Órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro – Ano IX – Nº 32 – Maio de 2014

Filiado à

www.sitraicp.com.br

Sindicato mostrou porque é da Pesada

GREVE DERRUBA JOGO DURO DO PATRÃO

E EMBOLSA 9% MAIS CESTA DE R$ 310

DEPOIS DE 6 DIAS EM GREVE, COM ADESÃOTOTAL DA CATEGORIA, ARRANCAMOS:

Aumento de 9% para salários até R$ 5 mil.Aumento de 7% para quem ganha entre R$ 5 mil

e R$ 7 mil, e de 5,26% para mais de R$ 7 mil.Cesta Básica de R$ 310,00 para todos

(34,78% de aumento).

GREVE HISTÓRICA! Dias parados não podem ser descontados

� A partir de 1º de junho, de segunda a sexta-feira,sendo duas horas de compensação por semana;� No período, se houver demissão sem justa causa, asempresas assumirão os dias ainda não compensados, sendovedado o desconto;� Em caso de demissão antes de 1º de junho, não haverádesconto;� Ou seja, em nenhuma hipótese os dias de greve poderãoser descontados dos salários dos trabalhadores, sendo aúnica exceção a demissão por justa causa.

Serão compensados. Veja as regras:

Veja osnovos

salários napágina 4

Empresas que não fornecem alimentação em refeitório estão obrigadasa dar tíquete-refeição no valor de R$ 24,00 por dia de trabalho.

Em nossa sede (Av. Presi-dente Vargas, 1146, 13o an-dar, sala 1303, Centro, RJ),o atendimento odontológicoé diário e com hora marca-da. Em breve os associadoscontarão com três consultó-rios odontológicos inteira-mente equipados para seuconforto. Ligue 2516-4470e agende sua consulta. Con-fira nossos serviços.

ATENDIMENTO JURÍDICO NA SEDESócios e não-sócios têm direito ao atendimento jurídico na área Trabalhista, que é

feito diariamente na sede do Sindicato, na Av. Presidente Vargas, no 1146, Centro do

Rio de Janeiro. Tels.: 2223-2908 ou 2223-2943. Veja abaixo a escala de plantão.

DIASegunda

Terça

Terça

Quarta

Quinta

Quinta

Sexta

De 2a a 6a

HORÁRIO9 às 17h

9 às 17h

13 às 17h

13 às 17h

9 às 17h

13 às 17h

9 às 17h

13 às 17h

ADVOGADODr. Rodrigo Alessandro

Dr. Denilson Prata

Dr. Carlos Caldas

Dr. Carlos Caldas

Dr. Denilson Prata

Dr. Carlos Caldas

Dr. Rodrigo Alessandro

Dra. Ana Cecília

Nosso Sindicato ofereceatendimento médico gratuitoatravés do convênio ODON-TOMED / ACMERJ / CLAS-SE A/1609 para os associa-dos e seus dependentes até17 anos cadastrados. São inú-meras clínicas que atendem àsprincipais especialidades mé-dicas tanto no Rio quanto emcidades vizinhas, como Duquede Caxias, Itaguaí, NovaIguaçu e São Gonçalo.

O Sitraicp também ofereceos seguintes exames gratui-tos: vários tipos de examesde sangue, urina e fezes, pre-

ventivo ginecológico, eletro-cardiograma, mamografia,Raios X, exames de vista e oitotipos de ultrassonografia.

CLÍNICAS CONVENIADASA relação completa das clí-

nicas, com seus respectivosendereços e telefones, vocêencontra na internet, no sitewww.sitraicp.com.br ou nasede do Sindicato. Antes de iràs clínicas, ligue para conferirse a consulta ou exame é comhora marcada ou por ordemde chegada.

Atenção sócio: tire sua carteirinhaAtravés dos diretores de base do Sindicato ou da comissão

de trabalhadores da sua obra, o sócio do Sitraicp pode solicitara carteirinha de sócio, necessária para que o associado possautilizar os serviços e convênios do Sindicato. Também é possívelpedir a carteirinha na Secretaria do Sindicato, na Av. PresidenteVargas, 1146, Sobreloja, Centro, RJ, levando o últimocontracheque com desconto para o Sindicato.

Uma ampla rede de atendimento gratuitoestá disponível para o sócio do Sindicato

e seus dependentes

Associado do Sitraicptem médico e exames

Em Madureira, São João deMeriti, Nova Iguaçu,

Jacarepaguá e Queimados.Para efetuar o agenda-

mento da consulta, soliciteo encaminhamento junto

ao SITRAICP, leve acarteira do convênio e

contracheque atualizado.

Os trabalhadores daConstrução Pesada do Riode Janeiro e municípiosrepresentados pelo nossoSindicato podem dar entradano seu seguro-desempregona sede do Sitraicp, na Av.Presidente Vargas, no 1146/Sobreloja, Centro do Rio. Oatendimento está disponívelàs 2as, 4as e 6as das 8h às 12he das 13h às 17h. Veja emnosso site os documentosnecessários.

Dê entrada noseguro

desempregono Sitraicp

EXAME DEVISTA GRÁTIS

SERVIÇOS: Exames Clíni-cos (consultas e diagnósti-cos), Restaurações (obtura-ções), Cirurgias simples (ex-trações simples), Raios X pe-riapical, Periodontia (raspa-gem, limpeza, aplicação deflúor), Remoção de cárie eTratamento de canal de umae duas raízes. DIAS E HO-RÁRIOS: De 2ª a 6ª feira,de 8h às 17 horas.

Sindicato inaugura estemês o 3o gabinete dentário

Dr. André e Dra. Carolina já atendem em nossa sede

MAIS DENTISTAS NO SINDICATO

Assédio moral é crimeSaiba o que é, denuncie e o Sindicato fará sua defesa

Assédio moral é a expo-sição dos trabalhadores asituações humilhantes econstrangedoras, repetiti-vas e prolongadas durantea jornada de trabalho e noexercício de suas funções. Éum crime, sujeito inclusive àpena de reclusão de um adois anos, além da respon-sabilização do agressor nasesferas cível, administrativae trabalhista.

É fundamental que vocêsaiba identificar se for vítimade assédio moral, para quepossa entrar em contatocom seu Sindicato e buscarorientação e defesa. Veja assituações de assédio maiscomuns e denuncie:

� É assédio moral quandoo agressor escolhe umtrabalhador e o isola dogrupo, impedindo-o de seexpressar;�É assédio moral quando

o trabalhador é menospre-zado, fragilizado e ridicula-rizado diante de colegas,podendo ser alvo de piadase boatos sobre sua sexua-lidade ou moral;

� Quanto às tarefas, éassédio moral quando oagressor não passa tarefasao trabalhador, fazendo comque este se sinta inútil, oupassa tarefas incompatíveiscom suas habilidades eformação ou ainda estabe-lece um prazo curto demaispara a realização das mes-mas, causando uma sensa-ção de impotência e frus-tração;�É assédio moral quando

o agressor faz ameaças ouintimidações, quando mudaturnos e horário de trabalhosem a necessária anteci-pação, quando proibe o tra-balhador de tomar cafezinhoou reduz o horário de suasrefeições, por exemplo.

PINGA FOGODENUNCIE IRREGULARIDADES NA SUA OBRA.

DISQUE SINDICATO: 2223-2908

JORNAL DA PESADA é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias daConstrução Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro - SITRAICP, editado sob responsabilidade

da Diretoria

Presidente: Nilson Duarte Costa;Secretário Geral: Paulo César Mônico;

Tesoureiro: Oswaldo Pimentel

Jornalistas Responsáveis:Newton Barra RJ14.169-JP,Rita Magnago RJ15.999-JP

Produção: DIMP Comunicação -www.dimpcomunicacao.com.br

SEDE: Av. Presidente Vargas, 1146, sobreloja - Centro - Rio de Janeiro.Telefones: (21) 2223-2943 e 2223-2908 Site: www.sitraicp.com.br e-mail: financeiro@sitraicp.com.br

Cartão vermelho para aConcessionária Porto Novo

A Copa ainda não começou, mas aHenz de Xerém, subcontratada daConcessionária Porto Novo, respon-sável por todas as obras do PortoMaravilha, está pisando na bola dire-to. A empresa ainda não efetuou opagamento da PLR de 2013, vencidano final de fevereiro deste ano. Oapontamento dos funcionários, confor-me denúncia dos mesmos, não exis-te, ou seja, eles assinam uma folhaem branco, sem marcação do horáriode chegada e de saída e com isso ashoras extras não são computadasnem pagas.

Outro item caótico é a alimentação.Não existe refeitório, e as refeiçõeschegam mal acondicionadas e emtemperatura inadequada, como o co-pinho de guaraná, que vem quente.Os trabalhadores são obrigados a fa-zer suas refeições debaixo de um vi-aduto movimentado, ou inalando po-eira - em dias quentes -, ou enfren-tando água e lama -, em dias chuvo-sos. Para piorar, as quentinhas são debaixa qualidade e com pouca quanti-dade de alimentos, insuficiente paramatar a fome do trabalhador. Há de-núncias de que a comida já chegouaté azeda e estragada, além de malcozida inúmeras vezes, sem contarque o cardápio é de uma pobreza dedar dó mesmo: ou almôndega, oufrango ou linguiça. Alô Henz, saco va-zio não fica em pé. O Sindicato estáde olho e não vai permitir essas irre-gularidades.

Consórcio Porto Rio acumuladenúncias

O Sindicato vem recebendo diversasdenúncias dos trabalhadores do Consór-cio Porto Rio, obra do Canteiro da Ve-nezuela. Vejamos: 1) o mestre, conhe-cido como Português, está usando tem-po do DDS para tratar somente de as-suntos relativos à produtividade; 2) nahora do almoço, só ele pode usar o ele-vador para subir, o restante dos traba-lhadores tem que encarar aquela esca-da imeeeensa; 3) não satisfeito, o mes-tre dá uma de médico e dentista, mes-mo sem ter competência para tal, eexige, por exemplo, que os trabalhado-res abram a boca quando trazem ates-tado de dentista. Ele quer ver a obtura-ção, a extração ou o que quer que otrabalhador tenha feito. Um absurdo! 4)por fim, o mestre não é profissional aoindicar apenas seus ‘peixes’ para o pro-cesso de classificação profissional aoinvés de dar a oportunidade aos maiscapacitados, como deveria ser. Alô,Consórcio, vamos corrigir essas situa-ções!

Gata do Mal quer dar a volta notrabalhador

Na obra da Concrejato Elevado daBandeira, apelidada pelos trabalhado-res de Gata do Mal, o patrão não pagoua PLR e quer dar a volta no trabalhador,apesar de ter assinado o acordo coleti-vo com essa cláusula. O Sitraicp já estáentrando na justiça, porque quem levavolta é rotatória.

Consórcio Passarelli Construbaseestá vacilando

A diretoria do Sitraicp continua insis-tindo, mas ainda está aguardando aPassarelli fechar a PLR de 2014. Parapiorar, o Sindicato está recebendo de-núncias de que os dias de greve foramindevidamente descontados e sobre issolembra à empresa da ata que foi sacra-mentada pelo Desembargador CarlosAlberto A. Drummond, Presidente doTRT da 1ª região, item IV, que determi-na “A compensação dos dias paradosaté o final do ano.”

Assédio moral na Alves RibeiroAeroporto Santos Dumont. Papa fina,

né? Tratamento bom? Na-na-ni-na-não.O trabalhador é tratado de forma rudee ríspida pela representante da admi-nistração. A senhora chega a usar o tem-po da realização do DDS para, de acor-do com denúncias, dizer frases como:“Vocês me conhecem, sabem que eusou ignorante, então não me pergun-tem nada”. Atenção Alves Ribeiro, tra-balhador não é capacho não, e assédiomoral é crime. O Sindicato vai tomarprovidências.

Mãos de ferro no ConsórcioCCRB. Estamos de olho

A obra do metrô vem sendo tocadacom punhos de ferro. O Sindicato estáalerta e não vai permitir maus tratoscom o trabalhador.

Construlagos vai pagar PLRA Construlagos se reuniu com a di-

retoria do Sitraicp e fechou a PLR novalor de um salário base. Aguardemdetalhes para breve, companheiros!

Atenção empresas: Os dias 13 e 14de maio, dias de greve dos rodoviáriosno Rio de Janeiro, não podem ser des-contados dos trabalhadores que depen-dem do ônibus para chegar aos seuslocais de trabalho. É lei!

Falta por causa de grevede ônibus não pode ser

descontada!

Comida: pouca e quase sem carne

Covardia na LitorâneaOito trabalhadores, dos cerca de 50

que suam a camisa na obra da Litorâ-nea, foram covardemente demitidos emrepresália à greve. Os companheirosnão se conformam e realizam opera-ção tartaruga, deixando a empresa comprodução prejudicada. O Sindicato vaitomar medidas contra a falta de res-peito com o trabalhador.

Este Engenharia e Tecnosonda:que vergonha!

Ambas as empresas não vêm cum-prindo a Convenção Coletiva da Pesa-da. O Sindicato avisa que vai entrar comtudo para garantir que os direitos dostrabalhadores sejam respeitados e queeles recebam todos os benefícios a quefazem jus.

Trabalho no valão é insalubre!

Consórcio Rio-Jacarepaguá querver o trabalhador nalama insalubre

Lama, esgoto, lixo, su-jeira. Embora os compa-nheiros tenham que tra-balhar no meio do valão,a empresa não quer pa-gar insalubridade. O Si-traicp já acionou a justi-ça para que o trabalha-dor receba o que é seude direito.

Rodoplex deixa o trabalhador napenúria. Mas vai pagar caro

A empresa vem massacrando o tra-balhador, subtraindo seus direitos pa-gando uma cesta básica em valor mui-to inferior ao acordado. O Sindicatoestá lutando na justiça para normali-zar a situação.

Riolog traz o chicote na mão.E vai responder pelos abusos

O Sindicato vem recebendo segui-das denúncias de assédio moral naempresa, com maus tratos flagrantesaos trabalhadores. Não vamos mediresforços para livrar o trabalhador dosgrilhões da ignorância. A escravidãoacabou faz tempo. Será que esque-ceram de avisar à Riolog?

MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRONovos salários e Cesta Básica a

partir de 1º de fevereiro de 2014.O pagamento do salário

reajustado e das diferenças desalário e cesta básica retroativos

a 01/02/14, devem ser feitosjunto com a folha de abril

GRUPO I - Soldador ER, Soldador TIG,Soldador RX.

2.085,60 310,00 2.395,60

SALÁRIO NOVO CESTA BÁSICA TOTAL

GRUPO II - Eletricista de força e controle/montador/manutenção,

Encanador industrial, Instrumentista,Mecânico-montador, Pintor industrial.

1.852,40 310,00 2.162,40

SALÁRIO NOVO CESTA BÁSICA TOTAL

GRUPO III - Almoxarife, Apropriador,Carpinteiro de acabamento/esquadria,

Impermeabilizador, Lixador,Maçariqueiro, Mecânico ajustador,

Mecânico de equip. pesado, Montadorde estrut./andaime, Nivelador, Op. de

bate estaca, Op. de escavadeira, Op. deguindaste, Op. de motoniveladora, Op.

de motoscraper, Op. de retro-escavadeira, Op. de rolo, Op. de trator

de esteiras, Op. de pá mecânica, Op. depatrol, Op. de serra circular, Op. deusina, Pedreiro de acabamento/

refratário, Soldador.

1.685,20 310,00 1.995,20

SALÁRIO NOVO CESTA BÁSICA TOTAL

GRUPO IV - Apontador, Armador, AuxiliarAdministrativo, Auxiliar de Laboratório,

Auxiliar de topógrafo, Caldeireiro,Carpinteiro, Carpinteiro de forma,Eletricista, Encanador/Bombeirohidráulico, Gesseiro, Guincheiro,Ladrilheiro, Marteleteiro, Op. de

cremalheira, Op. de grua, Op. em geral,Pastilheiro, Pedreiro, Pintor, Serralheiro,Demais profissionais não relacionados.

1.557,60 310,00 1.867,60

SALÁRIO NOVO CESTA BÁSICA TOTAL

GRUPO V - Meio oficial, Sinaleiro, Vigia.

1.210,00 310,00 1.520,00

SALÁRIO NOVO CESTA BÁSICA TOTAL

GRUPO VI - Ajudantes, Serventes

1.150,60 310,00 1.460,60

SALÁRIO NOVO CESTA BÁSICA TOTAL

Fala, Presidente!

Vivemos em uma democracia, oque, ao pé da letra, significa o povono poder, o povo escolhendo seusrepresentantes e expressando suavontade. Nosso Sindicato, apesar dejovem, tem a sabedoria necessáriapara praticar a democracia tambémem suas bases, ouvindo o trabalha-dor, respeitando suas escolhas elutando para conseguir os objetivosdesejados. Foi o que aconteceu emnossa recente negociação salarial.

A categoria demonstrou claramen-te que era seu desejo paralisar asatividades, não só pela questãosalarial, mas também pelas condi-ções de trabalho e pelo respeito àdignidade dos trabalhadores. Or-ganizamos a categoria, as equipesde apoio, providenciamos carros desom, avisamos à imprensa, distribuí-mos jornais e panfletos, enfim,

Nilson Duarte Costa

Presidente do Sitraicp

O Sindicato mostrou sua forçarealizamos o movimento com suces-so absoluto em todas as empresas,entre 7 e 14 de abril. Já fizemosmuitas greves nas empresas, masessa foi nossa primeira greve geral,ou seja, abrangendo toda acategoria. E saímos dela mais fortesainda.

Foi total a união dos trabalhado-res com o Sindicato, e isso garantiua vitória. Além de aumento comexpressivo ganho real, nossa cestabásica obteve o maior reajuste dopaís: 34,78%, e nossos diasparados serão compensados e nãodescontados.

Apesar do nosso sucesso nanegociação, não vamos descansar,companheiros. A luta continuasempre, para garantir os degrausque já subimos e pavimentar os queainda galgaremos. Por isso, a dire-

ção do Sindicato está de olhos bemabertos, fiscalizando obra por obra,atenta a tudo. Por isso é importanteque os trabalhadores continuemunidos ao Sindicato da Pesada, paraque sejamos ouvidos e atendidos.Contamos com vocês. Contemconosco.

A categoriabem que ten-tou a nego-ciação amigá-vel, mas os pa-trões estavamin t r an s i gen -tes, fincandopé em um rea-juste de ape-nas 7%, quan-do várias ou-tras catego-rias, como oscompanheirosdo Comperj,por exemplo, játinham conse-guido 9%. Ej u s t a m e n t enós, que esta-mos tocandotodas as obrasde vulto dacidade, preparando o Rio de Janeiropara a Copa e para as Olimpíadas,não podíamos aceitar recebertratamento desigual. Com união edeterminação, e com o Sindicato àfrente da luta, arrancamos a vitória!

Luta e união fizeram a vitória de uma greve histórica

Por que paramos

Em sentença proferida noprocesso nº 01619-2009-030-00-9, movido por trabalhador

não sindicalizado que queria omesmo reajuste salarial e demaisvanta-gens conquistadas por seusindi-cato, o Juiz da 30ª Vara doTrabalho de São Paulo foi taxa-tivo: aqueles que não contribuemcom a entidade sindical de suacategoria não devem usufruir dosbenefícios conquistados na Con-venção Coletiva.

Na sua decisão, o Juiz disseque as entidades sindicais devemser valorizadas e precisam daparticipação dos trabalhadores,inclusive financeira, a fim de semanterem fortes e aptas a de-fenderem os interesses da ca-tegoria profissional que repre-sentam. Dessa forma, quem nãocontribui, não faz jus ao que foiconquistado pelo sindicato.

Juiz decide: trabalhador que

não contribui com sindicato

perde direito aos benefícios

conquistados na Convenção

Coletiva

Antes mesmo da nossa greve, quefoi 100% pacífica e ordeira, no dia 3 deabril a juíza Rafaela Ribeiro Ramosdecidiu por um “interdito proibitório”contra nosso Sindicato. Estamos, desdeentão, proibidos de ter acesso à obraTranscarioca Fase 2, que vai de Ramosao Galeão. A juíza tomou essa gravedecisão sem ouvir o Sitraicp, baseadaapenas nas mentiras apresentadas pelaOAS, a principal construtora desta obra.Um carro com vidros quebrados foi a-presentado pela empresa como “prova”,numa armação ridícula. É muito estra-nho que uma juíza caia nessa lorota,ainda mais sem tomar conhecimentodas provas que possuímos de que ostais vidros já estavam quebrados hámuito tempo e não foram obra dosindicato nem dos trabalhadores.

A juíza Rafaela estabeleceu multa deR$ 40 mil ao Sindicato se essa decisãofor descumprida. O que a juíza estabe-leceu, mesmo, foi um pedaço do Brasil,uma empresa e uma obra livres da fis-calização do sindicato. Ou seja, umaempresa onde os abusos patronais, oataque aos direitos e à segurança notrabalho podem prevalecer à vontade.

Quem vai pagar, doutora juíza, se porconta desta sua decisão algum traba-lhador perder a vida ou ficar incapa-citado em caso de acidente?

JUÍZA DECIDE QUE OASPODE ESCRAVIZAR