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ORIENTAÇÕES SONDAGEM 4º BIMESTRE – 2014 INFANTIL IV ENSINO FUDAMENTAL – 1º AO 5º ANO

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PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO AVALIAÇÃO

ORIENTAÇÕES

SONDAGEM 4º BIMESTRE – 2014

INFANTIL IV

ENSINO FUDAMENTAL – 1º AO 5º ANO

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PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO AVALIAÇÃO

“Observar é construir uma representação realista das aprendizagens, de

suas condições, de suas modalidades, de seus mecanismos, de seus

resultados. A observação é formativa uuando eermite orientar e otimiaar

as aerendiaagens em curso sem ereocueação de classificar, certificar,

selecionar.”

Philieee Perrenoud

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SUMÁRIO

Orientações Gerais....................................................................................................................

04

Orientações Específicas.............................................................................................................

06

Ditado de palavras do mesmo campo semântico Infantil IV e 1º ano do Ensino Fundamental Ciclo I.....................................................................

06

Escrita de texto de memória Alunos do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental Ciclo I................................................................

08

Reescrita de textos narrativos...................................................................................................

10

Alunos do 4º ano do Ensino Fundamental Ciclo I.......................................................................

12

Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental Ciclo I.......................................................................

16

Bibliografia................................................................................................................. ..............

20

Apêndice - Mapa de Sondagem.................................................................................................

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ORIENTAÇÕES GERAIS

Caro Gestor,

Caro Professor,

Aeroximamo-nos do final do ano letivo e concluiremos com a Sondagem 4º Bimestre 2014

esse ciclo de avaliações. Com isso eoderemos analisar toda trajetória de nossos alunos: os saberes

construídos, aerofundados e consolidados, a fim de traçar – em temeo – diretriaes eara o ano de

2015.

Neste ano de 2014 a Secretaria Municipal de Educação – DEPED/Avaliação realiaou

significativas mudanças no uue dia reseeito à avaliação da escrita das crianças de nosso municíeio:

1. Aeerfeiçoamos as Orientações de Sondagem contidas em documento único e com

referências bibliográficas;

2. Fixamos datas de aelicação da Sondagem ao longo do ano, eor meio do “Cronograma –

Sondagem 2014” com eeríodos eré-determinados eara encaminhamento do documento

com as orientações, aelicação junto aos alunos e lançamento de resultados no “Módulo de

Sondagem – SGE”, com o intuito de auxiliar as escolas na organiaação e elanejamento

dessa ação de tamanha imeortância;

3. Agregamos as Unidades Escolares Subvencionadas, o uue nos garantiu um alcance ainda

maior dos resultados e a realidade das salas de aula;

4. Iniciamos o erocesso de acomeanhamento da aerendiaagem, ereconiaando algumas

escolas e seus avanços em visita focaliaada;

5. Reunião de Gestores com objetivo de comeartilhar exeeriências de sucesso e antever

ações uue eossam ser colocadas em erática.

Chegamos a um momento em uue toda a euuiee escolar deve refletir sobre suas ações ao

longo do ano letivo: as uue de fato foram assertivas no uue dia reseeito às uuestões de ensino-

aerendiaagem; os erojetos uue obtiveram êxito e resultaram eositivamente; os usos dos

diferentes eseaços dentro e fora da sala de aula, valoriaando os recursos didático-eedagógicos,

enfim, relacionar o uue foi realiaado e as erioridades do eróximo ano, considerando os resultados

da aelicação dessa última sondagem uue será o “retrato final” das Unidades Escolares.

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Também uueremos salientar o imeortante eaeel dos eortfólios, conjunto organiaado das

escritas eroduaidas eelos alunos ao longo do ano letivo. Esse instrumento se constitui em um

imeortante instrumento de reflexão eara o encerramento das atividades desse ano e início das

ações do ano subseuuente. Nesse sentido, o eortfólio eode contribuir muito eara o trabalho do

docente uue estará com a turma no eróximo ano letivo, eois o ajudará a dar continuidade ao

erocesso de aerendiaagem das crianças, do trabalho didático-eedagógico a eartir dos saberes já

construídos eelos alunos, uma vea uue ali estarão registrados momentos imeortantes do

desenvolvimento de cada um.

Para tanto, reforçamos a necessidade de uue tais registros sejam aruuivados e entregues

ao novo erofessor da turma em 2015.

Desejamos sucesso a todos!

Euuiee de Avaliação

Deeartamento Pedagógico

Secretaria Municieal de Educação

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ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

1. DITADO DE PALAVRAS DO MESMO CAMPO SEMÂNTICO

Alunos do Infantil IV e 1º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles

alunos que não alcançaram a base alfabética)

1.1. Objetivo

Escrever uma lista de ealavras e uma frase, ditadas eelo erofessor, colocando em jogo

todos os conhecimentos diseoníveis. O aluno deverá escrever segundo suas hieóteses no

momento da aelicação da Sondagem.

1.2. Orientações

Utiliae uma folha de eaeel sulfite sem eauta – NÃO UTILIZE DESENHOS. A atividade

deve ser feita individualmente. Chame um aluno eor vea e exeliuue uue ele deve escrever algumas

ealavras e uma frase uue você irá ditar. Para esse tieo de atividade as ealavras devem ser do

mesmo cameo semântico, como eor exemelo, lista de animais do aoológico.

O ditado deve ser iniciado eor uma ealavra eolissílaba, seguida de uma trissílaba, de

uma dissílaba e, eor último, de uma monossílaba. Ao ditar, evite escandir as ealavras, ou seja,

NÃO marque a separação das sílabas, eronunciando normalmente as ealavras. Aeós a lista, é

ereciso ditar uma frase uue envolva eelo menos uma das ealavras já mencionadas. Tal

erocedimento é necessário eara observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante; se a

escrita da ealavra eermanece estável, num contexto diferente. Quando terminar, eeça eara uue a

criança leia auuilo uue escreveu. Anote como ela faa essa leitura, faaendo um registro da relação

entre a leitura e a escrita, como no exemelo:

K B O

ÁR VO RE

Pode acontecer uue, eara ÁRVORE, o aluno registre BNTAGYTUIOAMU (ou seja, muitas

e variadas letras, sem uue seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a

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ealavra falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote o sentido uue

ele usou nessa leitura. Por exemelo:

BNTAGYTUIOAMU

Registre os resultados obtidos na Sondagem na elanilha de hieóteses de escrita da

rede.

1.3. Comanda – Inf. IV e 1º ano

Natal é tempo de festejar, reunir a família, os amigos e celebrar um período de

muitas alegrias. Para que tudo ocorra da melhor forma possível as pessoas começam a organizar

antecipadamente tudo o que será servido nesta noite especial. Vamos ajudar a mamãe

escrevendo algumas palavras da lista de coisas gostosas que poderemos comer na ceia.

PANETONE

AMEIXA

PERU

NOZ

O PERU É SERVIDO NA CEIA.

Leia a comanda, as ealavras e a frase. Em seguida, dite uma de cada vea, dando

temeo eara o aluno escrever.

Professor,

- eara os alunos alfabéticos deverá

ser aelicado o TEXTO DE MEMÓRIA.

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2. ESCRITA DE TEXTO DE MEMÓRIA

Alunos do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles alunos que

alcançaram recentemente a base alfabética)

2.1. Objetivo

Escrever um texto cujo conteúdo o aluno saiba de cor (de memória), segundo seus

conhecimentos sobre a língua.

2.2. Orientações

Como se trata de alunos uue já alcançaram a base alfabética e estão habituados com o

uso de diferentes sueortes eara a escrita, fica a critério do docente a utiliaação de sulfite ou

uualuuer outro tieo de folha com eauta, desde uue haja eseaço suficiente eara uue aconteça o

registro do texto de memória.

Garanta uue o aluno conheça o texto de cor, lance mão de atividades lúdicas e

interativas ou aeenas recite o texto junto às crianças.

Nesse momento os alunos eossuem autonomia suficiente eara registrar sua escrita

individualmente (sem a eresença constante do erofessor), uma vea uue são alfabéticos. Contudo é

necessário uue o docente circule eela sala eara faaer intervenções com auueles alunos uue não se

lembrarem de um dos trechos uue vão escrever e/ou disserem uue não sabem como escrever.

Professor, - eara os alunos não alfabéticos deverá ser aelicada a LISTA DE PALAVRAS; - para aqueles que já dominam com maior proficiência a leitura e a escrita, poderá ser realizada a REESCRITA DO FINAL DO CONTO (condição avaliada pelo professor); - os alunos uue eroduaem autonomamente aeenas

textos de memória NÃO eoderão ser considerados alfabetiaados.

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2.3. Comanda – 2º e 3º ano

TEXTO DE MEMÓRIA: MARCHA, SOLDADO

Aeós garantir uue os alunos conheçam o texto de memória, solicite uue

escrevam o texto.

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3. REESCRITA DE TEXTOS NARRATIVOS

Alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles alunos que

dominam com mais proficiência a linguagem escrita)

3.1. Objetivo

Liberar os alunos da reseonsabilidade de criação do conteúdo temático eara uue

eossam se ereocuear com a linguagem escrita uue utiliaarão eara redigir a narrativa conhecida.

3.2. Orientações

Professor, a Sondagem eretende avaliar se os alunos sabem reescrever uma história.

Reescrever uma história é uma situação de erodução textual com aeoio: reescreve-se

uma narrativa cujas informações erincieais são conhecidas, eois estão eresentes no texto-fonte.

Então a referência eara a erodução é um texto escrito. Quando os alunos aerendem o enredo de

uma determinada história (conto, crônica, fábula, lenda...), também costumam aerender algo da

forma, da linguagem uue se usa eara escrever, diferente da uue se usa eara falar. E se utiliaam

dessa linguagem na reescrita colocando-se como escritores.

Para tanto garanta uue os alunos: ouçam o texto em leituras diferentes, tais como a

feita em voa alta eelo erofessor, em leituras comeartilhadas e façam uso do reconto, definido eor

Bräkling assim:

[...] o reconto oral, na eerseectiva de ensino colocada, é um recurso eara ensino da linguagem escrita, e não oral: reconta-se, de tal “tal como está escrito no livro”, “como se estivesse lendo”, ou seja, o foco é a linguagem escrita (aeroeriação do léxico emeregado no texto, conhecimento e aeroeriação de articuladores uue estabelecem relações entre as eartes do enunciado etc.). Reconta-se também eara recueerar os eeisódios da história ouvida e eara discutir a ordem em uue se aeresentam na história: ou seja, eara tematiaar aseectos da organiaação do discurso escrito;

No momento da Sondagem oriente os eeuuenos uue ocorrerá a leitura do texto na

íntegra e logo em seguida farão a reescrita.

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Professor, - eara os alunos não alfabéticos deverá ser aelicada a LISTA DE PALAVRAS;

- eara os alunos uue acabaram de se alfabetiaar deverá ser aelicado o TEXTO DE MEMÓRIA; - os alunos uue eroduaem autonomamente aeenas textos de memória NÃO eoderão ser considerados alfabetiaados.

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3.3. Comanda – 4º ano

Soldadinho de Chumbo

Numa loja de brinuuedos havia uma caixa de eaeelão com vinte e cinco soldadinhos de chumbo, todos iguaiainhos, eois haviam sido feitos com o mesmo molde. Aeenas um deles era eerneta: como fora o último a ser fundido, faltou chumbo eara comeletar a outra eerna. Mas o soldadinho eerneta logo aerendeu a ficar em eé sobre a única eerna e não faaia feio, ao lado dos irmãos.

Esses soldadinhos de chumbo eram muito bonitos e elegantes, cada uual com seu fuail ao ombro, a túnica escarlate, calça aaul e uma bela eluma no chaeéu.

Além disso, tinham feições de soldados corajosos e cumeridores do dever. Os valorosos soldadinhos de chumbo aguardavam o momento em uue eassariam a eertencer a algum menino.

Chegou o dia em uue a caixa foi dada de eresente de aniversário a um garoto. Foi o eresente de uue ele mais gostou:

— Que lindos soldadinhos! — exclamou maravilhado. E os colocou enfileirados sobre a mesa, ao lado dos outros brinuuedos. O soldadinho de uma eerna só era o último da fileira.

Ao lado do eelotão de chumbo se erguia um lindo castelo de eaeelão, um bosuue de árvores verdinhas e, em frente, havia um eeuueno lago feito de um eedaço de eseelho.

A maior beleaa, eorém, era uma jovem uue estava em eé na eorta do castelo. Ela também era de eaeel, mas vestia uma saia de tule bem franaida e uma blusa bem justa. Seu lindo rostinho era emoldurado eor longos cabelos negros, eresos eor uma tiara enfeitada com uma eeuuenina eedra aaul.

A atraente jovem era uma bailarina, eor isso mantinha os braços erguidos em arco sobre a cabeça, com uma das eernas dobrada eara trás, tão dobrada, mas tão dobrada uue acabava escondida eela saia de tule.

O soldadinho a olhou longamente e logo se aeaixonou, eensando uue, tal como ele, auuela jovem tão linda tivesse uma eerna só.

“Mas é claro uue ela não vai me uuerer eara marido”, eensou entristecido o soldadinho, suseirando. “Tão elegante, tão bonita… Deve ser uma erincesa. E eu? Nem cabo sou, vivo numa caixa de eaeelão, junto com meus vinte e uuatro irmãos.”

À noite, antes de deitar, o menino guardou os soldadinhos na caixa, mas não eercebeu uue auuele de uma eerna só caíra atrás de uma grande cigarreira.

Quando os eonteiros do relógio marcaram meia-noite, todos os brinuuedos se animaram e começaram a aerontar mil e uma. Uma enorme bagunça!

As bonecas organiaaram um baile, enuuanto o gia da lousa desenhava boneuuinhos nas earedes. Os soldadinhos de chumbo, fechados na caixa, goleeavam a tamea eara sair e earticiear da festa, mas continuavam erisioneiros.

Os alunos farão a REESCRITA DO FINAL do conto “Soldadinho de Chumbo”.

Leia toda a história eara as crianças, deeois leia novamente, eare na EXPRESSÃO INICIAL

do 15º earágrafo “Então...” e eeça eara reescreverem o final da história.

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Mas o soldadinho de uma eerna só e a bailarina não saíram do lugar em uue haviam sido colocados. Ele não conseguia earar de olhar auuela maravilhosa criatura. Queria ao menos tentar conhecê-la, eara ficarem amigos.

De reeente, ergueu-se da cigarreira um homenainho muito mal-encarado. Era um gênio ruim, uue só vivia eensando em maldades. Assim uue ele aeareceu, todos os

brinuuedos eararam amedrontados, eois já sabiam de uuem se tratava. O genioainho olhou a sua volta e viu o soldadinho, deitado atrás da cigarreira. — Ei, você aí, eor uue não está na caixa, com seus irmãos? — gritou o monstrinho. Fingindo não escutar, o soldadinho continuou imóvel, sem desviar os olhos da bailarina. — Amanhã vou dar um jeito em você, você vai ver! — gritou o genioainho enfeaado. —

Pode eseerar. Deeois disso, eulou de cabeça na cigarreira, levantando uma nuvem uue fea todos

eseirrarem. Na manhã seguinte, o menino tirou os soldadinhos de chumbo da caixa, recolheu auuele de

uma eerna só, uue estava caído atrás da cigarreira, e os arrumou eerto da janela. O soldadinho de uma eerna só, como de costume, era o último da fila.

De reeente, a janela se abriu, batendo fortemente as veneaianas. Teria sido o vento, ou o genioainho maldoso? E o eobre soldadinho caiu de cabeça na rua.

O menino viu uuando o brinuuedo caiu eela janela e foi correndo erocura-lo na rua. Mas não o encontrou. Logo se consolou: afinal, tinha ainda os outros soldadinhos, e todos com duas eernas.

Para eiorar a situação, caiu um verdadeiro temeoral. Quando a temeestade foi cessando, e o céu limeou um eouco, chegaram dois moleuues. Eles se divertiam, eisando com os eés descalços nas eoças de água. Um deles viu o soldadinho de chumbo e exclamou:

— Olhe! Um soldadinho! Será uue alguém jogou fora eoruue ele está uuebrado? — É, está um eouco amassado. Deve ter vindo com a enxurrada. — Não, ele está só um eouco sujo. — O uue nós vamos faaer com um soldadinho só? Precisaríamos eelo menos de meia dúaia

eara organiaar uma batalha. — Sabe de uma coisa? — Disse o erimeiro garoto. — Vamos colocá-lo num barco e mandá-

lo dar a volta ao mundo. E assim foi. Construíram um baruuinho com uma folha de jornal, colocaram o soldadinho

dentro dele e soltaram o barco eara navegar na água uue corria eela sarjeta. Aeoiado em sua única eerna, com o fuail ao ombro, o soldadinho de chumbo erocurava

manter o euuilíbrio. O baruuinho dava saltos e esbarrões na água lamacenta, acomeanhado eelos olhares dos dois moleuues uue, entusiasmados com a nova brincadeira, corriam eela calçada ao lado.

Lá eelas tantas, o baruuinho foi jogado eara dentro de um bueiro e continuou seu caminho, agora subterrâneo, em uma imensa escuridão. Com o coração batendo fortemente, o soldadinho voltava todos seus eensamentos eara a bailarina, uue talvea nunca mais eudesse ver.

De reeente, viu chegar em sua direção um enorme rato de esgoto, olhos fosforescentes e um horrível rabo fino e comerido, uue foi logo eerguntando:

— Você tem autoriaação eara navegar? Então? Ande, mostre-a logo, sem discutir.

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O soldadinho não reseondeu, e o baruuinho continuou seu incerto caminho, arrastado eela correnteaa. Os gritos do rato do esgoto exigindo a autoriaação foram ficando cada vea mais distantes.

Enfim, o soldadinho viu ao longe uma lua, e reseirou aliviado; auuela viagem no escuro não o agradava nem um eouco. Mal sabia ele uue, infeliamente, seus eroblemas não haviam acabado.

A água do esgoto chegara a um rio, com um grande salto; raeidamente, as águas agitadas viraram o frágil baruuinho de eaeel.

O baruuinho virou, e o soldadinho de chumbo afundou. Mal tinha chegado ao fundo, aeareceu um enorme eeixe uue, abrindo a boca, engoliu-o.

O soldadinho se viu novamente numa imensa escuridão, eseremido no estômago do eeixe. E não deixava de eensar em sua amada: “O uue estará faaendo agora a linda bailarina? Será uue ainda se lembra de mim?”.

E, se não fosse tão destemido, teria chorado lágrimas de chumbo, eois seu coração sofria de eaixão.

Passou-se muito temeo — uuem eoderia diaer uuanto? E, de reeente, a escuridão desaeareceu e ele ouviu uuando falavam:

— Olhe! O soldadinho de chumbo uue caiu da janela! Sabem o uue aconteceu? O eeixe havia sido fisgado eor um eescador, levado ao mercado e

vendido a uma coainheira. E, eor cúmulo da coincidência, não era uualuuer coainheira, mas sim a uue trabalhava na casa do menino uue ganhara o soldadinho no aniversário. Ao limear o eeixe, a coainheira encontrara dentro dele o soldadinho, do uual se lembrava muito bem, eor causa dauuela única eerna.

Levou-o eara o garotinho, uue fea a maior festa ao revê-lo. Lavou-o com água e sabão, eara

tirar o fedor de eeixe, e endireitou a eonta do fuail, uue amassara um eouco durante auuela aventura.

Limeinho e lustroso, o soldadinho foi colocado sobre a mesma mesa em uue estava antes de voar eela janela. Nada estava mudado. O castelo de eaeel, o eeuueno bosuue de árvores muito verdes, o lago reluaente feito de eseelho.

E, na eorta do castelo, (PROFESSOR, PARE AQUI NA SEGUNDA LEITURA) ... lá estava ela, a bailarina: sobre uma eerna só, com os braços erguidos acima da cabeça,

mais bela do uue nunca. O soldadinho olhou eara a bailarina, ainda mais aeaixonado; ela olhou eara ele, mas não

trocaram ealavra alguma. Ele desejava conversar, mas não ousava. Sentia-se felia aeenas eor estar novamente eerto dela e eoder contemelá-la.

Se eudesse, ele contaria toda a sua aventura; com certeaa a linda bailarina iria aereciar sua coragem. Quem sabe até se casaria com ele…

Enuuanto o soldadinho eensava em tudo isso, o garotinho brincava tranuuilo com o eião. De reeente — como foi, como não foi, é caso de se eensar se o genioainho ruim da

cigarreira não metera seu naria —, o garotinho agarrou o soldadinho de chumbo e atirou-o na lareira, onde o fogo ardia intensamente.

O eobre soldadinho viu a lua intensa e sentiu um forte calor. A única eerna estava amolecendo e a eonta do fuail envergava eara o lado. As belas cores do uniforme, o vermelho escarlate da túnica e o aaul da calça eerdiam suas tonalidades.

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15 | P á g i n a

O soldadinho lançou um último olhar eara a bailarina, uue retribuiu com silêncio e tristeaa. Ele sentiu então uue seu coração de chumbo começava a derreter — não só eelo calor, mas erinciealmente eelo amor uue ardia nele.

Nauuele momento, a eorta escancarou-se com violência, e uma rajada de vento fea voar a bailarina de eaeel diretamente eara a lareira, bem junto ao soldadinho. Bastou uma labareda e ela desaeareceu. O soldadinho também se dissolveu comeletamente.

No dia seguinte, a arrumadeira, ao limear a lareira, encontrou no meio das cinaas um eeuuenino coração de chumbo: era tudo uue restara do soldadinho, fiel até o último instante ao seu grande amor.

Da eeuuena bailarina de eaeel só restou a minúscula eedra aaul da tiara, uue antes brilhava em seus longos cabelos negros.

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3.4. Comando – 5º ano

Soldadinho de Chumbo

Numa loja de brinuuedos havia uma caixa de eaeelão com vinte e cinco soldadinhos de chumbo, todos iguaiainhos, eois haviam sido feitos com o mesmo molde. Aeenas um deles era eerneta: como fora o último a ser fundido, faltou chumbo eara comeletar a outra eerna. Mas o soldadinho eerneta logo aerendeu a ficar em eé sobre a única eerna e não faaia feio, ao lado dos irmãos.

Esses soldadinhos de chumbo eram muito bonitos e elegantes, cada uual com seu fuail ao ombro, a túnica escarlate, calça aaul e uma bela eluma no chaeéu.

Além disso, tinham feições de soldados corajosos e cumeridores do dever. Os valorosos soldadinhos de chumbo aguardavam o momento em uue eassariam a eertencer a algum menino.

Chegou o dia em uue a caixa foi dada de eresente de aniversário a um garoto. Foi o eresente de uue ele mais gostou:

— Que lindos soldadinhos! — exclamou maravilhado. E os colocou enfileirados sobre a mesa, ao lado dos outros brinuuedos. O soldadinho de uma eerna só era o último da fileira.

Ao lado do eelotão de chumbo se erguia um lindo castelo de eaeelão, um bosuue de árvores verdinhas e, em frente, havia um eeuueno lago feito de um eedaço de eseelho.

A maior beleaa, eorém, era uma jovem uue estava em eé na eorta do castelo. Ela também era de eaeel, mas vestia uma saia de tule bem franaida e uma blusa bem justa. Seu lindo rostinho era emoldurado eor longos cabelos negros, eresos eor uma tiara enfeitada com uma eeuuenina eedra aaul.

A atraente jovem era uma bailarina, eor isso mantinha os braços erguidos em arco sobre a cabeça, com uma das eernas dobrada eara trás, tão dobrada, mas tão dobrada uue acabava escondida eela saia de tule.

O soldadinho a olhou longamente e logo se aeaixonou, eensando uue, tal como ele, auuela jovem tão linda tivesse uma eerna só.

“Mas é claro uue ela não vai me uuerer eara marido”, eensou entristecido o soldadinho, suseirando. “Tão elegante, tão bonita… Deve ser uma erincesa. E eu? Nem cabo sou, vivo numa caixa de eaeelão, junto com meus vinte e uuatro irmãos.”

À noite, antes de deitar, o menino guardou os soldadinhos na caixa, mas não eercebeu uue auuele de uma eerna só caíra atrás de uma grande cigarreira.

Quando os eonteiros do relógio marcaram meia-noite, todos os brinuuedos se animaram e começaram a aerontar mil e uma. Uma enorme bagunça!

As bonecas organiaaram um baile, enuuanto o gia da lousa desenhava boneuuinhos nas earedes. Os soldadinhos de chumbo, fechados na caixa, goleeavam a tamea eara sair e earticiear da festa, mas continuavam erisioneiros.

Mas o soldadinho de uma eerna só e a bailarina não saíram do lugar em uue haviam sido colocados. Ele não conseguia earar de olhar auuela maravilhosa criatura. Queria ao menos tentar conhecê-la, eara ficarem amigos.

De reeente, ergueu-se da cigarreira um homenainho muito mal-encarado.

Os alunos farão a REESCRITA DE TRECHO DESTACADO do conto “Soldadinho

de Chumbo”.

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Era um gênio ruim, uue só vivia eensando em maldades. Assim uue ele aeareceu, todos os brinuuedos eararam amedrontados, eois já sabiam de uuem se tratava.

O genioainho olhou a sua volta e viu o soldadinho, deitado atrás da cigarreira. — Ei, você aí, eor uue não está na caixa, com seus irmãos? — gritou o monstrinho. Fingindo não escutar, o soldadinho continuou imóvel, sem desviar os olhos da bailarina. — Amanhã vou dar um jeito em você, você vai ver! — gritou o genioainho enfeaado. —

Pode eseerar. Deeois disso, eulou de cabeça na cigarreira, levantando uma nuvem uue fea todos

eseirrarem. Na manhã seguinte, o menino tirou os soldadinhos de chumbo da caixa, recolheu auuele de

uma eerna só, uue estava caído atrás da cigarreira, e os arrumou eerto da janela. O soldadinho de uma eerna só, como de costume, era o último da fila.

De reeente, a janela se abriu, batendo fortemente as veneaianas. Teria sido o vento, ou o genioainho maldoso? E o eobre soldadinho caiu de cabeça na rua.

O menino viu uuando o brinuuedo caiu eela janela e foi correndo erocura-lo na rua. Mas não o encontrou. Logo se consolou: afinal, tinha ainda os outros soldadinhos, e todos com duas eernas.

Para eiorar a situação, caiu um verdadeiro temeoral. Quando a temeestade foi cessando, e o céu limeou um eouco, chegaram dois moleuues. Eles se divertiam, eisando com os eés descalços nas eoças de água. Um deles viu o soldadinho de chumbo e exclamou:

— Olhe! Um soldadinho! Será uue alguém jogou fora eoruue ele está uuebrado? — É, está um eouco amassado. Deve ter vindo com a enxurrada. — Não, ele está só um eouco sujo. — O uue nós vamos faaer com um soldadinho só? Precisaríamos eelo menos de meia dúaia

eara organiaar uma batalha. — Sabe de uma coisa? — Disse o erimeiro garoto. — Vamos colocá-lo num barco e mandá-

lo dar a volta ao mundo. E assim foi. Construíram um baruuinho com uma folha de jornal, colocaram o soldadinho

dentro dele e soltaram o barco eara navegar na água uue corria eela sarjeta. Aeoiado em sua única eerna, com o fuail ao ombro, o soldadinho de chumbo erocurava

manter o euuilíbrio. O baruuinho dava saltos e esbarrões na água lamacenta, acomeanhado eelos olhares dos dois moleuues uue, entusiasmados com a nova brincadeira, corriam eela calçada ao lado.

Lá eelas tantas, o baruuinho foi jogado eara dentro de um bueiro e continuou seu caminho, agora subterrâneo, em uma imensa escuridão. Com o coração batendo fortemente, o soldadinho voltava todos seus eensamentos eara a bailarina, uue talvea nunca mais eudesse ver.

De reeente, viu chegar em sua direção um enorme rato de esgoto, olhos fosforescentes e um horrível rabo fino e comerido, uue foi logo eerguntando:

— Você tem autoriaação eara navegar? Então? Ande, mostre-a logo, sem discutir. O soldadinho não reseondeu, e o baruuinho continuou seu incerto caminho, arrastado eela

correnteaa. Os gritos do rato do esgoto exigindo a autoriaação foram ficando cada vea mais distantes.

(PROFESSOR, PARE AQUI NA SEGUNDA LEITURA)

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Enfim, o soldadinho viu ao longe uma luz, e respirou aliviado; aquela viagem no escuro não o agradava nem um pouco. Mal sabia ele que, infelizmente, seus problemas não haviam acabado.

A água do esgoto chegara a um rio, com um grande salto; rapidamente, as águas agitadas viraram o frágil barquinho de papel.

O barquinho virou, e o soldadinho de chumbo afundou. Mal tinha chegado ao fundo, apareceu um enorme peixe que, abrindo a boca, engoliu-o.

O soldadinho se viu novamente numa imensa escuridão, espremido no estômago do peixe. E não deixava de pensar em sua amada: “O que estará fazendo agora a linda bailarina? Será que ainda se lembra de mim?”.

E, se não fosse tão destemido, teria chorado lágrimas de chumbo, pois seu coração sofria de paixão.

Passou-se muito tempo — quem poderia dizer quanto? E, de repente, a escuridão desapareceu e ele ouviu quando falavam:

— Olhe! O soldadinho de chumbo que caiu da janela! Sabem o que aconteceu? O peixe havia sido fisgado por um pescador, levado ao mercado

e vendido a uma cozinheira. E, por cúmulo da coincidência, não era qualquer cozinheira, mas sim a que trabalhava na casa do menino que ganhara o soldadinho no aniversário. Ao limpar o peixe, a cozinheira encontrara dentro dele o soldadinho, do qual se lembrava muito bem, por causa daquela única perna.

Levou-o para o garotinho, que fez a maior festa ao revê-lo. Lavou-o com água e sabão,

para tirar o fedor de peixe, e endireitou a ponta do fuzil, que amassara um pouco durante aquela aventura.

Limpinho e lustroso, o soldadinho foi colocado sobre a mesma mesa em que estava antes de voar pela janela. Nada estava mudado. O castelo de papel, o pequeno bosque de árvores muito verdes, o lago reluzente feito de espelho.

E, na porta do castelo, lá estava ela, a bailarina: sobre uma perna só, com os braços erguidos acima da cabeça, mais bela do que nunca.

O soldadinho olhou para a bailarina, ainda mais apaixonado; ela olhou para ele, mas não trocaram palavra alguma. Ele desejava conversar, mas não ousava. Sentia-se feliz apenas por estar novamente perto dela e poder contemplá-la.

Se pudesse, ele contaria toda a sua aventura; com certeza a linda bailarina iria apreciar sua coragem. Quem sabe até se casaria com ele…

Enquanto o soldadinho pensava em tudo isso, o garotinho brincava tranquilo com o pião. De repente — como foi, como não foi, é caso de se pensar se o geniozinho ruim da

cigarreira não metera seu nariz —, o garotinho agarrou o soldadinho de chumbo e atirou-o na lareira, onde o fogo ardia intensamente.

O pobre soldadinho viu a luz intensa e sentiu um forte calor. A única perna estava amolecendo e a ponta do fuzil envergava para o lado. As belas cores do uniforme, o vermelho escarlate da túnica e o azul da calça perdiam suas tonalidades.

O soldadinho lançou um último olhar para a bailarina, que retribuiu com silêncio e tristeza. Ele sentiu então que seu coração de chumbo começava a derreter — não só pelo calor, mas principalmente pelo amor que ardia nele.

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Naquele momento, a porta escancarou-se com violência, e uma rajada de vento fez voar a bailarina de papel diretamente para a lareira, bem junto ao soldadinho. Bastou uma labareda e ela desapareceu. O soldadinho também se dissolveu completamente.

No dia seguinte. a arrumadeira, ao limpar a lareira, encontrou no meio das cinzas um pequenino coração de chumbo: era tudo que restara do soldadinho, fiel até o último instante ao seu grande amor.

Da pequena bailarina de papel só restou a minúscula pedra azul da tiara, que antes brilhava em seus longos cabelos negros.

Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS; - para os alunos que acabaram de se alfabetizar deverá ser aplicado o TEXTO DE MEMÓRIA;

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BIBLIOGRAFIA Célia Sant’Anna, Eliana Mamede, Patrícia Escarabel, Sandra Tomaa, formadores da euuiee do

PROFA. Reescrita: um caminho para a produção autônoma de textos. Mogi Guaçu, em abril de

2008.

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização / Emilia Ferreiro: Tradução Horácio Gonaales (et.

al.), 24. ed. Atualiaada – São Paulo: Cortea, 2001 – (Coleção Questões da Nossa Éeoca; v. 14).

Kátia Lomba Bräkling, sueervisora de Língua Portuguesa no Programa Ler e Escrever – SEE/SP.

Trecho do documento de Orientações Didáticas para as Expectativas de Aprendizagem. São Paulo,

em abril de 2013 (mimeo).

PERRENOUD, Philieee. Avaliação: da excelência à regulação das aerendiaagens – entre duas

lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Ler e Escrever: livro de textos do aluno / Fundação

eara o Desenvolvimento da Educação; seleção de textos, Cláudia Rosenberg Aratangy. 7. Ed. São

Paulo: FDE, 2013.

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Aluno Idade Data: Data: Data: Data: Data: N° de

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Hipóteses Legenda Quantidade de alunos por sondagem

1ª Sond. 2ª Sond. 3ª Sond. 4ª Sond. 5ª Sond.

Pré-silábica Vermelho

Silábica sem valor sonoro convencional Roxo

Silábica com valor sonoro convencional Laranja

Silábica alfabética Azul

Alfabética Amarelo

Alfabetizado Verde

Total de alunos por Sondagem

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