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REVITALIZAÇÃO PERTO DO FIM CALÇADÃO II: POLÊMICA PARTE II EM OBRAS DESDE MAIO DE 2015, TRECHO DA PRINCIPAL RUA DO COMÉRCIO DE CRUZ ALTA GANHA NOVA CARA, MAS POPULAÇÃO RECLAMA DA DEMORA E DOS TRANSTORNOS ESPECIAL Página 4 Colunistas PolíticaPolítica Página 10 Página 3 Página 11 Página 5 Cultura Nickolas Rosa

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REVITALIZAÇÃO PERTO DO FIMCALÇADÃO II: POLÊMICA PARTE II

EM OBRAS DESDE MAIO DE 2015, TRECHO DA PRINCIPAL RUA DO COMÉRCIO DE CRUZ ALTA GANHA NOVA CARA, MAS POPULAÇÃO RECLAMA DA DEMORA E DOS TRANSTORNOS

ESPECIAL

Página 4

Colunistas

Política

Política Página 10

Página 3

Página 11

Página 5

Cultura Nickolas Rosa

Esporte Roberto Simões

CRUZ ALTA, 30 DE JANEIRO DE 2016 ANO 1 NÚMERO 14 R$ 2,00

Prefeito x MP

Entrevista com

Gustavo Bilibio

Greve suspensa

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Cruz Alta 30 de janeiro de 2016

EDITORIAL

Voltamos!!!

HUMOR

EXPEDIENTE

2 OPINIÃO

alhosebugalhos

Edição: Cristiano Lopes do NascimentoCNPJ 21972611/00017-1 | Insc. Municipal: 28107

Jornalista Responsável: Fernando Alves Baptista MTB 11635Diagramação e arte: Fábio FigueiredoComercial: Ana Paula CoelhoProjeto Gráfco: Rogério Costa Arantes - RCA Publicidade

 Anúncios e Assinaturas:055 3343 0934 /9155 [email protected]@gmail.comReportagens e [email protected]

Impressão: Gráfca Diário Serrano

Correspondências : Rua Erico Verissimo, 54Jardim Primavera II - CEP 98030-422

TIRAGEM 1000 EXEMPLARES

Os artigos e anúncios publicados são deresponsabilidade de seus autores e não repre-sentam necessariamente a opinião do jornal

 “O que se vê é um tira e bota depedras e uma poeira sem fm. Acomunidade passa e observa odespreparo da empresa que nãoconsegue um resultado satisfató-rio enquanto ali naquele pequenoespaço o que vai a mil é o gasto émais de 525 mil reais, do seu, do

meu, do nosso dinheiro”.

Depois de renovarmos as baterias para o ano que iniciou o Opi-nião Pública está de volta. Em janeiro e fevereiro ainda em ritmomais lento, pois a falta de dinheiro e a crise nanceira atinge em

cheio setores da economia como o comércio e os serviços e o efeitocascata é a diminuição de orçamento para publicidade, que acaba nosafetando também. O Opinião Pública sobrevive dos anúncios e devocê nosso assinante e leitor que compra seu jorna l nas bancas. Masndependente de crises, vamos seguindo com nossa missão edito rial.

 A primeira edição de 2016 já entra quente com as informações deodos os acontecimentos políticos que movimentaram o ínicio do ano.

O prefeito Juliano terminou o ano em um partido e iniciou em outro,coisas do poder. Mas não tem como não deixar nossa avaliação sobreas declarações do mandatário em relação a Ação Civil do MinistérioPúblico que denunciou o prefeito e a primeira dama por improbidadeadministrativa. Dizer que a ação do MP é interesse da promotora emser candidata, e até chegar ao ponto de desaar a promotora paradisputar a convenção com ele é no mínimo deselegante vindo de umgestor. A noticia sobre a ação civil você leu primeiro aqui no Opinião

Pública e por isso a repercussão chegou tão longe.Entidades e procuradores de todo o estado criticaram o mandatáriopelas declarações, e nós nos somamos a estas opiniões. Se há erro nadenúncia, o prefeito tem toda a legitimidade e os fóruns adequadospara se defender. Desqualicar uma instituição tão importante comoo MP em um programa de rádio e ainda por cima sem argumentosurídicos é um desserviço a democracia.

Na Câmara de Vere-adores uma aliança entreo PMDB e o PT garantiua vitória de Gustavo Bili-bio e o Poder Legislativoparece estar disposto afazer um 2016 diferentee mais transparente. É o

que a comunidade esperadepois de todas as pres-sões que foram notíciaem 2015.

O ano é também deapreensão para os fun-cionários e usuários do Hospital São Vicente de Paulo. Em janeiroá teve greve e a pressão sobre o hospital é diária. Faltam repasse do

estado e em meio a crise volta ao debate inclusive a pergunta que amuito tempo é feita. Onde estão os recursos da obra do hospital?Este é um dos motivos da diculdade nanceira?

Entre idas e vindas, o que não muda é a situação do nosso cal-çadão. A obra prometida para ser entregue antes do movimento doNatal cou só na promessa. O que se vê é um tira e bota de pedrase uma poeira sem m. A comunidade passa e observa o despreparoda empresa que não consegue um resultado satisfatório enquanto alinaquele pequeno espaço o que vai a mil é o gasto é mais de 525 milreais, do seu, do meu, do nosso dinheiro. A matéria especial destaedição conta a história desta parte da Pinheiro Machado que desdeo m da década de 1970 sempre que tem uma revitalização é frutode muita controvérsia.

E com tantas notícias de impacto para nossa vida, o OpiniãoPública agradece a todos nossos leito res e anunciantes. Seguimos napauta. Nossa parceria é pública!

Coletivo Ouvido Médio

Hoje a partir das 16h músicos, escritores, quadrinistas e artesãos tomam conta da Praça da Matriz. O

Coletivo Cultural Ouvido Médio realiza o Ensaio Aberto que terá ainda feira de trocas e atrações culturais. A música ca por conta das bandas Dirt, NoName e Horus.

Mais uma iniciativa salutar da galera que vem agitando e produzindo cultura na cidade.

Sem água

E a quinta-feira dos cruz-altenses foi sem água. Por causa das quedas de luz na cidade na quarta-feira,a bomba de captação de água no Lajeado da Cruz parou de funcionar. Com isso a Corsan suspendeu o

abastecimento de água. Foi uma troca de acusações sem m entre RGE e Corsan. Aliás quedas de energia são comuns na cidade. Na região do bairro Bonini II, por exemplo, se umpássaro pousar em um o de energia cai a luz dos moradores. Se uma brisa soprar, se vai a luz, se cai umraio em Ijuí falta luz aqui. E se vai também geladeira, televisores e outros equipamentos elétricos. Umamoradora conta no facebook que dois transformadores foram trocados em seu bairro. Um não duroucinco minutos. Qual a causa? Material velho? De má qualidade? Com a palavra a empresa concessionária

de energia. O espaço está aberto.

Prefeitura/Nacional

Em uma conversa com o secretário municipal de Esportes e Lazer, João Cunha Lopes, em pleno cal-

çadão ele pediu que fosse complementada a matéria sobre a equipe sub 17 do Esporte Clube Nacional veiculada na edição 13 do mês de dezembro.

Segundo ele a equipe é da Prefeitura Municipal que inclusive subsidia uniforme, material esportivo,transporte e o salário do treinador Luis Daniel que é funcionário da Secretaria. O Nacional entra com a

cedência do campo. Atendido o pedido a coluna dá os parabéns ao secretário pelo empenho na construçãoda pista de skate, que em breve será inaugurada, demanda esta muito reivindicada pela galera que faz doesporte um estilo de vida.

Fidelidade partidária

Impressionante a quantidade de carros estacionados nas redondezas do Paço Municipal que agoraestampam o número 12 em seus vidros ou para choques. Alguns chamam mais atenção que outros. Nota-

-se que em uns o adesivo antigo não saiu e o novo foi colado por cima mesmo. É muita ideologia não émesmo? Muita delidade partidária. Realmente os tempos são outros.

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3POLÍTICACruz Alta 30 de janeiro de 2016

REPRODUÇÃO

Nepotismo na Prefeitura

Associação de Promotores critica

prefeito por declaraçõesOs comentários doprefeito Juliano da Silva(PDT) sobre a denunciado Ministério Públicopor improbidade admi-nistrativa do mandatárioem que insinuou quea ação seria motivadapor interesses políticoseleitorais da PromotoraTássia Bergmeyer da Sil-

veira Miranda, titular daPromotoria de Justiça Es-pecializada de Cruz Alta,ndignou a A Associação

do Ministério Público doEstado do Rio Grande doSul (AMP/RS), entidadeque congrega os Promo-tores e Procuradores deJustiça gaúchos.

Em nota assinadapelo Promotor Sé-gio Hiane Harris,presidente da en-

idade, a associação lamentoua declaração em entrevista aoprograma “Nos Bastidores” daRadio Cruz Alta. “O EstadoDemocrático de Direito pressu-põe o respeito às competênciase deveres funcionais dos agentes

de Estado e não pode prescindirda observância de ritos e proce-dimentos próprios. Nesse senti-

do, no uso de suas atribuições,a Promotora de Justiça TássiaBergmeyer da Silveira Mirandaacionou o Poder Judiciário, pormeio de uma ação de impro-bidade administrativa contrao Prefeito, por entender que aprimeira dama do Município de

Cruz Alta, Denise da Silva, nãopossui aptidão para exercer ocargo de Secretária Municipal da

Saúde, já que não tem formaçãotécnica na área, bem como é ca-sada com o Chefe do Executivolocal”, esclareceu a nota.

O documento arma que ospromotores respeitam estrita-mente a Democracia, e defendeuque o Prefeito Municipal e a

 Associação de Promotores criticou postura do prefeito Juliano da Silva em entrevista na rádio local e defendeu ação do MP

Cristiano Lopes

 “É irresponsabilidade da promotora, o MP se expor da maneira que se

expôs. O MP a gente respeita, tem parceria com alguns prmotores como aDra. Caroline que nos auxilia muito na saude, A Dra. Ana Maria nem se fala,mas tem alguns promotores, assim como tem bons e tem maus prossionaisque querem aparecer na mídia, se promover. A gente já sabe, já teve umaação contra o prefeito do meu partido, da Capital, o Fortunatti e que nãodeu em nada, foi julgado, está pacicado no tribunal, ja tem jurisprudência,é mais uma medida, não sei, talvez, vou convidar inclusive a promotorase ela não quer concorrer, derrepente disputar uma convenção comigo nopartido, ou tem intensão política de concorrer. A secretaria Denise perma-nece no governo, até porque ta fazendo um belissimo trabalho, é a minharepresentante. Eu levo a saúde pra casa, eu tinha um compromisso com a

saúde, acabo levando pra casa. Se for ver, a remuneração da Denise acabavoltando para o município”, disse o prefeito na entrevista que teve o áudiopublicado na página do Facebook da Rádio Cruz Alta.

 

O que disse o prefeito programa “Nos Bastidores”/RCA

Primeira Dama do Municípiotêm todo o direito de contestara ação, apresentando os argu-

mentos jurídicos e fáticos queentenderem pertinentes sobre otema, “O que se rechaça e lasti-ma é o juízo de desvalor pessoalemitido em relação à pessoada Promotora de Justiça, bemcomo a desconança infundadarelacionada a possíveis interes-ses políticos de sua atuação”,condena o comunicado. Aindasegundo a entidade, as ilaçõespolíticas trazidas pelo Prefeitoem sua fala não tem nenhum fun-damento fático, demonstrando,assim, pouco entendimento do

funcionamento das Instituiçõesem uma democracia. acrescentao comunicado.

 A AMP-RS rea firmou aonalizar a nota “seu profundorespeito e reconhecimento aotrabalho desempenhado de for-ma responsável e independentepela Promotora de Justiça TássiaBergmeyer da Silveira Miranda enão medirá esforços para ver res-

guardadas as prerrogativas fun-

cionais dos agentes ministeriais,ainda mais quando se demandaperante o Poder Judiciário comos instrumentos jurídicos apro-priados para o caso concreto”.

Entenda o caso

No dia 15 de dezembro oOpinião Pública divulgou umamatéria sobre a Ação Civil Públi-ca que tramita na justiça de Cruz Alta que denuncia o Prefeito e aPrimeira-Dama por Improbida-de Administrativa.

Segundo o MP, em 28 demaio de 2013 Juliano da Silva

nomeou para o cargo de secre-tária Municipal de Desenvolvi-mento Social sua esposa Denisede Mello da Silva por meio doDecreto Nº 415/2013, previaque a primeira-dama iria exercera função de secretária municipalsem remuneração.

 Três meses depois, um segun-do decreto revogou o artigo quedizia sem remuneração e deter-

minou o pagamento retroativodos meses que a Primeira-Damatrabalhou sem remuneração.

Em abril de 2015, a esposa as-sume como secretária de Saúde.

Segundo a denúncia do MP,a nomeação da Primeira Damaé caracterizada pela prática denepotistmo.

 Após a repercussão da ma-téria nas redes sociais e na RBSpara todo o estado, o prefeito sedefendeu acusando a promotorade interesses políticos.

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Cruz Alta 30 de janeiro de 2016  POLÍTICA4

Poder Independente

Nova mesa diretora promete

resgatar independência do poderCristiano Lopes

Depois de três anosacusada de operarcomo uma extensãodos interesses do PaçoMunicipal, a Câmarade Vereadores de CruzAlta pa rece ter co n-quistado a maioridadee independência coma eleição de Gustavo

Bilibio (PMDB) comopresidente do PoderLegislativo. Vereadorem primeiro mandato,Bilibio conseguiu umfeito que seria vistocomo impossível atépouco tempo atrás,unir na mesma chapa,o PMDB e o PT. A mesadiretora eleita no nalde 2015, tem comovice-presidente o Vere-ador Zé Roberto (PT).

A eleição de Bi-libio foi a pri-meira derrota doprefeito Juliano

da Silva que tentou até o ul-timo momento desmobilizaros apoios a chapa do peeme-debista. Primeiro tentando aeleição de Elio Amaral (PSD) edepois buscando tentar reelegerJoca Bonaldi (PP). O revés doprefeito na eleição da mesa foio motivo que faltava para a suasaída do PMDB ( veja na maté-ria ao lado).

Para o vereador Zé Roberto,a decisão de apoiar Bibibio foidiscutida pela bancada do PTem nome de uma gestão de eco-nomicidade e independência.“Nós apresentamos um conjun-to de medidas construídas pelanossa bancada com a liderançada vereadora Estela Fagundese em diálogo com a opiniãode outros colegas como o ve-

reador Everlei Martins (PSB)e o vereador Nenê (PP) paracolaborar com o fortalecimentodo parlamento”, descaca.

 A primeira exposição destanova realidade pode ser obser- vada na primeira reunião dacomissão representativa, queem tempo de recesso respondepelo expediente das discussõesda Câmara. Na quarta-feira, 27,a comissão negou por 3 votosa 2 a realização de uma sessãoextraordinária solicitada pela

governo municipal que pro-punha a criação de cargos 85cargos emergenciais.

Leia a entrevista com Gusta- vo Bilibio, Presidente da Câma-ra de Vereadores de Cruz Alta

Opinião Pública - O se-nhor é um vereador em primei-ro mandato, como visualiza afunção de vereador em temposde tanta desconança dos po-líticos?

Gustavo Bilibio -  Vejo omeio político muito desgastado,nós Vereadores de primeiromandato, sofremos na carne a

rejeição deste sistema, somostaxados de corruptos, ladrões,sem vergonha, essa generaliza-ção incomoda, mas ao mesmotempo nos dá forças para ten-tarmos mudar essa realidade.

OP - Qual a marca que amesa diretora que o senhorcoordena e que mudançaspretendem implementar naCâmara em 2016?

Bilibio - A marca de umamesa diretora responsável,capaz de resgatar a conançae a credibilidade da sociedade,transparência será a marca donosso mandato. Tenho ao meulado dois ex Presidentes, os Vereadores Zé Roberto do PTe o Vereador Marino Marangondo PDT, temos tudo para fazerum grande trabalho.

OP - Que propostas o se-nhor apresenta para a sua ges-tão?

Bilibio - Transparência emtodas as ações. Responsabilida-de nos gastos com o dinheiropúblico. Redução de gastos,acessibilidade, muito trabalhoa favor da nossa Comunidade.

OP - O senhor se posicio-nou desde o inicio contrário aproposta de redução de saláriodos vereadores encaminhadapelo Movimento Acorda Cruz Allta e ao mesmo tempo suachapa venceu a eleição como discurso de economicida-de. Como o senhor pretendeeconomizar sem reduzir os

Trocas de partido movimentam corrida pré-eleitoral

Bilibio promete acessibilidade no prédio da Câmara de Vereadores

salários?Bilibio - Desde o principio

minha posição era contráriaa redução dos salários do ve-readores. Na sessão que foi a votação a redução, fui claro eme posicionei na tribuna, mastambém me posicionei quanto

a economicidade da Câmara de Vereadores , tivemos a emendada redução imediata do númerode diárias aceita por todos osedis, e fui voto vencido poisachava que poderíamos terreduzido o número de CCs e aredução da Verba de Gabinetejá neste ano de 2016. Vamosdiminu

ir os gastos da Câmara de Vereadores, contratos serãorenegociados, reduziremos o

número de estagiários, vamosagir com responsabilidade emtodas as nossas ações.

 OP - O senhor acha que apostura do PMDB em relação aeleição da mesa que aproximouo partido do PT foi o fator de-cisivo para a saída do prefeito Juliano do PMDB?

Bilibio - Acredito que não,o Prefeito já estava distante doPMDB há muito tempo, elefez escolhas que a cada dia oafastava mais do nosso Partido.

OP - O movimento iniciadocom sua vitória para a presidên-cia da Câmara organizou umanova maioria na Câmara. A

entrada do prefeito no PDT doatual secretário vai prejudicar acontinuidade deste bloco?

Bilibio- Sinceramente gos-taria de acreditar que não, masninguém é inocente a pontode acreditar que nada mudou.Essa manobra do Prefeito com

certeza dará a ele a maioria naCâmara.

 OP - Como o senhor vaitratar a questão da acessibili-dade no prédio da Câmara de Vereadores?

Bilibio - Foi o meu primeirocompromisso como Presidente,de tornar nossa Casa Legislativade fácil acesso a todos, permi-tindo a participação nas sessõesdos Portadores de Necessida-des Especiais sejam elas provi-

sórias ou denitivas, já estamosprojetando e em breve vamos viabilizar esse Projeto que comcerteza marcará nossa Gestão.

 OP - Que considerações osenhor tem sobre o ínicio doano legislativo. Que pautas oPoder Legislativo quer priorizarem 2016?

Bilibio - Vamos tentar con-duzir os trabalhos de maneirajusta, com disciplina e respeito. Vamos enfrentar um ano elei-toral, de embates calorosos,

espero que no campo das idéias,e dos projetos, nunca no campopessoal. Espero que possamosfazer o melhor pela nossa que-rida Cruz Alta.

REPRODUÇÃO

O prefeito de Cruz Alta, Juliano da Silva, ocializou no último dia 20 a sua liação ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). A mudança do prefeito para a nova sigla se deu após o rompimento do prefeito com seuantigo partido, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

Outras lideranças políticas devem mudar de partido durante a chamada "janela da indelidade", períodoque detentores de mandatos eletivos podem trocar de partido sem perder o seu mandato. Um dos que devemtrocar de sigla é o vereador Mauro Reis, atual PMDB. O parlamentar é aliado do prefeito e ainda não con-rmou qual sigla vai integrar. Quem pode também mudar a sigla é o vereador Olavo Nogueira Pimentel, oZizico, atual PRB. Reis e Zizico são aliados do prefeito e devem integrar partidos que estarão na aliança que vai tentar a reeleição de Juliano da Silva.

No campo da oposição, podem haver mudanças também. Everlei Martins, que se elegeu vereador peloPartido Socialista Brasileiro (PSB) vai ingressar no PCdoB. O parlamentar aguarda a janela para ocializar aliação aos comunistas. Integrante da oposição ao governo municipal e aliado do ex-prefeito Vilson RobertoBastos dos Santos, pré-candidato do PT às eleições municipais, Everlei Martins deixa o PSB sem representaçãona Câmara de Vereadores.

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5GERALCruz Alta 30 de janeiro de 2016

Greve permanece suspensaHospital São Vicente de Paulo

Funcionários não descartam nova paralisação se salários não forem pagos na próxima semana

Fernando Baptista

 Após a decisão desuspensão da greve nodia 21, os funcionáriosdo Hospital São Vicen-te de Paulo (HSVP)esperavam para estasexta-feira o paga-mento de pendênciaspara não retomarema paralisação. Nestaquinta (28) foi depo-

sitado o restante dafolha de dezembro.

Com isso os traba-hadores estão na ex-

pectativa da quitaçãoem dia e de forma in-tegral do salário dejaneiro que tem até oquinto dia útil de feve-reiro para ser pago eainda 50% das fériasde dezembro e 100%de janeiro.

“Caso isso não ocorranovamente vamosnos reunir com ostrabalhadores e rea-

valiar a situação”, diz MárcioBarboza presidente do Sin-dicato dos Empregados emEstabelecimentos de Serviçosde Saúde de Cruz Alta - Sin-diesca.

Do mês de dezembro ossalários menores, como o

pessoal do serviço de apoio(nutrição, lavanderia, e por-taria) foram pagos quase nasua integralidade já no dia 21,dia da suspensão da greve. Ostécnicos receberam de 70% a80% e os valores mais altosaproximadamente metade.O HSVP em Cruz Alta éreferência e atende tambéma região, com serviços de

alta complexidade, tais comoneurologia, traumatologia,

hemodiálise e oncologia.O São Vicente por sua vezaguarda o repasse de verbasdo Estado que são as quemais atrasam. É notório omomento de diculdade -nanceira que o HSVP passa, eque não é de hoje. Também énotório o endurecimento porparte do governo Sartori naliberação de verbas. Desde odia 21 foram feitas várias reu-niões com a AdministraçãoMunicipal, que inclusive de-

cretou estado de emergênciana cidade. Desde então váriosdepósitos foram feitos naconta do Hospital de forma“pingada” Pelo Estado.

“Os atrasos de salários vêmocorrendo a meses, mas eramde quatro ou cinco dias. Nonal do ano acumulou ummês e meio de pendências.

 Também devemos ressaltarque houve uma queda defaturamento dos hospitais,também é sabido que tabela

do Sistema Único de Saúde(Sus) está defasada a muitotempo, os governos vemcomplementando através de

incentivos, os quais o gover-nador Sartori vem cortando

desde que assumiu, agravan-do a cada dia mais o setor”,salienta Márcio.

 Atualmente a instituiçãotem um terço de seu fatura-mento comprometido comempréstimos. Em nota a dire-ção armou, em reportagem

 veiculada em emissora detelevisão, “que o Hospital es-tava no Cadastro Informativodos Créditos não Quitados deÓrgãos e Entidades Estaduais(Cadin) devido a não presta-

ção de contas de uma obra”. Ainda segundo a reportagemesta prestação depende deparecer de engenheiros parasaber se o dinheiro foi real-mente aplicado na obra. Ocerto é que a obra está a maisde quatro anos parada, tendosomente 28% de execução e

 valor de R$ 1,2 milhão. Foram várias prorrogações de prazospara esta prestação de contas.

 Abrace o São VicenteDesde agosto um grupo

de amigos do Hospital lan-çou a campanha “Abrace oSão Vicente” idealizada porrepresentantes de diversas

MÁRCIO BARBOZA

entidades. A partir disso, ideias de

ações foram e estão sendoestruturadas. Uma delas é aCampanha “Abrace o São

 Vicente” que reúne diversaspropostas a serem desenvol-

 vidas, dentre elas: Troco So-lidário; Grão Solidário; BazarSolidário; Conta Correntepara Doações; Arrecadaçãode Doações Diversas (ali-mentos, produtos de higienee de limpeza, materiais parapequenas reformas, materiaispara pintura); Intensicação

do programa Nota FiscalGaúcha; Busca por projetosque viabilizem recursos es-pecíficos, entre outras. Nodia 26 as farmácias Panvel,uma das tantas empresasintegrantes da iniciativa, ze-ram a doação de R$ 7,4 milreferente ao Troco Solidário.

Quem quiser apoiar a Cam-panha pode entrar em con-tato com a assistente socialdo Hospital, pelo telefone:3321-2400 (Ramal: 2432),

Fátima Bronzatti. As reuniõesocorrem às quartas-feiras, noauditório, e são abertas aopúblico em geral.

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6 COMUNIDADE Cruz Alta 30 de janeiro de 2016

Ocinas com crianças tiveram bom público dentro da programação do Festival

REPRODUÇÃO

Projeto tem encerramento hojeFernando Baptista

Festival de Verão

Participação de mães e lhos foi marcante em cursos da Kasa Saberes e Arte

Com o show Vida emCanto da cantora Julia-na Penna termina hojeo Festival de Verão daKasa Saberes e Arte. Aapresentação é às 20hno Lions Clube CruzAlta. Ao todo foram 13dias de programação.

I

dealizada pelo músicocruz-altense G ilsonBeck, que é gradua-do em Composição

Musical pela Universidade deCampinas (Unicamp) e temmestrado pela Universidadede Évora em Portugal e porua esposa a norte-americanauliana Penna, mestre em Edu-

cação também pela Unicampe com licenciatura em músicapela Universidade Federal deUberlândia (MG), além de serartista residente na FundaçãoGulbenkian em Lisbos, a Kasacomeçou suas atividades emUberlândia, no ano de 2013,passando por Porto Alegre echegando a Cruz Alta.

Com o nascimento do lho,ainda em solo mineiro, a rotinado casal mudou e a da casa tam-bém. “Começamos a trabalhar

a questão do afeto, da relaçãode pais e lhos. Para isso ofe-

recemos ocinas e cursos paragrupos de gestantes com canto,musicalização para bebês, partohumanizado, além de aulas decanto e piano para todos os pú-blicos de adolescentes a idosos.

 A Kasa tornou-se múlt ipla emuitas vezes algum aluno nosligava e dizia: abro minha casapra vocês darem aula e mais dezpessoas irão vir. Acabamos nostornando parceiros das pesso-as, entrando em suas vidas, asconhecendo e potencializando

aquilo que é próprio de cadauma”, diz Gilson.

Em Minas um dos ponta-pés em 2013 foi o projeto SeuNome na Roda, onde um CDpersonalizado é produzido com13 faixas todas com o nome dacriança. A homenagem apare-ce em cada canção através derimas e jogos de palavras. Aaceitação foi grande e a ideiafoi um dos carros chefes doFestival.

O Festival de Verão

E falando em aceitação, Jul iana con ta que os planossão para uma segunda ediçãodo Festival agora em julho.“Tivemos uma boa procura

por algumas ocinas, cursose em outras o público cou adesejar. Mas por ser uma novi-dade, houve uma mobilização

interessante por parte dos par-ticipantes”, relata. A presença de públ ico foi

de 60% a 70% nas atividades,destacando-se a oficina demúsica para crianças e muitospais perguntando quando ha-

 verá repeteco. Para a edição deinverno ela adianta uma remo-delação na programação, commenos atividades e também

com menos dias.No total foram quatro sho- ws e concertos, quatro cafésfilosóficos e filmes debates,

REPRODUÇÃO

três minicursos, três ocinas eum curso de aperfeiçoamentoem música.

 As atividades contemplaram

um público diverso que incluicrianças, adolescentes, casais,gestantes, músicos, entre ou-tros.

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7Cruz Alta 30 de janeiro de 2016 CAMPO

Cronograma da ampliação deve ser concluído até o nal de fevereiro, dobrando capacidade de produção da cooperativa

Cotação agrícola site notícias agrícolas

Soja..............................................................................................R$ 75 /sacaMilho.............................................................................................R$ 31,80 /sacaTrigo .............................................................................................R$ 33/saca

Quase pronta

Ampliação da CCGL deve gerar

mais 200 empregos na fábricaCristiano Lopes

Em outubro de2008, quando a Coo-perativa Central Gaú-cha Ltda. (CCGL) co-meçou a operar emCruz Alta, o mercadonanceiro internacio-nal enfrentava umatormenta. Um mês

antes, o Lehman Bro-thers, quarto maiorbanco de investimen-tos dos Estados Uni-dos, fechou as portas.Foi no auge daquelacrise que a CCGL co-meçou a operar nomunicípio e é em meioa um novo período deincertezas que, oitoanos depois, investena duplicação da plan-ta com a expectativa

de duplicar também aprodução chegando a2 milhões de litros pordia. As obras estãoem fase de conclusão.

“Em 2008, deni-

mos que faríamos

a duplicação assim

que atingíssemos

a capacidade máxima de

produção. Esse dia chegou,

e o nosso desempenho nos

permite manter o cronogra-

ma. Entendemos que nãoadianta deixar para investir

quando a crise terminar,

porque, assim que isso acon-

tecer, temos de estar prontos

para a nova fase. Isso vai nospermitir operar tranquila-

mente pelos próximos 10

anos”, arma Caio Vianna,

presidente da CCGL, que

reúne 22 cooperativas asso-

ciadas e 171 mil produtores.

 Ao todo, o valor aplicado

chega a R$ 100 milhões, dos

quais R$ 78 milhões foram

obtidos via nanciamento

no Banco Regional de De-

senvolvimento do Extremo

Sul (BRDE) — parte do

dinheiro veio em 2014, parteem junho deste ano. Quando

a ampliação estiver concluí-

da, o que deve ocorrer em

fevereiro deste ano, a capa-

cidade de processamentopassará de 1 milhão de litros

de leite por dia para 2,2

milhões. O projeto inclui a

construção de um armazém

de produtos lácteos, com

7,5 mil metros quadrados

de área e capacidade para

receber 9,6 mil toneladas de

leite em pó, a especialidade

da cooperativa, que também

REPRODUÇÃO

industrializa creme de leite

e achocolatado. A previsãoé de que o armazém pro-

porcione economia de pelo

menos R$ 1,2 milhão ao ano.

O novo prédio substitui-

rá espaços alugados e torna-

rá possível a centralização da

estocagem e do despacho.

Com isso, segundo Vianna,

será possível reduzir custos

com fretes e evitar a perda

de produtos por conta de

danos causados pelo trânsitoe pelo manuseio.

 Além disso, a CCGL pre-

 vê que será capaz de gerar,

no total, de 150 a 200 vagas

diretas.

Para cada uma delas,

 Vianna estima que surjam

outras 60 indiretas, ao longo

de todo o segmento produ-

tivo do leite.

  Alexsander a pedido 

Filho o meu coração se enche de orgulho por lhe ver saudável e tão cheiode vida. O tempo te lhe dado o crescimento que você precisa para encararo mundo de frente e crescer com ele. Sei que é duro admitir que você nãoé mais aquele lindo bebezinho que eu carregava nos braços e, ao mesmotempo, alegro-me por lhe ver feliz, por lhe ver realizando seus sonhos e comos seus próprios passos.

O que tenho a lhe dizer neste especial momento é : Obrigada por vocêexistir...Obrigada por ser sua mãe. Obrigada pela maravilhosa vida ofertada

ao meu amado netinho.Feliz Aniversário! Parabéns! Muitos anos de vida! Seja Feliz Sempre! Te amo maravilhosamente.

1000 beijos da tua mãe! 

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O calçadão e s

Lugar de tudo e de todos

ESPECIAL8

Fernando Baptista

Inaugurado há qua-se 35 anos o local maisdemocrático de CruzAlta vive sua segundagrande polêmica, com oprojeto de revitalizaçãoque parece estar pertodo m, após um bota e

tira de pedras interminá-vel. É assunto dos maiscomentados na cidade.Não tanto quanto foina inauguração de seutrecho nal que compre-ende o trecho entre Pre-sidente Vargas e GeneralOsório.

M

u i t o s n ã osabem, masa polêmicaem torno da

construção do calçadão II, emmarço de 1980, deve-se emmuito a tranquilidade com queocorreu a obra do calçadão I,entre a Presidente Vargas e aJoão Manoel. Este teve o apoiodos lojistas e comerciantes.

De volta ao final da década

de 70

Porém este apoio que o pre-feito Carlos Pompílio Schmidt(PDT) tinha quando construiua primeira etapa do calçadãoperdeu força. A maior partedos empresários arrependeu-sede apoiar a iniciativa, pois per-deram clientes e o movimentocaiu. Os demais, juntamentecom boa parte da população,situados no calçadão II, foramveem en teme nt e co nt rá rios .Nem os vereadores do partidode Schmidt, do PDT, caramdo seu lado. Os de oposição aoseu governo iniciado em 1976,e que foi prolongado em mais

dois anos, além dos quatroprevistos, nem se fala. Alheio a isso, o prefeito co-

locou as máquinas da prefeituraa trabalhar lá pelas 4h, 5h da

manhã. E isto em uma sexta--feira. Foram patrolas e retroescavadeiras a retirar o asfalto.O sábado amanheceu na terrade Erico Veríssimo com umenorme buraco em sua princi-pal via de comércio.

Neste horário, o então jo- vem disc-jockey Rossano Ca- valari encerrava mais uma das

agitadas noites da boate Cale-che ao som de Santa Esmeral-da, tocando Don´t Let Me BeMisunderstood e Village Peoplecantando Macho Man. “As pes-soas me chamaram e quandosaí à rua vi as máquinas arran-cando o asfalto. Neste mesmodia Cruz Alta amanheceu cheiade bandeiras pretas”, contauma das testemunhas do fato.Para ele o prefeito, que viajavabastante, teve a ideia de trazerpara a cidade algo que já havia

em Porto Alegre, por exemplo.Rossano volta no tempo, muito

antes da Caleche e rememoraum pouco da história da RuaPinheiro Machado. “Semprefoi uma via muito importante,de escoamento. Foi rota dostropeiros, segmento da estradaque vai a Benjamin Nott, umarota segura para os viajantes.Primeiro foi chamada de Ruada Olaria, visto que hoje onde

é a região do Colégio Santíssima Trindade era a concentração deolarias. Depois virou Rua dasCarretas devido ao comércioque ia se solidificando, pela

passagem das carretas para ascolônias. Enfim, a Pinheirotornou-se o ponto mais nevrál-gico da cidade. Ali estavam ocomércio, a sociedade, os ba-res, restaurante e os cinemas”,lembra.

O ex-vereador, e presidenteda Câmara no período de 78 a79, Darci Carpovinski salienta

que o povo estava dividido emrelação ao assunto. “Até porquenão sabia o que de fato ia acon-tecer. Já os comerciantes estesem sua maioria eram contraporque o tráfego de veículosiria terminar o que poderiaacarretar uma queda de públiconas lojas. Eu particularmentesempre fui a favor e deve seressaltar que o calçadão deucerto. Triste é o desmanche deagora”, diz ele.

A polêmica revitalizaçãoO projeto de revitalização

d o c a l ç a -dão II datade 2008. Otrabalho foie l aboradoem conjun-to com a

 Asso ci açãoComerc ia le Industrial(ACI) e como curso de

 Arquit eturae Urbanis-mo da Uni-

cruz, além dos técnicos daPrefeitura. O recurso de R$ 525mil é oriundo do Ministério do

 Turismo, através de articulaçãodo deputado federal DarcisioPerondi (PMDB – RS), e R$43,4 mil de contrapartida domunicípio.

 A polêmica começo u emrazão da possibilidade de aber-

tura da via para o trânsito de veículos, ideia esta que pareceter sido arquivada. Agora, odescontentamento de parte dapopulação e de comerciantes

é em virtude do tempo deduração e do acabamento feitopela empresa responsável, queé a mesma de mais quatro nacidade. A intervenção teveinício em 20 de maio de 2015e o término, segundo informa-ções repassadas pela empresa

ao prefeito e que você podeconferir na edição 1 do OpiniãoPública era de 120 dias. “A ideiaé agilizar esta obra em um curtoespaço de tempo, considerando

‘‘

  ‘  ‘

Sempre foi uma via muito importan-te, de escoamento. Foi rota dos tro-peiros, segmento da estrada que vai aBenjamin Nott, uma rota segura para osviajantes. Primeiro foi chamada de Ruada Olaria, visto que hoje onde é a regiãodo Colégio Santíssima Trindade era aconcentração de olarias. Depois virouRua das Carretas devido ao comércioque ia se solidicando, pela passagem

das carretas para as colônias.

os fatores climáticos, para quese tenha o mínimo de transtor-no para os comerciantes e paraa população”, disse Juliano daSilva na época. Ao longo desteperíodo foram várias vezes emque foram colocadas e retira-das as pedras do calçamento.

 A últim a ocor reu na últ imasemana. A placa no canteiroda Presidente Vargas, apontapara a conclusão no dia 18deste mês. No entanto, novos

Demora para a entrega, qualidade do material e transtornos p

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9

uas polêmicas

Cruz Alta 30 de janeiro de 2016

ulação e comerciantes são as reclamações sobre a revitalização do calçadão

aditamentos foram feitos. Umcom a empresa prolonga o con-trato por mais 60 dias. Já coma Caixa Econômica Federal(CEF) a data é 30 de dezembrode 2016. Porém, o secretário deDesenvolvimento EconômicoGeovane de Freitas Marangon

arma que em 30 dias a obraestará nalizada. “Tivemos umgrande período de chuvas queatingiram a cidade no últimosemestre de 2015. Além disso

o trabalho de scalização dosengenheiros e arquitetos doquadro funcional da Prefeituraencontro pontos em desacordocom o projeto. Por isso as cor-reções. Mas isso não interferenos valores da obra”, explica.Ele avisa que 70% da obra está

pronta faltando apenas a colo-cação de bancos, iluminação,paisagismo e correntes.

 A primeira fase, pois o pro-jeto abrange a Pinheiro Macha-

do até a Praça Erico Verissimoincluindo o calçadão I, con-templa a modernização da pavi-mentação existente, novo siste-ma de drenagem, colocação denovos equipamentos públicos,lixeiras e iluminação. Para pelomenos dois comerciantes que

não quiseram se identicar paraesta reportagem “o acabamentoé muito ruim”, “teve loja quefechou”, e “no Natal, AnoNovo, o principal comércio de

Cruz Alta se encontrou nesteestado”, disseram.

O jovem Fernando Ribeiro,29 anos, do bairro Centro nasproximidades do Ginásio Mu-nicipal, arma que a obra estácando boa. “Mas está demo-rada e o piso está desnivelado,

não está padrão”. A aposentada Vera Lúc ia de Oliveira, quereside no bairro Alvorada, dizque o local está mais bonito queantes, mesma opinião de Carlos

 Alberto, que atualmente moraem Salto do Jacuí. Para ele aobra irá alavancar o comérciodo calçadão II. Já VanessaLemes dos Santos, 18 anos, dobairro São Miguel o local “estáficando melhor, bem legal emais bonito. Só que o piso

antigo era melhor”, ressalta ela.Polêmicas a parte o certoé que o povo cruz-altense iráganhar, se tudo correr bem, em30 dias um calçadão novo.

FERNANDO BAPTISTA

FOTOS/ARQUIVO/DIÁRIO SERRANO

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10 CULTURA

nacidade NICKOLAS ROSACruz-altense e músico

Fernando Baptista

Vai sair o livro

Cruz Alta 30 de janeiro de 2016

E os Condenados conseguiramDepois de uma árduabatalha, o projeto do livro

Condendos, publicaçãoque terá 180 páginas comquatro Histórias em Qua-drinhos (HQ), conseguiuatingir um de seus objeti-vos que é o nanciamen-to coletivo da obra.

A

través de uma cam-panha no site Ca-tarse, que durou 60

dias e ndou em

22 de dezembro, a turma com-posta por Carlos Ferreira, DiegoEduardo Dill, Eduardo Leon deCamargo, Fill Chapellet, GabrielFerreira, Henrique Hübner, LPOliver e Marcos T. Nogueiracontou com a ajuda e a doaçãode 110 pessoas de várias partesdo Brasil que sabem da quali-dade das histórias e dos traços

de San Isidoro, O Pescadero, OPagamento e Sem Direção. As

Livro Condenados teve nanciamento coletivo e arrecadou valor necessário para sua publicação

quatro histórias que compõemCondenados falam de horror,

fantástico e sobrenatural.Para a impressão do livro que

terá 180 páginas, sendo um dosprimeiros com este formato nopaís, a meta era de R$ 15 milpara viabilizar este custo, o maior.Foram arrecadados R$ 15.155.“Ainda sobrou uma querelinha”,brinca o cruz-altense HenriqueHubner ilustrador de San Isidoro.Ele conta que a previsão de lança-mento do livro é para março. Asrecompensas, cada doação pormenor que fosse tinha direito a

“brindes”, que vão desde umpôster, autógrafo até miniaturasde personagens, serão entreguesem fevereiro.

Em sua página no facebookHubner agradeceu a todos osque colaboraram. “Na últimahora, no último minuto, raspan-

do na trave, Condenados atingiusua meta. Obrigado a todos queacreditaram no projeto, aos her-manos de verdade e aqueles que

Eduardo Dill, Eduardo Leonde Camargo, Fill ChapelletAr-tes, Gabriel Ferreira, HenriqueHübner, LP Oliver e Marcos

 T. Nogueira, agradece mesmo.Esperamos que curtam a leiturada obra tanto quanto curtimosrealizá-la”, postou ele que acres-centou a reportagem do OP que“as últimas horas foram de puratensão. Até achei que não tinha

“A cena Rock de Cruz Alta”

simplesmente quiseram dar umaforça. Mesmo sem super poderes,sem uniformes coloridos, semnaves espaciais, sem personagensfonhos, sem seguir modinhas,sem “padrinhos”, sem artifíciosmirabolantes, sem grandes ex-posições midiáticas, sem autoresdo mainstream  e distantes dos

grandes centros, conseguimos. A trupe Carlos Ferreira, Diego

dado”, confessa ele.Mas para o bem dos quadri-

nhos nacionais, do esforço dosenvolvidos e dos leitores quepuderam inclusive acompanharSan Isidoro pelo facebook na ín-tegra, pois durante os dois mesesde nanciamento uma página eradivulgada, deu. Anal, como diriaGonzaguinha em E Vamos ÀLuta: Eu acredito é na rapaziada...

FERNANDO BAPTISTA

Para começar o assunto vamosvoltar um pouco no tempo, umtempo em que Cruz Alta assimcomo todo o estado respiravamares de rock, tempo que em nos-sa cidade existiam bandas como:Dr.Junkie,Jezebel,Cinérea LivídaMorganna,Fison,Herege,EncoreInfernal Hate,D.D.First,Pleúra,Insanity,Silent Hill,Psycho Punk,AR 15,Kaputinik,Lilith,Verve

Revival,Grejine,Freak Baby,Tormentor Of Christians Souls,Calvary,D.D.M,Playcore,JackLanner, Scarlath ,Por Enquanto ;entre outras tantas que existirame que seria impossível listar emuma única matéria ,bandas queem outros tempos movimen-avam a cena local durante os

anos 80,90 e inicio dos 2000.Era comum ir a festivais e poderconferir de perto todas estasbandas e poder levar para casademos tapes ou CDs demos eescutar toda a criatividade demúsicos de varias vertentes,do classic rock ao punk rock,do Black metal ao hardcoree assim por diante; todos nagrande maioria produzidos deforma totalmente independenteformando assim um cenário

underground muito forte quese esforçava para criar festivais,shows ,excursões para outras ci-dades em que iam varias bandasno mesmo veiculo, entre outroseventos que faziam a festa dagalera ,em tempos em que ainternet ainda gatinhava e paraescutar musica era preciso ligaro radio,comprar discos, gravartas k7 ou simplesmente ir a um

show ,ao invés de car preso emcasa no PC,tablet,smartfhonesou outra coisa do tipo ... enmeram bons tempos.

Bom mas chega de falar dopassado pois não é esse o focodesta matéria,e sim falar umpouco sobre a cena local atual,que por sinal se mostra bemativa apesar de ter pouco apoiode mídias como radio , TV entreoutras e quase nenhum apoioda administração municipalque em outros mandatos atéorganizavam festivais como oextinto estação rock que era re-alizado mensalmente no centrode convergências , e até davamoportunidade de bandas locaisse apresentarem em eventoscomo o natal luz por exemplo;hoje em varias cidades do estado

com Santa Maria e Caxias doSul entre outras tantas que atéoferecem apoio cultural para ta-lentos locais ajudando a custearCDs próprios ,mas infelizmenteisto não acontece por aqui.

Mas voltando a cena localexistem bandas de vários es-tilos que vão do blues como:Slowhands Blues Band e On TheBlues trazendo o som do velho

mississipi.Do Classic Rock como:Lord Rock (Led Zeppel intribute);FLOYD JOKERS (Pinkoyd tribute) e Flor De Lotusbanda veterana na ativa entreidas e vindas desde 1994, focadaprincipalmente na sonoridade dadécada de 70 de bandas comoFree,Deep Purple, Grand FunkRailroad entre outras todas commuita qualidade. Do rock`n`rollcomo Bando Do Complexo, Two

 And a Half Man e The Rockersestas duas ultimas são doissuper Power trios surgidos daurgência de um no formato deJam, como o praticado por JimiHendrix Experience e Cream sópara citar alguns. Do hard rock eheavy metal como: Intravenosa,Fohat, Hungry Crows que retor-

nou a ativa depois de algunsanos de pausa, e por sinal conti-nua executando um heavy metaltradicional de primeira,PuroMalte e Horus estas duas ulti-mas além de ter vaso repertóriode covers ainda trabalham commusicas próprias sempre bus-cando uma sonoridade própria.do punk rock temos apenas uma representante em dias atuais

,a DIRT banda muito legal quenós remete aos tempos de TheRamones e Sex Pistols. E aindatemos a Memoriam um projetoque trabalha exclusivamentecom sons autorais. Entre outrasque estão surgindo e tantas ou-tras que ainda surgiram.

Esta cena se alimenta da per-sistência de músicos que acimade tudo amam o que fazem, eamam esse tal de rock`n`roll,apesar de não haver muitascasas para apresentação ;poiscomo em todo Brasil a grandemaioria se rendeu a estiloscomo, funk,pagode e sertanejouniversitário entre outros; ain-da existe uma casa que apóiaesta cena o PUB Mr. JACK quetoda semana realiza a ``sextarock``, organizada por Anilson

Santos grade guraça do rocklocal . também temos alguns fes-tivais que rolam já a alguns anoscom freqüência como revellondo rock, carnarock e rock pluraltodos organizados pelo grandePompeo que sempre se esforçapra manter esta chama acesa.

Temos outro evento bem legalque acontece todo ano em nos-sa cidade,o Hot Mofest que em

todo agosto faz cruz alta tremercom o ronco das guitarras e dosmotores, organizado pelo motogrupo Tribo do Vento sempremuito bem organizado.

Bom este é um resumo sobrea cena rock de cruz alta umacena formada por bandas deótimo nível que na maioria dasvezes você caro leitor nem sabeque existem , que continuamem crescimento na contramãode toda e qualquer tendência,ou seja o sonho não acaboupois nunca houve sonho tudoé real, uma cena formada porpersistentes e resistentes mú-sicos que idolatram o bom evelho rock`n`roll. E comodizem os Rolling Stones a maisde cinqüenta anos It´S OnlyRock´N Roll But I Like It!.

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11ESPORTECruz Alta 30 de janeiro de 2016

batepronto ROBERTO SIMÕES

PRIMEIRA LIGAMuito se falou nos úl-

timos dias sobre a PRI-MEIRA LIGA. A CBF sepronunciou e disse que nãoaceita a competição esteano, mas que no ano quevem pode discutir com osclubes um calendário emconjunto. Comentaristasde rádio e TV se pronun-

ciaram contra ou a favor.Pois bem, minha opinião éde que a competição é bemvinda, pode sim ser jogadacom times mistos como

é na Europa nas CopasRegionais, e creio que éuma boa oportunidade pradupla GRE-NAL dar ritmoa quem não é titular. E sevier título dos gaúchos serácomemorado com foguete,carreata, volta olímpica eauta no adversário. Entãotá valendo.

SUPER BOWLNo próximo domingoteremos a nal do SuperBowl entre Denver Bron-cos e Carolina Panthers.

Um esporte apaixonantee que cresce mundial-mente numa velocidadeimpressionante. Chancede aprender a gostar do

 jogo. Convido a todos aassistirem. Canais ESPN eESPORTE INTERATIVO.

FUTEBOL AMERICANO Aqui na cidade é possível

praticar o esporte. O pes-soal do IJUÍ DRONES estáfazendo um trabalho naprocura de novos atletaspara disputar o Campeona-

to Estadual. Se você já é fãdo esporte e quer praticarentre em contato no face-book com Diógenes Riguer.

DINHEIRO ACABANDONesta janela de trans-

ferências no Brasil vimosclubes acanhados nas con-tratações. Mandou-se mais

 jogador embora do que se

contratou. E as contrata-ções foram tímidas. Tudoresultado da crise nan-ceira que atingiu em cheioos clubes. Para se ter uma

ideia, a dupla GRE-NALperdeu um patrocinadorde anos, a TRAMONTINA.E pra repor tá sendo difícil.

DINHEIRO ACABANDO2

Já no exterior o destaqueé a China, que não parade contratar. Até o Rami-res, jogador brasileiro do

Chelsea foi embora pra lá.É muito dinheiro e a recu-sa é deixar de garantir aaposentadoria. Alô China,eu tô aqui.

Provável lista dos times da Bronze:

Série Bronze

 A fanática Acafúria não sabe se terá para quem torcer neste ano

Fernando Baptista

Acaf com destino incerto A poucos me-

ses da abertura doFutsal gaúcho ostorcedores da As-sociação Cruz AltaFutsal (Acaf) nãotem notícia se aomenos terão o timena disputa.

A

pós o f r a -casso na tem-porada 2015que culmi-

nou com o rebaixamentopara a Série Bronze, nemdirigentes, nem a Admi-nistração Municipal con-rmam a participação nacompetição.

O diretor Gustavo Bili-bio em contato feito nestasemana com a reportagemdo OP disse que “esperaque o repasse da Admi-

nistração Municipal sejaefetuado, pois é vital paraa manutenção da equipe.Se isso não ocorrer fare-mos um time caseiro, comogadores da cidade e pedi-remos ao menos a cedênciado ginásio municipal paratreinos e jogos”.

No mesmo dia da con-versa com o Bilibio, houveum bate papo informal

com o secretário municipalde Esportes e Lazer JoãoCunha Lopes. Ele por sua

 vez armou que a Admi-

nistração deve avalizar orepasse, “mas espera queo projeto para 2016 sejaapresentado. E a meu verisso já está atrasado”, disse.

Uma reunião estava mar-cada para a tarde de quinta--feira, porém as partes nãoretornaram as ligações doOP e até o fechamentodesta edição não obtive-mos mais informações.

1. Expresso - Capão da Canoa

2. Asec - Porto Alegre3. APF - Parobé4. Nadas Branco - Rio Pardo5. Passo do Sobrado6. Acbf - Cerro Branco7. Marau8. Guarani - Camargo9. Atlético - Candelária10. Maxxy Candeias - Candelária

LUCAS PADILHA

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CRUZ ALTA 30 | JANEIRO | 2016 | ANO 1 | NÚMERO QUATORZE R$ 2,00

      F      O      N      T      E      /

      C      L      I      M      A      T      E      M      P      O

TENHA A SUA