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Guia de Estudos B ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE Tópico A – O papel da indústria na luta contra a obesidade e transtornos alimentares Tópico B – Mídia e a promoção da saúde dos jovens Renato Peixeiro Pinto Filho Bruna Pereira dos Santos Taís Ferreira de Farias Fernanda Viotto De Gobbi Marcelli Bello Polido Marina Campanha Victória Chequeleiro

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Guia de Estudos B

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

Tópico A – O papel da indústria na luta contra a obesidade e

transtornos alimentares

Tópico B – Mídia e a promoção da saúde dos jovens

Renato Peixeiro Pinto Filho Bruna Pereira dos Santos Taís Ferreira de Farias

Fernanda Viotto De Gobbi

Marcelli Bello Polido

Marina Campanha

Victória Chequeleiro

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Índice

CARTA DE APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 3 REPRESENTAÇÕES ...................................................................................................................................4 Afeganistão (República Islâmica do Afeganistão) ............................................................................4 PROGRAMAS DA OMS .........................................................................................................................67 ESCRITÓRIOS REGIONAIS DA OMS ..................................................................................................72 DADOS GERAIS.......................................................................................................................................79 Dados sobre a obesidade ......................................................................................................................79

Dados sobre transtornos alimentares ............................................................................................... 90 Dados sobre a saúde dos jovens..........................................................................................................92 ANEXOS ................................................................................................................................................... 98 Notícia 1 - Software irá ajudar no controle de peso e na prevenção da obesidade no ambiente de trabalho .................................................................................................................................................... 98 Notícia 2 - Aos obesos... a lei............................................................................................................... 99 Notícia 3 - A Coca-Cola ajuda no combate à obesidade mundial ...............................................101 Notícia 4 - Novo estudo da OMS mostra que sobrepeso e obesidade provocaram 481 mil casos de câncer em 2012......................................................................................................................................102 Notícia 5 - ONU dá novo impulso global para erradicar a nutrição inadequada.....................103 Notícia 6 - OMS recomenda cortar pela metade consumo de açúcar ......................................104 Notícia 7 - O perigo do sal: ‘A maioria de nós nem sequer sabe o quanto de sódio consome’105

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CARTA DE APRESENTAÇÃO

Prezados delegados,

sejam muito bem-vindos à terceira edição do FAMUN! É um enorme prazer

recebê-los em nosso evento e é um prazer ainda maior vê-los simular em nosso

comitê. Os membros do comitê da Organização Mundial da Saúde (OMS)

disponibil izam o guia de estudos B da OMS sobre os tópicos: i . O papel das

indústrias na luta contra os Transtornos Alimentares e a Obesidade; i i . Mídia e

promoção da saúde dos jovens.

O presente trabalho apresenta uma série de documentos e artigos que,

al iados ao Guia A, fornecem maior conhecimento sobre a polít ica interna e

externa dos países simulados e sobre os tópicos propostos. Apesar de apresentar

brevemente a posição das respectivas representações presentes na simulação, o

Guia B tem como objetivo oferecer um ponto inicial de pesquisa e de possíveis

referências sobre o debate.

Esperamos ansiosos pela presença de vocês em nosso evento. Estaremos à

disposição para ajudá-los no que for preciso. Lembrem-se de que um dos objetivos

principais da simulação é a diversão, então, aproveitem!

Por últ imo, os nossos sinceros agradecimentos às professoras Maríl ia

Tunes, Patrícia Rinaldi , Roberta Machado e Talita Pinotti , que foram fundamentais

para a elaboração do comitê e de seus respectivos documentos e guias.

Renato Peixeiro Pinto Fi lho – Diretor-geral

Bruna Pereira dos Santos – Diretora ensino superior

Taís Ferreira de Farias – Diretora ensino médio

Fernanda Viotto De Gobbi – Diretora-assistente ensino superior

Marcell i Bel lo Polido – Diretora-assistente ensino superior

Marina Campanha – Diretora-assistente ensino médio

Victória Chequeleiro – Diretora-assistente ensino médio

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REPRESENTAÇÕES

Afeganistão (República Is lâmica do Afeganistão)

Segundo dados da Agência de Inteligência Norte Americana, CIA (CENTRAL

INTELLIGENCE AGENCY, 2015), 2,4% da população afegã de idade adulta são obesos, o que

corresponde a um número relativamente baixo em comparação a outros países da região, como o

Irã. Ao contrário, o maior problema do Afeganistão é a subnutrição, que alcança taxas de 12% em

crianças, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNITED NATIONS

CHILDREN’S FUND, 2015). Devido ao fato de o Afeganistão ter sido invadido em 2001 pelos EUA e

por estarem ocorrendo vários conflitos internos, o governo não realiza nenhum programa para o

combate da obesidade ou outros transtornos alimentares. Além disso, esses problemas são pouco

divulgados pela mídia local, uma vez que ela é controlada pelo governo e deve se submeter às leis

islâmicas, a Sharia, que impõe certas restrições ao conteúdo veiculado (UNITED NATIONS

CHILDREN’S FUND, 2015).

Segundo informações da Organização Mundial da Saúde, obtidas em um levantamento

feito pela organização de 2003 até 2010, por influência da Sharia, o consumo de bebidas

alcoólicas chega a quase 0% (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 173). Por outro lado, o

consumo de tabaco é um pouco mais elevado, chegando a 8,7% entre a população adulta do sexo

masculino acima de 15 anos e a 8,1% entre a população feminina, da mesma faixa etária, segundo

dados da Organização Mundial da Saúde. Isso pode ser devido à regulamentação da mídia feita

pelo governo, que baniu propagandas do produto nas redes de rádio e TV nacionais, bem como

nas revistas e jornais locais (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 a, pp. 1-6). Apesar da

iniciativa estatal, existe pouca assistência médica para o controle do vício no tabaco. Entretanto,

existem programas realizados nas escolas e faculdades, nos quais são veiculadas informações

sobre os malefícios do consumo do produto.

Alemanha (República Federal da Alemanha)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 b), em 2014, 20,1% da população eram considerados obesos, sendo a prevalência maior

entre os homens (21,9%) do que entre as mulheres (18,5%). Os dados do sobrepeso, por sua vez,

trazem valores mais significativos: em 2014, 54,8% da população estavam acima do peso ideal,

sendo os homens consideravelmente mais afetados que as mulheres: 62,7% em comparação com

47,2%, respectivamente. Já entre as crianças, em 2006, 3,5% delas estavam acima do peso ideal

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 a). Ademais, o Ministério da Saúde da Alemanha, por

meio de um estudo realizado no país, constatou o crescimento de sintomas ligados a distúrbios

alimentares em crianças, sobretudo nas meninas, de idade de 11 até 17 anos (EUROMONITOR,

2014 e). As autoridades do país passaram a promover um programa para estimular as atividades

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físicas e combater o excesso da ingestão de alimentos, fornecendo dicas que visam a aumentar o

consumo de verduras, legumes e frutas e a diminuir o consumo de carne. Além disso, em conjunto

com as indústrias têxteis alemãs, o Ministério criou, em 2008, o estatuto chamado “A vida tem

peso – juntos contra a mania de magreza” (EUROMONITOR, 2014 e), com o objetivo de diminuir

os distúrbios alimentares e de promover a construção de uma imagem mais positiva. Para tanto,

proibiu que propagandas com modelos muito magras fossem veiculadas e incentivou que revistas

deixassem de publicar fotos de modelos profissionais, com o objetivo de mostrar a beleza da

mulher real (EUROMONITOR, 2014 e).

No que diz respeito à mídia, existem empresas públicas e privadas no setor, e as iniciativas

de regular a propaganda e os padrões de beleza veiculados são cada vez mais comuns

(MEINARDUS, 2013). Quanto à questão do tabaco, propagandas desse produto em TV, rádio, e

internet são proibidas, assim como descontos promocionais para o produto. Ademais, o governo

alemão também tem um programa nacional de combate ao tabaco (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015, m). No que concerne à questão do álcool, a quantidade de indivíduos que

bebem no país decaiu nos últimos anos, assim como a parcela da renda destinada à compra de

bebidas alcoólicas. Segundo o Euromonitor (2014 e), essa mudança pode ser em parte atribuída às

rígidas leis de bebidas e tráfego e a proibição do produto em locais de trabalho. Por último, no que

concerne ao HIV, o governo alemão adotou uma estratégia nacional, em 2005, e, posteriormente,

um plano de ação nacional, em 2007, de combate à enfermidade que tiveram resultados positivos.

A estratégia é focada, principalmente, na educação, proteção e tratamento grátis para os

afetados, bem como a disseminação de atitudes positivas aos afetados pelo vírus (GERMANY,

2012, pp. 2-7).

Angola (República da Angola)

Segundo análises da Organização Mundial da Saúde (2015 d), Angola não tem nenhum

tipo de política, plano estratégico operacional ou até mesmo ação para combater o

sobrepeso/obesidade. Isso provavelmente ocorre pois, apesar de os casos de obesidade estarem

crescendo no país, os números ainda são relativamente baixos: em 2014, apenas 10,2% da

população foram considerados obesos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). O

sobrepeso, entretanto, apresenta números mais significativos, ainda que baixos quando

comparados com o resto do mundo: em 2014, 30,9% da população estavam acima do seu peso

ideal (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Outro problema de saúde que tem gerado

grande preocupação em Angola é a AIDS: estima-se que, em 2013, cerca de 11,5 milhões de

pessoas tenham morrido no país afetados pela doença (AIDSINFO, 2014). Em relação à saúde dos

jovens, outro problema importante tem sido o consumo de álcool: um estudo da Organização

Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 90) feito em 2010 com pessoas

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acima de 15 anos apontou que, em Angola, o consumo per capita chega a 25,1 litros para os

homens e 12,9 litros para as mulheres ao ano.

No que diz respeito à mídia, segundo o Human Rights Watch, “os veículos de comunicação

do Estado continuam sendo a principal fonte de informação, e o governo mantém um controle

rígido sobre a mídia privada” (PESSOA, 2013). Em 2013, a OMS adotou uma resolução cujo

principal objetivo era limitar o crescimento da taxa de obesidade no mundo: nesse sentido, a

Organização propôs uma ação voluntária do estado angolano com o intuito de colaborar com as

propostas do documento, uma vez que o governo tem grande controle sobre a mídia. Em relação

ao uso de tabaco, a OMS organizou uma convenção sobre a restrição do uso desse produto:

Angola assinou essa convenção em 29 de junho de 2004 e a ratificou em 20 de setembro de 2007

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 b). Ademais, o país tem algumas políticas

intervencionistas, como taxações sobre bebidas alcoólicas, além de proibição do consumo e

compra para menores de 18 anos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 90).

Argentina (República da Argentina)

Segundo um relatório do Children and Nutrition Research Center, publicado em 2012,

distúrbios alimentares, como sobrepeso, estão presentes em grande parte da população

argentina, inclusive entre as crianças (EUROMONITOR, 2014 a). De acordo com o estudo, 24%

das crianças em idade pré-escolar, de 3 a 5 anos de idade, e 37% das crianças em idade de escola

primária, de 5 a 11 anos, estão acima do peso. Em relação à obesidade, os números são menores,

mas ainda assim preocupantes: entre as crianças em idade pré-escolar, 10% são obesas, enquanto

entre as que estão em 5 e 11 anos, 18% o são. Esses valores são elevados e também são verificados

entre os adultos: em 2014, 26,3% da população adulta eram considerados obesos, enquanto que

61,7% estavam acima do peso (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b; 2015 c). Tal quadro é

o resultado de uma mudança no padrão de dieta dos adultos, que acaba sendo transmitida às

crianças, dieta essa que se concentra no consumo de grandes quantidades de carne, gordura

saturada, açúcar e poucas frutas e vegetais (EUROMONITOR, 2014 a). O governo argentino, em

2012, implementou a Lei de Alimentação Saudável (Ley de alimentación saludable), que exigia a

venda de alimentos saudáveis em escolas. Entretanto, sobrepeso e obesidade não são os únicos

distúrbios alimentares presentes no país: devido à influência da mídia e à imposição de um padrão

de beleza que valoriza a magreza, a anorexia e a bulimia estão se tornando mais recorrentes no

país, mesmo entre as crianças com menos de 12 anos (EUROMONITOR, 2014 a).

Em relação à mídia nacional, que não é controlada pelo Estado, percebe-se um papel

contraditório: ao mesmo tempo em que contribuiu para a disseminação de um padrão de beleza

magro, também ajuda a reduzir a taxa de consumidores de tabaco no país, por meio de

campanhas de restrição do consumo (EUROMONITOR, 2014 a). Segundo o Euromonitor, em 2015,

os consumidores de tabaco representavam 27% da população, enquanto, em 2013, esse número

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caiu para 22%, sendo os homens, entre 35 e 49 anos, os principais consumidores. Essa mudança

ocorreu devido a uma ampliação da taxação sobre tal produto, à proibição do consumo em locais

públicos, à proibição da propaganda do produto em canais de comunicação e à presença de

mensagens de alerta nas embalagens (EUROMONITOR, 2014 a). O consumo de álcool, por sua

vez, tem aumentado: em 2013, cerca de 72,7 litros per capita eram consumidos no país, sendo um

dos valores mais altos na América Latina. No que diz respeito ao HIV e à AIDS, o governo tem

buscado desenvolver discussões sobre o assunto no país, bem como ampliar o acesso a

medicamentos relacionados, como retrovirais para os infectados com o vírus. Em 2012, havia

cerca de 0,2% de HIV-positivos entre a população argentina (ARGENTINA, 2014, pp. 3-6).

Austrál ia (Comunidade da Austrál ia)

Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b),

em 2014, 28,6% dos australianos eram considerados obesos. Os dados de sobrepeso são mais

significativos: em 2014, 64% da população estavam acima do peso ideal, sendo o problema entre

os homens mais grave (69,9% estão nessa categoria em comparação a 58,1% das mulheres). Tais

números são o resultado do aumento do sedentarismo entre a população australiana, aliado a

dietas cada vez mais ricas em alimentos calóricos. Diante disso, o governo australiano criou a

Agência Nacional de Saúde Preventiva (National Preventive Health Agency, tradução nossa) para

prevenir tais problemas de saúde. Em 2012, a ANPHA lançou iniciativas que regulam as indústrias

e suas propagandas: o Australian Food and Grocery Council (AFGC) com o projeto Responsible

Marketing to Children Initiative (RCMI), no qual empresas como a Coca Cola, Nestlé e PepsiCO

comprometem-se a nāo fazer propagandas para crianças com menos de 12 anos; e o Quick Service

Restaurant Industry (QSRI), cujos signatários, como McDonald's e Pizza Hut, concordam que a

publicidade de alimentos deve representar escolhas saudáveis (AUSTRALIAN FOOD & GROCERY

COUNCIL, 2015; AUSTRALIAN NATIONAL PREVENTIVE HEALTH AGENCY, 2015 a;

AUSTRALIAN NATIONAL PREVENTIVE HEALTH AGENCY, 2015 b).

Em relação à mídia e à promoção da saúde dos jovens, é importante ressaltar a questão do

álcool, tabaco e cigarro e da AIDS. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 261), a quantidade de consumidores de bebidas alcoólicas

acima de 15 anos representa 14,5% da população: para reduzir tal número, o Estado australiano

regula a propaganda do produto, além de impor taxações sobre a cerveja. Sobre o tabaco e o

cigarro – ambos legalizados -, tendo em vista os dados da OMS (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2013 c) entre os jovens de 12 a 17 anos, 3,8% usam tabaco e 2,5% fumam

cigarro. Para controlar o consumo, o governo impõe taxas sobre esses produtos e realiza

campanhas antifumo nas rádios, televisão e internet; entretanto, a publicidade não é regularizada,

e as empresas de tabaco e cigarro não têm a responsabilidade de apoiar as campanhas que

desestimulam o uso desses produtos. Com relação à propagação de AIDS no país, segundo dados

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da Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS, apenas 0,2% de pessoas entre 15-49

anos é afetado pela a doença; entretanto, a Austrália é um dos maiores combatentes da AIDS e da

discriminação dos portadores da doença (JOINT UNITED NATIONS PROGRAMME ON HIV/AIDS,

2015 a; “UNAIDS...”, 2014).

Áustria (República da Áustria)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 b), em 2014, 18,4% da população eram considerados obesos, sendo os

homens mais afetados que as mulheres: 20,5% e 16,3%, respectivamente. Os dados referentes ao

sobrepeso são mais significativos: em 2014, 53,1% da população estavam acima do peso ideal,

sendo a prevalência maior entre os homens, com 61,1% estando com sobrepeso, enquanto apenas

45,4% das mulheres estavam na mesma categoria (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c).

O aumento da obesidade é um fato alarmante para a comunidade austríaca, principalmente por

conta do aumento de mortes relacionadas às consequências geradas pela obesidade

(EUROMONITOR, 2014 b). Por isso, o Ministério da Saúde promoveu uma campanha para

aconselhar escolas a oferecerem um café da manhã saudável aos alunos, de modo a incentivar

uma dieta mais equilibrada. Além disso, o Ministério do Esporte, em conjunto com várias

organizações esportivas, lançou uma campanha para inspirar os jovens do país a se tornarem mais

ativos.

No que diz respeito à promoção da saúde dos jovens, é importante destacar dados

referentes ao álcool, ao tabaco e ao HIV/AIDS. Segundo dados da OMS, em 2010, o consumo per

capita de álcool, por ano, para indivíduos maiores de 15 anos era de 19 litros para os homens e 8,5

para as mulheres, números relativamente altos quando comparados com o resto do mundo

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 198; EUROMONITOR, 2014 b). Apesar disso, a

Áustria tem poucas políticas nacionais relacionadas à restrição do consumo de álcool, e a idade

mínima para a ingestão é de 16 anos. Porém, há regulamentações específicas para as publicidades

relacionadas ao álcool. Em relação à prevalência do uso do tabaco e do cigarro, 27,2% dos jovens

e 38,9% dos adultos faziam uso do tabaco, em 2012, e 19,0% dos jovens e 27,4% dos adultos

faziam uso do cigarro, em 2012 (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 d). É importante

ressaltar que a legislação austríaca não proíbe o fumo em estabelecimentos públicos, com

exceção de ambientes escolares, e os infratores podem ser multados (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2013 d). Já no que diz respeito à AIDS, estima-se que, em 2011, havia 9.000

pessoas vivendo com o vírus no país, sendo a maioria homens. O governo oferece testes de HIV

gratuitos e, a partir de 2010, incluiu o exame entre os exigidos no pré-natal, evitando assim a

transmissão de mãe para filho durante a gravidez (AUSTRIA, 2011, pp. 1-2).

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Bangladesh (República Popular do Bangladesh)

Em Bangladesh, a obesidade ainda é um problema secundário, considerando-se que, em

2014, apenas 3,4% da população eram obesos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os

números do sobrepeso são maiores, mas ainda considerados pouco significativos quando

comparados ao resto do mundo: em 2014, 18,1% da população estavam acima do seu peso ideal

(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2015 c). Em relação à obesidade infantil, dados da

Organização Mundial da Saúde (2015 a) revelam um aumento de 0,9%, em 2003, para 2,6%, em

2013. O maior problema de Bangladesh é, entretanto, a má nutrição: em 2013, 35,1% das crianças

com menos de 5 anos de idade estavam abaixo do peso (WPRLD HEALTH ORGANIZATION, 2015

a). A realidade de Bangladesh é cada vez mais difícil, visto que, por um lado, o país busca reduzir

os níveis de subnutrição, enquanto, por outro lado, tem presenciado um crescimento nos casos de

obesidade que podem levar à ampliação das taxas de mortalidade. O sistema público de saúde

acaba sendo sobrecarregado por ter que lidar com ambos os quadros (KHAN, TALUKDER, 2013,

pp. 1-8). Em relação ao combate à subnutrição, o Ministério da Saúde e Bem-estar Familiar lançou,

recentemente, uma campanha em parceria com o World Food Programme das Nações Unidas

para reduzir o problema (WORLD FOOD PROGRAMME, 2013).

No que diz respeito à saúde dos jovens, o ato de fumar em áreas públicas e a propaganda

de cigarro estão proibidos. Ademais, produtos associados ao tabaco ou que contenham alguma

porcentagem deste em sua composição também são proibidos (TOBACCO CONTROL LAWS,

2013). Sobre o álcool, o consumo é proibido em ambientes sociais e para ritos religiosos:

entretanto, o consumo inadequado tem crescido, principalmente, devido à popularização de

fabricações caseiras. Recentemente, o consumo de álcool se tornou um dos principais problemas

de saúde pública, resultando na morte de diversos jovens (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2004). Finalmente, em relação ao HIV e à AIDS, a situação também é preocupante: da população

contaminada com o vírus, apenas 11% recebem tratamento (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 e; 2015 f). De acordo com o Banco Mundial (WORLD BANK, 2012), Bangladesh é um dos

poucos países do sudeste asiático no qual o número de infectados continua a aumentar,

principalmente devido à baixa conscientização do público em relação a métodos de prevenção e

combate.

Bolívia (Estado Plurinacional da Bolívia)

Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b;

2015 c), a porcentagem de obesos na Bolívia está na média quando comparada ao resto do mundo:

em 2014, 17,1% da população eram obesos. Vale ressaltar que as mulheres são mais afetadas que

os homens: em 2014, 22,2% das mulheres eram obesas, enquanto apenas 12,1% dos homens

estavam sob as mesmas condições. Os dados de sobrepeso são mais significativos: em 2014,

52,1% da população estavam acima do peso e, novamente, a porcentagem de mulheres era

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superior (56%) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Entre as crianças, os números

também são significativos: 1 a cada 4 crianças é obesa ou está acima do peso. Isso é, em grande

parte, reflexo da dieta boliviana, rica em carboidratos e gordura. Além disso, apesar de haver o

hábito de consumir frutas, os lanches muito calóricos são comuns no país (EUROMONITOR, 2015

a). Diante disso, o governo boliviano criou o Programa Nacional para Doenças Não Transmissíveis,

cujo objetivo é identificar e organizar os casos de doenças geradas pelo sobrepeso e pela

obesidade e, assim, auxiliar as famílias no combate a tais distúrbios (EUROMONITOR, 2015 a).

Em relação à saúde dos jovens, segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 142), os consumidores de álcool representam 11,3% entre a

população acima de 15 anos. Para combater tal quadro, o governo impõe taxações sobre as

bebidas alcoólicas e estabelece uma idade mínima para a compra de tais produtos: todavia, a

propaganda não é restrita nos canais de comunicação. Em relação ao uso de tabaco e cigarros,

ambos legalizados, 18,7% dos jovens entre 12 e 17 anos usam cigarro, e 11,3% fumam cigarros

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 e). No que diz respeito à AIDS, na Bolívia, a doença

afeta apenas 0,3% da população entre 15 e 49 anos: diversos programas vêm sendo

implementados pelo governo ao longo do ano (BOLÍVIA, 2014, pp. 6-7; JOINT UNITED NATIONS

PROGRAMME ON HIV/AIDS, 2015 c).

Brasi l (República Federativa do Brasi l)

No Brasil, a obesidade tem sido uma questão de saúde pública cada vez mais importante,

ainda que, quando comparado com o resto do mundo, o país ainda esteja na média em relação à

quantidade de casos: em 2014, 20% da população adulta eram considerados obesos

(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2015 b). No que diz respeito ao sobrepeso, os números

são mais significativos: em 2014, 54,1% da população estavam acima do seu peso ideal. Vale que,

no Brasil, a porcentagem de pessoas acima do peso entre os homens é maior do que entre as

mulheres: 55,6% contra 52,8%. Apesar de os números serem baixos quando comparados à média

nacional, a questão tem preocupado o governo brasileiro, que lançou nas escolas um programa de

prevenção à obesidade. Esse programa tem como objetivo reduzir os casos de doença

relacionados à obesidade, como diabete e doenças cardiovasculares. A questão tem sido

veiculada na mídia, que, no país, tem grande influência sobre a disseminação de padrões de beleza

entre a população (EUROMONITOR, 2014 c).

Em relação à saúde dos jovens, há um esforço por parte do governo em alertar a população

para os malefícios gerados pelo consumo de tabaco e pelo consumo excessivo de álcool: a

conscientização é feita, principalmente, por meio de propaganda e mensagens de alerta nas

embalagens dos produtos. Tais ações são encorajadas pelo governo brasileiro, que, desde 1989,

conduz programas e pesquisas para combater o vício em relação ao álcool e ao tabaco. Segundo o

Observatório Nacional da Política de Controle do Tabaco, pertencente ao Instituto Nacional do

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Câncer (INCA), o engajamento público tem permitido a redução do consumo do tabaco entre os

brasileiros (OBSERVATÓRIO DA POLÍTICA NACIONAL DE CONTROLE DO TABACO, 2015).

Tendência similar tem sido verificada no caso do consumo de álcool, que também diminuiu,

especialmente após a entrada em vigor da “Lei Seca”, que proíbe que motoristas que tenham

ingerido álcool dirijam. Atualmente, o consumo per capita no Brasil é de 5-6 litros de álcool ao ano

entre a população adulta (EUROMONITOR, 2014 c). Em relação à AIDS, o Brasil continua a

demonstrar compromisso e pioneirismo no que diz respeito ao acesso de doentes ao tratamento:

retrovirais e outros medicamentos utilizados no tratamento do HIV/AIDS são oferecidos

gratuitamente pela rede pública de saúde (“MEDICAMENTO…”, 2015). Segundo a UNAIDS, em

2013, aproximadamente 730 mil pessoas, entre adultos e crianças, viviam com a doença no país

(JOINT UNITED NATIONS PROGRAMME ON HIV/AIDS, 2015 b).

Canadá

Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2014, 28% da população do Canadá eram

considerados obesos, valor equivalente ao de outros países desenvolvidos. Os dados de

sobrepeso, no entanto, são significativos: em 2014, 64,4% da população canadense estavam

acima do peso ideal, sendo os homens os mais afetados (69% deles estavam acima do peso,

enquanto 59,8% das mulheres estavam nessa categoria). Devido a isso, o governo canadense e

algumas empresas de setores alimentícios criaram o Canadian Children’s Food and Beverage

Advertising Initiative (2007), que identifica padrões e critérios de comercialização a fim de

selecionar os alimentos que são anunciados pelas empresas participantes, como a Coca-Cola,

Danone, Hershey’s, McDonald’s e PepsiCo. Além disso, em Quebec, o governo restringiu a

publicidade direcionada às crianças, admitindo pequenas exceções (CANADA, 2015; CANADIAN

CHILDREN’S FOOD & BEVERAGE ADVERTISING INITIATIVE, 2015). Com relação à anorexia e

bulimia nervosa, dados do National Eating Disorder Information Centre (2015) mostram que

aproximadamente 80% da população afetada por esses distúrbios alimentares são mulheres.

Além disso, as taxas de mortalidade dessas duas doenças correspondem a 5%, e cerca de 1000 a

1500 canadenses morrem em função disso por ano. A fim de resolver os problemas de distúrbios

alimentares, o Estado apresenta organizações, como o National Eating Disorder Information

Centre (NEDIC), cujos trabalhos vão desde a educação de crianças e adolescentes para

entenderem como a mídia da beleza funciona, e cooperações, que têm como objetivo informar a

sociedade, apoiar e reabilitar pessoas que já sofreram com bulimia ou anorexia nervosa

(NATIONAL EATING DISORDER INFORMATION CENTER, 2015).

Em relação à mídia e à promoção da saúde dos jovens, é importante ressaltar a questão do

álcool, tabaco e cigarro e da AIDS. Segundo dados da OMS, 13,2% da população acima dos 15 anos

consomem álcool: para controlar tal número, o governo canadense impõe taxações sobre bebida

alcoólica e regulamentação da propaganda do produto (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014,

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p. 144). Sobre tabaco e cigarro – ambos legalizados –, tendo em vista os dados da OMS, 2,8% dos

adolescentes entre 12 e 17 anos usam tabaco e 1,2% fuma cigarro (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2013 f). O governo impõe taxas sobre esses produtos, tem leis antifumo e

realiza campanhas antifumo nas rádios, televisão, revistas, internet e tabloides. Com relação à

propagação de AIDS no país, segundo dados do Ministério da Saúde, há uma estimativa de que

entre 0,2%-0,4% de pessoas entre 15-49 anos seja afetado pela a doença. Apesar da baixa

prevalência, diversos programas foram elaborados entre 2010 e 2012 e devem entrar em pleno

funcionamento este ano, 2015, com o objetivo de diminuir ainda mais a sua propagação no país

(JOINT UNITED NATIONS PROGRAMME ON HIV/AIDS, 2015 d; CANADA, 2012).

Chade (República do Chade)

Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b),

em 2008, 2,4% dos homens acima de 20 anos, e 3,8% das mulheres na mesma faixa etária

sofriam com a obesidade no Chad. Já em 2014, 6,6% da população foram considerados obesos,

valores ainda baixos em relação ao resto do mundo (CENTRAL INTELLIGENCE AGENCY, 2015 b).

Entre as crianças, em 2010, 2,8% das que tinham menos de 5 anos eram obesos (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 a). No que diz respeito a outras doenças, como a AIDS, estima-se

que, em 2013, 2,8% da população apresentassem a doença, sendo cerca de 14.700 mortes ao ano

relacionadas a ela (CENTRAL INTELLIGENCE AGENCY, 2015 b).

Em relação ao tabaco, o Chad assinou a Convenção de Controle do Tabaco da OMS em

22 de junho de 2004 e a ratificou em 30 de janeiro de 2006. Essa convenção tem como objetivo

ampliar o controle sobre o produto de modo a reduzir a taxa de mortalidade relacionada às

doenças consequentes do uso do tabaco (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 g). No caso

das bebidas alcoólicas, um estudo de 2010, com pessoas acima de 15 anos, no Chad, estimou o

consumo de álcool anual em 37,5 litros per capita para homes e 24,7 litros per capita para as

mulheres (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 98). O país tem algumas políticas

intervencionistas, como taxação sobre bebidas alcoólicas e determinação de idade mínima para o

consumo delas (MATIAS, 2012; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 98). Por fim, no que

diz respeito à mídia, a fonte de notícias no Chad é restrita, e muitas informações vêm da Agence

France Press (AFP), que tem parceria com uma associação governamental de jornalismo.

Chile (República do Chile)

A Organização Mundial da Saúde estimou que, em 2014, 27,8% da população chilena

eram considerados obesos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Em relação ao

sobrepeso, os números são ainda maiores: em 2014, 64,2% da população foram considerados

acima do peso ideal (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Para superar tal quadro, o

governo do Chile estruturou, em 2014, um programa chamado “Escolha Viver Saudável” (Elige

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vivir sano), promove a atividade física, a dieta balanceada e a prevenção de doenças não

transmissíveis geradas pelo sobrepeso e pela obesidade (“ELIGE...”, 2014).

Em relação à saúde dos jovens, a AIDS ainda é um problema enfrentado pelo governo, mas

com pouca expressividade: estima-se que, em 2013, cerca de 654 pessoas tenham morrido em

decorrência da AIDS no Chile (AIDSINFO, 2014). No que diz respeito ao consumo de tabaco, a

OMS tem uma convenção para melhorar o controle sobre o tabaco, que foi assinada pelo Chile em

25 de setembro de 2003 e ratificada em 13 de junho de 2005 (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2013 h). No caso de bebidas alcoólicas, um estudo conduzido, em 2010, pela Organização Mundial

da Saúde com jovens acima de 15 anos revelou que o consumo per capita de álcool entre os

chilenos era de 19,2 litros para os homens e 9,3 litros para as mulheres ao ano. Na tentativa de

reduzir tais números, o governo impôs taxações sobre bebidas alcoólicas e definiu 18 anos como a

idade mínima para a compra e o consumo de tais produtos (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 d; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 145).

China (República Popular da China)

Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b), o

número de indivíduos acima de 18 anos considerados obesos tem aumentado nos últimos anos, de

5,4%, em 2010, para 7,3%, em 2014: entretanto, quando comparada a outros países, a China

ainda apresenta baixas porcentagens. Em relação à obesidade infantil, em 2010, cerca de 6,6%

das crianças com menos de 5 anos eram considerados obesos (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 a). De acordo com o Euromonitor (2013 a), tal ampliação, ainda que não

seja alarmante, é resultado do crescimento econômico e da entrada de grandes empresas

alimentícias no país, que disseminam e popularizam o consumo de lanches rápidos e de baixo

valor nutritivo, antes ausentes da dieta chinesa. Em contrapartida, há uma crescente adoção de

padrões de beleza mais semelhantes aos dos ocidentais, que valorizam corpos magros e atléticos

e, consequentemente, remetem à alimentação saudável (EUROMONITOR, 2013 a).

Em relação à mídia, ela é bem regulada pelo governo: em 2014, a China lançou um

documento definindo novas diretrizes para a propaganda e publicidade. O que chamou mais a

atenção nesse novo documento foi a atenção dada à proteção infantil: com o novo projeto, a

propaganda direcionada às crianças será considerada ilegal (ELSINGA, 2015). No que diz respeito

ao álcool, há forte tradição na cultura chinesa de consumo de bebidas alcoólicas em ritos sociais.

Ademais, a ampliação do poder de compra tem permitido aos chineses aumentar o consumo de

tais produtos (EUROMONITOR, 2013 a). O mesmo processo não se verifica com o tabaco: o

consumo não tem ampliado com a expansão do poder de compra, mas se mantém em níveis

relativamente altos. Em 2011, leis de proibição do consumo em locais públicos foram criadas para

restringir o uso do produto, mas sua eficiência tem sido questionada (EUROMONITOR, 2013 a).

Finalmente, no que diz respeito ao HIV/AIDS, o governo tem tido sucesso com programas de

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combate a vírus. O plano quinquenal de combate à doença (2006-2010) oferece tratamento não

apenas para os infectados, mas para grupos de risco (JINHUA et al. 2010).

Colômbia (República da Colômbia)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, na Colômbia, 21% da população eram

considerados obesos, sendo o grupo das mulheres o mais afetado (25,7% contra 16,1% dos

homens) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). O sobrepeso é ainda mais significativo: em

2014, 56,5% dos colombianos estavam acima do peso ideal (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 c). Entre as crianças com até 5 anos, em 2010, 4,8% estavam acima do peso ideal. O

Ministério da Proteção Social afirmou que os níveis de obesidade e sobrepeso na população

podem ser explicados, em grande parte, pelo estilo de vida sedentário e pela dieta desequilibrada

da maioria dos colombianos (EUROMONITOR, 2015 b). Para contornar tal situação, a legislação

colombiana obriga todas as escolas elementares e secundárias a proporcionar aos alunos, pelo

menos, 90 minutos de educação física por semana, bem como nas universidades públicas, que

também são obrigadas a fornecer 120 minutos de esportes ou atividades físicas por semana para

todos os alunos (EUROMONITOR, 2015 b). Ademais, o Parlamento Colombiano aprovou, em

2009, a Lei da Obesidade, que reconhece a obesidade como um problema de saúde pública e

limita o consumo de alimentos e bebidas com alto teor calórico nas escolas e universidades, além

de estimular as empresas de seguro-saúde a incluir o tratamento da obesidade em sua cobertura.

Outras organizações, como a Fundação Colombiana da Obesidade e a Gorditos de Corazón,

promoveram várias campanhas destinadas à prevenção da obesidade (EUROMONITOR, 2015 b).

No que diz respeito à saúde dos jovens, é importante destacarmos informações sobre o

consumo de álcool, tabaco e HIV/AIDS. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em

2010, o consumo per capita de álcool era de 15,1 litros para os homens e 9,4 litros para as

mulheres (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 146). A Colômbia tem políticas específicas

nacionais relacionadas ao álcool, a idade mínima para a ingestão é de 18 anos e há

regulamentações específicas para as publicidades relacionadas ao álcool (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 d). Em relação à prevalência do uso do cigarro, 9,8% dos jovens e 17,1%

dos adultos faziam uso do cigarro em 2012. É importante ressaltar que a legislação colombiana

proíbe o fumo em alguns estabelecimentos públicos, e seus infratores podem ser multados, sejam

eles estabelecimentos ou fumantes (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 i). Já em relação à

AIDS, estimativas do UNAIDS apontam que, em 2014, havia cerca de 120.000 pessoas vivendo

com HIV no país (JOINT UNITED NATIONS PROGRAMME ON HIV/AIDS, 2015 e).

Coreia (República da Coreia)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, 5,8% dos sul-coreanos eram

considerados obesos, número extremamente baixo, quando comparado a outros países

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desenvolvidos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de sobrepeso são mais

significativos, mas ainda baixos quando comparados com países em condições econômicas

similares: em 2014, 33,5% da população estavam acima do peso ideal, sendo os homens mais

afetados que as mulheres, 37% e 30,1%, respectivamente (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 c). Entre as crianças abaixo de 5 anos, os valores eram proporcionalmente maiores e mais

compatíveis com a média mundial: em 2011, 6,7% destas estavam acima do peso ideal (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 a). Em relação à mídia e à saúde dos jovens, na Coreia do Sul, os

comerciais são censurados pela Comissão de Radiodifusão da Coreia e reivindicações

competitivas diretas são proibidas. Propagandas de bebidas alcoólicas só podem ser transmitidas

após as 22h, e há regras específicas para música, modelos, sociabilidade, saúde etc. Propagandas

de cigarros só podem aparecer em revistas, e cada marca pode ter 120 inserções por ano, além de

ser necessário um aviso de saúde. Existem normas adequadas de comunicação para as crianças

nas propagandas, assim como a publicidade de alimentos também é restrita por uma série de

reivindicações médicas (EUROMONITOR, 2013 i).

Segundo dados da OMS, em 2010, o consumo per capita de álcool era de 37,6 litros para

os homens e 11,5 litros para mulheres ao ano, valores altos, se comparados aos do resto do mundo

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 280). Diante disso, o governo tem políticas

relacionadas ao álcool, como a definição de idade mínima para a ingestão (19 anos) e

regulamentações específicas para a publicidade relacionadas ao álcool. Em relação à prevalência

do uso do cigarro, 28% da população sul-coreana fumam. É importante ressaltar que a legislação

coreana proíbe o fumo em poucos estabelecimentos públicos, e seus infratores podem ser

multados (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 cc). Em relação à AIDS, desde 1985, quando o

primeiro caso de HIV foi identificado, o número de adultos e crianças vivendo com HIV na

República da Coreia aumentou para um número estimado de 9.000 em 2009, contra 5.200 em

2001 (HIV AND AIDS DATA HUB FOR ASIA PACIFIC, 2011).

Cuba (República de Cuba)

No caso de Cuba, em 2014, cerca de 62% da população acima de 18 anos estavam com

sobrepeso: entre as mulheres, os números eram mais altos (66,6%) quando comparados aos dos

homens (57,3%) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Essa diferença expressa a

tendência comum de um estilo de vida mais sedentário entre as mulheres, que acaba acarretando

doenças cardiovasculares e diabete. Quando se analisa a população jovem, entre 11 e 14, a

porcentagem de indivíduos com sobrepeso cai para 13% (CUBA, 2006, p. 25). Já no caso da AIDS,

os números são pouco baixos: em 2014, estima-se que 111 cubanos tenham morrido em

decorrência da doença (AIDSINFO, 2014).

Em Cuba, a mídia é controlada pelo governo, o que facilita a regulação e restrição da

propaganda, em especial a de produtos como álcool e tabaco. Quanto ao tabaco, Cuba assinou a

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Convenção de controle da OMS em junho de 2004, mas ainda não a ratificou. Essa Convenção

tem como objetivo ampliar o controle sobre tal produto, de modo a reduzir os problemas gerados

pelo consumo dele (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 j). No caso de bebidas alcoólicas,

um estudo conduzido pela OMS, em 2010, com pessoas acima de 15 anos, constatou que o

consumo per capita de álcool em Cuba era de 12,3 litros para os homens e 3 litros para as

mulheres. Para restringir o consumo, o governo impõe taxações sobre bebidas alcoólicas e

determina idade mínima para a compra e o consumo, 18 anos (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2014, p. 148).

Egito (República Árabe do Egito)

Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b;

2015c), a porcentagem de obesos na população acima de 18 anos tem aumentado: em 2010,

24,7% dos egípcios estavam nessa categoria e, em 2014, esse número subiu para 27,7%. Quando

consideramos a questão do sobrepeso, a tendência é semelhante: em 2010, 56,8% da população

eram considerados obesos; em 2014, 60% estavam nessa categoria. No Egito, o sobrepeso afeta

não apenas adultos, mas também crianças abaixo de 5 anos: em 2003, 9,2% delas estavam acima

do peso e, em 2008, esse valor chegou a 20,5% (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 a). No

Egito, tais tendências estão especialmente relacionadas a um estilo de vida sedentário e ao

consumo de fast-food e de comidas ricas em açúcar e gordura: no geral marcas americanas, cujos

preços são mais acessíveis à população (EUROMONITOR, 2014 d). No caso das crianças, a maior

influência é cultural, uma vez que o sobrepeso é visto como sinal de saúde: o mesmo raciocínio

acontece com as mulheres. Entretanto, o padrão de beleza tem mudado nos últimos anos e tem se

aproximado do padrão ocidental (EUROMONITOR, 2014 d).

Em relação ao controle da mídia, o governo exerce controle, principalmente, sobre o

rádio e as mídias impressas (AMIN, 2007, pp. 6-7). Consequentemente, a propaganda de álcool e

de tabaco é restrita e está sujeita à regulação (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 176).

Em relação ao álcool, o consumo é baixo entre a população, com cerca de 70% de abstêmios.

Entretanto, o consumo entre os jovens tem aumentado, como resultado da maior influência

ocidental e de um comportamento mais liberal (EUROMONITOR, 2014 d). Quanto ao tabaco, o

produto é consumido por cerca de 30% dos adultos, e sua prática é permitida em lugares

públicos: no entanto, o governo tem tentado reduzir esses números (EUROMINTOR, 2014 d). No

que diz respeito à AIDS, o número de casos no país é baixo: o governo tem direcionado seus

esforços aos grupos de risco, na tentativa de restringir a disseminação do vírus (EGYPT, 2014, p.

2).

Espanha (Reino da Espanha)

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Na Espanha, a porcentagem de obesos é relativamente baixa quando comparada à de

outros países da Europa: em 2014, 23,7% eram considerados obesos (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 b). Em relação à obesidade infantil, os números chegam a 26% para os

meninos e 24% para as meninas, ambos com idade entre 5 e 7 anos. O sobrepeso, por sua vez,

apresenta dados mais significativos: em 2014, 60,9% da população estavam acima do peso ideal,

sendo os homens mais afetados que as mulheres, 66,2% e 55,7%, respectivamente (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). A principal razão para tais resultados é a ampliação do

consumo de fast-food, aliado ao sedentarismo. Ademais, a crise econômica refletiu nos hábitos

alimentares dos espanhóis: no geral, os indivíduos preferem consumir alimentos menos nutritivos,

mas mais baratos. Para contornar a situação, o governo lançou a Lei Espanhola de Segurança

Alimentar e Nutrição, que monitora escolas em relação à comida oferecida para as crianças, além

de estimular o exercício físico (EUROMONITOR, 2013 h).

Em relação à mídia, o governo participa do setor, regulando o conteúdo veiculado, de

modo a manter a competitividade e restringir conteúdos impróprios (JIMÉNEZ; SAURA, 2013, p.

147). Na questão do álcool, o consumo diminuiu entre os adultos nos últimos anos, mas, em

contrapartida, tem aumentado entre os jovens (EUROMONITOR, 2013 h). No que diz respeito ao

tabaco, o consumo diminuiu nos últimos anos, e novas leis têm sido criadas para proteger a

sociedade. Desde 2011, por exemplo, é proibido fumar em espaços públicos, e, desde 2006, a

proibição se estendeu para a consumo e a venda de cigarros para pessoas com menos de 18 anos.

Entretanto, a Espanha é sede de diversos produtores de tabaco e derivados, o que acaba

prejudicando a implementação de leis mais rígidas (EUROMONITOR, 2013 h). Finalmente, no que

diz respeito à AIDS, a situação é estável, e o governo tem tentando melhorar o programa de

combate ao HIV, em especial entre os estrangeiros, vistos como o principal foco de novos casos

(SPAIN, 2014, p. 8).

Estados Unidos da América

Nos Estados Unidos, os dados relativos à obesidade são significativos: cerca de 33,7% da

população foram considerados obesos em 2014 (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os

dados em relação ao sobrepeso são ainda mais expressivos: em 2014, 67,3% dos estadunidenses

estavam acima do peso, sendo os homens os mais afetados: 72,1% dos homens estavam nessa

categoria no mesmo ano (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Apesar de a população, no

geral, ser ávida consumidora de elementos relacionados ao mercado da dieta, a maioria dos

americanos não tem hábitos alimentares saudáveis (EUROMONITOR, 2015 g). Essa situação é

resultado não apenas do consumo excessivo de fast-food, mas também do hábito de fazer as

refeições em estabelecimentos comerciais, o que acaba favorecendo a adoção de dietas

desbalanceadas. Diante disso, o governo dos Estados Unidos tem desenvolvido programas cujo

objetivo é promover hábitos saudáveis e melhorar estilo de vida dos americanos (U.S

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DEPARTMENT OF HEALTH & HUMAN SERVICE, 2010). Ademais, o governo americano, em

parceria com empresas como Kraft, Kellog e Mc’Donalds, criaram a Unidade de Revisão de

Propaganda Infantil (Children’s Adverstising Review Unit), que tem como objetivo restringir a

propaganda de alimentos direcionada a crianças com menos de 12 anos (U.S DEPARTMENT OF

HEALTH & HUMAN SERVICE, 2010). Para combater distúrbios alimentares, que são cada vez

mais comuns no país, o governo oferece clínicas de reabilitação e unidades de apoio familiar a

indivíduos que sofram com bulimia e/ou anorexia.

Em relação à mídia, nos EUA, a indústria da propaganda é forte e responsável pela

disseminação de muitos hábitos prejudiciais, como o consumo de álcool. Segundo a Organização

Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 170), não há regulação sobre a

propaganda de bebidas alcoólicas, mas tais produtos são taxados: além disso, o consumo em

público é proibido. Em 2010, o consumo de álcool per capita era de 18,1 litros para os homens e 7,8

litros para as mulheres (WORLD HEALYH ORGANIZATION, 2014, p. 170). Em relação ao tabaco e

cigarros, ambos legais no país, segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 v), 17,8% dos adultos e 12,7% dos adultos fumam cigarros. O governo

impõe taxas sobre tais produtos e veicula campanhas antifumo no rádio e na televisão. No

entanto, empresas de tabaco e cigarro não participam de campanhas que desencorajem o uso de

seus produtos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 v). No que diz respeito à AIDS, em 2010,

os EUA lançaram o Programa de Estratégia Nacional contra a AIDS/HIV (National Program

HIV/AIDS Strategy-NHAS) para coordenar os esforços de combate à doença durante 2015

(UNITED STATES OF AMERICA, 2012, pp. 1-8; JOINT PROGRAMME OF UNITED NATIONS ON

HIV/AIDS, 2015 j).

Et iópia (República Democrática Federal da Etiópia)

Na Etiópia, a principal questão relacionada à nutrição diz respeito não ao

sobrepeso e à obesidade, mas, sim, ao pouco peso e à desnutrição. Segundo a Organização

Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b; 2015 c), em 2014, 16,5% da

população estavam acima do peso e apenas 3,3% eram considerados obesos. Entretanto, quando

consideramos dados de má nutrição, os números são expressivos, em 2011, cerca de 40,2% da

população estava abaixo do nível mínimo de ingestão de energia diária para uma vida saudável

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 g). Em relação à AIDS, estima-se que, em 2012, cerca

de 7,2% das mortes no país tenham ocorrido em decorrência da doença (AIDSINFO, 2014).

No que diz respeito ao tabaco, a Etiópia assinou a Convenção para Controle do Tabaco em

2004 e a ratificou em 2014 (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 k, pp. 1-6). No caso das

bebidas alcoólicas, um estudo conduzido pela Organização Mundial da Saúde, em 2010, com

indivíduos acima de 15 anos, determinou que o consumo de álcool per capita no país era de 30,1

litros para os homens e 19,9 litros para mulheres. Ademais, o país impõe taxações sobre bebidas

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alcoólicas, além de definir uma idade mínima para a compra e o consumo de tais produtos, 18 anos

(GOVERNMENT COMMUNICATION AFFAIRS OFFICE, 2014; WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2014, p. 105)

F inlândia (República da Finlândia)

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 b; 2015 c), em 2014, a porcentagem de pessoas acima de 18

anos consideradas obesas na Finlândia era de 20,6%: tal valor representa um pequeno aumento

em relação a 2010, quando a porcentagem era de 19%. Os dados relacionados ao sobrepeso

seguiram a mesma tendência de aumento: em 2010, 53,6% da população estavam acima do peso,

e, em 2014, eram 55,2%. Segundo o Euromonitor (2014 e), o Instituto Nacional para Saúde e Bem-

Estar da Finlândia colocou o combate à obesidade como uma de suas prioridades na área da

saúde. Ademais, autoridades da mesma área desenvolveram programas para limitar a

multiplicação desses casos: escolas finlandesas, por exemplo, fizeram mudanças na dieta

oferecida às crianças, incluindo, até mesmo, opções vegetarianas (EUROMONITOR

INTERNATIONAL, 2014 e).

Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2010, o consumo per capita de álcool no

país era de 23,6 litros para os homens e 11,8 litros para as mulheres (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2014, p. 209). A Finlândia tem políticas nacionais relacionadas ao álcool e

estabelece regulamentações específicas para a propaganda de produtos relacionados ao álcool.

Em relação ao tabaco, em 2012, 23,6% dos adultos consumiam o produto. A legislação finlandesa

proíbe fumar em estabelecimentos escolares, com exceção de universidades, estando os

infratores sujeitos à multa (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 l; WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2014, p. 209). Ademais, em relação ao HIV/AIDS, segundo o relatório anual do

Instituto para Saúde e Bem-Estar da Finlândia, em 2011, foram registrados cerca de 2953

indivíduos HIV-positivos no país. Ainda segundo o relatório, o governo oferece programas de

prevenção, de tratamento e suporte social aos contaminados com o vírus do HIV (FINLAND, 2012,

pp. 3-9).

França (República Francesa)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 b), em 2014, 60,7% da população francesa eram considerados com sobrepeso: entre as

mulheres, 54,7% estavam acima do peso; entre os homens esse número chegava a 67,1%. Os

dados de obesidade, entretanto, são menores: em 2014, 23,9% da população eram considerados

obesos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Tradicionalmente, a população francesa se

preocupa com a questão do peso; entretanto, os valores apresentados pela OMS ainda são altos

(EUROMONITOR, 2013 c). Tal contraste resulta na disseminação de distúrbios alimentares entre

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a população, como anorexia e bulimia. Nesse contexto, a mídia apresenta um papel dúbio: por um

lado, é responsável por definir padrões de beleza, principalmente em conjunto com a indústria da

moda que tem grande força no país. Por outro lado, a mídia francesa, a despeito da liberdade que

tem para veicular diversas informações, é controlada pelo governo e regulada por agências, como

a Autoridade Profissional de Regulação da Propaganda, que determina, por exemplo, a veiculação

de hábitos saudáveis, além de regras específicas para a publicidade infantil. No mesmo sentido, o

governo francês lançou uma campanha que reforça os hábitos saudáveis, exigindo que a

alimentação servida nas escolas siga uma dieta saudável (EUROMONITOR, 2013 c).

Apesar do esforço para disseminar tais referência por meio da mídia, um obstáculo à

adoção desse estilo de vida saudável é o consumo de álcool, que, entre os franceses, ainda é

significativo (EUROMONITOR, 2013 c). Em 2012, o consumo per capita de álcool era de 93.3 litros,

um número alto que preocupa as autoridades: um estudo de 2013 do Jornal Europeu de Saúde

Pública demonstrou que o consumo excessivo de álcool estava relacionado a cerca de 49 mil

mortes por ano na França (“ALCOHOL...”, 2013; EUROMONITOR, 2013 c). Nesse sentido, o

governo está desenvolvendo uma legislação para reduzir o consumo de bebidas alcoólicas,

especialmente entre os jovens: propagandas que atrelam o consumo a situações de prazer seriam

proibidas (EUROMONITOR, 2013 c). Em relação ao tabaco, o uso em lugares públicos também é

restrito por leis nacionais. Em 2012, segundo o Euromonitor (2013 c), 29,5% dos adultos e 38%

dos jovens fumavam (EUROMONITOR, 2013 c). Enfim, no que diz respeito ao HIV/AIDS, segundo

o Relatório Mundial de Combate a AIDS, o governo francês estimou que, em 2012, havia cerca de

6.400 pessoas HIV-positivas no país: estas têm acesso ao tratamento com retroviral,

independentemente do estágio da doença (FRANCE, 2013, pp. 2-23).

Gana (República do Gana)

Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b),

em 2014, 30,6% da população estavam acima do peso ideal, sendo maior a prevalência de tais

condições entre as mulheres (43,6%) do que entre os homens (23,5%). Os dados referentes à

obesidade, entretanto, são menos expressivos: em 2014, 12,2% da população eram considerados

obesos. Foi identificado que a obesidade no país prevalecia entre indivíduos com o seguinte perfil:

casados, trabalhadores e idosos. Ademais, as parcelas da população com níveis mais altos de

escolaridade e maior poder de compra também apresentavam mais casos de

obesidade/sobrepeso, uma vez que têm acesso a alimentos mais ricos em calorias (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 b; BIRITWUM, GYAPONH, MENSAH, 2005, pp. 82-85). Outro

problema que merece destaque é a AIDS: estima-se que a prevalência da doença entre os adultos

seja de 1,47% da população (AIDSINFO, 2014).

Em Gana, a mídia exerce um papel importante no apoio a programas públicos de saúde,

como os relacionados à restrição do consumo de tabaco. Gana assinou a Convenção para Controle

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do Tabaco, da OMS, em 2003 e a ratificou em 2003 (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 n).

No caso das bebidas alcoólicas, um estudo conduzido pela Organização Mundial da Saúde

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 108), em 2010, revelou que o consumo de álcool per

capita no país era de 34,2 litros para os homens e 22,6 litros para as mulheres. Ademais, o país

impõe taxações sobre bebidas alcoólicas e determina uma idade mínima de 18 anos para compra e

consumo (HASTY, 2015; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 108).

Grécia (República Helênica)

Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, 22,9% dos gregos eram

considerados obesos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de sobrepeso são

mais significativos: em 2014, 60,5% da população estavam acima do peso ideal, sendo os homens

muito mais afetados do que as mulheres (65,8% contra 55,2%, respectivamente) (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Tais números são decorrentes, principalmente, de uma dieta

desequilibrada, em especial nas escolas gregas, que oferecem alimentos gordurosos e calóricos, e

de uma vida sedentária (EUROMONITOR, 2013 d). Com a crise econômica, a queda de poder de

compra da população e a preferência por produtos mais acessíveis em detrimento dos saudáveis,

a questão da obesidade e do sobrepeso deve se agravar. Em relação às percepções de beleza do

país, o ideal de beleza é fortemente influenciado pelas indústrias, em especial as de moda

(EUROMONITOR, 2013 d).

Em relação à mídia, existe um órgão regulamentador, criado em 1989, que supervisiona e

regula todo o setor de rádio e televisão (GREEK NATIONAL COUNCIL FOR RADIO AND

TELEVISION, 2004). Sobre a saúde dos jovens, é importante ressaltar algumas informações sobre

álcool, tabaco e AIDS. Em relação ao consumo de álcool, o produto tem uma forte presença na

sociedade grega, sendo o país produtor de diversas bebidas alcoólicas. Atualmente, a compra de

tais produtos é irrestrita, mas há leis que impedem o usuário de dirigir embriagado. Recentemente,

frente no período de crise econômica, constatou-se uma maior ingestão de álcool por parte dos

homens (EUROMONITOR, 2013 d). Em relação ao tabaco, o governo obriga as empresas

vendedoras do produto a divulgar, nas embalagens, os malefícios do uso do tabaco. Além disso,

propagandas do produto estão proibidas em rádios e TVs nacionais e internacionais no país, assim

como a distribuição gratuita do produto (EUROMONITOR, 2013 d; WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2013 o). Em relação ao HIV, o país tem tido problemas em continuar com sua

política de combate ao vírus, em função da crise econômica e da falta de fundos. Ademais, o

Ministério da Saúde pretende criar um novo plano de ação contra o vírus, mais abrangente do que

o anterior (GREECE, 2014, p. 5-6).

Grenada

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Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, 26,2% da população de

Grenada eram considerados obesos, sendo as mulheres muito mais afetadas que os homens

(34,3% em comparação a 18,1%, respectivamente) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b).

Já em relação ao sobrepeso, em 2014, 57,5% da população estavam acima do peso, e, novamente,

as mulheres são o grupo mais afetado: 64,5% delas estavam acima do peso ideal, enquanto

50,6% dos homens estavam na mesma categoria (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c).

Apesar de tal quadro, o governo não tem estratégias e políticas específicas direcionadas à

promoção de hábitos de vida mais saudáveis (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 d).

Em relação à mídia no país, o governo garante a liberdade de expressão das empresas e

uma considerável parte das empresas pertence ao setor privado, contudo, as principais emissoras

de televisão e rádio são controladas pelo governo do país (BBC, 2012). Quanto à questão do

álcool, a população aumentou o consumo do produto nos últimos anos e, consequentemente, o

governo adotou um sistema de monitoramento nacional, além de adotar taxas para bebidas

alcoólicas, tais como vinhos, cervejas e destilados. Contudo, fora essas medidas, nenhum plano

nacional foi adotado (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 153). Em relação ao tabaco,

cerca de 1 a cada 5 jovens consome o produto, sendo esse valor maior do que o consumo entre os

adultos 18.6%. Diante desse quadro, o governo do país não adotou nenhuma medida preventiva

nem afirmativa (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 p). Por último, quanto à questão do

HIV, o governo havia planejado uma estratégia nacional, contudo, a não ratificação do projeto não

o fez entrar em ação. Frente a isso, um novo projeto está em construção, mas as bases do

primeiro, tal como acesso a medicamentos, tratamentos, suporte entre outros serviços para

membros afetados pelo vírus, continuam (GRENADA, 2014, pp. 1-4).

Hungria

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 b), a porcentagem de indivíduos obesos aumentou no país, passando de 25,1%, em 2010,

para 26,0%, em 2014. Em relação à obesidade infantil, esses valores chegam a 23,0% das

meninas entre 5 e 17 anos, e, para os meninos, esse valor chegou a 28,0%, em 2010

(ORGANIZATION FOR ECONOMIC COOPERATION AND DEVELOPMENT, 2014, p. 4). Segundo

explicações do Euromonitor (2015 c), esse aumento, em especial nas crianças, está associado a

hábitos inadequados, como a alta ingestão de refrigerantes ricos em açúcar e a pouca atividade

física. Como resultado, a mídia do país, em especial revistas e jornais, começou a disseminar um

hábito de vida mais saudável, em especial a partir da prática de atividade física e alimentação

correta. Como resultado, as lojas começaram a oferecer produtos com baixo teor calórico e mais

saudáveis; contudo, com a crise econômica do país, esses produtos se tornaram menos acessíveis

e, desse modo, a população voltou a consumir produtos com baixo valor nutricional e ricos e

gordura, sódio, óleos e açúcar (EUROMONITOR, 2015 c). Em relação aos transtornos alimentares,

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grandes partes das percepções de beleza do país ainda derivam da era soviética, mas têm mudado

nos últimos anos, em função da internacionalização do país (EUROMONITOR, 2015 c).

Em relação à mídia, o governo tem adotado políticas mais afirmativas em relação ao setor.

A regulamentação foi tão polêmica, que foi criticada por diversos membros da União Europeia;

contudo, o governo húngaro revidou as críticas, alegando a constitucionalidade de sua

regulamentação para com a constituição da União Europeia (CENTER FOR MEDIA &

COMMUNICATION STUDIES, 2015). Em relação ao uso do álcool, a substância sempre esteve na

sociedade húngara, de modo que a Hungria seja hoje um dos países em que mais se bebem

bebidas alcoólicas, e grande parte das pessoas tem problemas com bebidas no país, o que inclui o

alcoolismo Contudo, as propagandas do governo para melhores hábitos alimentares tem

contribuído para uma maior ingestão de água e menores ingestões de bebidas alcoólicas

(EUROMONITOR, 2015 e). Já para o tabaco, o número de usuários do produto é elevado,

especialmente entre os jovens, com cerca de 30,0% de usuários no geral. Tendo isso em vista, o

governo vem adotando medidas para combater o aumento, tais como a proibição da propaganda

em rádios e TVs nacionais e internacionais no país, assim como em revistas e jornais, e impede a

distribuição gratuita do produto (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 q). Por último, em

relação ao HIV, as taxas de infectados por ano são umas das menores do mundo, e grande parte

dos novos infectados deriva de imigrações para o país, logo, de estrangeiros. Contudo, mesmo

assim, o governo lançou um programa nacional de combate à doença, através de educação,

remédios, aconselhamento, tratamento e dentre outros serviços (HUNGARY, 2010, p. 1; pp. 5-6).

Índia (República da Índia)

Na Índia, tanto os dados relacionados à obesidade como ao sobrepeso são

relativamente baixos quando comparados aos do resto do mundo: em 2014, 22%

da população foram considerados acima do peso, mas apenas 4,9% foram considerados obesos

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b; 2015 c). Tais números são resultado da dieta

indiana: cerca de um terço da população é vegetariana e, por questões religiosas e culturais, o

consumo de carne de porco e de vaca é restrito a pequenos grupo (EUROMONITOR, 2015 d). No

entanto, o consumo de fast-food tem crescido entre os jovens, como um resultado da crescente

influência da cultura ocidental. Tal fator contribuiu para um pequeno aumento nos casos de

obesidade entre 2010 e 2014 (EUROMONITOR, 2015 d). Essa mudança nos padrões também

pode ser vista na mídia: atualmente, é comum a transmissão de programas ligados à indústria

fitness, seguindo uma tendência também ocidental (DOORDARSHAN, 2015).

Ademais, todo o conteúdo da televisão indiana deve ser aprovado pelo Controle de

Vendas Doordashan, uma estação televisiva indiana que é também uma das maiores redes de

televisão do mundo (DOORDARSHAN, 2015). Consequentemente, propaganda relacionadas ao

álcool, tabaco e direcionadas a crianças são restritas na televisão indiana. As regulações em

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relação à propaganda se contrapõe ao fato de não ter nenhuma política nacional em relação à

regulação do consumo de bebidas alcoólicas. Ainda assim, os níveis de consumo são baixos, em

grande parte, devido a questões culturais: em 2010, apenas 2,1% das pessoas com mais de 15 anos

consumiam álcool e 2,6% tinham algum tipo de distúrbio relacionado a esse consumo

(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2014, p. 252). Em relação ao uso do cigarro, em 2012,

5,7% dos adultos e 14,6% dos jovens fumavam na Índia. Vale destacar que a lei nacional proíbe o

fumo em alguns locais públicos, e os infratores podem ser multados (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 h; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 252). Em relação ao

HIV/AIDS, segundo o Programa das Nações Unidas para AIDS (UNAIDS), em 2013, a prevalência

do vírus entre os indianos era de apenas 0,3%, um valor baixo, mas que faz referência a um grupo

numeroso, já que a população indiana é uma das maiores do mundo. Dado o compromisso do

governo em combater a doença, oferecendo tratamento médico para a população e programas de

prevenção, o número de novas infecções (incidência) caiu cerca de 57% nos últimos anos (INDIA,

2013, pp. 1-3; JOINT PROGRAMME ON HIV/AIDS, 2015 f) .

Indonésia (República da Indonésia)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, 5,7% da população da

Indonésia eram considerados obesos, sendo as mulheres mais afetadas do que os homens: 7,9%

contra 3,5%, respectivamente (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). A tendência é

semelhante para o sobrepeso: em 2014, 24,5% da população estavam acima do peso ideal, entre

as mulheres, 28,4% estavam nessa categoria, enquanto, entre os homens, apenas 20,6% estavam

acima do peso (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Vale destacar que tais valores são

baixos em relação ao resto do mundo, em especial o da obesidade: provavelmente, porque o país

ainda enfrenta outro desafio importante, o da má nutrição. Entre as crianças abaixo de 5 anos, por

exemplo, 11,5% estavam acima do peso em 2013, enquanto 19,9% enfrentavam problemas de

desnutrição (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 a). Até a última década, a obesidade não

era uma questão na Indonésia, porém mais consumidores ficaram expostos a alimentos ricos em

gorduras e, paralelamente, mais pessoas encontram dificuldades para se exercitar e manter o

peso. Na Indonésia, há o hábito de se alimentar as crianças além do limite da satisfação, o que

influencia diretamente na obesidade infantil, favorecendo o desenvolvimento de um transtorno

alimentar grave.

Em relação à mídia, todos os anúncios publicitários na Indonésia devem ser aprovados

pelo Conselho de Censura. Os comerciais de bebidas alcoólicas são permitidos, assim como a

propaganda de cigarros, que, entretanto, não deve ser direcionada às crianças e aos jovens de até

16 anos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde de 2010, estimou-se que cerca de

82,1% da população do país nunca tivessem consumido álcool (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2014, p. 253). A alta abstenção se justifica pelo fato de o país concentrar umas

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das maiores populações muçulmanas do mundo, que, por preceitos religiosos, não inclui o álcool

em sua cesta de consumo. O governo não tem políticas específicas nacionais, mas impõe

regulação para as publicidades relacionadas ao álcool. Em relação à prevalência do uso do cigarro,

20,3% dos jovens e 34,8% dos adultos fumam, e 22,5% dos jovens e 34,8% dos adultos fazem o

uso do tabaco (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 i). É importante ressaltar que a

legislação da Indonésia proíbe o fumo em alguns estabelecimentos públicos, e seus infratores

podem ser multados (fumantes) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 i). Já em relação à

AIDS, estimativas do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e AIDS (UNAIDS)

indicam que, em 2013, havia 25.000 crianças de 0 a 14 anos vivendo com HIV e 620.000 adultos

com mais de 15 anos convivendo com a doença, enquanto 29.000 mortes no ano estavam

relacionadas à doença (JOINT UNITED NATIONS PROGRAMME ON HIV/AIDS, 2015 g).

Irã (República Is lâmica do Irã)

A obesidade e o sobrepeso são problemas crescentes no país, especialmente entre as

mulheres de áreas urbanas (JAFARI-ADLI, 2014). De 2010 a 2014, a porcentagem de obesos

cresceu 2 pontos percentuais e chegou a atingir 26,1% da população. Assim como em outros

países, a obesidade é um problema mais comum entre as mulheres: em 2014, 32% eram

considerados obesos, enquanto, entre os homens, apenas 20,1% estavam nessa categoria

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Quando olhamos para os dados de sobrepeso, os

números são consideravelmente mais altos: em 2014, 62,3% da população estavam acima do peso

ideal (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Para contornar a situação, o governo tem

construído áreas poliesportivas nas cidades para estimular a atividade física. Ademais o governo

baniu da televisão qualquer propaganda relacionada a produtos com alto teor calórico. No

entanto, o crescente contato dos iranianos com a cultura ocidental, representada em anúncios

publicitários, tem sido uma influência importante, em especial sobre os jovens que têm buscado se

aproximar dos hábitos ocidentais, adotando, inclusive, seu padrão de beleza (EUROMONITOR,

2013 e).

Como o Irã é um país de maioria islâmica, o consumo de álcool é proibido no país, sendo

permitido apenas aos não islâmicos, desde que as bebidas não sejam consumidas em público

(EUROMONITOR, 2013 e). Consequentemente, o consumo de álcool é praticamente nulo no Irã;

em contrapartida, o consumo de tabaco é alto, chegando a 26,6% da população adulta, entre 15 e

64 anos, e 5,1% da população jovem, de 13 a 15 anos. Tais números provavelmente são resultado

da pouca restrição imposta pelo governo ao consumo desse produto: apesar de haver regulação

sobre a propaganda de tabaco, seu consumo é permitido em áreas públicas (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 j; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 177). Em relação à AIDS e

ao HIV, em 2013, apenas 0,2% dos adultos portava a doença, cerca de 67 mil adultos e 2100

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crianças (0 a 14 anos), que recebem assistência do governo para o tratamento (IRÃ, 2014, pp. 7-

20).

Israel (Estado de Israel)

Segundo dados da OMS, em 2014, 25,3% da população de Israel eram considerados

obesos, sendo as mulheres o grupo mais afetado: 27% delas eram obesos, enquanto 23,5% dos

homens estavam nessa categoria (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados

referentes ao sobrepeso, por sua vez, são muito mais significativos: em 2014, 63,5% da população

estavam acima do peso, sendo os homens os mais afetados desta vez (68,2% em comparação a

59% das mulheres) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Nesse contexto, o governo

israelense, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (2015 d), tem leis e estatutos de

regulamentação da mídia para a resolução do problema da obesidade e do sobrepeso. As

propagandas de alimentos não saudáveis têm restrições a fim de diminuir a influência e o

consumo, principalmente entre crianças e adolescentes.

Em relação à mídia e à promoção da saúde dos jovens, é importante ressaltar a questão do

álcool, do tabaco e do cigarro e da AIDS. Segundo dados da OMS, em 2010, o consumo per capita

de álcool entre os indivíduos acima de 15 anos era de 6,9 litros entre os homens e, apenas, 2,9

litros entre as mulheres (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 217). Em Israel, o Estado

tem uma regulamentação da mídia ligada à propaganda desses produtos, impostos sobre a cerveja

e o vinho e projetos nacionais para a diminuição do consumo dessas bebidas. Sobre o tabaco e o

cigarro – ambos legalizados –, estima-se que, entre as pessoas acima de 20 anos, 24% são

fumantes. Dessa forma, o governo cobra taxas sobre esses produtos e realiza campanhas

antifumo apenas em rádios e televisão; além disso, há leis antifumo (WORLD HEALTH

ORGANIZATIONS, 2013 r). Com relação à propagação de AIDS no país, a incidência da doença é

muito baixa, e o governo ajuda ainda mais na diminuição: oferece extensivos tratamentos, testes

grátis da doença, informações e campanhas contra a propagação entre os jovens (ISRAEL, 2012).

I tál ia (República Ital iana)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, 21% da população eram

considerados obesos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Dados de sobrepeso são mais

alarmantes: em 2014, 58,8% dos italianos estavam acima do peso ideal, sendo os homens muito

mais afetados do que as mulheres, 64,3% em comparação a 53,7%, respectivamente (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). A situação é resultado da crise econômica no país, a qual tem

levado as pessoas a preferir alimentos mais baratos, mas nem sempre mais saudáveis

(EUROMONITOR, 2014 h). Associada a isso, há ainda a falta de exercícios físicos: cerca de 60%

dos adolescentes italianos são sedentários (EUROMONITOR, 2014 h). A respeito dos transtornos

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alimentares, como forma de evitar o aumento na incidência dessa enfermidade, o governo italiano

baniu o uso de modelos muito magras nas passarelas (EUROMONITOR, 2014 h).

A respeito da mídia, o país apresenta tanto empresas estatais quanto privadas e regula o

setor por meio de dois órgãos, um público, controlado pelo Estado, e um autorregulador, do

mercado. O objetivo de ambos os órgãos é manter a concorrência leal entre as empresas, ao passo

que também busca proteger todos os tipos de consumidores, o que inclui adolescentes e crianças,

de propagandas enganosas, exigindo que as empresas divulguem todas as informações relevantes

de seus produtos nas embalagens (WORLD TRADEMARK REVIEW, 2007). A respeito do álcool, a

situação no país é preocupante, uma vez que houve um aumento da ingestão de bebidas

energéticas que, muitas vezes, são misturadas ao álcool pelos estudantes (EUROMONITOR, 2014

h). Em relação ao tabaco, o consumo do produto tem diminuído muito nos últimos anos, resultado,

principalmente, das leis promulgadas pelo governo, que proíbem fumar em espaços públicos, e as

iniciativas do governo para com o consumo do produto (EUROMONITOR, 2014 h). Por último,

quanto à questão do HIV, o número de indivíduos infectados aumentou, chegando a 120.000, em

2013. Desse montante, apenas 82.000 têm acesso a retrovirais (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 f).

Jamaica

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, 27,2% dos jamaicanos eram

considerados obesos, sendo as mulheres o grupo mais afetado: 35,7% delas eram obesas,

enquanto apenas 18,4% dos homens estavam na mesma categoria (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de sobrepeso nos revelam tendência semelhante: em 2014,

59,1% da população estavam acima do peso ideal; dentre as mulheres, esse número subia para

65,9%, enquanto para os homens apenas 52,1% estavam acima do peso (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 c). Entre as crianças abaixo de 5 anos, o sobrepeso também existe, mas

não é tão representativo: em 2008, cerca de 6,1% das crianças estavam acima do peso ideal

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 a). Tais números podem ser explicados devido à pouca

ingestão de alimentos saudáveis, como frutas, legumes e cereais integrais, junto com a alta

ingestão de alimentos importados e processados ricos em gordura saturada, açúcares e sal.

Apesar de tal contexto, o governo não tem programas de promoção de hábitos mais saudáveis de

vida ou de combate às doenças geradas pela obesidade e pelo sobrepeso (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 d).

A mídia jamaicana é caracterizada por sua independência tanto do setor privado, como do

setor público, apesar da leve influência governamental. Ademais, o governo é servido pelo Jamaica

Information Service (JIS), que, por sua vez, é a fonte midiática do governo, ou seja, por onde ele

dissemina informações por rádio, programas de televisão, vídeos, propagandas, publicações e

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notícias. No que concerne ao tabaco, o índice de fumantes chegou a 28,7% entre os jovens de 13 a

15 anos e não há leis antifumo em locais públicos. Não obstante, a propaganda do produto é

restrita, e a rede pública de saúde oferece suporte aos que desejam descontinuar o uso do produto

(WORLD HEALH ORGANIZATION, 2013 s). Quanto ao álcool, o governo pretende diminuir o

consumo da substância, uma vez que é um dos principais fatores de risco para as DNTs. Para isso,

o governo tem dialogado com as indústrias e com outros agentes não estatais em busca de

parceiras, ao passo que tem investido bastante no sistema de saúde do país (COMMOMWEALTH

OF NATIONS, 2015). Por último, quanto ao problema do HIV, cerca de 1,8% da população é

afetado pelo vírus, e 29 mil pessoas vivem com HIV. Como forma de combater a epidemia, o

governo lançou, em parceria com alguns países caribenhos, um plano de ação que se provou muito

eficiente até o momento (JOINT UNITED NATIONS PROGRAMME ON HIV/AIDS, 2015 h).

Japão

No Japão, a obesidade tem crescido nas últimas décadas, mas os números continuam

baixos quando comparados aos de outros países desenvolvidos: em 2014, apenas 3,3% da

população eram considerados obesos, e 24,5% considerados acima do peso ideal (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 b; 2015c). Tal situação é resultado da própria cultura alimentar

japonesa, fundamentada em uma dieta equilibrada, rica em vegetais e pobre em gordura: alguns

números indicam que os japoneses consomem cerca de 25% calorias a menos que os americanos

(EUROMONITOR, 2014 i). Consequentemente, há uma baixa incidência de certos tipos de

doenças geradas pela obesidade. Ainda assim, o governo japonês adota algumas medidas para

minimizar a disseminação de tais doenças: por exemplo, cidadãos cujos percentuais de gordura

estão acima do indicado recebem uma orientação nutricional. Ademais, em 2015 ficou

estabelecido que as empresas estariam sujeitas a certas multas e taxas, caso não conseguissem

reduzir os casos de obesidade e sobrepeso entre seus empregados (EUROMONITOR, 2014 i).

Outra razão para a baixa prevalência de obesidade entre os japoneses é o caráter conservador da

sociedade, e a obesidade e o sobrepeso atribuem às pessoas uma diferenciação negativa. A

pressão social estimula os japoneses a manter uma dieta saudável, baseada em pequenas porções

de comida, aliada à atividade física, o que nos leva a considerar que obesidade e sobrepeso estão

longe de se tornarem um problema de saúde pública no Japão.

Em relação à mídia, o setor é regulado por agências em alguns casos, mas o governo tem

também leis nacionais que direcionam o funcionamento das empresas do setor. O governo exige

que as redes de televisão transmitam programas educativos e culturais, além de restringir

conteúdo que vá contra a percepção japonesa do que são moral e bons costumes (BARKER &

MCKENZIE, 2012, pp. 38-41). Em relação ao tabaco, apesar de o consumo ser alto entre os

adultos, não existem leis de restrição ou proibição para fumantes (WORLD HEALTH

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ORGANIZATION, 2015 l). Já no que diz respeito ao álcool, não existem muitos registros de abuso

do consumo, uma vez que no Japão o álcool é usado mais em eventos sociais e consumido em

pequenas quantidades (EUROMONITOR, 2014 i). Finalmente, em relação ao HIV/AIDS, o número

de infectados com o vírus cresceu nos últimos anos, mas ainda é considerado baixo, atingindo

especialmente homens entre 20 e 30 anos. Para contornar a situação, o governo lançou uma

campanha educativa e de conscientização e passou a oferecer testes e aconselhamento para os

portadores do vírus (JAPAN, 2014, pp. 1-6).

Kuwait (Estado do Kuwait)

Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 b), em 2014, 39,7% da população acima de 18 anos eram

considerados obesos, sendo as mulheres o grupo mais afetado (45,9%). Quando

consideramos dados do sobrepeso, os valores são maiores: em 2014, 75,4% da

população acima de 18 anos estavam acima do peso. Diante disso, o governo do

Kuwait tem buscado novas medidas, como a disponibil ização de institutos como

Instituto do Kuwait para Pesquisa Científ ica, que estimula a adoção de dietas

saudáveis, promove um esti lo de vida mais saudável e elabora polít icas de

nutrição e campanhas publicitárias (KISR, 2015). Ademais, tal instituto tem

trabalho em conjunto com estabelecimentos comerciais do setor da al imentação

para orientar receitas mais r icas em fibras e em parceria com escolas para

melhorar a dieta oferecida às crianças. O instituto conta ainda com parceiros

importantes, como o Banco Mundial , o Fundo Monetário Internacional e o

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (KUWAIT INSTITUTE FOR

SCIENTIFIC RESEARCH, 2015).

Em relação à mídia e a promoção da saúde dos jovens, é importante

ressaltar algumas informações sobre o álcool, o tabaco e a AIDS. Segundo a

Organização Mundial da Saúde (2014, p. 180), 1 ,3% da população acima de 15

anos consome álcool no país e não há regulação sobre esse consumo. Já no caso

do tabaco e do cigarro, ambos legais no Kuwait , segundo a Organização Mundial

da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 v), 17% da população jovem

usam o tabaco e 15,9% fumam cigarros. O governo impõe taxas sobre tais

produtos e organiza campanhas antifumo na mídia e em pontos de venda, além de

ter leis antifumo que restringem o consumo desse produto (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2013 v). Em relação à disseminação da AIDS, a incidência da

doença no país é baixa: entre 1980, quando o primeiro caso foi registrado, e 2014,

apenas 252 pessoas foram diagnosticadas com a doença. Apesar disso, o governo

oferece uma estrutura de suporte ao tratamento da AIDS, que envolve tratamento

Page 30: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - FAMUN 2020€¦ · feito pela organização de 2003 até 2010, por influência da Sharia, o consumo de bebidas alcoólicas chega a quase 0% (WORLD

extensivo, testes gratuitos e campanhas de conscientização entre os jovens

(KUWAIT, 2014, pp. 3-5).

L íbano (República Libanesa)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, cerca de 31,9% dos libaneses

eram considerados obesos, sendo as mulheres o grupo mais afetado, com 37,7% delas nessa

categoria, enquanto, entre os homens, o índice era de 26,3% (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 b). Os dados de sobrepeso, por sua vez, são mais significativos e, até mesmo, alarmantes: em

2014, 68,7% da população estavam acima do peso ideal; dentre as mulheres, 70,1% estavam

nessa categoria, enquanto entre os homens 67,4% estavam acima do peso (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 c). Segundo os autores, o que explica esses elevados índices tanto em

adultos quanto em crianças é a rápida transição nutricional pela qual o país está passando, que

está associada a hábitos alimentares inadequados e pouca atividade física (BARBOUR; SALAMEH,

2011).

A respeito da mídia, ela também é regulamentada pelo governo, contudo, em apenas

alguns setores. No tangente ao comércio de bebidas e tabaco, não há regulamentação específica

para o caso. Para as propagandas de alimentos, as empresas precisam fornecer todos os valores

nutricionais de seus produtos para os consumidores. No referente às leis para publicidade dirigida

às crianças, não há restrições no país (HAHHAD; SALEM, 2013). Em relação à questão do tabaco,

o produto é consumido por cerca de 36,2% dos jovens libaneses. O governo libanês adota uma

série de medidas rígidas contra a propaganda do produto. São exemplos disso: a proibição de

propagandas em rádios, Tvs, revistas e jornais, nacionais e internacionais, além de distribuição

gratuita do produto (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 x). No caso de bebidas alcoólicas,

em um estudo levantado pela OMS, em 2010, com pessoas maiores de 15 anos, constatou-se que

no Líbano há um consumo per capita de 16,1 litros pelos homens e de 8,7 litros pelas mulheres.

Dessa forma, o país adota algumas políticas de intervenções, como taxas sobre a cerveja e

destilados, além de idade mínima de 18 anos para comprar e consumir bebidas alcoólicas

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 181). Quanto ao problema do HIV no país, após o

reconhecimento da doença, em 1989, o governo lançou um plano de combate nacional à

enfermidade, no mesmo ano, como forma de conter possíveis novos casos. O plano se baseou em

melhorar o conhecimento dos jovens e adultos acerca da reprodução saudável e do vírus HIV. O

plano foi tão bem-sucedido, que atualmente a enfermidade está estabilizada (JURJUS; HAIDAR,

2013, p. 52),

L íbia (Estado da Líbia)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, na Líbia, em 2014, cerca de 33,1% da

população eram considerados obesos, sendo as mulheres o grupo mais afetado, com 39,5% delas

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nessa categoria, enquanto os homens eram apenas 26,6% (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 b). Os dados de sobrepeso, por sua vez, são consideravelmente alarmantes: em 2014, 68,7%

dos líbios estavam acima do peso ideal. As mulheres continuam a ser o grupo mais afetado, mas a

diferença cai: enquanto, em 2014, 70,9% delas estavam acima do peso ideal, entre os homens,

66,5% estavam nessa categoria (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Entre as crianças

menores de 5 anos, o dado também é alarmante: em 2007, 22,4% delas estavam acima do peso

ideal (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 a). Apesar disso, o governo não tem políticas

públicas que visem à promoção de hábitos saudáveis (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015,

d). A crise política pela qual o país vem passando justifica a dificuldade do governo de oferecer e

manter serviços públicos direcionados a tais questões.

Em relação à mídia e à promoção da saúde dos jovens, é importante ressaltar a questão do

álcool, tabaco e cigarro e da AIDS. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2010,

2,5% da população acima de 15 anos consumiam bebida alcoólica (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2014, p. 182). Sobre o tabaco e o cigarro – ambos legalizados –, estima-se que,

dos indivíduos acima de 15 anos, 8,1% sejam consumidores de tabaco e 4,3% de cigarro (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2013 w). O governo cobra taxas sobre esses produtos, realiza

campanhas antifumo em todos os veículos de comunicação e nos pontos de venda; entretanto,

não há leis antifumo. Ademais, empresas de tabaco e cigarro são obrigadas a veicular

propagandas antifumo. Com relação à propagação de AIDS no país, estima-se que, em 2006, a

prevalência da doença fosse de 0,13%. Vale destacar que tanto o levantamento de casos, quanto o

auxílio ao combate dessa doença têm sido muito árduos pois, apesar do fim da guerra civil no país,

o governo tem estado instável e apresentado dificuldades para a resolução desse problema de

saúde (LIBYA, 2015, pp. 5-8).

Malásia

A Malásia, como outros países, tem enfrentando um aumento no número de casos de

obesidade e sobrepeso: ainda assim, quando comparado ao resto do mundo, o país apresenta

valores baixos: em 2014, por exemplo, 13,3% da população foram considerados obesos, sendo as

mulheres mais afetadas do que os homes, 16% e 10,6%, respectivamente (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de sobrepeso, entretanto, são mais equilibrados: 39,8% das

mulheres e 37,2% dos homens são considerados obesos (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 c). Esse aumento é justificado pela renda crescente e migração urbana: ambas estimulam o

consumo de produtos industrializados. Outro aspecto importante é a baixa diversidade da dieta

malaia: o país é considerado um dos piores na Ásia, no que diz respeito à diversidade de alimentos

e à adoção de dietas saudáveis (EUROMONITOR, 2014 f). O Ministério da Saúde considera a

obesidade uma questão de saúde pública, uma vez que a multiplicação dos casos tem gerado uma

série de doenças, como pressão alta e diabete, inclusive entre as crianças. Por conta disso, o

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governo lançou algumas iniciativas para contornar o problema: por exemplo, determinar uma base

para o valor nutritivo dos alimentos servidos nas escolas. Em relação à regulação da propaganda, o

país definiu que todos os anúncios publicitários de alimentos devem fazer referência a uma dieta

balanceada, além de apresentar os valores nutricionais do produto (EUROMONITOR, 2014 j;

BAKER & MCKENZIE, 2012, p. 44; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 d).

Na Malásia, a propaganda direcionada às crianças é proibida, se passível de causar

qualquer dano moral, físico ou psicológico (ADVERTISING STANDARDS AUTHORITY, 2008, pp.

22-49). Em relação ao consumo de álcool, cerca de 60% dos malaios são muçulmanos, o que

restringe o consumo do produto: os poucos que consomem, fazem-no em casa. Estabelecimentos

comerciais que desejem vender bebidas alcoólicas precisam de uma autorização pública e não

podem expor o produto em público. A regulação também protege crianças e jovens em relação ao

álcool, uma vez que restringe a propaganda de encorajar o consumo entre esses grupos

(ADVERTISING STANDARDS AUTHORITY, 2008, p. 44; EUROMONITOR, 2014 f). Em relação ao

tabaco, as propagandas em redes nacionais e internacionais, além da distribuição e da promoção

do produto, são proibidas pelo governo (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 y). Finalmente,

em relação ao HIV/AIDS, a crise começou em 1986 e, desde então, o governo tem adotado

medidas para conter a disseminação da doença, por meio de programas educativos, de

conscientização, tratamento e diagnóstico. As medidas foram bem-sucedidas, e o número de

casos diminuiu nos últimos anos (MALAYSIA, 2014, pp. 2-3).

Marrocos (Reino do Marrocos)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, cerca de 22,3% da população

eram considerados obesos, sendo as mulheres muito mais afetadas que os homens: 28,3% em

comparação a 16,2%, respectivamente (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de

sobrepeso são mais significativos: em 2014, 56,5% dos marroquinos estavam acima do peso ideal.

Entre as mulheres a situação era ainda mais grave: no mesmo ano, 60,8% delas estavam acima do

peso, enquanto apenas 52% dos homens estavam na mesma categoria (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 c). Entre as crianças menores de 5 anos, os valores também chamam

atenção: em 2011, 10,7% delas estavam acima do peso ideal (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 a). Tais números são, em grande parte, justificados pelos hábitos sedentários, em especial

das mulheres e das crianças. O desenvolvimento do país, que possibilitou maior renda as famílias,

também serviu como um estimulo à maior ingestão de calorias. Contudo, nos últimos anos, tem

havido um esforço por parte da sociedade de promoção de hábitos mais saudáveis, em especial

nas escolas particulares, que têm oferecido atividades físicas extras para seus estudantes

(EUROMONIOR, 2015 e).

Em relação à mídia, no Marrocos, a propaganda de bebida alcoólica é proibida, bem como

a veiculação de propagandas que enganem ou possam prejudicar o consumidor (ALPHA

Page 33: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - FAMUN 2020€¦ · feito pela organização de 2003 até 2010, por influência da Sharia, o consumo de bebidas alcoólicas chega a quase 0% (WORLD

INTERNATIONAL TRADE, 2015). Em relação ao consumo de álcool por jovens, a forte presença do

islamismo faz com que o consumo no país seja muito baixo, sem mencionar as diversas

regulamentações para o produto. A substância pode ser encontrada em alguns mercados e, em

especial, nas áreas turísticas. O consumo mais comum é o caseiro, e recentes estudos

demonstram que os jovens marroquinos são mais liberais quanto à questão do álcool

(EUROMONITOR, 2015 e). Em relação ao tabaco, o produto é consumido por grande parte da

população e não está submetido a leis muito rígidas de restrição, de modo que nem as

advertências são necessárias na embalagem do produto (EUROMONITOR, 2015 e). Por último, em

relação ao HIV, estima-se que, em 2013, 31 mil pessoas vivessem com o vírus no país: a

quantidade de afetados tem se estabilizado nos últimos anos, em especial devido aos projetos e

monitoramentos do governo, que se apresentam como um dos melhores do mundo árabe

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 e).

México (Estados Unidos Mexicanos)

No México, assim como em outros países, a porcentagem de obesos e pessoas com

sobrepeso tem aumentado nos últimos anos: em 2010, 25,8% da população eram obesos e, em

2014, esse número cresceu para 28,1%. As mulheres são as principais afetadas: 33,1% delas são

obesos, enquanto 22,8% dos homens estão na mesma categoria (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de sobrepeso são ainda mais significativos: em 2014, 64,4%

dos mexicanos estavam acima do seu peso ideal (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). As

taxas de obesidade, inclusive entre as crianças, têm crescido rapidamente nos últimos anos: para

contornar o problema, o governo lançou algumas iniciativas. Uma das propostas era aumentar a

taxação sobre alimentos processados de modo a desencorajar o consumo. Outra iniciativa era

ampliar o número de aulas de educação física nas escolas, além de proibir a venda de fast-foods

nas escolas públicas. Ademais, o governo também lançou campanhas públicas, cujo intuito é

encorajar adultos e crianças a adotarem um estilo de vida mais saudável. No México, os padrões

de beleza são diversos, variando de região para região, mas todos sofrem grande interferência das

revistas e da televisão (EUROMONITOR, 2013 g).

No México, a mídia é regulada pelo Estado, sendo uma das prioridades do governo manter

a ordem e preservar os valores da sociedade: a regulação não protege apenas adultos, mas

também os jovens que podem estar suscetíveis a anúncios e programas danosos (MCKENZIE,

2011). Em relação ao álcool, o consumo do produto tem crescido nos últimos anos devido, em

grande parte, aos baixos preços: grandes redes de comércio têm ampliado a venda de bebidas

alcoólicas a preços mais acessíveis (EUROMONITOR, 2013 g). No caso do tabaco, o consumo é

alto entre os mexicanos, mas o governo tentar contornar a situação, proibindo propaganda do

produto na mídia, bem como sua distribuição promocional (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA

SAÚDE, 2015 m). Finalmente, em relação ao HIV/AIDS, a prevalência da doença é baixa no país,

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chegando a cerca de 0,2% da população acima dos 15 anos. Ainda assim, o governo mantém

programas de combate à doença, especialmente entre usuários de drogas, tidos como um dos

principais grupos de risco (MEXICO, 2015, pp. 12-29).

Moçambique (República de Moçambique)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, apenas 5,3% da população

em Moçambique eram considerados obesos, sendo as mulheres muito mais afetadas que os

homens: 8,7% em comparação a 1,8%, respectivamente. Tais valores são extremamente baixos se

comparados com a média mundial. Os dados de sobrepeso também são baixos: em 2014, apenas

21,8% dos moçambicanos estavam acima do peso; dentre as mulheres, o número subia para

29,8%, entre os homens, diminuía para 13,5% (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Tal

contexto se justifica pelo fato de que, no país, outro problema alimentar é mais significativo: a má

nutrição. Entre as crianças, o exemplo é elucidativo: em 2011, apenas 7,9% das crianças abaixo de

5 anos estavam acima do peso normal; entretanto, no mesmo ano, 15,6% delas estavam abaixo do

peso ideal (WORLD HEALTH INFORMATION, 2015 a).

No que diz respeito à mídia, as empresas estão concentradas na capital, Maputo, e são

restritas pelas forças econômicas e políticas do Estado. As rádios comunitárias militam a favor de

melhores condições no setor, incluindo a qualidade do conteúdo veiculado. Em relação à saúde

dos jovens, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) apresentou, em 2014, um relatório

com estratégias para melhorar a vida destes no país. Além de melhorias na área da saúde, alertava

para a necessidade de reduzir a mortalidade infantil, garantir a autonomia às meninas, aumentar o

emprego entre os jovens e estimular o crescimento econômico. Ademais, a organização ressaltou

a importância da agricultura não apenas como melhora na qualidade de vida, mas também no

âmbito econômico (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2014). Sobre o tabaco, Moçambique

assinou, mas não ratificou a Convenção para Controle do Tabaco da ONU: no país, 10% dos jovens

consumem o produto (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 z). No caso de bebidas alcoólicas,

em 2010, o consumo per capita de álcool entre indivíduos com mais de 15 anos era de 13 litros

para os homens e 11,7 litros para as mulheres. Diante disso, o país adotou algumas políticas de

intervenções, como taxas sobre bebidas alcoólicas, além de idade mínima de 18 anos para

comprar e consumir tais produtos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 119). Quanto à

AIDS, os dados são alarmantes: em 2013, cerca de 1,6 milhão de pessoas viviam com o vírus no

país (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 e).

Nigéria (República Federal da Nigéria)

A obesidade e o sobrepeso estão se tornando cada vez mais frequentes no

país, ainda que os valores sejam baixos quando comparados ao resto do mundo:

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em 2010, 8,9% da população eram considerados obesos e, em 2014, esse número

subiu para 11%. É interessante notar que as mulheres são mais afetadas: em 2014,

16,3% das mulheres eram obesas, enquanto apenas 5,9% dos homens estavam na

mesma categoria (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de sobrepeso mostram

uma tendência parecida: em 2014, 33,3% dos nigerianos estavam acima do peso e, enquanto entre

as mulheres 40,9% delas estavam acima do peso, entre os homens, apenas 26% estavam nessa

categoria (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). O crescimento dos números referentes à

obesidade e ao sobrepeso podem ser ligados a mudanças na dieta da população nigeriana que,

influenciada pelos hábitos ocidentais, passou a consumir mais fast-food e bebidas alcoólicas, além

de fumar mais e ter uma vida mais sedentária (CHUKWUONYE et al., 2013, pp. 43-47).

Atualmente, obesidade e sobrepeso afetam principalmente a população urbana, pessoas com

baixo nível educacional e com idade entre 50 e 59 anos. Mesmo diante desse quadro, o governo

não tem nenhum programa de combate ou prevenção à obesidade ou a distúrbios alimentares,

concentrando-se em um problema de saúde pública mais urgente: a má nutrição, principalmente

entre as crianças. A má nutrição ainda é uma das principais causas de mortes no país, devido à

falta de tratamento médico adequado e à prevalência entre gestantes que, consequentemente,

não conseguem amamentar seu filhos até os 2 anos como recomendado pela OMS

(EUROMONITOR, 2014 l).

Ademais, o problema da obesidade e do sobrepeso também é negligenciado pela mídia,

que pouco fala da questão, contribuindo ainda para o agravamento do problema, uma vez que

fortalece padrões de beleza e consumo ligados aos distúrbios alimentares. No caso do fumo, por

exemplo, o hábito de fumar é retratado como algo glamoroso e encorajado pelas propagandas, o

que leva a ampliação do consumo especialmente entre os jovens (EUROMONITOR, 2014 l). Sob

tal influência, em 2014, 15,4% da população jovem, entre 13 e 15 anos, consumiam alguma forma

de tabaco (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 n). No caso do álcool, o consumo é comum

entre os nigerianos, mas mantém-se estável, resultando em um consumo per capita de 12,5 litros

em 2012 (EUROMONITOR, 2014 l). Finalmente, em relação ao HIV/AIDS, em 2014, a prevalência

do vírus HIV na população era de 3,17% (AIDSINFO, 2014). O número é consideravelmente alto,

incitando o contínuo esforço do governo com o oferecimento de diversos programas conduzidos

pela Agência Nacional para o Controle da AIDS (NIGERIA, 2014, pp. 6-17).

Noruega (Reino da Noruega)

Assim como outros países, a Noruega também tem enfrentado a ampliação dos casos de

obesidade e sobrepeso. Em 2014, 23,1% da população eram considerados obesos, sendo os

homens os mais afetados (24,6%) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados

referentes ao sobrepeso mostram uma tendência similar: em 2014, 65,2% dos homens estavam

acima do seu peso ideal, enquanto, entre as mulheres, 51,8% estavam nessa categoria (WORLD

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HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Tal problema afeta também as crianças: entre os meninos,

15% estavam com sobrepeso, e entre as meninas 14% estavam nessas condições em 2013

(ORGANIZATION FOR ECONOMIC COOPERATION AND DEVELOPMENT, 2014). Segundo dados

do Euromonitor (2014 m), mesmo com tais números, a Noruega ainda é considerada um dos

países europeus com menor incidência de sobrepeso infantil. Ainda assim, diversas iniciativas

locais surgiram nos últimos anos para contornar o problema, principalmente por meio do estímulo

de atividades físicas (EUROMONITOR, 2014 m).

Diante desse contexto, o governo norueguês se aliou à mídia para limitar a propaganda de

alimentos direcionada às crianças, regulando a transmissão de qualquer propaganda com teor

infantil. A lei está em vigor desde 2013 e define padrões que devem ser seguidos pelas

companhias publicitárias (WORLD CANCER RESEARCH FUND INTERNATIONAL, 2015). No que

diz respeito ao álcool, o consumo, no geral, tem diminuído, como resultado da elevação dos preços

e da maior conscientização da população em relação aos prejuízos gerados pelo consumo do

produto (EUROMONITOR, 2014 m). No caso do tabaco, a porcentagens de fumantes na Noruega

é uma das menores da Europa, em especial devido às altas taxas impostas a tal produto pelo

governo, à disseminação de campanhas de conscientização, a leis que proíbem a propaganda e à

proibição do consumo de tabaco por menores de 18 anos (EUROMONITOR, 2014 m). Finalmente,

em relação ao HIV/AIDS, o número de infectados pelo vírus diminuiu nos últimos anos, e o

governo pretende manter sua estratégia nacional de combater a doença ao mesmo tempo em que

garante melhores condições de vida aos doentes (NORWAY, 2014, pp. 1-2).

Nova Zelândia

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, cerca de 29,2% da população

da Nova Zelândia eram considerados obesos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os

dados de sobrepeso são mais significativos: em 2014, 64% dos neozelandeses estavam acima do

peso ideal, sendo os homens mais afetados que as mulheres, 68,5% em comparação a 59,7%,

respectivamente (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). A constante preocupação dos

neozelandeses com um estilo de vida saudável aumentou no país a demanda por comidas de

origem orgânica e sem conservantes (EUROMONITOR, 2014 k). Ainda assim, os dados de

sobrepeso são relativamente altos. As pesquisas da Universidade de Auckland estimam que cerca

de 4% dos gastos do país em saúde sejam direcionados apenas a casos envolvendo o sobrepeso e

a obesidade das pessoas. O problema também ocorre entre as crianças: estima-se que uma em

cada cinco crianças menores de 14 anos seja classificada com sobrepeso e uma em cada cinco

crianças com menos de 12 anos seja classificada como obesa (EUROMONITOR, 2014 k).

Em relação à mídia, o país tem um órgão de autorregulamentação, o qual não tem poder

mandatório e não recebe ordens do Estado. As empresas são livres para participar ou não do

órgão, mas, no geral, quase todas participam dele e acatam suas decisões (BARKER & MCKENZIE,

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2012, p. 58). Em relação ao tabaco, o país não apresenta taxas elevadas de consumo do produto

entre jovens, mas, mesmo assim, tem algumas leis para impedir o aumento no número de

usuários. Propagandas de tabaco são proibidas em empresas nacionais, incluindo revistas e

jornais; contudo, as empresas estrangeiras estão livres dessa regra, o que as isenta de

responsabilidade. Além disso, a distribuição e descontos promocionais para o produto também

são proibidos (WORLD HEALTH ORGANZIATION, 2013 aa). Por último, quanto à questão do HIV

no país, os índices são baixos entre os jovens e os adultos. A principal razão para esse fato é a

criação New Zealand AIDS Foundation (Fundação AIDS da Nova Zelândia, tradução nossa), a qual

tem trabalhado para diminuir a contaminação entre os principais grupos de risco. Os serviços

oferecidos para o combate à epidemia vão desde o aconselhamento até remédios,

aconselhamento e agulhas para os usuários de drogas (NEW ZEALAND, 2014, pp. 3-5).

Paquistão (República Is lâmica do Paquistão)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, apenas 5,4% da população

no Paquistão eram obesos, sendo as mulheres o grupo mais afetado: 7,3% em comparação a 3,7%

dos homens (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de sobrepeso também são

relativamente baixos: em 2014, 23% dos paquistaneses estavam acima do peso ideal (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Os valores baixos se justificam pelo fato de que, no Paquistão,

a má nutrição é um problema mais alarmante do que o sobrepeso ou a obesidade. Tal fato fica

claro quando olhamos para a população infantil de até 5 anos: em 2013, 4,8% das crianças

estavam acima do peso ideal; entretanto, no mesmo ano, 31,6% delas estavam abaixo do peso

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 a). Consequentemente, o governo ainda não tem

programas de promoção de hábitos saudáveis ou de suporte às doenças geradas pelo sobrepeso e

pela obesidade. É interessante destacar que, apesar de tal quadro, a preocupação com a aparência

e a redução do peso têm sido crescentes, em especial influenciadas pelos padrões de beleza

difundidos pela mídia. Ademais, como as dietas realizadas, por homens e mulheres, consistiam

muitas vezes em pular refeições, a mídia teve um papel fundamental ao ensinar às pessoas, por

meio de jornais e programas, como se alimentar bem e fazer dieta de uma maneira saudável e

como o fato de deixar de comer era prejudicial à saúde (EUROMONITOR, 2014 m).

Em relação ao consumo de tabaco, em 2014, cerca de 10% dos jovens consumiam tabaco:

entre os adultos, o número subia para 22%. Para conter o consumo, o governo lançou algumas

medidas, como a proibição de publicidades sobre o produto no país e a proibição do uso de tabaco

em locais públicos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 o). No que diz respeito ao álcool,

sendo o Paquistão um país com grande população islâmica, o consumo de bebidas alcoólicas é

proibido e chega próximo a 0% (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 185). Ademais, com

relação ao HIV/AIDS, em 2013, cerca de 68 mil pessoas viviam com o vírus (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 e).

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Paraguai (República do Paraguai)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, cerca de 16% da população

eram obesos, sendo as mulheres o grupo mais afetado (19,5% em comparação a 13,1% dos

homens) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Em relação ao sobrepeso, em 2014, 48,5%

dos paraguaios estavam acima do peso ideal, um número ligeiramente inferior ao da média

mundial (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). No que concerne à obesidade infantil, cerca

de 7% das crianças do país, abaixo dos 5 anos, estão acima do peso (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 a).

Em relação à saúde dos jovens, é importante destacar dados sobre o tabaco, o álcool e a

AIDS. Segundo dados da OMS, em 2012, cerca de 16,7% dos jovens consumiam tabaco e 8,3%

fumavam cigarro (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 bb). Ainda assim, o governo não

impõe nenhum tipo de regulamentação sobre a propaganda de tais produtos e exige que poucas

informações sobre os malefícios de seu uso sejam impressas nos maços de cigarro (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2013 bb). Para o consumo de álcool, os valores não são muito

diferentes. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2010, o consumo per capita de

álcool entre os indivíduos maiores de 15 anos era de 17,3 litros para os homens e 9,9 litros para as

mulheres (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 162). Ademais, com relação ao HIV/AIDS,

estima-se que, em 2013, cerca de 16 mil paraguaios vivessem com o vírus do HIV (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 e).

Reino Unido da Grã-Bretanha e Ir landa do Norte

A obesidade no Reino Unido se mantém na média europeia, mas tem crescido nos últimos

anos: em 2010, 25,5% da população eram obesos, e, em 2014, esse número subiu para 28,1%

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Quando consideramos o sobrepeso, a tendência é

similar: em 2010, 61,3% dos britânicos estavam acima do peso e, em 2014, esse número subiu

para 63,4%. Cabe destacar que os homens são mais afetados que as mulheres: em 2014, 68,1%

dos homens estavam acima do peso, enquanto 58,8% das mulheres estavam na mesma categoria

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). O crescimento da obesidade reflete a ampliação do

consumo de comidas ricas em açúcar e a redução das atividades físicas tanto entre adultos quanto

crianças (EUROMONITOR, 2015 f). Diante disso, o governo tem lançado diversas campanhas cujo

objetivo é encorajar hábitos mais saudáveis de alimentação e a prática de exercícios físicos. Um

exemplo é a Change4Life (Mudança para a Vida, tradução nossa), que estimula as pessoas a

reduzirem a ingestão de açúcar (EUROMONITOR, 2015 f).

No que diz respeito à mídia, a Secretaria Nacional do Escritório de Comunicações impõe

algumas restrições à propaganda de alimentos e bebidas direcionadas às crianças: restringe-se à

propaganda de alimentos com alto teor de sal, açúcar e/ou gordura. Em relação ao consumo de

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álcool, a postura dos jovens tem se alterado, especialmente devido à crise econômica e à

preocupação com o futuro (EUROMONITOR, 2015 b). No caso do tabaco, a propaganda do

produto em qualquer meio de comunicação é proibida, bem como descontos promocionais e a

distribuição gratuita (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2015 u). Finalmente, em relação ao

HIV, na tentativa de superar o problema, o governo empreendeu algumas reformas no sistema de

saúde, que passou a oferecer tratamento gratuito a pacientes com AIDS (UNITED KINGDOM,

2013, pp. 7-22).

Rússia (Federação Russa)

Como outros países, a Rússia também tem enfrentado um aumento nos casos de

obesidade e sobrepeso, mas seus números são equivalentes à média mundial: em 2014, 24,1% dos

russos eram considerados obesos. As mulheres são mais afetadas que os homens: no mesmo ano,

27,4% delas eram consideradas obesas, enquanto que, entre os homens, 20,3% estavam nessa

categoria (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Dados de sobrepeso indicam que, em

2014, 58,7% da população estavam acima do seu peso ideal (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 c). Desde o final da União Soviética, a Rússia tem estado mais aberta à influência ocidental e

seus hábitos alimentares, o que ajuda a explicar as tendências descritas acima (EUROMONITOR,

2014 o). Recentemente, tanto a sociedade como o governo têm se engajado na busca por hábitos

mais saudáveis, pressionado estabelecimento comerciais a oferecerem produtos mais saudáveis e

menos calóricos. Ademais, em 2013, o Ministério da Saúde iniciou uma campanha para banir a

veiculação de propagandas de fast-food no país (EUROMONITOR, 2014 o).

Em relação à mídia, há um setor regulatório que impõe certas restrições à propaganda

direcionada às crianças e define normas para serem seguidas por anúncios publicitários

(HAWKES, 2004). No que diz respeito ao álcool e ao tabaco, os russos são consumidores

tradicionais de ambos os produtos, o que ajuda a explicar a baixa longevidade dos homens e os

diversos problemas de saúde gerados pelo consumo excessivo desses produtos. Em 2010, o

consumo de álcool per capita era de 32 litros para os homens e 12,6 litros para as mulheres

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 233). Na tentativa de superar o problema, o governo

russo restringiu a venda de bebidas alcoólicas: bebidas que contenham mais de 15% de álcool não

podem ser comercializadas das 11h00 às 20h (EUROMONITOR, 2014 o). Já no caso do tabaco, o

governo baniu a propaganda do produto na mídia nacional, bem como sua venda em máquinas

automáticas, que oferecem acesso mais fácil ao consumidor (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 q). Finalmente, em relação à questão do HIV e da AIDS, o número de casos da doença tem

aumentado rapidamente no país. Diante disso, o governo, em parceria com uma aliança regional,

lançou um projeto de desenvolvimento de campanhas públicas de conscientização (CENTER OF

STRATEGIC & INTERNATIONAL STUDIES, 2015).

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Samoa (Estado Independente de Samoa)

Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 b; 2015 c), a quantidade de pessoas acima dos 18 anos

consideradas obesas subiu de 41,8% para 43,4% entre os anos de 2010 e 2014. Os

casos de sobrepeso também aumentaram no mesmo período, chegando a 74,3%

em 2010. Vale destacar que, entre as mulheres, a prevalência de obesidade e

sobrepeso é maior (80% e 51,3%, respectivamente) do que entre os homens (69,1% e 36%,

respectivamente). Na tentativa de superar tal problema, o governo de Samoa tem lançado

programas cujo objetivo é informar indivíduos, famílias e a comunidade sobre hábitos de vida mais

saudáveis (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 d).

Em relação à saúde dos jovens, é importante destacar informações sobre o álcool, o

cigarro e a AIDS. Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2014, p. 281), em 2010, 8,1% da população acima de 15 anos de idade em Samoa consumiam

álcool. Para superar o problema, o governo tem oferecido programas de combate aos malefícios

que o consumo desse produto pode gerar (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 d). No caso

do cigarro, há um alto consumo no país: entre os indivíduos acima de 15 anos, 41% consomem

tabaco e 33,8% fumam cigarro. Para restringir o consumo, o governo impõe taxas sobre tais

produtos, além de organizar campanhas antifumo nos jornais, revistas, rádio, televisão e lugares

comerciais. Ademais, existem ainda leis antifumo que operam em sentido semelhante (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2013 ee). Já em relação à AIDS, a incidência da doença é pequena,

mas tem aumentado nos últimos anos. Para contê-la, o governo tem oferecido assistência e

remédios aos pacientes infectados (SAMOA, 2014, pp. 15-22; 2007, pp. 2-5).

São Vicente e Névis

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, 28,3% da população de São

Vicente e Névis eram considerados obesos; dentre as mulheres, o número era ainda maior (35,3%

em comparação aos 21,2% de homens) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de

sobrepeso apresentam tendência similar: em 2014, 58,9% da população estavam acima do peso

ideal; entre as mulheres, o valor chegava a 64,7%, enquanto, entre os homens, ficava em 53%

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). O governo, entretanto, não oferece políticas de

promoção de hábitos saudáveis, como dietas balanceadas e prática de exercícios físicos (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 d).

No que diz respeito à saúde dos jovens, vale destacar algumas informações sobre tabaco,

álcool e AIDS. Em 2012, cerca de 9,2% dos jovens consumiam tabaco e 4% fumavam cigarro.

Ainda assim, o governo não impõe restrições significativas à venda ou ao consumo de tais

produtos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 dd). Em relação ao álcool, em 2010, o

consumo per capita do produto entre os indivíduos acima de 15 anos de idade era de 21,9 litros

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para os homens e 15 litros para as mulheres. Diante de tal contexto, o governo impõe certas

restrições à venda e determina a idade mínima de 18 anos para o consumo (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2014, p. 165).

S ír ia (República Árabe da Sír ia)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, cerca de 23,5% dos sírios

eram obesos, sendo o número mais elevado entre as mulheres (29,9%) do que entre os homens

(17,4%) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de sobrepeso revelam tendência

semelhante: em 2014, cerca de 58,5% da população estavam acima do peso, e 62,3% das

mulheres estavam nessa categoria em comparação a 54,8% dos homens (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 c). Ainda assim, o governo do país não realiza nenhum tipo de programa

de prevenção ou tratamento dessas doenças (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 d).

Em relação à saúde dos jovens, cabe destacar informações sobre o tabaco, o álcool e a

AIDS. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2012, 24,5% dos jovens eram

usuários de Tabaco, ao passo que 24,7% dos adultos consomem diariamente o produto (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2013 gg). Apesar dos altos índices de usuários, segundo dados da

Organização Mundial da Saúde, existem propagandas veiculadas pelo país informando sobre os

malefícios do consumo do produto, que são transmitidas pela rádio e TV nacionais, bem como

pelas embalagens de cigarro. Além disso, o governo sírio proibiu todo tipo de propaganda de

tabaco em todos os setores da mídia (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 gg). Em relação

ao álcool, em 2010, o consumo per capita entre os indivíduos acima de 15 anos era de 21,5 litros

para os homens e 2,9 litros para as mulheres. O governo pratica taxações sobre as bebidas

alcoólicas e regulamentações sobre as propagandas de bebidas, as quais foram banidas (WORLD

HEALTH ORGANZATION, 2014, p. 190). Ademais, com relação ao HIV/AIDS, estima-se que, em

2014, menos de mil pessoas vivessem com o vírus no país. O governo sírio realiza planos para

reduzir os números de caso da doença através de pesquisas e fornece apoio médico a mulheres e

jovens acometidos pela doença, todavia, ainda precisa aumentar o alcance dos tratamentos

médicos incluindo outros grupos, como os homens e imigrantes, e realizar programas de

prevenção da doença (JOINT UNITED NATIONS PROGRAMME ON HIV/AIDS, 2015 i).

Suécia (Reino da Suécia)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, cerca de 20,5% da população

da Suécia eram obesos, sendo os homens os mais afetados (22,5% em comparação com 18,6%

das mulheres) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de sobrepeso indicam

tendência semelhante: em 2014, cerca de 55,9% dos suecos estavam acima do peso ideal; dentre

os homens, o número era de 63,1%, enquanto, entre as mulheres, era de apenas 48,8% (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Ademais, na Suécia tem-se o monitoramento da redução do

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sal nos alimentos, além programas de educação física nas escolas, com o intuito de educar a

criança, desde cedo, a praticar esportes ou qualquer outra atividade física, a fim de prevenir

obesidade, sobrepeso e/ou doenças cardiovasculares. Entre os adultos, há também um incentivo

do governo para a prática de esportes através de ciclovias e bicicletas disponíveis para aluguel,

com o intuito de acabar com o sedentarismo adulto e incentivar, por exemplo, os exercícios físicos

no caminho do trabalho (EUROMONITOR, 2014 p).

Apesar desse cenário, vale ressaltar que, desde 1991, a publicidade dirigida para crianças

menores de 12 anos é proibida na televisão e no rádio. Além disso, todos os anúncios de

brinquedos, comidas e toda a propaganda direcionada às crianças não podem ser transmitida

durante programas infantis (ANDERSON; OOMMEN, 2008). Em relação ao álcool, em 2010, o

consumo per capita entre os indivíduos maiores de 15 anos era 17,1 litros para os homens e 8,8

litros para as mulheres. O governo adota também ampla política de restrição da venda e do

consumo do produto, além de um sistema de monitoramento nacional (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2014, p. 239). Em relação ao consumo de tabaco, as taxas de consumo do

produto estão entre as mais baixas da Europa; contudo, ainda existem muitos jovens que

consomem o produto. A prática de fumar em espaços públicos foi proibida, em 2004, e, no ano

seguinte, o governo baniu publicidade de tais produtos, especialmente em rádios e TVs nacionais

e internacionais no país e em jornais e revistas (EUROMONITOR, 2014 p; WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2013 ii). Por último, em relação ao HIV, não houve mudanças na situação no

país e a quantidade de novos infectados ainda continua baixa, contudo, o governo adotou um novo

plano, em parceria com diversas ONGs e outras agências para disseminar informações sobre o

vírus e tentar diminuir a incidência da doença (SWEDEN, 2014, pp. 2-4).

República Tcheca

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, cerca de 26,8% da população

eram obesos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados referentes ao sobrepeso são

mais significativos: em 2014, 63,4% dos tchecos estavam acima do peso ideal, sendo os homens

mais afetados que as mulheres (69,6% em comparação a 57,3%) (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 c). Entre as crianças, estima-se que cerca de 20,5 a cada 1000 estejam

obesas no país. O principal motivo, segundo o governo, é a diminuição na atividade física, tanto

dos adultos quanto das crianças. A respeito dos transtornos alimentares, a aproximação da

República com a cultura ocidental tem influenciado no padrão de beleza do país nas últimas

décadas, especialmente no feminino, tendo em vista que os homens tchecos estão resistindo mais

à mudança nos padrões (EUROMONITOR, 2013 b).

A respeito da mídia, o governo do país não apresenta qualquer órgão regulador, deixando

na mão das empresas e da iniciativa privada a regulação. Contudo, o governo aprovou um decreto,

conhecido como Decreto de Regulamentação Publicitário, com o objetivo de proteger não só os

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adultos de propagandas enganosas e falta de conhecimento, mas também proteger os menores de

18 anos. A lei protege jovens e crianças de propagandas intencionais para esse público, ao passo

que também as protege de estímulos a práticas não saudáveis, como o consumo do tabaco ou do

álcool (OLSANOVÀ, 2013). Quanto à questão do álcool e tabaco, o primeiro é muito consumido

pela sociedade, sendo até culpado pelas taxas de obesidade no país. Quanto à questão do tabaco,

a situação é mais complicada, uma vez que o produto é bem visto pela sociedade, o que dificulta a

execução e a criação de leis antifumo ou contra o tabaco, bem como o aumento de taxas e

impostos no produto. As taxas de consumo, embora baixas, não variaram muito nos últimos anos

(EUROMONITOR, 2013 b). Quanto ao problema do HIV, estima-se que, em 2013, cerca de 3.400

pessoas vivessem com o vírus no país. Como forma de combater os novos casos, o governo

oferece teste do HVI grátis, porém, apenas para grávidas. Mas também investe em campanhas de

conscientização, oferece uma variedade de serviços, como aconselhamento, e oferece produtos,

como casinhas e folhetos de informações (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 e).

Trinidad e Tobago (República de Trinidad e Tobago)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, cerca de 31,1% da população

eram considerados obesos, sendo as mulheres mais afetadas que os homens (38% em

comparação a 24,1%) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de sobrepeso

apresentam tendência similar: em 2014, 61,4% da população estavam acima do peso ideal; dentre

as mulheres, o número chegava a 67,2% e, dentre os homens, 55,4% (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 c). Em Trinidad e Tobago, casos de anorexia são considerados resultados

da forte influência religiosa sobre a sociedade, porque há religiões que apontam o jejum

ritualístico como uma dinâmica de interação familiar.

É extremamente relevante o fato de a mídia em Trinidad e Tobago estar organizada em

uma associação entre todos os trabalhadores midiáticos que operam tanto em companhias

privadas, como também na área pública. Essa associação é conhecida como Media Association of

Trinidad and Tobago e foi estabelecida desde setembro de 2006. Em relação ao tabaco, cerca de

18,4% dos jovens fazem uso do produto, enquanto 9,3% deles fumam cigarro. O governo impõe

diversas restrições ao consumo desses produtos em locais públicos e há algumas regulações

sobre a venda do produto (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013 jj). No caso de bebidas

alcoólicas, um estudo da Organização Mundial da Saúde, feito em 2010, com pessoas maiores de

15 anos, indicou um consumo per capita de 15,6 litros pelos homens e de 9,6 litros pelas mulheres.

Dessa forma, o país adota algumas políticas de intervenções, como taxas sobre a cerveja, vinho e

destilados, além de idade mínima de 18 anos tanto para comprar, como também para consumir

bebidas alcoólicas (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014, p. 169). Em relação ao HIV/AIDS,

estima-se que, em 2013, cerca de 14 mil pessoas vivessem com o vírus da AIDS (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 e).

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Turquia (República da Turquia)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, cerca de 29,5% da população

da Turquia eram obesos, sendo as mulheres mais afetadas que os homens (28% em comparação

a 24,1%) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de sobrepeso são mais

significativos: em 2014, cerca de 66,3% dos turcos estavam acima do peso ideal (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Entre as crianças menores de 5 anos, o sobrepeso atingia, em

2004, 9.1% delas (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 a). O aumento das taxas de

obesidade se deve, principalmente, aos novos hábitos alimentares, que têm mudado ao longo do

tempo e que incluem alimentos mais gordurosos, em particular o fast-food. A visão, amplamente,

compartilhada entre turcos, de que as crianças devem sempre comer mais é considerada uma das

razões da obesidade infantil. Além disso, as propagandas televisivas destinadas às crianças

também são um fator de influência muito grande (EUROMONITOR, 2014 q). O governo turco tem

anunciado várias iniciativas para combater a obesidade, como o lançamento de uma ferramenta

para ajudar os consumidores a medir as distâncias que eles percorrem e sugestões de programas

de TV que enfatizam padrões alimentares mais saudáveis. Além disso, o Ministério das Finanças

levantou a possibilidade de tributar os produtos alimentares ricos em calorias (EUROMONITOR,

2014 q).

Em relação à saúde dos jovens, é importante destacar informações relacionadas ao álcool

e ao tabaco. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2010, o consumo per capita de

álcool entre os indivíduos acima de 15 anos era de 19,7 litros para os homens e 8,2 litros para as

mulheres. A Turquia não tem políticas específicas nacionais, porém há regulamentações

específicas para as publicidades relacionadas ao álcool (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2014, p. 243). Em relação à prevalência do uso de tabaco, 16,8% dos jovens e 27,1% dos adultos

consumiam tais produtos em 2014. É importante ressaltar que a legislação da Turquia proíbe o

fumo em alguns estabelecimentos públicos, e seus infratores podem ser multados, sejam eles os

fumantes ou os estabelecimentos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 s).

Ucrânia

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, cerca de 20,1% da população

da Ucrânia eram obesos, sendo as mulheres mais afetadas do que os homens (22,6% em

comparação a 17,1%, respectivamente) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). Os dados de

sobrepeso, por sua vez, indicam tendência inversa: em 2014, 54,2% da população estavam acima

do peso: dentre os homens, o número chegava a 56,3% e, entre as mulheres, apenas 52,4%

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Tal quadro é resultado da falta de conhecimento do

público a respeito do consumo de alimentos saudáveis, da presença de dietas não balanceadas e

da visão tradicional, de que pessoas acima do peso representam um indivíduo saudável. A respeito

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dos transtornos alimentares, a influência das grandes empresas de mídia e moda causaram uma

mudança na percepção de beleza do país. Assim como em outros países, o padrão de beleza

voltou-se para mulheres magras. (EUROMONITOR, 2014 r).

A respeito da mídia, as leis do governo para com o uso de propaganda direcionada para

crianças são bem diretas e objetivas: elas impedem que as empresas utilizem brinquedos

violentos nas propagandas, causem algum impacto moral nas crianças ou no ambiente familiar e

omitam informações importantes. Contudo, a lei não proíbe propagandas direcionadas às

crianças, apenas apresenta certas restrições (WORLD INTELECTUAL PROPERTY

ORGANIZATION, 1996). Quanto à questão do tabaco, em 2014, cerca de 19,3% dos jovens

consumiam o produto, enquanto 16,6% fumavam cigarro: apesar dos altos números, o governo

apresenta restrições quanto à venda e ao consumo do produto em lugares públicos (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 t). Quanto ao problema do HIV, estima-se que, em 2013, cerca de

210 mil ucranianos vivessem com o vírus (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 e).

Uruguai (República Oriental do Uruguai)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2014, cerca de 26,7% dos

uruguaios eram obesos, sendo as mulheres mais afetadas (30,6%) do que os homens (22,5%)

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). O dado de sobrepeso também é importante: em

2014, cerca de 61,7% da população estavam acima do peso ideal (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 c). Em relação às crianças menores de 5 anos, em 2011, estima-se que

7,7% estivessem acima do peso ideal (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 a). Diante desse

contexto, o governo uruguaio tem demonstrado cada vez maior preocupação com a questão da

obesidade e do sobrepeso (EUROMONITOR, 2015 h).

A respeito da mídia, em setembro de 2013, o governo adotou a lei n˚ 19.140 “Alimentación

Saludable en los Centros de Enseñanza” (Alimentação Saudável nos Centros de Educação,

tradução nossa). A lei proíbe propaganda de alimentos e bebidas que não atingem níveis

desejados de nutrição, os quais estão definidos no artigo 3 da lei. Além disso, distribuição de

prêmios ou brindes nas escolas, bem como o uso de logos e marcas em instrumentos escolares

também são práticas proibidas. A entrada em vigor da nova lei está prevista para o ano de 2015

(WORLD CANCER RESEARCH FUND INTERNATIONAL, 2015). Em relação ao consumo de tabaco,

em 2012 cerca de 10,8% dos jovens consumiam tabaco e 10,5% fumavam cigarros (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2013 kk). Quanto ao problema do HIV no país, estima-se que, em

2013, cerca de 14 mil pessoas vivessem com o vírus no país (WORLD HEALTH ORGANIZATION,

2015 e). O governo oferece diversos apoios aos doentes.

Venezuela (República Bolivariana da Venezuela)

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A obesidade na Venezuela está na média mundial e não aumentou muito nos últimos anos:

em 2014, 24,8% da população eram considerados obesos e, em 2010, o número não era muito

diferente: 23,3% (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b). No entanto, ao consideramos os

dados de sobrepeso, os números são significativos: em 2014, 62,3% dos venezuelanos estava

acima do peso ideal, sendo a prevalência entre homens e mulheres praticamente a mesma

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c). Já entre as crianças com menos de 5 anos, o

sobrepeso, em 2003, atingia 5,3% delas, chegando, em 2009, a 6,4% (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 a). Vale destacar que, enquanto a obesidade vem crescendo nos grandes

centros urbanos, a má nutrição continua sendo um problema importante no campo: um estudo

realizado, em 2010, pelo Instituto Nacional de Nutrição da Venezuela (INN), com uma amostra de

10 mil crianças e jovens, entre 5 e 16 anos, mostrou que 20% destes sofriam com o sobrepeso ou a

obesidade, enquanto 16% enfrentavam a má nutrição (EUROMONITOR, 2014 s). Para combater o

problema, o governo venezuelano tem priorizado os gastos em saúde e investido em programas,

como o promovido pelo Ministério de Poder Popular para a Alimentação (MPPA), que conduziu

uma campanha para disseminar um estilo de vida mais saudável na mídia. É importante lembrar

que a população venezuelana é muito influenciada pelos padrões de beleza difundidos pelos

concursos de beleza, muito populares no país (EUROMONITOR, 2014 s).

Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2010, a porcentagem de pessoas acima de

15 anos que consumiam álcool era de apenas 2,9%, enquanto 5,7% apresentavam distúrbios

relacionados ao consumo excessivo do produto (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2014, p.

172). A Venezuela tem regulamentações específicas para a propaganda de bebidas alcoólicas,

como a necessidade de apresentação de alertas de saúde em relação à composição dos produtos.

Em relação ao cigarro e ao tabaco, 9,4% dos jovens e 21,5% dos adultos consumiam tabaco em

2012, enquanto 5,6% dos jovens e 19,4% dos adultos fumavam cigarro no mesmo ano

(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2013 ll). É importante destacar que a lei nacional proíbe

fumar em alguns locais públicos, e infratores são multados (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA

SAÚDE, 2013 ll). Finalmente, no que diz respeito ao HIV e à AIDS, o Programa Conjunto das

Nações Unidas para HIV/AIDS (UNAIDS) estimou que, em 2013, houvesse cerca de 3 mil

crianças, de 0 a 14 anos, e 99 mil adultos vivendo com o vírus HIV no país. Ao ano, cerca de 4.400

mortes estariam ligadas à doença (THE JOINT UNITED NATIONS PROGRAMME ON HIV/AIDS,

2015 k).

Referências

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PROGRAMAS DA OMS

Programa Diabetes

O Programa Diabetes da OMS tem a missão de “prevenir diabetes, sempre que possível e,

quando não for possível, minimizar as complicações e maximizar a qualidade de vida dos doentes”

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 d, tradução nossa). Para alcançar esse objetivo, o

programa atua por meio da formulação de normas, vigilância, encorajamento da prevenção e

elevação do conhecimento do público para com essa enfermidade, especialmente em países de

média e baixa renda, os quais são os mais afetados por tal doença. Segundo a Organização

Mundial da Saúde, atualmente, 347 milhões de pessoas no mundo têm diabetes e mais de 80%

destas vivem em países de baixa e média renda: a OMS estima que as mortes por diabetes

duplicarão entre 2005 e 2030. Não obstante, a Organização também informa que medidas tais

como a prática de exercícios físicos, a adoção de dietas saudáveis, a manutenção de um peso

saudável e não uso do tabaco são alguns hábitos que podem ajudar na prevenção da diabetes tipo

2 (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 d; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 e;

WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 f).

Desse modo, a partir de 2002, o programa tem criado iniciativas e desenvolvido pesquisas

para solucionar o problema da diabetes. Em 2009, especialistas da OMS desenvolveram métodos

capazes de, pela primeira vez, diagnosticar e classificar a hiperglicemia durante a gravidez. Além

disso, o programa também oferece suporte aos programas nacionais e aos envolvidos nestes,

acerca da prevenção e do controle da diabetes, além de supervisionar o desenvolvimento e a

adoção de padrões e normas internacionais no diagnóstico e no tratamento da doença. Ademais,

informações adicionais sobre a enfermidade são encontradas em publicações periódicas da OMS.

São exemplos: Prevention of blindness from diabetes mellitus (Prevenção da Cegueira pela

Diabetes Mellitus, tradução nossa), publicado em 2006; Global status report on

noncommunicable diseases (Relatório Global sobre o Status das Doenças Não Transmissíveis de

2010, tradução nossa), publicado em 2011; entre outros (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015

d; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 e; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 f).

Programa Iniciativa Escola Global de Saúde

O programa Global School Health Init iative (Iniciativa Escola Global de

Saúde, tradução nossa), da OMS, foi lançado em 1995 e tem o objetivo de mobilizar

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e fortalecer a promoção da saúde e das atividades de educação nos âmbitos local, nacional,

regional e global. A iniciativa destina-se a melhorar a saúde dos alunos, funcionários de escolas,

famílias e outros membros da comunidade, por meio de políticas implementadas nas Escolas

Promotoras de Saúde. Essas escolas, por meio de projetos educativos, buscam prevenir as

principais causas de mortes entre jovens e adultos, as quais estão diretamente relacionadas a

produtos como álcool e tabaco, à disseminação de doenças como a AIDS e a hábitos sedentários.

Outro objetivo do programa é aumentar o número dessas escolas, tornando o projeto mais

abrangente. Embora as definições variem, dependendo da necessidade e circunstância, uma

Escola Promotora de Saúde tem a capacidade de promover um ambiente saudável para viver,

aprender e trabalhar (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 g; WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 h).

A proposta da Global School Health Initiative, da OMS, é guiada pela Carta de Ottawa

(1986), pela Declaração de Jacarta da Quarta Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde

(1997) e pela Recomendação do Comitê de Especialistas da OMS para a Promoção da Saúde pela

Educação (1995). Tal cooperação foi formada com o intuito de fortalecer o papel do professor no

processo de conscientização e de fortalecer campanhas escolares. A aliança inclui a Education

International (Educação Internacional, tradução nossa), centros para Controle e Prevenção de

Doenças, o Education Development Center (Centro de Desenvolvimento Educacional, tradução

nossa), a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e o

Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e AIDS ( JOINT UNITED NATIONS

PROGRAMME ON HIV/AIDS) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 g).

Programa Iniciativa Sem Tabaco

O programa Tobacco Free Initiative (Iniciativa Sem Tabaco, tradução nossa), da OMS,

institui medidas de controle do tabaco no âmbito da Convenção-Quadro da OMS para o Controle

do Tabaco, com o objetivo de reduzir a prevalência do consumo de tabaco e da exposição ao fumo.

Com a implementação dessas medidas, os governos reduzem o pesado fardo das doenças e das

mortes que são atribuídas ao uso do tabaco ou à exposição a esse produto. Essas medidas são

geralmente expressas como leis, regulamentos, decisões administrativas e ações. Segundo a

Organização, 1 em cada 10 cigarros comercializados mundialmente são ilegais. Não obstante, a

taxa de pessoas que são protegidas por leis antifumo equivale a apenas 16% da população

mundial. Para ajudar os países na luta contra o tabaco, a OMS também publica relatórios

periódicos sobre a situação ao redor do mundo, como forma de guiar os países em suas políticas

nacionais de combate a esse problema. A OMS também ressalta que as mortes decorrentes do

uso do tabaco estão entre as mais fáceis de se evitar, uma vez que a restrição ao consumo reduz

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consideravelmente tais casos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 i; WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 j: WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 k).

O controle do tabaco é baseado em uma estrutura ética subjacente que reconhece os

direitos das pessoas à vida, à saúde e à liberdade. Por meio da vigilância e do monitoramento do

uso do tabaco, a Tobacco Free Initiative visa a melhorar a disponibilidade de dados de vigilância

sobre o uso do tabaco, a exposição a ele e os consequentes resultados para a saúde. O programa

ainda incentiva a utilização de normas e protocolos científicos baseados em evidências para

levantamento de dados para desenvolver a capacidade de condução e implementação de

pesquisas, bem como divulgar e utilizar os respectivos resultados e também desenvolver, manter

e relatar dados para monitorar as políticas de controle do tabaco. Ademais, para a Organização, o

aumento de taxas sobre o tabaco é uma boa oportunidade para os países de média e baixa renda,

que têm a oportunidade de reduzir as mortes relacionadas ao consumo do tabaco, ao passo que

também adquirem recursos financeiros para o aprimoramento do sistema de saúde (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 i; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 j; WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 k).

Comissão para Erradicação da Obesidade Infanti l

A Comissão para Erradicação da Obesidade Infanti l é um comitê da OMS

que coordena uma equipe formada por pesquisadores das mais diversas áreas,

separados em dois grandes grupos. O primeiro grupo, intitulado Ad hoc Working Group on

Science and Evidece (Grupo de Trabalho em Ciência e Evidência, tradução nossa), tem como

objetivo recolher amostras, evidências e realizar pesquisas sobre um tema específico: como o

termo Ad Hoc já diz, esse grupo tem um fim específico, analisar questões relacionadas à

obesidade. Ele é formado por profissionais nas áreas de epidemiologia, pediatria, nutrição, saúde,

marketing, dentre outras áreas (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 a). Realizando

estimativas sobre a existência da obesidade infantil e as suas consequências, o grupo avalia os

impactos econômicos da obesidade infantil, examina as evidências na prevenção da doença e a

possibilidade de reverter os efeitos da obesidade sobre as crianças, por meio da avaliação e

recomendação de políticas mais eficientes. Além disso, o grupo faz monitoramentos nas regiões

ao redor do mundo para averiguar se há existência do transtorno analisado e se as políticas

praticadas estão surtindo os efeitos esperados (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 a;

WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c).

O segundo grupo, chamado Ad hoc Working Group on Implementation, Monitoring and

Accountability (Grupos de Apoio para Implementação, Monitoramento e Prestação de Contas,

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tradução nossa), também se concentra na obesidade, mas é formado por representantes de

governos, membros da sociedade civil, grupos de interesse e profissionais das áreas de

monitoramento. Seu objetivo é desenvolver um panorama para implementação das políticas e

projetos recomendados pelo primeiro grupo, desenvolver mecanismos para monitorar as políticas

recomendadas, avaliar a viabilidade do monitoramento de tais políticas e assegurar que os países

não sejam indevidamente punidos pelos relatórios que serão realizados pela comissão. Os

relatórios elaborados pela comissão são submetidos aos seus diretores e, posteriormente,

enviados à editora geral da OMS, que avalia o conteúdo compilado (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 a; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b; WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 c).

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ESCRITÓRIOS REGIONAIS DA OMS

Mesmo com a sua sede em Genebra, a Organização Mundial da Saúde tem seis escritórios

regionais, com sede própria. Ademais, a OMS conta com 194 países-membros e mais de 7 mil

funcionários (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015). A divisão regional da OMS permite que

os escritórios se concentrem em áreas específicas e elaborem programas adaptados às diferentes

realidades. Os escritórios regionais seguem a seguinte subdivisão: Região da África, América,

Europa, Sudeste Asiático, Mediterrâneo Oriental e Pacífico Ocidental. Vale destacar que a

elaboração da estratégia geral em relação aos diferenciados temas cabe à OMS: os escritórios, por

sua vez, escolhem adotar os programas que melhor atendem as suas necessidades.

Região Africana

O escritório regional é liderado pelo doutor Matshidiso Moeti, cujo mandato terá duração

de 5 anos (WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA, 2015 b). Assim

como em outras regiões, na África, as taxas de obesidade são crescentes, levando à disseminação

de doenças consequentes do excesso de peso, como pressão alta, distúrbios cardíacos e uma

variedade de cânceres (WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA, 2015

c).

Além disso, como estudos anteriores da OMS já ressaltaram, a obesidade é um resultado

de uma dieta não equilibrada, aliada ao sedentarismo, à genética e, ainda, a crenças culturais.

Dessa forma, a Organização vem desenvolvendo programas com o propósito de suavizar os

impactos da obesidade na sociedade; The Food Safety and Nutrition Programme (Programa de

Segurança Nutricional e Alimentar, tradução nossa) visa a supervisionar e melhorar políticas,

programas e estratégias que promovam hábitos alimentares saudáveis e alcancem a maior

quantidade possível de Estados-membros (WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE

FOR AFRICA, 2015 b).

Outro programa de destaque é o Child and Adolescent Health Programme (Programa de

Saúde da Criança e do Adolescente, tradução nossa) que, por sua vez, visa a melhorar a qualidade

de vida de jovens e crianças; a Organização aponta que uma das principais causas de morte de

crianças com idade inferior a 5 anos é a má nutrição. Por fim, é indispensável ressaltar o The

Health Risk Factors Programme (Programa de fatores de risco para saúde, tradução nossa), cujo

objetivo é melhorar as estratégias de prevenção e controle dos fatores de risco que influenciam

nos transtornos alimentares, nos âmbitos econômico, cultural e comportamental da população

(WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA, 2015 a).

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Região das Américas

Com sua sede localizada em Washington D.C., o escritório regional para as Américas,

também conhecido como Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), foi fundado em 1902,

sendo considerado a mais antiga agência internacional de saúde. A OPAS é constituída por três

órgãos diretores: a Conferência Sanitária Pan-Americana, o Conselho Diretor e o Comitê

Executivo, o qual, por sua vez, é assessorado pelo Subcomitê de Programa, Orçamento e

Administração (PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION, 2015 b).

Entre os inúmeros programas estruturados pela OPAS, o Health Information and Analysis

(Análise e Informações da Saúde, tradução nossa) monitora a situação da saúde pública por meio

da identificação das necessidades, das desigualdades e das prioridades em saúde, além de

monitorar as ações e políticas adotadas para enfrentar tais problemas. Além disso, o programa

atua por intermédio de ações de cooperação entre os Estados-membros com a finalidade de

consolidar os dados coletados e proporcionar melhores resultados na área da saúde (PAN

AMERICAN HEALTH ORGANIZATION, 2015 a).

Ademais, a Organização tem um grande enfoque na saúde dos jovens e adolescentes.

Nesse sentido, desenvolveram uma Estrategia y plan de acción regional sobre los Adolescentes y

Jóvenes (2010-2018) (Plano de Ação e Estratégia Regional sobre os Adolescentes e Jovens,

tradução nossa), nos quais são analisados os principais transtornos e problemas desse grupo

etário. Dentre esses problemas, deve-se ressaltar que a má nutrição e a obesidade têm se

transformando em um problema de saúde pública cada vez mais importante nas Américas. Para

combater tais problemas, a OPA desenvolve políticas de prevenção da obesidade por meio da

promoção da agricultura urbana, programas de alimentação escolar, regulamentações para a

comercialização e publicidade dos alimentos e, ainda, programas de educação física

(ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD, 2010, pp. 14-22).

Região da Europa

A Organização Mundial da Saúde da Europa compreende 53 países de uma vasta região do

Atlântico ao oceano Pacífico. Sua sede está localizada em Copenhague, Dinamarca, e o escritório é

perito científico e técnico na saúde pública dos seus países-membros (WORLD HEALTH

ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR EUROPE, 2015 d). Em 2006, os países sob

responsabilidade desse escritório assinaram o European Charter on Counteracting Obesity

(Quadro Europeu para o Combate a obesidade, tradução nossa), que contém importantes ações e

metas a serem adotadas pela região (WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR

EUROPE, 2015 b).

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Entre suas diversas publicações sobre a saúde dos europeus, destaca-se o Marketing of

foods high in fat, salt and sugar to children (Marketing de alimentos ricos em gordura, sal e açúcar

para crianças, tradução nossa), que apresenta informações sobre a comercialização de alimentos

e bebidas para as crianças, mostrando também as mudanças que ocorreram nas últimas décadas.

O texto examina a evolução dos métodos de marketing em paralelo com a evolução da mídia e dos

aparelhos eletrônicos. Ademais, ainda é analisado como os Estados-membros podem controlar a

publicidade de alimentos para as crianças (WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE

FOR EUROPE, 2015 c).

Além disso, o escritório da OMS na Europa também apresenta uma publicação que

explicita a prevalência do tabaco na região europeia, principalmente entre mulheres e meninas. O

objetivo do Empower women: Facing the challenge of tobacco use in Europe (Empoderamento das

Mulheres: lutando contra o consumo de tabaco na Europa, tradução nossa), é apresentar

exemplos bem-sucedidos de políticas e programas de controle do tabaco em todo o mundo

(WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR EUROPE, 2015 a).

Região do Sudeste Asiático

A Organização Mundial da Saúde do Sudeste Asiático (OMS SEARO), criada

em 1948, foi o primeiro dos seis escritórios regionais existentes. Desde sua

criação, a SEARO se dedicou a melhorar as condições de vida na região: entre as consequências

disso, estão a elevação da expectativa de vida, a redução das taxas de mortalidade e a erradicação

de doenças importantes. Além disso, eles fornecem apoio a questões ligadas à saúde, articulam

políticas baseadas em dados coletados e ajudam os países-membros a monitorar a saúde de sua

população. Entre os Estados-membros, estão: Bangladesh, Butão, República Popular Democrática

da Coreia, Índia, Indonésia, Maldivas, Myanmar, Nepal, Sri Lanka, Tailândia e Timor-Leste

(WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR SOUTH-EAST ASIA, 2015 c).

Entre os muitos projetos da Organização, está o Being Healthy is as easy as ABCDE (Ser

saudável é fácil como o ABCDE, tradução nossa), que fornece informações sobre problemas

cardiovasculares, doenças respiratórias, diabetes, câncer, obesidade e sobrepeso, doenças que,

juntas, representam as principais causas de mortes prematuras na região. Como essas doenças

afetam a maioria da população, o projeto procura incluir parcerias com governos, sociedade civil,

academias, organizações internacionais e do setor privado (WORLD HEALTH ORGANIZATION

REGIONAL OFFICE FOR SOUTH-EAST ASIA, 2015 a).

Ademais, o escritório apresenta o Regional Consultation on Safe Street Foods (Consulta

Regional para Comida de Rua Segura, tradução nossa), que oferece informações acerca de

padrões sanitários que devem ser seguidos por comércio de rua de alimentos: nessa região,

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alimentos comerciados na rua assumem dimensões culturais, econômicas e sociais, uma vez que

garantem um preço mais acessível e geram empregos informais. A Organização ressalta, em seu

texto, o desafio que esse tipo de atividade traz à saúde pública. Ademais, o relatório inclui

diretrizes para melhorar e promover esse comércio na Ásia (WORLD HEALTH ORGANIZATION

REGIONAL OFFICE FOR SOUTH-EAST ASIA, 2015 b).

Região do Mediterrâneo Oriental

O Escritório Regional da OMS para o Mediterrâneo Oriental, assim como os outros

escritórios, tem como principal objetivo a coordenação para saúde pública dentro do sistema das

Nações Unidas. O Escritório Regional do Mediterrâneo Oriental serve a região leste do

Mediterrâneo, compreendida por 21 Estados-membros e os territórios palestinos ocupados (Faixa

de Gaza e Cisjordânia), com uma população de quase 583 milhões de pessoas. O referido

escritório trabalha em conjunto com escritórios sub-regionais, agências especializadas nacionais e

outras partes interessadas, a fim de desenvolver políticas de saúde e fortalecer os sistemas

públicos de saúde. O escritório regional tem uma representação na Assembleia Mundial da Saúde

e é composto por dois órgãos: o Conselho Executivo da OMS e o Comitê Regional do Mediterrâneo

Oriental (WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR EASTERN MEDITERRAN,

2015 a).

Um dos projetos do Mediterrâneo Oriental é The health promotion and education

programme (Programa de Promoção e Educação de Saúde, tradução nossa), cujo objetivo é

fornecer apoio técnico aos Estados-membros para reforçar a capacidade nacional; fomentar, de

forma eficaz, a promoção da saúde por meio de programas e políticas de educação; identificar

fontes criativas de financiamento para intervenções de promoção e educação para a saúde; e

gerar provas de eficiência e eficácia de programas e políticas. Tais objetivos são alcançados a

partir da criação de uma estrutura de promoção e educação de saúde envolvendo os ministérios

da saúde dos países, que garante ainda a maior integração intra e intergovernamental como forma

de combater os fatores de riscos. Finalmente, o programa também busca aumentar a participação

das comunidades na promoção da saúde, disseminando informações importantes e melhorando

as pesquisas acerca da saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR

EASTERN MEDITERRAN, 2015 b).

Outro programa desse escritório regional é Health promotion in the media (Promoção da

Saúde na Mídia, tradução nossa), que ocorre em parceria com outras instituições importantes do

setor de mídia, tais como: Thomson Reuters Foundation, Agence France-Presse Foundation, Arab

States Broadcasting Union. O objetivo principal desse programa é reforçar as habilidades dos

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jornalistas dessa região para melhorar seu conhecimento sobre os problemas de saúde pública de

cada país. Durante os treinamentos dos jornalistas, a OMS oferece as informações acerca dos

problemas de saúde pública de cada país, em ordem de prioridade, como forma de promover a

conscientização dos participantes (WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR

EASTERN MEDITERRAN, 2015 c).

Região do Pacífico Ocidental

O Escritório Regional do Pacífico Ocidental está localizado em Manila, nas Filipinas, e

representa a OMS na Ásia-Pacífico. O papel desse escritório é fomentar políticas e iniciativas na

área da saúde. Para tal, conta com uma série de parcerias envolvendo não apenas os agentes

estatais, mas também todos os setores da sociedade. Algumas das atividades de saúde realizadas

pelo escritório incluem investigação, avaliação e campanhas de mobilização de recursos. Seu

“objetivo está na liderança de busca por respostas para as questões que envolvam a saúde pública

em todas as suas frentes, sejam médicas, técnicas, socioeconômicas, culturais, jurídicas e

políticas” (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c, tradução nossa). O escritório abrange

cerca de 1,8 milhão de pessoas, mais de um quarto da população mundial, e é composto por 37

nações, desde as mais desenvolvidas, como Japão, Austrália e Nova Zelândia, até as de menor

índice de desenvolvimento econômico (WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE

FOR WESTERN PACIFIC, 2015 a; WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR

WESTERN PACIFIC, 2015 c)

Embora não seja especificamente um programa, o Asia Pacific Observatory on Health

Systems and Policies (Observatório do Pacífico Asiático em Política e Sistemas de Saúde, tradução

nossa), criado em 2011, é uma iniciativa de alguns países do Pacífico Ocidental, em parceria com

outros escritórios regionais da OMS e órgãos e instituições nacionais de saúde pública, que

apresenta como objetivo central identificar, pesquisar e analisar problemas de saúde pública,

criando políticas para sua superação. Além disso, o programa também busca diálogos com

acionistas, membros da academia, entre outros, como forma de tentar impulsionar a eficácia do

programa (ASIA PACIFIC OBSERVATORY ON HEALTH SYSTEMS AND POLICIES, 2013).

Outro ponto a ser destacado desse escritório é o Western Pacific Regional Action Plan for

the Prevention and Control of NCDs (2014-2020) (Plano de Ação do Pacífico Ocidental para a

Prevenção e Controle das Doenças Não Transmissíveis, tradução nossa), adotado na sexagésima

segunda sessão do Conselho Regional da OMS para o Pacífico Ocidental. O plano traz consigo um

conjunto de ações para os Estados da região, considerando o contexto atual, além de

oportunidades e as perspectivas para o futuro. O Plano de Ação aborda o combate às DNTs a

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partir de setores como educação, desenvolvimento urbano, comércio, entre outros, fora o setor de

saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR WESTERN PACIFIC, 2015 b)

Referências:

ASIA PACIFIC OBSERVATORY ON HEALTH SYSTEMS AND POLICIES. “About us”. In: Website

oficial da The Asia Pacific Observatory on Health Systems and Policies, 2013. Disponível

em: <http://www.wpro.who.int/asia_pacific_observatory/about/en/>. Acesso em:

11.jul.2015.

ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD. “Estrategia y plan de acción regional sobre los

adolescentes y jóvenes: 2010 – 2018”. Washington DC: Organización Panamericana de la

Salud, 2010. Disponível em: <http://new.paho.org/hq/dmdocuments/2011/Estrategia-y-

Plan-de-Accion-Regional-sobre-los-Adolescentes-y-Jovenes.pdf>. Acesso em: 12.jun.2015.

PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION. “Health Information and Analysis”. In: Website

oficial da Pan American Health Organization, 2015. Disponível em:

<http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=3564&Item

id=3644&lang=en>. Acesso em: 12.jun.2015.

______. “Key Facts about PAHO”. In: Website oficial da Pan American Health Organization, 2015.

Disponível em:

<http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=92&Itemid

=40697&lang=en>. Acesso em: 12.jun.2015.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. “About WHO: WHO - its people and offices”. In: Website

oficial da World Health Organization, 2015. Disponível em:

<http://www.who.int/about/structure/en/>. Acesso em: 11.jul.2015.

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Health”. In: Website Oficial da World Health Organization Regional Office For Africa, 2015

a. Disponível em: <http://www.afro.who.int/en/clusters-a-programmes/frh/child-and-

adolescent-health.html>. Acesso em: 12.jun.2015.

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Office For Africa, 2015 b. Disponível em: <http://www.afro.who.int/en/clusters-a-

programmes/hpr/food-safety-and-nutrition-fan.html>. Acesso em: 12.jun.2015.

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african-region.html>. Acesso em: 12.jun.2015.

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Eastern Mediterranean Region: About us”. In: Website oficial da World Health

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challenge-of-tobacco-use-in-europe>. Acesso em: 13.jun.2015.

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diseases/obesity/publications/2013/marketing-of-foods-high-in-fat,-salt-and-sugar-to-

children-update-20122013>. Acesso em: 13.jun.2015.

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Office For South-East Asia, 2015 a. Disponível em:

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14.jun.2015.

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n_2014-2020/en/>. Acesso em: 14.jun.2015.

______. “WHO Western Pacific Region”. In: Website oficial da World Health Organization Regional

Office For Western Pacific, 2015 c. Disponível em:

<http://www.wpro.who.int/about/en/>. Acesso em: 14.jun.2015.

DADOS GERAIS

Dados sobre a obesidade

Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 c), a

obesidade mais que dobrou no mundo desde 1980. Os quadros a seguir buscam evidenciar a

rápida evolução dessa enfermidade nos países do final do século XX até os dias atuais. Diante dos

dados, é possível perceber que a obesidade não é um problema restrito aos países desenvolvidos,

pelo contrário, é um problema cada vez maior nas nações em desenvolvimento, que também

precisam lidar com a má nutrição e o aumento nas doenças não transmissíveis, causadas

especialmente pela obesidade e pelo sobrepeso. De acordo com a Organização, tal aumento

decorre, entre outros fatores, do barateamento de produtos industrializados, que apresentam

menores valores nutritivos e maior adição de açúcar, gordura e conservantes. Os quadros a seguir

buscam trazer mais informações sobre o tema.

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Quadro 1 - Evolução da obesidade em pessoas com mais de 15 anos nos países

selecionados em ordem de maior prevalência de 2014 (%)

Ano

País 1980 1990 2000 2010 2014

Estados

Unidos 14,00 15,90 23,60 36,80 41,90

Venezuela 11 ,50 12,80 19,10 31,10 36,20

México 12,90 14,30 20,00 30,90 35,50

Nova

Zelândia 11 ,40 12,20 17,50 29,30 34,50

Chile 10,30 11 ,50 17,40 28,90 33,70

Egito 18,80 20,50 25,90 31,60 32,80

Uruguai 10,10 11 ,20 16,80 27,70 32,40

Austrál ia 10,30 12,60 17,80 26,00 29,40

Reino

Unido 9,10 12,90 20,00 25,40 26,90

Federação

Russa 18,50 19,10 21,50 25,20 26,60

Argentina 11 ,70 12,50 17,10 23,90 26,10

Bolívia 6,30 6,80 10,60 20,40 24,90

Alemanha 15,50 16,20 18,80 22,60 24,00

Hungria 15,00 15,70 18,20 21,80 23,20

Irã 8,80 10,30 16,10 21,70 23,00

Canadá 12,60 13,60 15,50 19,00 20,50

Brasi l 4,70 5,10 8,00 16,20 20,30

Colômbia 4,40 4,80 7,20 15,00 19,20

Israel 10,70 11 ,30 13,90 17,40 18,70

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República

Tcheca 11 ,30 11 ,90 14,30 17,50 18,70

Grécia 8,50 9,20 12,30 16,90 18,60

Turquia 12,00 12,80 14,70 16,90 17,70

Espanha 10,30 10,80 12,60 15,60 16,90

Finlândia 7,10 8,40 11 ,20 14,80 16,20

Malásia 9,00 9,50 11 ,40 14,50 15,80

Ucrânia 10,20 10,60 12,20 14,50 15,30

França 6,40 7,20 8,30 12,10 15,20

Marrocos 8,00 8,40 10,20 12,80 13,90

Áustria 7,30 7,60 9,10 12,10 13,40

Suécia 5,30 5,90 8,30 11 ,60 12,80

Noruega 6,30 6,50 7,70 10,20 11 ,40

Itál ia 6,30 6,70 8,00 10,20 11 ,30

China 1 ,50 1 ,60 2,40 6,10 8,50

Nigéria 2,00 2,10 3,20 6,00 7,40

China

(Hong

Kong)

0,90 0,90 1 ,40 4,80 7,20

República

da Coreia 0,30 0,20 0,50 4,70 5,40

Paquistão 1 ,00 1 ,10 1 ,60 3,40 4,30

Indonésia 1 ,30 1 ,30 1 ,60 2,80 3,40

Japão 1 ,80 2,10 2,90 3,30 3,40

Índia 0,70 0,70 1 ,10 2,20 2,80

Fonte: Euromonitor International (2015, tradução nossa)

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Quadro 2 - Evolução do sobrepeso em pessoas com mais de 15 anos nos países

selecionados em ordem de maior prevalência em 2014 (%)

Ano

País 1980 1990 2000 2010 2014

Alemanha 40,20 40,20 40,20 40,60 40,60

Grécia 43,80 43,20 41,60 40,20 39,80

Noruega 20,70 26,20 33,00 37,90 39,20

Espanha 33,80 34,10 35,50 38,00 38,30

Venezuela 34,80 36,10 39,20 39,30 38,10

Turquia 33,40 34,40 36,10 37,60 38,00

Uruguai 35,00 35,70 37,80 38,40 37,60

Reino

Unido 31,70 34,80 38,20 37,80 37,50

México 33,90 35,30 38,60 38,40 37,10

Hungria 31,80 32,50 34,30 36,10 36,50

Austrál ia 30,30 33,10 36,40 36,70 36,00

Colômbia 31,90 32,80 34,90 36,20 36,00

Bolívia 36,30 36,40 36,70 36,30 35,70

Israel 32,30 32,80 33,90 35,20 35,50

Itál ia 31,80 32,30 33,50 34,90 35,40

Chile 32,10 33,30 36,20 36,40 35,30

Argentina 32,40 33,80 36,90 36,60 35,30

Áustria 33,60 34,00 34,70 35,20 35,30

China 11 ,00 12,00 17,80 30,00 35,10

República

Tcheca 32,80 33,40 34,60 35,10 35,00

Irã 20,80 22,40 28,10 34,00 34,70

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Suécia 30,20 30,60 32,00 34,00 34,50

Finlândia 29,00 30,40 32,80 33,50 33,50

Canadá 32,40 32,60 33,20 33,50 33,40

Egito 40,70 38,80 36,00 33,50 33,00

Nova

Zelândia 28,90 30,50 34,30 34,10 32,60

Brasi l 26,70 27,20 29,00 31,50 32,10

Federação

Russa 27,40 28,20 30,00 31,60 32,00

Ucrânia 27,30 28,00 29,80 31,50 31,90

República

da Coreia 11 ,90 13,40 19,80 29,20 31,80

Estados

Unidos 31,70 32,40 34,30 32,60 30,90

Malásia 22,20 23,00 25,40 28,30 29,10

França 23,70 24,20 25,60 27,60 28,40

Marrocos 25,20 25,50 26,10 27,00 27,30

China

(Hong

Kong)

6,30 6,80 10,60 21,20 26,10

Paquistão 11 ,30 12,30 16,50 22,80 25,10

Nigéria 9,60 10,60 14,60 20,40 22,40

Japão 17,70 19,30 20,80 21,70 21,90

Indonésia 10,80 11 ,60 14,10 17,70 18,90

Índia 6,90 7,70 10,90 16,00 18,00

Fonte: Euromonitor International (2015, tradução nossa)

Outra questão enumerada pela Organização é referente à obesidade infantil. Segundo

dados da Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014 b), a

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obesidade infantil vem aumentando rapidamente em alguns países, em especial nas nações em

desenvolvimento, nas quais a obesidade infantil cresce 30% a mais que nas nações desenvolvidas.

O quadro a seguir chama a atenção para o rápido crescimento dessa enfermidade e para a

situação contraditória de alguns países, os quais apresentam elevadas taxas de subnutrição e uma

considerável de crianças obesas.

Quadro 3 - Crianças com menos de 5 anos acima do peso (inclui obesos) e abaixo

do peso (%)

País Acima do peso Abaixo do peso

Afeganistão 4,6 32,9

Alemanha 3,5 1 ,1

Angola - 15,6

Argentina 9,9 2,3

Austrál ia 8,0 0,2

Bangladesh 1 ,6 31,9

Bolívia 8,7 4,5

Brasi l 7 ,3 2,2

Chade 2,8 30,3

Chile 10,1 0,5

China 6,6 3,4

Colômbia 4,8 3,4

Egito 20,5 6,8

Estados Unidos da

América 6,0

0,5

Etiópia 1 ,8 29,2

Gana 2,6 13,4

Índia 1 ,9 43,5

Indonésia 11 ,5 19,9

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Irã - 4,6

Jamaica 4,0 3,2

Kuwait 9,5 2,2

Líbano 16,7 4,2

Líbia 22,4 5,6

Malásia - 13,9

Marrocos 10,7 3,1

México 9,0 2,8

Moçambique 7,9 15,6

Nigéria 4,9 31,0

Paquistão 4,8 31,6

Paraguai 7,1 3 ,4

República da Coreia 6,7 0,6

Sír ia 17,9 10,1

Turquia 9,1 3 ,5

Uruguai 7,7 4,5

Venezuela 6,4 2,9

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 a)

Quadro 4 - Prevalência de crianças com menos de 5 anos abaixo do peso por

região (%)

Região Quantidade

África 24,6

América 2,0

Europa 1 ,5

Mediterrâneo Oriental 26,6

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Pacíf ico Ocidental 3,9

Sudeste Asiático 13,6

Fonte: World Health Organization (2014 a, tradução nossa)

Por último, um importante fator a ser ressaltado é a questão da publicidade dirigida às

crianças. A OMS já reconheceu a importância de regular a publicidade para esse público como

forma de combater os elevados índices de obesidade. A seguir, encontra-se um quadro que busca

informar as medidas que cada país tem tomado em relação à regulamentação da publicidade

(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 b).

Quadro 5 - Normas legais e autorregulamentações relativas à publicidade

televisiva para crianças em países selecionados

Área

Orientações

sobre a

publicidade

para crianças

Orientações

de

autorregulação

sobre

publicidade

para crianças

Restrições

específ icas

em

publicidade

para crianças

Proibição de

propaganda

direcionada

às crianças

Alemanha X X X

Argentina X

Austrál ia X X X

Áustria X X X

Bangladesh

Bélgica X X X

Bolívia

Brasi l X X

Canadá X X X

Chile X

China X

China (Hong X

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Kong)

Colômbia X

Espanha X X X

Estados

Unidos da

América

X X

Federação

Russa X X X

Finlândia X X X

França X X X

Grécia X X X

Holanda X X

Hungria X X

Índia X X

Indonésia X

Israel X X

Itál ia X X X

Japão X

Kuwait

Malásia X X X

México X

Moçambique

Nigéria X

Noruega X X X X

Nova

Zelândia X X

Paquistão X

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Paraguai X X

Canadá

(Quebec) X X

Reino Unido X X X

República da

Coreia X X X

República

Tcheca X X X

Suécia X X X X

Turquia X X X

Uruguai X X

Venezuela X X

Fonte: HAWKES (2004, tradução nossa)

Referências:

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Website oficial da World Health Organization, 2014 b. Disponível em:

<http://www.who.int/end-childhood-obesity/facts/en/>. Acesso em: 14.jul.2015.

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______. “Global Health Observatory Data Repository: Child nutrition”. In: Website oficial da World

Health Organization, 2015 a. Disponível em:

<http://apps.who.int/gho/data/view.main.1731>. Acesso em: 14.jul.2015.

______. “Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health: Marketing of foods and non-

alcoholic beverages to children”. In: Website oficial da World Health Organization, 2015 b.

Disponível em: <http://www.who.int/dietphysicalactivity/marketing-food-to-

children/en/>. Acesso em: 15.jul.2015.

______. “Media Centre: Obesity and Overweight”. In: Website oficial da World Health

Organization, 2015 c. Disponível em:

<http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/>. Acesso em: 14.jul.2015.

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Dados sobre transtornos al imentares

Com a maior taxa de mortalidade entre as doenças mentais, os transtornos alimentares

são hoje um grande obstáculo para a saúde de diversos homens e mulheres (EATING DISORDER

FOUNDATION, 2013). Embora o número de casos tenha se mantido constante na maior parte dos

países ocidentais, esses valores são altos, e as taxas de afetados vêm aumentando nos países

orientais. Uma das principais justificativas para o aumento é a aproximação desses países com a

cultura ocidental, a qual é caracterizada por uma pressão social devido aos padrões de beleza

atuais (MAKINO et al, 2004). Contudo, existem diversos estudos na área e não há um consenso

entre a comunidade médica acerca das origens dos transtornos alimentares.

Não obstante, um estudo realizado por Smink et al (2012) também comprovou que os

níveis de anorexia e bulimia estão estáveis na Europa. Além disso, chama a atenção para a

possibilidade de distúrbios em crianças com menos de 12 anos, mesmo sendo mais raros

problemas entre esse público. A Eating Disorder Foundation (2013) chama a atenção para esse

fato, ao apresentar os dados de que 52% das mulheres começam a fazer dieta antes dos 12 anos, o

que fez a idade média de garotas que começam a fazer dietas cair de 14, em 1970, para 8, em

1990. Os quadros a seguir buscam trazer mais informações sobre o assunto.

Quadro 6 - Prevalência de bulimia nervosa nos países selecionados (%)

Quantidade País

Homens Mulheres

Hungria 0,0-0,8 1 ,0-1 ,3

Alemanha 2.1 2,4

Noruega 0,7 7,3

Canadá 0,1 1 ,1

Áustria 0,3 0,3

Japão 0,7 1 ,9

Irã - 3 ,2

China (Hong Kong) - 0,46

Egito - 1 ,2

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Fonte: Elaboração própria a partir de dados da MAKINO et al, (2004)

Quadro 7- Prevalência de anorexia nervosa nos países selecionados (%)

Quantidade País

Homens Mulheres

Itál ia - 1 ,3

Noruega 0,8 5,7

Reino Unido - 0,1

Irã - 0,9

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da MAKINO et al, (2004)

Referências:

EATING DISORDER FOUNDATION. “About Eating Disorders”. In: Website oficial da Eating

Disorder Foundation, 2013. Disponível em:

<http://www.eatingdisorderfoundation.org/EatingDisorders.htm>. Acesso em:

15.jul.2015.

MAKINO, M; TSUBOI, K; DENNERSTEIN, L. “Prevalence of Eating Disorders: a comparison of

Western and Non-Western countries”. In: U.S. National Institutes of Health's National

Library of Medicine, no. 3, vol. 6, 2004, pp. 1-19. Disponível em:

<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1435625/>. Acesso em: 15.jul.2015.

SMINK, F; HOEKEN, D; HOEK, H. “Epidemiology of Eating Disorders: Incidence, Prevalence and

Mortality Rates”. In: U.S. National Institutes of Health's National Library of Medicine, n. 4,

v. 14, 2012, pp. 406-414. Disponível em:

<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3409365/?report=classic/>. Acesso

em: 15.jul.2015.

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Dados sobre a saúde dos jovens

Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014 a),

em 2012, cerca de 1,3 milhão de adolescentes morreram, e a maior parte dessas mortes poderia

ter sido evitada. As principais causas de mortes estão, em sua maioria, relacionadas ao uso

indevido do álcool, tabaco, gravidez na adolescência e AIDS. Segundo a Organização (2014 a), em

2010, 49 de 1000 mulheres entre 15 e 19 anos deram à luz uma criança. A maior parte ocorreu em

países de baixa e média renda e, devido à idade e à falta de atendimento necessário, a gravidez na

adolescência se tornou a segunda maior causa de morte entre jovens do sexo feminino.

Quadro 8 - Quantidade de mulheres grávidas com AIDS que recebem tratamento

(%)

Região Quantidade

África 59

América 70

Europa >95

Mediterrâneo Oriental 6

Pacíf ico Ocidental 39

Sudeste Asiático 16

Fonte: World Health Organization (2013, tradução nossa)

Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014 a),

existem atualmente 2 milhões de pessoas vivendo com AIDS no mundo. Embora o número de

mortes relacionadas à AIDS tenha diminuído, a Organização aponta para um aumento desse

índice entre adolescentes, especialmente no continente africano, devido à falta de informação

necessária sobre o vírus e suas formas de proliferação, bem como do uso adequado de

preservativos. A Organização acredita que, na África Subsaariana, apenas 10% dos homens e 15%

das mulheres jovens, entre 15 e 24 anos, estejam cientes de sua condição de portadores do vírus.

A situação piorou tanto nos últimos anos, que as mortes relacionadas à AIDS mais que triplicaram

em relação ao ano 2000 e passaram a se configurar como a segunda maior causa de morte entre

os jovens em 2012. No ano 2000, as mortes relacionadas à AIDS não estavam entre as 10

principais causas de morte entre os jovens (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014 a; WORLD

HEALTH ORGANIZATION 2015 c).

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Quadro 9 - Taxa de mortal idade devida à AIDS a cada 100.000 habitantes

Região 2001 2011

África 219,0 139,0

América 12,0 9,0

Europa 5,0 11 ,0

Mediterrâneo Oriental 4,8 7,7

Pacíf ico Ocidental 2,4 4,4

Sudeste Asiático 14,0 12,0

Fonte: WORLD HEALTH ORGANIZATION (2013, tradução nossa)

Quadro 10 - Prevalência de AIDS a cada 100.000 habitantes

Região 2001 2011

África 3095 2725

América 298 319

Europa 188 263

Mediterrâneo Oriental 76 113

Pacíf ico Ocidental 40 72

Sudeste Asiático 215 189

Fonte: World Health Organization (2013, tradução nossa)

Um dos principais problemas atuais referentes à saúde dos jovens são as bebidas

alcoólicas. Segundos dados da Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2015 a), ocorrem cerca de 3,3 milhões de mortes por ano devido ao uso

indevido do álcool, o que representa cerca de 5,9% de todas as mortes. Não obstante, a própria

organização chama a atenção para os efeitos do uso inadequado dessa substância, que pode

causar mais de 200 tipos de desabilidades e doenças. Os quadros a seguir, elaborados pela

Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014 b), buscam evidenciar

que o problema das bebidas alcoólicas é um assunto que deve ser levado a sério e chamam a

atenção para os números alarmantes de jovens que já são adeptos às bebidas.

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Quadro 11 - Proporção de indivíduos que bebem, já beberam e pararam e que

nunca beberam entre 15 e 19 anos (%)

Região Bebem Já beberam e não

bebem mais Nunca beberam

África 29,3 12,3 58,0

América 52,7 18,3 29,0

Europa 69,5 14,5 15,9

Mediterrâneo

Oriental 10,0 7,3 82,7

Pacíf ico

Ocidental 37,3 14,0 8,7

Sudeste Asiático 8,2 5,9 85,8

Fonte: World Health Organization (2014 b, tradução nossa)

Quadro 12 - Prevalência de sérios episódios de bebida entre jovens de 15 a 19 anos

em comparação com os adultos (%)

Região Adultos (+15) Jovens (15-19)

África 5,7 6,3

América 13,7 18,4

Mediterrâneo Oriental 0,1 0,1

Europa 16,5 31,2

Sudeste Asiático 1 ,6 1 ,1

Pacíf ico Ocidental 7,7 12,5

Fonte: WORLD HEALTH ORGANIZATION (2014 b, tradução nossa)

Outro problema enumerado pela organização é a questão do tabaco e seus efeitos à

saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015 d),

ocorrem cerca de 6 milhões de mortes por ano decorrentes do uso do tabaco e 600 mil mortes

decorrentes da exposição de não fumantes ao tabaco. A Organização também informa que cerca

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de 40% das crianças têm pelo menos 1 parente fumante, o que muitas vezes a deixa exposta a

substâncias nocivas.

Um estudo realizado pelo Banco Mundial (WORLD BANK, 1999) buscou evidenciar a

relação existente entre a educação e o consumo de tabaco. Segundo o estudo, o maior consumo

de tabaco está relacionado a uma baixa escolaridade, o que explica a recente queda no consumo

de tabaco nos países ricos e, de certo modo, chama a atenção para o aumento desse consumo nas

nações em desenvolvimento. Atualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2015 d), cerca de 80% dos fumantes globais se encontram em países

de média e baixa renda.

Quadro 13 – Prevalência do uso de tabaco em indivíduos com mais de 15 anos em

2012 (%)

Região Homens Mulheres

África 2,4 24,2

América 13,3 22,8

Sudeste Asiático 2,6 32,1

Europa 19,3 39,0

Mediterrâneo Ocidental 2,9 36,2

Pacíf ico Oriental 3 ,4 48,5

Fonte: World Health Organization (2015 b, tradução nossa)

Quadro 14 - Prevalência de fumantes com mais de 15 anos nas regiões

selecionadas de 2007 a 2014 (%)

Região Homens Mulheres

África - -

América 13,8 17,0

Sudeste Asiático 7,4 21,0

Europa - -

Mediterrâneo Ocidental 9,7 21,3

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Pacíf ico Oriental 3 ,5 12,4

Fonte: World Health Organization (2015 b, traducão nossa)

Referências:

UNITED NATIONS. “UN DATA: Adolescent fertility rate (births per 1,000 women ages 15-19)”. In:

Website oficial das United Nations, 2015. Disponível em:

<http://data.un.org/Data.aspx?d=WDI&f=Indicator_Code%3ASP.ADO.TFRT>. Acesso

em: 15.jul.2015.

WORLD BANK. Curbing the epidemic - governments and the economics of tobacco control.

Washington DC: World Bank, 1999. Disponível em: <http://www-

wds.worldbank.org/external/default/WDSContentServer/WDSP/IB/2000/08/02/000

094946_99092312090116/Rendered/PDF/multi_page.pdf>. Acesso em: 14.jul.2015.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. “Alcohol”. In: Website oficial da World Health Organization,

2015 a. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs349/en/>.

Acesso em: 14.jul.2015.

______. “Adolescents: health risks and solutions”. In: Website oficial da World Health

Organization, 2014 a. Disponível em:

<http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs345/en/>. Acesso em: 14.jul.2015.

______. “Global Health Observatory Data Repository: Tabacco use by WHO Region”. In: Website

oficial da World Health Organization, 2015 b. Disponível em:

<http://apps.who.int/gho/data/view.main.1805REG?lang=en/>. Acesso em: 05.jul.2015.

______. “Maternal, newborn, child and adolescent health: Adolescent health epidemiology”. In:

Website oficial da World Health Organization, 2015 c. Disponível em:

<http://www.who.int/maternal_child_adolescent/epidemiology/adolescence/en/>.

Acesso em: 14.jul.2015.

______. “Tobacco”. In: Website oficial da World Health Organization, 2015 d. Disponível em:

<http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs339/en/>. Acesso em: 14.jul.2015.

______. Global Status Report on Alcohol and Health 2014. Geneva: World Health Organization,

2014 b. Disponível em:

<http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/112736/1/9789240692763_eng.pdf>.

Acesso em: 14.jul.2015.

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______. World Health Statistics 2013. Geneva: World Health Organization, 2013. Disponível em:

<http://www.who.int/gho/publications/world_health_statistics/EN_WHS2013_Full.pdf>.

Acesso em: 14.jul.2015.

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ANEXOS

Notícia 1 - Software irá ajudar no controle de peso e na prevenção da obesidade

no ambiente de trabalho

O aplicativo é gratuito e pode ser acessado por instituições públicas e privadas para

estimularem hábitos saudáveis no ambiente corporativo

Na semana de comemoração do Dia do Trabalhador, 1º de maio, o Ministério da Saúde

lançou o Programa Peso Saudável, que visa a estimular hábitos saudáveis nos locais de trabalho de

instituições públicas e privadas. O ministério criou um software de automonitoramento do peso e

recomendações práticas de alimentação e atividade física, que será disponibilizado gratuitamente

a instituições públicas e privadas.

Para ter acesso à tecnologia, as empresas devem aderir ao programa, cadastrando-se por

meio do link. A partir daí, periodicamente será enviada mensagem ao e-mail de cada trabalhador,

com um link de acesso rápido para registro de peso no software, no qual ele registrará seu peso e

ganhará, de volta, avaliação em forma de evolução gráfica, acompanhado de dicas de alimentação

saudável e atividade física.

A coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime,

explica sobre o funcionamento do programa: “O trabalhador fará a adesão a um aplicativo de

computador, que irá auxiliá-lo a adotar uma rotina de pesagem mensal. Nesse aplicativo ele

informará de forma regular o seu peso e receberá uma avaliação da evolução do peso durante o

período de trinta dias. Conforme a variação, ele receberá orientações de alimentação, de atividade

física e da maneira saudável de controlar o seu peso”.

O programa é voltado para a população adulta nos locais de trabalho, considerando que as

pessoas passam muitas horas diárias nesses ambientes. “Dados da última pesquisa de Vigilância

de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostram

que 15% da população adulta é obesa. Além disso, no Brasil, os adultos ganham em média um

quilo por ano, sem se dar conta disso. A intenção do Peso Saudável é prevenir este ganho de

peso”, conta a coordenadora.

Locais de trabalho são apontados como estratégicos para ações de prevenção do ganho de

peso, por isso os Planos de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis preveem

ações dessa natureza.

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Obesidade

A obesidade é um fator de risco para saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura

e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas também têm

maior chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas, tais como

infarto, trombose, embolia e arteriosclerose, além de problemas ortopédicos, asma, apneia do

sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos.

Nos últimos cinco anos, o percentual de homens com obesidade nas principais capitais

brasileiras cresceu, passando de 11,4%, em 2006, para 14,4%, em 2010. Os dados são da pesquisa

Vigitel, que levantou ainda que 52% dos homens brasileiros apresentam sobrepeso.

O cenário preocupante também foi detectado pela Pesquisa de Orçamentos Familiares

(POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): entre 2002 e 2009, o

percentual de obesos passou de 9% para 12,4%.

Práticas saudáveis

Desde a gestação, a boa nutrição é fundamental para o organismo funcionar corretamente.

Nos seis primeiros meses, o bebê precisa ser alimentado somente com leite materno. Nada mais,

nem mesmo água, pois leite contém todos os nutrientes necessários. Sugar o peito da mãe ainda

exercita a musculatura da face e fortalece o vínculo entre mãe e filho.

Atividade física regular e uma alimentação saudável rica, variada e equilibrada em

proteínas, fibras e carboidratos e o mínimo possível de doces, refrigerantes, frituras e alimentos

industrializados, são uma ótima receita de saúde.

Referência:

“SOFTWARE irá ajudar no controle do peso e na prevenção da obesidade no ambiente de

trabalho”. In: Portal do Brasil. 02 de maio de 2013. Disponível em:

<http://www.brasil.gov.br/saude/2013/05/software-pretende-controlar-peso-e-

prevenir-a-obesidade-no-ambiente-de-trabalhoo-aplicativo-e-gratuito-e-pode-ser-

acessado-por-instituicoes-publicas-e-privadas-para-estimularem-habitos-saudaveis-no-

ambiente-corporativo>. Acesso em: 08.mai.2015.

Notícia 2 - Aos obesos. . . a lei

Premier inglês quer t irar benefícios sociais dos gordinhos. Faz sentido?

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Tenho certeza de que esta moda tem boas probabilidades de pegar no Brasil. Imagine-se,

assistindo a entrevistas e debates entre candidatos à Presidência da República, ao Senado ou à

Câmara dos Deputados, ouvindo a seguinte proposta genial: lei que impede os obesos de receber

seus benefícios sociais, se eles se recusarem a participar de programas de redução de peso.

Exatamente o que David Cameron, o atual primeiro-ministro do Reino Unido pelo Partido

Conservador, defenderia e recomendaria, caso fosse reconduzido ao cargo na próxima eleição em

maio.

Os argumentos dele são cristalinos. Se uma pessoa obesa não consegue trabalhar em

decorrência de problemas de saúde ligados ao sobrepeso excessivo e essa pessoa se recusa a

participar de programas de orientação dietética e de terapia comportamental, dirigidos

justamente para ajudá-la a perder os quilinhos a mais, nada mais justo de que a sociedade

civilizada se abstenha de pagar seus benefícios e auxílios de afastamento do trabalho e do

desemprego. E, assim, economizará à sociedade civilizada uma fortuna. Vários bilhões de libras

esterlinas em cortes de benefícios.

Tudo razoável. Não fosse um pequeno detalhe. Em artigo publicado na revista Lancet, o

doutor Christopher Ochner e cientistas do departamento de nutrição da Universidade de

Colúmbia, em Nova York, discutem os mecanismos fisiológicos inerentes aos indivíduos obesos

que efetivamente os impedem de perder peso. Acaba por demonstrar a quase total ineficiência

das abordagens comportamentais e das dietas em ajudar o obeso a manter o “peso normal” por

muito tempo.

Só para início de conversa, os médicos ainda não conseguiram definir claramente, usando

o índice de massa corpórea (IMC), quem seria o indivíduo magro, normal, com sobrepeso ou

obeso. Por isso deixei “peso normal” entre aspas. Voltando ao artigo do doutor Ochner, ele

demonstra cientificamente a presença de múltiplos mecanismos que o corpo deflagra para evitar

o emagrecimento, fazendo tudo para recuperar o peso máximo atingido. E essa tendência parece

se manter de forma contínua durante toda a vida. O corpo cria modificações metabólicas,

sistemas de prazer exacerbados, justamente para induzir a pessoa a ingerir o máximo e o mais

calórico, com o único objetivo de voltar a engordar. Para o doutor Ochner, o único tratamento com

chances de reversão definitiva, até o momento, é a cirurgia bariátrica.

Pois bem, sabendo desses dados científicos decepcionantes, seria justo alguém propor

uma lei que restrinja benefícios sociais a um paciente obeso que se recusa a se submeter a

tratamentos dietéticos e psicológicos com poucas chances de funcionar? Talvez fosse mais

coerente restringir os benefícios daquele que se recusar a se submeter à cirurgia bariátrica contra

a obesidade. Mas, de novo, como exigir por lei que alguém seja obrigado a uma operação delicada,

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que tem alguns riscos claros de complicações sérias, e até de morte pós-operatória, mesmo com

potencial benefício da saúde? Além do enorme custo dessas cirurgias indicadas para todos os

obesos, seria ético, principalmente nas sociedades ditas civilizadas?

Sugiro às nossas autoridades brasileiras de saúde, independentemente do apelo eleitoreiro

e do resultado da votação britânica, pensarem muito antes de importar ideias de coerção aos

nossos doentes. Sugestão semelhante foi publicada pelos editores da mesma revista Lancet, ao

lado do artigo do doutor Ochner. Antes que a moda pegue.

Referência:

YOUNES, R. “Aos obesos... a lei”. In: Carta Capital, 28 de abril de 2015. Disponível em:

<http://www.cartacapital.com.br/revista/846/aos-obesos-a-lei-5931.html>. Acesso em:

08.maio.2015.

Notícia 3 - A Coca-Cola ajuda no combate à obesidade mundial

A Coca-Cola estimula a mudança de comportamento, baseada na conscientização e

motivação, para ajudar no combate à obesidade mundial

A Coca-Cola Company tem tomado medidas para aumentar a conscientização das

pessoas por meio do compromisso global com a rotulagem das calorias em seus produtos. A

Coca-Cola também trabalha em parceria com outras partes interessadas em programas

consistentes de educação do consumidor, que ajudam a construir a consciência quanto à

importância do equilíbrio energético e motivam as pessoas a adotar hábitos alimentares

saudáveis.

A Coca-Cola Company oferece opções de bebidas com ou sem calorias para todos os

estilos de vida e ocasiões. Possibilita, dessa forma, que as pessoas possam fazer escolhas que

satisfaçam suas necessidades individuais, como se refrescar, se divertir, se alimentar e se hidratar.

A empresa ajuda a desenvolver soluções viáveis para o tratamento da obesidade por meio de

parcerias com governos, universidades, sociedades de saúde e outros membros responsáveis da

sociedade civil. Ao fazer isso, está empenhada em:

• Usar evidências científicas para orientar as opções dos consumidores;

• Investir em inovação de adoçantes, produtos, embalagens, equipamentos e marketing que

promovam uma vida saudável e ativa;

• Trazer opções reais para os consumidores e orientá-los sobre o papel de suas escolhas,

para que possam adotar dietas equilibradas e um estilo de vida saudável e ativo;

• Dar transparência ao conteúdo nutricional dos seus produtos;

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• Fazer um marketing de produtos responsável, que informe e eduque os consumidores

sobre suas escolhas, sempre respeitando os direitos dos pais e cuidadores;

• Ser parte da solução para os problemas relacionados à obesidade enfrentados pela

sociedade, ajudando a promover um estilo de vida saudável e ativo.

Referência:

COCA-COLA. “Verdades e Boatos”. In: Website Oficial da Coca-Cola, 2015. Disponível em:

<http://www.cocacolabrasil.com.br/verdades-e-boatos/interna/coca-cola-ajuda-

combate-obesidade-mundial/>. Acesso em: 08.maio.2015.

Notícia 4 - Novo estudo da OMS mostra que sobrepeso e obesidade provocaram

481 mil casos de câncer em 2012

O novo estudo da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC) da OMS constatou que

a proporção de casos de câncer devido ao sobrepeso e à obesidade é maior em mulheres do que

em homens

O sobrepeso e a obesidade foram responsáveis por cerca de 481 mil de todos os novos

casos de câncer no mundo em 2012. Esse dado revelador é destaque do novo estudo realizado

pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde

(OMS).

Publicado pelo periódico britânico The Lancet Oncolog, nesta quarta-feira (26), o estudo

revela que o câncer devido ao sobrepeso e à obesidade é mais comum em países desenvolvidos,

que registram 393 mil novos casos em comparação com 88 mil novos casos que surgiram em

países menos desenvolvidos. A América do Norte é a região mais afetada, com 111 mil casos. Em

um grande contraste, a África constatou 7.300 casos.

Além disso, o estudo constatou que a proporção de casos é maior em mulheres do que em

homens. “Para um tipo de câncer muito comum em mulheres em todo o mundo, como o câncer de

mama na pós-menopausa, o estudo sugere que 10% desses casos poderiam ser evitados se as

mulheres tivessem um peso corporal saudável”, disse uma das pesquisadoras da IARC, Melina

Arnold.

Em geral, o sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para os cânceres de esôfago,

cólon, reto, rim, pâncreas, vesícula biliar, mama na pós-menopausa, ovário e endométrio, bem

como para outras doenças como doença cardiovascular e diabetes.

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Segundo o diretor da IARC, Christopher Wild, o número de cânceres ligados à obesidade e

ao excesso de peso deve aumentar globalmente, juntamente com o desenvolvimento econômico.

“Este estudo destaca a importância de se colocar em prática medidas de controle de peso

eficientes, para conter o elevado número de cânceres associados ao excesso de peso corporal e

para evitar os problemas enfrentados pelos países ricos”, acrescentou.

Referência:

“NOVO estudo da OMS mostra que sobrepeso e obesidade provocaram 481 mil casos de câncer

em 2012”. In: Website Oficial das Nações Unidas no Brasil. 2014. Disponível em:

<http://nacoesunidas.org/novo-estudo-da-oms-mostra-que-sobrepeso-e-obesidade-

provocaram-481-mil-casos-de-cancer-em-

2012/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+ONUBr+%2

8ONU+Brasil%29>. Acesso em: 14.jul.2015.

Notícia 5 - ONU dá novo impulso global para erradicar a nutrição inadequada

Promovida pela FAO e pela OMS, Conferência Internacional sobre Nutrição

reforça o compromisso global e promove ações concretas

“Chegou a hora de tomar medidas decisivas para enfrentar o desafio da Fome Zero e

assegurar uma nutrição adequada para todos”, afirmou, nesta sexta-feira (21), o diretor-geral da

Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano

da Silva, no seu discurso de encerramento da Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição

(ICN2).

O encontro foi promovido pela FAO e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “A

nutrição inadequada é a principal causa de doenças no mundo”, indicou Graziano da Silva,

acrescentando: “Se fosse uma doença contagiosa, já estaria erradicada”.

A Conferência reuniu representantes de mais de 170 governos, incluindo mais de 100

ministros e vice-ministros, que reafirmaram o compromisso em estabelecer políticas nacionais

para a erradicação da nutrição inadequada em todas as suas formas e de transformar os sistemas

alimentares para colocar dietas mais nutritivas ao alcance de todos.

A reunião contou com a presença de mais de 2.200 participantes, incluindo 150

representantes da sociedade civil e quase uma centena do setor privado.

O papa Francisco, a rainha Letizia, de Espanha, a primeira-dama Nadine Heredia, do Peru,

o rei Letsie III, do Lesoto, e a princesa Haya Bint Al Hussein, dos Emirados Árabes Unidos,

participaram da Conferência na qualidade de convidados especiais.

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“Temos diante de nós a década da nutrição”, explicou o diretor-geral da FAO, referindo-se

à próxima Expo Milão 2015, com o tema “Alimentar o Planeta, Energia para a Vida”.

Graziano da Silva disse que a segurança alimentar e nutricional também estará no topo da

agenda de desenvolvimento pós-2015 das Nações Unidas, que substituirá os Objetivos de

Desenvolvimento do Milênio, que chegam ao fim no próximo ano.

“Esta conferência marca o início dos nossos renovados esforços perante a nutrição”,

acrescentou. “Será lembrada por ter trazido a nutrição para a esfera pública, tornando-a uma

questão pública, e não privada”.

Referência:

“ONU dá novo impulso global para erradicar a nutrição inadequada”. In: Website Oficial das

Nações Unidas no Brasil. 11 de novembro de 2014. Disponível em:

<http://nacoesunidas.org/onu-da-novo-impulso-global-para-erradicar-a-nutricao-

inadequada/>. Acesso em: 14.jul.2015.

Notícia 6 - OMS recomenda cortar pela metade consumo de açúcar

Novos estudos demonstram que a redução para menos de 5% – seis colheres ou 25

gramas diárias – proporciona benefícios adicionais para a saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta quarta-feira (04) novas

recomendações de redução do consumo de açúcar para que adultos e crianças tenham uma vida

mais saudável e previnam doenças.

De acordo com a agência da ONU, a quantidade de açúcar livre – monossacarídeo (como

glicose e frutose) e dissacarídeo (como sacarose) – não deve passar de 10% do consumo diário de

energia de uma pessoa. No entanto, indicou que novos estudos demonstram que a redução para

menos de 5% – o equivalente a seis colheres ou 25 gramas por dia – proporciona benefícios ainda

maiores para a saúde.

“Temos fortes evidências de que diminuir o consumo de açúcar livre para menos de 10%

de toda energia consumida reduz o risco de sobrepeso, obesidade e cárie dentária”, disse o diretor

do Departamento de Nutrição para Saúde e Desenvolvimento da OMS, Francesco Branca. “Adotar

mudanças políticas que apoiem isso é a chave para que os países cumpram seus compromissos de

reduzir o peso das doenças não comunicáveis”.

As recomendações da OMS se baseiam em evidências que mostram que a quantidade de

açúcar ingerido está atrelada ao ganho de peso em adultos. Além disso, apontam que as crianças

que mais consomem bebidas açucaradas, como os refrigerantes, têm mais chances de se

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tornarem obesas do que as que apresentam um baixo consumo dessas bebidas. A agência da ONU

lembra que a grande parte do açúcar consumido atualmente está “escondido” em alimentos

processados que não necessariamente são muito doces, como o ketchup.

Para a OMS, as evidências dos novos estudos são tão claras e fortes que devem ser

adotadas como políticas e usadas como medidas para diminuir esse consumo. Entre as sugestões

da agência, estão a educação dos consumidores, a regularização de vendas de comidas e bebidas

não alcoólicas contendo grande quantidade de açúcar e políticas fiscais dirigidas para esses

produtos.

Referência:

“OMS recomenda cortar pela metade consumo de açúcar”. In: Official Website of Nações Unidas

no Brasil. In: Website Oficial das Nações Unidas no Brasil. 2015. Disponível em:

<http://nacoesunidas.org/com-novas-evidencias-oms-corta-pela-metade-consumo-

ideal-de-

acucar/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+ONUBr+

%28ONU+Brasil%29>. Acesso em: 14.jul.2015.

Notícia 7 - O perigo do sal : ‘A maioria de nós nem sequer sabe o quanto de sódio

consome’

OPAS/OMS convoca a indústria produtora de al imentos a reduzir o sal em seus

produtos, especialmente entre os produtos consumidos por crianças, bem como

pôr f im à publicidade infanti l de produtos com sódio em excesso. ”O sabor

salgado é uma preferência adquirida”, destaca especial ista, lembrando a

responsabil idade de pais e demais responsáveis

A Organização Pan-Americana da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS)

estão convocando a indústria produtora de alimentos a reduzir o sal em seus produtos,

especialmente entre os produtos consumidos por crianças. Além disso, a OPAS/OMS também

pede o fim da publicidade voltadas para o público infantil de produtos com elevadas quantidades

de sódio.

Durante a Semana Mundial pela Conscientização do Sódio, celebrada entre 16 e 22 março,

a OPAS/OMS também está convocando as famílias para “fugir do sódio escondido”, escolhendo

mais refeições preparadas em casa e com ingredientes frescos.

“A maioria de nós sequer sabe o quanto de sódio consome, isto porque a maior parte do

sódio que consumimos está escondido em alimentos processados, prontos para consumo. Para

mudar esse cenário, parte da solução deve partir da indústria produtora de alimentos, que deve

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reduzir o sódio nos seus produtos”, disse Branka Legetic, consultora da OPAS/OMS para Doenças

Crônicas Não Transmissíveis. “Por outro lado, as pessoas devem usar menos sal no preparo de

suas refeições, além de garantir que as crianças comam mais alimentos frescos e preparados em

casa”, acrescentou.

As crianças são especialmente vulneráveis à publicidade e ao marketing de alimentos e, ao

mesmo tempo, estão desenvolvendo seus hábitos alimentares. Os hábitos alimentares praticados

na infância terão um forte impacto sobre o padrão de consumo alimentar quando adultos. O alto

consumo de sal, mesmo durante a infância, tem um efeito sobre a pressão arterial e pode

predispor as crianças a doenças como a hipertensão, osteoporose, asma e outras doenças

respiratórias, obesidade e câncer de estômago.

O fato de que crianças e adolescentes estão em estágio de desenvolvimento é uma ótima

oportunidade, e esse desenvolvimento se reflete também no seu paladar. “O sabor salgado é uma

preferência adquirida, por isso é possível que os pais e cuidadores tomem medidas que evitem que

as crianças tenham preferências por alimentos excessivamente salgados desde a primeira

infância”, destacou Legetic. “Outra estratégia é envolver as crianças e adolescentes na preparação

das refeições em casa, para que eles possam estabelecer bons hábitos alimentares para toda a

vida”.

Consumo de sal nas Américas

Adultos que consomem diariamente mais de 2 mil miligramas de sódio – equivalente a 5

gramas de sal por dia – estão em maior risco de desenvolver pressão alta, o principal fator de risco

para as doenças cardiovasculares, bem como insuficiência renal. As diretrizes oficiais da OMS

recomendam que esses limites sejam ajustados para baixo quando consideramos o consumo de

crianças e adolescentes, que geralmente consomem menos calorias diárias do que os adultos.

Na região das Américas, a ingestão média diária de sal é maior do que 5 gramas, variando

entre 8,5 e 9 gramas no Canadá, Chile e Estados Unidos para 11 gramas no Brasil e 12 gramas na

Argentina.

Desde 2009, a OPAS/OMS tem liderado os esforços regionais, por meio da ação conjunta

entre os governos, especialistas em saúde, representantes da indústria e organizações não

governamentais, para reduzir a ingestão de sal nas Américas.

Em 2013, a OPAS/OMS, no âmbito do consórcio para a redução do consumo de sal (Salt

Smart Consortium), desenvolveu um plano de ação que conclama a indústria de alimentos

processados a reduzir voluntariamente os níveis de sal em seus produtos, propondo metas

específicas para a redução de sal em alguns grupos de alimentos (pães, biscoitos e bolos, carnes

processadas, maionese e sopas).

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O plano também prevê campanhas de sensibilização para ajudar os consumidores a

entender as informações apresentadas nos rótulos dos alimentos, além da conscientização do por

que é importante consumir menos sódio.

Referência:

“O PERIGO do sal: a ‘A maioria de nós nem sequer sabe o quanto de sódio consome”. In: Website

Oficial das Nações Unidas no Brasil. 18 de março de 2015. Disponível em:

<http://nacoesunidas.org/o-perigo-do-sal-a-maioria-de-nos-nem-sequer-sabe-o-quanto-

de-sodio-

consome/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+ONUBr

+%28ONU+Brasil%29>. Acesso em: 14.jul.2015.