ÓrgÃo: smo/cgo – secretaria municipal de obras titular: … · guarda corpo sobre o parque...
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ÓRGÃO:
SMO/CGO – Secretaria Municipal de Obras
TITULAR:
ÉPOCA DA INSPEÇÃO:
Alexandre Pinto da Silva
08/04/2013 a 08/05/2013
PERÍODO ABRANGIDO:
Janeiro/2012 a Dezembro/2012
EQUIPE INSPECIONANTE: - Giuliano Barbirato Alvim Viana
Auditor de Controle Externo - Assessor
Matrícula 40/901370
- Giovana Espolador Chaves
Auditor de Controle Externo/Engenheiro
Matrícula 40/901654
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
INDICE E ANEXOS
INDICE E ANEXOS
1) INTRODUÇÃO
1.1) Programação de Inspeções
1.2) Orientação deste trabalho
1.3) Inspeção/Auditoria anterior
2) PLANO PLURIANUAL - PPA
3) LICITAÇÕES REALIZADAS NO PERÍODO INSPECIONADO
4) ANÁLISE PROCESSUAL
5) EXECUÇÃO DOS CONTRATOS
5.1) Construção de passarela sobre o Parque Madureira
5.2) Reforma da Praça Lagoa Mirim – Brás de Pina
5.3) Melhorias físicas e implantação de grama sintética na Praça Almeida Garret e Praça Almirante Ingram
5.4) Implantação do Batalhão da Guarda Municipal – Parque Madureira
5.5) Obras de infra-estrutura, pavimentação, drenagem e urbanização da Vila Santo Antônio em Cascadura
6) VERIFICAÇÃO DE FRAGILIDADES E FUNCIONALID ADES RELACIONADAS AO SISTEMA DE CONTROLE DE OBRAS (SISCOB)
7) MANUTENÇÃO PREDIAL DO PRÉDIO DO CASS
8) RECOMENDAÇÕES
8.1) Implantação do Batalhão da Guarda Municipal – Parque Madureira
9) ESCLARECIMENTOS/ QUESTIONAMENTOS
9.1) Construção de Passarela sobre o Parque Madureira
9.2) Reforma da Praça Lagoa Mirim
9.3) Melhorias físicas e implantação de grama sintética na Praça Almeida e Praça Almirante Ingram
9.4) obras de infra-estrutura, pavimentação, drenagem e urbanização da vila santo antônio em cascadura
10) CONCLUSÃO
Anexos
I. Ofício de apresentação II. Processos analisados
III. Memória de Cálculo da Passarela sobre o Parque Madureira IV. Projetos e Memória de Cálculo da Praça Almeida Garret V. Resolução SMAC nº 505 de 22 de dezembro de 2011 VI. Memória de Cálculo das obras de infra-estrutura, pavimentação, drenagem e
urbanização da vila santo antônio em Cascadura VII. Ata de Reunião referente ao SISCOB VIII. Esclarecimentos referentes à Manutenção Predial do Prédio do CASS
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1) INTRODUÇÃO
1.1) PROGRAMAÇÃO DE INSPEÇÕES
A programação de inspeções ordinárias para o presente exercício foi
aprovada em Sessão Plenária de 04/02/2013, através do processo TCMRJ n.º
40/00556/2013. A presente inspeção foi realizada por meio de um programa
consubstanciado em papéis de trabalho e toda a documentação encontra-se
arquivada nesta IGE para eventuais consultas. Ressalte-se que os exames foram
efetuados por amostragem, não abrangendo, por conseguinte, todos os atos.
1.2) ORIENTAÇÃO DESTE TRABALHO
O trabalho foi norteado pela verificação da observância dos dispositivos e
princípios estabelecidos pela Lei nº 8.666/93, pelo RGCAF, dentre outros
dispositivos legais pertinentes.
Como objeto da presente inspeção, foram selecionados 06 processos para
verificação “in loco” de sua execução e 06 termos para análise processual, entre os
quais àqueles de valores abaixo de R$ 650.000,00, que não têm remessa obrigatória
a este Tribunal devido à Deliberação nº 183/2011.
Além disso, fizeram parte do escopo da presente inspeção a verificação da
implementação de melhorias no Sistema de Controle de Obras – SISCOB, bem
como a análise dos serviços de manutenção do Prédio (Bloco I) do Centro
Administrativo São Sebastião – CASS, demanda esta originada do Sistema de
Ouvidoria do TCMRJ.
1.3) INSPEÇÃO/AUDITORIA ANTERIOR
No período de 21/03/2011 a 22/06/2011 foi realizada Auditoria Operacional na
Ação "Obras de Melhorias Viárias", desenvolvida pela Coordenadoria Geral de
Obras da SMO, autuada sob o número 40/003.565/2011, arquivada em sessão
plenária de 09/04/2012.
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2) PLANO PLURIANUAL - PPA
Esta fase teve como base o Plano Plurianual (PPA) de 2010/2013, que tem
como finalidade orientar a elaboração das Leis de Diretrizes Orçamentárias – LDOs
e das Leis Orçamentárias Anuais – LOAs. Foram incluídos neste tópico o Programa
e respectivas Ações relacionadas às obras escolhidas para verificação in loco e aos
termos selecionados para análise processual.
PROGRAMA AÇÕES
Obras de Arte Especiais Obras de Melhorias Viárias Obras de Pavimentação e Drenagem Obras em Vias Especiais Obras de Urbanização em Comunidades Carentes
0200 – Rio Obras Viárias
Urbanização e Revitalização em Espaços Públicos
3) LICITAÇÕES REALIZADAS NO PERÍODO INSPECIONADO
A tabela abaixo demonstra o quantitativo de licitações realizadas e
homologadas no período abrangido pela inspeção:
MODALIDADE QUANTIDADE
VALOR (R$)
Pregão 4 985.500,00 Tomada de Preços 21 20.109.104,91 Concorrência 29 1.243.593.112,24
TOTAL 54 1.264.687.717,15
4) ANÁLISE PROCESSUAL
Foram analisados formalmente 06 processos na presente inspeção, sendo
distribuídos em 04 (quatro) Tomadas de Preços e 02 (dois) Pregões, entre os quais
aqueles de valores abaixo de R$ 650.000,00, que não têm remessa obrigatória a
este Tribunal devido à Deliberação nº 183/2011. Os processos verificados, cujas
obras/serviços não foram visitados, não apresentaram irregularidades e encontram-
se inseridos no anexo II.
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5) EXECUÇÃO DOS CONTRATOS
5.1) CONSTRUÇÃO DE PASSARELA SOBRE O PARQUE MADUREI RA
PROCESSO Nº 06/370.946/2012 (TCMRJ 40/007981/2012, arquivado em sessão de 03/04/2013) INSTRUMENTO CONTRATUAL: Contrato nº
123/2012
DATA DA ASSINATURA: 21/11/2012
CONTRATADA: Civilport Engenharia Ltda.
OBJETO: Obras de construção de passarela
entre as Ruas Conselheiro Galvão e Projetada
em frente à Rua Pirapora – Madureira – XV RA –
AP 3.3.
PRAZO: 180 dias corridos
VALOR: R$ 3.964.349,85
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: CO nº 20/2012
PT: 15.03.15.451.0200.1922
NATUREZA DA DESPESA: 4.4.90.51.01
FONTE DE RECURSOS: 100
FISCALIZAÇÃO: Mauro Chagas Bonelli
Monica Vieira Costa Mattos
A) JUSTIFICATIVA
Trata-se da implantação de passarela de pedestres para possibilitar a
travessia sobre a linha férrea e a área de proteção da rede de transmissão da Light,
permitindo que a população residente nesta região possa transpor estas barreiras
físicas com conforto e segurança, proporcionando maior integração entre os lados
da linha férrea e acesso facilitado às áreas de lazer do Parque Madureira.
B) ESCOPO DOS SERVIÇOS
Os serviços previstos para estas obras são a construção de passarela com
guarda corpo sobre o Parque Madureira com cerca de 335m de extensão, a
construção de cobertura sob as Linhas de Transmissão das Torres da Light com
cerca de 70m de extensão, em policarbonato, apoiada em estrutura de alumínio
sustentada por concreto, que receberão pintura antipichação. Serão executadas 112
estacas raiz diâmetro 200mm com 9,00m de profundidade.
São consideradas parcelas de maior relevância técnica:
• Execução de estruturas de concreto armado;
• Montagem de passarela pré-fabricada de concreto protendido.
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C) SITUAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
O valor da obra foi totalmente empenhado, conforme Relatório SISCOB de
09/04/2013. A obra foi suspensa entre 21/01/2013 a 07/04/2013, em decorrência da
necessidade de elaboração de termo aditivo visando ao ajuste nas quantidades
inicialmente contratadas, transposição de um pequeno trecho de drenagem para
execução de estacas de fundação e atendimento às solicitações da Light, como o
remanejamento da rede de distribuição de energia e troca da cobertura da
passarela de policarbonato para fibra de vidro (material não condutor).
Pelo novo cronograma físico-financeiro, fornecido pela jurisdicionada, a obra
foi reiniciada em 08/04/2013 e seu término postergado para 23/08/2013.
As medições até a data da visita (3ª medição - 1 ª etapa complementar)
correspondem ao acumulado de R$ 701.178,64, equivalentes a 17,69% do total da
obra.
D) RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Figura 01 – Lajes pré-moldadas a serem instaladas no início da rampa da passarela (vista da Rua Pirapora)
Figura 02 – Trecho da passarela executado em concreto moldado in loco
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Figura 03 – Vista geral do trecho moldado in loco
Figura 04 – Detalhe dos pilares pré - moldados
Figura 05 – Estacas concluídas sob a calçada da Rua Conselheiro Galvão
E) EXECUÇÃO DA OBRA Encontram-se concluídos os serviços referentes às fundações do tipo estaca
raiz e um trecho da passarela executado com concreto moldado in loco. Algumas
peças de concreto pré-moldado, como lajes e pilares, estão na obra prontas para
serem montadas.
No que se refere aos itens de serviços medidos, verificou-se algumas
impropriedades na memória de cálculo da 1ª medição, conforme relatado a seguir.
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Ressalta-se que as folhas das memórias de cálculos, referentes às incoerências
detectadas, foram inseridas no anexo III:
- Subsistema fundação - Item nº 01 (SE 20.05.0200 – preparo manual de
terreno, compreendendo acerto, raspagem eventualmente até 0,25 m de
profundidade e afastamento do material excedente) e item nº 02 (MT 10.05.0050 –
escavação mecânica):
Detectou-se redundância de medição entre os itens nº 01 e nº 02. Foi medido
um volume de 728,97 m³ de escavação mecânica (item nº 02) com a finalidade de
indenizar a abertura de vala dos blocos de fundação, bem como medida uma área de
276,24 m² para o item nº 01, com o objetivo de onerar o preparo da base destes
blocos. Ocorre que não foi descontada a volumetria equivalente a 25 cm de
profundidade, correspondente ao preparo manual de terreno, do volume total medido
no item de serviço nº 02 (MT 10.05.0050 – escavação mecânica).
Com o intuito de levar ao conhecimento da SMO as possibilidades de utilização
do serviço SE 20.05.0200 (preparo manual de terreno) em concomitância com outros
serviços da base SCO-Rio relativos às escavações e embasamentos, reproduz-se, a
seguir, o trecho do pronunciamento da Câmara Técnica, constante do processo TCM-
RJ 40/6447/2011:
“- Irregularidade na utilização do item 01 do orçamento – preparo manual do terreno – item SCO-Rio – SE 20.05.0200(/).
A Câmara Técnica entende que não deva ser alterada a ementa do item DR 55.05.0450 – Embasamento de tubulação, feito em pó-de-pedra – face a variedade de hipóteses de execução discriminadas a seguir:
1 – no caso da execução do serviço de escavação ser mecanizada, normalmente escava-se até um pouco acima da cota definitiva de projeto, executando-se uma faixa de aproximadamente 10cm de acerto manual. Neste tipo de execução, a escavação deve ser remunerada em faixas, sem redundância – 1ª como escavação mecânica e a 2ª como escavação manual;
2 – no caso da execução do serviço de escavação manual, o próprio serviço de escavação já remunera o acerto do fundo da vala;
3 – no caso de substituição de tubulação existente, utiliza-se exclusivamente o item DR55.05.0450(A), tendo em vista que somente seria executada uma eventual raspagem a enxada e a recomposição do berço;
4 – nos casos de simples raspagem que não necessite acerto ou escavação manual como, por exemplo, quando da utilização de qualquer tipo de rachões ou reforço em solo cimento sob o referido berço, onde só ocorre a escavação mecanizada e geralmente ultrapassa a cota definitiva de projeto.
Quanto ao item SE 20.05.0200(/) – preparo manual de terreno, compreendendo acerto, raspagem eventualmente até 0,25m de profundidade
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e afastamento lateral do material excedente, integra os serviços da família “Destocamento e roçado” do clã “Serviços preliminares”, ou seja, é mais adequado para serviços em áreas planificadas, por isso sua unidade ser em “m2”. Não obstante, caso a fiscalização, no caso concreto, opte pela utilização do respectivo item em fundo de valas, deve ser descontada a volumetria correspondente aos 25cm de altura (0,25m3/m2 de berço) do volume total de escavação da vala.”
A partir da manifestação da Câmara Técnica, conclui-se que:
a) Sendo a vala executada por meio de escavação manual, não procede a
medição do serviço SE 20.05.0200 (preparo manual de terreno) para a regularização
do fundo da vala, pois o próprio serviço de escavação já remunera o acerto do fundo
da vala.
b) No caso da execução da vala por meio de escavação mecânica, a
regularização do fundo deve ocorrer por meio do serviço de escavação manual, em
uma camada residual de aproximadamente 10 cm.
c) É considerada a utilização do serviço SE 20.05.0200 (preparo manual de
terreno), a critério da fiscalização, porém mediante o desconto da volumetria
correspondente aos 25 cm de altura, da escavação mecânica que precede ao acerto
do fundo.
- Subsistema fundação - Item nº 04 (TC 05.05.0650 – transporte de carga de
qualquer natureza..):
No cálculo do transporte do volume de escavação do pulmão para o bota-fora,
a jurisdicionada considerou o volume do material empolado multiplicado pelo peso
específico IN SITU do material de 1ª categoria (1,8 t/m³), ao invés do peso específico
SOLTO (1,4 t/m³). Ressalta-se que os valores de peso específico em comento têm
por base a Tabela Referencial nº 2 do Catálogo SCO-RIO.
Sabendo-se que o empolamento é a expansão volumétrica experimentada
pelo material quando retirado de seu estado natural e que a unidade de medida do
item de transporte é peso x distância, têm-se 2 opções de cálculo para transformar o
volume em peso:
1º) multiplicar o volume “in situ” pelo peso específico no corte;
2º) multiplicar o volume do material “solto” (com empolamento) pelo peso
específico “solto”.
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Cabe ressaltar que, a princípio, parece mais apropriado multiplicar o volume IN
SITU pelo peso específico IN SITU, sendo desnecessário considerar o empolamento,
pois a unidade de medida do item em análise é tonelada e o fenômeno da expansão
volumétrica deve ser considerada principalmente no cálculo de transporte de
materiais que se baseia em volume.
- Subsistema fundação - Item novo (TC 10.05.0700 – disposição final de
materiais e resíduos de obras em locais de operação e disposição final
apropriados..):
Este item consta na memória de cálculo como item novo retido para efeito
de futura medição por ocasião da lavratura do Termo Aditivo de modificação de
quantidades. Muito embora a unidade de medida deste item seja “toneladas”,
verificou-se um equívoco de cálculo no valor de R$ 1.780.936,92 (equivalente a
127.209,78 t.km) sendo que o correto seria R$ 43.437,48 (equivalente a 3.102,68 t),
pois a carga (em toneladas) foi multiplicada pela distância (41 km). Sabendo-se que
o termo aditivo de modificação de planilha encontrava-se em tramitação dentro da
CGO (Coordenadoria Geral de Obras), foi solicitado à fiscalização uma cópia da
prévia do novo orçamento com o objetivo de averiguar a sua confiabilidade. Desta
análise constatou-se que o equívoco constante na memória de cálculo fora corrigido.
5.2) REFORMA DA PRAÇA LAGOA MIRIM – BRÁS DE PINA
PROCESSO Nº 06/370.799/2012 (TCMRJ 40/005901/2012, arquivado em sessão de 19/12/2012) INSTRUMENTO CONTRATUAL: Contrato nº
96/2012
DATA DA ASSINATURA: 21/08/2012
CONTRATADA: Cotepa Engenharia Ltda.
OBJETO: Obras de reforma da Praça Lagoa
Mirim, em Brás de Pina, na área da 2ª GO, XI
RA – AP 3.5.
PRAZO: 150 dias
VALOR: R$ 1.282.512,19
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: TP nº 35/2012
PT: 15.03.15.451.0200.1922
NATUREZA DA DESPESA: 4.4.90.51.01
FONTE DE RECURSOS: 300
FISCALIZAÇÃO: Artur José Ferreira Araújo
Roberto Rodrigues de Oliveira
Julio César Henrique Araújo
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
A) JUSTIFICATIVA
Trata-se de requalificação da urbanização do entorno da Praça Lagoa Mirim,
com implantação de rede de drenagem, construção de campo em grama sintética e
recuperação da infra-estrutura, melhorando a qualidade de vida dos usuários.
B) ESCOPO DOS SERVIÇOS
Em termos gerais a obra consiste em implantação de drenagem do campo,
construção de campo em grama sintética, reforma dos vestiários existentes, reforma
e ampliação de alambrado existente e recuperação de passeios e área de lazer.
Está prevista a implantação de 200,00 m de rede de drenagem no entorno do campo
de grama sintética. Não estão previstas a implantação de rede de esgoto sanitário,
e de água potável, entretanto foi estimada a quantidade de 20,00m de tubo para
eventuais reparos na rede existente.
São consideradas parcelas de maior relevância técnica:
• Execução de rede de drenagem com o emprego de tubos de concreto
armado, classe PA-1, para galeria de águas pluviais;
• Execução de quadra em grama sintética;
• Execução de pátio de concreto. C) SITUAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
As medições até a data da visita (6ª medição - 5 ª etapa normal)
correspondem ao acumulado de R$ 1.282.512,19, equivalentes a 100% da obra,
tendo a mesma sido concluída em 15/02/2013.
D) RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Figuras 06 e 07 – Construção de campo em grama sintética, ampliação de alambrado existente e recuperação do passeio.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Figura 08 – Visão externa do vestiário Figura 09 – Vestiário reformado
Figura 10 - Banheiro feminino Figura 11 – Banheiro masculino
E) EXECUÇÃO DA OBRA Foram executados, conforme relatório fotográfico, a construção do campo em
grama sintética, a ampliação do alambrado, a recuperação do passeio e a estrutura
com vestiário e banheiros feminino e masculino.
Cabe destacar que apesar da obra estar concluída, até o presente momento
não houve aceite provisório.
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5.3) MELHORIAS FÍSICAS E IMPLANTAÇÃO DE GRAMA SINTÉ TICA NA PRAÇA
ALMEIDA GARRET E PRAÇA ALMIRANTE INGRAM
PROCESSO Nº 06/370.798/2012 (TCMRJ 40/005420/2012, arquivado em sessão
de 17/12/2012)
INSTRUMENTO CONTRATUAL: Contrato nº
99/2012
DATA DA ASSINATURA: 23/08/2012
CONTRATADA: Rodocon Construções
Rodoviárias Ltda.
OBJETO: Obras de melhorias físicas e
implantação de grama sintética na Praça
Almeida Garret, na Penha, e Praça Almirante
Ingram, em Brás de Pina, XI RA, AP 3.5.
PRAZO: 150 dias
VALOR: R$ 948.168,04
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: TP nº 34/2012
PT: 15.03.15.451.0200.1922
NATUREZA DA DESPESA: 4.4.90.51.01
FONTE DE RECURSOS: 300
FISCALIZAÇÃO: Artur José Ferreira Araújo
Roberto Rodrigues de Oliveira
Aluizio Moraes de Rezende
A) JUSTIFICATIVA
Trata-se de requalificação da urbanização e revitalização do entorno das
praças, com a implantação da rede de drenagem, construção de campo de grama
sintética e recuperação da infra-estrutura, melhorando a qualidade para os usuários
e beneficiando os moradores da região.
B) ESCOPO DOS SERVIÇOS
Na Praça Almeida Garret a obra consiste em: implantação de drenagem;
construção de campo em grama sintética; reforma e ampliação do vestiário
existente; construção de depósito; reforma de alambrado existente; reforma da
cobertura da área de convivência; implantação de tela em polietileno; implantação
de bicicletário; recuperação das arquibancadas existentes e recuperação de
passeios e área de lazer.
Na Praça Almirante Ingram a obra consiste em: construção de campo em
grama sintética; implantação de mesa de jogos na área de convivência; reforma de
alambrado existente; recuperação parcial de passeios e implantação de tela em
polietileno.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
São consideradas parcelas de maior relevância técnica: • Execução de rede de drenagem com o emprego de tubos de concreto
armado, classe PA-1, para galeria de águas pluviais;
• Execução de quadra em grama sintética;
• Execução de pátio de concreto.
C) SITUAÇÃO FÍSICO- FINANCEIRA
As medições até a data da visita (6ª medição - 5 ª etapa normal)
correspondem ao acumulado de R$ 948.168,04, equivalentes a 100% da obra, tendo
a mesma sido concluída em 18/02/2013, porém até o presente momento não houve
aceite provisório.
D) RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Praça Almeida Garret
Figura 12 – Recuperação da área de lazer, reforma da cobertura da área de convivência e passeio recuperado
Figura 13 – Reforma e ampliação do vestiário
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Figuras 14 e 15 – Reforma de alambrado existente e construção de campo em grama sintética
Figura 16 – Bicicletário
Praça Almirante Ingram
Figura 17 - Recuperação da área de lazer Figura 18 - Reforma de alambrado existente e
construção de campo em grama sintética
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
E) EXECUÇÃO DA OBRA
Durante a visita à Praça Almeida Garret, verificou-se duas incompatibilidades
entre o previsto em projeto e o executado, conforme descrito a seguir:
1º) Conforme plantas inseridas no anexo IV, o projeto indica a existência de
um depósito contíguo ao vestiário e com uma entrada exclusiva (porta independente).
A figura 13, tirada “in loco” mostra a fachada do vestiário com 2 portas ao invés das 3
portas previstas em projeto. Salienta-se que a terceira porta corresponderia à entrada
do depósito que aparentemente não foi construído. Em análise às memórias de
cálculo das medições de nº 01, 02, 04 e 06, constatou-se que as quantidades
indicadas para os itens de serviço elencados no quadro a seguir, prestam-se ao
citado depósito. As folhas das memórias de cálculos, referentes ao depósito, foram
inseridas no anexo IV:
Tabela: Quantidades medidas, referentes ao depósito
Item Código Descrição Un. Qtde.
Medida referente ao
depósito
Custo Parcial
(R$)
48 ET 25.05.0170 Estrutura metálica para cobertura em telhas metalicas, exclusive as telhas....
m² 3,36 476,45
50 AL 05.25.0050 Alvenaria de blocos de concreto (10x20x40)cm...
m² 1,89 61,00
52 RV 10.05.0150 Revestimento interno, de 1 vez, emboco paulista, com argamassa de cimento, cal, saibro e areia fina ...
m² 24 409,20
54 RV 10.15.0153 Revestimento de paredes com cerâmica Cecrisa ou similar, de (10x10)cm..
m² 6,40 428,22
55 RV 15.15.0040 Piso de ladrilho cerâmico aparente antiderrapante..
m² 3,36 209,09
56 RV 15.20.0653 Soleira de Mármore Branco Nacional de (3x13)cm..
m 0,70 26,18
60 ES 05.05.0106 Porta de ferro, com largura 1m, em barra de (1 1/4"x5/16"), cantoneira (1 1/2"x1/8"), 3 dobradiças (4"x3")..
m² 1,47 915,29
63 ES 40.05.0573 Fechadura, cromada, para portas de abrir de ferro ou alumínio..
Unid. 1 73,56
69 IT 25.20.0200 Instalação de um conjunto de 2 pontos de luz .. ..
Unid. 1 217,64
70 IT 25.26.0100 Instalação de ponto de tomada ... Unid. 1 112,43
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Item Código Descrição Un. Qtde.
Medida referente ao
depósito
Custo Parcial
(R$)
71 IT 30.15.0053 Luminaria de sobrepor, fixada em laje ou forro..
Unid. 1 78,72
72 CI 05.37.0200 Cobertura termo-isolante, dupla, tipo sanduiche, trapezoidal, de aco galvanizado
m² 4,37 319,53
73 PT 05.15.0153 Pintura com tinta plastica a base de acrilico, semi-brilhante, para interior e exterior
m² 41,60 1.158,98
T O T A L 4.486,31
2º) O bicicletário instalado no local (Figura 16) não condiz com as
especificações de projeto (anexo IV), tampouco com a descrição do item de serviço nº
40 (PJ 25.20.0061 – Bicicletário em tubo de ferro galvanizado (externa e
internamente) chumbado em bloco de concreto, com gola de proteção na junção
tubo/concreto, inclusive demolição e recomposição de calcada, retirada do material
excedente e limpeza desengordurante, exclusive pintura, conforme projeto SMAC)
Ressalta-se que, conforme folha da 6ª medição inserida no anexo IV, foi medido um
bicicletário de 12 lugares sendo que o bicicletário instalado no local comporta apenas
05 bicicletas e não está condizente com o modelo constante no anexo da Resolução
SMAC nº 505 de 22 de dezembro de 2011 (anexo V).
Cabe destacar que apesar da obra estar concluída, até o presente momento
não houve aceite provisório.
5.4) IMPLANTAÇÃO DO BATALHÃO DA GUARDA MUNICIPAL – PARQUE MADUREIRA
PROCESSO Nº 06/370.932/2012 (TCMRJ 40/005049/2012, arquivado em sessão
de 19/12/2012)
INSTRUMENTO CONTRATUAL: Contrato nº
89/2012
DATA DA ASSINATURA: 10/08/2012
CONTRATADA: Construtora Entre os Rios Ltda.
OBJETO: Obras de implantação do Batalhão da
Guarda Municipal no Parque Madureira – XV RA,
AP 3.3.
PRAZO: 180 dias corridos
VALOR: R$ 1.484.810,01
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: TP nº 37/2012
PT: 15.03.15.451.0200.1922
NATUREZA DA DESPESA: 4.4.90.51.01
FONTE DE RECURSOS: 100
FISCALIZAÇÃO: Mauro Chagas Bonelli
Monica Vieira Costa Mattos
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
A) JUSTIFICATIVA
Implantação do Batalhão da Guarda Municipal tendo em vista a necessidade
de garantir a segurança e o apoio das atividades do Parque Madureira.
B) ESCOPO DOS SERVIÇOS
Trata-se de Complexo para ser ocupado pelo Batalhão da Guarda Municipal,
contemplando, dentre outros, as obras de implantação de estacionamento externo
com 7 (sete) vagas, pátio, vestiários masculinos, femininos e graduados, refeitório,
almoxarifado, posto médico, sala de atendimento à comunidade, fraldário, recepção,
secretaria, serviços de urbanização e construção de cobertura em estrutura metálica. São consideradas parcelas de maior relevância técnica:
• Execução de serviços de concreto armado;
• Execução de serviços de instalações prediais;
• Execução de serviços de revestimento;
• Execução de serviços de esquadrias;
• Execução de serviços de cobertura metálica.
C) SITUAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
O valor da obra foi totalmente empenhado, conforme Relatório SISCOB de
09/04/2013. A obra foi suspensa nos dias 13/09/2012 a 28/10/2012 e 11/12/2012 a
31/03/2013, tendo seu reinício em 01/04/2013. No cronograma físico-financeiro
atualizado consta o término para 29/07/2013. Medições até a data da visita (4ª
medição - 2 ª etapa complementar) correspondem ao acumulado de R$ 401.166,73,
equivalentes a 27,02% do total da obra.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
D) RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Figura 19 – Vista externa do prédio da Guarda Municipal
Figura 20 – Pátio descoberto que servirá de estacionamento
Figura 21 – Laje de cobertura impermeabilizada com manta asfáltica
Figura 22 – Posto médico
Figura 23 – Almoxarifado Figura 24 – Refeitório
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Figura 25 – Vestiário feminino Figura 26 – Vestiário masculino
Figura 27 – Sala de monitoramento da segurança
Figura 28 – Secretaria
E) EXECUÇÃO DA OBRA
Estão sendo executados, conforme relatório fotográfico, a laje de cobertura,
os vestiários, refeitório, almoxarifado, posto médico, sala de segurança, pátio para
estacionamento, entre outros.
Não serão executados o estacionamento externo e os serviços de
urbanização e estrutura metálica da cobertura, previstos inicialmente no escopo.
Destaca-se que essa estrutura metálica para cobertura, incluindo as telhas de
aço galvanizado, equivalem a 17,2% do orçamento, sendo considerada parcela de
maior relevância técnica.
Conforme informação da fiscalização está sendo formalizado um termo
aditivo, que contemplará o projeto estrutural de edificação, vigas, pilares e estrutura
metálica, emboço de alguns cômodos, impermeabilização e pontos de instalação de
TI.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
5.5) OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA, PAVIMENTAÇÃO, DRENAG EM E URBANIZAÇÃO
DA VILA SANTO ANTÔNIO EM CASCADURA
PROCESSO Nº 06/370.417/2012 (TCMRJ 40/003209/2012, arquivado em sessão
de 08/10/2012)
INSTRUMENTO CONTRATUAL: Contrato nº
57/2012
DATA DA ASSINATURA: 21/05/2012
CONTRATADA: Construlagos Construtora Ltda.
OBJETO: Obras de infra-estrutura,
pavimentação, drenagem e urbanização da Vila
Santo Antonio, Cascadura, XV RA - AP 3.3.
PRAZO: 180 dias corridos
VALOR: R$ 1.387.349,73
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: TP nº 18/2012
PT: 15.03.15.451.0200.1922
NATUREZA DA DESPESA: 4.4.90.51.01
FONTE DE RECURSOS: 300
FISCALIZAÇÃO: Artur José Ferreira Araújo
Roberto Rodrigues de Oliveira
Aluizio Moraes de Rezende
1º Termo Aditivo nº 152/2012 - TCMRJ 40/7248/2012
Alteração da planilha de quantidades sem alteração de valor contratual
Arquivado em sessão de 29/04/2013
A) JUSTIFICATIVA
A obra consiste na reurbanização da Vila Santo Antônio, em Cascadura,
contando com regularização da pavimentação, execução de passeios e implantação
de rede de drenagem, além da execução e realinhamento e/ou recuperação de
meios fios, construção de sarjetas e rampas de acessibilidade.
B) ESCOPO DOS SERVIÇOS
Em termos gerais a obra consiste em pavimentação asfáltica, pavimentação
das calçadas, implantação de rede de drenagem e implantação de meio-fios e
execução de sarjetas.
São consideradas parcelas de maior relevância técnica:
• Execução de rede de drenagem com o emprego de tubos de concreto armado, classe PA-1, para galeria de águas pluviais;
• Execução de pavimento flexível com camada de revestimento em concreto betuminoso usinado à quente;
• Espalhamento do concreto asfáltico usinado à quente com vibroacabadora;
• Execução de pátio de concreto.
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C) SITUAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
Medições até a data da visita (5ª medição - 5 ª etapa normal) correspondem
ao acumulado de R$ 1.387.349,73, equivalentes a 100% da obra, tendo a mesma
sido concluída em 07/11/2012.
D) RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Figuras 29 e 30 - Execução de drenagem, pavimentação, recuperação de passeio e meio-fio na Vila Santo Antonio.
Figura 31 - Travessa A - drenagem, pavimentação, recuperação de passeio e meio-fio
Figura 32 - Travessa B - drenagem, pavimentação, recuperação de passeio e meio-fio
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Figura 33 - Guarda-corpo, escadaria e rampa de acessibilidade na Vila Santo Antonio
Figura 34 – Drenagem, pavimentação, meio-fio e urbanização na continuação da Vila Santo Antonio
E) EXECUÇÃO DA OBRA
Em análise às memórias de cálculo (Anexo VI), detectou-se redundância de
medição semelhante à relatada na execução da construção da passarela sobre o
Parque Madureira, no que se refere aos critérios de medição dos serviços de
preparo manual de terreno em concomitância com outros serviços da base SCO-Rio
relativos à escavações e embasamentos.
O serviço de escavação manual (item nº 02 - MT 05.05.0050) foi utilizado
com a finalidade de indenizar a abertura de vala das caixas de ralo enquanto o
serviço de escavação mecânica (item nº 04 - MT 10.05.0050) foi considerado para a
abertura de vala dos poços de visita e dos tubos de drenagem, água e esgoto.
Em ambos os tipos de escavação, a jurisdicionada utilizou o serviço de
preparo manual de terreno (item nº 01 - SE 20.05.0200) com o intuito de fazer o
acerto de fundo de vala, mas não levou em consideração os descontos necessários,
conforme entendimento da Câmara Técnica do SCO-Rio:
a) Sendo a vala executada por meio de escavação manual, não procede a
medição do serviço SE20.05.0200 (preparo manual de terreno) para a regularização
do fundo da vala, pois o próprio serviço de escavação já remunera o acerto do fundo
da vala.
b) Sendo a vala executada por meio de escavação mecânica, a regularização
do fundo pode ocorrer por meio da utilização do serviço SE20.05.0200 (preparo
manual de terreno), porém mediante o desconto da volumetria correspondente aos
25 cm de altura, da escavação mecânica que precede ao acerto do fundo.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Cabe destacar que apesar da obra estar concluída, até o presente momento
não houve aceite provisório.
6) VERIFICAÇÃO DE FRAGILIDADES E FUNCIONALIDADES REL ACIONADAS
AO SISTEMA DE CONTROLE DE OBRAS (SISCOB)
Conforme Ata inserida no anexo VII, em 18 de abril de 2013, foi realizada uma
reunião com representantes do Tribunal de Contas (TCM-RJ), da Secretaria
Municipal de Obras (SMO) e da Empresa Municipal de Informática (IPLANRIO) com
o objetivo de verificar a implementação de algumas funcionalidades no SISCOB
bem como o saneamento de fragilidades apontadas no Relatório de Auditoria Geral
(RAG) nº 011/2011 da Controladoria Geral do Município (CGM).
Cumpre esclarecer que em decorrência da conclusão proposta no processo
06/000.371/2011, referente à Prestação de Contas de Gestão da Secretaria
Municipal de Obras (exercício 2010), inclui-se, no escopo da presente Inspeção
Ordinária, uma nova verificação dos pontos de fragilidade relatados nos itens 4, 5 e
6 do referido processo.
Abaixo, recapitula-se os impactos apontados pela CGM no RAG nº 011/2011:
4 - Falta de informações gerenciais sobre o control e de acesso:
Impacto: dificuldade para que o gestor do SISCOB desempenhe suas
atribuições com relação à gestão e ao controle do cadastro de usuários de modo
compatível com a relevância do sistema.
5 - Inexistência de processo de validação de usuári os cadastrados:
Impacto: falta de controle do gestor sobre o cadastramento de usuários,
possibilitando, até mesmo, a inclusão de usuários que não sejam servidores.
6 - Acesso de usuários ao sistema não realizado atr avés de suas
matrículas:
Impacto: dificuldade ou impossibilidade de garantir a vinculação de chaves de
acesso a funcionários de fato; e falta de controle do gestor sobre o cadastramento
de usuários do sistema.
Havia sido estipulado um prazo de até 31/12/2012 para que fossem
implementados controles a fim de sanear as fragilidades apontadas. Apesar disso,
verificou-se que não foi promovida qualquer alteração no controle de acesso do
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
SISCOB. Os representantes da jurisdicionada, entre as justificativas fornecidas,
apontaram a necessidade de reunir-se com outras equipes da IPLANRIO (caso da
Tabela Cidadão) e a existência de processos que, em sua avaliação, constituem um
controle capaz de mitigar os riscos apontados no relatório da CGM.
Embora se reconheça a necessidade de promover as alterações
recomendadas pela CGM, visando à adequação à Política de Segurança da Cidade
do Rio de Janeiro, entende-se que as pendências verificadas não comprometem a
Prestação de Contas que é objeto do processo 06/000317/2011.
No que tange às funcionalidades, o objetivo foi recomendar o
aperfeiçoamento e/ou implementação de melhorias no SISCOB, de forma a tornar
mais eficiente o acesso e a utilização do sistema por parte dos usuários, que
possuem atribuição de fiscalizar e/ou auditar as obras cadastradas.
Lista-se a seguir, as principais sugestões e respectivos encaminhamentos
convencionados durante a reunião sobrecitada:
- Registro do número dos Termos Aditivos nas plani lhas de modificação
de quantidades: o gestor do SISCOB informou que esta melhoria foi aprovada pela
Câmara Técnica do sistema e será implementada na atual versão do SISCOB 2.
- Inclusão de duas novas planilhas de visão geral consolidando todas as
medições e alterações de quantidades: em função de peculiaridades como a
existência do fator “K”, utilizado pela SMH e de reajustamentos contratuais, o gestor
do SISCOB sugeriu um aperfeiçoamento das planilhas sugeridas. O Tribunal
manterá contato com o gestor do SISCOB para que seja definida a formatação final
de tais planilhas. Após definidas, as mesmas serão encaminhadas para o
IPLANRIO que avaliará o custo de implementação destas planilhas no SISCOB.
- Inclusão de memórias de cálculo no sistema: o Tribunal manterá contato
com o gestor do SISCOB para que, oportunamente, tais memórias sejam
implementadas no sistema. Salienta-se que existe a possibilidade da Secretaria
Municipal de Obras custear a contratação de uma nova versão do SISCOB (3.0), via
web, que facilitará a elaboração de novas funcionalidades.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
7) MANUTENÇÃO PREDIAL DO PRÉDIO DO CASS
Este tópico é proveniente de demanda da Ouvidoria do TCMRJ, na qual um
cidadão solicitou providências desta Corte de Contas no sentido de analisar a
regularização formal do Prédio (Bloco I) do CASS, referente à certidão do “habite-se”
do imóvel, bem como verificar a situação de conservação do referido prédio,
principalmente no que tange às juntas de dilatação das salas do 2º e 3º pavimentos,
e o sistema elétrico de alguns andares.
Entrou-se em contato com o Coordenador do CASS, Senhor Bernardo
Fellows, onde foi agendada uma visita ao referido prédio, sendo confeccionado o
memorando nº 02/2013, no qual foram solicitadas informações, estando as
respostas inseridas no Anexo VIII.
Reproduziu-se, de forma sintética, por serem relevantes, as respostas
fornecidas pelo Coordenador do CASS: Item 1 do Memo: Certidão do “habite-se”
Vale esclarecer que o Centro Administrativo São Sebastião, que abriga a
sede administrativa da municipalidade, constituído pelos blocos I e II e seus
entornos, é de propriedade da PREVIRIO, cabendo à Coordenadoria do
CASS a administração dos serviços de manutenção predial e mecânica, além
da prestação dos serviços de atendimento aos seus usuários. Entretanto, as
medidas para o cumprimento das exigências destinadas à liberação do
“habite-se” das suas instalações já foram tomadas, através da preparação do
Termo de Referência para “Contratação de Empresa Especializada em
Serviços de Detecção e Combate de Incêndios”, que tem por objetivo a
verificação e a avaliação dos sistemas existentes, além da promoção,
atualização e revalidação do projeto já aprovado pelo Corpo de Bombeiros.
Item 2 do Memo: Serviços de manutenção realizados e a realizar
Os serviços são solicitados pelos órgãos localizados nos blocos I e II do
CASS e no prédio da Praça Pio X, através de um sistema de ordens de
serviços. Regularmente são feitas vistorias preventivas com “check - list” dos
serviços a serem vistoriados. Mensalmente, a empresa contratada faz o
levantamento das ordens de serviços atendidas, para a preparação de
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
gráficos com os percentuais de execução das atividades de
elétrica/hidráulica/obra civil. Por se tratar de serviços de manutenção
(serviços continuados), não se podem mensurar previamente os serviços a
realizar, que dependem diretamente da demanda e dos
imprevistos/infortúnios que possam vir a ocorrer no decorrer de cada mês.
Item 3 do Memo: Contratos de reforma dos prédios do CASS
Encontra-se em execução o contrato referente aos “serviços de engenharia
para substituição dos elevadores dos blocos I e II do CASS, contrato
financiado pela PreviRio, proprietária do imóvel. A partir de maio será iniciado
o contrato n 30/2013, referente à “execução de obras de reforma civil, elétrica
e de telefonia”, em adequação ao novo layout das salas, banheiros e copas
na área ocupada pela Coordenadoria do ISS, obra financiada pela Secretaria
Municipal de Fazenda.
Está em estudo pela Coordenadoria Geral de Projetos da SMO a execução da
“impermeabilização das áreas externas, tratamento das juntas de dilatação e
recuperação das vigas de concreto danificadas nos 1º e 2º subsolos do bloco
I, como também está em preparação o Termo de Referência para execução
de “serviços de impermeabilização da laje de piso e das juntas de dilatação
do terraço”, localizado no 4º pavimento do bloco II.
Cabe destacar, por oportuno, que além dos mencionados anteriormente, está
em execução o contrato nº 182/2010, processo TCMRJ 40/7020/2010, referente a
"serviços de manutenção preventiva e corretiva de operação e assistência técnica
dos equipamentos e sistemas das instalações prediais, modificação de layout e
reparos gerais a serem prestados nas dependências do CASS e Pio X". Este
contrato, por se tratar de serviços continuados, foi prorrogado nos moldes do art. 57,
II, da Lei 8666/93, tendo seu término postergado para 25/11/2013 (2º TA nº
236/2012 - TCMRJ 40/0409/2013).
Além das respostas satisfatórias apresentadas pelo Coordenador do CASS,
verificou-se in loco o objeto da demanda relatada pelo contribuinte, não sendo
detectada falha aparente no sistema elétrico, ou encontradas deteriorações nas
juntas de dilatação existentes, conforme exposição fotográfica a seguir.
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
Figura 35 – Quadro elétrico Figura 36 – Não existem juntas de dilatação no
3º pavimento
Figuras 37 e 38 - Não existem juntas de dilatação no 2º pavimento
Figuras 39 e 40 – Detalhe das juntas de dilatação no térreo sem deteriorações aparentes
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
8) RECOMENDAÇÃO
8.1) IMPLANTAÇÃO DO BATALHÃO DA GUARDA MUNICIPAL – PARQUE MADUREIRA
Deve-se lembrar que o projeto básico é o elemento mais importante para a
execução de uma obra pública. Quanto mais explicitado e confiável for o citado
projeto, menores serão as distorções ao orçamento, pois a sua precisão depende do
conhecimento e avaliação do custo do maior número possível de serviços
intervenientes.
Na verdade, o projeto básico não deve consistir num mero esboço, mesmo
considerando que depois será elaborado um projeto executivo. Pelo contrário, a lei
exige detalhamento construtivo e orçamentário da obra, para que posteriormente
não seja necessário fazer modificações previsíveis. É o que dizem os artigos 396 e
397, § 3º do RGCAF, bem como a alínea “b” do inciso IX do artigo 6º da Lei nº
8.666/93, que conceitua o projeto básico como o “conjunto de elementos
necessários e suficientes, com nível de precisão adequado para caracterizar a obra
(...), devendo conter (...) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente
detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes
durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e
montagem”.
Recomenda-se que a SMO tenha maior atenção na elaboração dos Projetos
Básicos de modo que os mesmos contemplem fielmente todas intervenções para a
obra, evitando, dessa maneira, modificações previsíveis ao orçamento (subitem 5.4).
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
9) ESCLARECIMENTOS/ QUESTIONAMENTOS
9.1) CONSTRUÇÃO DE PASSARELA SOBRE O PARQUE MADUREI RA
1) Solicita-se à jurisdicionada que em futuras medições, evidencie claramente o
desconto do volume correspondente ao preparo manual de terreno (proporcional
a 25 cm de profundidade) , do total medido no serviço de escavação mecânica
(MT 10.05.0050). Requisita-se também que realize o estorno do correspondente
valor medido a maior (subitem 5.1 – E).
2) Solicita-se que em futuras medições, atente-se as corretas premissas de cálculo
no que se refere a transformação de volume de material de escavação em peso
bem como proceda o estorno do correspondente valor medido a maior (subitem
5.1 – E).
3) Solicita-se o envio de cópia do Termo Aditivo subsidiado com memória de cálculo
objetivando verificar a confiabilidade da planilha de quantidades, principalmente
no que tange ao item de serviço correspondente à disposição final de materiais e
resíduos de obras (subitem 5.1 – E).
9.2) REFORMA DA PRAÇA LAGOA MIRIM – BRÁS DE PINA
1) Explicar o motivo da obra não ter sido aceita provisoriamente, haja vista que a
mesma foi concluída em 15/02/2013.
9.3) MELHORIAS FÍSICAS E IMPLANTAÇÃO DE GRAMA SINTÉ TICA NA PRAÇA
ALMEIDA GARRET E PRAÇA ALMIRANTE INGRAM
1) Justificar a medição dos quantitativos indicados na Tabela referente ao depósito
que aparentemente não foi executado (subitem 5.3-E). 2) Sabendo-se que, conforme o art. 4º da Resolução SMAC nº 505 de 22 de
dezembro de 2011, os bicicletários deverão atender às dimensões e formas
estabelecidas nos modelos constantes nos anexos I e II da citada Resolução
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
(inserida no anexo V), solicita-se à jurisdicionada que justifique a situação e
tome as medidas necessárias à compatibilização do bicicletário ao previsto na
legislação (subitem 5.3-E).
3) Explicar o motivo da obra não ter sido aceita provisoriamente, haja vista que a
mesma foi concluída em 18/02/2013 (subitem 5.3-E).
9.4) OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA, PAVIMENTAÇÃO, DRENAG EM E URBANIZAÇÃO
DA VILA SANTO ANTÔNIO, EM CASCADURA
1) Considerando que a obra foi encerrada, cabe à jurisidicionada em futuros
contratos de obra, compatibilizar seus critérios de medição ao entendimento da
Câmara Técnica do SCO-Rio (subitem 5.5-E).
2) Explicar o motivo da obra não ter sido aceita provisoriamente, haja vista que a
mesma foi concluída em 07/11/2012 (subitem 5.5-E).
10) CONCLUSÃO
Por todo o exposto, opinamos pelo encaminhamento de cópia do presente
relatório à Secretaria Municipal de Obras - SMO, a fim de que esta tome ciência da
recomendação apresentada no item 8, e, especificamente, preste os
esclarecimentos concernentes aos itens 9.1, 9.2, 9.3 e 9.4.
Rio de Janeiro, 17 de maio de 2013.
Giuliano Barbirato Alvim Viana Auditor de Controle Externo -
Assessor Matrícula 40/901.370
Giovana Espolador Chaves
Auditor de Controle Externo - Engenheiro
Matrícula 40/901.654
Marcio Peclat Amorim da Silva Auditor de Controle Externo -
Tecnólogo da Informação Matrícula 40/901.372
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
PROCESSO Nº 06/370.189/2012
INSTRUMENTO CONTRATUAL: Contrato nº 42/2012
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Tomada de Preços nº 006/2012
DATA DA ASSINATURA: 27/04/2012
CONTRATADA: Construlagos Construtora Ltda
OBJETO: Obras de pavimentação, drenagem e saneamento na Travessa Projetada C - Rio da Prata,
Campo Grande.
PRAZO: 120 dias
VALOR: R$ 518.355,27
PROCESSO Nº 06/371.503/2011
INSTRUMENTO CONTRATUAL: Contrato nº 14/2012
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Tomada de Preços nº 057/2011
DATA DA ASSINATURA: 06/03/2012
CONTRATADA: Faxter Engenharia Ltda
OBJETO: Obras para construção de ponte sobre o Rio Piraquara na Av. Desembargador Duque
Estrada com Rua Fernando Soledade, Realengo.
PRAZO: 180 dias
VALOR: R$ 596.230,57
PROCESSO Nº 06/370.818/2012
INSTRUMENTO CONTRATUAL: Contrato nº 101/2012
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Pregão nº 001/2012
DATA DA ASSINATURA: 27/08/2012
CONTRATADA: Gica Mesiara Paisagismo Ltda
OBJETO: Fornecimento e instalação de parede verde no Parque Madureira.
PRAZO: 45 dias
VALOR: R$ 530.000,00
SGCE/2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
PROCESSO Nº 06/371.363/2012
INSTRUMENTO CONTRATUAL: Contrato nº 117/2012
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Pregão nº 004/2012
DATA DA ASSINATURA: 17/10/2012
CONTRATADA: Overload Service Ltda
OBJETO: Fornecimento e instalação de subestação transformadora no Parque Madureira.
PRAZO: 45 dias
VALOR: R$ 355.700,00
PROCESSO Nº 06/371.578/2011
INSTRUMENTO CONTRATUAL: Contrato nº 020/2012
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Tomada de Preço nº 065/2011
DATA DA ASSINATURA: 09/03/2012
CONTRATADA: RR Fenix Tecnologia em Serviço Ltda ME.
OBJETO: Revitalização de passarela de nível sob a linha férrea de Marechal Hermes.
PRAZO: 90 dias
VALOR: R$ 157.429,46
PROCESSO Nº 06/371.432/2011
INSTRUMENTO CONTRATUAL: Contrato nº 092/2012
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Tomada de Preço nº 032/2012
DATA DA ASSINATURA: 14/08/2012
CONTRATADA:
OBJETO: Execução de passarela de pedestres provisória para travessia da Av. Brasil, Km 6.
PRAZO: 360 dias
VALOR: R$ 575.196,00