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Para servidores do estadoTRANSCRIPT
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ORAMENTO PBLICO BSICO PARA
SERVIDORES DO CBMMG
ABEL MOURA FONSECA
BELO HORIZONTE-MG
2012
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Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico
Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG
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ABEL MOURA FONSECA
ORAMENTO PBLICO BSICO PARA SERVIDORES DO
CBMMG
1 edio
Belo Horizonte Abel Moura da Fonseca
2012
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Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico
Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG
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EMBORA CONTENHA FORTE FUNDAMENTO NORMATIVO, ESTE LIVRO DIGITAL NO REPRESENTA O POSICIONAMENTO INSTITUCIONAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS-CBMMG, ENQUANTO NO APROVADO POR NORMA INTERNA DA CORPORAO. A PRESENTE OBRA POSSUI CARATER DIDTICO, SENDO FONTE DE PESQUISA E APRENDIZADO AOS INICIANTES NA REA DE GESTO ORAMENTRIA DA INSTITUIO.
Livro digital, em formato pdf, gratuito e disponvel para download em sites de publicao eletrnica. Este livro digital pode ser solicitado no e-mail: [email protected]
Respeitada a autoria em citaes, permitida a impresso, reproduo total ou parcial da obra, em especial, aos servidores do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais CBMMG.
ISBN 978-85-915768-0-7
Fonseca, Abel Moura Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG/ Abel Moura Fonseca- Belo Horizonte, 2012. 110p. ISBN 978-85-915768-0-7
1. 1. Oramento pblico 2. Finanas pblicas. 3. Despesa pblica. 4.Militar
CDD 350
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Na complexidade dos infindveis procedimentos burocrticos da
administrao pblica brasileira, seus servidores no podem esquivar-se
da pesquisa doutrinria e normativa constante, pois palpiteiros e falaciosos
no assinam termo de responsabilidade.
Abel Moura Fonseca
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SUMRIO
I Introduo gesto oramentria e conceitos dentro do oramento pblico ..08
II As leis de oramento e a elaborao da proposta oramentria ..............12
III O Processo de despesa pblica no CBMMG ....................................................15
IV Funcional programtica no CBMMG segundo as Normas de Execuo de
Recursos Oramentrios- NERO ..........................................................................21
V Fontes de Recursos do CBMMG e suas aplicaes e origens ..................29
VI Fluxograma oramentrio do CBMMG, competncias gerenciais e Norma
de Execuo de Recursos Oramentrios - NERO ..............................................30
VII A Seo de Oramento e Finanas- SOFI e os Agentes de Atividade/Projeto
na Unidade Executora do CBMMG........................................................................47
VIII Das responsabilidades dos agentes e autoridades pblicas na gesto
financeira e oramentria .....................................................................................65
Glossrio elementar ............................................................................................85
Anexos .................................................................................................................95
Referncia Bibliogrfica ....................................................................................107
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SIGLAS PRINCIPAIS DA OBRA *
AAS : Assessoria de Assistncia Sade
ABM: Academia de Bombeiro Militar
B/4: Designao genrica do setor, dentro da Unidade Executora Batalho,
responsvel pela gesto logstica e oramentria no relativa a pessoal
CBMMG : Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
CPARM : Comisso Permanente de Avaliao e Recebimento de Material
CSM : Centro de Suprimento e Manuteno
DAI : Diretoria de Assuntos Institucionais
DAL : Diretoria de Apoio Logstico
DCF : Diretoria de Contabilidade e Finanas
DD/QOD : Detalhamento e Desdobramento do Quadro de Organizao e
Distribuio
DRH : Diretoria de Recursos Humanos
DTS : Diretoria de Tecnologia e Sistemas
EMBM: Estado Maior Bombeiro Militar
N-AFCA/BM : Normas de Administrao Financeira Contabilidade de Auditoria do
CBMMG
NERO-BM: Normas de Execuo dos Recursos Oramentrios do CBMMG
SEPLAG: Secretaria de Estado de Planejamento e Gesto de Minas Gerais
SIAFI: Sistema Integrado de Administrao Financeira
SOFI: Seo de Oramento e Finanas ( setor dentro do organograma da Unidade
Executora)
UE : Unidade Executora
USDO: Unidade setorial descentralizadora oramentria
* H glossrio de termos conceituados ao final da obra
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NOTA DO AUTOR
O presente trabalho fundamenta-se em previses legais e na experincia do autor
como professor de Gesto oramentria e financeira aos Cursos de Formao de
Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG, de
Formao de Sargentos, curso de Aperfeioamento de Sargentos. Quanto
fundamentao acadmica, o presente trabalho de cunho tcnico de reviso
bibliogrfica e normativa, advm da constatao, em nvel cientfico, de que existe
uma lacuna considervel entre ensino/formao e prtica dos profissionais das
Unidades Executoras do CBMMG que desempenham funes da rea
oramentria e controle patrimonial. Tal fato exorta o autor a buscar iniciativas
para minimizar o problema.
Alerto que no se trata de um trabalho tcnico acabado, mas sim o incio de uma
poltica de produo de conhecimento voltada para o ensino de gesto
oramentria a iniciantes nesta rea e que contenha elementos de cunho prtico
e acadmico servindo como fonte de consulta tcnica, normativa e bibliogrfica.
A presente obra no representa a doutrina institucional do Corpo de Bombeiros
Militar de Minas Gerais, enquanto no aprovada por norma interna da corporao.
Abel Moura Fonseca * Aes de gesto para o interesse pblico
(*) Especialista em Gesto Pblica pela Escola de Governo- Fundao Joo Pinheiro Graduado, em 2005, no Curso de Formao de Oficiais Bombeiro Militar de Minas Gerais Experincia profissional em gesto logstica e de compras pblicas
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CAPTULO I
Introduo gesto oramentria e conceitos dentro do oramento pblico
Caros profissionais do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG,
para iniciar a presente obra, trabalharemos alguns conceitos sobre o oramento
dentro da esfera pblica e entender como se processa, de forma elementar, o
oramento dentro de todo o complexo sistema de controle e de execuo
oramentria do Estado.
Preliminarmente, cabe diferenciar a temtica de aplicao de recursos financeiros
do setor pblico em relao ao mbito das entidades privadas e dos entes
particulares. Para o a execuo da despesa pblica, necessrio um aporte de
procedimentos administrativos de planejamento, obedincia a requisitos legais e
controle contbil constante que pressupem a participao legislativa, do poder
executivo acompanhada por uma de rigorosa classificao do oramento pblico.
De modo sinttico, pode-se dizer que o gasto de recursos financeiros por parte da
iniciativa privada ou pelo particular inicia-se pela simples e livre vontade dos
mesmos, enquanto os recursos financeiros pblicos exigem, necessariamente, um
complexo rito de controle e de procedimentos legalmente constitudos em funo
da busca de eficincia e aplicao justa no alcance de seus objetivos finalsticos.
O oramento funciona como um instrumento de planejamento, gesto de negcios
do Estado concebido inicialmente como um mecanismo de controle poltico dos
rgos pblicos.
O oramento pode ser constitudo de um relatrio, uma estimativa e uma proposta
que garantam a criao de renda e disposio dos crditos do tesouro pblico
fazendo com que as aes de Governo no sejam isoladas e sim parte de um
programa abrangente. O Oramento pblico um documento de previso de
receitas e estimativa de despesas a serem realizadas em determinado perodo de
tempo, no Brasil o perodo de 01 de janeiro a 31 de dezembro sendo este
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perodo chamado de exerccio financeiro. Giacomoni (2009) cita o conceito de
Manvel (1944) para o oramento como:
um plano que expressa em termos de dinheiro, para um perodo de tempo definido, o programa de operaes do
governo e os meios de financiamento desse programa. (GIACOMONI, 2009, p. 58)
O oramento pblico decorre do aumento constante da atuao do Estado na
sociedade em funo do crescimento das despesas com o surgimento das
funes administrativas e de segurana, das crescentes demandas por maior
bem estar social ( sade, educao, habitao, transporte etc) e a maior
interveno direta e indireta dos governos no processo de produo e ajuste
econmico.
Nesta tica, os fatores geradores de despesa do Estado revelam atribuies
econmicas especficas do ente pblico ao qual, segundo Giacomoni (2009),
citamos as seguintes funes econmicas do Estado:
Funo Alocativa:
Promove os ajustamentos na alocao de recursos, ou seja, investir os recursos
em prol das demandas, preferencialmente coletivas. Essencial nos casos em que
no houver a necessria eficincia por parte do mecanismo de ao dos entes
privados (sistemas de mercado, empresariado ou entidades que objetivam lucro).
Os investimentos na infra-estrutura ( transportes, produo de energia,
comunicaes etc) e a proviso de bens pblicos que promovem o
desenvolvimento coletivo.
Funo Distributiva:
Promover os ajustamentos na distribuio de renda da populao. O oramento,
assim como na funo Alocativa, o principal instrumento para a viabilizao das
polticas pblicas de distribuio de renda atravs dos tributos progressivos para
cobrir subsdios aos programas de alimentao, transporte e moradias populares
etc.
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Funo Estabilizadora:
Manter a estabilidade econmica do pas. A poltica fiscal, materializada pelo
oramento pblico, possui quatro objetivos macroeconmicos:
a) manuteno de elevado nvel de emprego,
b) estabilidade nos nveis de preos,
c) equilbrio no balano de pagamentos ( de modo simples: o pas exportar
mais produtos que importar ) e
d) razovel taxa de crescimento econmico.
Para o estudo dos aspectos do processo oramentrio, apresenta-se, segundo
Giacomoni (2009), alguns dos Princpios do Oramento considerados importantes,
porm no so seguidos risca por muitos governos. So eles:
Princpio da Unidade:
Na expresso mais simples desse princpio, o oramento deve ser uno, isto ,
cada unidade governamental deve possuir apenas um oramento. A unidade
oramentria neste caso, tende a reunir em um nico total, todas as receitas do
Estado, de um lado, e todas as despesas de outro lado.
Princpio da Universalidade:
O oramento agrega todas as receitas e despesas dos Poderes, fundos, entidades
diretas ou indiretas. A Lei Oramentria deve incorporar todas as receitas e
despesas, ou seja, nenhuma instituio pblica deve ficar fora do oramento.
Princpio do Oramento Bruto:
Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no oramento em
seus valores brutos, sem qualquer tipo de deduo.
Princpio da Anualidade:
O oramento cobre um perodo limitado de um ano. No Brasil, este perodo
corresponde ao exerccio financeiro, de 01/01 a 31/12. Estabelece um perodo
limitado no tempo para as estimativas de receita e fixao da despesa, ou seja, o
oramento dever compreender o perodo de um exerccio, que corresponde ao
ano fiscal.
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Princpio da no Afetao das Receitas:
vedada a vinculao de impostos a rgo, fundo ou despesa, exceto as
transferncias constitucionais, para manuteno e desenvolvimento do ensino,
sade, Fundo de Participao de Municpios etc.
Princpio da Discriminao ou Especializao:
As receitas e as despesas devem aparecer no oramento de maneira
discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos
recursos e sua aplicao.
Princpio da Exclusividade:
A lei oramentria dever conter apenas matria financeira, excluindo-se dela
qualquer dispositivo estranho estimativa da receita e fixao da despesa para
o prximo exerccio.
Princpio do Equilbrio:
As despesas autorizadas no Oramento devem ser sempre iguais s Receitas
Previstas (se possvel). No pode haver um desequilbrio acentuado nos gastos.
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CAPTULO II
As leis de oramento e a elaborao da proposta oramentria
O Plano Mineiro De Desenvolvimento Integrado PMDI o plano que estabelece
as linhas gerais a serem seguidas pelo governo, constituindo um planejamento de
longo prazo. Em Minas Gerais, o PMDI, de previso constitucional, procura
conduzir o Estado a um parmetro de situao desejada, embora a Constituio
Estadual no defina o perodo do PMDI, hoje, o atual PMDI abrange o perodo de
2011 a 2030 compreendendo 20 anos ao qual pode-se passar por revises.
Lei do Plano Plurianual - PPA: Em Minas Gerais, o PPA possui o nome de
PPAG ( Plano Plurianual de Ao Governamental) cujo perodo de quatro anos.
De acordo com o art. 165 da Constituio Federal, a lei que institui o PPA ( Plano
Plurianual ) estabelece que este seja:
a) De forma regionalizada;
b) As diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica;
c) Para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
d) Para os programas de durao continuada.
Lei de Diretrizes Oramentrias - LDO: uma inovao no sistema
oramentrio brasileiro, a LDO representa uma colaborao positiva no esforo de
tornar o processo oramentrio mais transparente ( acessvel ao conhecimento da
populao) e, especialmente, contribui para ampliar a participao do Poder
Legislativo ( Assemblia legislativa ou Cmara municipal com a atuao dos
Deputados/Vereadores) no disciplinamento das finanas pblicas. A LDO
compreende as metas e prioridades da administrao pblica estadual e
estabelece diretrizes para a elaborao do oramento.
A Lei de Diretrizes Oramentrias compreender tambm:
a) Alteraes na legislao tributria;
b)Poltica de aplicao das agncias oficiais de fomento.
c) Limites para elaborao das propostas oramentrias do Poder Judicirio e do
Ministrio Pblico.
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Lei Oramentria Anual - LOA: a lei oramentria deve acompanhar-se de um
demonstrativo que especifique as aes governamentais, servindo como
instrumento do poder Legislativo. A LOA deve conter no mnimo:
a) Objetivos e metas;
b) Fontes de recursos
c) Natureza da despesa
d) Identificao dos investimentos por regio do Estado.
De acordo com a autorizao legislativa, os decretos, com atos do poder
executivo, promovem os ajustes do oramento que compreendem as
suplementaes de crdito entre rgos do Estado.
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG, por meio de resoluo,
emite anualmente as Normas de Execuo dos Recursos Oramentrios
NERO, para um determinado exerccio financeiro, definindo as diretrizes para
sua execuo oramentria dentro da Corporao, cuja vigncia anual sofre, de
modo geral, modificaes no exerccio financeiro seguinte. At que a nova NERO-
BM seja editada e publicada, a NERO do exerccio anterior possuir validade
quanto aos itens no revogados. As NERO-BM, de forma geral, preconizam que a
execuo financeira do oramento pblico compreender o consignado na Lei do
oramento, quanto a receita e despesa, acrescido, quanto a esta, do que for
dotado por crdito adicional ou destacado para a Corporao.
A execuo financeira do oramento ser adstrita ao exerccio financeiro
determinado por lei. A receita e a despesa pblicas obedecero classificao
que a lei determinar.
O exerccio financeiro coincide com o ano civil (do dia 01 de janeiro a 31 de
dezembro) e a ele pertencem:
I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele empenhadas;
III - as demais receitas e despesas que, por fora de lei, assim devam ser
consideradas.
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Publicados a lei oramentria e os decretos de abertura de crditos
adicionais, fica o Corpo de Bombeiros Militar, desde logo, habilitado a tomar as
providncias cabveis para o desempenho de suas tarefas.
O Corpo de Bombeiros Militar, assim como os demais rgos do Estado, somente
realizar receita que a lei especificamente determinar.
A necessidade do controle do gasto pblico com atos do executivo
regulamentando os procedimentos execuo oramentria e patrimonial
ocasionada para evitar as prticas de cunho patrimonialista e desvios de conduta
de alguns servidores ou particulares com relao com o ente estatal. O Controle
Social quanto aos seus preceitos de transparncia pblica e accountability (
prticas administrativas de gesto pblica voltadas para prestao de contas,
eficincia e responsabilizao dos agentes pblicos) e a nova postura do Estado
frente sociedade uma pratica que enfatizada por diversos autores de obras a
respeito de gesto pbica contempornea.
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CAPTULO III
O Processo de despesa pblica no CBMMG
A impessoalidade na Administrao pblica requer que haja registros formais de
todos os atos e decises de seus agentes, atravs de processos formais. Os
agentes pblicos no so permanentes em suas funes, ao serem sucedidos por
outros servidores pblicos, devem-se deixar registros de todas as aes
anteriores. Na gesto oramentria e execuo financeira ( fase de liquidao e
pagamento), a formalizao dos atos administrativos correlatos obrigao
normatizada no mbito do CBMMG.
Como principais despesas pblicas que merecem destaque quanto sua
formalizao de processos, temos:
a) Dirias de viagem;
b) Compras por licitao previstas da Lei federal 8.666/93 e Preges;
c) Dispensas de licitao diversas ou por menor preo ( Cotao
eletrnica) e inexigibilidades;
d) Pagamentos de servios continuados ou no;
e) Adiantamentos financeiros a servidores;
f) Ressarcimentos;
g) Prestao de contas diversas;
h) Outras despesas pblicas que necessitam de registro ou por ordem do
Ordenador de Despesas;
Neste captulo, sero traados os artigos importantes sobre os Processos de
Despesa descritos e normatizados na Instruo Tcnica Conjunta CBMMG n. 02
de 01 de Janeiro de 2009:
Os processos de despesa sero numerados de acordo com o nmero da Ordem
de Pagamento Bancria - OP. Os documentos que compem o processo fsico de
despesa pblica devero ser numerados seqencialmente, em ordem cronolgica,
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e rubricados pelo militar/servidor encarregado da montagem, constando sua
identificao no documento que receber a ltima numerao.
As seguintes despesas, abaixo citadas, podero estar em uma mesma capa,
devendo ser relacionados os nmeros de todas as Ordens de Pagamento:
I - dirias de viagem, quando a Ordem de Servio constar mais de um militar
empenhado na mesma Diligncia (DSP), no mximo 20 (vinte) Ordens de
Pagamento;
II - pagamento s concessionrias pblicas, quando os pagamentos forem
efetuados no mesmo ms e para a mesma concessionria;
III - pagamento de seguro de viatura, que dever conter, no mximo, 30 (trinta)
Ordens de Pagamento.
Os Processos de Despesa devero ficar arquivados em ordem seqencial, em
caixa arquivo, devidamente controlado por ndice prprio (ms e nmero dos
Processos), facilitando a localizao dos mesmos pelos rgos de fiscalizao
internos e externos.
Os processos de despesa devero ficar arquivados na SOFI (Seo de
Oramento e Finanas) da Unidade Executora.
Em todos os processos de despesa, em que o empenho for global ou por
estimativa, dever ser anexado ao processo o extrato de empenho, devendo a
Nota de empenho ser anexada no ltimo processo de pagamento juntamente
com o extrato de empenho.
Como comprovante de despesa s sero aceitas as primeiras vias de nota fiscal
ou documento equivalente (recibo, fatura, passagens), com certificado datado e
firmado por 02 (dois) funcionrios responsveis pelo recebimento dos materiais,
bens ou servios solicitados, declarando que os mesmos foram recebidos ou
efetuados em condies satisfatrias para o servio pblico estadual.
O certificado poder ser substitudo por carimbo, aposto no verso dos
comprovantes de despesa, conforme modelo da Instruo 02/2009.
As notas fiscais possuem prazo de validade que normalmente vem impresso no
cabealho e rodap e em letras minsculas, no sendo aceitas quando vencidas e
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o documento fiscal no ter validade se tiver alguma rasura ou algum campo em
branco sem preenchimento, principalmente, data de emisso e sada.
Tais campos no podem ser preenchidos pela Unidade Executora, apenas pela
firma ou empresa responsvel pela entrega de materiais ou prestadora de servio.
vedada a comunicao por carta para corrigir valores ou quantidades, substituir
ou suprimir a identificao das pessoas consignadas no documento fiscal (RAZO
SOCIAL), da mercadoria ou do servio e data de sada da mercadoria. Ocorrendo
extravio da primeira via da nota fiscal, ser aceita cpia xerogrfica da via fixa,
pertencente ao fornecedor, autenticada pela repartio fazendria do domiclio do
contribuinte. A natureza de operao constante na nota fiscal dever ser de
acordo com a natureza de despesa do empenho. Exemplos: empenho 33.90.30 (
aquisio de material de consumo) ou 44.90.52 (aquisio de material
permanente) natureza de operao da nota fiscal ser VENDAS; empenho
33.90.39 (servios diversos) natureza da operao SERVIO.
O material adquirido por compra ser lanado em estoque por intermdio do
Sistema Informatizado de Materiais do CBMMG (Sistema Integrado de
Administrao SIAD) de acordo com a nota fiscal ou documento correspondente
que conter, no verso, o carimbo com o nmero de lanamento e a devida
assinatura do operador do sistema.
A realizao da despesa pblica sujeita-se, obrigatoriamente, aos estgios de empenho, liquidao e pagamento.
Toda despesa ser realizada mediante emisso de Notas de empenho, Nota de
liquidao e Ordem de pagamento devidamente assinadas pelas autoridades
competentes dentro da Unidade Executora. Dentre estas autoridades, destaca-se
a atribuio administrativa do Ordenador de Despesas.
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O Ordenador de Despesas o dirigente mximo do rgo investido do poder de
realizar despesa, que compreende o ato de empenhar, liquidar, ordenar
pagamento e movimentar recursos que lhe forem atribudos. A delegao da
competncia ao Chefe de uma Unidade Executora, por meio de ato publicado no
rgo oficial dos Poderes do Estado, observado o princpio de segregao de
funo permitida. O Comandante-Geral, dirigente mximo do CBMMG, delega a
competncia de Ordenador de Despesas ao Diretor/Chefe/Comandante da
Unidade Executora.
Todo pagamento ser feito aps a regular liquidao da despesa, mediante
Ordem de pagamento, respeitado o saldo financeiro disponvel e a ordem
cronolgica de registros e vencimento.
A arrecadao das receitas realizadas no mbito do poder Executivo do Estado
ser feita, exclusivamente, por Documento de Arrecadao Estadual - DAE.
Como regra fundamental para que haja a correta e regular execuo da
despesa pblica, deve-se obedecer rigorosamente a seguinte regra:
vedada a realizao de despesa sem prvio empenho
Os empenhos da despesa ( reconhecimento do Estado de que possui despesa a
liquidar com um credor), cuja conceituao doutrinria seguir em captulo a parte,
se classificam em trs tipos:
I - ordinrio aquele destinado a atender a despesa de valor exato, cujo
processamento seja feito por uma nica Nota de Liquidao e Ordem de
Pagamento;
II - estimativo aquele destinado a atender a despesa para as quais no se possa
determinar o valor exato;
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Os empenhos por estimativa, que apresentarem saldo insuficiente para a
realizao de novas despesas, devero ser reforados previamente atravs de
procedimento prprio.
III - global aquele destinado a atender a despesas contratuais e outras, sujeitas
a parcelamento, cujo valor exato possa ser determinado.
A Unidade Executora dever providenciar a abertura de processo fsico para o
arquivamento dos documentos relativos gesto oramentria, como compras e
contrataes por licitao, dispensa ou inexigibilidade de licitao, contendo os
documentos, devidamente assinados:
Com o advento do Novo Portal de Compras do Estado de Minas Gerais e as
determinaes do artigo 18 da Resoluo SEPLAG 36/2009 que assim
preconizam:
Art.18 . Sem prejuzo dos demais documentos necessrios instruo processual, conforme exigncias da legislao vigente, os seguintes documentos do sistema devero ser impressos e anexados aos autos do processo:
I - Pedido de Compra do Portal de Compras MG; II - Relatrio detalhado do processo de compras
emitido pelo Portal de Compras MG.
Os processos de Cotao eletrnica de Preos- COTEP, que so uma forma de
dispensa de licitao, devero ficar arquivados na Seo de Oramento e
Finanas SOFI da Unidade Executora, em ordem seqencial, sendo uma capa
para cada processo.
Os processos de despesa devero ser auditados pelo Agente de Coordenao e
Controle ( oficial B/4 do Batalho ou Chefe de Seo Administrativa) ou
equivalente, devendo o mesmo manter rigoroso controle dos processos, com o
objetivo de evitar possveis falhas.
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Ser imputada responsabilidade ao Ordenador de Despesa ou servidor credenciado, quando incorrer em erro, falha ou omisso em decorrncia da no observncia das disposies legais nos estgios da despesa.
No mesmo aporte do enunciado anterior, em destaque, temos a Smula 12,
revisada em 2008, do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais que
assevera:
As despesas pblicas realizadas sem a observncia do requisito legal do empenho prvio so irregulares e de responsabilidade pessoal do ordenador.
A Diretoria de Contabilidade e Finanas - DCF, no mbito do CBMMG, a
unidade administrativa, de controle interno, responsvel pela impugnao de
despesa realizada em desacordo com as normas pertinentes execuo da
despesa. O Ordenador de despesas, no mbito de sua Unidade Executora, pode
impugnar despesa que julgar irregular.
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CAPTULO IV
Funcional programtica no CBMMG segundo as Normas de Execuo de
Recursos Oramentrios- NERO
O crdito oramentrio ou dotao oramentria a seqncia numrica que
descreve detalhadamente a classificao de uma determinada despesa pblica.
Por exemplo, se o Estado contrata um servio de fornecimento de refeio por
pessoa jurdica, a dotao ou crdito oramentrio ser o nmero:
1401.06.182.745.4273.0001.339039.03.53.1.0 XX ID
De modo geral, a classificao oramentria pode ser assim descrita;
1401.06.182.745.4273.0001.4490XX.ID.27.1.0
1401.06.182.745.4273.0001.3390XX.ID.10.1.0
Significado de cada seqencial numrico de um crdito oramentrio exposta de
forma simplificada conforme se segue:
1401. RGO - Cdigo do Corpo de Bombeiros
06. FUNO- Nmero que se refere execuo oramentria que deve ser
investida em projetos que objetivem a Segurana Pblica
182. SUBFUNO- Nmero que se refere execuo oramentria que deve
ser investida em projetos que objetivem a Defesa Civil
745. PROGRAMA - Nmero que se refere execuo oramentria que deve
ser investida em projetos que objetivem promoo da Defesa Civil
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4273. ATIVIDADE OU AO - Nmero que se refere execuo oramentria
que deve ser investida em projetos que objetivem garantir preveno e
combate a sinistros
0001 SUBATIVIDADE - Nmero que se refere execuo oramentria que
deve ser investida em projetos que objetivem garantir Planejamento, Gesto
e Finanas
3390XX. ELEMENTO DE DESPESA, Seqencial numrico que se refere
execuo oramentria de bens de custeio e servios ou 4490XX.
ELEMENTO DE DESPESA Seqencial numrico que se refere execuo
oramentria de bens de capital ( mveis, viaturas e eletrnicos ect).
Observao: a representao XX refere-se a uma classificao que
especifica o Elemento de Despesa em seu todo. Exemplo: 449052, ( o
elemento XX o nmero 52 que trata de material permanente diverso),
339030 (o elemento XX o nmero 30 que trata de material de consumo
diverso ), 339039 (o elemento XX o nmero 39 que trata de prestao de
servios diversos )
ID. ITEM DE DESPESA a codificao numrica que, que embora no
citada doutrinariamente, classifica para o CBMMG, atravs do Classificador
Econmico da Despesa do Estado de Minas Gerais, o objeto que compor a
despesa conforme quadro da classificao econmica do captulo
Fluxograma oramentrio do CBMMG, competncias gerenciais e Norma de
Execuo de Recursos Oramentrios - NERO .
53 , 10 ou 27 dentre outras fontes Fonte de recurso
1. IDENTIFICADORES DE PROCEDNCIA E USO- IPU
0. IDENTIFICADORES DE PROGRAMA GOVERNAMENTAL - IPG
Esta seqncia numrica serve como mecanismo de controle do Estado para que
rgos como a Secretaria de Estado de Planejamento e Gesto de Minas Gerais-
SEPLAG saibam onde esto sendo gastos os crditos oramentrios e seus
respectivos valores contbeis. A classificao oramentria um mecanismo de
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controle do CBMMG, por meio de seus setores oramentrios e de controle
interno, que ao prover os devidos repasses oramentrios s Unidades
Executoras ( Batalhes, Centro de Suprimento e Manuteno - CSM, Academia de
Bombeiro Militar - ABM e Ajudncia Geral) para a consecuo dos processos de
compra pblica e contratao de servios possam realizar um controle sistemtico
das aes.
De forma breve, cita-se o quadro exemplificativo completo da classificao
oramentria em todos seus componentes, segundo classificador de despesas do
Estado de Minas Gerais.
DIAGRAMA DA CLASSIFICAO FUNCIONAL E POR PROGRAMAS
Fonte: Classificador de despesas de Minas Gerais de 03 Jan. 2012
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Para os itens de IPU e IPG da classificao oramentria para 2012, temos o
seguinte quadro explicativo:
IDENTIFICADORES DE PROCEDNCIA E USO- IPU
CDIGO ESPECIFICAO
1 Recursos Recebidos para Livre Utilizao
2Recursos Recebidos de Outra Unidade Oramentria do Oramento Fiscal para livre
utilizao
3 Recursos Recebidos para Contrapartida
4 Recursos Recebidos para Atendimento de Demandas de Participao Cidad
5 Recursos Recebidos para benefcios previstos no art. 39 da Lei Complementar 64/2002
7 Recursos Recebidos para Auxlios Doena, Funeral, Alimentao, Transporte e
Fardamento
8 Recursos Recebidos para Emendas Parlamentares
9 Recursos Recebidos para Precatrios e Sentenas Judiciais
IDENTIFICADORES DE PROGRAMA GOVERNAMENTAL -IPG
CDIGO INTERPRETAO
0 Programa Associado ou Especial
1 Programa Estruturador
Fonte: Classificador de despesas de Minas Gerais de 03Jan.2012 adaptado
Em funo da previso normativa da NERO de 2012, alterveis por necessidade
do Comando em NERO ou norma especfica posterior, so Unidades
coordenadoras dos componentes da classificao oramentria:
a) das funes, subfunes e programas: o Estado-Maior;
b) dos projetos/atividades e subprojetos/subatividades: os Gerentes de Atividade
especficos.
A NERO-BM define que Unidades Executoras do oramento sero os
responsveis por apoio administrativo a Unidades no executoras e execuo da
despesa segundo diretrizes emanadas pelo Gerente de Atividade e pelo Estado
Maior do CBMMG.
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25
Nos prximos quadros, elenca-se o significado, de forma exemplificativa, alguns
elementos essenciais da funcional programtica.
No primeiro quadro seguinte relacionando, a Unidade setorial descentralizadora
oramentria- USDO, tambm referida como Gerente de Atividade, definida
anualmente pela Resoluo do CBMMG que aprova a NERO-BM. A cada
exerccio financeiro, as competncias das Unidades do CBMMG, quanto ao
controle oramentrio e sua execuo podem mudar, de acordo com os interesses
do Comando atravs de mecanismo normativo.
Gerente ATIVIDADES
DRH DAL 2.002 - Planejamento, Gesto e Finanas
DRH 2.058 - Auxlio Transporte, Alimentao,
Funeral e Doena para Servidores Militares
DRH 2.417 - Remunerao do Pessoal Ativo
DRH 7.007 - Proventos de Inativos Militares
DTS 2.427 - Tecnologia da Informao
DE 4.366 - Recrutamento, Treinamento e Formao de Bombeiros
Militares
DRH 2.021 - Assistncia e Promoo Social
DAL 2.087 - Reforma e Ampliao de Unidades
Prediais do CBMMG
DRH DAL 4.273 - Preveno e Combate a Sinistros
DTS 4.365 - Manuteno e Ampliao do
Sistema de Comunicao
DTS 4.086 Disseminao de Acesso aos
Sistemas de Informao
AAS 2.052 - Assistncia Mdico-Psicolgica
aos Bombeiros Militares
AAS 2.054 - Assistncia Odontolgica
a Bombeiros Militares
GERENTES PROJETOS
DAI 1.268 - Coordenao e Controle
das Atividades de Bombeiros Voluntrios
Fonte: NERO 2009, altervel por iniciativa do Comando do CBMMG
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ESTRUTURA DA FUNCIONAL PROGRAMTICA NO CBMMG QUANTO AOS PROGRAMAS DE TRABALHO*
PROGRAMAS DE TRABALHO 2009 FUN
O SUB-FUNO PROG ATIV. S.
ATIV. DEFINIO
06 Segurana Pblica
122 Administrao Geral
701 Apoio Administrao Pblica
2.002 Planejamento, Gesto e Finanas
0001 Planejamento, Gesto e Finanas
06 Segurana Pblica
122 Administrao Geral
701 Apoio Administrao Pblica
2.417 Remunerao de Pessoal Ativo do Estado
0001 Remunerao de Pessoal Ativo do Estado
06 Segurana Pblica
122 Administrao Geral
701 Apoio Administrao Pblica
2.058 Auxlio Transporte, Alimentao, Funeral e Doena para servidores militares - BM
0001 Auxlio Transporte, Alimentao, Funeral e Doena para servidores militares - BM
06 Segurana Pblica
122 Administrao Geral
701 Apoio Administrao Pblica
2.427 Tecnologia da Informao
0001 Tecnologia da Informao
06 Segurana Pblica
272 Previdncia do Regime Estatutrio
702 Obrigaes Especiais
7.007 Proventos de Inativos Militares
0001 Proventos de Inativos Militares
Fonte: NERO 2009 *Tabela exemplificativa altervel anualmente pela NERO
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Fonte: NERO 2009 *Tabela exemplificativa altervel anualmente pela NERO
FUNO
SUB-FUNO
PROG
ATIV S.
ATIV DEFINIO
06 Segurana Pblica
182 Defesa Civil
724 Assistncia ao Bombeiro Militar
2.021 Assistncia e Promoo Social ao Bombeiro Militar
0001 Assistncia e Promoo Social ao Bombeiro Militar
06 Segurana Pblica
128 Formao de Recursos Humanos
745 Promoo de Defesa Civil
4.366 Recrutamento, Treinamento e Formao de Bombeiros Militares
0001 Recrutamento, Treinamento e Formao de Bombeiros Militares
06 Segurana Pblica
182 Defesa Civil
745 Promoo de Defesa Civil
4.365 Manuteno e Ampliao Sistema Comunicao
0001 Manuteno e Ampliao Sistema Comunicao
06 Segurana Pblica
182 Defesa Civil
745 Promoo de Defesa Civil
4.273 Preveno e Combate a Sinistros
0001 Preveno e Combate a Sinistros
10 Sade
302 Assistncia Hospitalar e Ambulatorial
724 Assistncia ao Bombeiro Militar
2.052 Assistncia Mdico-Psicolgica aos Bombeiros Militares
0001 Assistncia Mdico-Psicolgica aos Bombeiros Militares
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FUNO SUB-FUNO
PROG ATIV. SUB.ATIV
DEFINIO
10 Sade
302 Assistncia Hospitalar e Ambulatorial
724 Assistncia ao Bombeiro Militar
2.054 Assistncia Odontolgica a Bombeiros Militares
0001 Assistncia Odontolgica a Bombeiros Militares
06 Segurana Pblica
182 Defesa Civil
745 Promoo de Defesa Civil
2.087 Reforma e Ampliao de Unidades Prediais do CBMMG
0001 Reforma e Ampliao de Unidades Prediais do CBMMG
06 Segurana Pblica
182 Defesa Civil
745 Promoo de Defesa Civil
1.268 Coordenao e Controle das Atividades dos Bombeiros Voluntrios
0001 Coordenao e Controle das Atividades dos Bombeiros Voluntrios
06 Segurana Pblica
126 Tecnologia da Informatizao
021 Gesto Integrada de Aes e Informaes de Defesa Social
4.086 Disseminao de Acesso aos Sistemas de Informao (CBM)
0001
Fonte: NERO 2009 *Tabela exemplificativa altervel anualmente pela NERO
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CAPTULO V
Fontes de Recursos do CBMMG e suas aplicaes e origens
As fontes de recursos financeiras para o CBMMG, em 2012, foram classificadas
por cdigos cuja origem pode ser de tributos arrecadados quanto emprstimos do
Estado. Veja as fontes utilizadas por nossa Instituio.
FONTES DE RECURSOS RECURSOS ORDINRIOS
DESTINAO ORIGEM
10 - Recursos Ordinrios Despesas de Pessoal Despesas correntes
Recursos do Tesouro para os quais no existe destinao especfica, sendo passveis de livre programao.
RECURSOS VINCULADOS DESTINAO ORIGEM
24 - Convnios, Acordos e Ajustes provenientes da Unio e suas entidades
Despesas de Pessoal (apenas 27) Despesas Correntes Despesas de Capital (exceto 27)
Recursos provenientes de convnios, acordos e ajustes firmados exclusivamente com a Unio e suas entidades.
27 - Taxa de Segurana Pblica Recursos provenientes da utilizao de servios por pessoas fsicas ou jurdicas, prestados permanentemente pela vigilncia policial ou administrativa do Poder Pblico estadual, visando a preservao da segurana.
53 - Taxa de Incndio Recursos provenientes da Taxa de Segurana Pblica pela utilizao potencial do servio de extino de incndio.
70 - Convnios, Acordos e Ajustes Provenientes dos Municpios, Estados e Organizaes Particulares
Recursos provenientes de convnios ou acordos firmados por entidades pblicas de qualquer espcie, ou entre elas e organizaes particulares para realizao de objetivos de interesse comum, excetuando aqueles firmados com a unio e suas entidades.
RECURSOS DIRETAMENTE ARRECADADOS
DESTINAO ORIGEM
60 - Recursos Diretamente Arrecadados
Despesas Correntes Recursos que tm origem no esforo prprio de arrecadao de rgos e entidades da Administrao Direta e Indireta.
Fonte: NERO 2012, altervel por NERO posterior
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CAPTULO VI
Fluxograma oramentrio no CBMMG, competncias gerenciais e Normas de
Execuo de Recursos Oramentrios-NERO
Aps a aprovao da Lei oramentria anual pelo Poder Legislativo, as previses
oramentrias advindas de um planejamento sistemtico passam s Unidades
Oramentrias - UO que realizaro o repasse de crditos oramentrios as suas
Unidades Executoras objetivando proceder os trmites das compras pblicas de
acordo com as demandas planejadas e imprevisivelmente surgidas.
A assessoria aos dirigentes dos rgos centrais e Comandantes por parte do
pessoal da rea de compras pblicas e gesto patrimonial se processa conforme
previso legal interna e externa, que com a finalidade de esclarecer conceitos
dentro da pesquisa, proceder-se- algumas definies importantes e atribuies
de competncia para a cadeia de Comando dentro de uma Unidade Executora no
trato da gesto oramentria.
Como positivao normativa interna, a Resoluo do Corpo de Bombeiros Militar
de Minas Gerais n. 003 de 08 de fevereiro de 2000 define atribuies e conceitua
os diversos agentes pblicos que compe o sistema de Normas de
Administrao Financeira Contabilidade de Auditoria - N-AFCA/BM da
Corporao como se seguem transcritas.
A Resoluo CBMMG n. 03/2000 determina quem so agentes pblicos do
sistema de Administrao Financeira, Contabilidade e Auditoria -AFCA/BM,
no mbito do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais- CBMMG, que
tenham participao direta ou indireta de administrao de valores e outros bens
pblicos.
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31
So agentes do sistema positivado no N-AFCA-BM:
I - Supervisor;
II - Diretor ou Chefe do rgo Central;
III - Gerentes dos Projetos e/ou Atividades;
IV - Ordenadores de Despesa;
V - Agentes de Coordenao e Controle;
VI - Agentes Coordenadores de Projetos e/ou Atividades;
VII Assessores (Chefe da SOFI);
VIII - Responsveis por adiantamentos.
A pessoa administrativa do Ordenador de Despesas, atribuio de Chefes e
Comandantes de Unidades Executoras ( Batalhes, ABM, CSM e Ajudncia
Geral), possui a responsabilidades de zelar pela aplicao correta dos recursos
sob sua responsabilidade, procurando obter o mximo rendimento de seu
emprego e pela fiel observncia de todos os instrumentos legais que regulem as
atividades do Sistema N-AFCA-BM, tomando as providncias cabveis quando
ocorrerem quaisquer irregularidades na administrao da Unidade Executora.
O Ordenador de Despesas, segundo a Resoluo do CBMMG 03/2000, possui as
seguintes responsabilidades:
a) providenciar para que a documentao relativa s atividades do
Sistema seja mantida em dia e em ordem e encaminhada aos rgos
de destino, conforme as prescries vigentes;
b) determinar as licitaes, nomear as respectivas Comisses;
c) examinar e decidir sobre as licitaes realizadas;
d) formalizar contratos, decorrentes de licitaes realizadas pela
Unidade Executora ou cuja licitao esteja dispensada;
e) ordenar o empenho dos crditos necessrios s despesas;
f) mandar proceder a liquidao das mesmas e respectivo pagamento,
consoante as prescries do Sistema N-AFCA-BM;
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32
g) conceder Adiantamentos;
h) solicitar das autoridades competentes suplementaes de dotaes
s necessidades eventuais, imprevisveis poca da oramentao;
i) providenciar para que sejam atendidos os direitos financeiros do
pessoal civil e militar de sua Unidade Executora;
j) mandar averbar os descontos obrigatrios;
k) mandar averbar, face ao atendimento dos requisitos necessrios, as
consignaes permitidas;
l) mandar certificar, a requerimento dos interessados, o que for de
direito, quanto s atividades do Sistema N-AFCA/BM;
m) indicar ao rgo Central as despesas a serem inscritas em restos a
pagar, conceder Permisses de Uso na forma das normas vigentes;
n) manter em arquivo, durante os prazos legais, a documentao
comprobatria dos atos praticados pela administrao da Unidade
Executora, colocando-os oportunamente disposio dos rgos
de controle interno e externo;
o) prestar contas, na forma das normas em vigor e delegar atribuies
de acordo com as normas em vigor.
Nesta cadeia de comando, temos a atuao do Agente de Coordenao e
Controle geralmente, atribuio do posto de Capito, exercida pelo chamado
B/4 dos Batalhes e Chefes de Seo Administrativa nas Unidades em nvel de
Centro dentro da Corporao, que gerencia a administrao dos
Encarregados/Chefes dos Almoxarifados, Sees de Manuteno de Frota
(Transportes), Seo de Oramento e Finanas, Seo de Apoio Operacional
dentre outras sees da rea oramentria e logstica.
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33
A NERO-BM do ano de 2012, em seu artigo 41, assim descreve: O Agente de Coordenao e Controle das Unidades Executoras ser de acordo com o DD/QOD: I na Diretoria de Recursos Humanos DRH: o Chefe da Adjuntoria de Oramento da DRH - DRH/4; II nos Batalhes de Bombeiros Militar- BBM: o oficial B/4 ou equivalente no Batalho; III na Unidade da Ajudncia Geral: o Chefe da Seo Administrativa; IV no Centro de Suprimento e Manuteno CSM: o Chefe da Seo de Fiscalizao e Controle; V na Academia de Bombeiro Militar ABM: o Chefe da Diviso Administrativa.
O Agente de Coordenao e Controle assessora o Ordenador de Despesas na
coordenao das atividades de administrao contbil e logstica da Unidade
Executora, na execuo dos projetos e atividades, particularmente no tocante
disponibilidade de crdito em cotejo com os encargos a atender, no
acompanhamento e indicao sobre as flutuaes de disponibilidades de saldos
oramentrios e financeiros, propiciando-lhe melhores condies de tomada de
decises. Atua na determinao e orientao da execuo da escriturao
relativa aos atos e fatos decorrentes da gesto ou com a mesma
correlacionados, sob os aspectos oramentrio, financeiro e patrimonial,
observando o Plano de Contas em vigor e demais prescries do Sistema N-
AFCA/BM, na anlise dos balanos, balancetes e demonstrativos, verificando os
resultados obtidos, de conformidade com o Plano de Contas vigente. O Agente de
Coordenao e Controle possui a responsabilidade de observar as instrues e
demais princpios e normas legais em vigor, elaborando relatrios sobre os
elementos analisados e nos assuntos que aconselham a realizao de tomada de
contas especial em face dos elementos analisados.
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O servidor investido da competncia de Agente de Coordenao e Controle acumular o encargo de Responsvel Tcnico para atuao junto ao sistema SIAFI-MG, conforme Decreto estadual 42.251/2002
O objeto do presente estudo no foca a situao dos profissionais da rea de
logstica institucional como nas atribuies dos Encarregados dos Setores de
Almoxarifado, de Aquisio de Materiais e/ou Prestao de Servios geralmente
delegadas a Tenentes, que ocupam as funes de Agente Coordenador de
Atividade/Projeto a ser tratado em captulo posterior.
A pesquisa normativa e doutrinria deve ser uma constante entres os Agentes pblicos do sistema N-AFCA-BM, em especial, dentro da Unidade Executora.
Para exemplificar a complexidade procedimental que permeia o fluxograma de
procedimentos de gesto logstica e financeira do Corpo de Bombeiros Militar
de Minas Gerais - CBMMG, segue neste item, uma sinopse envolvendo as
compras pblicas na sua fase da licitao, recebimento de material ou servio,
lanamentos no Sistema Integrado de Administrao de Materiais SIAD e as
prticas de empenho, liquidao e pagamento ao fornecedor, no Sistema
Integrado de Administrao Financeira - SIAFI , por parte da Seo de
Oramento e Finanas SOFI da Unidade Executora.
Toda a operacionalizao de qualquer organizao exige uma alocao eficiente
dos recursos materiais que possam garantir a manuteno da estrutura
institucional existente. O correto e otimizado amparo logstico da Corporao
passa, obrigatoriamente, pelos ritos procedimentais das compras e contrataes
pblicas que so controlados pelos sistemas de controle interno do Estado, em
sua maioria, por sistemas informatizados.
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A seqncia bsica do fluxograma da gesto oramentria e logstica passa,
basicamente, pelas solicitaes das Unidades apoiadas e constatao de outras
necessidades logsticas. Como procedimentos elementares neste processo,
temos: o planejamento antecipado de demandas; a especificao do
material/servio; a oramentao de mercado; a realizao da compra
pblica por meio de licitao ou outro meio legal ( dispensa ou
inexigibilidade de licitao), a execuo oramentria e financeira, controle
de materiais/ prestao dos servios e distribuio/ entrega de servios.
Os Agentes do sistema N-AFCA-BM, em espacial dentro da Unidade Executora, devem buscar realizar o levantamento de suas necessidades logsticas e de execuo oramentria para elaborao de sua PROGRAMAO ORAMENTRIA-PO, para o respectivo exerccio financeiro, que deve ser enviada ao respectivo Gerente de Atividade.
As Programaes Oramentrias PO sero apresentadas pelas Unidades com a
atribuio de Gerentes de Atividade, conforme NERO-BM vigente, de acordo com
suas competncias especficas de cada Unidade, em consonncia com os
recursos a serem disponibilizados a cada Gerncia, e sujeitar-se anlise pelo
Estado Maior do Corpo de Bombeiros - EMBM. Esta prtica de planejamento,
ocorre em consonncia s diretrizes da SEPLAG e limites para empenho definidos
por aquele rgo.
De acordo com as diretrizes vigentes, a Programao Oramentria-PO levar em
considerao o detalhamento registrado no Plano Plurianual de Aes
Governamentais (PPAG) para o exerccio vigente e a real necessidade de
recursos para atendimento s demandas administrativas e operacionais
evidenciadas junto s diversas Unidades Executoras no perodo, derivadas de um
fiel controle e coordenao dos diversos processos de aquisio de bens e
servios.
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Para elaborao da PO, conforme NERO de 2012, as Unidades Gerentes de
Atividade definem, por intermdio de instrues especficas, os prazos e a forma
de envio pelas respectivas Unidades Executoras das informaes necessrias.
As demandas oramentrias da Unidade Executora, no previstas para o exerccio da Programao Oramentria- PO, devero preliminarmente ser apresentadas aos Gerentes de Atividade especficos a fim de possibilitar anlise da capacidade de atendimento com os recursos estimados para a ao e seus impactos no cumprimento das metas fixadas.
As programaes oramentrias PO produzidas por Unidades Executoras e
remetidas pelas Gerncias de Atividade ao Chefe do Estado Maior do CBMMG,
em conformidade com o PPAG, Lei Oramentria Anual, Decreto de Execuo
Oramentria so um importante mecanismo de base para o registro das
informaes no Mdulo de Programao Oramentria do SIAFI, constituindo-se a
base das descentralizaes, at que sejam definidos, em instruo a ser
elaborada entre EMBM e Gerentes, os procedimentos de programao mensal
dos contratos no Portal de Compras.
As Unidades executoras devem ser eficientes na elaborao da PO e na remessa aos respectivos Gerentes de Atividade, pois os prazos para remessa de reprogramaes pelos Gerentes ao EMBM, de acordo com NERO vigente, podero ser nos meses de janeiro (1 quadrimestre), abril (2 quadrimestre) e agosto (3 quadrimestre).
A apresentao intempestiva de demandas para os respectivos perodos, mesmo
que previstas para o exerccio, poder acarretar o no atendimento, caso exija
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adequao oramentria junto SEPLAG, em conformidade com os limites de
cotas para cada perodo.
As cotas oramentrias sero descentralizadas aos Gerentes de Atividade
especficos ou apoiadores, somente, aps a aprovao das programaes
oramentrias encaminhadas ao Chefe do Estado Maior do CBMMG. Os crditos
oramentrios para empenho sero repassados s Unidades Executoras pelos
Gerentes de Atividades especficos ou apoiadores, aps descentralizao pelo
EMBM das cotas oramentrias.
A seguir, elenca-se de forma breve a conceituao bsica dos processos de
aquisio e contratao de servios pelo ente pblico.
Realizada a compra ou contratao de servios por uma das modalidades de
licitao, em especial o prego, a autoridade competente da Unidade Executora
homologa o certame aps a adjudicao ( reconhecimento de que o objeto do
certame foi vencido por determinado fornecedor) realizada pelo pregoeiro. Aps
homologao do prego e verificada a situao de regularidade fiscal e a inscrio
no cadastro geral de fornecedores com o Estado- CAGEF, da empresa vencedora
do certame da compra pblica, poder ser procedida a primeira fase da despesa,
ou seja, o empenho no sistema SIAFI. Nesta cadeia de eventos, pode-se haver a
dispensa ou inexigibilidade de licitao como procedimento de compra ou
contrao de acordo com a Lei federal 8.666/1993. Aps verificada a regularidade
da empresa vencedora do certame, ser providenciado o empenho da despesa
no Sistema Integrado de Administrao Financeira SIAFI. Este empenho, que
um registro da despesa no SIAF, de responsabilidades da Seo de Oramento
e Finanas SOFI da Unidade Executora, onde executada a despesa pblica.
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de extrema importncia que o Agente de Coordenao e Controle, juntamente com os Agentes de Atividade, na Unidade Executora, gerenciem para que os antecedentes bsicos de processos de uma compra/contratao pblica ( oramentao atualizvel, especificao da compra/servio, montagem dos termos de referncia) de demandas existentes estejam prontos em meio fsico antes do segundo semestre. Este mtodo possibilita a imediata execuo oramentria aps a autorizao do Gerente de Atividade ou atendimento solicitao de crdito da Unidade Executora. Tal prtica evita a demora na execuo oramentria da Unidade Executora ou perda de crditos oramentrios por intempestividade legal para seu gasto.
As Normas de Execuo de Recursos Oramentrios NERO do CBMMG
estabelecem e definem as responsabilidades e competncias das unidades da
Corporao que trabalham com a gesto oramentria e financeira. Na Resoluo
do CBMMG que autoriza a NERO-BM para o exerccio financeiro, costuma-se
haver a descrio de autoridades competentes e suas respectivas funes e
setores envolvendo os estgios da despesa pblica cuja execuo passa pelo
empenho, liquidao e pagamento. Giacomoni (2009) conceitua o empenho
como ato da autoridade competente que traz ao Estado a responsabilidade ou a
obrigao de pagar uma despesa pendente ou no. O empenho classificado
como ordinrio, global e por estimativa. O art. 8 do Decreto 37.924/1996 exige
que toda despesa seja precedida do prvio empenho e o conceitua em
ordinrio como aquele destinado a atender a despesa de valor exato ao qual
processamento seja feito por uma nica nota de liquidao e ordem de
pagamento tendo, a ttulo de exemplo, a compra de uma mercadoria especfica. O
empenho por estimativa destinado a atender a despesa para as quais no se
possa determinar o valor exato como despesas com servios de telefonia ou
energia eltrica e podem ser reforados mediante procedimento prprio. O
empenho global destina-se a atender a despesas contratuais e outras, sujeitas
a parcelamento, cujo valor exato possa ser determinado. A fase do empenho
antecede a liquidao e pagamento da despesa.
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Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG
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O parmetro de exigncia das fases da despesa, obriga o Administrador pblico a
obedecer a mais um rito burocrtico em meio a suas aes de gesto, exigindo
maior preparo tcnico do servidor militar ou civil encarregado. O treinamento
tratado como importante fator de desenvolvimento tcnico e integrao em uma
organizao.
No mbito do Corpo de Bombeiros, na positivao da Resoluo CBMMG que
autoriza a NERO, a autoridade competente para realizar os atos dos estgios da
despesa ser composta pelo Ordenador de Despesa.
Aps a compra pblica realizada, a Comisso Permanente de Avaliao e
Recebimento de Material - CPARM, no mbito do CBMMG, possui a
responsabilidade pelo recebimento do material comprado ou servio prestado ao
Estado. A atuao da CPARM , prevista na Resoluo CBMMG 97/2003, pertence
a uma das ltimas etapas da compra pblica, ao qual a comisso dever adotar a
providncia, conforme edital ou especificao dos materiais, de receber o material
e cientificar o setor responsvel da Unidade, caso ocorra irregularidade para
correo do problema dos equipamentos/material junto ao fornecedor.
A Sexta Seo do Estado Maior - EMBM/6 proceder DESCENTRALIZAO
de cota oramentria s Unidades Setoriais Descentralizadoras Oramentrias
USDO. As USDO, conforme previso da NERO vigente, podem ser unidades do
Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG como DAL, a DTS, a
DRH, a DE dentre outras Unidades de Direo Intermediria da Corporao.
Compete aos Gerentes de Atividades, de acordo com as Normas de Execuo
de Recursos Oramentrios NERO vigente, podendo ser a DAL, DTS, DRH,
DE, DAI ou AAS, proporem a execuo de despesas diversas, atendendo
demandas da Corporao, bem como consolidar solicitaes, dados e
informaes colhidas e recebidas das Unidades Executoras, com vistas a
subsidiar e coordenar aes de planejamento e execuo oramentria, como,
tambm, produzir normas necessrias execuo oramentria a cargo de sua
gerncia.
-
Abel Moura Fonseca Aes de gesto para o interesse pblico
Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG
40
Cada unidade Gerente de Atividade do CBMMG, realiza a gesto oramentria
das Atividades da classificao oramentria, conforme Anexo A, de sua
competncia. De forma resumida, cita-se algumas unidades e suas respectivas
competncias de gesto e controle oramentrio: DAL para Atividades da
classificao oramentria referentes logstica geral como material operacional,
contratos de servios comuns e obras; DRH para Atividades da classificao
oramentria referentes despesas de pessoal em geral como dirias, ajuda de
custo, auxlios e pagamento de pessoal; DTS para Atividades da classificao
oramentria referentes logstica, contratos de servios de tecnologia de
informtica; DE para Atividades da classificao oramentria referentes AO
ensino dentro da Corporao; AAS para Atividades da classificao oramentria
referentes material e contratos de servios relativos sade de servidores do
CBMMG.
Compete Sexta Seo do Estado Maior - EMBM/6 coordenar e controlar,
programar e descentralizar os crditos oramentrios, visando plena efetivao
dos planejamentos existentes e aprovados.
Compete DCF, como mecanismo de controle interno, acompanhar a execuo
das despesas das Unidades Executoras, visando evitar ou minimizar a ocorrncia
de deficincias na execuo das despesas, formalizando ao EMBM as pendncias
constatadas. O controle externo exercido pelo Tribunal de Contas do Estado-
TCE/MG e nos casos de convnios do Estado com a Unio, o Tribunal de Contas
da Unio - TCU realiza fiscalizao direta das despesas pactuadas nestes
convnios.
A necessidade do controle do gasto pblico com atos do executivo
regulamentando os procedimentos execuo oramentria e patrimonial
ocasionada para evitar as prticas de cunho patrimonialista e desvios de conduta
de alguns servidores.
A Solicitao de crdito ou Pedido de credito a formalizao da Unidade
Executora ao Gerente de Atividade ( conforme NERO vigente podendo ser
DAL, DTS, DRH, AAS, DE dentre outras Unidades assim definidas)
-
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Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG
41
objetivando conseguir o REPASSE de crdito oramentrio com os valores em
Real (R$) para realizar a compra ou contratar determinado servio. No documento
de Solicitao de crdito dever conter obrigatoriamente alguns elementos
essenciais no corpo do pedido/solicitao de crdito tais como:
1- ATIVIDADE
2- NATUREZA DE DESPESA
3-ITEM DE DESPESA
4-OBJETO DA SOLICITAO DE CRDITO (Descrever o que ser comprado ou
alvo de contrao)
5-JUSTIFICATIVA
6-VALOR EM R$ DO CRDITO SEGUNDO PREO DE REFERNCIA
7-ASSINATURA DO ORDENADOR DE DESPESA
O modelo bsico de uma Solicitao de Crdito e seus respectivos Gerentes
de Atividade encontram-se nos anexos desta obra.
As solicitaes de crditos para quaisquer despesas, devidamente assinadas e
justificadas pelo Ordenador de Despesas, devero ser enviadas aos Gerentes de
Atividade especficos, de acordo com a NERO-BM vigente. Para o ano de 2009, a
NERO positiva a AAS, DE, DTS, DRH, DAL e DAI como unidades Gerentes de
Atividade. A NERO-BM 2009 prescrevia a vinculao da despesa conforme a
seguir:
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Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG
42
Natureza da despesa Item de despesa Gerente Responsvel
3.1.90.XX Todos os elementos e itens DRH
3.3.90.08 3.3.90.14 3.3.90.15 3.3.90.19 3.3.90.33 3.3.90.46 3.3.90.49
Todos os itens DRH
3.390.39 50 DRH
3.3.90.30 01, 03, 09, 13, 15, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 27, 30,
31, 32, 33, 34 DAL
3.3.90.30 07 DRH
3.3.90.30 02, 04, 05, 06, 08, 10, 16, 25,
35, 99 DE e DAL
3.3.90.31 Todos os itens DE e DAL
3.3.90.36 Exceto itens 08, 09 e 13 DE e DAL
3.3.90.32 3.3.90.35 3.3.90.37 3.3.90.47
Todos os itens DAL
3.3.90.39 05, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 27, 30,
34, 35, 36, 37, 40, 43, 45 DAL
3.3.90.39 24 DRH
3.3.90.39 03, 04, 06, 07, 08, 23, 26, 29,
31, 32, 39, 41, 42, 46, 99 DE e DAL
3.3.90.92 Todos os itens Conforme a origem
3.3.90.93 Todos os itens DE e DAL
4.4.90.52 01, 02, 05, 06, 07, 10, 17, 19, 20 DAL
4.4.90.52 21 DRH
4.4.90.52 03, 04, 08, 12, 13, 14, 99 DAL
Atividades/ Projetos Elemento/Item Gerente Responsvel
4.366 Todos os elementos-itens DE
1.268 Todos os elementos-itens DAI
2.427, 4.086 e 4.365 Todos os elementos-itens DTS
2.052 e 2.054 Todos os elementos-itens AAS
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Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG
43
Como exemplificao de o que se significa os cdigos dos itens de despesa,
temos um quadro de esclarecimento apenas das ATIVIDADES 2002
(PLANEJAMENTO, GESTO E FINANAS) e 4273 ( PREVENO E COMBATE
A SINISTROS:
Para facilitar a identificao do item de despesa, como exemplo de identificao,
temos;
Na descrio numrica 3.3.90.39.31 o nmero 31 o item de despesa, este
ltimo nmero da descrio ser o item de despesa conforme quadros a
seguir que se significa o que gasto com locao de servios grficos.
A Natureza de Despesa 3.3.90 refere-se despesas correntes cuja classificao de material no permanente e consumveis( papel, gua, alimentos e material descartvel etc), dirias e servios etc.
CLASSIFICAO ECONMICA ATIVIDADES
2.002 4.273
3.3.90.14.01 - Dirias-Civil (Diria de Viagem) X X
3.3.90.15.01 - Dirias-Militar (Diria de Viagem) X X
3.3.90.19.01 - Auxlio-Fardamento X X
3.3.90.30.01 - Artigos p/ Confeco, Vest. Cama, Mesa, Banho, Cozinha
X X
3.3.90.30.02 - Artigos para Esporte X X
3.3.90.30.03 - Utenslios para Refeitrio e Cozinha X X
3.3.90.30.04 - Material Grfico e Impressos X X
3.3.90.30.05 - Material para Escritrio X X
3.3.90.30.06 - Material de Desenho X X
3.3.90.30.08 - Produtos Alimentcios X X
3.3.90.30.09 - Forragens e outros Alimentos para Animais X
3.3.90.30.10 - Material Mdico e Hospitalar (atividades operacionais)
X
3.3.90.30.12 - Medicamentos (atividades operacionais) X
3.3.90.30.13 - Materiais de Laboratrio e Produtos Qumicos em Geral
X X
3.3.90.30.15 - Material Fotogrfico, Cinematogrfico e de Comunicao
X X
3.3.90.30.17 - Artigos para Limpeza e Higiene X X
3.3.90.30.19 - Mat. p/ Manut. e Reparos de Imveis de Prop. Adm. Publ.
X X
3.3.90.30.20 - Material Eltrico X X
-
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3.3.90.30.21 - Material p/ Manut. e Reparos Bens Dom. Pblico ou Terceiros
X X
3.3.90.30.22 - Ferramentas, Ferragens e Utenslios X X
3.3.90.30.23 - Material p/ manuteno de veculos Automotores
X X
3.3.90.30.24 - Peas e acessrios p/ equip. e outros mat. Permanentes
X X
3.3.90.30.25 - Material de Segurana e Apetr. Operacionais e policiais
X X
3.3.90.30.26 - Combustveis e Lubrificantes p/ Veculos Automotores
X X
3.3.90.30.27 - Comb. e Lubrificantes p/ Equip. e outros Mat. Permanente
X X
3.3.90.30.29 - Sementes, Mudas de Plantas e Insumos X X
3.3.90.30.30 - Material p/ Acondicionamento e Embalagens X X
3.3.90.30.31 - Livros Tcnicos X X
3.3.90.30.32 - Material Cvico e Educativo X X
3.3.90.30.33 - Combustveis e Lubrificantes para Aeronaves X
3.3.90.30.34 - Peas e Acessrios para Aeronaves X
3.3.90.30.35 Hortifrutigranjeiros X X 3.3.90.30.99 - Outros Materiais X X
3.3.90.31.01 - Prmios, Diplomas, Condecoraes e Medalhas
X X
3.3.90.33.01 Passagens X X 3.3.90.33.02 - Despesas com Txi, Passes e Pedgios X X
3.3.90.33.03 - Fretamento e Locao (Mudana de Militar) X X
3.3.90.35.01 - Servios de Consultoria - Pessoa Fsica X X
3.3.90.35.02 - Servios de Consultoria - Pessoa Jurdica X X
3.3.90.36.05 - Locao de Servios Tcnicos e Espec. - Pessoa Fsica
X X
3.3.90.36.06 - Fornecimento de Alimentao (Pessoa Fsica) X X
3.3.90.36.07 - Confeco em Geral (Pessoa Fsica) X X
3.3.90.36.10 - Eventuais de Gabinete X X
3.3.90.36.11 - Locao de Bens Imveis (Pessoa Fsica) X X
3.3.90.36.12 - Despesas Midas de Pronto Pagamento X X
3.3.90.36.15 - Encargos Financeiros (Pessoa Fsica) X X
3.3.90.36.16 - Reparo e Manuteno de Veculos (Pessoa Fsica)
X X
3.3.90.36.17 - Reparo de Equip, Instalaes e Mat. Permanente (Pessoa Fsica)
X X
3.3.90.36.18 - Reparos de Bens Imveis X X
3.3.90.36.19 - Conferncias e Exposies X X
3.3.90.36.99 - Outras Despesas Pagas a Pessoas Fsicas X X
-
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45
3.3.90.37.01 - Locao de Servio de Conservao e Limpeza
X X
3.3.90.37.02 - Locao de Servios de Apoio Administrativo X X
3.3.90.39.03 - Fornecimento de Alimentao (Pessoa Jurdica)
X X
3.3.90.39.04 - Confeco em Geral X X
3.3.90.39.05 - Transporte e Acondicionamento de Animais X
3.3.90.39.06 - Transporte e Acondicionamento de Materiais X X
3.3.90.39.07 - Impresso e Encadernao X X
3.3.90.39.08 - Publicao e Divulgao (exceto Imprensa Oficial)
X X
3.3.90.39.09 - Publicidade (somente Aj. Geral) X
3.3.90.39.11 - Assinatura de Jornais e Revistas e Peridicos X X
3.3.90.39.12 - Energia Eltrica X X
3.3.90.39.13 - gua e Esgoto X X
3.3.90.39.16 - Locao de TV por Assinatura X X
3.3.90.39.17 - Locao de Veculos X X
3.3.90.39.18 - Reparos de Veculos X X
3.3.90.39.19 - Locao de Mquinas e Equipamentos X X
3.3.90.39.20 - Locao de Bens Imveis X X
3.3.90.39.21 - Reparos Equipamentos, Instalaes e Mat. Permanente
X X
3.3.90.39.22 - Reparos de Bens Imveis X X
3.3.90.39.23 - Recepo, Hospedagem, Homenagens e Festividades
X X
3.3.90.39.24 - Cursos, Exposies, Congressos e Conferncias
X X
3.3.90.39.26 - Encargos Financeiros X X
3.3.90.39.30 - Multas de Trnsito X X
3.3.90.39.31 - Locao de Servios Grficos X X
3.3.90.39.34 - Seguro de Aeronaves X
3.3.90.39.35 - Reparos e Manuteno de Aeronaves X
3.3.90.39.37 - Taxa de Condomnio X X
3.3.90.39.38 - Serv. Imp. e Encadernao Executados pela Impressa Oficial
X X
3.3.90.39.41 Anuidades X 3.3.90.39.42 - Servios Grficos e Segurana (somente Ajudncia-Geral)
X
3.3.90.39.50 Servios de Agenciamento de Viagens (somente Ajudncia-Geral)
X X
3.3.90.39.99 - Outros Servios Pessoa Jurdica X X
3.3.90.47.01 - Obrigaes Tributrias e Contributivas X X
3.3.90.92.01 - Despesas de Exerccios Anteriores X X
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46
3.3.90.93.01 - Ajuda-de-Custo X X
3.3.90.93.99 - Outras Indenizaes e Restituies X X
A Natureza de Despesa 4.4.90.52 refere-se despesas de capital e classificao de material permanente ( veculos, mobilirio, equipamentos no consumveis e mquinas ect )
CLASSIFICAO ECONMICA ATIVIDADES
2.002 4.273
4.4.90.52.03 - Armamento e Equipamento de Uso Policial X X
4.4.90.52.04 - Mquinas, Aparelhos, Utenslios e Equip. de Uso Industrial
X X
4.4.90.52.05 - Embarc., Pontes, Diques, Flutuantes, Componentes Estruturais
X
4.4.90.52.08 - Equip. de Som, Vdeo, Fotogrficos e Cinematogrficos
X X
4.4.90.52.09 - Equip.Hospitalares, Odont. e de Lab. (ativ.operacional)
X
4.4.90.52.10 - Ferramentas, Equip. e Instrum. Oficina, Medio e Inspeo
X X
4.4.90.52.11 - Instrumentos Lab., Mdicos e Odont. (ativ. operacional)
X
4.4.90.52.12 - Mquinas, Aparelhos, Utenslios e Equip. Uso Administrativo
X X
4.4.90.52.13 - Material Esportivo e Recreativo X X
4.4.90.52.14 Mobilirio X X 4.4.90.52.17 Veculos X X 4.4.90.52.19 - Instrumentos Musicais e Artsticos X X
4.4.90.52.20 - Equipamento de Segurana Eletrnica X X
4.4.90.52.99 - Outros Materiais Permanentes X X
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47
CAPTULO VII
A Seo de Oramento e Finanas-SOFI e os Agentes de Atividade/Projeto
na Unidade Executora do CBMMG
Dentro da Gesto Financeira e Oramentria do CBMMG, a Seo de Oramento
e Finanas SOFI de uma Unidade Executora possui a funo operacional do
Sistema Integrado de Administrao Financeira SIAFI. O SIAFI um sistema
informatizado que controlado pelo Estado com o objetivo de estabelecer a
contabilidade pblica do errio exercendo um controle das movimentaes
financeiras da Unidade Executora. A Resol CBMMG n. 003/2000 prev as
atribuies do Chefe da SOFI:
a) assessorar o Ordenador de Despesas, atuando como elemento tcnico nas
atividades oramentrias e financeiras da Unidade Executora - UE;
b) providenciar o recebimento dos crditos oramentrios e das liberaes
escriturais de responsabilidade da Unidade Executora e a execuo de toda sua
movimentao, na forma da legislao vigente;
c) providenciar os pagamentos e os recolhimentos obrigatrios, na forma da
legislao vigente;
d) providenciar a elaborao de documentao de registro e de informao da
movimentao financeira da Unidade Executora, consoante normas e instrues
especficas;
e) conferir e autenticar, antes de ser submetido considerao do Ordenador de
Despesas, todos os papis e documentos que importem em alterao da
situao financeira da Unidade Executora;
f) providenciar a guarda, consoante instrues especficas, dos valores entregues
UE como caues ou outras garantias;
g) providenciar a quitao de todas as importncias e valores que forem
entregues ao setor financeiro para qualquer fim;
h) organizar os processos de despesas, de adiantamentos e de prestao de
contas da Unidade Executora, na forma de instrues especficas;
-
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Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG
48
i) informar ao Ordenador de Despesa as irregularidades ou alteraes, tomando
ou solicitando as providncias necessrias, conforme o caso;
j) executar as fases de empenho, liquidao e pagamento das despesas, reunindo
os comprovantes de entrega do material ou da prestao do servio e demais
documentos pertinentes, formalizando o processo de despesas;
l) providenciar o ajuste das contas do pessoal civil e militar desligado da Unidade
Executora, de acordo com as normas e instrues especficas;
m) ficar em condies de, mediante ordem de autoridade competente, prestar
quaisquer esclarecimentos sobre os assuntos oramentrios e financeiros da
Unidade Executora;
A funo de Chefe da SOFI dever ser atribuda a Oficial, observado o DD/QOD. Excepcionalmente, desde que autorizado pelo Diretor de Contabilidade e Finanas, tal funo poder ser atribuda a Subtenente ou Sargento habilitado tecnicamente.
Quanto ao sistema SIAFI, o Decreto 35.304/1993 assim enuncia seus objetivos
bsicos:
I - simplificar, racionalizar e uniformizar a gesto oramentria e financeira
das receitas e despesas;
II - otimizar a administrao e o controle dos recursos pblicos.
As funes bsicas do SIAFI-MG so as seguintes:
I - elaborao oramentria;
II - programao da execuo oramentria;
III - execuo oramentria;
IV- execuo financeira;
V - contabilizao.
Aos rgos usurios do SIAFI-MG:
I - obrigatrios: os rgos da Administrao Direta, as autarquias, fundaes
pblicas e fundos do Poder Executivo;
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Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG
49
II - por opo: os rgos e entidades dos Poderes Legislativo e
Judicirio, o Tribunal de Contas e o Ministrio Pblico.
Nos casos de utilizao do SIAFI-MG pelos usurios referidos como por opo
(rgos e entidades dos Poderes Legislativo e Judicirio, o Tribunal de
Contas e o Ministrio Pblico), os procedimentos relativos s funes do sistema
sero adaptados, no que couber, de modo a observar os princpios
constitucionais de autonomia administrativa e financeira.
As Secretarias de Estado da Fazenda e do Planejamento e Coordenao
Geral so responsveis por instrues necessrias implantao e operao do
SIAFI-MG. O SIAFI um sistema informatizado do Estado, atravs da Prodemge,
que registra, controla financeiramente e realiza os empenhos, liquidao e
pagamentos de despesa pblica por alimentao de dados por comandos
realizados por servidores da SOFI da Unidade Executora.
A seguir, temos um exemplo de uma tela informatizada do sistema SIAFI:
-
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Oramento pblico bsico para servidores do CBMMG
50
Para exemplificar a operacionalizao, pelos servidores da SOFI, do sistema
SIAFI, apresenta-se uma tela de opes a serem acessadas e sua sequencia de
comandos. Para o exemplo de acesso ao SIAFI pelos servidores que operam o
sistema na SOFI da Unidade Executora, mostra-se uma sequncia de telas para
a fase de empenho da despesa pblica para que possa haver a regular execuo
oramentria. As telas seguintes no mostram a telas intermedirias do Si