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ORÇAMENTO PÚBLICO BÁSICO PARA SERVIDORES DO CBMMG ABEL MOURA FONSECA BELO HORIZONTE-MG 2012

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Para servidores do estado

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  • ORAMENTO PBLICO BSICO PARA

    SERVIDORES DO CBMMG

    ABEL MOURA FONSECA

    BELO HORIZONTE-MG

    2012

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

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    ABEL MOURA FONSECA

    ORAMENTO PBLICO BSICO PARA SERVIDORES DO

    CBMMG

    1 edio

    Belo Horizonte Abel Moura da Fonseca

    2012

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

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    EMBORA CONTENHA FORTE FUNDAMENTO NORMATIVO, ESTE LIVRO DIGITAL NO REPRESENTA O POSICIONAMENTO INSTITUCIONAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS-CBMMG, ENQUANTO NO APROVADO POR NORMA INTERNA DA CORPORAO. A PRESENTE OBRA POSSUI CARATER DIDTICO, SENDO FONTE DE PESQUISA E APRENDIZADO AOS INICIANTES NA REA DE GESTO ORAMENTRIA DA INSTITUIO.

    Livro digital, em formato pdf, gratuito e disponvel para download em sites de publicao eletrnica. Este livro digital pode ser solicitado no e-mail: [email protected]

    Respeitada a autoria em citaes, permitida a impresso, reproduo total ou parcial da obra, em especial, aos servidores do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais CBMMG.

    ISBN 978-85-915768-0-7

    Fonseca, Abel Moura Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG/ Abel Moura Fonseca- Belo Horizonte, 2012. 110p. ISBN 978-85-915768-0-7

    1. 1. Oramento pblico 2. Finanas pblicas. 3. Despesa pblica. 4.Militar

    CDD 350

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

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    Na complexidade dos infindveis procedimentos burocrticos da

    administrao pblica brasileira, seus servidores no podem esquivar-se

    da pesquisa doutrinria e normativa constante, pois palpiteiros e falaciosos

    no assinam termo de responsabilidade.

    Abel Moura Fonseca

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

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    SUMRIO

    I Introduo gesto oramentria e conceitos dentro do oramento pblico ..08

    II As leis de oramento e a elaborao da proposta oramentria ..............12

    III O Processo de despesa pblica no CBMMG ....................................................15

    IV Funcional programtica no CBMMG segundo as Normas de Execuo de

    Recursos Oramentrios- NERO ..........................................................................21

    V Fontes de Recursos do CBMMG e suas aplicaes e origens ..................29

    VI Fluxograma oramentrio do CBMMG, competncias gerenciais e Norma

    de Execuo de Recursos Oramentrios - NERO ..............................................30

    VII A Seo de Oramento e Finanas- SOFI e os Agentes de Atividade/Projeto

    na Unidade Executora do CBMMG........................................................................47

    VIII Das responsabilidades dos agentes e autoridades pblicas na gesto

    financeira e oramentria .....................................................................................65

    Glossrio elementar ............................................................................................85

    Anexos .................................................................................................................95

    Referncia Bibliogrfica ....................................................................................107

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

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    SIGLAS PRINCIPAIS DA OBRA *

    AAS : Assessoria de Assistncia Sade

    ABM: Academia de Bombeiro Militar

    B/4: Designao genrica do setor, dentro da Unidade Executora Batalho,

    responsvel pela gesto logstica e oramentria no relativa a pessoal

    CBMMG : Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais

    CPARM : Comisso Permanente de Avaliao e Recebimento de Material

    CSM : Centro de Suprimento e Manuteno

    DAI : Diretoria de Assuntos Institucionais

    DAL : Diretoria de Apoio Logstico

    DCF : Diretoria de Contabilidade e Finanas

    DD/QOD : Detalhamento e Desdobramento do Quadro de Organizao e

    Distribuio

    DRH : Diretoria de Recursos Humanos

    DTS : Diretoria de Tecnologia e Sistemas

    EMBM: Estado Maior Bombeiro Militar

    N-AFCA/BM : Normas de Administrao Financeira Contabilidade de Auditoria do

    CBMMG

    NERO-BM: Normas de Execuo dos Recursos Oramentrios do CBMMG

    SEPLAG: Secretaria de Estado de Planejamento e Gesto de Minas Gerais

    SIAFI: Sistema Integrado de Administrao Financeira

    SOFI: Seo de Oramento e Finanas ( setor dentro do organograma da Unidade

    Executora)

    UE : Unidade Executora

    USDO: Unidade setorial descentralizadora oramentria

    * H glossrio de termos conceituados ao final da obra

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    NOTA DO AUTOR

    O presente trabalho fundamenta-se em previses legais e na experincia do autor

    como professor de Gesto oramentria e financeira aos Cursos de Formao de

    Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG, de

    Formao de Sargentos, curso de Aperfeioamento de Sargentos. Quanto

    fundamentao acadmica, o presente trabalho de cunho tcnico de reviso

    bibliogrfica e normativa, advm da constatao, em nvel cientfico, de que existe

    uma lacuna considervel entre ensino/formao e prtica dos profissionais das

    Unidades Executoras do CBMMG que desempenham funes da rea

    oramentria e controle patrimonial. Tal fato exorta o autor a buscar iniciativas

    para minimizar o problema.

    Alerto que no se trata de um trabalho tcnico acabado, mas sim o incio de uma

    poltica de produo de conhecimento voltada para o ensino de gesto

    oramentria a iniciantes nesta rea e que contenha elementos de cunho prtico

    e acadmico servindo como fonte de consulta tcnica, normativa e bibliogrfica.

    A presente obra no representa a doutrina institucional do Corpo de Bombeiros

    Militar de Minas Gerais, enquanto no aprovada por norma interna da corporao.

    Abel Moura Fonseca * Aes de gesto para o interesse pblico

    (*) Especialista em Gesto Pblica pela Escola de Governo- Fundao Joo Pinheiro Graduado, em 2005, no Curso de Formao de Oficiais Bombeiro Militar de Minas Gerais Experincia profissional em gesto logstica e de compras pblicas

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    CAPTULO I

    Introduo gesto oramentria e conceitos dentro do oramento pblico

    Caros profissionais do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG,

    para iniciar a presente obra, trabalharemos alguns conceitos sobre o oramento

    dentro da esfera pblica e entender como se processa, de forma elementar, o

    oramento dentro de todo o complexo sistema de controle e de execuo

    oramentria do Estado.

    Preliminarmente, cabe diferenciar a temtica de aplicao de recursos financeiros

    do setor pblico em relao ao mbito das entidades privadas e dos entes

    particulares. Para o a execuo da despesa pblica, necessrio um aporte de

    procedimentos administrativos de planejamento, obedincia a requisitos legais e

    controle contbil constante que pressupem a participao legislativa, do poder

    executivo acompanhada por uma de rigorosa classificao do oramento pblico.

    De modo sinttico, pode-se dizer que o gasto de recursos financeiros por parte da

    iniciativa privada ou pelo particular inicia-se pela simples e livre vontade dos

    mesmos, enquanto os recursos financeiros pblicos exigem, necessariamente, um

    complexo rito de controle e de procedimentos legalmente constitudos em funo

    da busca de eficincia e aplicao justa no alcance de seus objetivos finalsticos.

    O oramento funciona como um instrumento de planejamento, gesto de negcios

    do Estado concebido inicialmente como um mecanismo de controle poltico dos

    rgos pblicos.

    O oramento pode ser constitudo de um relatrio, uma estimativa e uma proposta

    que garantam a criao de renda e disposio dos crditos do tesouro pblico

    fazendo com que as aes de Governo no sejam isoladas e sim parte de um

    programa abrangente. O Oramento pblico um documento de previso de

    receitas e estimativa de despesas a serem realizadas em determinado perodo de

    tempo, no Brasil o perodo de 01 de janeiro a 31 de dezembro sendo este

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    perodo chamado de exerccio financeiro. Giacomoni (2009) cita o conceito de

    Manvel (1944) para o oramento como:

    um plano que expressa em termos de dinheiro, para um perodo de tempo definido, o programa de operaes do

    governo e os meios de financiamento desse programa. (GIACOMONI, 2009, p. 58)

    O oramento pblico decorre do aumento constante da atuao do Estado na

    sociedade em funo do crescimento das despesas com o surgimento das

    funes administrativas e de segurana, das crescentes demandas por maior

    bem estar social ( sade, educao, habitao, transporte etc) e a maior

    interveno direta e indireta dos governos no processo de produo e ajuste

    econmico.

    Nesta tica, os fatores geradores de despesa do Estado revelam atribuies

    econmicas especficas do ente pblico ao qual, segundo Giacomoni (2009),

    citamos as seguintes funes econmicas do Estado:

    Funo Alocativa:

    Promove os ajustamentos na alocao de recursos, ou seja, investir os recursos

    em prol das demandas, preferencialmente coletivas. Essencial nos casos em que

    no houver a necessria eficincia por parte do mecanismo de ao dos entes

    privados (sistemas de mercado, empresariado ou entidades que objetivam lucro).

    Os investimentos na infra-estrutura ( transportes, produo de energia,

    comunicaes etc) e a proviso de bens pblicos que promovem o

    desenvolvimento coletivo.

    Funo Distributiva:

    Promover os ajustamentos na distribuio de renda da populao. O oramento,

    assim como na funo Alocativa, o principal instrumento para a viabilizao das

    polticas pblicas de distribuio de renda atravs dos tributos progressivos para

    cobrir subsdios aos programas de alimentao, transporte e moradias populares

    etc.

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    Funo Estabilizadora:

    Manter a estabilidade econmica do pas. A poltica fiscal, materializada pelo

    oramento pblico, possui quatro objetivos macroeconmicos:

    a) manuteno de elevado nvel de emprego,

    b) estabilidade nos nveis de preos,

    c) equilbrio no balano de pagamentos ( de modo simples: o pas exportar

    mais produtos que importar ) e

    d) razovel taxa de crescimento econmico.

    Para o estudo dos aspectos do processo oramentrio, apresenta-se, segundo

    Giacomoni (2009), alguns dos Princpios do Oramento considerados importantes,

    porm no so seguidos risca por muitos governos. So eles:

    Princpio da Unidade:

    Na expresso mais simples desse princpio, o oramento deve ser uno, isto ,

    cada unidade governamental deve possuir apenas um oramento. A unidade

    oramentria neste caso, tende a reunir em um nico total, todas as receitas do

    Estado, de um lado, e todas as despesas de outro lado.

    Princpio da Universalidade:

    O oramento agrega todas as receitas e despesas dos Poderes, fundos, entidades

    diretas ou indiretas. A Lei Oramentria deve incorporar todas as receitas e

    despesas, ou seja, nenhuma instituio pblica deve ficar fora do oramento.

    Princpio do Oramento Bruto:

    Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no oramento em

    seus valores brutos, sem qualquer tipo de deduo.

    Princpio da Anualidade:

    O oramento cobre um perodo limitado de um ano. No Brasil, este perodo

    corresponde ao exerccio financeiro, de 01/01 a 31/12. Estabelece um perodo

    limitado no tempo para as estimativas de receita e fixao da despesa, ou seja, o

    oramento dever compreender o perodo de um exerccio, que corresponde ao

    ano fiscal.

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    Princpio da no Afetao das Receitas:

    vedada a vinculao de impostos a rgo, fundo ou despesa, exceto as

    transferncias constitucionais, para manuteno e desenvolvimento do ensino,

    sade, Fundo de Participao de Municpios etc.

    Princpio da Discriminao ou Especializao:

    As receitas e as despesas devem aparecer no oramento de maneira

    discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos

    recursos e sua aplicao.

    Princpio da Exclusividade:

    A lei oramentria dever conter apenas matria financeira, excluindo-se dela

    qualquer dispositivo estranho estimativa da receita e fixao da despesa para

    o prximo exerccio.

    Princpio do Equilbrio:

    As despesas autorizadas no Oramento devem ser sempre iguais s Receitas

    Previstas (se possvel). No pode haver um desequilbrio acentuado nos gastos.

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    CAPTULO II

    As leis de oramento e a elaborao da proposta oramentria

    O Plano Mineiro De Desenvolvimento Integrado PMDI o plano que estabelece

    as linhas gerais a serem seguidas pelo governo, constituindo um planejamento de

    longo prazo. Em Minas Gerais, o PMDI, de previso constitucional, procura

    conduzir o Estado a um parmetro de situao desejada, embora a Constituio

    Estadual no defina o perodo do PMDI, hoje, o atual PMDI abrange o perodo de

    2011 a 2030 compreendendo 20 anos ao qual pode-se passar por revises.

    Lei do Plano Plurianual - PPA: Em Minas Gerais, o PPA possui o nome de

    PPAG ( Plano Plurianual de Ao Governamental) cujo perodo de quatro anos.

    De acordo com o art. 165 da Constituio Federal, a lei que institui o PPA ( Plano

    Plurianual ) estabelece que este seja:

    a) De forma regionalizada;

    b) As diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica;

    c) Para as despesas de capital e outras delas decorrentes e

    d) Para os programas de durao continuada.

    Lei de Diretrizes Oramentrias - LDO: uma inovao no sistema

    oramentrio brasileiro, a LDO representa uma colaborao positiva no esforo de

    tornar o processo oramentrio mais transparente ( acessvel ao conhecimento da

    populao) e, especialmente, contribui para ampliar a participao do Poder

    Legislativo ( Assemblia legislativa ou Cmara municipal com a atuao dos

    Deputados/Vereadores) no disciplinamento das finanas pblicas. A LDO

    compreende as metas e prioridades da administrao pblica estadual e

    estabelece diretrizes para a elaborao do oramento.

    A Lei de Diretrizes Oramentrias compreender tambm:

    a) Alteraes na legislao tributria;

    b)Poltica de aplicao das agncias oficiais de fomento.

    c) Limites para elaborao das propostas oramentrias do Poder Judicirio e do

    Ministrio Pblico.

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    Lei Oramentria Anual - LOA: a lei oramentria deve acompanhar-se de um

    demonstrativo que especifique as aes governamentais, servindo como

    instrumento do poder Legislativo. A LOA deve conter no mnimo:

    a) Objetivos e metas;

    b) Fontes de recursos

    c) Natureza da despesa

    d) Identificao dos investimentos por regio do Estado.

    De acordo com a autorizao legislativa, os decretos, com atos do poder

    executivo, promovem os ajustes do oramento que compreendem as

    suplementaes de crdito entre rgos do Estado.

    O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG, por meio de resoluo,

    emite anualmente as Normas de Execuo dos Recursos Oramentrios

    NERO, para um determinado exerccio financeiro, definindo as diretrizes para

    sua execuo oramentria dentro da Corporao, cuja vigncia anual sofre, de

    modo geral, modificaes no exerccio financeiro seguinte. At que a nova NERO-

    BM seja editada e publicada, a NERO do exerccio anterior possuir validade

    quanto aos itens no revogados. As NERO-BM, de forma geral, preconizam que a

    execuo financeira do oramento pblico compreender o consignado na Lei do

    oramento, quanto a receita e despesa, acrescido, quanto a esta, do que for

    dotado por crdito adicional ou destacado para a Corporao.

    A execuo financeira do oramento ser adstrita ao exerccio financeiro

    determinado por lei. A receita e a despesa pblicas obedecero classificao

    que a lei determinar.

    O exerccio financeiro coincide com o ano civil (do dia 01 de janeiro a 31 de

    dezembro) e a ele pertencem:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele empenhadas;

    III - as demais receitas e despesas que, por fora de lei, assim devam ser

    consideradas.

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    Publicados a lei oramentria e os decretos de abertura de crditos

    adicionais, fica o Corpo de Bombeiros Militar, desde logo, habilitado a tomar as

    providncias cabveis para o desempenho de suas tarefas.

    O Corpo de Bombeiros Militar, assim como os demais rgos do Estado, somente

    realizar receita que a lei especificamente determinar.

    A necessidade do controle do gasto pblico com atos do executivo

    regulamentando os procedimentos execuo oramentria e patrimonial

    ocasionada para evitar as prticas de cunho patrimonialista e desvios de conduta

    de alguns servidores ou particulares com relao com o ente estatal. O Controle

    Social quanto aos seus preceitos de transparncia pblica e accountability (

    prticas administrativas de gesto pblica voltadas para prestao de contas,

    eficincia e responsabilizao dos agentes pblicos) e a nova postura do Estado

    frente sociedade uma pratica que enfatizada por diversos autores de obras a

    respeito de gesto pbica contempornea.

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    CAPTULO III

    O Processo de despesa pblica no CBMMG

    A impessoalidade na Administrao pblica requer que haja registros formais de

    todos os atos e decises de seus agentes, atravs de processos formais. Os

    agentes pblicos no so permanentes em suas funes, ao serem sucedidos por

    outros servidores pblicos, devem-se deixar registros de todas as aes

    anteriores. Na gesto oramentria e execuo financeira ( fase de liquidao e

    pagamento), a formalizao dos atos administrativos correlatos obrigao

    normatizada no mbito do CBMMG.

    Como principais despesas pblicas que merecem destaque quanto sua

    formalizao de processos, temos:

    a) Dirias de viagem;

    b) Compras por licitao previstas da Lei federal 8.666/93 e Preges;

    c) Dispensas de licitao diversas ou por menor preo ( Cotao

    eletrnica) e inexigibilidades;

    d) Pagamentos de servios continuados ou no;

    e) Adiantamentos financeiros a servidores;

    f) Ressarcimentos;

    g) Prestao de contas diversas;

    h) Outras despesas pblicas que necessitam de registro ou por ordem do

    Ordenador de Despesas;

    Neste captulo, sero traados os artigos importantes sobre os Processos de

    Despesa descritos e normatizados na Instruo Tcnica Conjunta CBMMG n. 02

    de 01 de Janeiro de 2009:

    Os processos de despesa sero numerados de acordo com o nmero da Ordem

    de Pagamento Bancria - OP. Os documentos que compem o processo fsico de

    despesa pblica devero ser numerados seqencialmente, em ordem cronolgica,

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    16

    e rubricados pelo militar/servidor encarregado da montagem, constando sua

    identificao no documento que receber a ltima numerao.

    As seguintes despesas, abaixo citadas, podero estar em uma mesma capa,

    devendo ser relacionados os nmeros de todas as Ordens de Pagamento:

    I - dirias de viagem, quando a Ordem de Servio constar mais de um militar

    empenhado na mesma Diligncia (DSP), no mximo 20 (vinte) Ordens de

    Pagamento;

    II - pagamento s concessionrias pblicas, quando os pagamentos forem

    efetuados no mesmo ms e para a mesma concessionria;

    III - pagamento de seguro de viatura, que dever conter, no mximo, 30 (trinta)

    Ordens de Pagamento.

    Os Processos de Despesa devero ficar arquivados em ordem seqencial, em

    caixa arquivo, devidamente controlado por ndice prprio (ms e nmero dos

    Processos), facilitando a localizao dos mesmos pelos rgos de fiscalizao

    internos e externos.

    Os processos de despesa devero ficar arquivados na SOFI (Seo de

    Oramento e Finanas) da Unidade Executora.

    Em todos os processos de despesa, em que o empenho for global ou por

    estimativa, dever ser anexado ao processo o extrato de empenho, devendo a

    Nota de empenho ser anexada no ltimo processo de pagamento juntamente

    com o extrato de empenho.

    Como comprovante de despesa s sero aceitas as primeiras vias de nota fiscal

    ou documento equivalente (recibo, fatura, passagens), com certificado datado e

    firmado por 02 (dois) funcionrios responsveis pelo recebimento dos materiais,

    bens ou servios solicitados, declarando que os mesmos foram recebidos ou

    efetuados em condies satisfatrias para o servio pblico estadual.

    O certificado poder ser substitudo por carimbo, aposto no verso dos

    comprovantes de despesa, conforme modelo da Instruo 02/2009.

    As notas fiscais possuem prazo de validade que normalmente vem impresso no

    cabealho e rodap e em letras minsculas, no sendo aceitas quando vencidas e

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    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    17

    o documento fiscal no ter validade se tiver alguma rasura ou algum campo em

    branco sem preenchimento, principalmente, data de emisso e sada.

    Tais campos no podem ser preenchidos pela Unidade Executora, apenas pela

    firma ou empresa responsvel pela entrega de materiais ou prestadora de servio.

    vedada a comunicao por carta para corrigir valores ou quantidades, substituir

    ou suprimir a identificao das pessoas consignadas no documento fiscal (RAZO

    SOCIAL), da mercadoria ou do servio e data de sada da mercadoria. Ocorrendo

    extravio da primeira via da nota fiscal, ser aceita cpia xerogrfica da via fixa,

    pertencente ao fornecedor, autenticada pela repartio fazendria do domiclio do

    contribuinte. A natureza de operao constante na nota fiscal dever ser de

    acordo com a natureza de despesa do empenho. Exemplos: empenho 33.90.30 (

    aquisio de material de consumo) ou 44.90.52 (aquisio de material

    permanente) natureza de operao da nota fiscal ser VENDAS; empenho

    33.90.39 (servios diversos) natureza da operao SERVIO.

    O material adquirido por compra ser lanado em estoque por intermdio do

    Sistema Informatizado de Materiais do CBMMG (Sistema Integrado de

    Administrao SIAD) de acordo com a nota fiscal ou documento correspondente

    que conter, no verso, o carimbo com o nmero de lanamento e a devida

    assinatura do operador do sistema.

    A realizao da despesa pblica sujeita-se, obrigatoriamente, aos estgios de empenho, liquidao e pagamento.

    Toda despesa ser realizada mediante emisso de Notas de empenho, Nota de

    liquidao e Ordem de pagamento devidamente assinadas pelas autoridades

    competentes dentro da Unidade Executora. Dentre estas autoridades, destaca-se

    a atribuio administrativa do Ordenador de Despesas.

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    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

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    O Ordenador de Despesas o dirigente mximo do rgo investido do poder de

    realizar despesa, que compreende o ato de empenhar, liquidar, ordenar

    pagamento e movimentar recursos que lhe forem atribudos. A delegao da

    competncia ao Chefe de uma Unidade Executora, por meio de ato publicado no

    rgo oficial dos Poderes do Estado, observado o princpio de segregao de

    funo permitida. O Comandante-Geral, dirigente mximo do CBMMG, delega a

    competncia de Ordenador de Despesas ao Diretor/Chefe/Comandante da

    Unidade Executora.

    Todo pagamento ser feito aps a regular liquidao da despesa, mediante

    Ordem de pagamento, respeitado o saldo financeiro disponvel e a ordem

    cronolgica de registros e vencimento.

    A arrecadao das receitas realizadas no mbito do poder Executivo do Estado

    ser feita, exclusivamente, por Documento de Arrecadao Estadual - DAE.

    Como regra fundamental para que haja a correta e regular execuo da

    despesa pblica, deve-se obedecer rigorosamente a seguinte regra:

    vedada a realizao de despesa sem prvio empenho

    Os empenhos da despesa ( reconhecimento do Estado de que possui despesa a

    liquidar com um credor), cuja conceituao doutrinria seguir em captulo a parte,

    se classificam em trs tipos:

    I - ordinrio aquele destinado a atender a despesa de valor exato, cujo

    processamento seja feito por uma nica Nota de Liquidao e Ordem de

    Pagamento;

    II - estimativo aquele destinado a atender a despesa para as quais no se possa

    determinar o valor exato;

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

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    Os empenhos por estimativa, que apresentarem saldo insuficiente para a

    realizao de novas despesas, devero ser reforados previamente atravs de

    procedimento prprio.

    III - global aquele destinado a atender a despesas contratuais e outras, sujeitas

    a parcelamento, cujo valor exato possa ser determinado.

    A Unidade Executora dever providenciar a abertura de processo fsico para o

    arquivamento dos documentos relativos gesto oramentria, como compras e

    contrataes por licitao, dispensa ou inexigibilidade de licitao, contendo os

    documentos, devidamente assinados:

    Com o advento do Novo Portal de Compras do Estado de Minas Gerais e as

    determinaes do artigo 18 da Resoluo SEPLAG 36/2009 que assim

    preconizam:

    Art.18 . Sem prejuzo dos demais documentos necessrios instruo processual, conforme exigncias da legislao vigente, os seguintes documentos do sistema devero ser impressos e anexados aos autos do processo:

    I - Pedido de Compra do Portal de Compras MG; II - Relatrio detalhado do processo de compras

    emitido pelo Portal de Compras MG.

    Os processos de Cotao eletrnica de Preos- COTEP, que so uma forma de

    dispensa de licitao, devero ficar arquivados na Seo de Oramento e

    Finanas SOFI da Unidade Executora, em ordem seqencial, sendo uma capa

    para cada processo.

    Os processos de despesa devero ser auditados pelo Agente de Coordenao e

    Controle ( oficial B/4 do Batalho ou Chefe de Seo Administrativa) ou

    equivalente, devendo o mesmo manter rigoroso controle dos processos, com o

    objetivo de evitar possveis falhas.

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    20

    Ser imputada responsabilidade ao Ordenador de Despesa ou servidor credenciado, quando incorrer em erro, falha ou omisso em decorrncia da no observncia das disposies legais nos estgios da despesa.

    No mesmo aporte do enunciado anterior, em destaque, temos a Smula 12,

    revisada em 2008, do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais que

    assevera:

    As despesas pblicas realizadas sem a observncia do requisito legal do empenho prvio so irregulares e de responsabilidade pessoal do ordenador.

    A Diretoria de Contabilidade e Finanas - DCF, no mbito do CBMMG, a

    unidade administrativa, de controle interno, responsvel pela impugnao de

    despesa realizada em desacordo com as normas pertinentes execuo da

    despesa. O Ordenador de despesas, no mbito de sua Unidade Executora, pode

    impugnar despesa que julgar irregular.

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    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    21

    CAPTULO IV

    Funcional programtica no CBMMG segundo as Normas de Execuo de

    Recursos Oramentrios- NERO

    O crdito oramentrio ou dotao oramentria a seqncia numrica que

    descreve detalhadamente a classificao de uma determinada despesa pblica.

    Por exemplo, se o Estado contrata um servio de fornecimento de refeio por

    pessoa jurdica, a dotao ou crdito oramentrio ser o nmero:

    1401.06.182.745.4273.0001.339039.03.53.1.0 XX ID

    De modo geral, a classificao oramentria pode ser assim descrita;

    1401.06.182.745.4273.0001.4490XX.ID.27.1.0

    1401.06.182.745.4273.0001.3390XX.ID.10.1.0

    Significado de cada seqencial numrico de um crdito oramentrio exposta de

    forma simplificada conforme se segue:

    1401. RGO - Cdigo do Corpo de Bombeiros

    06. FUNO- Nmero que se refere execuo oramentria que deve ser

    investida em projetos que objetivem a Segurana Pblica

    182. SUBFUNO- Nmero que se refere execuo oramentria que deve

    ser investida em projetos que objetivem a Defesa Civil

    745. PROGRAMA - Nmero que se refere execuo oramentria que deve

    ser investida em projetos que objetivem promoo da Defesa Civil

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

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    22

    4273. ATIVIDADE OU AO - Nmero que se refere execuo oramentria

    que deve ser investida em projetos que objetivem garantir preveno e

    combate a sinistros

    0001 SUBATIVIDADE - Nmero que se refere execuo oramentria que

    deve ser investida em projetos que objetivem garantir Planejamento, Gesto

    e Finanas

    3390XX. ELEMENTO DE DESPESA, Seqencial numrico que se refere

    execuo oramentria de bens de custeio e servios ou 4490XX.

    ELEMENTO DE DESPESA Seqencial numrico que se refere execuo

    oramentria de bens de capital ( mveis, viaturas e eletrnicos ect).

    Observao: a representao XX refere-se a uma classificao que

    especifica o Elemento de Despesa em seu todo. Exemplo: 449052, ( o

    elemento XX o nmero 52 que trata de material permanente diverso),

    339030 (o elemento XX o nmero 30 que trata de material de consumo

    diverso ), 339039 (o elemento XX o nmero 39 que trata de prestao de

    servios diversos )

    ID. ITEM DE DESPESA a codificao numrica que, que embora no

    citada doutrinariamente, classifica para o CBMMG, atravs do Classificador

    Econmico da Despesa do Estado de Minas Gerais, o objeto que compor a

    despesa conforme quadro da classificao econmica do captulo

    Fluxograma oramentrio do CBMMG, competncias gerenciais e Norma de

    Execuo de Recursos Oramentrios - NERO .

    53 , 10 ou 27 dentre outras fontes Fonte de recurso

    1. IDENTIFICADORES DE PROCEDNCIA E USO- IPU

    0. IDENTIFICADORES DE PROGRAMA GOVERNAMENTAL - IPG

    Esta seqncia numrica serve como mecanismo de controle do Estado para que

    rgos como a Secretaria de Estado de Planejamento e Gesto de Minas Gerais-

    SEPLAG saibam onde esto sendo gastos os crditos oramentrios e seus

    respectivos valores contbeis. A classificao oramentria um mecanismo de

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    23

    controle do CBMMG, por meio de seus setores oramentrios e de controle

    interno, que ao prover os devidos repasses oramentrios s Unidades

    Executoras ( Batalhes, Centro de Suprimento e Manuteno - CSM, Academia de

    Bombeiro Militar - ABM e Ajudncia Geral) para a consecuo dos processos de

    compra pblica e contratao de servios possam realizar um controle sistemtico

    das aes.

    De forma breve, cita-se o quadro exemplificativo completo da classificao

    oramentria em todos seus componentes, segundo classificador de despesas do

    Estado de Minas Gerais.

    DIAGRAMA DA CLASSIFICAO FUNCIONAL E POR PROGRAMAS

    Fonte: Classificador de despesas de Minas Gerais de 03 Jan. 2012

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    24

    Para os itens de IPU e IPG da classificao oramentria para 2012, temos o

    seguinte quadro explicativo:

    IDENTIFICADORES DE PROCEDNCIA E USO- IPU

    CDIGO ESPECIFICAO

    1 Recursos Recebidos para Livre Utilizao

    2Recursos Recebidos de Outra Unidade Oramentria do Oramento Fiscal para livre

    utilizao

    3 Recursos Recebidos para Contrapartida

    4 Recursos Recebidos para Atendimento de Demandas de Participao Cidad

    5 Recursos Recebidos para benefcios previstos no art. 39 da Lei Complementar 64/2002

    7 Recursos Recebidos para Auxlios Doena, Funeral, Alimentao, Transporte e

    Fardamento

    8 Recursos Recebidos para Emendas Parlamentares

    9 Recursos Recebidos para Precatrios e Sentenas Judiciais

    IDENTIFICADORES DE PROGRAMA GOVERNAMENTAL -IPG

    CDIGO INTERPRETAO

    0 Programa Associado ou Especial

    1 Programa Estruturador

    Fonte: Classificador de despesas de Minas Gerais de 03Jan.2012 adaptado

    Em funo da previso normativa da NERO de 2012, alterveis por necessidade

    do Comando em NERO ou norma especfica posterior, so Unidades

    coordenadoras dos componentes da classificao oramentria:

    a) das funes, subfunes e programas: o Estado-Maior;

    b) dos projetos/atividades e subprojetos/subatividades: os Gerentes de Atividade

    especficos.

    A NERO-BM define que Unidades Executoras do oramento sero os

    responsveis por apoio administrativo a Unidades no executoras e execuo da

    despesa segundo diretrizes emanadas pelo Gerente de Atividade e pelo Estado

    Maior do CBMMG.

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

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    25

    Nos prximos quadros, elenca-se o significado, de forma exemplificativa, alguns

    elementos essenciais da funcional programtica.

    No primeiro quadro seguinte relacionando, a Unidade setorial descentralizadora

    oramentria- USDO, tambm referida como Gerente de Atividade, definida

    anualmente pela Resoluo do CBMMG que aprova a NERO-BM. A cada

    exerccio financeiro, as competncias das Unidades do CBMMG, quanto ao

    controle oramentrio e sua execuo podem mudar, de acordo com os interesses

    do Comando atravs de mecanismo normativo.

    Gerente ATIVIDADES

    DRH DAL 2.002 - Planejamento, Gesto e Finanas

    DRH 2.058 - Auxlio Transporte, Alimentao,

    Funeral e Doena para Servidores Militares

    DRH 2.417 - Remunerao do Pessoal Ativo

    DRH 7.007 - Proventos de Inativos Militares

    DTS 2.427 - Tecnologia da Informao

    DE 4.366 - Recrutamento, Treinamento e Formao de Bombeiros

    Militares

    DRH 2.021 - Assistncia e Promoo Social

    DAL 2.087 - Reforma e Ampliao de Unidades

    Prediais do CBMMG

    DRH DAL 4.273 - Preveno e Combate a Sinistros

    DTS 4.365 - Manuteno e Ampliao do

    Sistema de Comunicao

    DTS 4.086 Disseminao de Acesso aos

    Sistemas de Informao

    AAS 2.052 - Assistncia Mdico-Psicolgica

    aos Bombeiros Militares

    AAS 2.054 - Assistncia Odontolgica

    a Bombeiros Militares

    GERENTES PROJETOS

    DAI 1.268 - Coordenao e Controle

    das Atividades de Bombeiros Voluntrios

    Fonte: NERO 2009, altervel por iniciativa do Comando do CBMMG

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    26

    ESTRUTURA DA FUNCIONAL PROGRAMTICA NO CBMMG QUANTO AOS PROGRAMAS DE TRABALHO*

    PROGRAMAS DE TRABALHO 2009 FUN

    O SUB-FUNO PROG ATIV. S.

    ATIV. DEFINIO

    06 Segurana Pblica

    122 Administrao Geral

    701 Apoio Administrao Pblica

    2.002 Planejamento, Gesto e Finanas

    0001 Planejamento, Gesto e Finanas

    06 Segurana Pblica

    122 Administrao Geral

    701 Apoio Administrao Pblica

    2.417 Remunerao de Pessoal Ativo do Estado

    0001 Remunerao de Pessoal Ativo do Estado

    06 Segurana Pblica

    122 Administrao Geral

    701 Apoio Administrao Pblica

    2.058 Auxlio Transporte, Alimentao, Funeral e Doena para servidores militares - BM

    0001 Auxlio Transporte, Alimentao, Funeral e Doena para servidores militares - BM

    06 Segurana Pblica

    122 Administrao Geral

    701 Apoio Administrao Pblica

    2.427 Tecnologia da Informao

    0001 Tecnologia da Informao

    06 Segurana Pblica

    272 Previdncia do Regime Estatutrio

    702 Obrigaes Especiais

    7.007 Proventos de Inativos Militares

    0001 Proventos de Inativos Militares

    Fonte: NERO 2009 *Tabela exemplificativa altervel anualmente pela NERO

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

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    27

    Fonte: NERO 2009 *Tabela exemplificativa altervel anualmente pela NERO

    FUNO

    SUB-FUNO

    PROG

    ATIV S.

    ATIV DEFINIO

    06 Segurana Pblica

    182 Defesa Civil

    724 Assistncia ao Bombeiro Militar

    2.021 Assistncia e Promoo Social ao Bombeiro Militar

    0001 Assistncia e Promoo Social ao Bombeiro Militar

    06 Segurana Pblica

    128 Formao de Recursos Humanos

    745 Promoo de Defesa Civil

    4.366 Recrutamento, Treinamento e Formao de Bombeiros Militares

    0001 Recrutamento, Treinamento e Formao de Bombeiros Militares

    06 Segurana Pblica

    182 Defesa Civil

    745 Promoo de Defesa Civil

    4.365 Manuteno e Ampliao Sistema Comunicao

    0001 Manuteno e Ampliao Sistema Comunicao

    06 Segurana Pblica

    182 Defesa Civil

    745 Promoo de Defesa Civil

    4.273 Preveno e Combate a Sinistros

    0001 Preveno e Combate a Sinistros

    10 Sade

    302 Assistncia Hospitalar e Ambulatorial

    724 Assistncia ao Bombeiro Militar

    2.052 Assistncia Mdico-Psicolgica aos Bombeiros Militares

    0001 Assistncia Mdico-Psicolgica aos Bombeiros Militares

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    28

    FUNO SUB-FUNO

    PROG ATIV. SUB.ATIV

    DEFINIO

    10 Sade

    302 Assistncia Hospitalar e Ambulatorial

    724 Assistncia ao Bombeiro Militar

    2.054 Assistncia Odontolgica a Bombeiros Militares

    0001 Assistncia Odontolgica a Bombeiros Militares

    06 Segurana Pblica

    182 Defesa Civil

    745 Promoo de Defesa Civil

    2.087 Reforma e Ampliao de Unidades Prediais do CBMMG

    0001 Reforma e Ampliao de Unidades Prediais do CBMMG

    06 Segurana Pblica

    182 Defesa Civil

    745 Promoo de Defesa Civil

    1.268 Coordenao e Controle das Atividades dos Bombeiros Voluntrios

    0001 Coordenao e Controle das Atividades dos Bombeiros Voluntrios

    06 Segurana Pblica

    126 Tecnologia da Informatizao

    021 Gesto Integrada de Aes e Informaes de Defesa Social

    4.086 Disseminao de Acesso aos Sistemas de Informao (CBM)

    0001

    Fonte: NERO 2009 *Tabela exemplificativa altervel anualmente pela NERO

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    29

    CAPTULO V

    Fontes de Recursos do CBMMG e suas aplicaes e origens

    As fontes de recursos financeiras para o CBMMG, em 2012, foram classificadas

    por cdigos cuja origem pode ser de tributos arrecadados quanto emprstimos do

    Estado. Veja as fontes utilizadas por nossa Instituio.

    FONTES DE RECURSOS RECURSOS ORDINRIOS

    DESTINAO ORIGEM

    10 - Recursos Ordinrios Despesas de Pessoal Despesas correntes

    Recursos do Tesouro para os quais no existe destinao especfica, sendo passveis de livre programao.

    RECURSOS VINCULADOS DESTINAO ORIGEM

    24 - Convnios, Acordos e Ajustes provenientes da Unio e suas entidades

    Despesas de Pessoal (apenas 27) Despesas Correntes Despesas de Capital (exceto 27)

    Recursos provenientes de convnios, acordos e ajustes firmados exclusivamente com a Unio e suas entidades.

    27 - Taxa de Segurana Pblica Recursos provenientes da utilizao de servios por pessoas fsicas ou jurdicas, prestados permanentemente pela vigilncia policial ou administrativa do Poder Pblico estadual, visando a preservao da segurana.

    53 - Taxa de Incndio Recursos provenientes da Taxa de Segurana Pblica pela utilizao potencial do servio de extino de incndio.

    70 - Convnios, Acordos e Ajustes Provenientes dos Municpios, Estados e Organizaes Particulares

    Recursos provenientes de convnios ou acordos firmados por entidades pblicas de qualquer espcie, ou entre elas e organizaes particulares para realizao de objetivos de interesse comum, excetuando aqueles firmados com a unio e suas entidades.

    RECURSOS DIRETAMENTE ARRECADADOS

    DESTINAO ORIGEM

    60 - Recursos Diretamente Arrecadados

    Despesas Correntes Recursos que tm origem no esforo prprio de arrecadao de rgos e entidades da Administrao Direta e Indireta.

    Fonte: NERO 2012, altervel por NERO posterior

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    30

    CAPTULO VI

    Fluxograma oramentrio no CBMMG, competncias gerenciais e Normas de

    Execuo de Recursos Oramentrios-NERO

    Aps a aprovao da Lei oramentria anual pelo Poder Legislativo, as previses

    oramentrias advindas de um planejamento sistemtico passam s Unidades

    Oramentrias - UO que realizaro o repasse de crditos oramentrios as suas

    Unidades Executoras objetivando proceder os trmites das compras pblicas de

    acordo com as demandas planejadas e imprevisivelmente surgidas.

    A assessoria aos dirigentes dos rgos centrais e Comandantes por parte do

    pessoal da rea de compras pblicas e gesto patrimonial se processa conforme

    previso legal interna e externa, que com a finalidade de esclarecer conceitos

    dentro da pesquisa, proceder-se- algumas definies importantes e atribuies

    de competncia para a cadeia de Comando dentro de uma Unidade Executora no

    trato da gesto oramentria.

    Como positivao normativa interna, a Resoluo do Corpo de Bombeiros Militar

    de Minas Gerais n. 003 de 08 de fevereiro de 2000 define atribuies e conceitua

    os diversos agentes pblicos que compe o sistema de Normas de

    Administrao Financeira Contabilidade de Auditoria - N-AFCA/BM da

    Corporao como se seguem transcritas.

    A Resoluo CBMMG n. 03/2000 determina quem so agentes pblicos do

    sistema de Administrao Financeira, Contabilidade e Auditoria -AFCA/BM,

    no mbito do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais- CBMMG, que

    tenham participao direta ou indireta de administrao de valores e outros bens

    pblicos.

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    31

    So agentes do sistema positivado no N-AFCA-BM:

    I - Supervisor;

    II - Diretor ou Chefe do rgo Central;

    III - Gerentes dos Projetos e/ou Atividades;

    IV - Ordenadores de Despesa;

    V - Agentes de Coordenao e Controle;

    VI - Agentes Coordenadores de Projetos e/ou Atividades;

    VII Assessores (Chefe da SOFI);

    VIII - Responsveis por adiantamentos.

    A pessoa administrativa do Ordenador de Despesas, atribuio de Chefes e

    Comandantes de Unidades Executoras ( Batalhes, ABM, CSM e Ajudncia

    Geral), possui a responsabilidades de zelar pela aplicao correta dos recursos

    sob sua responsabilidade, procurando obter o mximo rendimento de seu

    emprego e pela fiel observncia de todos os instrumentos legais que regulem as

    atividades do Sistema N-AFCA-BM, tomando as providncias cabveis quando

    ocorrerem quaisquer irregularidades na administrao da Unidade Executora.

    O Ordenador de Despesas, segundo a Resoluo do CBMMG 03/2000, possui as

    seguintes responsabilidades:

    a) providenciar para que a documentao relativa s atividades do

    Sistema seja mantida em dia e em ordem e encaminhada aos rgos

    de destino, conforme as prescries vigentes;

    b) determinar as licitaes, nomear as respectivas Comisses;

    c) examinar e decidir sobre as licitaes realizadas;

    d) formalizar contratos, decorrentes de licitaes realizadas pela

    Unidade Executora ou cuja licitao esteja dispensada;

    e) ordenar o empenho dos crditos necessrios s despesas;

    f) mandar proceder a liquidao das mesmas e respectivo pagamento,

    consoante as prescries do Sistema N-AFCA-BM;

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    32

    g) conceder Adiantamentos;

    h) solicitar das autoridades competentes suplementaes de dotaes

    s necessidades eventuais, imprevisveis poca da oramentao;

    i) providenciar para que sejam atendidos os direitos financeiros do

    pessoal civil e militar de sua Unidade Executora;

    j) mandar averbar os descontos obrigatrios;

    k) mandar averbar, face ao atendimento dos requisitos necessrios, as

    consignaes permitidas;

    l) mandar certificar, a requerimento dos interessados, o que for de

    direito, quanto s atividades do Sistema N-AFCA/BM;

    m) indicar ao rgo Central as despesas a serem inscritas em restos a

    pagar, conceder Permisses de Uso na forma das normas vigentes;

    n) manter em arquivo, durante os prazos legais, a documentao

    comprobatria dos atos praticados pela administrao da Unidade

    Executora, colocando-os oportunamente disposio dos rgos

    de controle interno e externo;

    o) prestar contas, na forma das normas em vigor e delegar atribuies

    de acordo com as normas em vigor.

    Nesta cadeia de comando, temos a atuao do Agente de Coordenao e

    Controle geralmente, atribuio do posto de Capito, exercida pelo chamado

    B/4 dos Batalhes e Chefes de Seo Administrativa nas Unidades em nvel de

    Centro dentro da Corporao, que gerencia a administrao dos

    Encarregados/Chefes dos Almoxarifados, Sees de Manuteno de Frota

    (Transportes), Seo de Oramento e Finanas, Seo de Apoio Operacional

    dentre outras sees da rea oramentria e logstica.

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    33

    A NERO-BM do ano de 2012, em seu artigo 41, assim descreve: O Agente de Coordenao e Controle das Unidades Executoras ser de acordo com o DD/QOD: I na Diretoria de Recursos Humanos DRH: o Chefe da Adjuntoria de Oramento da DRH - DRH/4; II nos Batalhes de Bombeiros Militar- BBM: o oficial B/4 ou equivalente no Batalho; III na Unidade da Ajudncia Geral: o Chefe da Seo Administrativa; IV no Centro de Suprimento e Manuteno CSM: o Chefe da Seo de Fiscalizao e Controle; V na Academia de Bombeiro Militar ABM: o Chefe da Diviso Administrativa.

    O Agente de Coordenao e Controle assessora o Ordenador de Despesas na

    coordenao das atividades de administrao contbil e logstica da Unidade

    Executora, na execuo dos projetos e atividades, particularmente no tocante

    disponibilidade de crdito em cotejo com os encargos a atender, no

    acompanhamento e indicao sobre as flutuaes de disponibilidades de saldos

    oramentrios e financeiros, propiciando-lhe melhores condies de tomada de

    decises. Atua na determinao e orientao da execuo da escriturao

    relativa aos atos e fatos decorrentes da gesto ou com a mesma

    correlacionados, sob os aspectos oramentrio, financeiro e patrimonial,

    observando o Plano de Contas em vigor e demais prescries do Sistema N-

    AFCA/BM, na anlise dos balanos, balancetes e demonstrativos, verificando os

    resultados obtidos, de conformidade com o Plano de Contas vigente. O Agente de

    Coordenao e Controle possui a responsabilidade de observar as instrues e

    demais princpios e normas legais em vigor, elaborando relatrios sobre os

    elementos analisados e nos assuntos que aconselham a realizao de tomada de

    contas especial em face dos elementos analisados.

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    34

    O servidor investido da competncia de Agente de Coordenao e Controle acumular o encargo de Responsvel Tcnico para atuao junto ao sistema SIAFI-MG, conforme Decreto estadual 42.251/2002

    O objeto do presente estudo no foca a situao dos profissionais da rea de

    logstica institucional como nas atribuies dos Encarregados dos Setores de

    Almoxarifado, de Aquisio de Materiais e/ou Prestao de Servios geralmente

    delegadas a Tenentes, que ocupam as funes de Agente Coordenador de

    Atividade/Projeto a ser tratado em captulo posterior.

    A pesquisa normativa e doutrinria deve ser uma constante entres os Agentes pblicos do sistema N-AFCA-BM, em especial, dentro da Unidade Executora.

    Para exemplificar a complexidade procedimental que permeia o fluxograma de

    procedimentos de gesto logstica e financeira do Corpo de Bombeiros Militar

    de Minas Gerais - CBMMG, segue neste item, uma sinopse envolvendo as

    compras pblicas na sua fase da licitao, recebimento de material ou servio,

    lanamentos no Sistema Integrado de Administrao de Materiais SIAD e as

    prticas de empenho, liquidao e pagamento ao fornecedor, no Sistema

    Integrado de Administrao Financeira - SIAFI , por parte da Seo de

    Oramento e Finanas SOFI da Unidade Executora.

    Toda a operacionalizao de qualquer organizao exige uma alocao eficiente

    dos recursos materiais que possam garantir a manuteno da estrutura

    institucional existente. O correto e otimizado amparo logstico da Corporao

    passa, obrigatoriamente, pelos ritos procedimentais das compras e contrataes

    pblicas que so controlados pelos sistemas de controle interno do Estado, em

    sua maioria, por sistemas informatizados.

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    35

    A seqncia bsica do fluxograma da gesto oramentria e logstica passa,

    basicamente, pelas solicitaes das Unidades apoiadas e constatao de outras

    necessidades logsticas. Como procedimentos elementares neste processo,

    temos: o planejamento antecipado de demandas; a especificao do

    material/servio; a oramentao de mercado; a realizao da compra

    pblica por meio de licitao ou outro meio legal ( dispensa ou

    inexigibilidade de licitao), a execuo oramentria e financeira, controle

    de materiais/ prestao dos servios e distribuio/ entrega de servios.

    Os Agentes do sistema N-AFCA-BM, em espacial dentro da Unidade Executora, devem buscar realizar o levantamento de suas necessidades logsticas e de execuo oramentria para elaborao de sua PROGRAMAO ORAMENTRIA-PO, para o respectivo exerccio financeiro, que deve ser enviada ao respectivo Gerente de Atividade.

    As Programaes Oramentrias PO sero apresentadas pelas Unidades com a

    atribuio de Gerentes de Atividade, conforme NERO-BM vigente, de acordo com

    suas competncias especficas de cada Unidade, em consonncia com os

    recursos a serem disponibilizados a cada Gerncia, e sujeitar-se anlise pelo

    Estado Maior do Corpo de Bombeiros - EMBM. Esta prtica de planejamento,

    ocorre em consonncia s diretrizes da SEPLAG e limites para empenho definidos

    por aquele rgo.

    De acordo com as diretrizes vigentes, a Programao Oramentria-PO levar em

    considerao o detalhamento registrado no Plano Plurianual de Aes

    Governamentais (PPAG) para o exerccio vigente e a real necessidade de

    recursos para atendimento s demandas administrativas e operacionais

    evidenciadas junto s diversas Unidades Executoras no perodo, derivadas de um

    fiel controle e coordenao dos diversos processos de aquisio de bens e

    servios.

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    36

    Para elaborao da PO, conforme NERO de 2012, as Unidades Gerentes de

    Atividade definem, por intermdio de instrues especficas, os prazos e a forma

    de envio pelas respectivas Unidades Executoras das informaes necessrias.

    As demandas oramentrias da Unidade Executora, no previstas para o exerccio da Programao Oramentria- PO, devero preliminarmente ser apresentadas aos Gerentes de Atividade especficos a fim de possibilitar anlise da capacidade de atendimento com os recursos estimados para a ao e seus impactos no cumprimento das metas fixadas.

    As programaes oramentrias PO produzidas por Unidades Executoras e

    remetidas pelas Gerncias de Atividade ao Chefe do Estado Maior do CBMMG,

    em conformidade com o PPAG, Lei Oramentria Anual, Decreto de Execuo

    Oramentria so um importante mecanismo de base para o registro das

    informaes no Mdulo de Programao Oramentria do SIAFI, constituindo-se a

    base das descentralizaes, at que sejam definidos, em instruo a ser

    elaborada entre EMBM e Gerentes, os procedimentos de programao mensal

    dos contratos no Portal de Compras.

    As Unidades executoras devem ser eficientes na elaborao da PO e na remessa aos respectivos Gerentes de Atividade, pois os prazos para remessa de reprogramaes pelos Gerentes ao EMBM, de acordo com NERO vigente, podero ser nos meses de janeiro (1 quadrimestre), abril (2 quadrimestre) e agosto (3 quadrimestre).

    A apresentao intempestiva de demandas para os respectivos perodos, mesmo

    que previstas para o exerccio, poder acarretar o no atendimento, caso exija

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    37

    adequao oramentria junto SEPLAG, em conformidade com os limites de

    cotas para cada perodo.

    As cotas oramentrias sero descentralizadas aos Gerentes de Atividade

    especficos ou apoiadores, somente, aps a aprovao das programaes

    oramentrias encaminhadas ao Chefe do Estado Maior do CBMMG. Os crditos

    oramentrios para empenho sero repassados s Unidades Executoras pelos

    Gerentes de Atividades especficos ou apoiadores, aps descentralizao pelo

    EMBM das cotas oramentrias.

    A seguir, elenca-se de forma breve a conceituao bsica dos processos de

    aquisio e contratao de servios pelo ente pblico.

    Realizada a compra ou contratao de servios por uma das modalidades de

    licitao, em especial o prego, a autoridade competente da Unidade Executora

    homologa o certame aps a adjudicao ( reconhecimento de que o objeto do

    certame foi vencido por determinado fornecedor) realizada pelo pregoeiro. Aps

    homologao do prego e verificada a situao de regularidade fiscal e a inscrio

    no cadastro geral de fornecedores com o Estado- CAGEF, da empresa vencedora

    do certame da compra pblica, poder ser procedida a primeira fase da despesa,

    ou seja, o empenho no sistema SIAFI. Nesta cadeia de eventos, pode-se haver a

    dispensa ou inexigibilidade de licitao como procedimento de compra ou

    contrao de acordo com a Lei federal 8.666/1993. Aps verificada a regularidade

    da empresa vencedora do certame, ser providenciado o empenho da despesa

    no Sistema Integrado de Administrao Financeira SIAFI. Este empenho, que

    um registro da despesa no SIAF, de responsabilidades da Seo de Oramento

    e Finanas SOFI da Unidade Executora, onde executada a despesa pblica.

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    38

    de extrema importncia que o Agente de Coordenao e Controle, juntamente com os Agentes de Atividade, na Unidade Executora, gerenciem para que os antecedentes bsicos de processos de uma compra/contratao pblica ( oramentao atualizvel, especificao da compra/servio, montagem dos termos de referncia) de demandas existentes estejam prontos em meio fsico antes do segundo semestre. Este mtodo possibilita a imediata execuo oramentria aps a autorizao do Gerente de Atividade ou atendimento solicitao de crdito da Unidade Executora. Tal prtica evita a demora na execuo oramentria da Unidade Executora ou perda de crditos oramentrios por intempestividade legal para seu gasto.

    As Normas de Execuo de Recursos Oramentrios NERO do CBMMG

    estabelecem e definem as responsabilidades e competncias das unidades da

    Corporao que trabalham com a gesto oramentria e financeira. Na Resoluo

    do CBMMG que autoriza a NERO-BM para o exerccio financeiro, costuma-se

    haver a descrio de autoridades competentes e suas respectivas funes e

    setores envolvendo os estgios da despesa pblica cuja execuo passa pelo

    empenho, liquidao e pagamento. Giacomoni (2009) conceitua o empenho

    como ato da autoridade competente que traz ao Estado a responsabilidade ou a

    obrigao de pagar uma despesa pendente ou no. O empenho classificado

    como ordinrio, global e por estimativa. O art. 8 do Decreto 37.924/1996 exige

    que toda despesa seja precedida do prvio empenho e o conceitua em

    ordinrio como aquele destinado a atender a despesa de valor exato ao qual

    processamento seja feito por uma nica nota de liquidao e ordem de

    pagamento tendo, a ttulo de exemplo, a compra de uma mercadoria especfica. O

    empenho por estimativa destinado a atender a despesa para as quais no se

    possa determinar o valor exato como despesas com servios de telefonia ou

    energia eltrica e podem ser reforados mediante procedimento prprio. O

    empenho global destina-se a atender a despesas contratuais e outras, sujeitas

    a parcelamento, cujo valor exato possa ser determinado. A fase do empenho

    antecede a liquidao e pagamento da despesa.

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    39

    O parmetro de exigncia das fases da despesa, obriga o Administrador pblico a

    obedecer a mais um rito burocrtico em meio a suas aes de gesto, exigindo

    maior preparo tcnico do servidor militar ou civil encarregado. O treinamento

    tratado como importante fator de desenvolvimento tcnico e integrao em uma

    organizao.

    No mbito do Corpo de Bombeiros, na positivao da Resoluo CBMMG que

    autoriza a NERO, a autoridade competente para realizar os atos dos estgios da

    despesa ser composta pelo Ordenador de Despesa.

    Aps a compra pblica realizada, a Comisso Permanente de Avaliao e

    Recebimento de Material - CPARM, no mbito do CBMMG, possui a

    responsabilidade pelo recebimento do material comprado ou servio prestado ao

    Estado. A atuao da CPARM , prevista na Resoluo CBMMG 97/2003, pertence

    a uma das ltimas etapas da compra pblica, ao qual a comisso dever adotar a

    providncia, conforme edital ou especificao dos materiais, de receber o material

    e cientificar o setor responsvel da Unidade, caso ocorra irregularidade para

    correo do problema dos equipamentos/material junto ao fornecedor.

    A Sexta Seo do Estado Maior - EMBM/6 proceder DESCENTRALIZAO

    de cota oramentria s Unidades Setoriais Descentralizadoras Oramentrias

    USDO. As USDO, conforme previso da NERO vigente, podem ser unidades do

    Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG como DAL, a DTS, a

    DRH, a DE dentre outras Unidades de Direo Intermediria da Corporao.

    Compete aos Gerentes de Atividades, de acordo com as Normas de Execuo

    de Recursos Oramentrios NERO vigente, podendo ser a DAL, DTS, DRH,

    DE, DAI ou AAS, proporem a execuo de despesas diversas, atendendo

    demandas da Corporao, bem como consolidar solicitaes, dados e

    informaes colhidas e recebidas das Unidades Executoras, com vistas a

    subsidiar e coordenar aes de planejamento e execuo oramentria, como,

    tambm, produzir normas necessrias execuo oramentria a cargo de sua

    gerncia.

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    40

    Cada unidade Gerente de Atividade do CBMMG, realiza a gesto oramentria

    das Atividades da classificao oramentria, conforme Anexo A, de sua

    competncia. De forma resumida, cita-se algumas unidades e suas respectivas

    competncias de gesto e controle oramentrio: DAL para Atividades da

    classificao oramentria referentes logstica geral como material operacional,

    contratos de servios comuns e obras; DRH para Atividades da classificao

    oramentria referentes despesas de pessoal em geral como dirias, ajuda de

    custo, auxlios e pagamento de pessoal; DTS para Atividades da classificao

    oramentria referentes logstica, contratos de servios de tecnologia de

    informtica; DE para Atividades da classificao oramentria referentes AO

    ensino dentro da Corporao; AAS para Atividades da classificao oramentria

    referentes material e contratos de servios relativos sade de servidores do

    CBMMG.

    Compete Sexta Seo do Estado Maior - EMBM/6 coordenar e controlar,

    programar e descentralizar os crditos oramentrios, visando plena efetivao

    dos planejamentos existentes e aprovados.

    Compete DCF, como mecanismo de controle interno, acompanhar a execuo

    das despesas das Unidades Executoras, visando evitar ou minimizar a ocorrncia

    de deficincias na execuo das despesas, formalizando ao EMBM as pendncias

    constatadas. O controle externo exercido pelo Tribunal de Contas do Estado-

    TCE/MG e nos casos de convnios do Estado com a Unio, o Tribunal de Contas

    da Unio - TCU realiza fiscalizao direta das despesas pactuadas nestes

    convnios.

    A necessidade do controle do gasto pblico com atos do executivo

    regulamentando os procedimentos execuo oramentria e patrimonial

    ocasionada para evitar as prticas de cunho patrimonialista e desvios de conduta

    de alguns servidores.

    A Solicitao de crdito ou Pedido de credito a formalizao da Unidade

    Executora ao Gerente de Atividade ( conforme NERO vigente podendo ser

    DAL, DTS, DRH, AAS, DE dentre outras Unidades assim definidas)

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    41

    objetivando conseguir o REPASSE de crdito oramentrio com os valores em

    Real (R$) para realizar a compra ou contratar determinado servio. No documento

    de Solicitao de crdito dever conter obrigatoriamente alguns elementos

    essenciais no corpo do pedido/solicitao de crdito tais como:

    1- ATIVIDADE

    2- NATUREZA DE DESPESA

    3-ITEM DE DESPESA

    4-OBJETO DA SOLICITAO DE CRDITO (Descrever o que ser comprado ou

    alvo de contrao)

    5-JUSTIFICATIVA

    6-VALOR EM R$ DO CRDITO SEGUNDO PREO DE REFERNCIA

    7-ASSINATURA DO ORDENADOR DE DESPESA

    O modelo bsico de uma Solicitao de Crdito e seus respectivos Gerentes

    de Atividade encontram-se nos anexos desta obra.

    As solicitaes de crditos para quaisquer despesas, devidamente assinadas e

    justificadas pelo Ordenador de Despesas, devero ser enviadas aos Gerentes de

    Atividade especficos, de acordo com a NERO-BM vigente. Para o ano de 2009, a

    NERO positiva a AAS, DE, DTS, DRH, DAL e DAI como unidades Gerentes de

    Atividade. A NERO-BM 2009 prescrevia a vinculao da despesa conforme a

    seguir:

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    42

    Natureza da despesa Item de despesa Gerente Responsvel

    3.1.90.XX Todos os elementos e itens DRH

    3.3.90.08 3.3.90.14 3.3.90.15 3.3.90.19 3.3.90.33 3.3.90.46 3.3.90.49

    Todos os itens DRH

    3.390.39 50 DRH

    3.3.90.30 01, 03, 09, 13, 15, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 27, 30,

    31, 32, 33, 34 DAL

    3.3.90.30 07 DRH

    3.3.90.30 02, 04, 05, 06, 08, 10, 16, 25,

    35, 99 DE e DAL

    3.3.90.31 Todos os itens DE e DAL

    3.3.90.36 Exceto itens 08, 09 e 13 DE e DAL

    3.3.90.32 3.3.90.35 3.3.90.37 3.3.90.47

    Todos os itens DAL

    3.3.90.39 05, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 27, 30,

    34, 35, 36, 37, 40, 43, 45 DAL

    3.3.90.39 24 DRH

    3.3.90.39 03, 04, 06, 07, 08, 23, 26, 29,

    31, 32, 39, 41, 42, 46, 99 DE e DAL

    3.3.90.92 Todos os itens Conforme a origem

    3.3.90.93 Todos os itens DE e DAL

    4.4.90.52 01, 02, 05, 06, 07, 10, 17, 19, 20 DAL

    4.4.90.52 21 DRH

    4.4.90.52 03, 04, 08, 12, 13, 14, 99 DAL

    Atividades/ Projetos Elemento/Item Gerente Responsvel

    4.366 Todos os elementos-itens DE

    1.268 Todos os elementos-itens DAI

    2.427, 4.086 e 4.365 Todos os elementos-itens DTS

    2.052 e 2.054 Todos os elementos-itens AAS

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    43

    Como exemplificao de o que se significa os cdigos dos itens de despesa,

    temos um quadro de esclarecimento apenas das ATIVIDADES 2002

    (PLANEJAMENTO, GESTO E FINANAS) e 4273 ( PREVENO E COMBATE

    A SINISTROS:

    Para facilitar a identificao do item de despesa, como exemplo de identificao,

    temos;

    Na descrio numrica 3.3.90.39.31 o nmero 31 o item de despesa, este

    ltimo nmero da descrio ser o item de despesa conforme quadros a

    seguir que se significa o que gasto com locao de servios grficos.

    A Natureza de Despesa 3.3.90 refere-se despesas correntes cuja classificao de material no permanente e consumveis( papel, gua, alimentos e material descartvel etc), dirias e servios etc.

    CLASSIFICAO ECONMICA ATIVIDADES

    2.002 4.273

    3.3.90.14.01 - Dirias-Civil (Diria de Viagem) X X

    3.3.90.15.01 - Dirias-Militar (Diria de Viagem) X X

    3.3.90.19.01 - Auxlio-Fardamento X X

    3.3.90.30.01 - Artigos p/ Confeco, Vest. Cama, Mesa, Banho, Cozinha

    X X

    3.3.90.30.02 - Artigos para Esporte X X

    3.3.90.30.03 - Utenslios para Refeitrio e Cozinha X X

    3.3.90.30.04 - Material Grfico e Impressos X X

    3.3.90.30.05 - Material para Escritrio X X

    3.3.90.30.06 - Material de Desenho X X

    3.3.90.30.08 - Produtos Alimentcios X X

    3.3.90.30.09 - Forragens e outros Alimentos para Animais X

    3.3.90.30.10 - Material Mdico e Hospitalar (atividades operacionais)

    X

    3.3.90.30.12 - Medicamentos (atividades operacionais) X

    3.3.90.30.13 - Materiais de Laboratrio e Produtos Qumicos em Geral

    X X

    3.3.90.30.15 - Material Fotogrfico, Cinematogrfico e de Comunicao

    X X

    3.3.90.30.17 - Artigos para Limpeza e Higiene X X

    3.3.90.30.19 - Mat. p/ Manut. e Reparos de Imveis de Prop. Adm. Publ.

    X X

    3.3.90.30.20 - Material Eltrico X X

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    44

    3.3.90.30.21 - Material p/ Manut. e Reparos Bens Dom. Pblico ou Terceiros

    X X

    3.3.90.30.22 - Ferramentas, Ferragens e Utenslios X X

    3.3.90.30.23 - Material p/ manuteno de veculos Automotores

    X X

    3.3.90.30.24 - Peas e acessrios p/ equip. e outros mat. Permanentes

    X X

    3.3.90.30.25 - Material de Segurana e Apetr. Operacionais e policiais

    X X

    3.3.90.30.26 - Combustveis e Lubrificantes p/ Veculos Automotores

    X X

    3.3.90.30.27 - Comb. e Lubrificantes p/ Equip. e outros Mat. Permanente

    X X

    3.3.90.30.29 - Sementes, Mudas de Plantas e Insumos X X

    3.3.90.30.30 - Material p/ Acondicionamento e Embalagens X X

    3.3.90.30.31 - Livros Tcnicos X X

    3.3.90.30.32 - Material Cvico e Educativo X X

    3.3.90.30.33 - Combustveis e Lubrificantes para Aeronaves X

    3.3.90.30.34 - Peas e Acessrios para Aeronaves X

    3.3.90.30.35 Hortifrutigranjeiros X X 3.3.90.30.99 - Outros Materiais X X

    3.3.90.31.01 - Prmios, Diplomas, Condecoraes e Medalhas

    X X

    3.3.90.33.01 Passagens X X 3.3.90.33.02 - Despesas com Txi, Passes e Pedgios X X

    3.3.90.33.03 - Fretamento e Locao (Mudana de Militar) X X

    3.3.90.35.01 - Servios de Consultoria - Pessoa Fsica X X

    3.3.90.35.02 - Servios de Consultoria - Pessoa Jurdica X X

    3.3.90.36.05 - Locao de Servios Tcnicos e Espec. - Pessoa Fsica

    X X

    3.3.90.36.06 - Fornecimento de Alimentao (Pessoa Fsica) X X

    3.3.90.36.07 - Confeco em Geral (Pessoa Fsica) X X

    3.3.90.36.10 - Eventuais de Gabinete X X

    3.3.90.36.11 - Locao de Bens Imveis (Pessoa Fsica) X X

    3.3.90.36.12 - Despesas Midas de Pronto Pagamento X X

    3.3.90.36.15 - Encargos Financeiros (Pessoa Fsica) X X

    3.3.90.36.16 - Reparo e Manuteno de Veculos (Pessoa Fsica)

    X X

    3.3.90.36.17 - Reparo de Equip, Instalaes e Mat. Permanente (Pessoa Fsica)

    X X

    3.3.90.36.18 - Reparos de Bens Imveis X X

    3.3.90.36.19 - Conferncias e Exposies X X

    3.3.90.36.99 - Outras Despesas Pagas a Pessoas Fsicas X X

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    45

    3.3.90.37.01 - Locao de Servio de Conservao e Limpeza

    X X

    3.3.90.37.02 - Locao de Servios de Apoio Administrativo X X

    3.3.90.39.03 - Fornecimento de Alimentao (Pessoa Jurdica)

    X X

    3.3.90.39.04 - Confeco em Geral X X

    3.3.90.39.05 - Transporte e Acondicionamento de Animais X

    3.3.90.39.06 - Transporte e Acondicionamento de Materiais X X

    3.3.90.39.07 - Impresso e Encadernao X X

    3.3.90.39.08 - Publicao e Divulgao (exceto Imprensa Oficial)

    X X

    3.3.90.39.09 - Publicidade (somente Aj. Geral) X

    3.3.90.39.11 - Assinatura de Jornais e Revistas e Peridicos X X

    3.3.90.39.12 - Energia Eltrica X X

    3.3.90.39.13 - gua e Esgoto X X

    3.3.90.39.16 - Locao de TV por Assinatura X X

    3.3.90.39.17 - Locao de Veculos X X

    3.3.90.39.18 - Reparos de Veculos X X

    3.3.90.39.19 - Locao de Mquinas e Equipamentos X X

    3.3.90.39.20 - Locao de Bens Imveis X X

    3.3.90.39.21 - Reparos Equipamentos, Instalaes e Mat. Permanente

    X X

    3.3.90.39.22 - Reparos de Bens Imveis X X

    3.3.90.39.23 - Recepo, Hospedagem, Homenagens e Festividades

    X X

    3.3.90.39.24 - Cursos, Exposies, Congressos e Conferncias

    X X

    3.3.90.39.26 - Encargos Financeiros X X

    3.3.90.39.30 - Multas de Trnsito X X

    3.3.90.39.31 - Locao de Servios Grficos X X

    3.3.90.39.34 - Seguro de Aeronaves X

    3.3.90.39.35 - Reparos e Manuteno de Aeronaves X

    3.3.90.39.37 - Taxa de Condomnio X X

    3.3.90.39.38 - Serv. Imp. e Encadernao Executados pela Impressa Oficial

    X X

    3.3.90.39.41 Anuidades X 3.3.90.39.42 - Servios Grficos e Segurana (somente Ajudncia-Geral)

    X

    3.3.90.39.50 Servios de Agenciamento de Viagens (somente Ajudncia-Geral)

    X X

    3.3.90.39.99 - Outros Servios Pessoa Jurdica X X

    3.3.90.47.01 - Obrigaes Tributrias e Contributivas X X

    3.3.90.92.01 - Despesas de Exerccios Anteriores X X

  • Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico

    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    46

    3.3.90.93.01 - Ajuda-de-Custo X X

    3.3.90.93.99 - Outras Indenizaes e Restituies X X

    A Natureza de Despesa 4.4.90.52 refere-se despesas de capital e classificao de material permanente ( veculos, mobilirio, equipamentos no consumveis e mquinas ect )

    CLASSIFICAO ECONMICA ATIVIDADES

    2.002 4.273

    4.4.90.52.03 - Armamento e Equipamento de Uso Policial X X

    4.4.90.52.04 - Mquinas, Aparelhos, Utenslios e Equip. de Uso Industrial

    X X

    4.4.90.52.05 - Embarc., Pontes, Diques, Flutuantes, Componentes Estruturais

    X

    4.4.90.52.08 - Equip. de Som, Vdeo, Fotogrficos e Cinematogrficos

    X X

    4.4.90.52.09 - Equip.Hospitalares, Odont. e de Lab. (ativ.operacional)

    X

    4.4.90.52.10 - Ferramentas, Equip. e Instrum. Oficina, Medio e Inspeo

    X X

    4.4.90.52.11 - Instrumentos Lab., Mdicos e Odont. (ativ. operacional)

    X

    4.4.90.52.12 - Mquinas, Aparelhos, Utenslios e Equip. Uso Administrativo

    X X

    4.4.90.52.13 - Material Esportivo e Recreativo X X

    4.4.90.52.14 Mobilirio X X 4.4.90.52.17 Veculos X X 4.4.90.52.19 - Instrumentos Musicais e Artsticos X X

    4.4.90.52.20 - Equipamento de Segurana Eletrnica X X

    4.4.90.52.99 - Outros Materiais Permanentes X X

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    Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG

    47

    CAPTULO VII

    A Seo de Oramento e Finanas-SOFI e os Agentes de Atividade/Projeto

    na Unidade Executora do CBMMG

    Dentro da Gesto Financeira e Oramentria do CBMMG, a Seo de Oramento

    e Finanas SOFI de uma Unidade Executora possui a funo operacional do

    Sistema Integrado de Administrao Financeira SIAFI. O SIAFI um sistema

    informatizado que controlado pelo Estado com o objetivo de estabelecer a

    contabilidade pblica do errio exercendo um controle das movimentaes

    financeiras da Unidade Executora. A Resol CBMMG n. 003/2000 prev as

    atribuies do Chefe da SOFI:

    a) assessorar o Ordenador de Despesas, atuando como elemento tcnico nas

    atividades oramentrias e financeiras da Unidade Executora - UE;

    b) providenciar o recebimento dos crditos oramentrios e das liberaes

    escriturais de responsabilidade da Unidade Executora e a execuo de toda sua

    movimentao, na forma da legislao vigente;

    c) providenciar os pagamentos e os recolhimentos obrigatrios, na forma da

    legislao vigente;

    d) providenciar a elaborao de documentao de registro e de informao da

    movimentao financeira da Unidade Executora, consoante normas e instrues

    especficas;

    e) conferir e autenticar, antes de ser submetido considerao do Ordenador de

    Despesas, todos os papis e documentos que importem em alterao da

    situao financeira da Unidade Executora;

    f) providenciar a guarda, consoante instrues especficas, dos valores entregues

    UE como caues ou outras garantias;

    g) providenciar a quitao de todas as importncias e valores que forem

    entregues ao setor financeiro para qualquer fim;

    h) organizar os processos de despesas, de adiantamentos e de prestao de

    contas da Unidade Executora, na forma de instrues especficas;

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    i) informar ao Ordenador de Despesa as irregularidades ou alteraes, tomando

    ou solicitando as providncias necessrias, conforme o caso;

    j) executar as fases de empenho, liquidao e pagamento das despesas, reunindo

    os comprovantes de entrega do material ou da prestao do servio e demais

    documentos pertinentes, formalizando o processo de despesas;

    l) providenciar o ajuste das contas do pessoal civil e militar desligado da Unidade

    Executora, de acordo com as normas e instrues especficas;

    m) ficar em condies de, mediante ordem de autoridade competente, prestar

    quaisquer esclarecimentos sobre os assuntos oramentrios e financeiros da

    Unidade Executora;

    A funo de Chefe da SOFI dever ser atribuda a Oficial, observado o DD/QOD. Excepcionalmente, desde que autorizado pelo Diretor de Contabilidade e Finanas, tal funo poder ser atribuda a Subtenente ou Sargento habilitado tecnicamente.

    Quanto ao sistema SIAFI, o Decreto 35.304/1993 assim enuncia seus objetivos

    bsicos:

    I - simplificar, racionalizar e uniformizar a gesto oramentria e financeira

    das receitas e despesas;

    II - otimizar a administrao e o controle dos recursos pblicos.

    As funes bsicas do SIAFI-MG so as seguintes:

    I - elaborao oramentria;

    II - programao da execuo oramentria;

    III - execuo oramentria;

    IV- execuo financeira;

    V - contabilizao.

    Aos rgos usurios do SIAFI-MG:

    I - obrigatrios: os rgos da Administrao Direta, as autarquias, fundaes

    pblicas e fundos do Poder Executivo;

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    II - por opo: os rgos e entidades dos Poderes Legislativo e

    Judicirio, o Tribunal de Contas e o Ministrio Pblico.

    Nos casos de utilizao do SIAFI-MG pelos usurios referidos como por opo

    (rgos e entidades dos Poderes Legislativo e Judicirio, o Tribunal de

    Contas e o Ministrio Pblico), os procedimentos relativos s funes do sistema

    sero adaptados, no que couber, de modo a observar os princpios

    constitucionais de autonomia administrativa e financeira.

    As Secretarias de Estado da Fazenda e do Planejamento e Coordenao

    Geral so responsveis por instrues necessrias implantao e operao do

    SIAFI-MG. O SIAFI um sistema informatizado do Estado, atravs da Prodemge,

    que registra, controla financeiramente e realiza os empenhos, liquidao e

    pagamentos de despesa pblica por alimentao de dados por comandos

    realizados por servidores da SOFI da Unidade Executora.

    A seguir, temos um exemplo de uma tela informatizada do sistema SIAFI:

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    Para exemplificar a operacionalizao, pelos servidores da SOFI, do sistema

    SIAFI, apresenta-se uma tela de opes a serem acessadas e sua sequencia de

    comandos. Para o exemplo de acesso ao SIAFI pelos servidores que operam o

    sistema na SOFI da Unidade Executora, mostra-se uma sequncia de telas para

    a fase de empenho da despesa pblica para que possa haver a regular execuo

    oramentria. As telas seguintes no mostram a telas intermedirias do Si