação e compen-sação dos impactos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana. A agên-cia já cuidava da comunicação interna/institucional da entidade.u A equipe conta com oito profissionais alocados em Belo Horizonte, Mariana, Governador Valadares e Vitória. Michele Bor-ges da Costa, que por 12 anos foi chefe de Redação de O Tempo e do Super Notícia, coordena a equipe, sob supervisão da dire-tora de atendimento da In Press Ana Florence. A turma conta ainda com Sheila de Angelis, que trabalhava na CDN assessorando a Anglo American; Marcela Ha-ddad, que atuou na assessoria de imprensa da Vallourec; Ricardo Ballarine, ex-consultor do Grupo
Algar e que atua na startup jor-nalística Brio; e Nikolas Vassalo. Todos em Belo Horizonte. Re-forçam o grupo Douglas Couto, que esteve na coordenação de imprensa da Prefeitura de Ma-riana; Diego Souza, ex-assessor de imprensa do Senar Minas, editor do Diário do Rio Doce e repórter do G1; e Kennya Gava, que atuava como subsecretária de Imprensa na Prefeitura de Vitória. O e-mail para contato é [email protected]
Curtas-MGn Terminam nesta sexta-feira (14/9) as inscrições para a sétima edição do Prêmio CDL/BH de Jornalismo. Serão três premia-dos em cada uma das quatro
categorias: impresso, rádio, te-levisão e internet (sites e blogs). Cada jornalista pode inscrever até cinco reportagens, como pautas sobre políticas urbanas e públicas, legislação, representa-tividade do comércio na econo-mia, competitividade empresarial, empreendedorismo, mobilidade urbana, segurança, revitalização e infraestrutura urbana, tecnolo-gia e desenvolvimento susten-tável nos setores de comércio e serviços. As reportagens devem ter sido publicadas em veículos de comunicação impressos ou de internet ou veiculadas nas emissoras de televisão e rádio no período de 1º de janeiro a 7 de setembro de 2018. Mais infor-mações e inscrições pelo hotsite.n O jornal Brasil de Fato MG com-pletou em agosto cinco anos de circulação. O impresso nasceu para publicar notícias e análises a partir do ponto de vista dos
trabalhadores de Minas Gerais. A edição tem tiragem semanal de 40 mil exemplares, com dis-tribuição gratuita em 46 cidades do Estado e a equipe participa do programa de rádio Roda de Con-versa, em parceria com a CUT e com o Sind/UTE-MG, mantendo ainda um programa semanal na rádio Favela Autêntica (106,7 FM) e canais em Facebook, Twitter, SoundCloud e YouTube.
In Press passa a assessorar a Fundação Renova
n A Zoom Comunicação está com inscrições abertas para as novas turmas dos Cursos Práticos de Português e Design para Redes Sociais. A programação garante a qualificação a estudantes e profissionais de comunicação para uma atuação eficiente e com resultados focados em re-lacionamento entre mercado e imprensa, suprindo a demanda do mercado. O Curso de Português terá uma primeira turma de 18/9 a 16/10, sempre às terças-feiras, das 19h às 21 horas, e outra de 15 a 19/10 (cinco dias corridos), no mesmo horário. O Curso Prático de Design para Redes Sociais terá uma primeira turma de 13/9 a 4/10, sempre às quintas-feiras, das 19h às 22h, e a segunda, de 1º a 29/11, no mesmo horário. Mais informações e inscrições pelo site ou 31-2511-3111.n A Rock Content promove o cur-so Marketing de Conteúdo: uma nova perspectiva para o jornalista da era digital, em Belo Horizonte, em 20/9 (quinta-feira), das 19h às 22 horas. O Content-U é um evento para qualquer produtor
de conteúdo com especialistas que abordam as melhores práti-cas de produção para se manter atualizado. Nesta segunda edição, apresentarão como jornalistas podem impulsionar a carreira na era digital, pondo o conheci-mento em prática e esclarecendo as principais dúvidas. Veja mais informações e inscrições. n O Estado de Minas venceu o Prêmio SBN de Jornalismo na categoria online com a reporta-gem Neurocirurgia mostra bene-fícios, melhorando a qualidade de vida em grandes centros e no interior, de Luiz Ribeiro dos Santos, para a página Saúde Plena do portal UAI.
Vaivém-MGn Lucas Medeiros deixou na última semana o cargo de editor--chefe do Bom Dia Minas, da TV Globo Minas, pois está de mudança para o Pará. Quem assumiu o posto foi Leonardo Medina, que era editor de texto do MG1. Os contatos dele são 31-3469-4624 e [email protected]
Agenda-MG17/9 (segunda-feira) – n A Abra-com promove a terceira edição do Abracom Talks MG, das 8h às 10h, no Sebrae Lab (av. Barão Homem de Melo, 329 – Nova Granada). O evento será guiado pelo case Somos Allianz Worl-dwide Partners Brasil: Game-fication como estratégia para engajar equipes, finalista do Prêmio Jatobá 2017 na categoria Relações com os Empregados. O principal objetivo é mostrar como, por meio de uma cam-panha de comunicação interna (Somos AWP), a Mondial Assis-tance Brasil obteve sucesso na mudança de nome e de suas
diretrizes corporativas. Para aten-der às demandas internacionais, a empresa criou um aplicativo para apresentar à equipe o novo nome, marca, portfólio comercial, missão e valores da empresa. Ao todo, foram mais de 2.000 empregados envolvidos. Kelly Fusteros será a palestrante e Celuta Utsch, a mediadora.u Inscrições no site do Sympla, ao custo de R$ 50 por pessoa. As vagas são limitadas à lotação do espaço. Para garantir a vaga acesse aqui. Agências associadas à Abracom têm direito a uma vaga cortesia. Solicitações pelo [email protected].
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Bra
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Centro-Oeste
n Com o final do duplo mandato da ministra Cár-
men Lúcia como presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça, também nesta quinta--feira (13/9) terminam as gestões dos secretários de Comunicação do STF, Mariângela Hamu, e Luiz Cláudio Cunha, do CNJ, respon-sáveis pelos respectivos setores desde 2016.u Adão Paulo Martins de Oli-
veira, ex-secretário de Comu-nicação da Advocacia-Geral da União, acompanhará diretamente o ministro Dias Toffoli, sucessor de Carmen Lúcia nas duas presi-dências, que vai mudar a estru-tura de imprensa do Supremo. Márcio Aith, ex-subsecretário de Comunicação do ex-governador Geraldo Alckmin em São Paulo, será secretário institucional de Comunicação, encarregado de
atender aos outros dez ministros do STF. Atualmente integrado à campanha de Alckmin à Pre-sidência da República, Márcio só assumirá o posto depois das eleições. Até lá, Adão deverá acumular as duas funções.u No CNJ, assumirá a Secom Giselly Siqueira, que foi assessora do TSE há dois anos, na gestão do ministro Gilmar Mendes.u Os contatos pessoais de Hamu
e Cunha são [email protected] e [email protected]. A J&Cia, Luiz Cláudio disse sobre seus planos, em tom de brincadeira: “Agora vou lamber meus netos e rolar na grama com a minha cachorra, ou vice-versa”.
Vaivém-DFn A repórter da TV Record Tay-nara Figueira foi transferida para a emissora em São Paulo.
n A ministra Grace Mendonça, da AGU, foi escolhida por seus colegas da comissão julgadora como presidente da 15ª edição do Prêmio Engenho de Comu-nicação. Ela foi empossada pelo decano da premiação, o presi-dente da Fecomércio-DF e vice-
-presidente da CNC Adelmir San-tana. Além deles, o júri é formado pelos ministros da Transparência CGU, Wagner Rosário; Bruno Dantas, do TCU; Jorge Cabral, embaixador de Portugal no Bra-sil; Eliziane Carvalho, presidente da Fecomércio-DF; e professor
Bruno Nalon, representante do Uniceub. A cerimônia de entrega dos prêmios está marcada para 21/11, a partir das 20h30, na Em-baixada de Portugal. Os finalistas serão anunciados em outubro.
E mais...n Aos três anos de existência recém-completados, o Portal Metrópoles informa que ultrapas-sou os recordes de visitação em agosto: 173.415.901, totalizando mais de 25 milhões de pessoas. Como definiu a diretora Lilian Tahan em editorial, “a atenção dos internautas é, sem dúvidas, a bússola que nos guia na cami-
nhada pelo vaporoso universo digital”.n A UnB realiza de 18 a 20/9 a 1ª Semana Nacional de História, com o tema Leituras e Releituras de 1968. O encontro propõe um diálogo sobre a articulação entre memória, história e direitos humanos, a partir das temáticas escola democrática, gênero, raça, movimentos sociais e re-gime militar. Haverá minicursos nas áreas: Resistência político--cultural no Brasil de 1968; His-tória e retórica; Metodologias e práticas para o ensino de História do Brasil; e Comunicação Social e divulgação de história.
13/9 (quinta-feira) – n O Museu Nacional da República recebe a mostra Caio Fernando Abreu – Doces Memórias, com cartas, manuscritos e documentos da vida pessoal e profissional do escritor. Sua máquina de escre-ver, Virginia Woolf, e seu laptop, RoboCop, também fazem parte da mostra, que tem curadoria da pesquisadora Lara Souto Santa-na e das irmãs do autor, Márcia de Abreu Jacintho e Cláudia de Abreu Cabral. Visitação até 27/9, de terça a domingo, das 9h às 18h30.14/9 (sexta-feira) – n O Correio Braziliense e a TV Brasília rea-lizam debate com oito dos 13
candidatos ao Palácio do Pla-nalto, a partir das 22 horas. Par-ticiparão: Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Alckmin (PSDB), Boulos (PSol), Henrique Meirelles (MDB), e Marina Silva (Rede). Ele será transmitido pelo Facebook do jornal e pela TV Brasília.Até 26/9 – n A Câmara Federal apresenta a mostra As mensa-geiras: primeiras escritoras do Brasil, cujo título faz alusão ao periódico A Mensageira: revis-ta literária dedicada à mulher brasileira, que circulou em São Paulo no final do século XIX. Ela, mais O Sexo Feminino, O Jornal das Senhoras e A Família,
entre outros jornais destinados às mulheres nos anos 1800, incentivaram a produção de autoria feminina e despertaram, sob um feminismo iniciante, a consciência das mulheres para a necessidade de conquistarem direitos relativos à educação,
à profissionalização, à sexuali-dade, ao divórcio e ao voto. A mostra faz parte da série Histó-rias não contadas, que resgata a memória de personalidades e fatos históricos desprezados e omitidos pela história oficial.
Adão Paulo de Oliveira e Giselly Siqueira substituirão Mariângela Hamu e Luiz Cláudio Cunha na Comunicação do STF e do CNJ
Curtas-DFMinistra Grace Mendonça, da AGU, presidirá o júri do Prêmio Engenho 2018
Equipe do Metrópoles comemora o recorde de visitas
Agenda-DFMuseu Nacional abre mostra pelos 70 anos de Caio Fernando Abreu
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(*) Com o portal Coletiva.Net
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Sul
n Lela Zaniol, sócia--fundadora do Des-
temperados, passou a assinar a editoria de receitas
da multiplataforma. A colunista pretende aproximar o leitor por meio de histórias e dicas sobre gastronomia no Receitas da Lela, entrando em contato com chefs e cozinheiros, buscando
expandir seu entendimento no mundo da culinária e oferecen-do conteúdo de qualidade aos leitores. Para a próxima edição, ela programou uma rota por toda a Campanha Gaúcha para descobrir novas receitas. O caderno, que terá um especial sobre churrasco campeiro, será lançado nesta sexta-feira (14/9).
u Criado em 2007, o Destem-perados surgiu a partir da von-tade dos sócios Diego Fabris, Diogo Carvalho e Lela Zaniol de explorar e compartilhar dicas sobre a cena gastronômica de Porto Alegre e de outras cida-des que visitavam. Desde 2014, a multiplataforma formalizou uma parceria com o Grupo
RBS, assumindo o conteúdo gastronômico, principalmente, de Zero Hora.
n Ciça Kramer, gerente de Jorna-lismo da Band TV, assumiu tam-bém a gestão do Esporte, ficando responsável por todo o conteúdo das duas áreas. Com isso, Gui-lherme Baumhardt e Caco da Motta deixam de ser gerentes de
Jornalismo das rádios Bandeirantes e Band News, e de Esportes da TV e das rádios, respectivamente, para contribuírem diretamente com o conteúdo. u A emissora integrou as equipes de conteúdo de rádio e televisão
em um mesmo ambiente físico, trazendo o time de esportes. Bau-mhardt volta para os microfones ao lado de Diego Casagrande, no comando do Primeira Edição, da BandNews FM, e do Rádio Livre, da Rádio Bandeirantes.
n A área de Comunicação do Grupo RBS tem mudanças in-ternas, que incluem a imple-mentação de um novo núcleo, voltado a assinaturas e liderado por Bahira Machado, que está na empresa há quatro anos. Se-gundo o Coletiva.Net, o objetivo da novidade, ainda em fase de estruturação, é dar foco total ao desafio de negócio das marcas GaúchaZH e ZH na venda de assinaturas digitais e print. u A profissional de Marke-ting Bárbara Fabres, que estava há seis meses como gerente de Desenvolvimento da Família Sirotsky, retorna ao time. Ela se-gue contribuindo na condução dos acionistas da empresa, mas passa também a ser gestora da
marca RBS. Com isso, responde pela comunicação B2C e B2B do Grupo, além da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho.u A gerente executiva de Co-municação Caroline Torma in-formou que as novidades fazem parte de um projeto que já vinha
sendo estudado, mas foi acelera-do com a decisão pessoal de Jú-lia Neiva em deixar a RBS. Como consequência, a publicitária Priscila Barbosa começa a liderar a Comunicação de Produto, res-pondendo por todas as marcas, os projetos comercializados e o
Planeta Atlântida. Comunicação Interna e Imprensa permanecem sob o comando de Bruna Simoni, assim como o pilar de Gestão da Mudança e PR tem a liderança de Roberta Schuler no lugar Mariana Mondini, que está em licença-maternidade.
Mudanças na Comunicação da RBS
Ciça Kramer assume a gestão de Jornalismo e Esporte da Band RS
Ciça Kramer
Lela Zaniol
Lela Zaniol assina editoria do Destemperados
Bahira Machado Bárbara Fabres Caroline Torma
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Nordeste
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(*) Colaboração de Lauriberto Braga ([email protected] e 85-991-393-235), com Rendah Mkt&Com ([email protected] e 85-3231-4239).
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ia n A Escola de Dados pro-move em Salvador, de 20
a 22/9, o curso Introdução
ao Jornalismo de Dados, a ser ministrado por Juan Torres, editor de Inovação no Correio, gerente
da Escola de Dados e diretor da Abraji. Para participar das aulas, na Unifacs (Campus Tancredo
Neves), o investimento é de R$ 450. Outras informações pelo [email protected].
n Graça Araújo, apresentadora da Rádio e TV Jornal, do Sistema Jor-nal do Comércio de Comunica-ção, morreu em Recife na tarde de 8 de setembro. Ela sofreu um AVC hemorrágico extenso após ter tido um mal súbito no início da noite de 6/9, quando estava na academia onde costumava treinar, no bairro
de Boa Viagem. Foi socorrida pelo Samu para o Hospital Esperança, bairro da Ilha do Leite, área central do Recife, onde morreu.u Maria Gracilane Araújo da Silva, de 62 anos, nasceu em Itambé, na Zona da Mata Norte de Per-nambuco. Aos três anos de idade, mudou-se com a família para
São Paulo, onde viveu até adul-ta. Antes de iniciar a carreira na área de comunicação, trabalhou como embaladora de enxoval de bebê, em uma agência bancária e como secretária em uma revista. Estava no comando do TV Jornal Meio-Dia há quase 26 anos e do Rádio Livre, há 17 anos.
n Flávio Torres, colunista social de O Estado, promove em 26/9, no Full Time Buffet, a Noite dos Destaques 2018, com a entrega
do Troféu Wanda Palhano, ex--presidente do jornal. A festa terá música de Felipe Dantas e Banda.
n O Estado, a propósito, prepara para 28/9 edição especial em comemoração aos seus 82 anos de fundação.
n Samuel Ferreira é o novo repórter da Jovem Pan News Fortaleza.
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co Morre no Recife Graça Araújo
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as n O blog Balaio do Kotscho, de Ricardo Kotscho, está comple-tando dez anos. Na edição dessa terça-feira (11/9), ele fez uma retrospectiva desse período, em que transitou por iG e R7 e agora atua de forma independente. Diz que, “pela primeira vez, pago para trabalhar, mas a vida de repórter é assim mesmo, cheia de altos e baixos, vitórias e derrotas, como em qualquer época e lugar”. Con-fira a íntegra.n Como método de pensa-mento de designers aplicado à gestão corporativa, o design thinking (DT) repercutiu como modo de incentivar o mercado a olhar para seus problemas com o objetivo de entendê-los a partir da experiência do usuá-
rio de determinado produto ou serviço. A ideia é que ele ajude diversos setores de empresas a entenderem melhor seus proble-mas para se planejar e executar ações mais adequadas. Com base nessa abordagem, o Banco do Brasil desenvolveu a metodo-logia Journalism Thinking, uma ferramenta de gestão corporati-va que ajuda a empresa em um planejamento mais assertivo. A metodologia tem como base conceitos do Jornalismo, onde o diálogo é a base para um bom planejamento de comunicação integrada. Os principais pontos são: Pauteiro (o olhar para boas narrativas); Reportagem (apura-ção e distanciamento); Curado-ria (a edição como diferencial);
A capa do jornal (busca por atra-ção constante); e Simplicidade (concisão, clareza, pensamento estruturado). n Em parceria com a Aberje, o Valor Econômico publicará em novembro a 11ª edição da revis-ta Valor Setorial Comunicação Corporativa. Ela vai apresentar as principais práticas e ações adotadas na elaboração das estratégias de comunicação das corporações de vários setores da economia. Informações com Marisa Stephano Feba (11-3768-1025 / 994-148-277).n Vão até domingo (16/9) as inscrições para o I Curso Online sobre Direitos Humanos para Jornalistas. O treinamento, re-alizado pela Conectas Direitos
Humanos em parceria com a Abraji, é gratuito e terá quatro semanas de duração a partir de 5 de novembro. São 100 vagas. A lista dos selecionados será divul-gada em até uma semana antes do início do curso.n David Martins é o novo execu-tivo de mercado do Grupo RBS em Brasília e Curitiba. Seu objeti-vo é fortalecer a relação da em-presa com o mercado nacional e posicionar a RBS como parceira de negócio também em outros estados. Assume com o desafio de consolidar ainda mais o mo-delo de venda consultiva, que visa a desempenhar um papel mais estratégico para o negócio dos clientes e criar soluções de comunicação integradas.
Tuitã
o do
Dan
iel Por Daniel Pereira (daniel07pereira@
yahoo.com.br), especial para J&Cia*
(*) Batizado há 45 anos no Grupo Estado, Daniel Pereira passou por Rádio Bandeirantes, TV Record, coordenou a Comunicação do Governo de SP na ECO-92 e está assessor de imprensa no Memorial da América Latina. Publicou em 2016 O esquife do caudilho e acaba de concluir O último réu.
Nem tudo o que parece, é. Na Vila do Rosário, ali pelas franjas do Morro da Virgem, ninguém conhecia dona Etelvina. Mas to-dos sabiam onde morava e quem era a Vovó do pó. Mulher forte, despachada, já beirava os 90 anos. Um fim de tarde, a polícia
baixou no pedaço. Os brucutus jogaram a anciã no chiqueirinho da viatura e recolheram meia to-nelada de sacos plásticos cheios da branquinha, mocozados no forro do barraco. Só então a vizinhança ficou sabendo o por-quê do apelido da Vovó do pó:
à sua revelia, dona Etelvina era a guardiã da cocaína que o filho traficava e escondia na casa dela. O ingrato, que deixou a mãe em maus lençóis, era conhecido na comunidade pela alcunha de João do pó.
Vovó do pó
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Livr
os
n Lucas Figueiredo marcou para os próximos dias dois lançamen-tos de seu livro O Tiradentes (Cia das Letras), em que explora aspectos poucos conhecidos da vida privada do mártir da Inde-pendência e lança um novo olhar sobre sua figura histórica, símbo-lo imortal da cidadania indignada com os desmandos da opressão.u Em São Paulo, será na próxima segunda-feira (17/9), às 19h, na Livraria da Vila da Vila Madalena (rua Fradique Coutinho, 915), dentro da programação dos Encontros Folha & Companhia – livros, ideias e autores, numa bate-papo com mediação de Os-car Pilagallo. Em Belo Horizonte, está marcado para 20/9 (quinta--feira), às 19h30, como parte do Sempre um papo, no Auditório da Cemig (av. Barbacena, 1.200, San-to Agostinho), com a participação
especial de Ângelo Oswaldo de Araújo Santos.u Embora a história de Tiraden-tes seja amplamente conhecida, muitos aspectos da biografia dele permaneceram semiocultos em arquivos pouco explorados. A partir de cinco anos de abran-gente pesquisa em acervos de Brasil, Portugal, França e EUA, e de descobertas mais recentes da historiografia, Lucas propõe uma nova abordagem biográfi-ca de Tiradentes, aliando rigor historiográfico a uma narrativa organizadora dos fatos disper-sos na escassa documentação disponível. u Ele reconstitui a trajetória do alferes, desde a sua experiência familiar, os anos de juventude, quando foi mascate, o trabalho no baixo escalão dos oficiais –, enfrentando as engrenagens
da burocracia estatal –, o ofício paralelo de tratar (e tirar) dentes, até seu envolvimento na Conjura-ção Mineira. Em paralelo, faz um retrato vívido das Minas Gerais e do Rio de Janeiro do século XVIII: seus personagens, acon-tecimentos, e a circulação dos ideais revolucionários. Deixando para trás as especulações e os relatos fabricados, e unindo verve literária e rigor histórico, o livro é um trabalho de investigação que dá a Tiradentes a dimensão humana apagada na formação de sua história. A capa é de Mateus Valadares. Ele está à venda (e--book e impresso) na Amazon.u Ex-repórter da Folha de S.Paulo, do Estado de Minas, pesquisador da Comissão Na-cional da Verdade e consultor da Unesco, além de autor dos livros-reportagem Morcegos
negros (2000), Ministério do Silêncio (2005), O Operador (2006), Olho por Olho (2009) e Boa Ventura! – A corrida do ouro no Brasil (2011), todos publicados pela Record, e Lugar nenhum: militares e civis na ocultação dos documentos da ditadura, pela Cia das Letras, Lucas acaba de assinar com essa editora contrato para escrever a biografia de Juscelino Kubitschek.
Lucas Figueiredo autografa O Tiradentes em SP e BH
n Chega ao mercado pela Editora Rocco Como se encontrar na escrita, de Ana Holanda. Nele, a autora divide experiências pessoais sobre o ato de escrever e, ao final de cada capítulo, dá sugestões para o leitor exercitar a sensibilidade do olhar cotidiano. A escritora entrega uma narrativa pessoal, compartilhando não apenas possíveis orientações para alcançar uma voz própria, mas colocando a própria técnica em prática. Ana defende acima de tudo que escrita não é técnica, mas uma ponte para alcançar e afetar o outro. O lançamento em São Paulo será em 20/9, a partir das 19h, na Livraria da Vila Jardins (al. Lorena, 1.731).u Editora-chefe da revista Vida Simples (veja nota na pág. 5), pu-blicou, pela mesma Rocco, Minha mãe fazia, que reúne receitas e
crônicas sobre comida e relações afetivas. Também ministra cursos, workshops e palestras sobre Es-crita Afetuosa.
E mais...n O Centro Cultural Brasil-Turquia (CCBT) lançou nesta semana o li-vro Posições diante do terrorismo – Religiões, intelectuais e mídias. A obra retrata depoimentos e debates de uma conferência in-ternacional realizada pelo CCBT em 2016, em São Paulo, em que participaram representantes reli-giosos, pensadores, intelectuais e jornalistas de várias partes do mundo. u Segundo a pesquisadora e professora Cilene Victor, o livro mostra a perspectiva das religi-ões, dos intelectuais e da mídia, o que considera essencial para abranger de forma completa a
discussão sobre terrorismo. Além dela, participaram da organiza-ção do livro Mustafa Goktepe, Yusuf Elemen e Roberto Chia-chiri. Todos foram convidados pelo CCBT para organizar a obra, que tem artigos de diversos re-presentantes daquelas áreas.
Ana Holanda lança Como se encontrar na escrita
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n A SIP (Sociedade Interame-ricana de Imprensa) concedeu o Grande Prêmio Liberdade de Imprensa 2018 ao Jornalismo Independente, da Nicarágua, e apontou outros ganhadores nas 13 categorias do Prêmio Exce-lência Jornalística 2018. Veículos
e jornalistas de Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador, Espanha, Estados Unidos, México, Nicará-gua, Peru, Porto Rico e Venezuela foram os ganhadores. Confira to-dos os vencedores aqui. Cada um receberá US$ 2 mil e um diploma.u No caso da imprensa da Ni-
carágua, o júri qualificador con-siderou que desde abril esta “tem afrontado com valentia as pressões, a intimidação e o assé-dio, sem desistir de sua denúncia rigorosa da violação dos direitos humanos e da violência indis-criminada do regime de Daniel
Ortega”. O caso mais grave foi o assassinato de Ángel Gahona, que cobria um protesto ao vivo em Bluefields, no leste do paós. A cerimônia de premiação será durante a próxima Assembleia Geral da SIP, de 19 a 22/10, em Salta (Argentina).
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Equipe de Luciano Abreu em ação e a premiação nas mãos de Yussef Abrahim
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Foto de Maycon Nunes (Instagram: @nunesphoto)
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Mais informações sobre J&Cia Norte com Oswaldo Braglia ([email protected] e 91-987-010-288) e Faber Teixeira ([email protected] e 91-985-338-900).
n A reportagem Segregados, de Luciano Abreu, que trata de pes-
soas que sobreviveram à hansení-ase, venceu o Prêmio NHR Brasil 2018, categoria TV. Ela contou com imagens de Orlando Júnior, apoio técnico de Paulo Frazão, produção de César Nunes e Paulo Paixão e edição de Thaís Machado. O tema é tabu entre comunidades, que tratam o as-sunto ainda como se estivessem dois mil anos atrás.
u O material jornalístico conta histórias emocionantes. Yussef Abrahim representou a equipe na premiação, no Recife. Confira o vídeo.n Cesar Wanderley está à frente do portal Amazonas no Con-gresso, endereço que mostra as atuações dos onze parlamenta-res eleitos pelo Amazonas para o Congresso Nacional. No portal os eleitores acompanham o dia a dia de todos os parlamentares, como frequência, por exemplo.(Com a colaboração de Chris Reis, da coluna Bastidores – [email protected])
Rond
ônia n O Fala Rondônia, da RedeTV
RO, com o apresentador Adão Gomes, tem novidades. Um dos principais programas do Sistema Gurgacz de Comunicação, vai ao ar de segunda a sexta-feira,
das 11h às 12h30 (10h30 às 12h, com o atual horário político), mas ganhou agora uma segunda edi-ção, a partir das 20 horas. Com apresentação de Léo Ladeia, ela aborda os principais assuntos do
dia, comentados ao vivo por três jornalistas convidados.u Focado em jornalismo comu-nitário, as pautas abordam divul-gação de vagas de empregos, cursos gratuitos de capacitação,
concursos etc. Segundo Adão, jornalistas fazem coberturas ao vivo do trânsito da capital (Porto Velho), com câmeras espalhadas em diversos pontos da cidade.
Pará n Arenas Amazônicas: negros,
mulheres, periferia, cultura e resistências – Vol.1 foi lançado em 10/9 na livraria da Fox, em Belém. São sete narrativas assina-das por Rogério Almeida, Lilian Campelo e Daniel Leite Junior. Estão presentes frações das histórias de vida das professoras Zélia Amador e Hecilga Veiga e da ativista do movimento negro Nil-ma Bentes. Grafiteiros, DJs, edu-cadores, professores, estudantes, biscateiros, aposentados e de-sempregados são personagens da obra. Diferentes gerações ocupam a mesma trincheira. O projeto é uma coleção de três volumes. O segundo enfoca a peleja das populações locais e suas formas de enfrentamento aos grandes projetos. O terceiro trata da comunicação popular.
(Com a colaboração de Franssinete Florenzano, do blog http://uruatapera.blogspot.com/)
n O tradicional desfile em cele-bração à Independência do Brasil reuniu centenas de pessoas na manhã de 7/9 na avenida Presi-dente Vargas. Neste ano, os 196 anos da data foram comemora-dos com um toque progressista: pela primeira vez uma mulher esteve no comando do desfile,
a capitã de mar e guerra da Marinha Brasileira Ana Beatriz de Alcântara.n Fabiana Cabral, coordenadora--geral da Comus/Agência Belém, da Prefeitura de Belém, e Paula Barbosa, assessora de Comuni-cação da Secretaria Municipal de Saúde, acompanharam a médi-ca Rayssa Miranda e a estudante de Medicina Manuela Lemos ao programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo, na manhã de 10/9, gravado no Pro-jac, no Rio de Janeiro.u A médica e a estudante ficaram conhecidas depois de elas ado-tarem o “Método da Fitinha” para orientar usuários que frequen-tam o posto Estratégia Saúde da Família do bairro da Condor, em Belém, e têm dificuldades para entender as receitas médicas. A
história foi parar nas redes sociais e viralizou. Por isso, o convite do programa para elas, que foram entrevistadas pela apresentado-ra. Quem não conhece a história pode conferir.
(Com a colaboração de Dedé Mesquita – [email protected] –, do Jornalistas Paraenses em Ação)
Rayssa (esq.), Fabiana, Fátima Bernardes, Manuela e Paula
Amazônia em imagens
Syanne Neno, Filipe Faraon, Jimmy Night e outros colegas entrevistam a capitã Ana Beatriz (foto de Carlos Sodré)
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Jornalistas&Cia é um informativo semanal produzido pela Jornalistas Editora Ltda. • Tel 11-3861-5280 • Diretor: Eduardo Ribeiro ([email protected]) • Editor executivo: Wilson Baroncelli ([email protected]) • Editor assistente: Fernando Soares ([email protected]) • Estagiária: Sheila Bacega ([email protected]) • Editora regional RJ: Cristina Vaz de Carvalho, 21-2527-7808 ([email protected]) • Editora regional DF: Kátia Morais, 61-3347-3852 ([email protected]) • Diagramação e programação visual: Paulo Sant’Ana ([email protected]) • Departamento Comercial: Silvio Ribeiro, 11-3861-5283 ([email protected]) e Vinícius Ribeiro, 11-3861-5288 ([email protected]) • Assinaturas: Armando Martellotti, 11-3861-5280 ([email protected])
n A história desta semana é de José Maria dos Santos ([email protected]), que passou pelos Diários Asso-ciados, foi repórter de 4 Rodas, editor de Claudia, Veja, Placar, Manequim e Guia Quatro Rodas, na Abril, e editor e colunista do Diário do Comércio, de São Paulo, entre
outros. Atualmente aposentado, escreve para a Revista do Historiador, da Academia Paulista de História, da qual é um dos acadêmicos.
O atentado contra Jair Bolsonaro trouxe-me uma antiga recordação que remete à redação da extinta Folha da Tarde em inícios de 1969. Naquela altura – e faço o registro apenas para refrescar a memória daqueles que viveram aquela época difícil de AI-5 –, Frei Betto já não era mais chefe de Reportagem e estava em lugar incerto e não sabido. Alguém me trouxe Manso de Paiva para entrevistar. Naqueles idos, diferentemente de hoje, as redações desfrutavam de clima mais liberal, apesar da ditadura feroz: pessoas entravam e saiam livremente; traziam assuntos para os repórteres, conversavam...
Manso de Paiva vinha a ser o assassino do célebre senador gaúcho José Gomes de Pinheiro Machado (1851-1915). Golpeara-o com uma facada nas costas no também extinto e chique Hotel dos Estrangeiros, bairro do Flamengo, Rio de Janeiro, no dia 8 de setembro de 1915. O poderoso senador era eminência parda do governo Wenceslau Braz (1914-1918), fato que o levou à morte, pois Manso de Paiva alegou, para justificar seu procedimento, que o parlamentar representava uma ameaça às instituições. Pegou 30 anos de prisão, dos quais cumpriu 20, redução decorrente do indulto dado pelo presidente Getúlio Vargas em 1935. Bah! Ficou tudo entre cuias de chimarrão, pois os três – Vargas, Pinheiro Machado e Manso – eram gaúchos. No
deu depoimento, o assassino disse que não se arrependeu e que faria tudo de novo.
Em Cem anos de solidão, Gabriel Garcia Marques escreveu que o tempo dá voltas. Foi uma forma literária de dizer que as coisas podem se repetir, independentemente de serem ou não farsa, discussão que não cabe aqui. O fato é que existe uma curiosa afinidade entre Manso e Adélio Bispo de Oliveira, o sujeito que atacou Bolsonaro. Ambos provieram de famílias humildes do interior – um, dos campos rio-grandenses, outro, do cerrado mineiro – e apresentaram idêntico discurso político confuso relativo à defesa institucional. Talvez Adélio tenha sido mais lunático em certos aspectos, ao relatar convocações divinas, mas, na essência, foi a mesma coisa. Certamente, Manso agiu mais determinado, pois embebeu sua lâmina em um forte veneno parta aumentar a letalidade do ataque.
Há uma segunda afinidade a ser levada em conta. No terceiro atentado político fatal da nossa história republicana – na verdade, o primeiro, pela ordem cronológica – uma mão também conduziu a faca. Dessa vez partiu do soldado Marcellino Miranda, que atentou contra o presidente Prudente de Morais (1894-1898), mas teve seu caminho cortado pelo Marechal Carlos Machado Bittencourt, então Ministro da Guerra, que
recebeu as estocadas mortais ao se interpor. Dessa feita, a motivação teve origem da Guerra de Canudos, então recentemente encerrada com um banho de sangue, produzindo choque e grandes controvérsias no País. O soldado agiu possivelmente envolvido em tal clima. Estava de serviço num evento no Arsenal de Guerra em que Prudente cumpria agenda presidencial. Foi em 5 de novembro de 1897, também no Rio de Janeiro.
É de chamar a atenção o uso de arma branca, mais complexo, arriscado e com menos garantia de sucesso do que um tiro. Talvez isso deva-se à entronização da faca para manejos guerreiros em nossa cultura desde os primeiros tempos coloniais. Não podemos esquecer o macabro costume de estripar e/ou degolar os inimigos, tese corroborada pela tradicional exaltação nacional à peixeira.
Manso de Paiva era um sujeito franzino e recatado. Pelos meus cálculos, devia ter 85 anos, pois minha referência é uma entrevista sobre o tema que ele deu ao jornal carioca A Noite em setembro de 1957, na qual é apresentado com 73 anos. Sua faca está exposta no Museu da República, no Rio. Talvez a de Adélio tenha o mesmo destino.
José Maria dos Santos
Zan
on
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issa
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olh
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ss
Facadas!