operacoes unitarias na producao de acucar e alcool rev2 1

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  • 8/11/2019 Operacoes Unitarias Na Producao de Acucar e Alcool Rev2 1

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    Roteiro de Estudo

    Operaes Unitrias na Produo de Acar elcool

    Jos CarlosTeixeira

    Junior

    Objetivo

    O objetivo deste trabalho apresentar de uma maneira simples e direta asoperaes unitrias na fabricao de acar e lcool, compreendendo asseguintes etapas do processo:

    Tratamento do aldo

    !vaporao

    ristali"ao do #car o"imento do #car

    entrifugao

    $ermentao

    entrifugao

    %estilao

    #p&s a leitura deste trabalho o aluno ter condies de estabelecer umconceito amplo das etapas do processo de fabricao de acar e lcoolidentificando os principais fatores de interfer'ncia em cada operao(

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    Fluxora!a do Processo de Acar e lcool

    Fonte " Autor

    O processo industrial acima consiste nas etapas bsicas para a fabricaode acar e lcool, sendo )ue a diviso de caldo ocorre ap&s o processo dee*trao, sendo uma parcela destinada para lcool e a outra para o acar, estadiviso est atrelada a capacidade industrial instalada para o processamento da

    matria prima, sendo o critrio )ue define o mi* de produo envolve algunsfatores espec+ficos da empresa: fatores estratgicos locali"ao geogrfica daindstria-, macro e micro econ.micos preo do acar e do lcool-,disponibilidade de energia trmica e e)uipamentos, etc(

    #s etapas acima relacionadas ap&s a e*trao do caldo sero descritasabai*o com mais detalhamento(

    Tratamento do Caldo

    O caldo de cana uma soluo de sacarose impura e dilu+da, cujasimpure"as se encontram em suspenso e em dissoluo( !*istem nele todos oscomponentes solveis da cana, tais como: sacarose, acares redutores, saisorg/nicos e inorg/nicos, pectinas e gomas, terra, bagacinho, clorofila, albumina,entre outros(

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    0ara eliminar as impure"as do caldo fa"1se uso de agentes f+sicos e)u+micos, sendo )ue o principal objetivo do tratamento do caldo consiste emelevar o p2 do caldo para )ue perdas de sacarose por inverso permaneamnum n+vel m+nimo durante o processo subse)3ente de recuperao de acar(

    Objetivos importantes, mas secundrios, so a remoo do materialinsolvel e de certas subst/ncias dissolvidas indesejveis( O ajuste do p2 a umn+vel &timo reali"ado atravs de um agente alcalini"ante hidr&*ido de cal-, )uedo ponto de vista econ.mico o mais vivel, fornece uma condio ade)uadapara remoo dos compostos indesejveis e reduo no processo de inverso dasacarose(

    O setor de tratamento do caldo consiste em operaes f+sicas e )u+micascom o objetivo de remover as impure"as contidas no caldo e redu"ir acontaminao microbiol&gica( #s etapas )ue fa"em parte deste processo sero

    descritas abai*o(

    Clarificao

    4egundo astro 5667-8o caldo misto )ue flui das moendas encerra emsoluo diversas subst/ncias como sacarose, glucose, bagacilho, terra, cera,compostos nitrogenados, sais minerais, etc( omo se trata de matria primae*trativa, o caldo sendo de composio varivel, pode apresentar modificaesem funo de:

    9ariedade, idade e sanidade da cana

    ondies climticas

    Tratos culturais

    Tempo de espera para industriali"ao ap&s o corte

    !m ra"o dessas provveis modificaes, o caldo de cana apresenta1secomo um material )ue pode reagir diferentemente )uando submetido aos

    processos usuais de clarificao( 0or esses processos procura1se separar, tanto)uanto poss+vel do caldo, as impure"as em suspenso e as dissolvidas semafetar a sacarose presente tornando1o claro e cristalino(

    Os refle*os da clarificao mal feita se fa"em sentir nas fases posterioresda fabricao( a fase de evaporao, por e*emplo, a separao da parte dasimpure"as minerais e org/nicas do caldo na forma de incrustao concorre para adiminuio da capacidade de evaporao dos corpos dos mltiplos efeitos, almde interferir na )ualidade do acar dentro das especificaes referentes acompostos insolveis e nmero de pontos pretos( 0or outro lado, as impure"as

    no separadas do caldo pela clarificao podem se constituir, na fase deco"imento, em ncleos de cristali"ao de sacarose dando origem a cristaisimpuros durante o processo de crescimento destes( !m conse)3'ncia, a fase de

    1CASTRO,S.B; Tecnologia do Acar, 2007, pag. 34

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    centrifugao e a de conservao do acar final fica comprometida( 0a;ne,8

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    O componente mais importante da cal o &*ido de clcio aO- sendo)ue, para fins industriais, o teor de aO total da cal deve estar sempre acima de

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    om cana de m )ualidade cana hora p&s )ueima alto- ou deteriorada emalgumas situaes torna1se imposs+vel obter um caldo claro e uma decantaorpida( Jsso causado pela de*trana )ue atravs da ao protetora dos col&ides,impedem uma boa floculao( !m tais casos uma caleao mais alta pode

    mostra1se til, mesmo )ue os efeitos na cristali"ao do acar sejam menosfavorveis( astro, 0a;ne e 2ugot- ?

    # cal pode ser adicionada sob a forma do leite de cal ou de sacarato declcio( O leite de cal uma soluo com muito clcio em suspenso e pouco emsoluo( onsiderando )ue apenas os +ons de clcio presentes na soluo estoaptos a reagirem imediatamente com o caldo, isto significa )ue a cal emsuspenso dever primeiramente ser dissolvida para depois reagir(

    O sacarato uma soluo na )ual o clcio se encontra totalmente na formai.nica e, portanto, a reao instant/nea( # principal diferena entre os dois

    mtodos est relacionada com a maior disponibilidade de clcio em soluo,permitindo )ue a reao ocorra com maior rapide"(

    !*istem vrios mtodos de alcalini"ao, sendo similares as reaes )u+micas)ue ocorrem, entretanto dif+cil determinar )ual o melhor mtodo( Isualmentee*istem C mtodos de alcalini"ao do caldo de cana astro,5667-K:

    #lcalini"ao a frio: adiciona1se leite de cal ao caldo com temperatura )uesai da moenda, elevando o p2 para 7(6 a 7(5L a)uece1se em seguida parauma temperatura em torno de 886M(

    #lcalini"ao a )uente: a)uece1se o caldo para uma temperatura em tornode 866M, e em seguida adiciona1se leite de cal elevando o p2 para 7(6 a7(5(

    #lcalini"ao fracionada: adiciona1se leite de cal ao caldo com atemperatura )ue sai da moenda elevando o p2 para F(6 a F(C, em seguidaa)uece1se o caldo para uma temperatura em torno de 886M e adiciona1seleite de cal elevando o p2 para o padro de operao determinado(

    #lcalini"ao fracionada com duplo a)uecimento: a)uece1se o caldo atuma temperatura em torno de FCM a 76M e em seguida adiciona1se leite decal ao caldo elevando o p2 para F(6 a F(CL em seguida a)uece1se o caldopara uma temperatura em torno de 886M e adiciona1se leite de cal elevandoo p2 para o padro de operao determinado(

    # )uantidade de leite de cal a ser utili"ada na indstria varia com o processode clarificao adotado, com nature"a do caldo, com o tipo de acar fabricado,com a )ualidade da cal e com o tipo de conservao do cal( !videntemente )ue oconsumo de leite de cal ser em funo do teor de aO dispon+vel( Im leite combai*o teor de aO dispon+vel apresentar um maior consumo( Euanto maior for oteor de aO dispon+vel, melhor ser a )ualidade do cal , melhor ser a )ualidade

    3$'OT,"; an*al de "ngenaria A*careira, 177, ol*e 1 pag 41-

    4CASTRO,S.B; Tecnologia do Acar, 2007, pag. 123

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    da suspenso obtida, menor consumo no processo, melhor clarificao do caldo ereao de neutralidade com caldo causando o m+nimo de danos para a sacarose(

    # )uantidade de cal utili"ada em torno de =66 a 8666 g por tonelada decana( #s diferentes formas de adio de leite de cal e temperatura do caldo t'm

    por objetivo a obteno de cogulos bem formados de sedimentao rpida( Nimportante o controle rigoroso do p2, para evitar a inverso da sacarose )uando ocaldo submetido B alta temperatura em meio cido( # ta*a de inverso, para ummesmo p2 do caldo aumenta com a elevao da temperatura(

    0ar/metros de trabalho utili"ado Isina oruripe ampo $lorido

    $abrica de acar

    p2 do caldo dosado ou caleado- na fai*a de F(= a 7(5 trabalhando nestafai*a de p2 teremos um caldo clarificado entre F(C a F(

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    Fonte SMAR

    #o purificante

    #o se aplicar gs de en*ofre anidro sulfuroso- ao caldo bruto, observa1se)ue, pe)uenas part+culas so formadas no caldo, as )uais vo se transformandoem volumosa massa de flocos com varias densidades( # diferena de densidadefa" com )ue as mais pesadas com densidade maior- sedimentem e os maisleves com densidade menor- fa"em um movimento de ascenso( Os precipitadosos flocos- formados so constitu+dos principalmente por matria org/nica(

    #o descorante

    #s matrias coloridas do caldo so redu"idas em parte pelo gs sulfuroso(# sua ao descorante devido a liberao de hidrog'nio, o )ual fa" redu"ir as

    subst/ncias coloridas dando formao a compostos menos coloridosL entretantoessa descolorao temporria, pois, o caldo sulfitado e*posto ao argradualmente se o*ida pela absoro de o*ig'nio, retornando a cor inicial(

    #o neutrali"ante

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    # ao neutrali"ante utili"ada )uando se adota ao processo de defeco1sulfitao( Os sais formados com a cal so praticamente insolveis em meioneutro ou alcalino(

    #o fluidificante

    4egundo alguns pes)uisadores, o cido sulfuroso redu" a viscosidade docaldo pela precipitao de certos col&ides, fa"endo melhorar a decantao e a)ualidade do caldo para a evaporao e co"imento produ"indo desta forma mismais esgotados(

    #o preservativa

    O anidro sulfuroso tem como propriedade ser um agente anticptico, poiseste interfere no desenvolvimento dos microorganismos presentes no caldo(

    #o precipitativa

    om a precipitao dos flocos ocorre um e)uil+brio das cargas eltricas dasmolculas( Todas as ve"es )ue um grande nmero de flocos se aglomera ocorreprecipitao sendo )ue os flocos formados podem ser separados porsedimentao ou filtrao( # ao precipitativa ocorre pela reao entre o anidridosulfuroso e a cal formando um sal pouco solvel em meio neutro ou alcalino, osulfito de clcio( !ste procedimento ocorre )uando se fa" sulfitao e em seguidaneutrali"ao com leite de cal(

    O consumo de en*ofre varia de 566 a K66 gramas por tonelada de cana,

    dependendo de alguns fatores variveis como a )ualidade do acar desejado,)ualidade da matria prima tempo de )ueima, teor de de*trana, ponto dematurao- tempo de reteno dos decantadores e )ualidade do en*ofre entreoutros(

    0ar/metros de trabalho

    Teor de sulfito no caldo deve ser em torno de F66 ppm, podendo chegar a =66ppm )uando a cana est velha alto teor de de*trana -

    http://www.engenoo.com.!r/pt/produto"#"erico"/acucar#alcool/"c.php

    A$uecedor de Caldo

    O a)uecimento do caldo da cana reali"ado em trocadores de calores,

    denominados de a)uecedores de caldo, esta operao tem como principio o flu*ode energia entre dois fluidos, sendo )ue esta troca pode ocorrer entrevaporHl+)uido e l+)uidoHl+)uido( O sentido do flu*o de energia flu*o de energiaocorre do fluido mais )uente para o fluido mais frio(

    Entre no site indicado abaixo;apresenta um conceito desulfitao moderno

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    omo fontes de calor t'm vrios fluidos para serem utili"ados: vapor,vinhaa, flegmassa, condensado e caldo clarificado(

    O objetivo do a)uecimento de caldo astro,5667-F:

    >eduo dos microorganismos presentes no caldo

    >emover os gases

    >edu"ir a viscosidade do caldo

    $locular as impure"as insolveis

    %esidratao dos col&ides do caldo, para proporcionar sua precipitaopelo efeito de coagulao(

    Tipos de a)uecedores utili"ados:

    #)uecedor tubular vertical shell tube-

    Fonte %&C&'& &SA() *+S%

    #)uecedor Tipo 0laca

    Fonte Alfa (aal

    /CASTRO,S.B; Tecnologia do Acar, 2007, pag. 13

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    #)uecedor tubular hori"ontal

    Fonte * Autor

    # temperatura do caldo deve ser elevada acima do ponto de ebulio dagua, sendo )ue a temperatura deve ficar entre 86CM a 886M, )ue atemperatura &tima para decantao( Temperatura maior )ue 886M provoca aopalesc'ncia do caldo decantado, muito embora fornea uma decantao maisrpida em virtude da reduo da viscosidade(

    %urante a operao de a)uecimento as impure"as contidas no caldodepositam na parede do tubo !ste dep&sito acarreta uma diminuio da superf+ciede troca trmica, conse)3entemente uma reduo da temperatura de sa+da doa)uecedor( !ste processo denomina1se de incrustao(

    O processo utili"ado para remoo desta incrustao pode ser mec/nico ou)u+mico(

    O processo mec/nico utili"a de um dispositivo rotativo com uma haste roseta-na e*tremidade, )ue em contato com a parede do tubo, por ao de atrito, remove a

    incrustao( Outro mecanismo utili"ado o hidrojateamento, cujo principio autili"ao de gua com alta presso para remoo das incrustaes(

    O processo )u+mico tem como agente principal a soda caustica, usada emconcentrao de 56M P B temperatura de =6M, )ue se fa" circular em altavelocidade atravs dos tubos(

    caldo

    caldo apor

    conden&ado

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    aracter+sticas construtivas dos a)uecedores

    Fonte %&C&'& &SA() *+S%

    Os materiais empregados na construo dos a)uecedores podem ser: orpo ao carbono

    !spelho ao carbono

    Tubos ao carbono, ino* ou cobre

    0lacas ino*

    F,SFATA-,

    onsiste na correo do teor de fosfato no caldo, )uando necessrio, a fimde se manter um teor m+nimo por volta de ?66 ppm( O objetivo da fosfatao au*iliar na remoo de materiais corantes no caldo ap&s reagir com o hidr&*idode clcio, pela formao de fosfato de clcio )ue um sal )ue se insolubili"a emp2 neutro e se precipita na decantao(

    0ar/metros de trabalho

    Teor de 05OCno caldo ideal de 5C6 a ?66 ppm

    Teor de 05OC no caldo clarificado menor )ue ?6 ppm

    # utili"ao se uma fonte de fosfato se fa" necessrio )uando o caldoprimrio ou misto no apresenta um n+vel de concentrao ideal, sendo assim

    lee&

    pe&ado&

    en(rada

    de caldo

    &a5da decaldo

    66

    6S

    ga&e&

    lee&

    pe&ado&

    en(rada

    de caldo

    &a5da decaldo

    S

    ga&e&

    S

    12 CRC'8A9:"S / CRC'8A9:"S

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    feita a correo( # concentrao de 0 5OC no caldo clarificado abai*o de ?6 ppmindica )ue se teve uma boa clarificao, ou seja, os flocos formados pelo saisinsolveis ocorreram de forma satisfat&ria, eliminando esses sais no lodo( 0a;ne,8

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    Fonte * %&C&'& &SA() *+S%

    o processo de decantao adiciona1se floculante )ue um pol+mero de altopeso molecular e polaridade negativa, isto , ani.nico, pois os sais formados nasreaes )u+micas so de polaridade positiva, cati.nicos( !ste tem por objetivopromover o agrupamento dos flocos j formados atravs da diferena de cargaeltrica tornando1os maiores e mais pesados( %esse modo, acelera1se avelocidade de decantao dos flocos diminuindo o tempo de reteno nosdecantadores e como conse)3'ncia, menor inverso da sacarose( Os principaisfatores )ue interferem na dosagem do pol+mero so: )ualidade da matria prima,tempo de reteno no decantadores, D impure"a no caldo e reteno dos filtros(

    Parmetros de trabalho

    %iluio do pol+mero deve ser da ordem de 6(6CD,

    # dosagem deve ser 5,C g H T,

    O preparo do pol+mero deve ser feito utili"ando gua a uma temperatura deno m*imo C6 o, pois acima dessa temperatura ocorre problemas com aestrutura do pol+mero vindo a prejudicar a decantao( #p&s o preparo asoluo dilu+da deve permanecer em repouso sob agitao no m+nimo Khoras antes de ser usado, para )ue ocorra uma boa solubili"ao doproduto(

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    # operao dos decantadores deve atentar1se as temperaturas de entradae sa+da do caldo, sendo )ue a entrada no deve ser inferior a 86C o e atemperatura de sa+da deve ficar em torno de

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    Fonte Tecnopulp

    Parmetros de trabalho

    - Temperatura do lodo deve ser maior )ue =6 o

    - Temperatura da gua de lavagem deve ser em torno de =6o

    - Imidade da torta 76 7C D

    - 0resso da gua de lavagem 8,C 5,6 Qg H cm5

    - !spessura da torta 7 86 mm

    - Euantidade de bagacilho F 86 Qg H T

    - 0ol da torta de filtro R 8,C D

    &2A%,RA-,O tratamento do aldo fornece um caldo clarificado( !ste caldo acar

    dissolvido na gua, com certas impure"as( omo j foi eliminada parte dasimpure"as preciso evaporar a gua, esta a finalidade da evaporao(

    Im evaporador constitu+do basicamente de uma calandra tubular, sendo)ue o vapor de a)uecimento envolve os tubos e*ternamente e o caldo a serevaporado est no interior dos tubos( # forma de a)uecimento entre o vapor e ocaldo se d atravs de troca trmica transmitida pela parede do tubo(

    O vapor entra na calandra com uma temperatura e presso fi*a, no )ualcondensa, liberando assim seu calor latente( o interior dos tubos est o caldocom uma temperatura e presso menor )ue absorve o calor liberado pelacondensao do vapor(

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    0orm, B medida )ue a gua e*tra+da do caldo, o acar fica concentrado,at apro*imar do seu ponto de saturao, isto , do ponto em )ue os cristaiscomeam a aparecer na massa( astro e 0a;ne-=,oberts )ue o convencional e mais utili"ados pelas usinas(

    !vaporador Qestner, )ue muito utili"ado na Ufrica do 4ul(

    !vaporador de filme descendente, )ue est sendo introdu"ido nas usinas(

    !vaporador a placa, )ue mais utili"ado nas refinarias de acar paraconcentrao da calda(

    0ar/metros de trabalho Isina oruripe ampo $lorido

    0resso do vapor de a)uecimento: )uanto maior for a presso do vapor dea)uecimento maior ser a sua temperatura, portanto maior ser a diferenade temperatura entre o caldo e o vapor, conse)3entemente maior ser ta*ade evaporao(

    Temperatura do vapor produ"ido no ltimo efeito: )uanto menor for atemperatura do vapor do ltimo efeito, maior ser a diferena de temperatura

    do vapor de a)uecimento do primeiro efeito e maior a ta*a de evaporao( Temperatura de entrada do caldo no primeiro efeito: para o pr1evaporadorcomear a evaporar, o caldo deve ser a)uecido at temperatura de ebuliocorrespondente a presso de trabalho( aso o caldo no seja a)uecido, parteda superf+cie do pr ser utili"ada para fa"er o a)uecimento redu"indo a reade evaporao, por isso de e*trema import/ncia o rea)uecimento do caldonos a)uecedores antes de entrar no pr evaporador(

    +vel de caldo no corpo: o n+vel ideal de trabalho no interior do evaporador 8H? da altura dos tubos( om a elevao do n+vel, h um a)uecimento na

    presso hidrosttica nas camadas inferiores de caldo, com conse)3enteelevao do ponto de ebulio e reduo da ta*a de evaporao( omreduo do n+vel, falta caldo para manter toda superf+cie de a)uecimentocoberta, conse)3entemente teremos reduo da ta*a de evaporao(0ortanto o n+vel e*tremamente importante para trabalhar na melhorcondio operacional do e)uipamento, sendo )ue um n+vel elevado de caldono corpo possibilita uma perda de acar por arraste(

    !*trao de guas condensadas: o vapor condensado na calandra setransforma novamente em gua( !ssa gua deve ser drenada por meios de

    purgadores, sifo ou balo de controle de n+vel( O objetivo desses tr'ssistemas de drenagem , alm de drenar toda gua para evitar o alagamentoda calandra, no dei*ar passar vapor( om o alagamento da calandra, parteda superf+cie de evaporao ficaria inutili"ada por)ue a gua tem um bai*o

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    coeficiente de transmisso de calor, redu"indo assim a capacidade deevaporao do e)uipamento(

    !*trao de gases incondensveis: o vapor de escape tem uma pe)uenaporcentagem de ar )ue se acumula na calandra formando uma bolsa )ue

    impede o acesso de vapor nesse local( V o vapor vegetal, alm de conter ar,tambm contm gases desprendidos do caldo )ue so incondensveis eprecisam ser retirados( Os gases so retirados do interior da calandra pormeios de tubulaes apropriadas sendo )ue do pr e da primeira cai*a de ummltiplo efeito, os gases so descarregados para a atmosfera pela diferenade presso, pois o vapor tem a presso maior )ue a presso atmosfrica( #sdemais cai*as t'm tubulao ligada por multi1jato por)ue a presso do vaporna calandra menor )ue a presso atmosfrica vcuo-(

    9a"amentos: as cai*as )ue trabalham sob vcuo precisam ser testadas

    toda ve" )ue pararem para limpe"a, pois pode haver algum local para entradade ar falso e perdas de acar na gua condensada( aso a entrada de arseja pe)uena, o sistema de drenagem de gases incondensveis suficientepara drenar( Was, normalmente a entrada de ar grande e o mesmo see*pande ao entrar no e)uipamento devido a presso negativa e atemperatura alta, redu"indo a capacidade do evaporador( Os testes dascalandras tambm so importantes para )ue se possam evitar perdas econtaminao da gua condensada e desgaste prematuro da tubulao(

    http:HHXXX(fcav(unesp(brHomirHaulastaaHaulasacucarHaulaacucarC(pdf

    http:HHltar(tri*(netHdocHopuH!vaporadoresYver5Y8(pdf

    CR1STA(13A-, , A-4CAR

    # cristali"ao o processo inicial na fabricao de acar( !sta operaotem por objetivo gerar cristais de acar relativamente uniformes atravs dapropriedade da sacarose de formar solues supersaturadas e*traordinariamente

    estveis, sendo )ue os cristais se desenvolvem a partir da deposio da sacaroseno ncleo destes cristais(

    O processo de cristali"ao feito atravs da concentrao do licor me*arope ou mel- dentro do tacho de co"imento, onde as condies de temperatura

    Entre nos sites indicados abaixo:apresentam o conceito de engenhariade fluxo de corrente em um evaporadore os diferentes sistemas de operao'

    http://www.fcav.unesp.br/omir/aulastaa/aulasacucar/aulaacucar5.pdfhttp://ltar.trix.net/doc/opu/Evaporadores_ver2_1.pdfhttp://www.fcav.unesp.br/omir/aulastaa/aulasacucar/aulaacucar5.pdfhttp://ltar.trix.net/doc/opu/Evaporadores_ver2_1.pdf
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    e presso so determinantes neste processo(

    Euando o licor me concentrado em um co"edor, em determinadomomento atinge o seu ponto de saturao( # partir deste ponto os cristais noaparecem imediatamente e nesta condio chamamos de "ona insaturada( !sta

    fase tem como propriedade a condio de no permitir o desenvolvimento decristais, em virtude do coeficiente de solubilidade do acar(

    !ntretanto se continuarmos a concentrar o licor me, teremos uma mudanade estado f+sico passamos da "ona insaturada para a "ona saturada e a partirdeste momento se adicionarmos cristais de acar estes se desenvolvero( #soluo neste ponto chamada de supersaturada(

    ontinuando a concentrar o licor me, este passar da "ona supersaturadapara a "ona metaestvel( esta condio os cristais e*istentes continuaro acrescer, entretanto no e*iste a formao de cristais espont/neos(

    ontinuando a concentrar o licor me, este passar da "ona metaestvelpara a "ona lbil, nesta condio os cristais e*istentes continuaro a crescer,entretanto e*iste a formao de cristais espont/neos(

    # distino entre estas fases dentro do processo de cristali"ao crucial naefici'ncia de recuperao da fbrica e na )ualidade do acar( O acar a serprodu"ido deve ter uma condio granulomtrica ideal( O tamanho do cristal determinado pelo tempo de co"imento, pure"a do licor me, viscosidade damassa co"ida e "ona de saturao(

    !*istem tr's mtodos diferentes de cristali"ao astro 5667-86:

    4emeadura completa neste processo adiciona1se cristais de acarpreviamente preparados semente-, obedecendo a uma condiogranulomtrica pr definida, sendo )ue o ponto de semeadura ocorre na"ona metaestvelL neste processo tem1se o objetivo de gerar cristaissomente provenientes da semente(

    ho)ue neste processo a gerao de cristais ocorre atravs docho)ue trmico provocado durante o processo de concentrao do licor

    me( %urante o processo de concentrao do licor me injeta1se guafria no co"edor, fa"endo com )ue ocorra a gerao de cristaisespont/neosL esta operao ocorre na "ona de saturao(

    !spont/nea 1 neste processo a gerao de cristais ocorree*clusivamente atravs da concentrao do licor mo at atingir a "onalbil de concentrao, neste momento ocorre a gerao espont/nea decristais(

    # diferena entre os tr's processos est na )ualidade dos cristais gerados(# cristali"ao por semeadura permite a gerao de cristais mais homog'neos,entretanto as condies de operao so determinantes para )ue, durante oprocesso de cristali"ao, a concentrao do licor esteja na "ona metaestvel e

    10CASTRO,S.B; Tecnologia do Acar, 2007, pag. 231

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    no ocorra a gerao de cristais espont/neos(

    !ste controle pode ser feito manualmente, entretanto muito vulnervel,pois depende e*clusivamente do operador( O controle atravs sistemas deautomao permitem uma estabilidade e uniformidade da operao(

    4egue abai*o uma curva de saturao, sendo )ue os fatores pure"a etemperatura )ue determinam as fai*as de saturao da massa co"ida(

    Fonte * SMAR

    C,31M&0T,

    O esgotamento a proporo de sacarose e*tra+da de uma massa co"ida(

    O esgotamento da sacarose reali"ado em vrias etapas dentro de umafbrica de acar( O processo empregado )ue proporciona uma maiorrecuperao da sacarose o de tr's massas #, P e -, )ue consiste em tr's

    tipos de co"imentos, entretanto pode1se operar com duas massas # e P-(Co5imento A: tambm conhecido como co"imento de primeira, consiste

    em se esgotar a sacarose do *arope, )ue contm uma pure"a mdia de =6 a

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    tamanho mdio de 6(? mil+metros, )ue ao crescerem, esgotam a sacarose dolicor1me( #o final do co"imento, o acar # deve ter um tamanho de 6(= a 8mil+metro )ue est misturado com o seu licor1me, )ue deve estar com umapure"a menor, cerca de F= a 75( !ssa massa co"ida # ser centrifugada para

    separao do acar e seu licor1me mel rico-(O esgotamento deste co"imento muito eficiente, esgotando1se em mdia

    de C6 a F6D da sacarose do *arope, portanto o acar produ"ido o de melhor)ualidade poss+vel na planta )uanto B pure"a, polari"ao, cor, cin"as, etc(-

    Co5imento 6: tambm conhecido como co"imento de segunda, consisteem esgotar a sacarose do mel rico e*tra+do do co"imento #, )ue contm umapure"a mdia de F= a 75( !ste co"imento tem in+cio com o magma do co"imento e o processo igual ao co"imento #, porm ao final do co"imento, o acar Pdeve ter um tamanho mdio de 6(7 mil+metros )ue est misturado com o seu licor1me, )ue deve estar com uma pure"a menor, cerca de CF a F6( !ssa massaco"ida P ser centrifugada para separao do acar e seu licor1me mel pobre-(

    O esgotamento deste co"imento menor, devido B maior viscosidade damassa P, esgotando1se em mdia de K6 a C6D da sacarose do mel rico(

    O acar P mais pobre, por isso normalmente no comerciali"ado(ormalmente refundido para ser misturado ao *arope aumentar a pure"a- oupara fabricao do acar refino granulado(

    Co5imento C: tambm conhecido como co"imento de terceira ou degranagem, consiste em esgotar a sacarose do mel pobre e*tra+do do co"imentoP, )ue contm uma pure"a mdia de F6( !ste co"imento tem in+cio com melpobre ou rico, aonde ser concentrado at uma determinada supersaturao,onde ser introdu"ida a semente cristais preparados em laborat&rio comtamanho mdio de 6(8 mil+metro-, )ue ao crescerem, esgotam a sacarose dolicor1me( #o final do co"imento, o acar deve ter um tamanho mdio de 6(?mil+metros )ue est misturado com o seu licor1me, )ue deve estar com umapure"a menor, cerca de ?C a K6( !ssa massa co"ida ser centrifugada em

    centrifuga cont+nua, para separao dos cristais e seu licor1me mel final-(!s)uema de co"imento

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    2

    Fonte SMAR

    !s)uema do co"edor batelada

    !s)uema do co"edor cont+nuo

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    Fonte * SMAR

    O processo de co"imento pode ser condu"ido de forma batelada oucont+nuo, a diferena est no e)uipamento e n+vel de automao empregado(!ntretanto no muito usual encontrar co"edores cont+nuos para massa #, na

    maioria das aplicaes so utili"ados para massa P e , isto em funo da pure"adas massas(

    C&0TR1F+'A-,

    # massa co"ida descarregada de um co"edor apresenta umasupersaturao acentuada( %ei*ando1a em repouso nos cristali"adores, asacarose ainda contida no licor1me continua a depositar1se sobre os cristais(!ste processo denominado de cristali"ao a frio( O tempo de resid'ncia nos

    cristali"adores determinante para completar a formao dos cristais e aumentaro esgotamento do licor1me(

    Os cristali"adores t'm a funo de pulmo para a alimentao dascentrifugas de acar, sendo )ue a alimentao das centrifugas ocorre por aoda gravidade( esta etapa ocorre a separao por processo f+sico dos cristaisgerados no co"imento do licor da massa( !sta operao reali"ada emcentrifugas de secagem, )ue so chamadas de turbinas ou centrifugas.

    !*istem dois tipos de centr+fugas: cont+nua e batelada 2ugot, 8

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    do acar P, para a formao do magma , )ue ser utili"ado como p deco"imento de massa #(

    O processo de separao feito pela diferena do tamanho dos cristais e aabertura da tela da centrifuga, pode variar de 6,6K a 6,6< mm de abertura(

    # centr+fuga batelada constitu+da de um motor, situado na parte superior,o )ual aciona um ei*o vertical )ue sustenta uma cesta cil+ndrica, onde se coloca amassa co"ida a ser turbinada( !sta cesta perfurada, para dei*ar passar o licor1me mel-, reforada com anis, para resistir B fora centr+fuga e guarnecida comtelas metlicas para reter o acar e ao mesmo tempo dei*ar passar o mel( Naberta na parte superior, para a introduo da massa co"ida e na parte inferior,para descarga do acar(

    # operao completamente automtica e re)uer apenas ajustes de tempopara as etapas sucessivas de acelerao inicial, carga, acelerao em bai*avelocidade, lavagem, acelerao para alta velocidade, frenagem e descarga doacar( Tais ajustes so determinados pelas caracter+sticas da massa co"ida e da)ualidade do acar desejado( Im ciclo completo leva normalmente cerca de 5 a? minutos(

    O site abai*o mencionado apresenta informaes interessantes, referentesBs caracter+sticas construtivas e tecnol&gicas de centrifugao de acar(

    http:HHXXX(Xestfaliaservice(com(brHXeplan(htm

    S&CA'&M , A-4CAR

    O acar comercial saindo das centr+fugas contm em mdia, uma umidadede 6(C a 5D( !sta umidade representa graves inconvenientes B conservao doacar )uando passa do limite de umidade acima de 8D(

    Os problemas decorrentes do e*cesso de umidade so empedramento )uegeram problemas na movimentao e custos adicionais para a operao, outroproblema ocasionado o amarelamento do acar durante o processo deestocagem, sendo )ue este aumento de cor pode levar a problemas deespecificao da )ualidade, desclassificando o acar de um padro a serobedecido(

    om a operao de secagem do acar poss+vel diminuir a umidade para6(8 a 6(5D, obtendo uma melhor conservao do acar, alm de aumentar apolari"ao e a titulao proporcionalmente B gua e*tra+da( O rendimentofinanceiro muito superior B perda de peso ocasionada pela gua evaporada(

    Im secador compreende um a)uecedor de ar com ventilador e dividido emuma parte de secagem e outra de esfriamento( # secagem por insuflao de ar)uente consiste no a)uecimento de ar para aumentar sua capacidade deabsoro de gua e em projet1lo sobre o acar, o )ue provoca a evaporao da

    E()*+* (, -,(E (E0;+1)+ )E(,1,2-+ E3+45+*

    http://www.westfaliaservice.com.br/weplan.htmhttp://www.westfaliaservice.com.br/weplan.htm
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    2-

    umidade(

    !*istem secadores verticais e hori"ontais( O secador hori"ontal formadopor um tambor rotativo, com uma inclinao de C a 7D, )ue facilita a progressodo acar(

    O ar )uente )ue sa+ atravs do secador contm uma poeira muito fina deacar, por isso enviado para uma coluna de lavagem para recuperao doacar(

    !s)uema secador de acar

    Fonte SMAR

    4ecador de acar tipo hori"ontal

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    2

    Fonte MA+SA

    R&F10AR1A

    O acar denominado refinado um produto comercial de maior valoragregado, a sua fabricao proveniente da dissoluo do acar cristaldemerara, 920 ou acar P-(

    !s)uema refinaria

    Fonte * Autor

    # afinao consiste na e*trao da pel+cula de mel )ue envolve a superf+ciedo cristal( O cristal em si consiste em uma sacarose com pure"a maior )ue

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    torno de F6D(

    O acar cristal misturado com um *arope denso 7C bri*, para depois serseparado nas centrifugas, uma ve" eliminado este *arope na afinao, o cristal lavado com gua )uente(

    O acar lavado )ue sa+ da centrifuga de afinao dissolvido em umderretedor, onde o acar dilu+do com gua e vapor, dando origem a calda comum bri* mdio de FC, )ue passar por um processo de clarificao.

    ormalmente a larificao feita pelo processo de adio de cal e cidofosf&rico, )ue permite uma e*celente clarificao de boa supresso de cor, pormo precipitado de fosfato de dif+cil filtragem, por isso so utili"ados osclarificadores de espuma(

    O princ+pio bsico dos clarificadores de espuma a aerao da calda, para)ue contenha bolhas de ar finamente separadas, e ap&s o a)uecimento da calda,o ar possa sair da soluo( #s bolhas de ar arrastam consigo o precipitadofloculante para formar uma nata em forma de espuma, )ue so separadas pelosraspadores do clarificador( # calda limpa retirada da parte inferior doclarificador, para seguir para o processo de filtragem(

    # calda )ue sa+ do clarificador possui uma cor clara brilhante, mas comgrande parte da cor do acar cristal( # cor se suprime pela ao de meio dedescolorao: carvo de osso animal, resinas )u+micas, etc( !stas subst/ncias

    e*traem a cor e parte das cin"as, com muita efici'ncia.

    %epois do processo de descolorao, a calda est praticamente incolor epassa para os concentradores( # concentrao da calda consiste em aumentar obri* at 7C, atravs de concentradores B placa ou atravs da evaporao da guaem um mltiplo efeito( # calda concentrada j est pronta para a cristali"ao,podendo ser utili"ada para a produo do #car >efinado Zranulado ou do#car #morfo(

    O acar refinado granulado cristali"ado em o"edores B 9cuo, id'nticosaos do acar cristal, porm com algumas modificaes para manejar massascom maior pure"a e viscosidade( # massa co"ida de refino ser centrifugada emcentr+fugas automticas, para separao dos mis.

    O acar amorfo concentrado em Tachos com a)uecimento e vcuo,porm imediatamente ap&s a cristali"ao descarregado para uma batedeirapara afinao do acar, evitando a formao de gros grandes e empedrados(

    F&RM&0TA-,

    O acar presente no mosto melao e caldo de cana- composto em maior)uantidade por sacarose, embora tenha glicose e frutose( # sacarose para ser

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    transformada em lcool precisa ser hidrolisada( !ste processo feito pelalevedura, )ue se encontra nas dornas de fermentao( !sta transformao reali"ada pela invertase, uma en"ima )ue est presente na parede celular dasleveduras( O produto da hidrolise da sacarose a frutose e a glicose, )ue so

    molculas menores )uando comparadas com a sacarose, e so imediatamentefosforiladas(

    !sta molcula fosforilada pode seguir vrios caminhos: formarpolissacar+deos de reserva para a parede celular, formar aminocidos e prote+naspara as membranas e en"imas, produ"ir energia na forma de #T0 e cidopirvico( 4e o meio contem o*ig'nio o cido pirvico ser o*idado e produ"iruma grande )uantidade de energia na forma de #T0, O5 e gua( 4e no houvero*ig'nio o cido pirvico no pode ser o*idado, e ser desviado para a produode etanol( 0ortanto, a presena ou aus'ncia de o*ig'nio, controla a produo de

    etanol pela levedura(

    $lu*ograma fermentao

    Fonte * Autor

    # composio do mosto de alimentao das dornas pode ser somente caldo

    ou a associao de caldo e mel final, pois do melao resulta uma grandeporcentagem do lcool em virtude dos acares presentes( # pure"a do melaodepende da )uantidade de esgotamento feita na fabrica de acar, normalmentede C= a F6, com uma concentrao mdia de 7C a =6 bri*(

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    O mosto para a alimentao da fermentao dornas- tem uma concentraoem mdia de 8= B 55 bri*, sendo )ue pode ser dilu+do com gua ou com caldo,para ade)uar ao bri* ideal( !sta condio depende do tipo de levedura utili"ada edo processo de conduo da fermentao( Euando se trabalha com um mosto

    dilu+do, a fermentao mais fcil, rpida e completa, a multiplicao favorecidapela transfer'ncia de o*ig'nio, os problemas de limpe"a dos aparelhos somenores, porm e*ige maior volume de dornas e diminui a capacidade dosaparelhos, e*igindo mais vapor e gua(

    Euando se trabalha com um mosto muito concentrado, a fermentao mais lenta e incompleta acar residual alto-, e*igindo mais limpe"a nosaparelhos e menor rendimento da fermentao( O mosto preparado enviadopara as dornas de fermentao, onde adicionado o levedo fermento-, iniciandoa fermentao alco&lica(

    # fermentao alco&lica composta por ? fases: fermentao preliminar,fermentao principal e fermentao complementar(#morin,8, 1-1, pag. 23

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    # fermentao alco&lica pode ser feita com processo cont+nuo ou em batelada(O vinho ser centrifugado, para a separao do fermento( O vinho centrifugado enviado para a dorna volante )ue alimenta os aparelhos de destilao, e ofermento enviado para as cubas, onde o fermento ser tratado, para ser

    reutili"ado nas pr&*imas fermentaes(O tratamento do fermento consiste na diluio com gua e diminuio do p2(

    O fermento dei*a a fermentao com uma concentrao mdia de 86 a 85 bri* eser dilu+do com gua at C bri*( %epois de dilu+do, ser tratado o p2 dofermento, adicionando cido sulfrico para bai*ar o p2 na fai*a de 8,< a 5,Fdependendo das condies operacionais(

    # o*idao da molcula de glicose 8=6 g- em gs carb.nico e etanol liberaenergia e)uivalente a CF Scal, sendo )ue cerca de K6 Scal so dissipados comocalor e 8F Scal so arma"enados na forma de energia )u+mica na forma de #T0(

    4e o meio possui o*ig'nio, um mol de glicose 8=6 g- se o*ida na via glicol+tica,produ"indo gs carb.nico e gua e libera F=F Scal, sendo )ue ?66 Scal na formade energia )u+mica #T0( N por essa ra"o )ue na presena de o*ig'nio, amultiplicao da levedura muito mais intensa, pois a )uantidade de energialiberada 8< ve"es maior( 0or outro lado, na presena de o*ig'nio, o consumo deglicose muito menor do )ue na aus'ncia( # clula necessita de uma menor)uantidade de glicose )uando em presena de o*ig'nio, por)ue a )uantidade deenergia produ"ida menor(

    %entro do processo de fermentao temos vrios fatores )ue podem

    influenciar na converso em etanol, estes fatores podem ser provenientes damatria prima assim como do processo industrial( O processo apresenta umarelao este)uiomtrica na converso da sacarose, onde o rendimento em lcool afetado pela interfer'ncia de microorganismo )ue utili"am a sacarose paraoutros fins )ue no sejam a produo de etanol(

    # fermentao uma etapa crucial dentro do processo sucroalcooleiro, pois um processo biol&gico de converso, diferente de todas as outras operaesindustriais, )ue so f+sico1)u+mica, esta particularidade reflete na conduo doprocesso e de controle operacional(

    # cana de acar est sujeita a ao de microorganismo, atividade esta )uese inicia no campo ap&s o corte e com desenvolvimento acentuado durante todo oprocesso agroindustrial, ou seja, do campo a indstria( #s principais fontes destesmicroorganismos so a pr&pria flora ep+fita da cana de acar, os solos carreadoscom colmos por ocasio do carregamento, o p& e os e)uipamentos de cortecontaminados(

    Os efeitos da deteriorao da cana so evidenciados tanto pelas perdas desacarose o*idao e inverso- como pelos problemas operacionais causadospelos produtos gerados aumento da viscosidade, da acide" do caldo, odor docaldo, cor do caldo, dificuldade na clarificao do caldo, reduo da efici'nciaindustrial- e da interfer'ncia no controle )u+mico da fabricao de lcool e acar(

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    desenvolvimento, pela constante passagem de novos nutrientes eeliminao e de seus metab&litos(

    O controle destes contaminantes tem inicio no campo, atravs da reduodo tempo decorrente entre a )ueima e o processamento da cana, a introduo da

    cana mecani"ada crua uma evoluo significativa nas condies fitossanitriasda cana( %entro da indstria este controle pode ser feito atravs de um melhordesenho de e)uipamentos e instalaes ade)uadas buscando a eliminao depontos mortos, a criao de procedimentos de limpe"a mais eficientes eindicadores de contaminao para cada etapa do processo(

    %entre os fatores operacionais da indstria )ue afetam o rendimento dafermentao, a temperatura o mais grave, pois acima de ?CM afeta diretamenteo desempenho da levedura, tendo como conse)3'ncia o aumento dacontaminao bacteriana(

    4egundo #morin $!>W!T!, 5668- relatam )ue os dados prticosencontrados mostram )ue para cada 8 grau M acima de ?KM, o rendimento dafermentao diminui em 6,CD, esta )ueda est associada ao aumento dasbactrias )ue fa" aumentar o consumo de acar )ue iria se transformar emlcoolL a bactria fa" flocular o fermento causando perdas considerveis defermento na centrifuga e aumento do tempo de fermentao(

    &ST1(A-,

    O vinho centrifugado bombeado da dorna volante para cai*a de vinho notopo da destilaria, ou diretamente para o condensador !, sendo a)uecido com osvapores da coluna retificadora P(

    O vinho praticamente desagasado a)uecido a uma temperatura de 76 a7CM, passando a seguir ao conjunto de recuperadores ou trocador Q, onde a)uecido com a vinhaa )ue sai da base da coluna epuradora #, alcanando umatemperatura de

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    3/

    !s)uema 0roduo Ulcool !t+lico 2idratado arburante #!2-

    LEO FSEL

    PRODUO DE AEHC (2 COLUNAS)

    LCOOLHIDRATADOCARBURANTE

    LCOOL DESEGUNDA

    FLEGMAAVINHAA

    A

    A

    D

    R

    C

    B

    B1

    E E1 E2

    R1

    K

    VINHO

    Fonte * Autor

    O lcool hidratado )ue sai da coluna P, vai para a coluna desidratadora-,atingindo a concentrao de

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    37

    . P

    1

    -

    6

    7

    4team

    8,C Par 1 857o

    steam

    8,C Par 1 857

    ondensate

    866 o 8

    ooling

    X ater

    0rocess

    Xater

    ooling X ater57 o

    0rocess

    X ater

    [utter X ater

    6,6? DX 1

    2;drous alcohol

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    3-

    .

    1

    7

    ooling X ater

    57 o

    .

    )

    7

    [utter Xater

    56 DX 1 CC

    .

    );

    7

    ondensate

    866 o

    0rocess X ater

    KC o

    .

    >*

    -7

    4team

    86 Pagr 1 8=?

    4team

    86 Parg 1 8=?

    ondensate866 o

    0rocess X ater

    K6 o

    ondensate

    866 o

    #nh;drous

    #lcohol

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    3

    Fonte 9rion Automao

    O processo de desidratao adsortiva via peneira molecular definida apartir do princ+pio de )ue a "e&lita, conhecida como peneira molecular adsorveseletivamente a gua em uma mistura guaGlcool vapori"ada e super1a)uecida,)uando submetida a presses entre 5,6 a C,6 barg, e dessorve o flegma em vcuoda ordem de 16,= barg, em uma operao conhecida como pressure sXing(Wenos conhecida comercialmente a operao tipo temperature sXing, onde aadsoro feita em bai*a temperatura e a dessoro em temperaturas mais altas trata1se de um processo com investimento bem mais alto(

    # adsoro na peneira molecular leva a uma retirada cont+nua, ou melhor,semi1cont+nua, de praticamente toda a gua de entrada do lcool hidratado,en)uanto a sa+da do vaso )ue contm a peneira molecular produ" lcool anidro,muitas ve"es com

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    este site o aluno vai encontrar informaes gerais do processo deproduo de lcool e acar, o aluno deve pes)uisar em todo o site buscandoagregar conhecimentos e informaes complementares para o desenvolvimentocognitivo( O site apresenta +cones na parte inferior onde o aluno deve pes)uisar

    utili"ando a nomenclatura descrita neste material(

    Os sites abai*o relacionados so da opersucar, foi um importante institutode pes)uisa da agroindstria sucroalcooleiro, atualmente este papel est sendoreali"ado pelo T centro tecnol&gico canavieiro-( este site o aluno vaiencontrar de maneira muito prtica e didtica as etapas dos processosmencionados anteriormente(

    http://www.copersucar.com.br/institucional/por/academia/acucar.asp

    http://www.copersucar.com.br/institucional/por/academia/alcool.asp

    6ementao +lcoClica: iDncia e )ecnologia 6ermentec; !""@ editora6ermentec

    +3,*-3; 7.F; > 6ermentao +lcoClica !G reunio anual 6E*3E()E Piracicaba !"""

    +3,*-3; 7.F; > ristaliHao do aIcar !G reunio anual 6E*3E()E Piracicaba !"""

    +3,*-3; 7.F;etal 3anual do fermentador J0P> E0+1K > Piracicaba LB

    +0)*,;0.=; > )ecnologia do aIcar J6PE *ecife > !""#

    +3+*2,;.+; > onservao de energia na industria do aIcar e do Mlcool -P) 0o Paulo LL"

    7J2,);E; > 3anual de Engenharia +ucareira 0o Paulo > L##

    P+N(E;8.7; > ,peraOes unitMrias na produo de aIcar de cana 0)+= Piracicaba > LL"

    Atiidade ;

    Wonte o flu*ograma do processo de fabricao de lcool e acar(

    (eitura Complementar

    Refer

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    Atiidade >

    >elacione o objetivo da clarificao do caldo para os processos defabricao de acar e lcool, e suas etapas(

    # clarificao do caldo para a produo de acar e lcool tem comoobjetivo:

    >emover as impure"as em suspenso

    !vitar a inverso da sacarose

    !vitar a destruio dos aucares redutores

    %iminuir o teor de sais solubili"ados %iminuir os no acares de origem org/nica e inorg/nica

    #umentar o coeficiente de pure"a do caldo

    0rodu"ir um caldo l+mpido, transparente, tal )ual o obtido peladissoluo de acar em gua

    O processo de clarificao envolve asseguintes etapas:

    aleao ou %efecao

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    4ulfitao

    #)uecimento

    %ecantao

    $iltrao

    Atiidade ?

    %escreva os mtodos de alcalini"ao utili"ados nas industrias^

    #lcalini"ao a frio: adiciona1se leite de cal ao caldo com temperatura )uesai da moenda, elevando o p2 para 7(6 a 7(5L a)uece1se em seguida parauma temperatura em torno de 886M(

    #lcalini"ao a )uente: a)uece1se o caldo para uma temperatura em tornode 866M, e em seguida adiciona1se leite de cal elevando o p2 para 7(6 a7(5(

    #lcalini"ao fracionada: adiciona1se leite de cal ao caldo com atemperatura )ue sai da moenda elevando o p2 para F(6 a F(C, em seguidaa)uece1se o caldo para uma temperatura em torno de 886M e adiciona1seleite de cal elevando o p2 para o padro de operao determinado(

    #lcalini"ao fracionada com duplo a)uecimento: a)uece1se o caldo atuma temperatura em torno de FCM a 76M e em seguida adiciona1se leite de

    cal ao caldo elevando o p2 para F(6 a F(CL em seguida a)uece1se o caldopara uma temperatura em torno de 886M e adiciona1se leite de cal elevandoo p2 para o padro de operao determinado

    Atiidade @

    Eual a finalidade da sultitao e )uando utili"ado este processo^

    #o purificante

    #o descorante

    #o neutrali"ante

    #o fluidificante

    #o preservativa

    #o precipitativa

    # sulfitao aplicada para obteno de acar branco(

    Atiidade

    Eual a diferena entre os decantadores tipo convencional e rpido^

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    # diferena entre decantadores tipo convencional e tipo rpido consiste navelocidade de floculao principalmente, fa"endo com tenham tempos dereteno distintos( %o ponto de vista construtivo os decantadores tipoconvencional apresentam maior nmeros de bandeja com entrada e sa+da de

    caldo individuali"ada por bandeja, en)uanto os decantadores tipo rpidoapresentam somente uma bandeja, entretanto a entrada de caldo pode variardependendo o tipo de projeto, pode se uma entrada ou mais(

    Atiidade B

    Eual objetivo e o princ+pio da filtrao e os sistemas utili"ados atualmentepara esta operao^

    # filtrao tem por objetivo recuperar uma )uantidade de acar contida nocaldo proveniente do lodo e*tra+do dos decantadores, cujo principio de operao a reteno do lodo em uma superf+cie de filtragem atravs de vcuo formadopor bombas ou multi1jatos( !ste processo reali"ado pelos filtros rotativos avcuo ou por filtros tipo prensa(