orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos - santos, molina & dias - 20ª ed

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(Pesquisa Científica; Manual)

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  • G i s e l e d o R o c i o C o r d e i r o M u g n o l S a n t o s

    N i l c e m a r a L e a l M o l i n a

    V a n d a F a t t o r i D i a s

    O r i ent a e s e d i c a s pr ti c a s p ar a tr ab a l h o s a c a d m i c o s

    Curitiba, 2008

  • Diretor-presidenteWilson Picler

    Conselho EditorialIvo Jos Both, Dr. (Presidente)Elena Godoy, Dr.aJos Raimundo Facion, Dr.Srgio Roberto Lopes, Dr.Ulf Gregor Baranow, Dr.

    Editor-chefeLindsay Azambuja

    Editores-assistentesAdriane IanzenJerusa Piccolo

    Anlise de InformaoEliane Felisbino Trisotto

    Reviso de TextoAlexandre Olsemann

    CapaDenis Kaio Tanaami

    Projeto GrficoBruno Palma e SilvaRaphael Bernadelli

    DiagramaoMauro Bruno PintoRegiane de Oliveira Rosa

    Rua Tobias de Macedo Junior, 319Santo Incio cep 82010-340 Curitiba PR

    Informamos que de inteira responsabilidade do autor a emisso de conceitos.

    Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prvia autorizao da Editora Ibpex.

    A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei n 9.610/98 e punido pelo Artigo 184 do Cdigo Penal.

    Esta obra utilizada como material didtico nos cursos oferecidos pelo Grupo Uninter.

    Santos, Gisele do Rocio Cordeiro Mugnol Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos / Gisele do Rocio Cordeiro Mugnol Santos, Nilcemara Leal Molina, Vanda Fattori Dias. Curitiba: Ibpex, 2007. 165 p. :il.

    ISBN 978-85-87053-85-5 1. Trabalhos acadmicos Redao. 2. Redao tcnica Normas. I. Molina, Nilcemara Leal. II. Dias, Vanda Fattori. III. Ttulo.

    CDD 001.4220. ed.

    S237o

    Foi feito o depsito legal.

  • Alm de sermos gratas a Deus, que faz com que surjam

    em nossas vidas momentos nicos, importantes, e

    que continuamente nos d fora, agradecemos, em

    especial, ao Helton K. Michiuye e Slvia Mara Hadas,

    funcionrios do Sistema Integrado de Bibliotecas

    do Grupo Educacional Uninter, por auxiliarem

    na preparao dos textos deste material.

    Ag r a d e c i m ento s

  • Apre s ent a o

  • O primeiro captulo desta obra pretende contex-tualizar o leitor no processo de construo da cincia e do conhecimento cientfico no decorrer da histria do homem.

    O segundo captulo apresenta a estrutura do trabalho cientfico (elementos pr-textuais, textuais e ps-tex-tuais), com especial destaque s normas de digitao e formatao de textos e aos elementos de apoio ao texto escrito.

    O terceiro captulo refere-se a forma de escrita dos nmeros em trabalhos acadmicos, e o quarto captulo define as normas estabelecidas para a organizao cien-tfica dos trabalhos em relao apresentao grfica e formatao do texto.

    Os captulos finais discorrem sobre alguns dos traba-lhos acadmicos mais presentes no dia-a-dia dos edu-candos, que so: resumos, snteses, resenhas e artigos cientficos. Tambm so esclarecidos conceitos e nor-mas referentes a projeto de pesquisa e ao trabalho de concluso de curso ou monografia.

  • Su m r i o

  • Introduo p. 15

    Histrico da construo do conhecimento p. 19

    Estrutura do trabalho cientfico p. 27

    Escrita de nmeros p. 91

    Formatao p. 99

    Trabalhos acadmicos p. 103

    Projeto de pesquisa p. 123

    Monografia ou trabalho de concluso de curso (TCC) p. 151

    Referncias p. 157

    Anexo p. 163

    captulo 1

    captulo 2

    captulo 3

    captulo 4

    captulo 5

    captulo 6

    captulo 7

  • Intro du o

  • As motivaes que nos levaram a elaborar este livro advm, em grande parte, das dificuldades que encontra-mos para organizar de forma significativa um trabalho cientfico, cuja finalidade a divulgao da pesquisa cientfica. Assim, o objetivo central desta obra tratar da organizao e da normatizao desse tipo de trabalho.

    Na sociedade atual, o desafio das universidades for-necer ao aluno instrumentos e subsdios para que ele se torne um pesquisador no processo educacional. Portan-to, para que haja a construo do conhecimento, so ne-cessrias aes que levem professor e aluno a buscarem a investigao e a pesquisa. Para isso, docentes e discen-tes precisam aprender como organizar suas pesquisas e apresent-las com um padro de qualidade. Desse modo, este material muito importante para a orientao de produes acadmicas, as quais representam o foco cen-tral do conhecimento. Com este texto, temos o intuito de, no processo de construo do conhecimento, guiar os alunos por meio de aspectos metodolgicos inerentes s produes acadmicas.

    Por fim, desde j, salientamos que essas orientaes esto baseadas nas normas da Associao Brasileira de

  • 18 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    Normas Tcnicas ABNT, instituio que organiza de forma sistemtica a produo acadmica, estabelecen-do regras e formas de apresentao escrita dos textos cientficos.

    interessante citar ainda que, embora as normas si-gam a ABNT, elas podem ser organizadas e estruturadas pelas prprias instituies de ensino, podendo, ainda que com a mesma fonte, diferenciar-se umas das outras.

  • Hi str i c o d a c onstr u o d o c on h e c i m ento

  • O conhecimento, o modo de compreender a rea li-dade, muda de acordo com a poca, medida que colo-ca em dvida o conceito de verdade estabelecido. Quan-do conhecemos um fato, sempre nos perguntamos se ele corresponde ou no realidade. Assim, a verdade uma atividade histrica, e o homem foi dando funda-mentos a essa verdade de acordo com sua vivn cia, co-nhecimento e crenas.

    A tentativa de compreenso da realidade pode ser ve-rificada em estudos de povos primitivos. Naquela po-ca, o que fazia a ligao entre o homem e o mundo era o mito, adotando-se explicaes no racionais. Confor-me Vasconcelos (2002, p. 54), o mito uma forma de conhecimento, cuja narrativa, inspirada pelos deuses, no tem nenhuma preocupao em evidenciar, luz da razo, os acontecimentos. Os seus atores so os deuses ou as foras naturais que intervm e instauram a ordem no mundo.

    Para explicar a realidade ou ainda os fenmenos da na-tureza, os povos primitivos criavam histrias nas quais utilizam as figuras dos deuses na tentativa de compreen-der a origem das coisas. Por exemplo: se chovia e com a

  • 22 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    chuva surgiam trovoadas, a explicao desse fenmeno era relacionada ao Deus Trovo.

    Do sculo VIII ao VI a.C., os gregos tiveram a passa-gem do perodo mitolgico para o racional, sendo que a ligao entre o homem e o mundo passou de sobrena-tural para natural (physis). A razo, e no mais o mito, passou a ser fonte de explicao das coisas.

    Na origem de toda a verdade grega existe a ordena-o entre causa e efeito, e o conhecimento construdo por meio de explicaes baseadas em causas naturais. Foram eles que criaram a noo do cosmos ordenado, na qual todo universo est regido pela relao entre causa e efeito.

    Segundo Vasconcelos (2002, p. 49), um momento privilegiado e nico na histria da humanidade, que ocorreu na Grcia Antiga, entre os sculos VIII a.C. e VI a.C., foi a chamada descoberta do logos, desco-berta da razo ou salto do mito para o logos, ou seja, o reconhecimento, pelos gregos, de que a razo, a alma racional, podia ser usada como instrumento de conhecimento do mundo e das coisas.

    No sculo IV a.C., surgem as idias de Plato trazen-do a concepo de dois mundos: o material e o ideal. Mais tarde, Aristteles, seu discpulo, discorda da pro-posio e afirma que no possvel haver um mundo fixo e outro em movimento. Para esse ltimo, s existe o mundo material, no qual tudo que existe se explica por si mesmo.

    Conforme Vasconcelos (2002, p. 54), tanto Plato quanto Aristteles se ocupam de mostrar que o mito no uma forma de conhecimento a partir da razo e que, portanto, no se pode levar a srio aqueles que se valem do mito.

  • 23Santos, Molina e Dias

    Na Idade Mdia, o que produzia conhecimento era a f, a aceitao. A verdade estava pronta e revelada. Aci-ma da razo vinha a f. Aquela era considerada auxiliar da f e a ela estava subordinada. Para o homem medie-val, o conhecimento era graa, iluminao, irrupo de Deus no mundo dos mortais.

    Um dos pensadores que se destacaram no sculo IV foi Santo Agostinho, que retoma a dicotomia platni-ca referente ao mundo sensvel e ao mundo das idias, substituindo esse ltimo conceito por idias divinas. Segundo sua teoria, o homem recebe de Deus o conhe-cimento das verdades eternas.

    A influncia da filosofia de Plato, considerada mais adaptvel aos ideais cristos, perdurou praticamente durante toda a Idade Mdia. A partir do sculo XIII, So Toms de Aquino traduz a obra aristotlica dire-tamente do grego e produz a sntese mais fecunda do perodo, que ficou conhecida como filosofia aristotlica-tomista. Da para frente a influncia de Aristteles se estabeleceu de maneira cada vez mais forte.

    A partir do sculo XIII, houve um movimento que contestou as idias que se disseminaram na Idade M-dia: o Renasci mento. Este no explicava o mundo pela f, nem pela natureza, nem pelo mito, mas sim pela comprovao cientfica. Sua proposta era a teoria do conhecimento baseada no princpio da dvida. Acon-tece uma ruptura, isto , uma quebra das convices an-teriores, eliminando-se a verdade revelada ou a verdade da natureza.

    Viveram nessa poca grandes estudiosos, tais como Nicolau Coprnico (1473-1543) e Galileu Galilei (1564-1642).

  • Contrariando as teorias dominantes da poca, surgiram os estudos de Coprnico, que afirmou que o Sol e no a Terra estava no centro do Cosmo. Mais tarde, no scu-lo XVII, essas idias foram complementadas pelas pes-quisas de Galileu, que provou matematica mente a teoria heliocntrica de Coprnico e descobriu, alm dos movi-mentos de rotao e de translao da Terra, os satlites de Jpiter, os anis de Saturno, as manchas solares e a lei da queda dos corpos.

    A partir do Renascimento, entramos nos tempos mo-der nos, o cenrio para uma revoluo na histria do pensamento cientfico. A questo da cincia aparece de forma forte no sculo XVII, pautada nos seguintes pres-supostos: o universo simples; o acesso ao universo vem de um nico mtodo, o mtodo leva a uma nica verdade e a metodologia fundamenta essa concepo de conheci-mento. A fonte da verdade na Idade Moderna passa a ser novamente a razo, por meio da qual se deu a emancipa-o do homem (VASCONCELOS, 2002, p. 59).

    nessa poca que se destacam Ren Descartes (1596-1650), Isaac Newton (1642-1727) e Francis Bacon (1561-1626), os primeiros pensadores a estruturarem o mto-do (metas, observao, experincias e concluso) para se construir o conhecimento cientfico.

    A partir dessa reflexo histrica, podemos verificar como esse mtodo se aplica no dia-a-dia das pessoas, quer seja nas sucessivas tentativas de uma cozinheira em preparar uma certa refeio, quer seja na reviso auto-motiva de veculos ou em qualquer tentativa siste mtica de solucionar um problema prtico. Porm, o que sepa-ra o mtodo cotidiano da atividade do mtodo cientfico, propriamente dito, basicamente o grau de cuidado e preciso utilizado para medir e controlar a experincia.

    Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos24

  • Para melhor ilustrar o assunto abordado, apresenta-mos a seguir um esquema que mostra o percurso his-trico do conhecimento cientfico.

    Figura 1.1 Histrico da construo do conhecimento

    Fonte: elaborada pelas autoras.

    A partir da anlise da construo e da aquisio do conhecimento feita pelo homem, Trujillo Ferrari (1974), em seu livro Metodologia da cincia, expe os conhecimentos divididos em quatro grupos. A seguir, h uma resumida descrio de cada um deles:

    Santos, Molina e Dias

    Conhecimento cientfico

    Razo (Descartes, Bacon, Newton) Sc. XV XVIII

    Dvida

    F

    Descoberta da razo/logos

    Renascimento (Coprnico/Galileu) A partir do sc. XIII

    Idade Mdia476 a 1453

    Grcia (Plato/Aristteles)Sc. V e IV a.C.

    Povos primitivos4000 a.C. Mito

    25

  • 26 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    emprico (popular): verificvel (aquilo que se pode perceber no dia-a-dia), assistemtico (no segue uma sistematizao de idias) e inexato (no tem dia e hora certa para acontecer);filosfico: conhecimento que leva reflexo;religioso: no verificvel (suas evidncias no so verificadas, esto implcitas em uma atitude de f); ter f em algo maior;cientfico: verificvel pela cincia e comprovado por ela.

    Prezado(a) leitor(a), voc observou, com a lei-tura deste captulo, como o conhecimento cien-tfico desenvolveu-se e tomou corpo ao longo da histria da humanidade. Cabe lembrar que, atualmente, esse conhecimento construdo por meio da pesquisa cientfica, a qual reali-zada principalmente nas instituies de ensino superior IES. Nos prximos captulos, voc conhecer as orientaes e as normas criadas para se organi-zar e se estruturar esse conhecimento de forma sistemtica e criteriosa em um texto cientfico.Exercite: A partir do entendimento do contedo apresen-tado neste captulo e da figura 1.1, descreva os diferentes pontos de vista sobre o conhecimen-to nas vrias pocas da histria at chegar ao conhecimento cientfico como o percebemos hoje em dia.Observao: a descrio deve partir do mito.

  • E str utu r a d o tr ab a l h o c i ent f i c o

  • Segundo a NBR 14724*, a estrutura de tese, disserta-o ou trabalho acadmico compreende elementos pr-textuais, elementos textuais e elementos ps-textuais, como explicitado a seguir (ABNT, 2005, p. 3):

    Estrutura do trabalho cientfico

    Pr-textuaisCapa (obrigatrio)Lombada (opcional)Folha de rosto (obrigatrio)Folha de aprovao (obrigatrio)Dedicatria(s) (opcional)Agradecimento(s) (opcional)Epgrafe (opcional)Resumo na lngua verncula (obrigatrio)Resumo em lngua estrangeira (obrigatrio)Lista de ilustraes (opcional)Lista de tabelas (opcional)Lista de abreviaturas e siglas (opcional)Lista de smbolos (opcional)Sumrio (obrigatrio)

    * Atualizada em 31/12/2005 e vlida a partir de 30/01/2006.

  • TextuaisIntroduoDesenvolvimentoConcluso

    Ps-textuaisReferncias (obrigatrio)Glossrio (opcional)Apndice(s) (opcional)Anexo(s) (opcional)ndice(s) (opcional)

    Figura 2.1 Elementos pr-textuais, textuais e ps-textuais

    Fonte: adaptada de ABNT (2005, p. 3); UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN; INSTITUTO PARANAENSE

    DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO E SOCIAL (2002d, p. 4).

    CAPA

    NDICE

    ANEXOS

    APNDICE

    GLOSSRIO

    REFERNCIA

    eleme

    ntos

    ps-t

    extu

    ais

    CONCLUSO

    DESENVOLVIMENTO

    INTRODUO

    eleme

    ntos

    pr-t

    extu

    ais

    SUMRIO

    LISTA DE SMBOLOS

    LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

    LISTA DE TABELAS

    LISTA DE ILUSTRAES

    abstract

    RESUMO

    EPGRAFE

    AGRADECIMENTOS

    DEDICATRIA

    FOLHA DE APROVAO

    FOLHA DE ROSTO

    CAPA

    eleme

    ntos

    textu

    ais

    elementos obrigatrios

    elementos condicionados necessidade

    elementos opcionais

    30

  • 2 . 1 E l em ento s pr - tex tu ai sOs elementos pr-textuais so: capa, lombada, folha de rosto, ficha catalogrfica, folha de aprovao, dedicatria (opcional), agrade cimentos (opcional), epgrafe (opcio-nal), resumo, abstract, lista de ilustraes (quando o tra-balho tem mais de cinco ilustraes), lista de tabelas, lista de siglas e abreviaturas, lista de smbolos e sumrio.

    2.1.1 Capa

    A capa contm elementos essenciais para a identifica-o do autor do trabalho. De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2005, p. 4), um elemento obrigatrio, no qual as informaes so transcritas na seguinte ordem:

    nome da instituio (opcional);nome do autor;ttulo;subttulo, se houver;nmero de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificao do respecti-vo volume);local (cidade) da instituio onde o trabalho deve ser apresentado;ano de depsito (entrega).

    2.1.2 Lombada

    Conforme a NBR 12225 (ABNT, 1992), a lombada elemento opcional, no qual constam informaes que devem seguir o seguinte padro:

    sigla da instituio;nome do autor impresso longitudinalmente e legvel do alto para o p da lombada (possibilita a sua leitura quando o trabalho est no sentido horizontal, com a face voltada para cima);

    Santos, Molina e Dias 31

  • ttulo do trabalho impresso com a mesma fonte do item nome do autor;elementos alfanumricos de identificao, por exemplo, v. 2.;data do trabalho.

    Figura 2.2 Lombada

    Fontes: Adaptado de: ABNT NBR 14724 (2005); NBR 12225 (1992).

    2.1.3 Folha de rosto

    A folha de rosto complementa a capa trazendo a iden-tificao da disciplina em que o trabalho ser apresen-tado, do curso, do aluno, da instituio de ensino e do professor que est mediando o estudo (para a digitao da folha de rosto, o aluno deve seguir algumas normas que esto explcitas no exemplo da pgina 40).

    Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    Faculdade Internacional de Curitiba Facinter

    MARIA AUGUSTA

    O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE NOVA MODALIDADE DE ENSINO:

    A EDUCAO A DISTNCIA

    CURITIBA2007

    FACINTER

    2007

    Nome da faculdade (instituio)

    Ttulo

    Ano da apresentao

    Nome do autor escrito longitudinalmente e

    legvel de cima para baixo

    Sigla da instituio

    Autor

    AUTOR

    TTULO

    32

  • 2.1.4 Ficha catalogrfica

    No verso da folha de rosto, deve constar a ficha catalo-grfica, centralizada no fim da pgina, de acordo com o Cdigo de Catalogao Anglo-Americano. Como re-quer conhecimentos especializados, somente um biblio-tecrio pode elabor-la. Para as monografias de especia-lizao e trabalhos de concluso de curso (graduao), a ficha no obrigatria. Ela somente o para as disserta-es de mestrado e as teses de doutorado.

    A ficha catalogrfica descreve os dados do trabalho e seu tamanho deve ser de 7,5 cm por 12,5 cm.

    Exemplo de ficha catalogrfica

    S729r Souza, Jlio Csar de. Estgio de vida da microempresa: fatores de sucesso / Jlio

    Csar de Souza, Luiz Antonio Vasconcelos 2005. 57 f.

    Trabalho de Concluso de Curso (Curso de Administrao de Empresas) Faculdade Internacional de Curitiba, 2005.

    1. Microempresa. 2. Ciclo de vida. 3. Sucesso I. Ttulo.

    CDD - 658.022

    Tabela Cutter

    Dados do trabalho:

    ttulo, autoria e data

    N de folhas

    Notas

    Indexao N de

    classificao

    do assunto

    Autor

    12,5 cm

    7,5

    cm

    2.1.5 Folha de aprovao

    De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2005), devemos utilizar a nomenclatura folha de aprovao em vez de termo de aprovao.

    A folha de aprovao elemento obrigatrio, coloca-do logo aps a folha de rosto, e destina-se a monogra-fias, teses e dissertaes.

    Santos, Molina e Dias 33

  • 34 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    Ela se constitui dos seguintes itens: nome do autor do trabalho, ttulo e subttulo (se houver) e sua descrio, com natureza e objetivo, nome da instituio a que submetido, rea de concentrao, data de aprovao, nome, titulao e assinatura dos componentes da ban-ca examinadora e instituies a que pertencem, alm da data e do local, que devem ser inseridos no final da pgina.

    2.1.6 Dedicatria

    um elemento opcional, no qual o escritor pode de-dicar seu trabalho a algum que considera especial e essencial realizao do estudo. Quanto s normas de digitao, a dedicatria deve estar no final da pgina, no canto direito.

    2.1.7 Agradecimentos

    Diferentemente da dedicatria, os agradecimentos tm o objetivo de apresentar os votos de reconhecimento queles que contriburam para que o trabalho fosse rea-lizado. Este tambm um item opcional, mas torna-se de bom tom coloc-lo nos trabalhos de concluso de curso tcc, monografias, dissertaes e teses.

    2.1.8 Epgrafe

    A epgrafe elemento tambm opcional pode ser uma idia pessoal (criao do prprio autor) ou ainda um trecho de texto de outrem que marcou o escritor ao longo de suas leituras e que agora far parte das pginas iniciais de seu trabalho. A epgrafe pode ser utilizada tambm no incio de captulos a fim de proporcionar ao leitor uma reflexo inicial antes de comear efetiva-mente a leitura.

  • 35Santos, Molina e Dias

    Aps a citao, devem ser identificados o nome do au-tor da citao, o ano e a pgina da obra de onde foi ex-trado tal texto. Com relao s normas de digitao, ela deve se localizar no final da pgina, no canto direito.

    2.1.9 Resumo

    O resumo a apresentao dos pontos relevantes de um texto, devendo fornecer de forma sinttica as idias cen-trais do contedo. Geralmente, o resumo obrigatrio para trabalhos de natureza tcnico-cientfica, como, por exemplo, trabalhos de concluso de curso, monografias, dissertaes, teses e artigos cientficos.

    O resumo deve conter de 150 a 500 palavras. Frmu-las, equaes, smbolos etc. no devem ser usados. Deve ser digitado em um nico pargrafo, espaamento entre linhas simples, fonte Arial, tamanho 12. Logo depois do resumo, devem constar as palavras-chave que identifi-cam o contedo do trabalho.

    Observao: O abstract o resumo na lngua inglesa. Key-words so as palavras-chave que acompanham o abstract.

    Exemplo de contedo de resumo

    Esta pesquisa props como tema de estudo a me-todologia de aprendizagem por projetos e a prti-ca pedaggica no ensino superior. O intuito desta pesquisa foi o de contribuir para que os professo res conhecessem essa metodologia e pudessem refletir sobre suas prticas pedag gicas, considerando esse modo de ver o ensino e a aprendizagem. Para o de-senvolvimento deste estudo, inicialmente foi feita uma reviso biblio grfica para descrever teo rias

  • 36 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    que abordassem prticas pedaggicas inovadoras em busca da produo do conhecimento, de modo que pudessem ser desenvolvidos aspectos tericos da metodologia de aprendizagem por projetos. A bibliografia levantada serviu de fundamento para a pesquisa de campo, que teve por finalidade descre-ver a meto dologia aqui adotada e contribuir para a produo do conhecimento no ensino superior. Esta pesquisa foi realizada na Pontifcia Universi-dade Catlica do Paran PUCPR e na Faculdade Internacional de Curitiba Facinter, no primeiro semestre letivo de 2004. Foram entrevistados 8 (oito) professores, 4 (quatro) de cada instituio que utilizam ou utilizaram como prtica pedaggica a metodologia de aprendizagem por projetos, e 40 (quarenta) alunos dos programas de aprendizagem das duas instituies. O trabalho proporcionou para a pesquisadora um maior conhecimento da metodologia pesquisada e fez com que convivesse mais de perto com o pensamento dos docentes e dos alunos, por meio de entrevistas e aplicao dos questionrios.

    Palavras-chave: Educao. Metodologia de apren-dizagem por projetos. Prtica pedaggica. Ensino superior.

    2.1.10 Lista de ilustraes

    A lista de ilustraes utilizada para representar tabelas, lminas, plantas, fotografias, grficos, retratos, figuras, quadros e outros itens que constem no trabalho. Quan-do o texto apresenta mais de cinco ilustraes, reco-menda-se que uma lista seja feita.

  • 37Santos, Molina e Dias

    2.1.11 Lista de tabelas

    Elemento opcional, a lista de tabelas elaborada de acor-do com a ordem apresentada no texto, com cada item designado pelo seu ttulo especfico.

    2.1.12 Listas de abreviaturas, siglas e smbolos

    Conforme a NBR 14724 (ABNT, 2005, p. 6), so ele-mentos opcionais. No que se refere a abreviaturas e si-glas, os seus elementos, com as suas respectivas signifi-caes, devem ser organizados alfabeticamente.

    J com relao lista de smbolos, ela deve seguir a ordem em que os smbolos aparecem durante o texto. A apresentao grfica desse elemento pr-textual igual da lista de ilustraes.

    2.1.13 Sumrio

    De acordo com a NBR 6027, sumrio um elemento obrigatrio de trabalhos acadmicos e caracteriza-se como a enumerao das principais divises, sees e outras partes de um trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matria nele se sucede, acompanhadas dos respectivos nmeros das pginas (ABNT, 2003c, p. 2). Ele fornece uma viso geral da estrutura do trabalho e facilita a localizao das diferentes partes. No deve-mos confundir sumrio com:

    ndice: uma lista de palavras ou frases ordenadas segundo determinado critrio, que localiza e re-mete para as informaes contidas no texto;lista: enumerao de elementos selecionados do texto, tais como datas, ilustraes, exemplos etc., na ordem de sua ocorrncia.

    A apresentao grfica se d da seguinte forma: o ttu-lo SUMRIO deve ser em caixa alta (letras maisculas),

  • centralizado e em negrito; os ttulos principais do traba-lho tambm devem estar formatados com letras mais-culas e em negrito; os ttulos secundrios com letras mais culas; os tercirios, com letras minsculas e em ne-grito; os quaternrios com letras minsculas e em itlico.

    Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos38

  • 39Santos, Molina e Dias

    FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA - Facinter(Arial, 12, maisculas, espao entre linhas 1,5)

    (2 espaos)DBORA SOARES DE OLIVEIRA

    FABOLA DE ANDRADE(Arial, 12, maisculas, espao entre linhas 1,5)

    (9 espaos)EMPREENDEDORISMO

    (Arial, 12, maisculas, negrito, espao entre linhas 1,5)

    (10 espaos)CURITIBA

    2007(Arial, 12, maisculas, espao entre linhas 1,5)

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

    Exemplo de capa

  • 40 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    3 cm

    Exemplo de folha de rosto

    (2 espaos)DBORA SOARES DE OLIVEIRA

    FABOLA DE ANDRADE(Arial, 12, maisculas, espao entre linhas 1,5)

    (9 espaos)EMPREENDEDORISMO

    (Arial, 12, maisculas, negrito, espao entre linhas 1,5)

    (5 espaos)

    Trabalho apresentado disciplina de Metodologia Cientfica do Cur-so de..., perodo..., da Faculdade Internacional de Curitiba - Facinter.

    (Separar por uma linha em branco)

    Prof.

    (Arial, 10, espao simples)

    CURITIBA2007

    (Arial, 12, maisculas, espao entre linhas 1,5)

    2 cm

    3 cm

    2 cm

    (ltima linha)

  • Exemplo de folha de aprovao

    Santos, Molina e Dias

    FOLHA DE APROVAO(Arial, 12, maisculas, negrito, espao simples)

    (3 espaos)MARIA DOS SANTOS

    (Arial, 12, maisculas, negrito, espao simples)

    (3 espaos)MULTICULTURALISMO E EDUCAO:

    UMA AO SOCIAL(Arial, 12, maisculas, espao 1,5)

    (3 espaos)(Trabalho de Concluso de Curso / Monografia / Dissertao ou Tese) apresentado (a) como requisito para a obteno do ttulo de (Bacharel / Licenciado / Especia lista / Mestre ou Doutor) no curso (programa) de .......................................................da Facul dade Internacional de Curitiba/Faculdade de Tecnologia Internacional/Instituto de Ps-Graduao e Extenso).

    (Arial, 12, espao simples)

    (3 espaos) Aprovada em _____ de ______________ de __________. (Arial, 12, espao simples)

    (2 espaos)CURITIBA

    20XX(Arial, 12, espao simples)

    (3 espaos)Componentes da banca examinadora:

    (Arial, 12, espao simples)

    (2 espaos)

    Prof. Dr. Antnio Mller

    (Arial, 10, espao simples)

    (2 espaos)

    Prof Me. Maria Conceio Silva

    (Arial, 10, espao simples)

    (2 espaos)

    Prof. Dr. Joo Almeida

    (Arial, 10, espao simples)

    Faculdade Internacional de Curitiba(Arial, 12, espao simples)

    Fatec Internacional(Arial, 12, espao simples)

    Faculdade Internacional de Curitiba(Arial, 12, espao simples)

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

    41

  • Exemplo de dedicatria

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

    Ao meu esposo Mrcio, pela alegria de podermos compartilhar este momento.

    (Arial, 12, espao entre linhas 1,5, recuo direita)

    Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos42

  • Santos, Molina e Dias

    Exemplo de agradecimentos

    (2 espaos)

    AGRADECIMENTOS(Arial, 12, maiscula, negrito, espao entre linhas 1,5)

    (2 espaos)

    Alm de Deus, que continuamente nos d fora e faz com que surjam mo-mentos nicos em nossas vidas, temos muitas pessoas a agradecer em razo da ajuda, da acolhida, do incentivo, das crticas e das sugestes que nos deram. Algumas em especial.

    Ao professor Dr. Joo Ferreira Bueno, orientador, pela confiana e pelas orientaes baseadas na crtica, na exigncia, no rigor metodolgico e na amizade visando ao crescimento e ao progresso do aluno.

    Aos professores Dr. Marilda Silva e Dr. Ivo Meiret, pelas crticas e sugestes valiosas apontadas enquanto atuavam como membros das bancas de qualificao e defesa.

    Aos professores do Curso de Pedagogia da Faculdade Internacional de Curitiba Facinter, que, com seu conhecimento e experincia, contriburam para minha for-mao profissional.

    Aos professores e aos alunos investigados, que prontamente me auxiliaram nesta pesquisa.

    s amigas Luciana, Gelsenmmeia, Flamnia e Nilcemara, pelo apoio nesta caminhada.

    (Arial, 12, espao entre linhas 1,5)

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

    43

  • Exemplo de epgrafe

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

    Ensinar um exerccio de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, no morre jamais...

    (ALVES, 1994, p. 1)

    (Arial, 12, espao simples, recuo direita)

    Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos44

  • Santos, Molina e Dias

    Exemplo de resumo

    (2 espaos)

    RESUMO(Arial, 12, maiscula, negrito, espao simples, centralizado)

    (2 espaos)

    Esta pesquisa props como tema de estudo a metodologia de aprendizagem por proje-tos e a prtica pedaggica no ensino superior. O intuito desta pesquisa foi o de contri-buir para que os professores conhecessem essa metodologia e pudessem refletir sobre suas prticas pedaggicas, considerando esse modo de ver o ensino e a aprendiza-gem. Para o desenvolvimento deste estudo, inicialmente foi feita uma reviso biblio-grfica para descrever teorias que abordassem prticas pedaggicas inovadoras em busca da produo do conhecimento, de modo que pudessem ser desenvolvidos as-pectos tericos da metodologia de aprendizagem por projetos. A bibliografia levantada serviu de fundamento para a pesquisa de campo, que teve por finalidade descrever a metodologia aqui adotada e contribuir para a produo do conhecimento no ensi-no superior. Essa pesquisa foi realizada na Pontifcia Universidade Catlica do Paran PUCPR e na Faculdade Internacional de Curitiba Facinter, no primeiro semestre letivo de 2004. Foram entrevistados 8 (oito) professores, 4 (quatro) de cada institui-o que utilizam ou utilizaram como prtica pedaggica a metodologia de aprendiza-gem por projetos, e 40 (quarenta) alunos dos programas de aprendizagem das duas instituies. O trabalho proporcionou para a pesquisadora um maior conhecimento da metodologia pesquisada e fez com que convivesse mais de perto com o pensamento dos docentes e dos alunos, por meio de entrevistas e aplicao dos questionrios.

    (Arial, 12, espao simples, justificado)(2 espaos)

    Palavras-chave:

    (Arial, 12, espao simples, justificado)

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

    Educao. Metodologia de aprendizagem por projetos. Prtica pedag-gica. Ensino superior.

    45

  • Exemplo de abstract

    (2 espaos)

    ABSTRACT(Arial, 12, maiscula, negrito, espao simples, centralizado)

    (2 espaos)

    This research considered as study subject the methodology of project-based learning and pedagogical practice in higher education. The objective of this research was to contribute so that professors knew the methodology of project-based learning and could reflect upon their pedagogical practice, considering this way of seeing teaching and learning. The present research work aims at analyzing the connection between project-based learning methodology and the production of knowledge in higher education. To develop this study, initially a bibliographical revision was made to describe theories that approached pedagogical innovations in search for the pro-duction of knowledge and to present theoretical aspects of project-based learning methodology. The searched bibliography was the foundation for the field research that had the purpose of describing how project-based learning methodology can contribute for the production of knowledge in higher education. The field research was carried through at Pontifcia Universidade Catlica do Paran PUCPR and at Faculdade Internacional de Curitiba Facinter, in the first semester of 2004. 8 (eight) professors were interviewed, 4 (four) of each Institution that use or used project-based learning methodology as a pedagogical practice, and 40 (forty) students of the learning programs of both Institutions that include these pedagogical proce-dures were invited to answer a questionnaire. The work provided the researcher with higher knowledge of the methodology and gave her the opportunity to experi-ence more closely the professors thought by means of the interviews and to know the students better with the application of questionnaires.

    (Arial, 12, espao simples, justificado)(2 espaos)

    Key-words: Education. Methodology of project-based learning. Pedagogical practice. Higher education.

    (Arial, 12, espao simples, justificado)

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

    Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos46

  • Santos, Molina e Dias

    Exemplo de sumrio

    (2 espaos)

    SUMRIO(Arial, 12, maiscula, negrito, espao entre linhas 1,5)

    (2 espaos)

    LISTA DE FIGURAS.......................................................................................................4

    LISTA DE ABREVIATURAS...........................................................................................5

    RESUMO........................................................................................................................6

    1 INTRODUO....................................................................................................... .....7

    2 FUNDAMENTAO TERICA....................................................................................8

    2.1 AS RAZES DA PEDAGOGIA....................................................................................9

    2.1.1 Pedagogia enquanto cincia.............................................................................15

    2.1.1.1 O pedagogo no processo histrico....................................................................19

    2.1.1.2 reas de atuao do pedagogo.................................................................... ...25

    3 METODOLOGIA.................................................................................................... ...27

    4 CONSIDERAES FINAIS.......................................................................................29

    REFERNCIAS............................................................................................................33

    APNDICES.................................................................................................................35

    ANEXOS ......................................................................................................................40

    (Arial, 12, espao entre linhas 1,5)

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

    47

  • Exemplo de lista de ilustraes

    (2 espaos)

    LISTA DE FIGURAS(Arial, 12, maiscula, negrito, espao entre linhas 1,5)

    (2 espaos)

    Figura 1 - Medidas transversais do crebro............................................................28

    Figura 2 - Vista parcial do crebro..........................................................................29

    Figura 3 - Evoluo do crebro...............................................................................32

    Figura 4 - Evoluo dos estgios do pensamento..................................................32

    Figura 5 - Visualizao do objeto............................................................................32

    (Arial, 12, espao entre linhas 1,5)

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

    Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos48

  • Santos, Molina e Dias

    Exemplo de lista de grficos

    (2 espaos)

    LISTA DE GRFICOS(Arial, 12, maiscula, negrito, espao entre linhas 1,5)

    (2 espaos)

    Grfico 1 - Distribuio da Amostra da Varivel Idade............................................97

    Grfico 2 - Distribuio da Amostra da Varivel Sexo.............................................99

    Grfico 3 - Distribuio da Amostra da Varivel Estado Civil..................................100

    Grfico 4 - Distribuio da Amostra da Varivel Cidade..........................................101

    Grfico 5 - Distribuio da Amostra da Varivel Profisso......................................102

    (Arial, 12, espao entre linhas 1,5)

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

    49

  • Exemplo de lista de siglas

    (2 espaos)

    LISTA DE SIGLAS(Arial, 12, maiscula, negrito, espao entre linhas 1,5)

    (2 espaos)

    ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Comut - Programa de Comutao Bibliogrfica

    CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico

    Concitec - Conselho Estadual de Cincia e Tecnologia

    EaD - Ensino a Distncia

    Facinter - Faculdade Internacional de Curitiba

    IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    IES - Instituies de Ensino Superior

    MEC - Ministrio da Educao

    ONU - Organizao das Naes Unidas

    (Arial, 12, espao entre linhas 1,5)

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

    Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos50

  • Santos, Molina e Dias

    2 . 2 E l em ento s tex tu ai sOs principais elementos textuais de um trabalho cient-fico so a introduo, o desenvolvimento e a concluso. Vamos ver cada uma dessas partes.

    Figura 2.3 Elementos textuais

    CONCLUSO

    DESENVOLVIMENTO

    INTRODUO

    Fonte: elaborada pelas autoras.

    2.2.1 Introduo

    A introduo uma das partes essenciais e fundamen-tais do trabalho cientfico, portanto deve ser clara e obje-tiva, visando ao pronto entendimento do leitor. Ela tem, acima de tudo, um carter didtico de apresentao,

    51

  • levando-se em conta o interlocutor a que se destina e a finalidade do trabalho.

    Conforme Kche (1998, apud MLLER; CORNELSEN, 2003, p. 76), o objetivo principal da introduo situar o leitor no contexto da pesquisa. O leitor, alm de perceber claramente o que ser analisado, deve conhecer o alcance da investigao e suas bases tericas gerais, assim como identificar quais foram as limitaes encontradas.

    A introduo de um trabalho cientfico deve indicar o tema tratado, o porqu de se pesquisar esse assun-to, aonde o escritor pretende chegar com esse texto, o questionamento principal da problematizao do tema, a metodologia utilizada para a realizao do estudo e as partes que compem o texto.

    Resumidamente, a introduo deve abordar os se-guintes assuntos: tema, justificativa, objetivos, metodo-logia e identificao da estrutura do trabalho.

    2.2.2 Desenvolvimento

    Segundo a NBR 14724, o desenvolvimento a parte principal do texto, que contm a exposio ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em sees e sub-sees, que variam em funo da abordagem do tema e do mtodo (ABNT, 2005, p. 6).

    Trata-se do corpo do trabalho ou da pesquisa onde devem ser apresentadas as fundamentaes, as teorias dos autores estudados e a descrio da pesquisa de campo (se houver) e dos resultados obtidos. nesse momento que o tema principal desenvolvido.

    Os captulos podem ser divididos com subttulos, de-pendendo da necessidade do escritor, porm o texto deve ser apresentado em uma seqncia lgica do assunto.

    Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos52

  • Santos, Molina e Dias

    Diferente do que ocorre com as sees de introdu-

    o e concluso, a palavra desenvolvimento deve ser substituda por um ttulo, como, por exemplo, funda-mentao terica.

    2.2.3 Concluso

    Como o prprio nome menciona, o momento de expor as consideraes finais a que o autor chegou de modo a verificar se o estudo atingiu o objetivo da pesquisa. Nessa parte do trabalho, so apresentadas, de forma sinttica, as idias essenciais do referencial terico, da metodologia, dos resultados e da anlise. So compa-rados os dados finais com o objetivo geral que norteou a pesquisa, estabelecendo e descrevendo brevemente o quanto foi alcanado em relao ao obje tivo proposto.

    tambm nesse momento que o autor faz sugestes de futuros estudos, bem como explicita suas reflexes finais.

    2 . 3 E l em ento s d e ap oi oOs elementos de apoio referem-se aos recursos de su-porte para argumentao do texto construdo.

    2.3.1 Citaes

    As informaes para elaborao do texto tiradas de fontes de consulta so chamadas de citaes. De acordo com Severino (1986, citado por MLLER; CORNELSEN, 2003, p. 31), so elementos extrados dos documentos dos autores pesquisados durante o processo de leitura da documentao. As citaes colaboram muito com as idias do autor, portanto devem ser bem selecionadas, enriquecendo o assunto.

    53

  • Segundo Mller e Cornelsen (2003, p. 31), citar no pecado nem errado, mas todas as informaes obtidas de outrem devem ser obrigatoriamente citadas em no-tas de rodap ou em lista de referncias.

    Segundo a NBR 10520 (ABNT, 2002b), a citao a meno no texto de informao extrada de outra fonte para esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresen-tado. As citaes s vm a enriquecer o texto, ajudando a concretizar as idias e a tornar cientfica a escrita.

    Entre os tipos de citao, podemos apresentar trs modelos como os principais: i) citao direta transcri-o de trecho de texto de um autor consultado, podendo ser um fragmento curto ou longo, ii) indireta trans-crio livre do texto do autor consultado e iii) citao de citao transcrio direta ou indireta de um texto em que no se teve acesso ao original.

    2.3.1.1 Direta

    A explicitao de conceitos e idias de outros autores por meio de citao direta pode se efetuar mediante cita-o curta ou citao longa. Seguem descritas as princi-pais caractersticas dessas modalidades.

    Citao curta

    Compondo um trecho de at trs linhas, a citao dire-ta deve estar transcrita no texto entre aspas duplas. Para sua identificao, transcrevemos o nome do autor do texto (identificado pelo ltimo sobrenome), o ano de publicao e a pgina de onde foi retirada a citao. Em razo da utilizao das aspas, no h a necessidade de mudarmos a fonte nem o tamanho da letra, que conti-nua sendo Arial, 12.

    Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos54

  • Santos, Molina e Dias

    Outras regras que devemos observar so: Quando o autor (sobrenome) est inserido no in-cio da frase, s a primeira letra de seu sobrenome em letra maiscula. O ano e a pgina devem ser colocados entre parnteses. Essa regra se aplica tambm aos outros tipos de citao.

    Exemplo de citao curta com a identificao do autor inse-

    rida no incio da frase

    Para Larroyo (1982, p. 15), a educao um fato que se verifica desde as origens da socieda-de humana.

    Se a identificao do autor ocorrer no final da fra-se, seu sobrenome apresentado em letras mais-culas e colocado dentro de parnteses com o ano e a pgina.

    Exemplo de citao curta com a identificao do autor no

    final da frase

    A educao um fato que se verifica desde as origens da sociedade humana (LARROYO, 1982, p. 15).

    importante observar que, aps uma citao, o aca-dmico deve fazer seus comentrios, interpretaes e complementao ao assunto tratado, pois no obje-tivo de um trabalho cientfico apresentar uma citao aps a outra sem que o autor apresente seus prprios pensamentos.

    55

  • 56 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    Exemplos de como iniciar frases para comentar a citao

    Dessa forma, pode-se observar que...A ttulo de...Alm disso...Assim, tal tese...Com base nesse autor...Nessas condies...Resumidamente... Portanto, o exemplo...Em suma...

    Observao: Aspas so sinais de pontuao emprega-dos em citaes que no excedem trs linhas e em rela-tos de sujeitos envolvidos numa pesquisa. Aplicamos esse recurso tambm em termos utilizados com signifi-cado diferente ou ainda com sentido irnico. As aspas simples so utilizadas para indicar citao no interior da citao (ABNT, 2002b, p. 2).

    Citao longa

    A citao longa aquela que apresenta mais de trs li-nhas e deve ser transcrita com recuo de 4 cm da mar-gem esquerda com letra menor (Arial, tamanho 10) do que a utilizada no corpo do texto.

    Deve ser apresentada em pargrafo distinto, deixando-se espao simples entre as linhas e um espao duplo entre a citao e os pargrafos anterior e posterior (ABNT, 2002b, p. 2).

    Quando iniciado outro pargrafo, o texto inicia na mar-gem normal (ANJOS, 2005).

  • 57Santos, Molina e Dias

    Exemplos de citao longa

    interessante apresentar um aspecto te-rico que colaborou para a crise do paradigma newtoniano. Conforme Moraes (2001, p. 65), esse aspecto foi o

    avano do conhecimento nos domnios da qumica e da biologia ocorrido nos ltimos trinta anos. As in-vestigaes desenvolvidas pelo fsico Ilya Prigogine, prmio Nobel de Qumica de 1977, por sua teoria das estruturas dissipativas e pelo princpio da ordem atravs das flutuaes, vm sendo de grande relevncia para o desenvolvimento da cincia a partir da incluso da pro-babilidade e da irreversibilidade nas leis da natureza.

    Essa sociedade do sculo XX foi caracterizada como sociedade de produo em massa.

    ou

    interessante apresentar um aspecto te-rico que colaborou para a crise do paradigma newtoniano que o

    avano do conhecimento nos domnios da qumica e da biologia ocorrido nos ltimos trinta anos. As in-vestigaes desenvolvidas pelo fsico Ilya Prigogine, prmio Nobel de Qumica de 1977, por sua teoria das estruturas dissipativas e pelo princpio da ordem atravs das flutuaes, vm sendo de grande relevn-cia para o desenvolvimento da cincia a partir da in-cluso da probabilidade e da irreversibilidade nas leis da natureza (MORAES, 2001, p. 65).

    Essa sociedade do sculo XX foi caracterizada como sociedade de produo em massa.

    2.3.1.2 Indireta

    A citao indireta consiste na transcrio, utilizando-se de palavras pr prias, das idias de outro(s) autor(es). Porm,

  • 58 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    embora com palavras diferentes, devemos apresentar exatamente o que o autor quer dizer em seu material, tendo sempre o cuidado para no mudar a idia origi-nal que estamos lendo e citando.

    Esse tipo de citao pode aparecer sob a forma de pa-rfrase (explicao do texto por meio de outras palavras) ou de condensao (resumo da idia central de um li-vro ou de vrios pargrafos). Em ambos os casos, segui-mos as mesmas regras de apresentao da citao direta, identificando o autor (sobrenome), o ano e a pgina.

    Exemplos de parfrase

    Conforme Moraes (2001, p. 51), os horrios e os currculos so rgidos, predeterminados, baseados na eficincia e na padronizao. As normas disciplinares tambm se apresentam r-gidas, fazendo com que submisso e obedincia sejam cultivadas.

    ou

    Os horrios e os currculos so rgidos, prede-terminados, baseados na eficincia e na padro-nizao. As normas disciplinares tambm se apresentam rgidas, fazendo com que submis-so e obedincia sejam cultivadas (MORAES, 2001, p. 51).

    Exemplo de trecho inicial de condensao

    A partir da anlise da construo e da aquisio do conhecimento feita pelo homem, Trujillo

  • 59Santos, Molina e Dias

    Ferrari (1974), em seu livro Metodologia da cincia, expe os conhecimentos divididos em quatro grupos.

    2.3.1.3 Citao de citao

    Na impossibilidade de encontrarmos a fonte original da citao, podemos usar o que chamamos de citao de citao, que a meno a um documento que j se utiliza de uma informao pertencente a outro trabalho. A expresso latina apud (citado por) usada para indi-car a obra da qual foi retirada a citao.

    Exemplos de citao de citao

    Norton (1996, apud REZENDE; ABREU, 2000, p. 90) considera

    dados, quando a eles so atribu dos valores, trans-formando-os em informaes. A gesto de dados e informaes compreende as atividades de guarda e recuperao de dados, nveis e controle de acesso das informaes.

    ou

    Norton (1996, citado por REZENDE; ABREU, 2000, p. 90) considera

    dados, quando a eles so atribu dos valores, trans-formando-os em informaes. A gesto de dados e informaes compreende as atividades de guarda e recuperao de dados, nveis e controle de acesso das informaes.

  • 60 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    Exercite:Escreva um texto de uma pgina a respeito do

    tema metodologia cientfica, utilizando cita es indiretas e diretas, curtas e longas.

    2.3.2 Notas de rodap

    So indicaes, observaes ou aditamentos, inseridos no texto, feitos pelo autor, tradutor ou editor (ABNT, 2002b, p. 2).

    Ainda conforme a NBR 10520 (ABNT, 2002b, p. 6), na nota, o nmero ou o asterisco que far a chamada para a informao apresentado sobrescrito. O texto da nota escrito com letra e entrelinhamento meno-res, sendo que a primeira linha inicia na margem de pargrafo, e as demais, na margem esquerda do texto. O texto da nota de rodap comea e termina na pgina em que ela foi inserida e deve aparecer ao p da pgina em que foi indicada.

    As notas de rodap compreendem as explicativas e as de referncia, apresentadas a seguir.

    2.3.2.1 Notas explicativas

    De acordo com Vieira (2002, p. 59), as notas explicativasso usadas para a apresentao de comentrios, esclareci-mentos ou consideraes complementares que no possam ser inclu das no texto e devem ser breves, sucintas e claras.

    Sua numerao deve ser feita em algarismos arbicos e seqenciais em todo o documento.

  • 61Santos, Molina e Dias

    Exemplo da numerao da nota de rodap no corpo do texto

    As definies e os teoremas elaborados por gru-pos de lgicos e matemticos sero importan-tes para a cinemtica.12

    Exemplo de nota no rodap da pgina

    12 Cinemtica: parte da mecnica que estuda os movimentos sem se referir s foras que os produzem ou s massas dos cor-pos em movimento.

    2.3.2.2 Notas de referncia

    Conforme a NBR 10520 (ABNT, 2002b, p. 5), as notas de referncia so usadas para indicar as fontes consul-tadas ou remeter a outras partes da obra nas quais o assunto foi abordado. Elas devem ter numerao nica e consecutiva para cada captulo ou parte. No se inicia a numerao a cada pgina.

    A NBR 6023 dispe que o sistema numrico no pode ser usado concomitantemente para notas de referncia e notas explicativas (ABNT, 2002a).

    Exemplo de numerao da nota de referncia no corpo do texto

    Freire9, em referncia ao processo de educao escolar das crianas, principalmente nas sries iniciais, afirma que se trata de um universo em que os atos motores so indispensveis para a criana, tanto na relao com o mundo como na compreenso dessas relaes.

  • 62 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    Exemplo de nota de referncia no rodap da pgina

    9 FREIRE, J. B. Educao de corpo inteiro: teoria e pr-tica da educao fsica. So Paulo: Scipione, 1989.

    Observao: Conforme a NBR 10520, somente a primeira citao de cada obra deve ter sua referncia completa. As citaes seguintes da mesma obra devem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando-se de expresses latinas, as quais, na seqncia, sero explici-tadas (ABNT, 2002b, p. 2 e 5).

    Estas devem ser usadas em notas de rodap e s po-dem ser utilizadas na mesma pgina ou folha da citao a que se referem (ABNT, 2002b, p. 6).

    Exemplo do uso da expresso latina Idem Id. (refere-se ao

    mesmo autor citado anteriormente).

    1 SILVA, S. N. D. da. O portugus do dia-a-dia: como fa-lar e escrever melhor. Rio de Janeiro: Rocco, 2004. p. 47.

    2 Id., O Portugus do dia-a-dia: como falar e escrever melhor. 2. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2005. p. 95.

    Exemplo do uso da expresso latina Ibidem Ibid. (refere-se

    mesma obra, ao mesmo autor e ao mesmo documento, po-

    rm a pginas diferentes).

    3 CIPRO NETO, P. Inculta e bela. So Paulo: Publifolha, 2000. p. 30

    4 Ibid., p. 60.

  • 63Santos, Molina e Dias

    Exemplo do uso da expresso latina Opus citatum op. cit.

    para obra citada (refere-se obra de um autor j citado, mas

    cuja obra aparece intercalada referncia de outro autor/

    outra obra).

    5 CIPRO NETO, P. Inculta e bela. So paulo: Publifolha, 2000. p. 30.

    6 SILVA, M. A. F. da. Mtodos e tcnicas de pesquisa. 2. ed. Curitiba: Ibpex, 2005.

    7 CIPRO NETO, op. cit., p. 55.

    Exemplo do uso da expresso latina Loco citato loc. cit. para

    lugar citado (refere-se substituio do ttulo e de demais ele-

    mentos da referncia de obra j citada em nota anterior).

    8 CASTRO, M. de. A imprensa e o caos na ortografia. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 78-85.

    9 CASTRO, loc. cit.

    Exemplo do uso da expresso latina apud no corpo do texto

    Apud uma expresso que sig citado por, con-forme, segundo empregada para indicar uma citao de citao. a nica das expresses lati-nas mencionadas que pode ser usada no corpo do texto.

  • 64 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    Norton10 (1996 apud REZENDE; ABREU, 2000, p. 90) considera dados, quando a eles so atri-budos [...]

    Como j vimos, devemos referenciar a obra na nota de rodap e nas referncias. Continuando o exemplo:

    Na nota de rodap

    10 NORTON, P. Introduo informtica. So Paulo: Makron Books, 1996.

    Na referncia

    REZENDE, D. A.; ABREU, A. F. Tecnologia da in-formao aplicada a sistemas de informao em-presariais: o papel estratgico da informao e dos sistemas de informao nas empresas. So Paulo: Atlas, 2000.

    Observao: Somente o autor da obra consultada mencionado na lista de referncias. Em nota de rodap, na mesma pgina ou na folha em que aparece, deve ser referenciado o documento do autor citado.

    2.3.3 Ilustraes

    Os quadros, os desenhos, os esquemas, os fluxogramas, as fotografias, os grficos, os mapas, os organogramas, dentre outros, so considerados ilustraes do trabalho. Segundo a NBR 14724 (ABNT, 2005), toda ilustrao deve ser identificada, precedida da palavra designativa, seguida de seu nmero de ordem de ocorrncia no texto,

  • 65Santos, Molina e Dias

    em algarismos arbicos, do respectivo ttulo e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. A ilustrao deve ser inserida o mais prximo possvel do trecho a que se refere, conforme o projeto grfico.

    2.3.3.1 Quadros

    Os quadros compreendem ilustraes com informa-es qualitativas, normalmente textuais, as quais vm dispostas em linhas e/ou colunas, sendo que se caracte-rizam graficamente por terem os quatro lados fechados (VIEIRA, 2002, p. 65). A seguir exemplos desse recurso grfico e textual.

    Quadro 1 Aes necessrias para atuar no mercado inter-

    nacional

    a) pesquisa

    b) misso empresarial

    c) participao em feiras e exposies

    d) canais de distribuio

    e) produto

    f) preos

    g) promoo

    h) pagamentos

    Fonte: Dias (2002, p. 58)

    Quadro 2 Aes para exportar

    1) Para a conquista do mercado internacional, as em-presas no devem considerar a exportao como uma atividade espordica, ligada s flutuaes do mercado interno, destinando uma parcela de sua produo sistematicamente ao comrcio exterior;

    (continua)

  • 66 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    2) A empresa exportadora dever estar em condies de atender sempre s demandas regulares de seus clientes no exterior;

    3) A concorrncia internacional derivada, entre outros fatores, da existncia de maior nmero de exporta-dores do que de importadores, no mundo outros fornecedores potenciais estaro buscando conquistar os mercados j ocupados pelas empresas brasileiras;

    4) Os exportadores brasileiros devem saber utilizar ple-namente os mecanismos fiscais e financeiros coloca-dos sua disposio pelo Governo, a fim de aumentar o grau de competitividade de seus produtos.

    Fonte: Dias (2002, p. 69).

    Quadro 3 O Fundo Monetrio Internacional FMI e o

    Banco Mundial

    FMI Banco Mundial

    Carter Instituio mone-triaInstituio de desenvolvi-mento

    Funes

    Promover a coopera-o monetria entre as naes.Facilitar a expanso e o desenvolvimento equilibrado do co-mrcio internacional.Auxiliar o estabe-lecimento de um sistema multilateral de pagamentos e eliminar as restries cambiais que entra-vam a expanso do comrcio mundial.Financiamento temporrio dos dficits do balano de pagamentos.

    Promover o desenvolvimento econmico.Financiar os projetos de infra-estrutura.Promover o crescimento equilibrado do comrcio internacional.Coordenar os emprstimos feitos ou garantidos pelo Bird (Banco Internacional de Reconstruo e Desenvolvi-mento) tambm conhecido como Banco Mundial, com os emprstimos internacionais ob-tidos por intermdio de outras instituies, de forma a atender em primeiro lugar os projetos, grandes ou pequenos, que sejam mais teis e urgentes.

    Fonte: Adaptado de Ratti (2001, p. 261).

    (concluso)Quadro 2 Aes para exportar

  • 67Santos, Molina e Dias

    2.3.3.2 Grficos

    Representam de forma clara e objetiva as informaes contidas no texto, proporcionando a interpretao corre-ta dos dados e dos valores que neles so mencionados (UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARAN, 2006).

    Exemplos

    Grfico 1 Dilogo com funcionrios

    20%

    33%

    40%

    7%

    Diariamente

    Quinzenalmente

    Mensalmente

    No converso

    Fonte: elaborado pelas autoras.

    Grfico 2 Participao brasileira no comrcio mundial

    0,75%

    0,80%

    0,85%

    0,90%

    0,95%

    1,00%

    1,05%

    1,10%

    1990

    1991

    1992

    1993

    1994

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    0,93%

    0,90%

    1,01%

    1,04% 1,03%

    0,92%0,91%

    0,97%0,95%

    0,87%

    0,88%

    Fonte: Federao das Indstrias do Estado de So Paulo Fiesp (2001).

  • 68 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    2.3.4 Tabelas

    Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estats-tica (1993) e a NBR 14724 (ABNT, 2005, p. 9), as tabelas apresentam informaes tratadas estatisticamente.

    Devem ser alinhadas s margens laterais do texto e, quando peque nas, centralizadas. Quando a tabela no couber em uma pgina, deve continuar na pgina se-guinte, repetindo-se seu ttulo e cabealho. As entidades ou os autores apresentados na fonte devem constar na re-ferncia. Observe a seguir como devem ser apresentadas as tabelas em trabalhos cientficos.

    Tabela 1 - Movimentao do comrcio mundial

    Ano Comrcio Mundial

    1938 US$ 25 bilhes

    1945 US$ 58 bilhes

    1958 US$ 114 bilhes

    1975 US$ 903 bilhes

    1984 US$ 1,9 trilho

    1996 US$ 6,3 trilhes

    1998 US$ 7,8 trilhes

    Fonte: General Agreement on Tariffs and Trade GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comrcio)/Organizao Mundial do Comrcio OMC (abril, 1999).

    Tabela 2 Imposto de Importao Brasil, 1990 a 1998

    Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

    Alquota 32,1% 25,2% 20,8% 16,5% 14,0% 13,1% 13,6% 13,8% 16,7%

    Fonte: Secretaria da Receita Federal (maro 1999).

  • 69Santos, Molina e Dias

    Tabela 3 Exportaes no mundo, na Amrica Latina e no

    Brasil e participao brasileira nas exportaes mundiais e

    na Amrica Latina de 1980 a 1998

    Ano

    Valor das Exportaes (US$ bilhes) Participao Brasileira

    Mundo Amrica Latina BrasilNo

    MundoNa Amrica

    Latina

    1980 2.034 109,6 20,1 0,99% 18,34%

    1985 1.950 108,5 25,6 1,31% 23,59%

    1990 3.438 145,6 31,4 0,91% 21,57%

    1995 5.072 225,4 46,5 0,92% 20,63%

    1996 5.345 254,1 47,8 0,89% 18,81%

    1997 5.529 279,8 53 0,96% 18,94%

    1998 5.422 275,5 51,5 0,94% 18,55%

    Fonte: Organizao Mundial do Comrcio (1999).

    Tabela 4 Distribuio das exportaes de pases em desenvol-

    vimento segundo tipo de produto, no perodo de 1973 a 1995

    Produtos Anos

    1973 1980 1985 1990 1995

    Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

    Produtos Agrcolas 30,0 15,0 15,7 14,5 14

    Minerais 47,5 65,0 47,0 34,0 22,5

    Petrleo 39,5 61,0 43,5 29,5 19,0

    Manufaturados 22,0 19,0 34,5 50,5 62,5

    Fonte: Organizao Mundial do Comrcio (1996).

  • 70 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    2 . 4 E l em ento s p s - tex tu ai sDe acordo com Mller; Cornelsen (2003, p. 82), os ele-mentos ps-textuais, os quais possuem forma prpria de apresentao, complementam os trabalhos acadmicos (teses, dissertaes, TCCs etc.), documentando ou escla-recendo o texto, no todo ou em parte, sem integr-lo. So eles: referncias, glossrio, apndices, anexos e ndice.

    2.4.1 Referncias

    o conjunto padronizado de elementos descritivos de documentos impressos ou registrados em diversos ti-pos de suporte, permitindo sua identificao no todo ou em parte (CRUZ; PEROTA; MENDES, 2000, p. 11). Inclui materiais impressos e registros audiovisuais, so-noros, magnticos e eletrnicos.

    Na verdade, a prpria palavra j mostra o seu signi-ficado: refere-se a algo que foi estudado e utilizado no texto. Dependendo do tipo de material, h uma forma de se fazer a referncia, e so essas caractersticas que vo distingui-lo na lista de referncias, utilizada ao final de cada trabalho cientfico.

    De acordo com Anjos (2005), os principais itens que compem a referncia so os elementos essenciais e os complementares, os quais so obtidos da principal par-te do documento, isto :

    da folha de rosto de documentos impressos, como monografias;capas de peridicos e similares; de etiquetas e invlucros de disquetes, fitas de v-deo, fitas cassetes, discos e similares; de molduras e materiais explicativos de slides, transparncias e similares;

  • 71Santos, Molina e Dias

    do prprio documento, quando este constitui-se em uma nica parte, como globos, cartes-pos-tais, cartazes, selos e similares.

    Os elementos essenciais constituem-se de infor-maes indispensveis identificao do material. So eles: autor(es), ttulo, edio, local, editora e data de pu-blicao.

    Exemplo

    DEMO, P. Metodologia da investigao em educa-o. 20. ed. Curitiba: Ibpex, 2005.

    Os elementos complementares so informaes opcionais acrescentadas aos elementos essenciais e que permitem melhor caracterizao dos documentos refe-renciados nas bibliografias, nos resumos etc.; referem-se a subttulo, indicao de outro tipo de responsabili-dade (tradutor, revisor, ilustrador), nmero de pginas e/ou volumes, srie e notas.

    Exemplo

    FREIRE, P.; GUIMARES, S. Sobre a educao: di-logos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. v. 1. (Coleo Polmicas do nosso tempo, 4.)

    Podemos encontrar as referncias em vrios lugares do trabalho cientfico, como em notas de rodap, lista de referncias, fim de texto ou de captulo, ou encabe-ando resumos, snteses e resenhas.

    As referncias devem ser alinhadas somente margem esquerda identificando individualmente cada documen to,

  • 72 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    formatadas com espao simples e separadas entre si por espao duplo. Tambm devemos adotar uma seqn cia padronizada para os elementos essenciais e complemen-tares da referncia, com pontuao uniforme. O recurso tipogrfico (negrito, grifo ou itlico) com que se destaca o elemento ttulo deve ser uniforme em todas as refe-rncias de um mesmo documento.

    Conforme a NBR 10520, a ordenao das fontes ci-tadas deve estar de acordo com o sistema de chamada escolhido: numrico ou autor-data (ABNT, 2002b, p. 3). No sistema numrico a lista de referncia deve seguir a ordem numrica crescente, conforme citaes no texto.

    Exemplo de sistema numrico no texto

    Embora os professores assimilem a aula expositi-va como um recurso1...As modernas teorias de aprendizagem abrem naturalmente um espao ilimitado para a teledu-cao2...

    Exemplo de sistema numrico na lista

    1 MARTINS, P. L. O. Didtica terica/didtica prti-ca: para alm do confronto. So Paulo: Edies Loyola, 1991. p. 46.

    2 DEMO, P. Questes para a teleducao. 3. ed. Petrpolis: Vozes, 2003. p. 53.

    No sistema numrico e no autor-data, as referncias so organizadas no final do captulo, do artigo ou do tra-balho em ordem alfabtica. No devem ser numeradas.

  • 73Santos, Molina e Dias

    Exemplos de sistema autor-data no texto

    ... as modernas teorias de aprendizagem abrem naturalmente um espao ilimitado para a tele-ducao (DEMO, 2003, p. 53) ... ... embora os professores assimilem a aula exposi-tiva como um recurso (MARTINS, 1991, p. 46)...

    Exemplos de sistema autor-data na lista

    DEMO, P. Questes para a teleducao. 3. ed. Pe-trpolis: Vozes, 2003. p. 53.

    MARTINS, P. L. O. Didtica terica/didtica prtica: para alm do confronto. So Paulo: Edies Loyola, 1991. p. 46.

    Observao: Quando vrias obras de um mesmo autor forem referidas sucessivamente, na sua primeira ocor-rncia na lista constar o nome do autor. As seguintes devem ser substitudas por um trao, equivalente a seis espaos e ponto.

    Exemplo

    CASTANHEIRA, N. P. Estatstica aplicada a todos os nveis. 2. ed. Curitiba: Ibpex, 2005. 310 p.

    _________. Mtodos quantitativos e iniciao ao cl-culo. Curitiba: Ibpex, 2004. 343 p.

  • 74 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    Dentre as vrias formas de apresentar as referncias, escolhemos as que consideramos principais e mais utili-zadas no dia-a-dia na escrita de um trabalho cientfico.

    O subitem, Formas de entrada, apresentado a seguir, est baseado na NBR 6023 (ABNT, 2002a), que estabe-lece os padres tcnicos para as referncias.

    2.4.1.1 Formas de entrada

    Considera-se, de acordo com Vieira (2002, p. 32), que en-trada a expresso ou a palavra (nome do autor, ttulo ou assunto) que encabea uma informao bibliogr-fica, determinando sua localizao em ndices, catlo-gos e listas bibliogrficas.

    Transcrio dos elementos

    Todas as referncias que constam numa lista ou publi-cao devem seguir determinadas regras de transcrio e redao, como a pontuao e o destaque tipogrfico. A pontuao segue padres internacionais e deve ser uni-forme para todas as referncias, e isso serve para qual-quer tipo de pontuao, como ponto final, dois pontos, vrgula, interrogao, exclamao; nunca deixar espao antes e sempre um espao depois dos itens.

    Exemplos

    Curitiba: Ibpex, 2006.So Paulo: Atlas, 2005. Rio de Janeiro: Record, 2004.

  • 75Santos, Molina e Dias

    Regras gerais de transcrio dos elementos

    Autor pessoal

    Conforme a NBR 6023, transcreve(m)-se o(s) nome(s) dos autor(es) pelo ltimo sobrenome, com letra mais-cula, seguido do(s) prenome(s) e outro(s) sobrenome(s), abreviado(s) ou no (ABNT, 2002a, p. 14).

    Exemplos

    MARTINS, O. B. Fundamentos de educao a dis-tncia. Curitiba: Ibpex, 2005.

    LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia cientfica. So paulo: Atlas, 1999.

    ou

    MACEDO, Luiz Roberto Dias de; CASTANHEIRA, Nelson Pereira; ROCHA, Alex. Tpicos de matemtica aplica-da. Curitiba: Ibpex, 2006.

    Quando h mais de trs autores, somente indicado o nome do primeiro deles, seguido da expresso et al. (e outros).

    Exemplo

    PRETI, O. et al. Educao a distncia: incio e indcios de um percurso. Cuiab: NEaD/IE/UFMT, 1996.

    Observaes:

    Tratando-se de autores de nome em lngua espanhola, a entrada feita pelo penltimo sobrenome.

  • 76 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    Exemplo

    GARCIA LLAMAS, J. L.

    Sobrenomes que indicam parentesco acompanham o ltimo sobrenome. Exemplo

    BARRETO JNIOR, J.; MTTAR NETO, J. A.

    Nos sobrenomes compostos, a entrada feita por ex-presso composta.

    Exemplo

    CASTELLO BRANCO, H. A.; ESPRITO SANTO, A. C.

    Devem ser transcritos por extenso os sobrenomes li-gados por hfen e aqueles com prefixos.

    Exemplos

    ALVES-MAZZOTTI, A. J.LAS CASAS, A.

    Quando da autoria desconhecida, a entrada da refern-cia feita pela primeira palavra do ttulo em caixa alta.

  • 77Santos, Molina e Dias

    Exemplos

    CONTROLE de medicamentosAUDITORIA interna das empresasA EDUCAO ambiental no sculo XX

    Conforme a NBR 6023 (ABNT, 2002a), quando h textos escritos por vrios autores (coletneas), deve-se referenciar a pessoa responsvel de acordo com sua participao, a qual deve ser transcrita entre parnteses, abreviada e no singular: organizador (Org.); coordena-dor (Coord.); editor (Ed.); compilador (Comp.) etc.

    Exemplos

    MARTINS, O. B. (Org.).REZENDE, D. A. (Coord.). ALVES, L. E.; RIBAS, S.; TRISE, E. (Org.).

    Autor entidade

    As obras de responsabilidade de entidades (rgos gover-namentais, congressos, associaes, empresas, seminrios etc.) tm entrada pelo nome da entidade, por extenso:

    FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA. CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECO-NOMIA E DOCUMENTAO, 20.BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil).INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA.BRASIL. Ministrio da Educao e Cultura.EVENTO DE INICIAO CIENTFICA DA FACINTER, 2.SIMPSIO BRASILEIRO DE EDUCAO A DISTNCIA, 2.

  • 78 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    2.4.1.2 Forma de apresentao da referncia de acordo com os tipos de materiais

    Monografia no todo (inclui livro e/ou folheto, manual, guia,

    catlogo etc.):

    SOBRENOME DO AUTOR, prenomes ou ini-ciais. Ttulo: subttulo. Edio. Local: editora, data. Paginao (opcional). Srie (opcional).

    CASTANHEIRA, N. P. Estatstica aplicada a todos os nveis. 2. ed. Curitiba: Ibpex, 2005. 310 p. (Srie Estatsticas).

    ou

    CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Estatstica aplicada a todos os nveis. 2. ed. Curitiba: Ibpex, 2005. 310 p. (Srie Estatsticas).

    Captulo de livro

    Quando o autor do captulo no o autor principal, organizador, coordenador etc. do livro:

    SOBRENOME DO AUTOR DO CAPTULO, prenome ou iniciais. Ttulo do captulo. In: SO-BRENOME DO AUTOR PRINCIPAL DO LI-VRO, ORGANIZADOR, COORDENADOR etc. prenome ou iniciais. Abreviatura da funo (Org., Coord. etc.). Ttulo do livro. Edio. Local: editora, data. Pgina inicial e final do captulo.

  • 79Santos, Molina e Dias

    DEMO, P. Instrucionismo e nova mdia. In: SILVA, M. (Org.). Educao online: teorias, prticas, legislao, formao corporativa. So Paulo: Edies Loyola, 2003. p. 73-88.

    SILVEIRA, C. H. Algumas consideraes a respeito das polticas de sade no Brasil. In: MACHADO, P. H. B.; LEANDRO, J. A.; MICHALISZYN, M. S. (Org.). Sade coletiva: um campo em construo. Curitiba: Ibpex, 2006.

    Quando o autor do captulo o prprio autor principal, organizador, coordenador etc. do livro:

    SOBRENOME DO AUTOR, prenome ou ini-ciais. Ttulo do captulo. In:_____. Abreviatura da funo (Org., Coord. etc.). Ttulo do livro. Edio. Local: editora, data. Pgina inicial e final do captulo.

    MARTINS, O. B. A nova cultura docente e discente em EaD. In:______. Teoria e prtica tutorial em edu-cao a distncia. Curitiba: Ibpex, 2002. p. 21-30.

    Dicionrios e enciclopdias

    SOBRENOME DO AUTOR, prenome ou ini-ciais. Ttulo: subttulo. Edio. Local: editora, data.

  • 80 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    ENCICLOPDIA Barsa. So Paulo: Encyclopaedia Bri-tannica, 1995. 15 v.

    MICHAELIS: pequeno dicionrio da lngua portu-guesa. So Paulo: Melhoramentos, 1998.

    MOISS, M. Dicionrio de termos literrios. 4. ed. So Paulo: Cultrix, 1985.

    Sem autoria

    A entrada feita pelo ttulo do livro com a primeira palavra transcrita em letra maiscula:

    TTULO do livro. Local: editora, data. Paginao (opcional).

    PROCURA-SE paz. So Paulo: Union, 1989.

    Trabalhos acadmicos, monografias, dissertaes, teses

    SOBRENOME DO AUTOR, prenome ou ini-ciais. Ttulo: subttulo. Data. Nmero de folhas. Categoria (grau e rea de concentrao) Vin-culao acadmica, local, data.

  • 81Santos, Molina e Dias

    SANTOS, G. do R. M. A metodologia de ensino por projetos e a prtica pedaggica no ensino su-perior. 2004. 150 f. Dissertao (Mestrado em Edu-cao) Pontifcia Universidade Catlica do Paran, Curitiba, 2004.

    DIAS, V. F. O professor e o domnio de novas tecno-logias. 2002. 98 f. Trabalho de Concluso de Curso (Especializao em Pedagogia) Faculdade Interna-cional de Curitiba, Curitiba, 2002.

    Publicaes peridicas consideradas no todo

    TTULO DO PERIDICO. Local: Editor, datas de incio-trmino da publicao, se houver.

    ANURIO ESTADUAL. So Paulo: A Imprensa, 1970-

    1980.

    Peridico em parte

    artigo de peridico

    SOBRENOME DO AUTOR, prenome ou ini-ciais. Ttulo do artigo ou da matria. Ttulo do peridico, local, volume e/ou ano, nmero, pa-ginao inicial e final do artigo ou matria, data.

  • 82 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    CUNHA, M. B. da. Construindo o futuro: a biblio-teca universitria brasileira em 2010. Revista Cincia da Informao. Braslia, v. 29, n. 1, p. 71-89, jan./abr. 2000.

    Fascculo e suplemento

    TTULO DO PERIDICO. Ttulo do fascculo. Local: Editor ou entidade responsvel, volume, nmero, data da publicao.

    VEJA. Guia do esporte. So Paulo: Abril, v. 32, n. 23, 2002. Especial.

    Artigos e/ou matrias de jornais

    SOBRENOME DO AUTOR, prenome ou ini-ciais. Ttulo do artigo. Ttulo do jornal, local de publicao, data de publicao, seo, caderno e paginao correspondente.

    SANTOS, M. Educao no Brasil. O Estado, Curitiba, 22 mar. 2006, Caderno 2, Folha Cultural, p. 3.

    Quando no houver seo, caderno ou parte, a paginao do artigo precede a data.

  • 83Santos, Molina e Dias

    SILVEIRA, C. J. Pinquio e polticos tm algo em comum? Dirio do ABC, So Paulo, p. 14, 15 ago. 2000.

    Publicaes de eventos (inclui atas, anais, resultados, entre

    outras denominaes)

    NOME DO EVENTO, numerao (se houver), ano de realizao, local (cidade). Ttulo do do-cumento: subttulo. Local de publicao: editora, data de publicao.

    EVENTO DE INICIAO CIENTFICA DA FACINTER, 2., 2005, Curitiba. Anais... Curitiba: Facinter, 2005.

    CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTRIA DA EDU-CAO, 3., 2004, Curitiba. Resultados... Curitiba: PUCPR, 2004.

    Trabalho apresentado em evento

    SOBRENOME DO AUTOR, prenome ou ini-ciais. Ttulo do trabalho apresentado, seguido da expresso In: NOME DO EVENTO, numerao (se houver), ano, local de realizao. Ttulo do documento (anais, atas etc.). Local: editora, data de publicao. Pgina inicial e final do trabalho refe renciado.

  • 84 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    ATIENZA, C. A.; LIBERT, L. H.; FAGUNDES, V. L. S. O bibliotecrio: avaliao crtica e perspectivas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONO-MIA E DOCUMENTAO, 10., 1979, Curitiba. Anais. Curitiba: Associao Bibliotecria do Paran, 1979. p. 74-85.

    Documentos jurdicos (inclui leis, decretos, portarias, regu-

    lamentos etc.)

    JURISDIO ou CABEALHO DA ENTIDA-DE. Ttulo e nmero, data. Ementa. Ttulo da publicao oficial, local, volume, nmero, pgi-na, data. Seo, parte.

    BRASIL. Lei n 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Al-tera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d outras providncias. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, n. 36, p. 3-9, 20 fev. 1998. Seo 1.

    Normas tcnicas

    RGO NORMALIZADOR. Nmero da nor-ma: ttulo. Local, ano.

  • 85Santos, Molina e Dias

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724: informao e documentao: trabalhos acadmicos apresentao. Rio de Janeiro, 2005.

    Entrevista publicada

    SOBRENOME, prenome ou iniciais (do entrevis-tado). Ttulo: subttulo (da entrevista). Referncia do documento. Nota indicativa de entrevista.

    CAMPOS, J. C. Arte-Educao. Isto, So Paulo, n. 567, p. 15-18, 9 out. 2006. Entrevista concedida a Ezequiel de Lima.

    Entrevista no publicada

    SOBRENOME, prenome ou iniciais (do entre-vistado). Ementa da entrevista. Local, data.

    KRAUSA, L. H. Entrevista concedida a Vicente Cavalcanti. Curitiba, 8 out. 2004.

  • 86 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    Documento cartogrfico (inclui atlas, mapa, globo etc.)

    AUTOR. Ttulo. Local: editora, ano de publica-o. Designao especfica e escala.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTA-TSTICA. Mapa do Brasil. So Paulo, 2004. 1 mapa, color., 88 cm x 115 cm. Escala 1:5.000.000.

    ATLAS do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1980. 1 atlas. (610 p.), 55 mapas (alguns color.). Escalas variam.

    Gravaes de vdeo, DVD

    TTULO. Diretor, produtor. Local: produtora, data. Nmero de unidades fsicas.

    PRTICAS em inteligncias mltiplas. Produo de ATTA Vdeo. So Paulo: ATTA, 1999. 1 vdeo-cassete (60 min.), VHS, son., color.

    MICKEY-DONALD-PATETA: os trs mosqueteiros. Walt Disney Pictures. Manaus: Videolar, [s. d.]. 1 DVD (68 min.), widescreen, color.

  • 87Santos, Molina e Dias

    Documentos de acesso exclusivo em meio eletrnico (inclui

    bases de dados, listas de discusso, BBS sites, arquivos em

    disco rgido, programas, conjuntos de programas e mensagens

    eletrnicas, entre outros)

    Elementos essenciais: AUTOR. Ttulo, verso (se houver) e descrio fsica do meio eletrnico. Informaes sobre o endereo eletrnico se hou-ver, o qual deve ser apresentado entre os sinais < >, precedido da expresso disponvel em: e suce-dido da expresso acesso em: (data de acesso ao documento), opcionalmente acrescido dos dados referentes a hora, minutos e segundos.

    KISHIMOTO, T. M. A brincadeira e a cultura infantil. Disponvel em: . Acesso em: 8 out. 2006.

    Exercite:Faa a referncia de:

    um livro que tenha somente um autor; um livro que tenha mais de um autor;uma revista;um texto da internet.

  • 88 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    2.4.2 Glossrio

    O glossrio um elemento opcional que consiste em uma lista de palavras, as quais devem estar dispostas em ordem alfabtica, acompanhadas de suas respecti-vas definies.

    Exemplo

    Ao a menor parcela representativa do capi-tal social de uma sociedade annima (S.A.).Acionista o proprietrio de aes de uma em-presa.gio representa a diferena entre o que vale e o que se paga por determinado bem ou produto. Se essa diferena for positiva existe gio, se for nega-tiva, desgio.Alienao ato ou efeito de transferir para outro o domnio de um bem; cesso de bens.Alquota o percentual definido em lei que se aplica sobre a base de clculo para definir o valor

    a pagar de determinado tributo.

    2.4.3 Anexos

    Elementos opcionais, condicionados necessidade do prprio texto, os anexos so materiais produzidos por outros autores, podendo ser mapas, leis, cpias de pgi-nas de jornais e demais documentos.

    So apresentados aps os apndices, em folha distinta, identificados por letras maisculas consecutivas, tra-vesso e seus respectivos ttulos (ABNT, 2005, p. 7).

  • 89Santos, Molina e Dias

    Exemplos de ttulo de anexo

    ANEXO A Reportagem Revista Nova EscolaANEXO B Lei n. 9.610 de 19/02/1998 Lei de Direitos Autorais

    2.4.4 Apndices

    Materiais opcionais e adicionais produzidos pelo autor, os apndices complementam o texto e sua argumenta-o. Segundo a NBR 14724, so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos (ABNT, 2005, p. 7).

    Exemplos de ttulo de apndice

    APNDICE A Roteiro de entrevista com pro-fessores do ensino mdioAPNDICE B Avaliao mensal dos alunos do ensino mdio

    Observao: o pesquisador utiliza remissivas para re-meter a uma parte do texto ou referncia, utilizando a palavra ver.

    Exemplo

    Quando relatamos que o trabalho com projetos gratificante tanto para o docente quanto para o discente (ver Anexo)...

  • 90 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    2.4.5 ndice

    Conforme a NBR 14724, ndice a lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critrio, que localiza e remete para as informaes contidas no tex-to. considerado um elemento opcional (ABNT, 2005, p. 2).

    Exemplo de ndice

    Abreviao, 123, 150Agradecimentos, 134Argumentos, 58-59Bibliografia, 80, 82Biblioteca, 101Capa, 110Citaes, 142-143Cronograma, 79Definio, 95Documento, 35

  • E s c r it a d e n m ero s

  • Para uma visualizao correta da leitura do trabalho de-senvolvido, necessrio observar a forma da escrita de nmeros, pois um processo que exige uma uniformi-dade que deve ser respeitada ao longo do texto.

    3 . 1 Nu m er ai s c ard i n ai s e ord i -n ai s e n m ero s rom an o s

    Como veremos nas exemplificaes que seguem, em trabalhos acadmicos, os nmeros cardinais apresentam algumas caractersticas peculiares. Devem ser escri tos por extenso, quando representam de um a dez itens e quando iniciam frases.

    Exemplos

    Foram apresentados dez trabalhos.Oito crianas entraram na sala de aula.

    Caso constem nmeros menores e maiores do que dez na mesma frase, sero representados somente por nmeros arbicos.

  • 94 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    Exemplo

    Foram pesquisadas 4 empresas de mdio porte e 17 de pequeno porte.

    Para mil, milho, bilho etc., devem ser transcritos na forma mista.

    Os nmeros ordinais so apresentados por extenso do primeiro ao dcimo; a partir do 11, so escritos em algarismos arbicos.

    Exemplos

    A professora Gisele ganhou seu primeiro exemplar da Revista Nova Escola.O 12 aluno a entregar o trabalho foi Jos.

    A utilizao dos nmeros romanos ocorre freqente-mente para apresentar sculos, ordenao de ttulos de nobreza, divises das Foras Armadas, seqncias de di-nastias, conclaves e at mesmo para explicitar reunies e eventos que se repetem periodicamente.

    Exemplos

    A professora Nilcemara vai participar do IV Encontro de Gestores Municipais em Curi-tiba. Quem fundou a Academia de Belas Artes no Rio de Janeiro foi D. Joo VI.Devemos acompanhar as mudanas do s-culo XXI.

  • 95Santos, Molina e Dias

    3 . 2 Porc ent a gens e qu anti a s m on e t r i a s

    A porcentagem identificada em algarismos arbicos com o smbolo %.

    Exemplo

    Do total de aprovados no ltimo curso, 45% so profissionais da educao que iniciaram carreira pblica.

    Para quantias monetrias, tambm so utilizados al-garismos.

    Exemplo

    O custo do material didtico para as escolas este ano alcanou o valor de R$ 1.500,00.

    3 . 3 Unidades de p eso e me didaAs unidades de peso e medida so representadas de for-ma abreviada quando relacionadas a um nmero, com letras minsculas na maioria dos casos, sem ponto e sem a letra s para indicar plural.

    Exemplos

    A altura da sala de aula observada 2,80 m. As medidas das margens do trabalho so 3 cm para a margem esquerda, 3 cm para a margem

  • 96 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    superior, 2 cm para a margem direita e 2 cm para a margem inferior.

    3 . 4 D at a sEm relao s datas, as mais utilizadas so para expressar milnios, sculos, anos e datas completas de algum acon-te ci mento.

    Para explicitar os milnios, primeiramente o pesqui-sador deve indicar o nmero, podendo ser tanto em or-dinal como por extenso.

    Exemplo

    No primeiro milnio, a educao era bem di-ferente.

    O sculo pode ser apresentado de trs maneiras, por meio de numerais ordinais, cardinais (por extenso ou em algarismos arbicos) ou algarismos romanos.

    Exemplos

    O sculo oitavo foi...ouO sculo oito foi um momento de reflexo./O s-culo 8 foi...ou O sculo VIII foi um momento de reflexo.

  • 97Santos, Molina e Dias

    Em relao s datas completas, podemos utilizar duas formas: nmeros cardinais para dia, ms e ano; nme-ros cardinais para dia e ano, com o ms por extenso.

    Exemplos

    Na data de 25.09.2006 ou na data de 25/09/2006.Em 25 de setembro de 2006.

    Os meses podem ser indicados por extenso ou alga-rismos arbicos. Geralmente, abreviam-se os meses at a terceira letra, com exceo do ms de maio (sem abre-viatura).

    Exemplos

    O aniversrio foi no dia vinte e um de janeiro de dois mil e sete.Eu nasci em 1977.As aulas sero nos meses 03, 04 e 05.Acesso em 8 jan. 2007.

    3 . 5 Hor a sPara mencionarmos no texto as horas, devemos prestar ateno em algumas normas tcnicas: devem ser indi-cadas de 0 a 23 horas; para nmeros inteiros, usada a palavra hora (8 horas); nas horas quebradas, utiliza-da a letra h (23h30).

  • 98 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    Exemplos

    Ser realizada a vistoria no horrio de 0 a 23 horas.Vocs trabalham oito horas por dia?A reunio no era s 13h30?

    3 . 6 Fr mu l a s , e qu a e s e f r a - e s

    recomendado que as frmulas e as equaes sejam dispostas em uma nica linha. Caso a equao seja ex-tensa e ocupe mais de uma linha, devemos separ-la an-tes do sinal de igualdade ou aps os sinais de adio, subtrao, entre outros. As fraes devem respeitar a mesma norma e ocupar preferencialmente uma linha.

    Exemplos

    p(x)=a oxII+a1xII-1+a2-a3+x

    II-2+aII-1x+aII-aII-+

    1x+aII =

    + =

  • For m at a o

  • Com intuito de enquadrarmos o texto em um pa-dro de qualidade, devemos tambm prestar ateno na formatao do documento trabalhado.

    4 . 1 For m at a o d a p g i n aMargens:

    Superior: 3 cmDireita: 2 cmEsquerda: 3 cmInferior: 2 cmFonte: Arial, 12Espaamento: 1,5Papel: A4 (21 cm x 29,7 cm)

    A numerao da pgina deve estar localizada na re-gio superior direita. Nunca devemos usar pg. ou p., apenas a numerao.

    As pginas que no so numeradas (mas so conta-das) so: capa, folha de rosto, ficha catalogrfica, folha de aprovao, dedicatria, agradecimentos, epgrafe, re-sumo, abstract, lista de ilustraes, lista de tabelas, lista de siglas, lista de abreviaturas e sumrio. A numerao

  • 102 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    inicia-se a partir da folha de introduo e segue at a ltima pgina.

    Quanto ao uso de itlico e negrito, ambos podem ser empregados para destacar os ttulos das obras nas refe-rncias. O primeiro pode ser usado tambm para des-tacar palavras de lngua estrangeira e o segundo para destacar ttulos principais do trabalho.

    Observaes: No editor de texto, voc deve ir at o menu ar-quivo para configurar a pgina; depois de abrir a caixa de dilogo, clique no boto esquerdo do mouse em configurar pgina, ento s preencher as lacunas com as margens sugeridas; para verificar se o papel o correto (A4), observe, na mesma caixa, o comando papel; j para defi-nir o formato, acesse o comando layout.Para a numerao, no menu inserir, clique no boto esquerdo do mouse em nmeros de pgi-na. Em seguida, configure a numerao da pgi-na de acordo com as normas j apresentadas.Para trabalhos datilografados, observe o modelo da folha guia (ver Anexo).

  • Tr ab a l h o s a c a d m i c o s

    5

  • Apresentamos a seguir a estrutura dos textos a serem adotados nos trabalhos acadmicos, quais sejam: resu-mo, sntese, resenha e artigo cientfico. A inteno no aprofundar os tpicos desses trabalhos, mas sim apontar brevemente as principais caractersticas.

    5 . 1 Re su m o c om o tr ab a l h o a c a d m i c o

    Resumo uma apresentao sucinta e ordenada das idias centrais do texto lido, sem a utilizao de citao. O resumo como parte de um trabalho tcnico-cient-fico diferente do resumo como trabalho acadmico. Enquanto o primeiro (seguido de palavras-chave, resu-mo e palavras-chave em lngua estrangeira) faz parte de uma estrutura textual, o segundo um trabalho acad-mico propriamente dito, que, ao contrrio do primeiro, no tem um nmero de palavras definido.

    Observao: o cabealho (instituio de ensino, cur-so, perodo, turma, disciplina, professor, aluno) utili-zado em trabalhos simples, geralmente redigidos mo pelos alunos. Quando o professor exige um trabalho

  • 106 Orientaes e dicas prticas para trabalhos acadmicos

    dentro das normas tcnicas, devem ser utilizadas capa e folha de rosto. Sempre no incio desses trabalhos (re-sumo, sntese e resenha) deve constar a referncia com-pleta da obra estudada.

    Quando a capa no for exigida, deve ser usado o ca-bealho presente no exempl