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ORGANIZAÇÃO DO LINEAR NO ESPAÇO DE VENDA

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Page 1: Organização do ponto de venda6º

ORGANIZAÇÃO DO LINEAR NO

ESPAÇO DE VENDA

Page 2: Organização do ponto de venda6º

O desenvolvimento das grandes superfícies, o aumento da concorrência e a contínua necessidade de atrair e

fidelizar os clientes levou a maioria dos distribuidores a repensar a organização dos seus lineares, por forma a

encontrar, em cada secção, uma disposição que corresponda às necessidades e desejos de uma

clientela cada vez mais exigente.

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1. Implantação das secções

rentabilização de cada m2 de área de venda, fazendo passar por elas o maior número possível de clientes;  

considerar a localização de equipamentos especiais, como por exemplo a área de frio, por forma a evitar um distanciamento das máquinas;

ter a possibilidade de expansão no futuro, caso o potencial de clientela justifique;

eliminar custos desnecessários de pessoal, com uma implantação articulada com os percursos habituais do cliente;

controlar visualmente os clientes, diminuindo a possibilidade de roubo; optimizar a largura dos corredores, por forma a garantir uma circulação

natural.

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2. Motivação do cliente para o espaço

Para um correcto desenvolvimento do espaço, as secções devem estar dispostas de forma sistemática e enquadradas numa estratégia comercial coerente.

Existem, definidos através das análises de fluxo efectuadas, dois tipos de zona na loja:

Zona fria - local de circulação com necessidade de dinamização ao qual o cliente terá tendência a não se deslocar

Zona quente - zona de maior circulação, de interesse e acesso imediatos. O cliente, por habituação e necessidade, e sendo influenciado pela lista de compras que traz consigo, define um trajecto específico que é também controlado pela implantação das secções.

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Na sua deslocação pela loja, o cliente, define intuitivamente a existência de pontos quentes e pontos frios. Analisando as suas paragens mais frequentes, encontraremos pontos quentes naturais, criados quer pela arquitectura, quer pelo mobiliário e sua localização. Os pontos quentes artificiais são barreiras tecnicamente estudadas e criadas ao cliente, provocando nele a necessidade da compra impulsiva

Pontos junto das balanças; Topos de gôndolas; Zonas onde são efectuados testes de apreciação/experimentação; Junto aos produtos mais vistosos e mais caros; Pontos mais iluminados; Pontos junto à iluminação de exposições especiais; Em zonas de promoção.

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Os pontos frios são os espaços da loja onde passam e param menos consumidores, pelo que vendem menos. São normalmente os locais mais distantes da entrada, os cantos e as esquinas, os espaços apertados entre gôndolas, locais mal iluminados ou barulhentos.

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3. Equipamento no desenvolvimento do espaço de venda

Gôndola :

Estante de duas faces com prateleiras, facilita a circulação e aproximação dos clientes.

A gôndola serve para exposição e armazenamento dos produtos, tem dimensões médias entre 1,8 e 2 metros de altura e entre 50 e 70 centímetros de profundidade.

O seu comprimento é variável, de acordo com a dimensão da secção e da loja

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Ilhas :

• Ao nível dos expositores, encontramos ainda as ilhas, que podem ser frigoríficas, normalmente de grande dimensão e capacidade de exposição. A disposição do produto é feita na horizontal. Este equipamento é normalmente utilizado nos produtos de grande rotação, principalmente congelados. Existem ainda ilhas de frio, verticais, com prateleiras que têm o mesmo nível de exposição e impacte que as gôndolas, mas apresentam a desvantagem de o cliente ter de abrir a porta para retirar o produto, enquanto na ilha horizontal o produto está ao alcance da mão. Para além das ilhas frigoríficas existem, também as ilhas em palete.

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A organização do linear

As diversas secções de um estabelecimento têm como objectivo a exposição dos produtos com critérios de homogeneidade, perceptíveis pelos consumidores, pelo que devem ser desenvolvidas de forma tradicional, tendo como base as áreas estratégicas de negócio alimentar e não alimentar.

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A implantação de secções deve ter como referência o sentido natural de circulação do cliente, considerando o mecanismo de orientação psicológica e de associação de ideias, enquadrando-os nos hábitos de consumo. Existem, assim, secções principais, e secções complementares produtoras de sinergias que evitam a confusão do consumi dor, através de um circuito estruturado. Ao implementar as secções na loja tem-se em conta um conjunto de objectivos.

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1. Importância e definição do linear

O linear é toda a superfície que promove a exposição do produto. Ao linear corresponde normalmente uma superfície, formada pela parte da frente das gôndolas ou móveis de exposição.

Quando o linear se mede ao chão designa-se por linear ao solo e é o comprimento do móvel expresso em metros, quando se mede em comprimento designa-se por linear desenvolvido que é igual ao número de prateleiras vezes o comprimento do linear e medindo-se em metros.

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Se pretendêssemos apontar as vantagens do linear, diríamos que ajuda as compras premeditadas, porque é uma forma de possibilitar a memorização do produto. De igual modo, desperta a atenção para as compras impulsivas. Constitui um instrumento de sistematização da venda, criando uma malha visual do produto exposto.

O linear serve ainda como instrumento de gestão dos stocks e como forma de presença diversificada das marcas que são objecto de escolha pelo cliente.

A rendibilidade do linear é um dos objectivos do Merchandising. Ao promover uma exposição apelativa e equilibrada o Merchandising está a articular necessidades com escoamento.

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2. Linear mínimo

Para determinar o linear mínimo, necessitamos de saber qual a extensão mínima que cada produto carece para se tornar notado aos olhos do cliente. A experiência indica que o mínimo é de três facings, sendo dois aplicável a produtos de maiores dimensões.

O facing funcionará então como o conjunto das mesmas referências colocadas numa ou em várias prateleiras da gôndola. Os facings têm normalmente a largura mínima de 20 centímetros.

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3. Disposição do linear

Relativamente à posição dos produtos no linear, salientam-se três níveis de apresentação:

- nível dos olhos, nível intermédio de fácil acesso, basta estendermos a mão;

- nível das mãos, ponto de atracção, principalmente para implantação dos produtos impulsivos;

- nível do solo, difícil visibilidade, normalmente utilizado para produtos de maior dimensão.

Considera-se que as melhores prateleiras são as que se encontram ao nível dos olhos e das mãos, e são, normalmente, destinadas aos produtos que possuem uma margem elevada. Os produtos correntes - os que fazem parte dos hábitos de compra - e os de grande notoriedade são, normalmente, dispostos ao nível do solo, reservando-se a prateleira superior para arrumar também aqueles produtos.

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Por outro lado, existem duas formas de apresentação dos produtos no linear:

Apresentação vertical : • agrupa os produtos de uma mesma família, uns sobre os outros, em todas

as prateleiras, dando uma impressão de ordem e de clareza e permitindo, ainda, uma rápida percepção dos artigos no linear. Este tipo de apresentação tem contudo o inconveniente de exigir frequentes aprovisionamentos, dado que os níveis mais acessíveis se esgotam mais depressa.

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Apresentação horizontal : consiste em colocar uma família de produtos diferente por cada nível de

linear. Para além da má visibilidade de algumas sub - famílias, o cliente é obrigado a voltar atrás para procurar outra família de produtos, exposta noutra prateleira, o que raramente acontece, perdendo-se assim vendas. Naturalmente que nas pequenas superfícies este é o tipo de apresentação habitual, uma vez que a velocidade de passagem dos clientes é menor e a alternativa de utilização de uma exposição vertical implicava colocar um número muito reduzido de facings em vertical, o que não permitiria obter uma visibilidade do produto ou te um sortido muito reduzido.

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4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA

• São diversos os objectivos de animação no ponto de venda:

Atracção/chamada dos clientes; desenvolvimento da motivação para a compra; descontracção do cliente; dinamização do espaço; chamada de atenção para um ponto específico; aumento da variedade da oferta.

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São dois os tipos de animação no estabelecimento:

• Animação pontual (temporária) :

• Tem em conta as necessidades de desenvolver ou activar as vendas de um ou vários produtos, num momento, pretendendo-se o seu escoamento ou o desenvolvimento da sua notoriedade.

• Animação permanente :

• Diz respeito a tudo quanto possa tornar o espaço de venda atractivo e passível de transmitir entusiasmo, promovendo sucessivas visitas dos clientes e gerando a fidelização pela distinção.

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Animação permanente :

A animação permanente pressupõe a existência de um conjunto de condições de entre as quais se destacam:

ILUMINAÇÃO

• Deve ser clara forte, mas não intensa. Existem dois tipos de iluminação, a geral, que normalmente está suspensa, e a direccionada, com a qual se pretende dar ênfase a uma dada secção ou a um dado ponto, devendo estar, por isto, correctamente implantada. Acresce a estes cuidados garantir que os focos luminosos não ofusquem a visão ou aqueçam demasiado o ambiente.

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• SOM

• A distribuição do som deve ser equilibrada no espaço e minorar o efeito do ruído da loja. Normalmente, em casos em que é utilizada música de fundo, corre-se o risco de que esta seja pouco apropriada, quer para o tipo de cliente, quer para o momento, pelo que nos devemos preocupar em medir as reacções habituais do cliente a esta forma de animação.

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• DECORAÇÃO

Independentemente das características do espaço em causa, na decoração contam a selecção das cores a usar, a distribuição das secções pelo espaço e o tipo de mobiliário. O espaço quer-se vivo e animado, criando originalidade e movimento nas diversas secções da loja.

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• CARTAZES E PAINÉIS

A sinalização das secções constitui uma referência para o cliente, pelo que todas as secções devem estar devidamente assinaladas. Quanto aos cartazes e painéis, devem ser colocados por forma a evidenciarem-se do resto da decoração. A sua implantação deve respeitar a sinalização, evitando dispersar o cliente.

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Animação pontual

Os meios de animação pontual do ponto de venda podem classificar-se em quatro tipos:

Meios físicos Meios Psicológicos Meios de estimulo Meios pessoais

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Meios físicos

Topos de gôndola Ilhas Pilhas Expositores de massa Display

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• Animação pontual :

Meios psicológicos :

As promoções servem para aumentar as vendas, melhorando o índice de rotação do stock. A colaboração com o fabricante no desenvolvimento da imagem do produto e na ênfase às secções é de igual modo importante.

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Meios de estímulo :

Meios audiovisuais Criação de ambientes

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Meios pessoais

Vendedor Pessoal de animação do ponto de venda Espectáculos Stand de demonstração/experimentação