opapeldazonafranca nainternacionalização · 2017. 6. 28. · tem maiores dificuldades...

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Publicidade Este suplemento faz parte integrante do Jornal de Negócios n. o 3528, de 27 de Junho de 2017, e não pode ser vendido separadamente. O papel da Zona Franca na internacionalização Registo de navios com o melhor ano de sempre Entrevista com o presidente da Sociedade de Desenvolvimento O Centro Internacional de Negócios da Madeira em números

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    Este suplemento faz parte integrante do Jornal de Negócios n.o 3528,de 27 de Junho de 2017, e não pode ser vendido separadamente.

    O papel da Zona Francana internacionalização

    Registo de navios como melhor ano de sempre

    Entrevista com o presidenteda Sociedade de Desenvolvimento

    O Centro Internacional de Negóciosda Madeira em números

  • II|

    TERÇA-FEIRA|

    27 JUN 2017

    esde 1987 que Fran-cisco Costa é presi-dente da Sociedadede Desenvolvimento

    daMadeira, empresaque temges-tão global da Zona Franca, deno-minada Centro Internacional deNegócios Madeira(CINM). Eco-nomista,temexperiênciaemaudi-toria e consultoria internacionais.

    Quais são as principais carac-terísticas distintivas de umaZona Franca como a da Ma-deira?A Zona Franca, ou Centro In-

    ternacionaldeNegóciosdaMadei-ra(CINM),foicriadasegundoummodelo de absoluto rigor institu-cional e plena integração no orde-namentojurídicoportuguêse,logo,comtotalcumprimentodasregrasda UE. Nesse sentido, a opção foi,desde logo, romper com as carac-terísticascomunsaos“paraísosfis-cais” e às zonas francas de primei-rageração,nomeadamentenoquetoca à desregulamentação e à “fa-cilitação” das operações. Foi asse-gurado que os residentes em Por-tugal pudessem operar no CINMatravésdeestruturasempresariais,contrariando uma das caracterís-ticas mais comuns das praças“offshore”.

    Assim, contrariamente ao queéporvezesreferido,nãoexistefun-

    damentotécnicoquepermitaclas-sificar o CINM como um regime“offshore” ou um “paraíso fiscal”.Antesdemais,todasasactividadeslicenciadasnoseuâmbitoestãosu-jeitasàsmesmasregras,condiçõese requisitos que as actividades damesmanaturezaexercidas no res-tanteterritórionacional,semqual-querexcepção, salvo quanto ao re-gime de benefícios fiscais de quegozam nos termos da lei.

    Qual é a importância da ZonaFranca para a Madeira?Como o que verdadeiramente

    contasão os resultados e os efeitosobtidos, hoje podemos afirmar,como acimase disse, que o regimedo CINM alcançou um conjuntoderesultadospositivosclaros,querno plano da criação de empregoquernageraçãodereceitasenadi-versificaçãodaeconomiaregional.

    O CINM tem hoje, indiscuti-

    velmente,umimpactomuitosigni-ficativo na economia da Região.Globalmente, poder-se-á afirmarque, com grande probabilidade,cerca de um quinto do PIB regio-naléhojegeradooufortementein-fluenciado pelo CINM .

    Quais as vantagens competi-tivas da Zona Franca da Ma-deira em relação a outros sis-temas concorrentes?Constituído por uma Zona

    Franca Industrial, um sector deServiços Internacionais e um Re-gisto Internacional de Navios, oCINM faculta às empresas licen-ciadas para operar no seu âmbito,emtermos genéricos, umataxadeIRC reduzida de 5%, até o fim de2027, uma das mais competitivasda União Europeia.

    Existe ainda um conjunto deoutras vantagens fiscais, entre asquaissedestacaaisençãodetribu-

    tação dos dividendos distribuídosaos sócios e accionistas das socie-dadesaoperarnoCINM,namaio-riados casos, desde que não sejamentidades residentes em“paraísosfiscais”.Para além das vantagens de natu-rezafiscal,existeaestabilidadequeoregimeconfere,comumhorizon-tetemporaldeproduçãodeefeitosalargado, até 2027.

    É recomendável que o CINMprocure apenas investidores quequeiram desenvolver operaçõescomtotal transparênciae disponí-veisparaaceitarumrigorososiste-ma de supervisão de operações deacordocomasregrascomunitáriase portuguesas. E tem sido esta aorientação sempre seguida.

    Tem maiores dificuldadespelo facto de estar no espaçoda UE e da OCDE?A União Europeia e a OCDE

    são um espaço de oportunidadeparaaZonaFranca.Comosepodeverificar, os investidores são emlarga maioria, oriundos de econo-mias altamente dinâmicas e com-petitivas, muitas da UE e daOCDE. O que não acontece poracaso.

    Comefeito, e atítulo de exem-plo, o programa traçado para pro-moverem2017 o actual regime debenefícios fiscais do CINM con-templa intervenções directas em18 países, de quatro continentes, ea organização de acções em 26 ci-dades estrangeiras. O continenteeuropeu continua a ser um dos al-vospreferenciaisnaestratégiapro-mocional. �

    Todas as actividades licenciadas no seu âmbito estão sujeitas àsmesmas regras, condições e requisitos que as actividades da mesmanatureza exercidas em Portugal, sem qualquer excepção, salvo quantoao regime de benefícios fiscais de que gozam nos termos da lei.

    FILIPE S. FERNANDES

    D

    Madeira não é“offshore” nem“paraíso fiscal”

    “23% doinvestimentona ZFM éde origemnacional”

    Quais são os objectivos daconferência?O principal objectivo é de-

    bater e divulgar o papel que aZona Franca da Madeira ouCentro Internacional de Negó-ciosdaMadeira(CINM)játem,e pode continuar a desempe-nhar,noprocessodeinternacio-nalização da economia portu-guesa e no desenvolvimento deactividadesdevocaçãointerna-cional por parte dos empresá-rios portugueses. Cercade 23%do investimento no CINM é deorigem nacional, o que deixabem patente a atenção que osinvestidoresnacionaistêmdadoàspotencialidadesdesteregime,no quadro de internacionaliza-çãodassuasactividadesempre-sariais.Estaconferênciavisa,as-sim, contribuir para um maiorconhecimentodoCentroInter-nacionaldeNegóciosdaMadei-ra no País e, em particular, nomeio empresarial nacional, es-clarecendo dúvidas, incertezase interrogações geralmente re-sultantes de conhecimento in-completo do seu regime e dassuas condições de operação.

    Qual pode ser o papel daZFM na internacionaliza-ção da economia portu-guesatanto naatracção deempresas como de capi-tais? Quais podem ser asoportunidades paraas em-presas portuguesas?As respostas a estas ques-

    tões serão certamente dadas noâmbito da conferência. Mas,sublinho um indicador interes-sante: perto de um quarto dasmais de 1.500 sociedades hojelicenciadas no CINM é de ori-gem nacional e capitais portu-gueses. E são sociedades cujosempresários escolheramaMa-deiraporqueencontraramcon-dições de natureza fiscal e eco-nómica competitivas paraapoiar os seus projectos de in-ternacionalização.Osfactoseosnúmeros falam por si. �

    NEGÓCIOS INICIATIVAS A Zona Franca da Madeira e a internacionalização da economia

    FRANCISCO COSTA PRESIDENTE DA SOCIEDADE DE DESENVOLVIMMENTO DA MADEIRA

  • TERÇA-FEIRA|

    27 JUN 2017|

    SUPLEMENTO|

    III

    Registo de navios com melhorano de sempre em 2016

    A 30 de Abril de 2017 encontra-vam-seaoperarnostrêssectoresdeactividadedoCINM2.027entida-des, 1.468 sociedades nos ServiçosInternacionais, 48 empresas naZonaFrancaIndustriale511naviosnoRegistoInternacionaldeNaviosda Madeira- MAR. Nos primeirosquatro meses do ano foram licen-ciadas 62 novas sociedades e o Re-gisto Internacional de Navios daMadeira- MARcontavacommais20 do que no fim de 2016.

    Para a SDM, os primeiros in-dicadores de 2017 continuam ademonstrar as valias do RegimeIVde benefícios fiscais do CINMe os resultados do trabalho pro-mocional desenvolvido desde asua aprovação em 2015 e confir-mam os resultados obtidos em2016. Neste ano o número de li-cenciamentos de novas socieda-des ao abrigo do Regime IVfoi de177, o que representa uma adesãomédia mensal de cerca de 15 no-vas sociedades, enquanto que em2015 tinha sido de 57 sociedades.Mais de 25% das sociedades ac-tualmente a operar no âmbito doCINM estão licenciadas ao abri-go do Regime IV. Este regime jáatraiu mais de 400 empresas des-de a altura em que entrou em vi-gor em Julho de 2015.

    ORegistoInternacionaldeNa-vios da Madeira atingiu a melhorperformance de sempre em 2016,voltando abater todos os recordescom o número de registos, a tone-lagem de arqueação bruta e a ida-de média dos navios, afirmando oseu contributo para o desenvolvi-mento do cluster marítimo na Re-gião Autónoma da Madeira e noPaís.

    MAR mais competitivoComo a SDM tem defendido,

    “oMARcontinuaarevelar-secomoumdosinstrumentosmaissériosal-guma vez criado em Portugal paraaafirmaçãodeumapolíticamaríti-ma com expressão internacional,sendo de frisar o contributo paradotaronossoPaísdeumamarinhamercante de expressão considerá-

    veleparaoposicionamentodePor-tugal no seio das organizações in-ternacionaisdosector".Comotalepara concorrer no plano europeucom outros registos de qualidade éfundamentaldotaresteRegistoin-ternacionalPortuguêsdecondiçõesnomínimoidênticasàquelasprati-cadaspelosseusconcorrentesmaisdirectos.Nestesentido,aSDM,emarticulação com o Governo Regio-nal, temapelado paraque o Minis-tério do Mar, que tutela o sector anívelnacional,tomeasmedidasne-cessárias para assegurar a melhorcompetitividade do MAR.

    Neste esforço tem contadotambém com os alertas dos arma-dores internacionais, operadoresno CINM, agrupados na EISAP-European International Shi-powners Association ofPortugal,designadamente quanto às ques-tões relacionadas com a certifica-ção eficaz e atempadadas tripula-ções, àutilização de segurançapri-vada nas zonas afectadas pela pi-ratariainternacional e àdelegação

    de mais competências na Comis-são Técnica do MAR.

    O que é a Zona Francada MadeiraASDM - Sociedade de Desen-

    volvimento daMadeiraé aentida-de responsável, na qualidade deconcessionária, pelagestão, admi-nistração e promoção do CentroInternacional de Negócios daMa-deira(CINM)tambémconhecidopor Zona Franca da Madeira. In-clui a emissão das licenças de ins-talação e funcionamento das em-presas, a cobrança de taxas, a ges-tão, a construção de infraestrutu-ras na Zona Franca Industrial daMadeira e a promoção do RegistoInternacionaldeNaviosdaMadei-ra – MAR e dos Serviços Interna-cionais. Tem uma equipa de 30profissionaisatrabalharnaMadei-ra e uma rede de correspondenteserepresentantesdoCINMqueco-bre os principais mercados inter-nacionais.

    Oregimefiscalfoiaprovadoem

    2014 pela Comissão Europeia noâmbitodoregimedeAuxíliosdeEs-tado concedidos a Portugal e é co-nhecido como o Regime IV e quecomeçouavigorarem2015.Recen-temente,oseuperíododeproduçãode efeitos foi prolongado até 2027.

    OCentroInternacionaldeNe-gócios da Madeira foi criado for-malmente nos anos 80 como ins-trumentodedesenvolvimentoeco-nómico regional. Consiste numconjunto de incentivos, sobretudodenaturezafiscal,concedidoscomo objectivo de atrair investimentoexterno paraaMadeira.

    O CINM foi constituído ini-cialmente por quatro principaisáreas de actividade, Zona FrancaIndustrial, Registo Internacionalde Navios (MAR), Serviços Inter-nacionais e Serviços Financeiros.Este último sector foi, no entan-to, excluído do regime de benefí-cios fiscais aplicável às entidadeslicenciadas no CINM a partir de2003 e descontinuado a partir de2011. �

    O regime IV do CINM já atraiu mais de 400 empresas desde que entrou em vigor em Julho de 2015.

    30 de Junho de 2017Hotel Pestana Palace em Lisboa

    O Papel da ZonaFranca daMadeira naInternacionalizaçãoda EconomiaPortuguesa

    CONFERÊNCIA

    9:00 Recepção de convidado

    9:30 Abertura por Miguel Al-buquerque, Presidente, Gover-no Regional da Madeira

    9:45 “A Zona Franca da Madei-ra no Processo de Internaciona-lização das Empresas Portugue-sas”, por António Lobo Xa-vier, Sócio, Morais Leitão, Gal-vão Teles, Soares da Silva & As-sociados

    10:10 “O Enquadramento Insti-tucional da Zona Franca da Ma-deira no âmbito da UE e daOCDE”, por Clotilde CeloricoPalma, Doutora em Ciências Ju-rídico Económicas, em DireitoFiscal, na Faculdade de Direitoda Universidade de Lisboa

    10:35 “O Regime Fiscal da ZonaFranca da Madeira e as Oportu-nidades para as Empresas Na-cionais”, por Jaime Esteves,Tax Lead Partner da Pricewater-houseCoopers

    11:00 Coffee Break

    11:20 Painel de Debate comAntónio Saraiva, Presidentedo Conselho Geral e da Direcçãoda Confederação Empresarialde Portugal, Bernardo Trinda-de, Ex-Secretário de Estado doTurismo, Presidente da Estrutu-ra de Missão Portugal IN, Car-los Baptista Lobo, Ex-Secretá-rio de Estado dos Assuntos Fis-cais, Tax Partner da Ernst &Young, Francisco Costa, Presi-dente da SDM - Sociedade deDesenvolvimento da Madeira,Luís Amado, Ex-Ministro dosNegócios Estrangeiros, Econo-mista e Consultor de Empresase Nuno Morais Sarmento, Ex-Ministro de Estado e da Presi-dência e dos Assuntos Parla-mentares, Sócio da PLMJ.

  • IV|

    TERÇA-FEIRA|

    27 JUN 2017

    A Zona Franca Industrial tem ac-tualmente48empresasemopera-çãodosquais43sãoinvestimentosde raiz no parque (91,5%), repre-sentando 507 postos de trabalho(76,5%) e 82% da área ocupadanum investimento superior a 190milhões de euros, segundo dadosda SDM relativo ao primeiro tri-mestre de 2017.

    Em quatro casos deram-se re-localizações de empresas como foio caso da EMT, Insular, MadeiraWine e Silomad. Este indicador(8,5%) contraria a percepção dequeasempresasnaZFIsãoreloca-lizações. Por sua vez onze empre-sas já efectuaram reinvestimentosna ampliação, remodelação e mo-dernização das suas instalações.

    De acordo com o inquérito aoemprego elaborado anualmente

    pela SDM, no final de 2015 oCINM era responsável por 2.782postos de trabalho directos. Porcomparação com o final de 2014,foi registado um aumento supe-rior a 2%, sendo o sector dos Ser-

    viços Internacionais aquele quemais emprega, com 2.119 postosde trabalho directos.

    A dinâmica do parque indus-trial no Caniçal é também visívelna origem do investimento reali-

    zado e na diversificação das acti-vidades desenvolvidas. Existemoperadores originários da Fran-ça, Itália, Reino Unido, Suíça ePortugal, incluindo Madeira.Quanto às actividades desenvol-vidas, o sector da indústria ali-mentar, das bebidas e do tabacorepresenta 17% das empresas, aindústria petrolífera e derivados(13%).

    Aprodução de energia, afabri-caçãodeprodutosquímicos,asbio-tecnologias, as telecomunicações,osplásticos,oprocessamentoeco-mercialização de cimentos, a la-vandaria industrial, entre outras,fechamolequedeactividadesdes-envolvidasnoCaniçaleconfirmama diversificação existente no con-junto das indústrias a operar naZona Franca Industrial.�

    m 2015 o CINM geroumais de 151 milhões deeuros de receita fiscal

    efectivaparaaRegiãoAutónomadaMadeira, ou seja, mais de 17% detoda a receita fiscal produzida naRegião segundo dados validadospelaAutoridadeTributáriaeAssun-tosFiscaisdaMadeira.Em2016,osdados provisórios apontam paraumareceitafiscalde190milhõesdeeuros, mais 20,5% do que no ante-rior e quase o dobro da obtida em2012, quando a receita fiscal foi depouco 100,5 milhões de euros.

    Quanto à evolução dos váriosimpostos arrecadados, é de desta-car o contributo para o IRC já queareceitageradapelas empresas li-cenciadasnoCINMrepresentava,em2015, 60,4% de todo o IRC ar-recadado na Madeira. O empregogerado no âmbito do CINM cor-

    responde a cerca de 2,5% do totalda população activa na Madeira,representandoumareceitadeIRSdecercade4,2%dototalarrecada-do naRegião, o que espelhaumní-vel de remuneração auferidapelostrabalhadores do CINM acimadamédia regional. As receitas fiscaisgeradas pelo CNIM cresceram

    33,6% entre 2012 e 2015 enquan-to as receitas fiscais daRegião Au-tónoma da Madeira aumentaram26,5% no mesmo período.

    ASDMviuserrenovadaacon-cessão da Zona Franca da Madei-ra até 2027 mas com alteraçõestanto na forma de distribuição docapital daempresaconcessionáriacomonarepartiçãodosrendimen-tosdagestãoedaexploraçãodone-gócio. O Governo Autónomo daMadeira passou a deter 49% e oGrupoPestana51%.Osrendimen-tosdagestãoedaexploraçãodone-góciopassaramaserrepartidosem62% pelo Governo Autónomo daMadeira e 38% pelos accionistasprivados.ARegiãoAutónomatemarrecadado uma média de 1,9 mi-lhõesdeeurosnosúltimos30anose passará arreceber cerca de 3,3milhões de euros.�

    CINM a caminho dos200 milhões em impostos

    Parque industrial com investimentos de raiz

    Receita fiscal da CINM quase duplicou entre 2012 e2016, atingindo perto de 200 milhões de euros. Em2015 representou 17% da receita fiscal da regiãoautónoma. Já o emprego pena apenas 2,5%.

    NEGÓCIOS INICIATIVAS A Zona Franca da Madeira e a internacionalização da economia

    EO regime do CINM trata-se, desdeo início, de um regime fiscal qua-lificado como privilegiado, prefe-rencial e transparente, e às vezesindevidamente qualificado comoparaísofiscal.Prevêaaplicaçãodetaxas de tributação mais baixas.Nas suas linhas gerais do RegimeIVaplica-seàsentidadeslicencia-das até 31 de dezembro de 2020,produz efeitos de 1 de janeiro de2015 até 31 de dezembro de 2027e baseia-se na tributação a taxasreduzidas de IRC e limitação daconcessãodobenefícioatravésdaaplicação de ‘plafonds’ máximosà matéria colectável objecto dobenefício fiscal em sede de IRC.

    O que é o regime IV

    INVESTIMENTOS DE RAIZ PREDOMINAM

    (1) dados a 31/12/2015.(2) Até 31 de Dezembro de 2016 a SDM tinha investido 24.635.837 o que somado ao dos operadores

    perfaz mais de 260 milhões de investimento em infra-estruturas, edifícios e equipamentos

    Situação Inicial Nº de Postos de Área Valor doEmpresas Trabalho (1) Ocupada Investimento

    Investimento 43 (91,5%) 507 (76,5%) 82% 193.506.426 € (82%)de Raiz

    Investimentos por 4 (8,5%) 156 (23,5%) 18% 41.896.818 € (18%)deslocalização

    Total 47 663 100% 235.403.244 euros (2)

    O empregogeradocorrespondea cerca de2,5% do totalna Madeira.

    O CentroInternacionalde Negóciosem Números

    SERVIÇOSINTERNACIONAIS

    Nº de sociedades 1.460Capital social agregado4.471.338.615 eurosOrigem OCDE (80%) UniãoEuropeia (74%)Principais países Portugal23,5%; Itália 13%; França 9%;Espanha 8%; América Latina 8%;África 6%; Alemanha 5%

    ZONA FRANCAINDUSTRIAL

    Nº de empresas 48Total dos Capitais Sociais436.036.400 eurosPrincipais actividadesIndústria Alimentar, das bebidase do Tabaco 17%; Indústriapetrolífera e derivados 13%;Reciclagem e gestão de resíduos11% e Fabricação de produtosmetálicos 11%.

    MAR – REGISTOINTERNACIONAL DENAVIOS DA MADEIRA

    MAR Registo Internacional deNavios da MadeiraEntidades registadas 505Tipos de navios Navios decomércio 392; Iates comerciais39 e Embarcações de recreio 74Principais tipos de navios decomércio Porta Contentores 192(49,0%); Carga Geral 106 (27%)Origem dos Naviosde Comércio Alemanha268 (68,4%)Tonelagem de ArqueaçãoBruta 12.640.203Tonelagem de ArqueaçãoMédia por navio 32.245Idade média dos navios 11,62anosTripulantes nos naviosregistados no MAR 5.015

    EMPREGO NO CINM

    Área TotalServiços Internacionais 2.119 (a)Zona Franca Industrial 663Tripulantes - MAR 5.015Total 7.797

    (a)Não inclui a contabilização dos postos detrabalho indirectos afectos às sociedades do

    CINM, os quais, de acordo com os padrõesgeralmente aceites internacionalmente, v.g., naUnião Europeia, correspondem a um posto de

    trabalho gerado indirectamente por cada posto detrabalho directo nas áreas de serviços.

    Fonte: SDM a 31 de março de 2017