ornitopatologia 5
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Doença Infecciosa da Bolsa de Fabrício ou
Doença de Gumboro
Definição
• Infecção viral aguda das aves jovens, altamente contagiosa, que afeta o tecido linfóide em particular a bolsa de Fabrício.
“Não é zoonose”.
Histórico
• Cosgrove (1962) em Gumboro – Delaware.
- década de 80 - isolamento de cepas variantes.
Etiologia
• Vírus da família Birnaviridae.
- Sorotipo 1 – infecta galinhas e raramente perus.
- Sorotipo 2 – infecta perus e galinhas, menos virulento que o anterior.
Resistência do vírus
• Altamente resistente ao calor – 30 min. a 60ºC.
• 100 dias em instalações e 60 dias em fezes.
• Formalina 0,5% por 6 h – diminui a infectividade.
Hospedeiros
• H. naturais – galinhas.
• Atualmente - diagnosticada também em perus, patos e pintinhos de avestruz (infecção natural).
Suscetibilidade
• Ligada a idade:
- Pintos menores de 3 semanas – doença subclínica, com severa imunossupressão.
- Pintos entre 3 e 6 semanas de idade – doença clínica.
- Frangos e galinhas suscetíveis até 18 semanas.
Fontes de infecção
• Galinhas (doentes ou portadoras), patos, perus e avestruzes infectados, roedores e “cascudinho” (Alphitobius diaperinus).
Vias de eliminação e transmissão
• Eliminação – fezes
• Transmissão – horizontal
Sinais clínicos
• Aves até 3 semanas de idade – imunossupressão severa.
• Aves entre 3 e 6 semanas de idade – depressão, diarréia branca aquosa, anorexia, penas arrepiadas e morte súbita.
Morbidade e mortalidade
• Variando de acordo com a cepa:
- Morbidade – 10 a 100%
- Mortalidade – 0 a 20%
Lesões
• Petéquias na musculatura das pernas, coxas e peito.
• Bursa:
- 3 dias p.i – aumentada de volume e hiperemia.
- 3 a 6 dias p.i. – transudato amarelado.
- 10 a 12 dias p.i. – degeneração do tecido linfóide e redução do volume.
Diagnóstico
• Laboratorial – isolamento viral em o.e., ELISA, AGP, vírus- neutralilzação, PCR.
Tratamento
• Não existe.
Profilaxia
• Vacinas vivas – atenuadas (suaves, intermediárias, fortes ou quentes)
• Vacinas inativadas oleosas – cepas padrão ou variantes.
