orientações sobre declaração da incerteza de medição em

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RM 53 ORIENTAÇÕES SOBRE DECLARAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM METROLOGIA DIMENSIONAL REVISÃO: 04 ABR/2015 PROCEDIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE REDE METROLÓGICA RS Página 1 de 26 SUMÁRIO 1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 METODOLOGIA 1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO Este documento estabelece os requisitos relativos à expressão da incerteza de medição que os laboratórios de calibração na área de metrologia dimensional devem atender para obter e manter reconhecimento pela Rede Metrológica RS. Este documento se aplica a todos os laboratórios de calibração na área dimensional, reconhecidos e postulantes ao reconhecimento, devendo ser observado pelos avaliadores técnicos da Rede Metrológica RS da área dimensional. 2 REFERÊNCIAS Versão Brasileira do Documento de Referência EA-4/02 Expressão da Incerteza de Medição na Calibração (Janeiro/1999). 3 DEFINIÇÕES Não aplicável. 4 METODOLOGIA Os cálculos e a expressão das incertezas de medição referentes às calibrações realizadas pelos laboratórios de calibração na área dimensional, reconhecidos e postulantes ao reconhecimento pela Rede Metrológica RS devem ser elaborados e implementados de acordo com os princípios estabelecidos no documento “Versão Brasileira do Documento de Referência EA-4/02 Expressão da Incerteza de Medição na Calibração” (Janeiro/1999)”. O cálculo da incerteza de medição deve ser efetuado para todas as calibrações realizadas, levando em consideração, pelo menos, os componentes de incerteza apresentados nas tabelas seguintes: Tabela 1: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de micrômetros externos. Medição do erro de indicação fmáx com blocos-padrão de faces planas e paralelas. Tabela 2: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de micrômetros externos. Medição da planeza e paralelismo utilizando planos óticos e paralelos óticos. Tabela 3: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de micrômetros externos. Medição do paralelismo utilizando blocos-padrão de faces planas e paralelas.

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RM 53 – ORIENTAÇÕES SOBRE DECLARAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM METROLOGIA DIMENSIONAL

REVISÃO: 04

ABR/2015 PROCEDIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

REDE METROLÓGICA RS Página 1 de 26

SUMÁRIO

1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

2 REFERÊNCIAS

3 DEFINIÇÕES

4 METODOLOGIA

1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

Este documento estabelece os requisitos relativos à expressão da incerteza de medição que os

laboratórios de calibração na área de metrologia dimensional devem atender para obter e manter

reconhecimento pela Rede Metrológica RS. Este documento se aplica a todos os laboratórios de

calibração na área dimensional, reconhecidos e postulantes ao reconhecimento, devendo ser

observado pelos avaliadores técnicos da Rede Metrológica RS da área dimensional.

2 REFERÊNCIAS

Versão Brasileira do Documento de Referência EA-4/02 – Expressão da Incerteza de Medição

na Calibração (Janeiro/1999).

3 DEFINIÇÕES

Não aplicável.

4 METODOLOGIA

Os cálculos e a expressão das incertezas de medição referentes às calibrações realizadas pelos

laboratórios de calibração na área dimensional, reconhecidos e postulantes ao reconhecimento pela

Rede Metrológica RS devem ser elaborados e implementados de acordo com os princípios

estabelecidos no documento “Versão Brasileira do Documento de Referência EA-4/02 – Expressão

da Incerteza de Medição na Calibração” (Janeiro/1999)”. O cálculo da incerteza de medição deve

ser efetuado para todas as calibrações realizadas, levando em consideração, pelo menos, os

componentes de incerteza apresentados nas tabelas seguintes:

Tabela 1: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de micrômetros

externos.

Medição do erro de indicação fmáx com blocos-padrão de faces planas e paralelas.

Tabela 2: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de micrômetros

externos.

Medição da planeza e paralelismo utilizando planos óticos e paralelos óticos.

Tabela 3: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de micrômetros

externos.

Medição do paralelismo utilizando blocos-padrão de faces planas e paralelas.

Page 2: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 2 de 26

Tabela 4: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de relógios

comparadores.

Medição dos erros “fges”, “fe”, “fu”, “ft” e “fw”.

Tabela 5: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de relógios

comparadores.

Medição da força de medição máxima, força de medição mínima , diferença na força

em um sentido e histerese da força “fk”.

Tabela 6: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de paquímetros

universais.

Medição do erro de indicação para os medidores externos, com blocos-padrão de

faces planas e paralelas.

Tabela 7: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de paquímetros

universais.

Medição do erro de indicação para os medidores internos, com calibrador-anel liso

cilíndrico.

Tabela 8: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de haste padrão para

micrômetros externos.

Determinação da constante do apalpador da máquina de medição tridimensional.

Tabela 9: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de haste padrão para

micrômetros externos.

Medição do comprimento da haste padrão com máquina de medição tridimensional.

Tabela 10: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de trenas de fita

metálica.

Medição do erro de indicação com régua de referência e lupa graduada.

Tabela 11: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de comparadores de

diâmetros internos.

Medição do erro de indicação e do erro adjacente.

Tabela 12: Componentes de incerteza a serem considerados na calibração calibradores

traçadores de altura

Medição do erro de indicação com blocos-padrão de faces planas e paralelas.

As tabelas estão apresentadas nas próximas páginas.

_____________________

Page 3: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 3 de 26

Tabela 1 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de micrômetros externos

Medição do erro de indicação fmáx com blocos-padrão de faces planas e paralelas.

Componentes de

Incerteza

Causa Método De Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Incerteza herdada da

calibração dos

blocos-padrão.

Exatidão limitada na

calibração.

Incerteza de medição na

calibração do bloco-

padrão.

Declarada no certificado de calibração dos blocos-padrão

como uma incerteza expandida “U”.

Nota: Se forem utilizadas combinações (montagem) de

blocos-padrão, a contribuição de incerteza relativa será o

somatório quadrático das incertezas individuais de cada

bloco-padrão.

Normal Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração dos

blocos-padrão.

Resolução, valor de

uma divisão de

escala ou

interpolação.

Resolução, valor de uma

divisão de escala ou

capacidade de

interpolação limitada.

Para instrumento digital: Último dígito significante.

Para instrumento analógico: Valor de uma divisão de

escala, capacidade de interpolação do operador ou valor de

uma divisão do nônio. Retangular. 2√3

Erro sistemático dos

blocos-padrão,

quando não

corrigido

Desvio do comprimento

central do bloco-padrão

em relação ao seu valor

nominal.

Declarado no certificado de calibração dos blocos-padrão

com desvio do comprimento central “lm”.

Considerar o erro, em módulo, e somá-lo algebricamente,

no final, com a incerteza expandida.

Nota: Se forem utilizadas combinações (montagem) de

blocos-padrão, a contribuição de incerteza relativa será o

somatório dos erros sistemáticos não corrigidos de cada

bloco-padrão.

Não aplicável Não aplicável

Temperatura Limites de temperatura

estabelecidos pelo

laboratório. Ou seja, a

variação da temperatura

ambiental em relação a

temperatura de referência

(20ºC).

ΔL=L.Δ.Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

Δ - Diferença entre os coeficientes de dilatação linear

do micrômetro e dos blocos-padrão. Se for

desconhecido, assumir pelo menos 2x10-6

ºC-1

.

Δt - Afastamento máximo da temperatura ambiente, em

relação a temperatura de referência.

Retangular √3

Page 4: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 4 de 26

Continuação da tabela 1 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de micrômetros externos

Medição do erro de indicação fmáx com blocos-padrão de faces planas e paralelas.

Componentes de

Incerteza

Causa Método De Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Temperatura A transferência de calor pelas

mãos do operador causa uma

diferença de temperatura entre

o instrumento que está sendo

calibrado e os blocos-padrão.

ΔL=L..Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

- Média aritmética entre os coeficientes de

dilatação linear do micrômetro e dos

blocos-padrão.

Δt - Diferença estimada de temperatura entre

o instrumento que está sendo calibrado e

os blocos-padrão. Considerar pelo

menos 0,5ºC.

Retangular √3

Desvio padrão

experimental da média

Diversas A função estatística utilizada para caracterizar a

dispersão nos resultados é o desvio padrão

amostral s(xk) dos n valores que compõem a

série de medições.

Nota: Nos casos onde o desvio padrão amostral

for igual a zero, aplicar um coeficiente de

sensibilidade de √2 na componente relativa a

resolução.

Normal √n

Page 5: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 5 de 26

Tabela 2 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de micrômetros externos

Medição da planeza e paralelismo utilizando planos óticos e paralelos óticos.

Componentes de

Incerteza

Causa Método De Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Comprimento de onda da

luz utilizada na medição.

Utilizado quando se

realiza a medição da

planeza e paralelismo com

a luz branca.

Faltam informações sobre o

comprimento de onda da luz

utilizada.

Luz policromática.

O valor estimado, quando não é conhecido o

comprimento de onda, é a faixa de comprimento

de onda do espectro visível ( entre o vermelho

com comprimento de onda de 0,7µm e o violeta

com comprimento de onda de 0,4µm) que é de

0,3µm.

100% de probabilidade de o comprimento de

onda da luz utilizada estar entre 0,4µm e 0,7µm.

Retangular

√3

Planeza do plano ótico ou

paralelo ótico

Desvio de forma do plano

ótico ou paralelo ótico em

relação a um plano perfeito.

Diâmetro da superfície a medir dividido pelo

diâmetro do plano ótico ou paralelo ótico

multiplicado pelo erro de planeza declarado no

certificado de calibração do plano ótico ou

paralelo ótico.

Retangular

√3

Paralelismo do paralelo

ótico

Erro de paralelismo do

paralelo ótico.

Diâmetro da superfície a medir dividido pelo

diâmetro do plano ótico ou paralelo ótico

multiplicado pelo erro de paralelismo declarado

no certificado de calibração do plano ótico ou

paralelo ótico.

Retangular

√3

Planeza medida pela

estimativa do formato das

linhas de interferência

Avaliação visual Estima-se o valor de 1/4 da metade do

comprimento de onda da luz utilizada para

medição.

Retangular

2√3

Paralelismo medido pela

contagem das linhas de

interferência

Avaliação visual Estima-se o valor de 1/4 da metade do

comprimento de onda da luz utilizada para

medição.

Retangular

2√3

Page 6: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 6 de 26

Continuação Tabela 2 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de micrômetros externos

Medição da planeza e paralelismo utilizando planos óticos e paralelos óticos.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Incerteza herdada da

calibração do plano ótico

Exatidão limitada na

calibração. Incerteza de

medição durante a calibração

do plano ótico.

Diâmetro da superfície a medir dividido pelo

diâmetro do plano ótico ou paralelo ótico

multiplicado pela incerteza expandida “U”,

declarada no certificado de calibração do plano

ótico.

Normal Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração do plano

ótico.

Incerteza herdada da

calibração do paralelo

ótico

Exatidão limitada na

calibração. Incerteza de

medição durante a calibração

do paralelo ótico.

Diâmetro da superfície a medir dividido pelo

diâmetro do plano ótico ou paralelo ótico

multiplicado pela incerteza expandida “U”,

declarada no certificado de calibração do

paralelo ótico.

Normal Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração do

paralelo ótico.

Page 7: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 7 de 26

Tabela 3 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de micrômetros externos

Medição do paralelismo utilizando blocos-padrão de faces planas e paralelas.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Dilatação do bloco padrão

em função da variação de

temperatura durante a

medição do paralelismo.

Manipulação do bloco padrão

Observação:

Deverá ser utilizada sempre a

mesma posição do bloco

padrão para evitar a influência

do erro de paralelismo.

ΔL=L..Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

- Média aritmética entre os coeficientes de

dilatação linear do micrômetro e dos blocos

padrão.

Δt - Diferença estimada de temperatura

durante a calibração. Considerar pelo menos

1ºC.

Retangular

√3

Posicionamento do bloco

padrão durante a medição

de paralelismo

Alinhamento Amplitude da repetitividade (Valor histórico).

Retangular

2√3

Resolução, valor de uma

divisão de escala ou

interpolação.

Resolução, valor de uma

divisão de escala ou

capacidade de interpolação

limitada.

Para instrumento digital: Último dígito

significativo.

Para instrumento analógico: Valor de uma

divisão de escala, capacidade de interpolação do

operador ou valor de uma divisão do nônio.

Retangular. 2√3

Page 8: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 8 de 26

Tabela 4 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de relógios comparadores

Medição dos erros “fges”, “fe”, “fu”, “ft” e “fw”.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Amplitude da

repetitividade.

Folgas, ajustes, problemas mecânicos

no relógio comparador. Está incluída

nesta componente a influência do valor

observado pelo técnico em função da

resolução, divisão de escala ou

interpolação.

Repetir o posicionamento do ponteiro em um

ponto da escala em n=10 vezes. A diferença

entre o maior e o menor valor encontrado será o

valor da repetitividade.

Retangular.

2√3

Incerteza de

medição herdada

do padrão.

Incerteza de medição na calibração do

padrão.

Declarada no certificado de calibração do

padrão como uma incerteza expandida “U”.

Normal.

Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração.

Afastamento da

temperatura em

relação a

temperatura de

referência.

Limites de temperatura estabelecidos

pelo laboratório.

A variação da temperatura ambiental

em relação a temperatura de referência

(20ºC).

ΔL=L.Δ.Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

Δ - Diferença entre os coeficientes de

dilatação linear do fuso do relógio comparador e

do fuso do padrão. Se for desconhecido, assumir

pelo menos 2x10-6

ºC-1

.

Δt - Afastamento máximo da temperatura

ambiente, em relação a temperatura de

referência.

Retangular.

√3

Diferença de

temperatura entre

instrumento e

padrão.

A transferência de calor pelas mãos do

operador causa uma diferença de

temperatura entre o relógio comparador

e o padrão.

ΔL=L..Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

- Média aritmética entre os coeficientes de

dilatação linear do fuso do relógio comparador e

o padrão.

Δt - Diferença estimada de temperatura entre

o relógio comparador e o padrão. Considerar

pelo menos 0,5ºC.

Retangular

√3

Page 9: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 9 de 26

Continuação Tabela 4 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de relógios comparadores

Medição dos erros “fges”, “fe”, “fu”, “ft” e “fw”.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Incerteza da resolução do

padrão.

Resolução, valor de uma

divisão de escala ou

capacidade de interpolação

limitada.

Para padrão com indicação digital:

Último dígito significativo.

Para padrão com indicação analógica:

Valor de uma divisão de escala, capacidade de

interpolação do operador ou uma divisão do

nônio.

Retangular. 2√3

Resolução ou divisão de

escala do instrumento a

ser calibrado.

Incapacidade de posicionar o

ponteiro exatamente sobre a

marca de escala ou no instante

da troca do dígito.

Para instrumento analógico:

1/10 do valor de uma divisão de escala.

Para instrumento digital:

Se o procedimento de calibração não

prescreve uma metodologia para anulação

deste efeito: Último dígito significativo.

Se o procedimento de calibração prescreve

uma metodologia para anulação deste efeito:

1/10 do valor de uma resolução.

Triangular

Retangular.

Triangular

√6

2√3

√6

Erro sistemático do

calibrador, quando não

corrigido.

Diversas. Considerar o maior erro, em módulo, e somá-lo

algebricamente, no final, com a incerteza

expandida.

Não aplicável Não aplicável

Linearidade da curva de

correção, quando

aplicável

Imperfeição relativa ao ajuste

da curva de correção, a qual

nem sempre consegue

sobrepor perfeitamente a

equação real, resultando em

erros residuais devido a não

Quando o erro sistemático do calibrador for

corrigido por uma equação de regressão ou

tendência, determinar a linearidade da curva de

correção caracterizada pelo desvio entre a

equação real e a equação de tendência. O maior

desvio será tido como a linearidade da curva de

Não aplicável Não aplicável

Page 10: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 10 de 26

linearidade da curva real. correção. Somar o maior desvio algebricamente,

no final, com a incerteza expandida.

Tabela 5 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de relógios comparadores

Medição da força de medição máxima, força de medição mínima , diferença na força em um sentido e histerese da força “fk”

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Alinhamento do relógio

no sistema de medição de

força.

Fixação do relógio. É estimado um erro angular de montagem e

calculado co-seno do ângulo.

Retangular.

2√3

Indicação analógica ou

digital do sistema de

medição de força.

Resolução, valor de uma

divisão de escala ou

capacidade de interpolação

limitada.

Para instrumento digital:

Último dígito significativo.

Para instrumento analógico:

Valor de uma divisão de escala, capacidade de

interpolação do operador.

Retangular. 2√3

Incerteza de medição

herdada do padrão.

Incerteza de medição na

calibração do padrão.

Declarada no certificado de calibração do

padrão como uma incerteza expandida “U”.

Normal.

Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração.

Amplitude da

repetitividade.

Folgas, ajustes, problemas

mecânicos no sistema de

medição de força.

Repetir a medição de força em um ponto da

escala n = 10 vezes.

A diferença entre o maior e o menor valor

encontrado será o valor da repetitividade.

Retangular.

2√3

Erro sistemático do

sistema de medição de

força, quando não

corrigido.

Diversas. Se não corrigido, utilizar o valor, em módulo,

declarado no certificado de calibração, para a

faixa de interesse. Somar algebricamente o

maior erro, no final, com a incerteza expandida.

Não aplicável Não aplicável

Linearidade da curva de

correção, quando

Imperfeição relativa ao ajuste

da curva, que nem sempre

Determinar a linearidade da curva de correção

pelo maior desvio entre a equação real e a Não aplicável Não aplicável

Page 11: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 11 de 26

aplicável consegue sobrepor

perfeitamente a equação real,

resultando em erros residuais.

equação de tendência. Somar o maior desvio

algebricamente, no final, com a incerteza

expandida.

Tabela 6 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de paquímetros universais

Medição do erro de indicação para os medidores externos, com blocos-padrão de faces planas e paralelas.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Incerteza herdada da

calibração dos blocos-

padrão.

Exatidão limitada na

calibração. Incerteza de

medição na calibração do

bloco-padrão.

Declarada no certificado de calibração dos

blocos-padrão como incerteza expandida “U”.

Nota: Se forem utilizadas combinações

(montagem) de blocos-padrão, a contribuição de

incerteza relativa será o somatório das

incertezas individuais de cada bloco-padrão.

Normal Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração dos

blocos-padrão.

Resolução ou valor de

uma divisão de escala.

Resolução, valor de uma

divisão de escala ou

capacidade de interpolação

limitadas.

Para instrumento digital: Último dígito

significante.

Para instrumento analógico: Valor de uma

divisão de escala, capacidade de interpolação do

operador ou valor de uma divisão do nônio.

Retangular. 2√3

Erro sistemático dos

blocos-padrão, quando

não corrigidos.

Desvio do comprimento

central do bloco-padrão em

relação ao seu valor nominal.

Declarado no certificado de calibração dos

blocos-padrão com desvio do comprimento

central “lm”. Somar algebricamente o maior

desvio, no final, com a incerteza expandida.

Nota: Se forem utilizadas combinações

(montagem) de blocos-padrão, a contribuição de

incerteza será o somatório dos erros sistemáticos

não corrigidos de cada bloco-padrão.

Não aplicável Não aplicável

Temperatura Limites de temperatura

estabelecidos pelo laboratório.

Ou seja, a variação da

ΔL=L.Δ.Δt, onde

ΔL – Dilatação linear Retangular √3

Page 12: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 12 de 26

temperatura ambiental em

relação a temperatura de

referência (20ºC).

Δ - Diferença entre os coeficientes de

dilatação linear do paquímetro e dos

blocos-padrão. Se for desconhecido,

assumir pelo menos 2x10-6

ºC-1

.

Δt - Afastamento máximo da temperatura

ambiente, em relação a temperatura de

referência.

Continuação da tabela 6 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de paquímetros universais

Medição do erro de indicação para os medidores externos, com blocos-padrão de faces planas e paralelas.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Temperatura A transferência de calor pelas

mãos do operador causa uma

diferença de temperatura entre

o instrumento que está sendo

calibrado e os blocos-padrão.

ΔL=L..Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

- Média aritmética entre os coeficientes de

dilatação linear do paquímetro e dos

blocos-padrão.

Δt - Diferença estimada de temperatura entre

o instrumento que está sendo calibrado e

os blocos-padrão. Considerar pelo

menos 0,5ºC.

Retangular √3

Desvio padrão

experimental da média

Diversas A função estatística utilizada para caracterizar a

dispersão nos resultados é o desvio padrão

amostral s(xk) dos n valores que compõem a

série de medições.

Nota: Nos casos onde o desvio padrão amostral

for igual a zero, aplicar um coeficiente de

sensibilidade de √2 na componente relativa a

resolução.

Normal √n

Page 13: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 13 de 26

Tabela 7 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de paquímetros universais

Medição do erro de indicação para os medidores internos, com calibrador-anel liso cilíndrico.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Incerteza herdada da

calibração do calibrador-

anel liso cilíndrico.

Exatidão limitada na

calibração.

Incerteza de medição na

calibração do calibrador-anel

liso cilíndrico.

Declarada no certificado de calibração do

calibrador-anel liso cilíndrico como uma

incerteza expandida “U”.

Normal Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração do

calibrador-anel liso

cilíndrico.

Resolução ou valor de

uma divisão de escala.

Resolução, valor de uma

divisão de escala ou

capacidade de interpolação

limitadas.

Para instrumento digital: Último dígito

significante.

Para instrumento analógico: Valor de uma

divisão de escala, capacidade de interpolação do

operador ou valor de uma divisão do nônio.

Retangular. 2√3

Erro sistemático do

calibrador-anel liso

cilíndrico, quando não

corrigido.

Desvio do diâmetro do

calibrador-anel liso cilíndrico

em relação ao seu valor

nominal.

Declarado no certificado de calibração do

calibrador-anel liso cilíndrico. Somar

algebricamente o desvio do diâmetro, no final,

com a incerteza expandida.

Não aplicável Não aplicável

Temperatura Limites de temperatura

estabelecidos pelo laboratório.

Ou seja, a variação da

temperatura ambiental em

relação a temperatura de

referência (20ºC).

ΔL=L.Δ.Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

Δ - Diferença entre os coeficientes de

dilatação linear do paquímetro e do

calibrador-anel liso cilíndrico. Se for

desconhecido, assumir pelo menos 2x10-

6ºC

-1.

Δt - Afastamento máximo da temperatura

ambiente, em relação a temperatura de

referência.

Retangular √3

Page 14: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 14 de 26

Continuação da tabela 7 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de paquímetros universais

Medição do erro de indicação para os medidores internos, com calibrador-anel liso cilíndrico.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Temperatura A transferência de calor pelas

mãos do operador causa uma

diferença de temperatura entre

o instrumento que está sendo

calibrado e os blocos-padrão.

ΔL=L..Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

- Média aritmética entre os coeficientes de

dilatação linear do paquímetro e do

calibrador-anel liso cilíndrico.

Δt - Diferença estimada de temperatura entre

o instrumento que está sendo calibrado e

o calibrador-anel liso cilíndrico.

Considerar pelo menos 0,5ºC.

Retangular √3

Desvio padrão

experimental da média

Diversas A função estatística utilizada para caracterizar a

dispersão nos resultados é o desvio padrão

amostral s(xk) dos n valores que compõem a

série de medições.

Nota: Nos casos onde o desvio padrão amostral

for igual a zero, aplicar um coeficiente de

sensibilidade de √2 na componente relativa a

resolução.

Normal √n

Circularidade ou

cilindricidade do

calibrador-anel liso

cilíndrico.

Desvio de forma do

calibrador-anel liso cilíndrico

em relação a um cilindro

perfeito.

Declarada no certificado de calibração do

calibrador-anel liso cilíndrico como

circularidade ou cilindricidade.

Retangular

√3

Page 15: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 15 de 26

Tabela 8 – Componentes de incerteza a serem considerados na determinação da constante do apalpador de máquinas de medição tridimensionais

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Desvio padrão histórico

Folgas, ajustes, problemas

mecânicos na máquina de

medição tridimensional. Está

incluída nesta componente a

influência do operador, tal

como vícios e tendências na

apalpagem da esfera padrão.

Determinar o desvio padrão entre técnicos

através de estudo estatístico.

Normal 1

Incerteza de medição

herdada da esfera padrão.

Incerteza de medição na

calibração da esfera padrão.

Declarada no certificado de calibração da esfera

padrão como uma incerteza expandida “U”.

Normal

Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração.

Afastamento da

temperatura em relação a

temperatura de referência.

Limites de temperatura

estabelecidos pelo laboratório.

A variação da temperatura

ambiental em relação a

temperatura de referência

(20ºC).

ΔL=L.Δ.Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

Δ - Diferença entre os coeficientes de

dilatação linear da escala de leitura da MMC e

da esfera padrão. Se for desconhecido, assumir

pelo menos 2x10-6

ºC-1

.

Δt - Afastamento máximo da temperatura

ambiente, em relação a temperatura de

referência.

Retangular.

√3

Page 16: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 16 de 26

Continuação da Tabela 8 – Componentes de incerteza a serem considerados na determinação da constante do apalpador de máquinas de medição

tridimensionais

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Diferença de temperatura

entre MMC e esfera

padrão.

A temperatura da escala de

leitura da MMC e da esfera

padrão a ser medida atingem a

temperatura exterior com um

retardo de tempo que depende

de suas massas, de suas áreas

de exposição ao ambiente e de

suas propriedades de

dissipação de calor.

ΔL=L..Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

- Média aritmética entre os coeficientes de

dilatação linear da escala de leitura da MMC e

da esfera padrão.

Δt - Diferença estimada de temperatura entre

a escala de leitura da MMC e a esfera padrão.

Considerar pelo menos 0,5ºC.

Retangular

√3

Incerteza da resolução da

MMC Resolução limitada. Último dígito significativo. Retangular 2√3

Page 17: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 17 de 26

Tabela 9 – Componentes de incerteza a serem considerados na medição do comprimento da haste padrão com máquina de medição tridimensional.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Desvio padrão

experimental da média

Diversas A função estatística utilizada para caracterizar a

dispersão nos resultados é o desvio padrão

amostral s(xk) dos n valores que compõem a

série de medições.

Nota: Nos casos onde o desvio padrão amostral

for igual a zero, aplicar um coeficiente de

sensibilidade de √2 na componente relativa a

resolução.

Normal √n

Incerteza de medição

herdada da MMC.

Incerteza de medição na

calibração da MMC.

Declarada no certificado de calibração da MMC

como uma incerteza expandida “U”.

Normal

Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração.

Afastamento da

temperatura em relação a

temperatura de referência.

Limites de temperatura

estabelecidos pelo laboratório.

A variação da temperatura

ambiental em relação a

temperatura de referência

(20ºC).

ΔL=L.Δ.Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

Δ - Diferença entre os coeficientes de

dilatação linear da escala de leitura da MMC e

da haste parão. Se for desconhecido, assumir

pelo menos 2x10-6

ºC-1

.

Δt - Afastamento máximo da temperatura

ambiente, em relação a temperatura de

referência.

Retangular.

√3

Incerteza da resolução da

MMC

Resolução limitada. Último dígito significativo. Retangular √12

Page 18: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 18 de 26

Continuação da Tabela 9 – Componentes de incerteza a serem considerados na medição do comprimento da haste padrão com máquina de medição

tridimensional.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Diferença de temperatura

entre MMC e a haste

padrão.

A temperatura da escala de

leitura da MMC e da haste

padrão a ser medida atingem a

temperatura exterior com um

retardo de tempo que depende

de suas massas, de suas áreas

de exposição ao ambiente e de

suas propriedades de

dissipação de calor.

ΔL=L..Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

- Média aritmética entre os coeficientes de

dilatação linear da escala de leitura da MMC e

da haste padrão.

Δt - Diferença estimada de temperatura entre

a escala de leitura da MMC e a haste padrão.

Considerar pelo menos 0,3ºC.

Retangular

√3

Incerteza na determinação

da constante do apalpador

da MMC.

Diversas Através do cálculo de incerteza de medição

cujas contribuições de incerteza estão listados

na tabela 8.

Normal Fator de

abrangência “k”

determinado no

cálculo da incerteza

de medição. Erro sistemático da MMC

(Exatidão linear do eixo

de trabalho da MMC),

quando não corrigido.

Folgas, ajustes, problemas

mecânicos na máquina de

medição tridimensional

Declarada no certificado de calibração da

MMC. Somar algebricamente o erro da MMC,

no final, com a incerteza expandida

Não aplicável Não aplicável

Page 19: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 19 de 26

Tabela 10 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de trenas de fita metálica.

Medição do erro de indicação com régua de referência e lupa graduada.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Desvio padrão

experimental da média

Diversas A função estatística utilizada para caracterizar a

dispersão nos resultados é o desvio padrão

amostral s(xk) dos n valores que compõem a

série de medições.

Nota: Nos casos onde o desvio padrão amostral

for igual a zero, aplicar um coeficiente de

sensibilidade de √2 na componente relativa a

divisão de escala da lupa.

Normal √n

Incerteza de medição

herdada da régua de

referência.

Incerteza de medição na

calibração da régua de

referência.

Declarada no certificado de calibração da régua

de referência como uma incerteza expandida

“U”.

Normal

Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração.

Incerteza de medição

herdada da lupa auxiliar

de medição.

Incerteza de medição na

calibração da lupa auxiliar de

medição.

Declarada no certificado de calibração da lupa

auxiliar de medição como uma incerteza

expandida “U”.

Normal

Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração.

Afastamento da

temperatura em relação a

temperatura de referência.

Limites de temperatura

estabelecidos pelo laboratório.

A variação da temperatura

ambiental em relação a

temperatura de referência

(20ºC).

ΔL=L.Δ.Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

Δ - Diferença entre os coeficientes de

dilatação linear da régua de referência e da trena

de fita metálica. Se for desconhecido, assumir

pelo menos 2x10-6

ºC-1

.

Δt - Afastamento máximo da temperatura

ambiente, em relação a temperatura de

referência.

Retangular.

√3

Page 20: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 20 de 26

Continuação da Tabela 10 - Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de trenas de fita metálica.

Medição do erro de indicação com régua de referência e lupa graduada.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Diferença de temperatura

entre a régua de referência

e a trena de fita metálica.

A temperatura da régua de

referência e da trena de fita

metálica a ser calibrada

atingem a temperatura exterior

com um retardo de tempo que

depende de suas massas, de

suas áreas de exposição ao

ambiente e de suas

propriedades de dissipação de

calor.

ΔL=L..Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

- Média aritmética entre os coeficientes de

dilatação linear da régua de referência e da trena

de fita metálica.

Δt - Diferença estimada de temperatura entre

a régua de referência e a trena de fita metálica.

Considerar pelo menos 0,5ºC.

Retangular

√3

Incerteza da divisão de

escala da lupa auxiliar de

medição.

Divisão de escala limitada. Valor de uma divisão de escala da lupa auxiliar

de medição.

Retangular 2√3

Erro sistemático da régua

de referência, quando não

corrigido.

Erro de indicação da régua de

referência.

Declarado no certificado de calibração da régua

de referência. Somar algebricamente o erro, no

final, com a incerteza expandida.

Não aplicável Não aplicável

Erro sistemático da escala

da lupa auxiliar de

medição.

Erro de indicação da escala da

lupa auxiliar de medição.

Declarado no certificado de calibração da lupa

auxiliar de medição. Somar algebricamente o

erro, no final, com a incerteza expandida.

Não aplicável Não aplicável

Reposicionamento da

trena

Limitação do comprimento da

régua de referência em relação

ao comprimento da trena. Erro

do operador ao reposicionar a

trena sobre o ponto de origem

da régua de referência.

Valor de uma divisão de escala da lupa auxiliar

de medição para cada reposicionamento.

Triangular √6

Page 21: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 21 de 26

Continuação da Tabela 10 - Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de trenas de fita metálica.

Medição do erro de indicação com régua de referência e lupa graduada.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Linearidade da curva de

correção.

Imperfeição relativa ao ajuste

da curva de correção, a qual

nem sempre consegue

sobrepor perfeitamente a

equação real, resultando em

erros residuais devido a não

linearidade da curva real.

Quando o erro sistemático da régua de

referência for corrigido por uma equação de

regressão ou tendência, determinar a linearidade

da curva de correção, caracterizada pelo desvio

entre a equação real e a equação de tendência. O

maior desvio será tido como a linearidade da

curva de correção. Somar algebricamente o

maior desvio, no final, com a incerteza

expandida.

Não aplicável Não aplicável

Page 22: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 22 de 26

Tabela 11 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de comparadores de diâmetros internos

Medição do erro de indicação e do erro adjacente.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Amplitude da

repetitividade.

Folgas, ajustes, problemas

mecânicos no relógio

comparador. Está incluída

nesta componente a influência

do valor observado pelo

técnico em função da

resolução, divisão de escala ou

interpolação.

Repetir o posicionamento do ponteiro em um

ponto da escala em n=10 vezes. A diferença

entre o maior e o menor valor encontrado será o

valor da repetitividade.

Retangular.

2√3

Incerteza de medição

herdada do padrão.

Incerteza de medição na

calibração do padrão.

Declarada no certificado de calibração do

padrão como uma incerteza expandida “U”.

Normal.

Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração.

Afastamento da

temperatura em relação a

temperatura de referência.

Limites de temperatura

estabelecidos pelo laboratório.

A variação da temperatura

ambiental em relação a

temperatura de referência

(20ºC).

ΔL=L.Δ.Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

Δ - Diferença entre os coeficientes de

dilatação linear do comparador de diâmetros

internos e do padrão. Se for desconhecido,

assumir pelo menos 2x10-6

ºC-1

.

Δt - Afastamento máximo da temperatura

ambiente, em relação a temperatura de

referência.

Retangular.

√3

Page 23: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 23 de 26

Continuação da Tabela 11 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de comparadores de diâmetros internos

Medição do erro de indicação e do erro adjacente.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Diferença de temperatura

entre instrumento e

padrão.

A temperatura do padrão de

referência e do comparador de

diâmetros internos a ser

calibrado atingem a

temperatura exterior com um

retardo de tempo que depende

de suas massas, de suas áreas

de exposição ao ambiente e de

suas propriedades de

dissipação de calor.

ΔL=L..Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

- Média aritmética entre os coeficientes de

dilatação linear do comparador de diâmetros

internos e do padrão.

Δt - Diferença estimada de temperatura entre

o comparador de diâmetros internos e o padrão.

Considerar pelo menos 0,5ºC.

Retangular

√3

Alinhamento do

comparador de diâmetros

no sistema de medição.

Fixação inadequada do

comparador de diâmetros.

É estimado um erro angular de alinhamento e

calculado coseno do ângulo.

Retangular. 2√3

Incerteza da resolução do

padrão

Resolução, valor de uma

divisão de escala ou

capacidade de interpolação

limitadas.

Para padrão com indicação digital:

Último dígito significativo.

Para padrão com indicação analógica:

Valor de uma divisão de escala, capacidade de

interpolação do operador ou uma divisão do

nônio.

Retangular. 2√3

Resolução ou divisão de

escala do instrumento a

ser calibrado.

Incapacidade de posicionar o

ponteiro exatamente sobre a

marca de escala ou no instante

da troca do dígito.

Para instrumento analógico:

1/10 do valor de uma divisão de escala.

Para instrumento digital:

Se o procedimento de calibração não

Triangular

√6

Page 24: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 24 de 26

prescreve uma metodologia para anulação

deste efeito: Último dígito significativo.

Se o procedimento de calibração prescreve

uma metodologia para anulação deste efeito:

1/10 do valor de uma resolução.

Retangular.

Triangular

2√3

√6

Continuação da Tabela 11 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de comparadores de diâmetros internos

Medição do erro de indicação e do erro adjacente.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Erro sistemático do

calibrador, quando não

corrigido

Diversas Se não for corrigido, utilizar o valor declarado

no certificado de calibração do calibrador, para

a faixa de interesse. Somar algebricamente o

maior erro, no final, com a incerteza expandida.

Não aplicável Não aplicável

Linearidade da curva de

correção.

Imperfeição relativa ao ajuste

da curva de correção, a qual

nem sempre consegue

sobrepor perfeitamente a

equação real, resultando em

erros residuais devido a não

linearidade da curva real.

Quando o erro sistemático do calibrador for

corrigido por uma equação de regressão ou

tendência, determinar a linearidade da curva de

correção, caracterizada pelo desvio entre a

equação real e a equação de tendência. O maior

desvio será tido como a linearidade da curva de

correção. Somar algebricamente o maior desvio,

no final, com a incerteza expandida.

Não aplicável Não aplicável

Page 25: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 25 de 26

Tabela 12 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de calibradores traçadores de altura

Medição do erro de indicação com blocos-padrão de faces planas e paralelas.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Incerteza herdada da

calibração dos blocos-

padrão.

Exatidão limitada na

calibração.

Incerteza de medição na

calibração do bloco-padrão.

Declarada no certificado de calibração dos

blocos-padrão como incerteza expandida “U”.

Nota: Se forem utilizadas combinações

(montagem) de blocos-padrão, a contribuição de

incerteza relativa será o somatório das

incertezas individuais de cada bloco-padrão.

Normal Fator de

abrangência “k”

expresso no

certificado de

calibração dos

blocos-padrão.

Resolução ou valor de uma

divisão de escala do sistema

de posicionamento.

Incapacidade de posicionar o

ponteiro exatamente sobre a

marca de escala ou no instante

da troca do dígito.

Para sistema de posicionamento digital: Último

dígito significativo.

Para sistema de posicionamento analógico: 1/10 do

valor de uma divisão de escala.

Retangular.

Triangular

2√3

√6 Erro sistemático dos

blocos-padrão

Desvio do comprimento

central do bloco-padrão em

relação ao seu valor nominal.

Declarado no certificado de calibração dos

blocos-padrão com desvio do comprimento

central “lm”. Somar algebricamente o maior

desvio, no final, com a incerteza expandida.

Nota: Se forem utilizadas combinações

(montagem) de blocos-padrão, a contribuição de

incerteza será o somatório dos erros sistemáticos

não corrigidos de cada bloco-padrão.

Não aplicável Não aplicável

Temperatura Limites de temperatura

estabelecidos pelo laboratório.

Ou seja, a variação da

temperatura ambiental em

relação a temperatura de

referência (20ºC).

ΔL=L.Δ.Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

Δ - Diferença entre os coeficientes de

dilatação linear do calibrador e dos

blocos-padrão. Se for desconhecido,

assumir pelo menos 2x10-6

ºC-1

.

Δt - Afastamento máximo da temperatura

Retangular √3

Page 26: orientações sobre declaração da incerteza de medição em

RM 53 – Orientações sobre declaração da incerteza de medição em metrologia dimensional rev. 04

REDE METROLÓGICA RS Página 26 de 26

ambiente, em relação a temperatura de

referência.

Continuação Tabela 12 – Componentes de incerteza a serem considerados na calibração de calibradores traçadores de altura

Medição do erro de indicação com blocos-padrão de faces planas e paralelas.

Componentes de

Incerteza

Causa Método de Determinação Distribuição de

Probabilidade

Divisor

Apropriado

Temperatura A transferência de calor pelas

mãos do operador causa uma

diferença de temperatura entre

o instrumento que está sendo

calibrado e os blocos-padrão.

ΔL=L..Δt, onde

ΔL – Dilatação linear

- Média aritmética entre os coeficientes de

dilatação linear do calibrador traçador de

alturas e dos blocos-padrão.

Δt - Diferença estimada de temperatura entre

o instrumento que está sendo calibrado e

os blocos-padrão. Considerar pelo

menos 0,5ºC.

Retangular √3

Desvio padrão

experimental da média

Diversas A função estatística utilizada para caracterizar a

dispersão nos resultados é o desvio padrão

amostral s(xk) dos n valores que compõem a

série de medições.

Nota: Nos casos onde o desvio padrão amostral

for igual a zero, aplicar um coeficiente de

sensibilidade de √2 na componente relativa a

resolução.

Normal √n

Resolução ou valor de uma

divisão de escala do sistema

de posicionamento.

Resolução ou valor de uma

divisão de escala do sistema de

posicionamento limitada.

Para sistema de posicionamento digital: Último

dígito significativo.

Para sistema de posicionamento analógico: 1/10 do

valor de uma divisão de escala.

Retangular. 2√3