operacionalização da auto-avaliação da be- planificação

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Planificação da auto-avaliação da BE da Esdica - Domínio B(B1 e B3) -

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Page 1: Operacionalização da Auto-Avaliação da BE- Planificação

O MAA das BE: Metodologias de Operacionalização (Parte I)Turma 10, DRELVT - Sessão nº 4

Planificação realizada por Ilda Azinhais Velez: Domínio B (B1 e B3)

Nota Prévia

A selecção do Domínio B, como objecto de trabalho nesta sessão, justifica-se pelo facto de ter sido esse o escolhido, no presente ano lectivo, para a auto-avaliação da BE da ESDICA.

A opção pelos subdomínios B1 e B3 justifica-se pela preocupação de analisar, tal como se solicitava, dois indicadores distintos. De facto, enquanto o indicador B1 se centra nos processos, o B3 tem em vista o impacto produzido nas atitudes e nas aprendizagens dos alunos.Avaliar um subdomínio de impacto, no âmbito da leitura e literacia, é um desafio, porque concluir o resultado das actuações da BE, neste domínio, numa escola unicamente secundária, é uma tarefa bem difícil, pois considero que as sugestões do MAA são mais adequadas ao ensino básico.De facto, parece-me bastante difícil avaliar impactos no ensino secundário, pois os professores e alunos vivem muito preocupados com a preparação para os Exames e, à excepção das disciplinas de Português, de História e de Área de Projecto, a intervenção da BE é impossível e, quase, inexistente. Como se medem, como se objectivam os progressos na leitura de um jovem de 16 anos? No âmbito da literacia, disponibilizamos materiais em papel e online, mas não há retorno, sendo impossível saber se, verdadeiramente, os alunos beneficiaram do nosso esforço. Este ano temo que tal tarefa seja particularmente ingrata, pois um grupo de professores habituado a valorizar a BE como centro de aprendizagem saiu da escola e não existe, por falta de alunos suficientes, a disciplina de Literatura Portuguesa (uma disciplina que, devido à existência de PIL, Plano Individual de Leitura, era um estímulo para a BE, pois aí, sim, os resultados do nosso trabalho eram evidentes e a BE considerada essencial para o sucesso dos alunos e um auxiliar do professor de Literatura).Intuo que a avaliação de processos e de impactos no Domínio B possa parecer paradoxal: a minha “impressão” relativamente aos processos (B1), tendo em conta os factores críticos de sucesso, é muito boa, mas, quando observo o impacto nos utilizadores, fico muito apreensiva, pois receio concluir que todo o esforço da BE pode parecer inútil. Acresce que, quando analiso, nas páginas 25 e 26 do MAA, as percentagens de professores e de turmas, que têm um trabalho articulado com a BE, necessárias para se atingir os níveis de desempenho 4,3 e 2, fico em pânico, pois temo que o nível da minha BE venha a ser o 1. Como remate desta nota prévia, deixo um convite à reflexão: será que em alguma escola secundária do país, há professores de Matemática, de Física, de Química, de Biologia, de Geometria Descritiva e de Educação Física que façam trabalho articulado com a BE, no domínio da leitura, nos cursos de prosseguimentos de estudos? Será que a minha escola é uma excepção? No meu caso, como a BE é fisicamente distante das salas de aula e só tem capacidade para 15 alunos, com turmas de 28 alunos, os alunos vão à BE, durante as aulas das disciplinas referidas acima referi, fazer o quê?Sendo assim, o meu plano de avaliação vai centrar-se na adaptação do MAA a uma escola unicamente secundária, em que a maioria das turmas é de Ciências e Tecnologias. Pretendo, portanto, que as alterações que propuser sejam validadas ou criticadas neste espaço, de modo a que, quando passar da experiência formativa à prática, os aspectos menos positivos possam ter sido superados.

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Page 2: Operacionalização da Auto-Avaliação da BE- Planificação

Planificação da Auto-Avaliação da Biblioteca da ESDICA, 2009-2010.

1. Conceito actual de avaliação de uma Biblioteca

Actualmente, uma Biblioteca, de acordo com Luíza de Melo, deve ser avaliada pelos serviços que presta e não pela dimensão e qualidade da colecção. É mais importante o que a biblioteca faz e não o que a biblioteca tem. Nesta linha, como se refere no MAA, página 63, “o esforço do PB deve centrar-se no desenvolvimento do trabalho articulado entre a BE e a Escola e nos contributos da BE para o sucesso dos alunos e não na avaliação. Esta decorre…da implementação de um processo … que conduz a uma análise crítica do trabalho realizado.”A nível dos princípios, não há qualquer reparo a fazer a esta concepção, mas receio que, como já foi referido, o trabalho articulado seja muito difícil.

2. Auto-avaliação para quê?Sensibilização da escola para as finalidades da auto-avaliação.

Melhorar a BE, identificando os pontos fracos, as prioridades, as necessidades de investimento, a mudança de práticas de trabalho, gerindo eficazmente recursos humanos;

Encorajar uma melhor utilização da BE, mostrando as suas potencialidades pedagógicas; Promover a BE.

3. Constituição de uma equipa de auto-avaliação

Professora Bibliotecária Assessor da Direcção Professor responsável pelo Observatório, membro do CP Professora colaboradora da BE, secretária do Conselho Geral Assistente operacional da BE, elemento do PTE

4. Escolha do Domínio que se pretende avaliar.

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Page 3: Operacionalização da Auto-Avaliação da BE- Planificação

Pressuposto – a aplicação do modelo faz-se numa base anual, escolhendo-se em cada ano um dos seguintes domínios:

Apoio ao Desenvolvimento Curricular;

Leitura e Literacia;

Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade;

Gestão da Biblioteca Escolar.

Pretende-se que, ao fim de 4 anos, todos os domínios tenham sido auto-avaliados, correspondendo este período à duração do

mandato do Director/Presidente do Conselho Pedagógico (CP), de todos os Coordenadores, do Professor Bibliotecário (PB) e,

idealmente, da sua equipa.

Embora seja possível avaliar, num ano, um subdomínio de domínios diferentes, tal opção não se afigura pertinente, pois há

vantagem em avaliar em conjunto todas as componentes de um dado domínio, dada a natural interdependência e inter - relação

que existe entre eles.

Esta escolha deve ser feita em Setembro – Outubro e resultar de um querer conjunto: PB, Equipa da Biblioteca Escolar (BE),

Direcção e (CP).

Ponto de Partida - diagnóstico da situação ponto de partida, apresentando a todos os intervenientes, os pontos fracos e fortes.

Feito a diagnose inicial, duas opções são possíveis: escolher o domínio que é considerado forte, de modo a comprovar a nossa

intuição, ou, pelo contrário, apostar na escolha do domínio considerado mais frágil com o intuito de o desenvolver.

Avaliação da Situação em Setembro de 2009Pontos Fortes

Horário de atendimento. Espaço atraente e cativante. Construção de uma nova Biblioteca, prevista

para Março de 2010.

Pontos Fracos Dimensão reduzida da BE e sua localização no bloco

administrativo. Mobiliário, particularmente cadeiras, em mau estado. Utilizadores, sobretudo alunos do 12ºAno, com dificuldade em

Intervenções PrioritáriasConsolidação das parcerias já existentes.Formação dos utilizadores:Alunos de 10º

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Page 4: Operacionalização da Auto-Avaliação da BE- Planificação

Professora bibliotecária a tempo inteiro. Sintonia com a Coordenadora DT, a

Coordenadora do Departamento das Línguas, o Coordenador PTE e a Coordenadora PESME.

Qualidade da assistência ao material informático.

Empenho, disponibilidade, eficiência e coesão da equipa.

Empenho e disponibilidade, como colaboradora da BE, de uma professora com horário zero.

Empenho e motivação do grupo de tratamento documental.

Existência de duas Assistentes Operacionais, a tempo inteiro, com perfil adequado e formação.

Presença da Biblioteca na Página da Escola, no Moodle, em blogues e no HI5.

Existência de um Regimento actualizado. Dinâmica da Leitura. Existência de dados estatísticos. Dossiês organizados e funcionais. Trabalho articulado com o grupo 300, no CNL e

na implementação dos Contratos de Leitura. Projecto aLeR+

aceitar regras. Reduzido número de presenças autónomas de professores,

funcionários, candidatos CNO e alunos dos Cursos Nocturnos. Divulgação eficaz do Regimento da BE. Fundo documental insuficiente. Inexistência de Catálogo on line. Inexistência de parcerias eficazes com os diferentes

Departamentos e Clubes da Escola. Literacia da informação. Inexistência de uma Página da Biblioteca. Reduzida participação dos utilizadores no Blogue e no Moodle. Necessidade, devido à intervenção no Edifício Matriz, de

interromper o projecto relativo à Biblioteca Histórica.Possíveis Constrangimentos Gripe A. Obras na Escola. Necessidade de mudar de instalações. Necessidade de renovar a equipa do Jornal Inês. Mudança de Vereadora da Cultura.

Alunos de 12º.Sensibilização dos Professores e alunos de Área de Projecto para projectos importantes para a escola.Sensibilização das diferentes estruturas da escola: -Reuniões periódicas : Director, CP, Departamentos, CT, Delegados de Disciplina.-Reuniões anuais : com os funcionários, com a Associação de Estudantes com os Delegados das diferentes turmas.Transformar a BE num Centro de aprendizagens autónomas.Actualização do fundo documental.Disponibilização do Catálogo online.Literacia da informação – produção de materiais, divulgação e implementação da sua utilização. Reforço da presença online e da Web 2.0

A análise deste quadro, apresentado ao Director e ao CP, permitiu-nos concluir, tendo em conta os tópicos sublinhados, que a

leitura e a literacia não estavam em sintonia, assim, sem deixar de apostar na dinâmica da leitura, a literacia necessitava de

intervenção prioritária. Tornou-se, então, evidente que o Domínio B deveria ser escolhido como objecto de auto-avaliação.

5. Identificação do tipo de evidências e adaptação das propostas do MAA à realidade da BE da ESDICA

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Page 5: Operacionalização da Auto-Avaliação da BE- Planificação

Uma vez que é importante adaptar o MAA à realidade da escola e que a avaliação se deve basear em recolha de evidências e não em meras

impressões ou opiniões, é essencial, antes de mais, adequar os factores críticos de sucesso, definir os elementos adequados à recolha de

dados, o momento oportuno para o fazer e os intervenientes, em cada um dos indicadores objecto deste trabalho.

Pressuposto

A recolha de evidências pressupõe uma prática corrente de registo do trabalho que é desenvolvido pela BE, de modo que, a qualquer

momento, exista acesso a um retrato das actividades m iniciativas e contactos desenvolvidos, em contextos formais e informais.

A BE da ESDICA tem tido uma prática que se enquadra nesta sugestão do MAA, uma vez que introduziu, já no ano lectivo anterior, o registo

escrito das informações ao Director, os memorandos de todos os encontros/ reuniões, o registo assinado pelos Coordenadores e delegados de

todos os documentos e informações recebidos, os Avisos/ Pedidos/ Recomendações sempre por escrito, arquivo de e-mail enviados e recebidos

e, em certos casos, impressão. Além disso, os Sumários de toda a actividade desenvolvida pela PB, pela Equipa e por todos os colaboradores

da BE são registados, em livro próprio, diariamente.

São ainda inexistentes as Folhas de Registo, exemplificadas nas páginas 66 e 67 do MAA. A elaboração destas Fichas será uma prioridade.

Indicador B1- Trabalho da BE, ao serviço da promoção de leitura na Escola.

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Page 6: Operacionalização da Auto-Avaliação da BE- Planificação

Factores Críticos de Sucesso Evidências Calendarização Intervenientes

A BE disponibiliza uma colecção variada e adequada.

Sugestões elaboradas pelos Coordenadores de Departamento e pelos Delegados de disciplina

Estatísticas de utilização de recursos relacionados com a leitura.

Sugestões e comentários dos utilizadores.

Entrevista aos Delegados de Turma

Novembro Final do ano lectivo

Ao longo do ano

Coordenadores e Delegados de disciplinaProfessores responsáveis pela Estatística

Delegados de turma

A BE identifica os novos públicos CEF, EFA, Cursos Profissionais e CNO, adequando a colecção e as práticas.

Memorandos de reuniões com os responsáveis por esses cursos.

Planos de intervenção específicos para esses alunos/ candidatos

Relação de necessidades Estatísticas de utilização Registo de presenças

informais na BE Questionário aos alunos

Setembro / Outubro

Novembro / Dezembro

Director de Turma dos cursos CEF, Coordenadores dos Cursos EFA, Profissionais e CNO

PBEquipa

A BE identifica dificuldades e problemáticas no âmbito da leitura e delineia acções e programas que melhorem as situações identificadas.

Projecto Educativo Projectos Curriculares Plano de Actividades da BE,

articulado e integrado no PAE

Projectos específicos, no âmbito da leitura

E-mails e correspondência em arquivo

Questionário aos alunos Actas do CP

Início do ano lectivo

Fim do ano lectivo

Coordenadores de DepartamentosCPResponsáveis pelos ClubesEquipa aLeR+

A BE promove acções formativas que ajudem a desenvolver as competências na área da leitura e na elaboração de projectos

Convocatórias Memorandos Mapas de recepção das

diferentes turmas Memorando de reuniões

com o Director do CF e a

Setembro - recepção dos alunos de 10º, acompanhados pelo DTOutubro – Sessão para todos os alunos de 10º, numa aula de Português,

DTProfessores de PortuguêsAlunos de 10ºPB

Todos os alunos

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Page 7: Operacionalização da Auto-Avaliação da BE- Planificação

Factores Críticos de Sucesso Evidências Calendarização Intervenientes

directora da BM Dossiê Contratos de Leitura Dossiê de AP Questionário aos

professores e alunos de AP

Ao longo do anoFim do ano lectivo Alunos de 12º de AP

A BE incentiva o empréstimo domiciliário. Regulamento Interno Regimento da BE Estatísticas de requisição

Final do ano lectivo

Equipa da BEProfessores responsáveis pela EstatísticaAO da BE

A BE está informada relativamente às linhas de orientação e actividades propostas pelo PNL e desenvolve as acções implicadas na sua implementação.

Projecto aLeR+ Parcerias formalizadas com a

BM e com a Companhia de Dança Contemporânea

Regulamento do CNL Fichas de inscrição Provas do CNL Pautas com os resultados Certificados CNL Post no blogue da BE Página Web Diário do HI5

Ao longo do ano, à medida que as actividades vão sendo realizadasDezembro

Equipa aLeR+ Biblioteca MunicipalCeDeCEAlunos inscritos na Oficina de ExpressõesProfessores de Português, colaboradores da BEAlunos inscritos

A BE incentiva a leitura informativa, articulando com o Departamento de Línguas, o Departamento de Ciências Sociais e Humanas e com os Professores de AP, no desenvolvimento de actividades de ensino e aprendizagem.

Documentos disponibilizados, em papel e online

Questionários aos Alunos Calendarização das vindas

à BE Projectos apresentados

pelos alunos Dossiê de Área de Projecto Convocatórias Memorandos/ Actas

Fim do primeiro período

EquipaCoordenadores dos DepartamentosTurmas de 10º AnoAlunos de Área de Projecto

A BE desenvolve actividades de promoção da leitura que associem formas de leitura, de escrita e de comunicação em diferentes suportes.

Registos e cartazes da Feira do Livro e da Semana da Leitura

Jornal da escola Projecto aLeR+ enviado ao

PNL Relatórios de actividades

Abril

Ao longo do ano

PB

Equipa

Alunos da Oficina de

Expressões

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Page 8: Operacionalização da Auto-Avaliação da BE- Planificação

Factores Críticos de Sucesso Evidências Calendarização Intervenientes

A BE promove eventos culturais que aproximem os alunos dos livros ou de outros materiais / ambientes que incentivem o gosto pela leitura.

Registos fotográficos e cartazes

Notícias na imprensa local Programa na Rádio Cister

Questionário aos alunos

JaneiroFevereiroMaioFinal do ano lectivo

Armazém das Artes Companhia de DançaBiblioteca Municipal Livraria Claraval

A BE incentiva a leitura em ambientes digitais, explorando as possibilidades facultadas pela Web como o e-mail, blogues e slideshare, Youtube

Projecto aLeR+ com as crianças

Avisos Fichas de Inscrição Pedidos de impressão de

documentos, através de e-mail

Página da Escola Relatório da Férias Desportivas Questionário aos adultos ( Professores , Funcionários e

candidatos CNO) que se inscreveram para receber livros em formato digital para as suas crianças

Movie maker produzido pelos alunos CEF

No fim do segundo período

No fim do ano lectivo

Equipa BEEquipa PTE

A BE organiza e difunde recursos documentais que associando-se a diferentes temáticas ou projectos, suportam a acção educativa e garantem a transversalidade e o desenvolvimento de competências associadas à leitura.

Cartazes, Página da escola, blogue da BE e hi5, Personalidade do mês, Dia de …, cartaz cultural, mostras de livros temáticas

No final do ano lectivoEquipa PTEEquipa PESME PB

A BE apoia os alunos nas suas escolhas e conhece as novidades literárias e de divulgação que melhor se adequam aos seus gostos.

Sumários da PB Expositor das Novidades Portas dos cacifos Caixa de recolha e registo das

sugestões Dossiê de livros a adquirir Questionário aos alunos.

No final do ano PB e Equipa

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Page 9: Operacionalização da Auto-Avaliação da BE- Planificação

Indicador B3 - Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e literacia.

Factores Críticos de Sucesso Evidências Calendarização Intervenientes

Os alunos usam os livros e a Be para ler de forma recreativa, para se informar ou para realizar trabalhos escolares.

Grelhas de observação Registo de presenças

informais Estatísticas de requisição

domiciliária Trabalhos expostos na BE Questionário aos alunos

PBAOProfessores responsáveis pela estatística

Os alunos desenvolvem trabalhos onde interagem com equipamentos e ambientes informacionais variados.

Trabalhos produzidos pelos alunos

Grelha de observação Produto das pesquisas

realizadas Projectos elaborados

Fim do ano lectivo

Alunos e Professores de APPBAO

Os alunos participam activamente em diferentes actividades associadas à promoção da leitura: Oficina de Expressões, CNL, Jornal da escola, momentos de leitura, Semana da Leitura, interrupções poéticas de actividades, sarau cultural, serões literários e Esplanada Vamos Ler

Espectáculos públicos Jornal da escola Registos de inscrições para

as actividades Calendarização das

actividades

Ao longo do ano

Professor responsável pela Oficina de ExpressõesProfessor da APEquipa aLer+

6. Definição das Amostras e aspectos práticos da recolha de evidências

É necessário definir as amostras para aplicação dos questionários previstos para a recolha de evidências. Assim, a Comissão de Avaliação, no início do ano lectivo, deve definir certos requisitos tais como:

Percentagem dos inquiridos – 10% do número de alunos; 20% do número de docentes. Representatividade da amostra – alunos do 10º, do 11º e do 12º; docentes de diferentes departamentos; docentes mais antigos e

recém-chegados.Os questionários e as fichas de observação devem ter uma dimensão realista, centrando-se nos aspectos significativos para o domínio avaliado.Os dados devem ser recolhidos em diferentes momentos do ano lectivo.As observações podem ser realizadas noutros locais onde se realizam actividades relacionadas com a biblioteca.Aplicação do questionário das páginas 85 a 87 do MAA, sem alterações.

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Page 10: Operacionalização da Auto-Avaliação da BE- Planificação

Aplicação do Questionário previsto nas páginas 88 a 90, com as seguintes alterações: Pergunta 4 – eliminar as questões 4.2 e 4.6 Eliminar a pergunta 6 Na pergunta 10, Omitir o “muitas vezes” . Na pergunta 13, eliminar a questão 5 Na pergunta 14, 1, substituir sessões de leitura por “momentos de leitura” Na pergunta 15, eliminar a questão 8.

As grelhas de observação das páginas 91 e 92 do MAA não se adequam à realidade de uma escola secundária com a ESDICA, pois não são exequíveis.

7. Análise dos dados recolhidos É importante referir que, de acordo com a página 63 do MAA, “As informações recolhidas deverão ser cruzadas com os aspectos descritos na coluna” Factores críticos de Sucesso”, pois á a partir desse cruzamento que se pode verificar que processos e acções esperados são ou não alcançados e qual o nível de cumprimento.”Analisar os dados recolhidos e desenvolver uma análise sobre o desempenho da BE, no domínio escolhido

Calendarização Intervenientes

Processo de apreciação e conclusões sobre o desempenho da

biblioteca no Domínio escolhido que possibilita concluir quais os

pontos fortes e os fracos.Junho de 2010 Comissão de Avaliação

8. Enquadramento num determinado perfil de desempenho Crítica

Como resulta do que afirmei na Nota Prévia, considero que os descritores dos níveis de desempenho não se adequam a uma escola unicamente secundária.

De facto, o nível 4 prevê que existam “ … actividades em articulação com 80% ou mais dos docentes…” , “…trabalho com 80% das turmas ou mais…” e que

pelo menos 80% dos alunos usa a BE. Sinceramente, tendo em conta a globalidade dos professores e dos alunos, não acredito que estes valores possam ser

atingidos. Reafirmo que me parece que o MAA está essencialmente pensado para o ensino Básico, o que se pode tornar desmotivador paras as BE de escolas

Secundárias. Se uma das finalidade da auto-avaliação é, como se refere na página 14 do Texto da Sessão, promover a BE, não julgo que ela possa ser atingida

quando os descritores quase que inevitavelmente implicam que dificilmente se ultrapasse o nível 2 porque, reafirmo-o, não acredito que as escolas só

secundárias consigam realizar trabalho e leitura com mais de 50% das turmas.

Aliás, também critico a insistência na ideia de turma, uma vez que os 3 anos de experiência como Coordenadora de BE me dizem que, no secundário, os

projectos de leitura recreativa, dinamizados pela BE, envolvem alunos de muitas turmas e nunca turmas inteiras.

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Page 11: Operacionalização da Auto-Avaliação da BE- Planificação

Síntese da aplicação do MAA da BE

Planear a Avaliação - Setembro Recolher Evidências - Outubro Analisar Dados – ao longo do ano Elaborar o Relatório Final e Comunicar Resultados – Junho / Julho Preparar e implementar um Plano de Acção - Julho / Setembro

Ilda Azinhais Velez

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