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Volvo EuRodo EuRodo PUBLICAÇÃO DA VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA. 1998 ANO XV Nº 83 O mercado agora tem opção O mercado agora tem opção

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Volvo

EuRodoEuRodoP U B L I C A Ç Ã O D A V O L V O D O B R A S I L V E Í C U L O S LT D A . ◆ 1 9 9 8 ◆ A N O X V ◆ N º 8 3

Omercadoagora tem opçãoOmercadoagora tem opção

N O V O V O L V O b B 7 R .

A G O R A V O C Ê N Ã O P R E C I S A M A I S

C O M P R A R O M E S M O Ô N I B U S

O R E S T O D A V I D A .

B7R, UM ÔNIBUS COM MOTOR DE 7 LITROS:

O MAIOR TORQUE DO MERCADO EM SUA

CATEGORIA, SUCESSO DE ECONOMIA E

DESEMPENHO EM TODO O MUNDO.

SUSPENSÃO TOTALMENTE A AR,

A MAIOR ÁREA DE FRENAGEM DO

MERCADO EM SUA CATEGORIA, EXCLUSIVA

DIREÇÃO AJUSTÁVEL EM 5 POSIÇÕES E

A GARANTIA MAIS ABRANGENTE DO

MERCADO*. ALÉM DA EXCLUSIVA "LINHA B7"

(9041-317 8730), UMA LINHA DIRETA E

GRATUITA COM A FÁBRICA. COM ESSAS E

MUITAS OUTRAS VANTAGENS, A GENTE

TEM CERTEZA DE QUE VOCÊ NÃO VAI

ENCONTRAR NADA IGUAL NO MERCADO.

* A L É M D A G A R A N T I A N O R M A L D E 1 2 M E S E S , S E M L I M I T E D E Q U I L O M E T R A G E M P A R A T O D O O C H A S S I , M A I S 1 2 M E S E S O U 2 0 0 M I L Q U I L Ô M E T R O S ( O Q U E O C O R R E R P R I M E I R O ) P A R A C O M P O N E N T E S D O T R E M - D E - F O R Ç A , C O N F O R M E O M A N U A L D E G A R A N T I A .I L Q U I L Ô M E T R O S ( O Q U E O C O R R E R P R I M E I R O ) P A R A C O M P O N E N T E S D O T R E M - D E - F O R Ç A , C O N F O R M E O M A N U A L D E G A R A N T I A .

VAI CUSTAR CARO NÃO TER UMN

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A G O R A V O C Ê N Ã O P R E C I S A M A I S

C O M P R A R O M E S M O Ô N I B U S

O R E S T O D A V I D A .

E N T R E V I S T A

O presidente do Gru-po Volvo, Leif Johansson,tem 47 anos de idade mas,apesar da sua juventude, éum executivo experiente.Aficcionado por carros, paide 5 filhos, Johansson temum forte compromisso como meio ambiente. Sua carrei-ra tem sido muito rápida.Nasceu e cresceu em Go-temburgo, onde estudou en-genharia mecânica na Uni-versidade de Tecnologia deChalmers em meados da dé-cada de 70.

Relativamente jovempara um chefe executivo,Leif Johansson já possui uma experiência profundasobre gerenciamento de uma companhia. Quandotinha 28 anos foi presidente de uma fábrica de mo-tocicletas. Desde então não desviou sua trajetória.Após vários postos na Electrolux, assumiu a presi-dência da empresa em 1991, de onde saiu para as-sumir o posto mais “cobiçado” na Suécia, o de pre-sidente do Grupo Volvo, no outono de 1996.

Em setembro sua primeira visita à unidadebrasileira, desde que assumiu o cargo, Leif Johans-son falou à Revista Eu Rodo sobre as estratégias decrescimento da companhia em todo o mundo, es-pecialmente na América Latina, onde a fábrica deCuritiba passa a ter um papel importante para aexpansão e o fortalecimento da marca na região.

Um bomouvinte,aficcionado por carrosPresidente mundial do Grupo Volvo vê espaço para crescimento da marca em todo mundo e anuncia no Brasil estratégias para crescimento na América Latina

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Eu Rodo - Presidente, apósum ano e meio no leme doGrupo Volvo, qual é a suaavaliação sobre a empresa? Johansson - Acredito que hámuito espaço para crescermos.A eficiência nos custos e a co-operação entre as diferentes di-visões da companhia podemmelhorar. Estamos indo bem,apesar de sermos um pequenojogador, participando de umaindústria brutalmente compe-titiva.

Eu Rodo - A Volvo está me-lhor atualmente do que eraantes de o Sr. assumir a pre-sidência?Johansson - Há alguns anos,

a Volvo era um conglomerado inchado de empresassem relação umas com as outras - desde processamen-to de alimentos até produtos farmacêuticos. Muitosanalistas achavam que a companhia não poderia so-breviver sozinha. Mas a empresa passou por uma re-viravolta. Inúmeras holdings que não eram do setorautomotivo foram vendidas. Hoje, a Volvo encontra-senuma situação consideravelmente melhor. A compa-nhia tem uma posição muito clara em relação aosseus negócios essenciais: carros, caminhões, ônibus,equipamentos de construção, motores marítimos e ae-roespaciais.

Eu Rodo - A partir dessa reestruturação da empre-sa, como será a Volvo que vai entrar no novo milê-nio?Johansson - A Volvo do próximo milênio será uma

EuRodoEuRodoRevista editada pela Volvo do Brasil Veículos Ltda. ◆ Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, 2600 • CIC • Cx Postal 7981

CEP 82260-900 • Curitiba, PR • Telefones 041 317 8633 PABX • Fax 041 317 8403 • http://www.volvo.com.brEditor Executivo: Solange Fusco ◆ Editor Responsável: Valter Viapiana (MTB 3418/13/29) ◆ Redação: Luiz Carlos Beraldo e Valter Viapiana ◆ Produção e Distribuição: Ricardo Freitas

Projeto Gráfico: Saulo Kozel Teixeira ◆ Foto de capa: Ito Cornelsen • ◆ Diagramação e Editoração Eletrônica: Tempo Integral Editora Ltda.Fotolitos: Fotolaser ◆ Impressão: Gráfica e Editora Posigraf ◆ Tiragem: 30.000 exemplares ◆ Filiada à Aberje.

B7A opção que

faltava“Mercado já não precisa

continuar comprando o mesmo ônibus para o

resto da vida”Pág. 6 a 12

Entrevista 4Volvo Penta 18Empresa de sucesso 26De volta para o futuro I 28Volvo On Line 32Volvo Ocean Race 34Cartas 35

Garantindoenergia Caminhões articulados e escavadeiras operam 24 horas emminas de carvão

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Pós-Vendareforçaatendimento Com várias promoções,marca quer aumentarainda mais a satisfaçãodos clientes

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Construído paratodos os terrenosUm fora-de-estrada com tudo o que os clientesesperavam

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Pelos camin-hos daAmérica Empresa de Mendozaespecializada em trans-porte de vinhos e cham-panhes

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Europa ganha novoscaminhões Volvo lança no mercadolinha de caminhões FM e uma nova geraçãoda linha FH

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ônibus, além dos novos motores D7B230e D7A285, com potências de 230 e 285cv, são o quadro do chassi com longarinasretas, que facilita o encarroçamento, o sis-tema de freios com a maior capacidadede frenagem do mercado e a suspensãointeiramente a ar – outra inovação exclu-siva, nessa faixa de veículos.

O motor de 230 cv é recomendadobasicamente para o mercado de transpor-te urbano de passageiros, onde o veículo édisponibilizado também com caixa decâmbio automática, e para o transporte

Com vocaçãode líder O B7R, ônibus Volvo de

16 toneladas e motor de 7 litros, mostra que veio para se tornar o carro-chefe da linha deprodutos da marca para o transporte urbano e rodoviáriode passageiros. Testado eaprovado na prática, ele é maisuma importante ferramenta aintegrar os verdadeiros“pacotes” de sistemas de trans-portes oferecidos pela Volvo doBrasil.

“O mercado agora temuma opção!” A frase é do diretor de Mar-keting de Ônibus da Volvo do Brasil, Os-waldo Schmitt, durante a entrevista delançamento do B7R, que promete ser oveículo mais vendido da linha de ônibusda marca no país. O sucesso não é só umapromessa. Antes mesmo de ser lançado, oB7R já tinha encomendas entre clientesdo Brasil e demais países da América La-tina. Um mês após o lançamento já contacom mais de 400 unidades vendidas.

As principais características do novo

Ito Cornelsen

empresa muito dinâmica, que vaitrabalhar com o firme propósito deservir e atender os seus clientes, emtodos os segmentos de atuação. Te-mos metas muito claras de expan-são, que se dividem em três gran-des itens: crescimento, gerencia-mento do ciclo de produtos e exce-lência operacional.

Eu Rodo - Como essas metas po-dem ser alcançadas?Johansson - Estamos tendo umcrescimento muito acelerado nosúltimos dois anos. Nossos planos, agora, são de umcrescimento em torno de 10 a 15 % ao ano. Estamosfazendo elevados investimentos para tornar essa pro-jeção uma realidade. Hoje produzimos veículos de ele-vada qualidade, seguros e ecologicamente corretos. Va-mos continuar a crescer nessa direção.

Eu Rodo - Presidente, é possível atingir os objetivosdiante do atual cenário econômico internacional? Johansson - De uma maneira geral, o que eu possodizer é que o ambiente é desfavorável em vários paí-ses, especialmente na Ásia, e agora, no Brasil. Mas es-tamos muito fortalecidos nos Estados Unidos. Nossaexpectativa é que possamos superar parte da crisecom os novos produtos que estamos lançando, como osautomóveis S80 e os caminhões FM e FH, na Europa.No Brasil, este ano iniciamos a produção local do FHe também lançamos o B7R, um novo modelo de chas-si de ônibus. Isso nos coloca numa po-sição muito boa para superar a cri-se e continuar crescendo.

Eu Rodo - O Sr. afirmou que aVolvo pretende crescer na Amé-rica Latina. De que manei-ra?Johansson - Estamosfazendo elevados in-vestimentos na unida-de brasileira, que pas-sa a atuar como umaverdadeira plataformapara o desenvolvimentoe comercialização dosprodutos da marca na re-gião. A Volvo possui emCuritiba uma excelenteestrutura, o que nospermite oferecer produ-

tos com a mesma qualidade de ou-tras unidades. Quem ganha comisso são os clientes, que terão pro-dutos cada vez melhores, maisavançados e mais adequados àssuas necessidades. Nossa estraté-gia inclui também um forte traba-lho de marketing aliado a produtosainda mais competitivos.

Eu Rodo - Qual a mensagem oSr. deixa aos clientes brasileiros esul-americanos?Johansson - Eu gostaria de dizer

que a Volvo está trabalhando, todos os dias, em todosos lugares, de maneira muito forte rumo ao ano 2000.Seja onde for, no Brasil ou nos demais países da Amé-rica Latina, sempre que os nossos clientes nos procura-rem, irão encontrar uma companhia altamente quali-ficada e pronta para atendê-los. Nossa preocupaçãocom os clientes vai estar presente em todas as nossasações, dos projetos de desenvolvimento de novos produ-tos até a qualidade dos serviços que prestamos. Esta-mos preparados para oferecer aos nossos clientes asmelhores soluções em transporte – caminhões e ônibus.Enfim, não vamospoupar esforçospara fazerdo negóciodos nos-sos cli-e n t e su mverda-d e i r os u -ces-so.

“Eu gostaria de dizer que a Volvo está trabal-

hando, todos os dias, em todos oslugares, de maneira

muito forte para ofereceraos nossos clientes, pro-

dutos e serviços ainda melhores.”

Leif Johansson,Presidente do Grupo Volvo

6 ◆ Volvo Eu Rodo ◆ Outubro/98

Outubro/98 ◆ Volvo Eu Rodo ◆ 9

manutenção, além da confiabilidade decomponentes empregados em veículosjá aprovados pelo mercado”, observaSchmitt.

Os clientes que tiveram a oportunida-de de testar o novo ônibus ficaram “entu-siasmados com sua economia e perfor-mance”, segundo Oswaldo Schmitt, quecomemora o sucesso do produto. Antesde começar a ser produzido, já contavacom pedidos em carteira no Brasil e de-mais mercados da América Latina. ◆

adequada para atender o mercado, desde afaixa de potência, o quadro do chassi, atédetalhes como a intercambialidade decomponentes com outros produtos damarca”, destaca o diretor.

Os encarroçadores também partici-param das clínicas, o que favoreceu solu-ções de projeto e maior facilidade de en-carroçamento, como o quadro do chassicom longarinas retas, bem como potên-cia e especificação de componentes stan-dard para instalação de ar-condicionado,por exemplo. Também foi o mercadoque apontou para a necessidade de a sus-pensão ser construída com tecnologiaavançada, totalmente a ar, e um sistemade freios com maior capacidade, além deopcionais como freios retarder Telma efreio motor de elevada capacidade defrenagem. Da mesma forma, a caixa decâmbio automática é um opcional natu-ral para o segmento de transporte urba-no de passageiros.

Desenvolvido em conjunto pelas áreasde engenharia da Volvo na Suécia e Brasil,o B7R foi e continua sendo submetido atestes de campo em diferentes mercados.No Brasil, quatro unidades foram entre-gues a clientes para que pudessem experi-mentá-los em diferentes regiões do país.Oswaldo Schmitt afirma que os clientesque estão testando essas unidades “estãoentusiasmados com a economia de com-bustível e o desempenho apresentado pe-los novos B7R”. Ele diz que o novo veícu-lo tem um preço muito competitivo emrelação a seus concorrentes, o que permi-tirá que em curto espaço de tempo se tor-ne o mais vendido entre os ônibus da Vol-vo, em toda a América Latina. ◆

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rodoviário de curta distância. Já o motorde 285 cv equipa os veículos na versão ro-doviária para uso em médias distâncias. Emais, todos os modelos já saem de fábricapreparados para instalação de ar-condici-onado.

O B7R chega ao mercado após quatroanos de desenvolvimento, que teve a par-ticipação de clientes da América Latina,especialmente do Brasil, através de “clíni-cas” com um protótipo, quando os mes-mos puderam emitir opiniões e fazer su-gestões que foram consideradas na con-cepção final do veículo. A Volvo investiucerca de 10 milhões de dólares no desen-volvimento do novo ônibus.

O veículo foi exaustivamente testadono centro de provas da Volvo em Halle-red, na Suécia, onde rodou mais de 1 mi-lhão de quilômetros. Além disso, algumasunidades foram testadas na prática em di-versos países, em diferentes condições deoperação, incluindo algumas regiões bra-sileiras.

Outra característica do B7R é a utili-zação de componentes comuns a outrosveículos da marca já consagrados no Bra-sil e no mundo, como a suspensão a ardo B10M, os eixos traseiros e dianteirosdo B12B, que também empresta ao B7Rseu radiador e sistema de freios, dimen-sionados para ônibus com motor de 400cv de potência. “Nesse aspecto, o veícu-lo oferece mais economia e facilidade de

Uma modernaopção no mercadode ônibus Os frotistas, cuja aplicação demandava

veículos na faixa das 16 toneladas, jánão precisam mais comprar o mesmo chassi para o resto da vida.

Com o lançamento do B7R, aVolvo passa a atender todos os segmentosde ônibus pesados, oferecendo uma com-pleta linha de chassis para todas as neces-sidades dos clientes da América Latina. Olançamento do novo produto atende umaantiga reivindicação do mercado. “Desde oinício das nossas atividades no país, os cli-entes vêm solicitando um ônibus Volvocom motor menor, para atender esse seg-mento”, afirma Oswaldo Schmitt.

A maior parte dos chassis de ônibus

com estas características – 16 toneladas emotor de 6 a 7 litros – é absorvida pelotransporte urbano de passageiros, o quefez com que a Volvo decidisse optar pelolançamento de seu primeiro veículo commotor traseiro para esse segmento. “Paraisso, não nos limitamos às nossas própriaspesquisas. Fizemos questão de ouvir nos-sos clientes, ainda na fase de projeto”, ex-plica Schmitt.

Com a participação dos clientes “foipossível estabelecer a configuração mais

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B7R com 275cv para aplicação rodoviária de curtas e médias distâncias

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A Viação Redentor, de Cu-ritiba, está utilizando para testes umB7R, com câmbio automático na versãourbana “Ligeirinho”, na ligação do muni-cípio de Colombo, Região Metropolita-na, à Cidade Industrial de Curitiba. O di-retor da empresa,Acyr Gulin, afirma que“apesar do pouco tempo em teste, apenasdois meses, já é possível observar que eleapresenta um bom desempenho e é bas-tante econômico”.

A Viação Novo Retiro, de Esmeralda-MG, testa um B7R urbano, com câmbiomecânico, na linha Nova Contagem-Me-trô-Cidade Industrial, com trajeto deaproximadamente 30 km. “Colocamos oveículo em um trajeto com piso bastanteirregular, apesar de asfaltado, justamentepara forçar mais as condições do teste”,explica o diretor José Domingos de Mar-tin Guedes. A média de passageirostransportada é de 100 pessoas por via-gem. Ele diz que o B7R chega a transpor-tar o dobro de passageiros que veículossimilares, o que permite projetar “um ga-nho de aproximadamente 10% por qui-lômetro rodado, em relação aos demais”.

O baixo consumo de combustível, em relação ao volume de passageiros transportado, é o principal fator de entusiasmo dos proprietários das empresas onde o veículo é testado.

Empresas aprovam

desempenhoA Viação Garcia, de

Londrina, está testandoum B7R versão rodoviária,com motor de 285 cv e caixade câmbio mecânica. O veículo járodou quase 90.000 km, desde o inícioda operação em 25 de novembro doano passado. Operando na linha Lon-drina - Loanda, num trajeto de 330 km,faz três viagens por dia, com média de30 passageiros por viagem, chegando a46 passageiros “no pico”, segundo o ge-rente geral da empresa, Fernando C.Garcia Cid.

Em Goiânia é a HP Transportes queestá testando um B7R urbano, com cai-xa de câmbio automática. O veículoopera numa linha de 24 quilômetros queliga o terminal Cruzeiro, no municípiode Aparecida, ao centro da capital, trans-portando 1400 passageiros por dia. Osresultados até agora são muito satisfató-rios, considerando que se trata de uma li-nha que “exige bastante do veículo, mo-tivo pelo qual escolhemos esse trajetopara testá-lo”, informou Miguel Prici-notti, da HP Transportes. ◆

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“AUMENTAR A QUALIDADE

DE VIDA DOS USUÁRIOS

SEMPRE FOI UMA CONSTANTE

PREOCUPAÇÃO DA VOLVO.”

Oswaldo Schmitt,Diretor de Marketing de Ônibus

da Volvo do Brasil

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operacional ao veículo que, com o usocomum de componentes, atinge aindamaior disponibilidade e redução nos cus-tos de manutenção.

A captação de ar se dá através de umfiltro do tipo “ciclone” que utiliza o mes-mo “elemento” do B12B, resultando emmelhor eficiência de filtragem e menorcusto de manutenção, assegurando maiorvida útil do motor. O sistema de exaus-tão, com exclusivo abafador de ruídos, fazcom que o nível máximo não ultrapasseos 83 decibéis, o que resulta em menornível de agressão ambiental e maior satis-fação ao conduzir.

Transmissão. Quatro tipos de caixasde câmbio são disponibilizadas para oB7R, permitindo cobrir as mais variadasaplicações urbanas e rodoviárias. As cai-xas possíveis são: ZF-S61550; ZF-S6820;ZF4HP500; e Voith D863. Largamentetestadas e aprovadas, essas caixas de câm-bio oferecem excelente escalonamentode marchas e melhor transmissão de po-tência e torque do motor, proporcionan-do menor consumo de combustível.A ro-bustez e durabilidade asseguram tambémmaior disponibilidade.

Eixos. O B7R é equipado com osmesmos eixos dianteiros e traseiros utili-zados nos chassis dos ônibus B10M eB12B. O eixo traseiro RAEV85 é disponi-blizado com quatro diferentes relações detransmissão, variando de 3,56 a 5,43:1.São componentes largamente testados eaprovados, com grande capacidade de tra-ção. A ampla gama de relações de redu-ção permite escolher o eixo ideal paracada operação. Por serem os mesmos ei-xos dos ônibus B10M e B12B, são maisrobustos – e, portanto, mais duráveis – esua intercambialidade também represen-ta menor custo de manutenção.

Suspensão. A suspensão do B7R éinteiramente a ar, sendo a dianteira dota-da de barra estabilizadora idêntica à doB12B. Possui dois amortecedores cada e acapacidade total de carga é de l8 tonela-das, sendo 6,5 na dianteira e 11,5 na tra-seira.Além da maior maciez da suspensãoa “ar puro”, suas características resultamem mais conforto e estabilildade, ou seja,maior segurança e durabilidade.

Freios. O sistema de freios do B7R édo tipo s-came, igual dos ônibus B10M eB12B, com ajuste automático das lonasque têm largura de 8 polegadas na dian-teira e 10 na traseira. Aqui também o uso

comum de componentes resulta emaumento de durabilidade, com menor fre-qüência de manutenção, além de maiorsegurança operacional. O B7R pode serequipado com freios ABS (opcional) paramaior segurança em determinadas aplica-ções.

Opcionalmente pode ser utilizado oretarder Telma focal 200, aumentandoainda mais o conforto e a segurança paramotorista e passageiros garantindo frena-gens mais suaves e silenciosas. Esse opcio-nal proporciona redução no consumo daslonas de freios, permitindo manter veloci-dades médiasmais elevadas.Esse equipa-mento tam-bém resultaem menor tempo deparada para manuten-ção, o que proporciona mai-or rentabilidade.

Freio Motor. O freio motor, do tipoêmbolo flutuante, é o mesmo utilizado noB10M e no B12B. Uma tecla no painelpermite operá-lo de duas formas: pelobotão no assoalho ou com acionamentodo pedal de freio normal do veículo. Tra-ta-se de um freio motor de grande capa-cidade, que também contribui para a re-dução do desgaste de lonas e tambores epermite manter maiores velocidades mé-dia em declives acentuados com seguran-ça e conforto.

Volante ajustável. O B7R possuiainda direção hidráulica, com volanteajustável em inclinação e altura. Outracaracterística é que os painéis e pedaispodem ser ajustados de acordo com otipo de encarroçamento, nas versões ur-banas e rodoviárias.

O painel de instrumentos, com acio-namento do motor na chave de partida,possui tacógrafo, manômetro do turbo(opcional nos urbanos), voltímetro e ace-lerador manual. A central elétrica é amesma do B10M. O sistema de parada domotor inclui inibidor de partida situadono compartimento do motor, além dechave geral e afogador, resultando emmaior segurança operacional.

Quadro do chassi. O quadro dochassi do B7R é construído com longari-nas retas parafusadas, com 6,35 mm deespessura a 862 mm do solo. Na versãourbana, o B7R possui entre-eixos de 6300

mm, com balan-ço dianteirode 2500 mm

e traseiro de3075 mm (nãoencarroçado).A versão rodo-

viária possui entre-eixos de 3250 mm,com bagageiro passante no entre-eixos,balanço dianteiro de 2600 mm e traseirode 3200 mm (encarroçado).

Bloqueio com portas abertas. Ou-tra inovação apresentada pelo novo veí-culo é limitador de velocidade que podeser especificado ou programado para 55,60, 65 e 70 km/h, ou ainda em 125 km/h,na versão rodoviária. Opcionalmentepode ser especificado o pré-aquecedor departida, que proporciona redução deemissão de poluentes ao ligar-se o veículopela primeira vez. Na versão urbana, oB7R é equipado ainda com o Door BrakeInterlock, um sistema de bloqueio do veí-culo com portas abertas, que resulta emmais segurança para os passageiros, porevitar que o veículo entre em movimen-to com as portas abertas. ◆

12 ◆ Volvo Eu Rodo ◆ Outubro/98

Com duas opções de motoriza-ção (230 e 285 cv), quatro opções de cai-xa de câmbio, sendo duas mecânicas eduas automáticas, e eixos traseiros comcinco possibilidades de relação de redu-ção, o B7R apresenta variadas configura-ções para atender todas as necessidadesdo segmento de mercado a que se desti-na, com PBT de 16 toneladas e motor de7 litros. Motor de tecnologia avançada,aliado a um moderno sistema de exaustãocom abafadores de ruídos, faz dele umônibus “ecológico”, não apenas por seureduzido nível de emissão de gases, aten-dendo legislação Conama 4/Euro 2,como também por seu baixo nível de ru-ídos – 83 decibéis.

Motores. Para aplicação urbana e ro-doviária de curta distância, o B7R é equi-pado com o motor D7B230, com potên-cia de 230 cv, torque de 825 Nm a 1600

rpm, operando na faixa econô-mica entre 1200 a 1900 rpm.Com a relação de redução, noeixo traseiro, de 4,87:1, atingeuma faixa econômica em veloci-dades variando de 47 a 75 km/h emterrenos planos. Com consumo específicode 194 g/kwh, disponibilizando 14,4 cvpor tonelada.

Para utilização em transporte urbanocom ar-condicionado ou rodoviário demédias distâncias, o B7R é oferecido com

o motor D7B285, com potên-cia de 285 cv, torque de 1200Nm a 1300 rpm, operando na

faixa econômica de 1200 a1900 rpm. Sua velocidade eco-

nômica, com eixo traseiro de 3,56:1,varia de 63 a 102 km/h.Tem consumo es-pecífico de 198 g/kwh e potência dispo-nível de 17,8 cv por tonelada.

Elevado torque com baixo consumode combustível e retomadas de velocida-de mais rápidas, operando em amplas fai-xas econômicas, são características co-muns aos dois motores.

Refrigeração. Uma excepcional efi-ciência de refrigeração é obtida com a uti-lização do sistema que inclui radiador/in-tercooler e tanque de expansão idênticoao dos ônibus B12B que possuem 400 cvde potência. Um sensor de “quebra” decorreia confere ainda mais confiabilidade

Amplas possibilidadesde especificação

Conforto, segurança, rentabilidade operacional com elevada performance, baixoconsumo e respeito às leis ambientais. Essas foram as principais prioridades levadasem conta no projeto do B7R.

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Painel desenvolvido para fácil operação, aumentando o conforto para o motorista

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automatizados, em que o condutorterá apenas o trabalho de frear eacelerar, ficando o resto por contada tecnologia embarcada.

Ônibus a gás. Em outros paí-ses da América Latina, a Volvotambém está presente com suas so-luções de transporte urbano. Parti-cipa de uma nova proposta para otransporte urbano de passageirosem Bogotá, na Colômbia. Em Lima, no Peru, chegou a ex-perimentar um sistema de articulados em vias exclusivasconstruídas abaixo do nível das ruas da cidade. Montevidéu,no Uruguai, encontrou o caminho da modernidade atravésdos veículos Volvo. E a cidade da Guatemala está introdu-zindo seu primeiro troncal com articulados da marca suécafabricados no Brasil.

E as possibilidades apresentadas pela Volvo são amplas,com variadas respostas para diferentes tipos de problemas,como acontece em Santiago, no Chile, onde além de trans-portar passageiros, a missão do sistema de transporte urba-no é reduzir o nível de poluição da cidade, castigada peloacúmulo de poluentes devido à sua localização, encravadaentre as montanhas dos Andes. Para a capital chilena, a Vol-vo reservou seus ônibus a gás com motores de elevada po-tência, testados há vários anos em Gotemburgo, na Suécia.

Soluções para cada cidade. São as características enecessidades de cada centro urbano que definem o melhortipo de solução a ser desenvolvida. Dessa forma, Manaus,por exemplo, parte para a utilização de frota de veículosVolvo com ar-condicionado. A temperatura ambiente tam-bém se encarregou de convencer a comunidade carioca de

investir mais no con-forto dos passageiros.Lá, os próprios em-presários de ônibusdecidiram apostar naqualidade, fazendo doRio de Janeiro a cida-de com a maior frotade ônibus VolvoB10M urbanos comar-condicionado ecâmbio automáticodo país.

A grande vantagem da maioria dessas soluções, segundoo diretor Oswaldo Schmitt, “é a utilização de veículos degrande capacidade, reduzido nível de emissão de poluentese muito mais baratos em relação ao metrô. São soluções aoalcance de qualquer cidade e do bolso dos habitantes de paí-ses em desenvolvimento, onde as tarifas variam entre trintacentavos e um dólar”. São soluções, completa Schmitt, emque o próprio sistema cobre os custos de implantação e ope-ração, sem subsídios. ◆

14 ◆ Volvo Eu Rodo ◆ Outubro/98

A introdução do B7R no mercado está per-mitindo à Volvo oferecer novos “pacotes” de soluções para otransporte de massa. Essa, aliás, tem sido uma vocação nat-ural da Volvo Bus Corporation, que é líder do mercado deônibus com mais de 12 toneladas na Europa e segundamaior fabricante mundial de veículos dessa categoria. Mas éna América Latina que a marca tem se destacado por vendernão apenas produtos, mas “verdadeiros sistemas integradosde transporte”, revela Schmitt, diretor de Marketing deÔnibus da Volvo do Brasil. O exemplo mais conhecido é ode Curitiba, onde a administração pública local soubeaproveitar ao máximo a capacidade da fábrica para desen-volver soluções criativas.

Além do “Ligeirinho”, ônibus que circula em vias co-muns, mas tem embarque e desembarque no lado esquerdo,em estações-tubo, Curitiba experimentou pela primeira vezos articulados circulando em vias exclusivas, ou “canaletas”.Mais recentemente, eles foram substituídos porbiarticulados, com 25 metros de comprimen-to e grande capacidade de transporte.

O resultado é um sistema com caracte-rísticas bastante semelhantes ao metrô, masrodando sobre pneus. Operando há mais decinco anos com absoluto sucesso, o sistema debiarticulados de Curitiba já provou ter pratica-mente a mesma capacidade de transporte do metrôdo Rio de Janeiro, ou seja, 16 mil passagei-ros/hora/sentido. A grande vantagem é que esse sis-tema, sobre pneus, tem custo de implantação infini-tamente menor do que o metrô e tem mobilidadepara operar dentro das necessidades das grandescidades.

VLP e os biarticulados. Mas a verdade éque esse tipo de solução não é exclusividade dacapital onde a Volvo tem sua fábrica. A cidade deSão Paulo é um bom exemplo. Naturalmente, acapital dos paulistas demanda soluções múl-tiplas. Por isso, a SPTrans está adotando, osbiarticulados com motores diesel, que co-meçaram a operar em setembro último. São 20unidades adquiridas pelo Grupo Ruas e Transkuba.

Outras cidades brasileiras, como PortoAlegre, Florianópolis, Goiânia e Blume-nau, para citar alguns exemplos, tam-bém experimentam, com sucesso, ônibusarticulados, circulando em vias exclusivas ou convencionais,conforme a configuração do sistema.

Atenta às inúmeras possibilidades, a Volvo participa dodesenvolvimento do Fura-Fila, em São Paulo, conhecidocomo VLP -Veículo Leve Sobre Pneus e vai operar comchassi biarticulado Volvo, equipado com 3 motores elétri-cos, circulando em vias exclusivas. Serão veículos modernos,

Fábrica desoluções A fábrica da Volvo do Brasil,

que nasceu, em Curitiba, com o propósitode apresentar produtos para a melhoria do transporte de passageiros, acabou se transformandonuma verdadeira “fábrica de soluções para o transporte urbano”

VAI CUSTAR CARO NÃO TERU

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Fura-Fila com chassi Volvo e motores elétricos:modernidade em São Paulo

Primeiras 20 unidades do biarticulado B10M, carroceriasMarcopolo e Caio começam a operar em São Paulo

Outubro/98 ◆ Volvo Eu Rodo ◆ 17

Durante a rodagem, a distribuição do torque é de 95% –5% entre a dianteira e a traseira. Dessa forma, o carro funci-ona como um veículo de tração dianteira normal, mantendosuas características de dirigibilidade e performance, até queas condições do terreno indiquem a necessidade de nova re-lação de tração. As perdas por atrito entre os componentesmecânicos são mantidas baixas, assim como o consumo decombustível. A resposta torna-se mais rápida, tanto em situ-ações de aceleração, quanto de frenagem. Arrancar e condu-zir em superfícies escorregadias torna-se mais fácil e seguro,pois o torque, distribuído para se adaptar às condições reque-ridas, tem seu efeito potencializado pelo diferencial de blo-cante nas rodas traseiras e pelo controle eletrônico de traçãonas rodas dianteiras.

A tração nas rodas traseiras é gerenciada por uma relaçãofinal modificada, com um diferencial blocante. Esse diferen-cial é sensível à mais leve variação na velocidade de rotaçãodas rodas traseiras. Quando essa situação acontece, o diferen-cial se trava e, automaticamente, transfere o torque para aroda com melhor aderência, garantindo arrancadas mais se-guras em superfícies escorregadias. A 40 km/h, o diferencialé automaticamente desbloqueado. O diferencial é incorpora-do a um subchassi totalmente construído em alumínio, quetambém abriga a suspensão traseira Multilink, com suas mo-las integradas e amortecedores de nivelamento automático.Essa configuração torna o conjunto mais leve e, ao mesmotempo, mais resistente. ◆

Volvo é líder noBritish Touring Car

Championship

O corredor sueco RickardRydell e seu Volvo S40 estão na poleposition do British Touring CarChampionship-BTCC–, considera-do um dos mais importantes tornei-os automobilísticos do mundo. Aequipe da Volvo é composta pelo lí-der Rydell e pelo italiano GianiMorbidelli, ex-Fórmula 1.

Volvo nas telas do cinema

Três carros da Volvo foram usadospela produção do Oriundi, filme ro-

dado em Curiti-ba. Um VolvoV70 foi, inclusi-ve, o automóvelque transportouo ator AnthonyQuinn e sua fa-mília durantetoda sua estadana capital para-naense. Um Vol-vo S70 e umS40 participa-ram do filme, oprimeiro comoo carro usadopelo ator PauloBetti (que faz opersonagem dofilho de Quinn)

e o segundo como o carro de sua es-posa, papel interpretado pela atrizcuritibana Rachel Rizzo.

Casa Cor

Além de apresentar as últimasnovidades em arquitetura. decora-ção e paisagismo, a Casa Cor 98abriu espaço para exposições e lan-çamentos em outras áreas. Dentre asnovidades, vêm se destacando oscarros da Volvo expostos durante oevento e a Noite Cultural Volvo, fes-ta que reúne as principais personali-dades das cidades onde acontece aCasa Cor. Brasília, Rio de Janeiro eRecife fecham o circuito nacionaldeste ano da Casa Cor.

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O Volvo Cross Country é um carro urbano, comapelo de fora-de-estrada e tração nas quatro rodas. Em condi-ções normais, o veículo usa a tração dianteira, mas, se as condi-ções da estrada se deteriorarem ou a pista tornar-se escorrega-dia, o sistema AWD entra em ação e redistribui a tração entreos eixos. Um chassi mais alto e pneus maiores aumentam o vãoem 25 mm, se comparado aos demais modelos. No Brasil, o Vol-vo V70 está sendo comercializado com um motor turbo 2.5,com cinco cilindros, 193 cv de potência e câmbio automáticode quatro velocidades. O carro vai de 0 a 100 km/h em 9,1 se-gundos, chegando a uma velocidade máxima de 205 km/h.

Como todos os automóveis da Volvo, o V70 XC está equi-pado com uma série de dispositivos de segurança, dentre eles:cintos de segurança de três pontos e apoios de cabeça para oscinco passageiros, airbags e SIPSbags(airbags laterais) para os assentos di-anteiros, SIPS – exclusivo sistemaVolvo de proteção contra impactoslaterais que absorve e redireciona aenergia em colisões laterais, habitá-culo de passageiros reforçado, freiosABS, tanque de combustível isoladoe protegido contra impactos, assen-tos com proteção contra o “efeitosubmarino” e redes para retenção debagagem no porta-malas.

Em termos de design externo, o

carro tem uma nova frente, incluindo a grade, o spoiler e o pára-choques, além de novos bagageiros de teto com barras cruzadas.A traseira foi levemente modificada e o V70 XC ganhou novasrodas. O interior também ganhou materiais exclusivos, tanto norevestimento dos bancos quanto no acabamento interno.

AWD garante a dirigibilidade. A capacidade de redis-tribuir a tração entre eixos automaticamente, conferida aoVolvo V70 XC pelo sistema AWD, garante ao carro estabili-dade em situações potencialmente perigosas, permitindo aocondutor do veículo permanecer no controle com toda a se-gurança, mesmo em pistas escorregadias. O próprio sistemaatua, portanto, como um item de segurança ativa, pois con-tribui para evitar acidentes.

O sistema AWD – All WheelDrive – distribui automaticamente apotência do motor entre os eixos erodas, garantindo aderência máximaem todos os tipos de superfície. Emresumo, o sistema consiste em traçãonas quatro rodas com distribuiçãovariável de torque através de umaembreagem de acoplamento viscoso,o diferencial blocante na traseira e oTRACS – Sistema de Controle deTração Eletrônico – que controla atração no eixo dianteiro.

Cross CountryHá muitos anos, a Volvo lidera o segmento dassportswagon grandes com produtos que con-seguem combinar as qualidades inerentes aesse tipo de automóvel a um design premiado,dirigibilidade e performance. O Volvo V70 XC-Cross Country é o mais novo lançamento damarca nesse segmento.

Interior com o máximo de conforto e segurançapara motorista e passageiros

Em Curitiba,Anthony Quinncirculava numVolvo V70

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Luz da Ilha tem “coração” VolvoOs grupos geradores de energia são equipamentos

cuja utilização chega a ser vital nas mais variadas apli-cações. Cada vez mais, empresas como hotéis, shop-ping centers, companhias telefônicas e até mesmo aspróprias companhias de distribuição de energia osutilizam como stand by para eventuais cortes no su-primento da rede convencional de fornecimento, paragarantir a continuidade de suas operações, nesses ca-sos, e até mesmo as condições básicas de segurança.

Mas é em localidades remotas, como ilhas e comu-nidades afastadas das redes de distribuição do sistemanacional de energia, que eles se tornam especialmen-te importantes. Um exemplo típico dessa aplicaçãoestá na Ilha doMel, no litoraldo Paraná, ondetoda a comuni-dade local de-pende funda-menta lmentede um grupo degeradores deenergia Heimeronde são em-pregados motores Volvo Penta TWD 1210, de 12 li-tros, adquiridos pela Copel – Companhia Paranaensede Energia Elétrica.

Outro exemplo é o da Telecomunicações do Cea-rá, a Teleceará, de Fortaleza, que usa um modelo Hei-mer/Volvo TWD1010 G, para garantir o funciona-mento da estação de Atapu, uma central telefônicatronco onde estão subordinados cerca de 70 mil tele-fones. Trata-se de um grupo gerador de emergência,acionado nos momentos em que falta energia da redeconvencional. O engenheiro de manutenção da Tele-ceará, André Barbosa, diz que, além da manutençãoperiódica, “não temos notícia do equipamento”, o quesignifica que ele sempre entra em funcionamentoquando há interrupção de energia.

Assim como os 70 mil usuários de telefones da Te-leceará, os moradores e milhares de turistas que visi-tam a Ilha do Mel, a cada verão, não chegam a tomarconhecimento da existência de um “coração” Volvooperando incansavelmente para assegurar o supri-mento de luz na Ilha.

18 ◆ Volvo Eu Rodo ◆ Outubro/98

Uma parceria entre aVolvo Penta e a Leon Heimerresulta em um produto sem si-milar no mercado mundial degrupos geradores. Utilizando osGENPACS – motores estacionári-os para geradores – da Volvo Penta, compotências que variam de 125 a 631 kVA,a Leon Heimer desenvolveu tecnologiaprópria para tornar inteligentes os gruposgeradores microprocessados. Mais do queisso, um novo software, o Link 600, per-mite operar e monitorar remotamentetodo um complexo de grupos geradores,ou até mesmo uma rede deles, de qual-quer parte do planeta, através de um sim-ples computador portátil, do tipo notebo-ok.

A novidade representa um salto tec-nológico sem precedentes na história daindústria de grupos geradores, segundoCharles Heimer, diretor de sistemas daLeon Heimer: “No mundo todo, aindanão há notícias da existência de recursosemelhante ao nosso”. Resultado de cincoanos de pesquisa e desenvolvimento, oLink 600 apresenta vantagens até mesmosobre o monitoramento local, pois forne-ce informações detalhadas do equipa-mento, facilita a manutenção preventiva ecorretiva e ainda funciona como “alar-me”, discando automaticamente para omonitor remoto em caso de anomalias.

A parceria iniciada em 1994 acabou

se transformando no que sepode chamar de “casamen-to perfeito”, entre a Volvo

Penta e a Leon Heimer.Para isso, contribuiu muito a exis-

tência de pontos comuns entre as empre-sas, desde a ambição de se tornar líder domercado até fatores estratégicos funda-mentais, como o compromisso com a sa-tisfação do cliente através de um atendi-mento de pós-venda sem igual no merca-do.

Atualmente a Leon Heimer utilizacerca de 200 motores Volvo Penta porano, formando uma parceria com os re-vendedores, com treinamento especiali-zado, e um sistema de pós-venda estrutu-rado, com características específicas paraatender as necessidades dos clientes demotores industriais.

Isso se torna especialmente importan-te no momento atual, onde muitas indús-trias e até mesmo shopping centers, pre-ferem optar por geração de energia pró-pria em horários de pico, quando a tarifado sistema é mais cara. Em outras pala-vras, um vasto mercado começa a se abrirem todo o país, especialmente nas regiõesSul e Sudeste, onde o consumo é maior.

Múltiplas opções. Com uma vastagama de opções de motores, que vão de

Geradoresinteligentes Da casa de praia ou mesmo

da China, o proprietário de umgrupo gerador Heimer/Volvo pode acioná-lo ou,se quiser, apenas verificar a temperatura do óleodo motor.

seis até 16 litros, a Volvo Penta disponibi-liza para os clientes 15 alternativas de su-primento para potências de 125 a 631kVA em stand by (emergência) ou de 114a 569 kVA em operação contínua.

A novidade do momento está nosmotores de sete litros TWD 740GE eTAD 740GE, que possuem um novo sis-tema de injeção, de seis jatos, que aumen-ta a eficiência da combustão; novos pis-tões que diminuem o consumo e a emis-são de poluentes; e novas válvulas, alémde gerenciador eletrônico GAG, commais segurança e eficiência operacional.

Gerador inteligente. O grupo gera-dor Heimer microprocessado possui omódulo H606 que permite ao usuáriopartida e parada do sistema, além de mo-nitorar o motor, indicando o status opera-cional e eventuais anomalias, através de leds piscantes ou acesos constante-mente. É alojado em uma caixa de metal

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TWD 710 G

TWD 1030 G

TWD 1232 G

TWD 1630 G

Geradores garantem energia para a população da Ilha

Sempre prontos para entrar em ação

robusta, para montagem no painel fron-tal, através de conexões com plugues detravamento e soquetes com encaixes dife-renciados para evitar erros de ligação.

Sem custo adicional, pode ser forneci-do com o Link 600, para controle remotodo grupo gerador, software que roda emcomputadores do tipo PC com sistemaoperacional Windows 3.1 ou superior. Acomunicação com o PC pode ser feita viaporta serial, através de cabo direto ou, viamodem: um acoplado no módulo H606 eoutro em um computador portátil, porexemplo. O software apresenta na tela docomputador uma réplica perfeita do pai-nel do grupo gerador.

“Quando for usado o Link 600 commodem, o módulo poderá responder cha-madas telefônicas ou irá discar automati-camente para a unidade remota casoocorra uma condição defeituosa ou qual-quer anomalia. Isso significa que qualquerpessoa pode acessar o sistema de qual-quer parte do mundo onde disponha delinha telefônica”, diz Heimer. Vale escla-recer: qualquer pessoa autorizada, pois oacesso é rigorosamente protegido por sis-tema de senhas e códigos criptografados.

Manutenção programada. O siste-ma também pode ser programado paraefetuar partidas e paradas periódicas emgrupos geradores que passem longo tem-po inoperantes, para manutenção do nívelde lubrificação das partes móveis. Umanova versão em desenvolvimento vai “avi-sar” o operador sobre a necessidade demanutenção preventiva, como troca deóleo, correias, etc. Provavelmente essanova versão também disponibilizará a co-municação via Internet, através de zonasseguras. “Estamos aprimorando cada vezmais o produto”, avisa Charles Heimer.

Através da parceria com a Volvo, aLeon Heimer espera aumentar tambémsua participação nos países do Mercosul ejá se prepara para vôos mais altos, em di-reção aos mercados da África e Índia. ◆

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7 escavadeiras hidráulicas Volvo mo-delo EC650 ME de 65 toneladas comcaçambas de 4,4 m3, e 22 caminhõesarticulados Volvo A35C com capaci-dade para 35 toneladas. Para manter afrota em operação durante 24 horaspor dia, firmou um contrato de manu-tenção com a Linck, distribuidor daVCE em Porto Alegre, que mantémuma equipe de oito mecânicos lidera-dos pelo engenheiro João Nicolau Kli-emann.

A Copelmi faz apenas as trocas deóleo e filtros, enquanto a Linck faz amanutenção dos equipamentos,como explica o engenheiro João Ni-colau Kliemann.

Na mineração a céu aberto, tecni-camente chamada de open pit mine, omaior trabalho é justamente a remo-ção do estéril. Para isso, as escavadei-ras abrem gigantescos fossos a cada800 metros, e os caminhões articula-dos transportam a terra de cada nova

área de extração para a área anterior,tapando o fosso onde o carvão já foiretirado, e devolvendo ao meio ambi-ente sua característica original.

Operando 24 horas por dia, cadacaminhão articulado A35C roda 150quilômetros a cada oito horas. “Comotemos 21 caminhões em operaçãoconstante, fazemos cerca de 3.500 vi-agens por dia, numa distância médiade 800 metros de “bota-fora” (distân-cia entre a área em escavação e a áreaque está sendo coberta). As escava-deiras também trabalham duro,“atendendo” em média, quatro cami-nhões cada. A velocidade com que otrabalho se processa chega a ser im-pressionante: transportando 110 miltoneladas por dia, os caminhões arti-culados Volvo perfazem uma movi-mentação total de 1 milhão e 300 miltoneladas de terra por mês.

Trabalho permanente. Os equi-pamentos da VCE estão em operaçãona Copelmi desde 1996. Além deconforto e segurança para os opera-dores, com ar-condicionado e suspen-são eficientes, garantem a continuida-de permanente da atividade de extra-ção, como informa o gerente industri-al da Copelmi, Cézar Armando Me-dina Pinto: “como o solo dessa regiãoé meio mole, qualquer chuva dificul-ta bastante a operação de transporte.Os caminhões A35C articulados, comtração 6x6 são extremamente eficien-tes e conseguem operar em qualquerterreno. Antes de 1996, bastava cho-ver para o trabalho ser interrompido.Hoje, a chuva pode até reduzir o rit-mo, mas o trabalho não pára”.

Classificando o nível de confortoentre bom e ótimo, tanto para os ca-minhões articulados como para as es-cavadeiras hidráulicas, ele afirma quenão se pode abrir mão desse requisitoem tarefas como essa, pois cada mo-torista trabalha 7 horas e meia pordia em um regime bastante severo.

Com 350 funcionários, dos quais120 são operadores de equipamentos,a Copelmi produz 2 milhões e 200mil toneladas de carvão mineral porano, e tem orgulho de ser uma dasempresas com melhor controle ope-racional em todo o país, em termosde mineração, e considera a evoluçãodos equipamentos VCE “a maior re-volução do transporte para operaçõesfora-de-estrada”, segundo Cézar Me-dina. ◆

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Com 85% das reservasbrasileiras de carvão mineral, o RioGrande do Sul é o estado que maisutiliza energia termelétrica, ou seja,produzida por geradores movidos poresse combustível. A Copelmi Minera-ção S/A, empresa centenária daqueleestado, desempenha o importante pa-pel de assegurar o suprimento de car-vão para a Copesul, a companhia deenergia local, além de indústrias lo-cais, e para o Estado de Santa Catari-na, que também usa termelétricas.

Fundada em 1888, a Copelmi

teve sua primeira mina inauguradapela Princesa Isabel e pelo CondeD’Eu. Ficava em Arroio dos Ratos, a30 km de onde hoje é a mina do Re-creio, a 90 km de Porto Alegre, àsmargens da BR 290. Naquela época, aextração se dava por túneis subterrâ-neos, mas hoje a extração a céu aber-to é a opção economicamente maisapropriada.

A reportagem de Eu Rodo visitoua mina do Recreio, no município deButiá, onde se faz a mineração a céuaberto. Como o carvão se encontra a

uma profundidade que varia entre 40e 60 metros, há necessidade de se ex-trair a camada de solo existente até sechegar lá, chamada de “estéril”. Essetrabalho é feito por escavadeiras degrande porte, apoiadas por caminhõesoff-road de grande capacidade, quetransportam o estéril.

Locação de equipamentos. Pararealizar esta tarefa, a Copelmi optoupelo sistema de locação de equipa-mentos da VCE - Grupo Volvo Equi-pamentos de Construção, utilizando

Robustez e confortopara gerar energia Caminhões articulados A35C e

escavadeiras hidráulicas EC 650 MEgarantem trabalho ininterrupto na extração de carvão mineralpara as termelétricas do Rio Grande do Sul.

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Caminhões articulados A35C operam 24 horas na extração de carvão

Outubro/98 ◆ Volvo Eu Rodo ◆ 23

de negociação deprazos de paga-mento, na rede deconcessionários,para os componen-tes em promoção.Pioneira na intro-dução desse siste-ma, a Volvo é amarca de pesadosque possui a maiorlinha de produtosque podem ser ad-quiridos através do sistema UBT.

As principais vantagens são o preço,que geralmente é da ordem de 50% docomponente novo, e a garantia de fábrica,igual à da peça ou componente novo, ouseja, um ano sem limite de quilometra-gem. São 17 os itens disponíveis pelo sis-tema de UBT: motor, caixa de câmbio,

motor do limpadorde pára-brisa, tur-bo compressor, ta-cógrafo eletrônico,bomba hidráulicade direção, direçãohidráulica, embre-agem, disco de em-breagem e placa depressão, alavancade ajuste automá-tico, cabeçote,bomba d’água,

bomba de óleo, motor de partida, com-pressor de ar e alternador.

Outra novidade boa para o mercado éo aumento do período de troca de óleopara a maior parte dos veículos da marca.Trata-se de uma nova geração do ÓleoVolvo, agora com o “sobrenome” VDS-2,homologado pelo Volvo Drain System. O

óleo lubrificante multiviscoso APICG4/SAE 15W40/VDS-2, do tipoSHPDO - Super High Performance Die-sel Oil, é desenvolvido especialmentepara motores diesel turbinados, cujas ca-racterísticas de operação proporcionamaumento de proteção às partes móveis domotor.

Em outras palavras, o período de tro-ca, até agora recomendado a cada 15 milKm, aumentou para 20 mil km nos cami-nhões EDC, ônibus B7R e B10M EDC, e30 mil km nos FH12, em condições nor-mais de serviço. Para o lançamento donovo óleo no mercado, a marca decidiuoferecer um presente a mais aos clientes,através do sorteio de um Ford Ka entre osusuários que efetuarem a troca de óleonos concessionários. O sorteio será no dia22 de outubro.

Kit coração. Atento também às ne-cessidades dos clientes que possuem veí-culos mais antigos, o Pós-Venda Volvoestá lançando outrapromoção: oKit Coração,ou seja a subs-tituição das pe-ças mais im-portantes domotor com pre-ços promocionaise prazo de paga-mento facilitado. Osmotores de caminhõ-es TD 100G, 101G e 101F podem ser re-manufaturados por R$ 2.999,00, enquan-to os de ônibus (THD 100EB, 100EC,100ED, 101GB, 101GC, 101GD, 101KBe 101KC) podem ser trocados por R$3.999,00. Em ambos os casos, a mão-de-obra fica em R$ 799,00 e o pagamento éparcelado em três vezes.

Além de promoções específicas,como a que está em vigor para instalaçãodo secador de ar do sistema de ar-compri-mido, com mais de 40 itens e mão-de-obra por R$ 998,00, o Pós-Venda da mar-ca mantém em promoção permanentegrupos de 30 itens, através de um catálo-go promocional que já está no segundoano de existência. Trata-se do catálogo“Peça Volvo” que, além de distribuído di-retamente para 1.400 clientes, pode serencontrado nos balcões de peças da redede concessionários. A cada edição, umnovo grupo de 30 itens é anunciado, comdescontos que podem chegar a 30 ou até40% do preço normal, além de prazos depagamento de 28 dias, em toda a rede deconcessionários. ◆

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Das UBT-Unidades a Base de Tro-ca, já consagradas e sem igual no merca-do, passando por um catálogo de peçascom 30 itens com desconto e prazos es-peciais, até o lançamento de uma novageração do Óleo Volvo, com maior rendi-mento, o Pós-Venda não economiza es-forços na busca da satisfação do cliente.

Unindo a eficaz comunicação da lin-guagem das histórias em quadrinhos à fa-cilidade de acesso proporcionada pela In-ternet, a Volvo desenvolveu um novo veí-culo de comunicação com o mercado.Trata-se da publicação “Dicas da Volvo”,uma revista em quadrinhos que já está naquinta edição, onde são passados conheci-mentos importantes para o motorista.Cada edição trata de um novo assunto.

Dirigida basicamente aos motoristas,a publicação pode ser obtida nos conces-sionários da marca, ou ainda no site daVolvo na Internet (www.volvo.com.br),de onde pode ser facilmente impressa. Aedição nº 4, por exemplo, intitulada “Cui-dados com as Baterias”, chama atençãopara os riscos de se fazer ligações isoladasem apenas uma das baterias - os chama-dos “gatos” . Usando o desenho de umgato como personagem “vilão”, provoca-dor de danos, a revista traz uma série deconselhos úteis para otimizar a utilizaçãodo sistema elétrico e eletrônico dos veícu-los.

Mas o Pós-Venda não pára. As pro-moções vão da venda de motores e outraspeças via UBT - Unidade à Base de Troca.Isso significa que se pode obter descontosespeciais - de até 10% - e mais facilidade

Dicas na Internet,UBT,kit coração...Um conjunto de promoções de Pós-Venda provoca uma verdadeira revolução na rede de concessionários, reunindo vantagens indiscutíveis para os clientes de caminhões e ônibus da marca.

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O clima é seco e frio. Idealpara produção de uvas. Como se sabe, sãodas boas vinhas que nascem os bons vi-nhos. E é da produção de vinhos e cham-panhes que se sobresai a economia daProvíncia de Mendoza, com 1,5 milhãode habitantes. Localizada ao pé da Cordi-lheira dos Andes, a cidade de Mendoza,propriamente dita, tem 600 mil morado-res e é uma das mais importantes da Ar-gentina.

A solidariedade é uma das principaiscaracterísticas do seu povo, marcado pelasenchentes no passado, provocadas pelodegelo na Cordilheira. Hoje, a cidade

mantém um siste-ma de drenagemcomposto por ca-naletas ao longodas ruas, que pro-piciam o escoa-mento da água damontanha e, claro,o seu aproveita-mento.

Nesse cenárioestão instaladas asmaiores “bodegas”,vinícolas da Ar-gentina. Uma delas é a multinacionalfrancesa Moet

Chandon. Visitamos suas instalações,onde são processados anualmente cercade 24 milhões de quilos de uva, que re-sultam em 20 milhões de litros de vinhoe champanhe, exportados para todo omundo. O processo de fabricação é se-gredo, mas o vinho produzido descansapelo menos quatro meses antes de ser en-vasado e vendido.

É nessa etapa que entra a segundaparte da fórmula de sucesso de cada “bo-dega”: o transporte. Uma boa safra deuvas é essencial para que se produzambons vinhos. Mas como esse vinho vaichegar à mesa do consumidor, depois demilhares de quilômetros, cruzando fron-teiras, também é fundamental. A ExpresoLuján de Cuyo é especializada nisso.

Com uma frota de 13 caminhões Vol-vo EDC, a empresa percorre quase todo opaís, mas principalmente Córdoba, Bue-nos Aires e Rosário, onde mantém gran-des depósitos. Desses locais as cargas sãoexportadas, bem como distribuídas para ointerior da Argentina. Cada caminhãoroda em média 180 mil quilômetros porano. Para o presidente da Expreso Luján,Luis Arturo Lazaro, os caminhões Volvosão ideais, porque são os mais confiáveis.“Transportamos cargas delicadas, caras eque demandam muita rapidez. Se perde-mos tempo com paradas inesperadas, atemperatura dos vinhos e champanhespode se alterar e então perdemos o pro-duto”, preocupa-se.

“É um verdadeiro desafio”, completao irmão do empresário e vice-presidenteda Luján, Victor Hugo Lazaro. Em cadaviagem, os caminhões percorrem em mé-dia 2200 quilômetros. É ele quem cuida,bem de perto, da frota. Os veículos ro-dam sempre mantendo a velocidade má-xima de 80 quilômetros. “Todos têm ta-cógrafo, o que nos permite acompanharmelhor o desempenho dos veículos”, dizVictor Hugo.

A Luján de Cuyo começou a operarem 1972 com apenas um caminhão, hojeestá modernizando sua frota e acreditaque a adoção de veículos mais avançados,como os EDC, é um dos fatores que in-fluenciaram na expansão da empresa. ALuján pode ser considerada uma das mai-ores da Argentina, onde a frota de cami-nhões é bastante antiga. “São cerca de280 mil caminhões em operação no paíscom idade média de 17 anos e quase 80mil donos”, revela Luis Arturo.

Se a idade da frota argentina preocu-pa, nada preocupa mais o empresário doque os altos e baixos da economia dopaís.A receita para continuar operando éa modernização da frota e a especializa-ção. Hoje, cerca de 70% das cargas trans-portadas são de vinhos e champanhes. Oempresário Luis Arturo se orgulha detransportar alguns dos “melhores vinhosdo mundo”, como ele faz questão de en-fatizar, ainda que do outro lado da Cor-dilheira dos Andes esteja o Chile, tam-bém um produtor de bons vinhos. Aliás,rivalidade entre os dois países para saberquem faz o melhor vinho da América doSul, não fallta. Mas essa já é uma outrahistória. ◆

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Luiz e Victor do Expreso Luján de Cuyo

“Transportamos cargas deli-cadas, caras e que demandam

muita rapidez. Se perdermos tempo com

paradas inesperadas, a temper-atura dos vinhos e champanhes

podem sealterar e então perdemos

o produto”

De Mendozapara o mundoLocalizada à oeste de Buenos Aires, a poucomais de uma hora de vôo da Capital, Mendoza é a região onde se concentram os maiores e mais importantes produtores de vinho... e dechampanhe, da Argentina

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com melhor controle da produtividadede seus veículos.

Se antes 30 veículos eram necessáriospara atender um único cliente, a nova lo-gística permitiu que o mesmo trabalhofosse feito com apenas 20. A capacidadeexcedente foi aproveitada para atrair no-vos clientes. O programa de qualidadevalorizou muito o treinamento interno,compartilhando com os funcionários osobjetivos da empresa, que passou a tersua missão claramente definida: “Trans-portar e entregar produtos para nossosclientes com elevado nível de segurança equalidade, a custos competitivos, dentrodos prazos estabelecidos e não causandodanos ao meio ambiente”.

Com frota de 160 cavalos-mecânicos– 50 dos quais Volvo – a Transgama per-cebeu a importância de investir em pro-dutos de última geração. Os tradicionaisreboques de aço-carbono, por exemplo,estão sendo substituídos por novos, dealumínio, capazes de transportar um vo-lume 25% maior e com mais segurança.A idade média dos caminhões tambémtem se mantido em torno de quatro anos.

Especialização. Outra estratégiaadotada pela empresa foi a concentraçãode esforços na atividade que sabe fazermelhor, ou seja, transportar. Com isso,optou por terceirizar a manutenção dafrota, por exemplo. “Quem fabrica e ven-de o caminhão é que deve cuidar dele.Nossa especialidade é transportar. Porisso, preferimos deixar a manutenção acargo dos concessionários, que devemnos oferecer um serviço de alta qualida-de a custos baixos e, obviamente, comprazos de entrega rígidos”, explica William Félix, gerente de Marketing daempresa.

Atualmente, além de combustí-veis, a Transgama também transpor-ta gases criogênicos, como argônio,nitrogênio e oxigênio, tendo aAGA como um de seus principaisnovos clientes. Por isso, o in-vestimento em treina-mento de pessoal foiespecialmente im-portante no itemsegurança: “Emnosso negócio,mais impor-tante do quefor-

necer um serviço éoferecer seguran-ça”, diz o gerentegeral Eudes. Em1996, a empresateve seus procedi-mentos de segu-rança aprovadospela DNV - DetNorske Veritas,uma fundação eu-ropéia indepen-dente, cujo objeti-vo é salvaguardar avida, a proprieda-de e o meio ambi-ente.

A reorganiza-ção envolveu tam-bém redução decustos através dafusão de filiais ecentralização daárea administrati-va, em uma únicaárea. Hoje a ativi-dade operacional édividida em qua-tro áreas básicas:Curitiba (Araucá-ria), São Paulo, Riode Janeiro e Salva-dor. O aumento daeficiência foi talque a própriaShell, seguindo amesma política deconcentrar-se em seu melhor negócio,decidiu transferir para a Transgama a ad-ministração e operação de uma outracompanhia sua, a Setp, que também figu-ra entre as 20 melhores do setor.

Funcionários envolvidos. Manteros funcionários informados e envolvidosnos objetivos da empresa é um dos pon-tos altos da nova estratégia da Transgama.Um dos principais instrumentos de trei-namento é a realização de reuniões se-manais em cada filial. Cada funcionárioprecisa comparecer a pelo menos umareunião por mês, onde são passadas infor-mações sobre segurança, e também se es-tabelece um valioso canal de comunica-ção entre empresa e funcionários. “Nãohá motorista que não saiba quais são nos-sos objetivos e como temos de trabalhar”,afirma Eudes, para quem “isso é necessá-rio, se quisermos manter um padrão dequalidade”.

Além de ser eleita a melhor empresado setor, pela revista Exame, onde figuraem primeiro lugar no cômputo geral depontos e em segundo no item “rentabili-dade”, a maior prova de que a reengenha-ria da Transgama deu certo está nos núme-ros da empresa: faturamento quase o do-bro do último ano, antes da mudança. ◆

26 ◆ Volvo Eu Rodo ◆ Outubro/98

Criada em 1988, a partir deuma sociedade entre o empresário JacóBarata e a Shell Brasil, para transportarderivados de petróleo para o Norte, Nor-deste e Centro Oeste do Brasil, a empre-sa decidiu, há quatro anos, fazer uma re-visão completa de seu rumo, optandopor diversificar a clientela e aumentar

suas perspectivas de crescimento. Paraisso, o caminho encontrado foi o da mu-dança da cultura interna, através de pro-gramas de capacitação, e investimentoem produtos mais modernos, entre ou-tras medidas.

Qualidade total. As transformações

começaram a acontecer a partir de 1994,quando Francisco Eudes assumiu a dire-ção da companhia. Um dos primeirospassos foi a implantação de um programade qualidade total, que rendeu à empre-sa o certificado ISO 9000, no ano passa-do, seguido de investimentos na melhoriada logística e na reorganização da frota,

Transgama:Jovem e eficienteTransgama Transportes, do Rio de

Janeiro, com um desempenho invejável, é escolhida pela revista Exame como a melhor empresa do setor de serviços de transporte do país em 1997, na edição de julho de 98 do anuário Melhores e Maiores, que avalia empresas de todo o país.

A Trasgama também põe o pé na estrada transportando combustíveis para a Shell

“Transportar e entregar pro-dutos para nossos clientes

com elevado nível de segurança e quali-

dade, a custos competi-tivos, dentro

dos prazos estabelecidos e não causando danos ao meio

ambiente é a nossa meta”.

Francisco Eudes,Diretor da Transgama

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disponíveis na empresa. Para isso, alémde ministrar aulas teóricas e práticas, elesempre viaja com seus colegas, vivenci-ando a prática do dia-a-dia nas estradas.

Aprimoramento. “Trabalho com 35motoristas para 18 cavalos mecânicos.Fazemos contato direto, via PX, numraio de 100 km. Cada motorista tem umcelular, para estarmos sempre nos comu-nicando. Meu trabalho ajuda o motoris-

ta a garantir o lucro da empresa e a satis-fação dos clientes”. Para ele, “o motoris-ta tem que se atualizar para conduzir es-ses novos veículos com eficiência”. Porisso decidiu, após os 40 anos, fazer facul-dade de Adminstração de Empresas. Bei-ral também corresponde ao perfil traça-do por Celso Carvalho no item “apego àfamília”: “meus filhos me deram muitaforça, quando pensei em fazer faculda-de, e também devo muito à dona Suely,

minha esposa, pois sem ela eu não esta-ria vivendo essa nova empreitada de mi-nha vida”.

Computador também não é mistériopara Sebastião Amaro Xavier Filho, ou-tro “caminhonauta”, que trabalha para aTranslira, e se orgulha de pilotar “o úni-co caminhão dourado do Rio de Janei-ro”. Ele está sempre acompanhando “in-formações de novos produtos, nas revis-tas” e faz parte de um grupo de cami-nhoneiros que se autodenomina “Gru-pamento Máfia de São Paulo”, constan-temente integrados pelo mesmo canalde rádio (PX). Nas conversas pelo rádio,eles trocam informações sobre as condi-ções das estradas e até localização dos ra-dares da polícia rodoviária, além de áre-as com riscos de assalto. Param semprenos mesmos postos, onde há vigias paragarantir a segurança das cargas, e usam olaptop plugado no caminhão para trocarmensagens com a matriz, onde um com-putador central faz seu rastreamentopermanente, via satélite.

“Fiz um curso na Treviso Rio, ondeaprendi a tirar o melhor rendimento docaminhão. Como viajo muito para Salva-dor, Recife, Fortaleza e Belém, uso mui-to o piloto automático, naquelas retas”,conta Sebastião. Conheceu o FH12 emuma parada da Caravana Volvo em Pe-trolina (PE), e está “ansioso para com-prar um: é o melhor caminhão que já ex-perimentei”.

Como ele, o gaúcho Ivan Abady dámuita importância aos cursos oferecidospela marca: “qualquer um sai andandocom esses caminhões modernos. É mui-to fácil. Mas com os cursos você apren-de a tirar o máximo do veículo, com eco-nomia e segurança”. Mais que isso, eleacredita que, “com a velocidade que atecnologia está evoluindo, o motoristaque não se atualizar, com certeza vai so-brar”. ◆

28 ◆ Volvo Eu Rodo ◆ Outubro/98

Ao contrário do que su-gere o título dessa matéria, as três cenasdescritas não fazem parte de nenhumfilme de ficção científica. Trata-se damais simples e pura realidade brasileira.Ou melhor, da nova realidade, em que sedesenha o perfil de um novo caminho-neiro - o profissional da boléia que deve-rá dominar o cenário rodoviário nessecomeço do século 21. “De Volta para oFuturo (1)” é a primeira de uma série dereportagens que Eu Rodo deverá mos-trar sobre esse novo profissional das es-tradas.

Novo perfil. Assim como os tradici-onais mecânicos “graxeiros” vão dandolugar aos mecatrônicos (veja Eu Rodo nº82) - que acumulam conhecimentos demecânica, eletricidade e eletrônica - oscaminhoneiros também estão passandopor uma radical mudança de perfil. “Ocaminhoneiro bronco, com pouca instru-ção, boêmio e fanfarrão já faz parte deuma visão romântica que não correspon-de mais às necessidades destes novostempos”, afirma Celso Carvalho, Geren-te de Comunicação de Marketing daVolvo.

As pesquisas mais recentes sobre astendências para esses profissionais indi-cam que o caminhoneiro do século quese avizinha “é um novo profissional, quegosta de ler, manter-se atualizado, temfamiliaridade com computadores, é ape-gado à família, veste-se bem e usa o tele-fone celular para trabalhar e tambémpara acompanhar os estudos dos filhos”,segundo Celso Carvalho. Mas não preci-samos esperar a virada do século paraver esse novo profissional: “ele já está aí”,sustenta Carvalho. Assim como os meca-trônicos, eles passaram a integrar o cená-rio dos transportes juntamente com osnovos e modernos caminhões “eletrôni-cos” FH12 380 e NLEDC, ao mesmo

tempo em que as transportadoras assu-miram um perfil mais hi-tech, para aten-der clientes cada vez mais exigentes.

“Caminhonautas”. Por isso, não foidifícil para a reportagem de Eu Rodo en-contrar os primeiros “caminhonautas”,apresentados no início dessa reporta-gem. Escolhemos este nome, para bati-zar os novos profissionais da boléia, porestarem mais afetos aos astrounautas doque aos românticos contadores de estó-rias do passado.

“Daqui a pouco não teremos nem es-pelho retrovisor. Vamos ver tudo poruma telinha no painel, como vi num fo-lheto sobre o caminhão do futuro daVolvo”, avisa o gaúcho Ivan Abady. Elereconhece que “a função de motorista,na maior parte dos casos, ainda exigepouco conhecimento, mas a coisa estámudando rapidamente”. Filho de cami-nhoneiro e com 23 anos de boléia, Ivanjá chegou a trabalhar em escritório deengenharia, onde aprendeu a lidar comcomputadores. Hoje, ele também usaum laptop plugado no caminhão para secomunicar com a matriz de sua empre-sa, via satélite. “Quando comecei, commeu pai, nem estrada decente havia.Posso dizer que vi a modernidade chegara passos largos: quando ia imaginar queteria piloto automático, painel digital,airbag e freios ABS? Víamos na TV quetais recursos existiam, mas chegarammuito depressa ao nosso dia-a-dia”.

O carioca Manoel Beiral tambémconfere com o novo perfil profissionaltraçado por Celso Carvalho. Mais do quecaminhoneiro, ele é monitor, ou seja,uma espécie de instrutor da empresa,cuja função, resumidamente, é transfor-mar os antigos caminhoneiros em “ca-minhonautas”, aptos a obter o melhorrendimento possível dos caminhões e ausar todos os recursos tecnológicos

DE VOLTA PARA O FUTURO I

Nascem osCaminhonautas,

os motoristas doSéculo 21

Assim como os mecatrônicos chegarampara substituir os mecânicos, os modernos caminhonautas surgem comocaminhoneiros do próximo século.

Porto Alegre, 21:30 h, o computadorno escritório da Transportes Mercúriomostra que o veículo acaba de deixara cidade, como previsto. Já na free-way, Ivan Abady Gomes, 42 anos, aci-ona o piloto automático de seu VolvoFH12 380 e olha para o relógio. Elesabe que dentro de 12 horas, após re-vezar a boléia com outro colega, esta-rá estacionando o veículo em Curitiba.Às 9:30 h da manhã seguinte, na telado computador da Mercúrio, a previ-são se confirma.

Posto de gasolina nas imediações deSalvador, 6:30 h da manhã. Após to-mar uma xícara de café na lanchonete,Sebastião Amaro Xavier Filho, 32anos, entra em seu Volvo NL EDCGold (dourado) e abre o notebook, ocomputador de bordo, para trocarmensagens com a matriz da Translira,no Rio de Janeiro, informando que asencomendas expressas da Kwikasairchegaram à capital baiana no prazocombinado.

Rio de Janeiro, 19 h. Após revisar al-gumas planilhas de cálculo em seudesktop, o caminhoneiro-monitor Ma-noel Beiral, 43 anos, fecha o programae deixa a filha Luciana, de 18 anos,usar o computador - ela já estava afli-ta! Despede-se da esposa Suely e vaipara a Unigranrio, faculdade onde es-tuda Administração de Empresas.

Ivan Abady, da Mercúrio

Sebastião Amaro, da Translira

Manoel Beiral, da Transgama

“Daqui a pouco não teremos nem espelho retrovisor. Vamos ver tudo por uma telinha no painel, como vi num fol-

heto sobre o caminhão do futuro da Volvo”Ivan Abady

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A Volvo está lançando nomercado europeu duas novas linhas decaminhões pesados. Os caminhões FMchegam, que chegam para substituir a an-tiga série FL e destinam-se, principal-mente, aos setores de distribuição regio-nal, construção e serviços municipais. E,ao mesmo tempo, a Volvo Truck apresen-ta uma nova geração do modelo FH paratransporte de longas distâncias, que temsido um sucesso de vendas. Desde o seulançamento em 1993, a linha FH já ven-deu cerca de 120.000 unidades em todoo mundo.

Com a introdução dessas novas linhasde caminhões, a Volvo passa a contar coma mais ampla e moderna família de cami-nhões pesados do mercado internacional.“A crescente competitividade no setor dostransportes implica que cada veículo deveser aproveitado ao máximo. Por essa razão,a Volvo fez elevados investimentos paratornar o seu produto cada vez melhor emais confortável”, destaca Karl-Erling Tro-gen, presidente da Volvo Truck Corporati-on, com sede em Gotemburgo, Suécia.

A nova linha de caminhões FM estábaseada num conceito de módulo globalda Volvo Truck e aproximadamente 78%dos componentes incorporados no FMtambém são usados no novo FH o quecontribui para garantir uma qualidade ain-da mais elevada ao novo produto. Dessamaneira, os dois novos caminhões têmmuitas características em comum, comopor exemplo, aspectos relacionados aoconforto, à segurança, durabilidade e tam-bém à aerodinâmica.

As cabines passaram pelos mais rigoro-sos testes de segurança do mundo e, entreoutras coisas, estão equipadas com cintosde segurança de três pontos e volantes de-formáveis, além de airbag opcional.

Um novo sistema eletrônico proporci-ona maior confiabilidade. Entre as novidades temos uma rede in-tegrada para comunicação digital entre os componentes do cami-nhão, comandada eletronicamente. Esse sistema é usado paracontrole das funções e para registrar e guardar dados sobre o veí-culo, assim como dar informação detalhada para o motorista, o

proprietário do veí-culo e o mecânico.Além disso, o siste-ma eletrônico ofe-rece ao proprietáriodo veículo e aos téc-nicos de montagemde superestruturasnovas possibilidadespara adaptar o ca-minhão a necessida-des específicas.

Os motoresmodernos e econô-micos também fo-ram amplamentetestados. O moto-rista também saiubeneficiado com aintrodução de umanova série de caixasde câmbio, em quea força necessáriapara efectuar asmudanças é 50%menor.

Todos os mo-tores foram desen-

volvidos para baixo consumo de combustível e emissões re-duzidas. A partir de 1999, o FM7 estará equipado com umfiltro que, entre outras coisas, reduz as emissões de partícu-las em até 90%. Esses caminhões podem ser reciclados até96%. ◆

Baixos custosde operação,alta confiabili-dade e elevadosníveis de confor-to e segurança.Essas são algu-mas das princi-pais carac-terístiscas danova linha decaminhõesVolvo, que acabade ser lançadana Europa pelaVolvo TruckCorporation.

Nova linha de caminhões na Europa

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Novo FM7 com 290 cv (página aolado), e os

demais veículos da

linha FM e a nova ger-

ação do FH

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32 ◆ Volvo Eu Rodo ◆ Outubro/98

Volvo On LineVolvo On Line

Neste ano, 45 clientes dediversos países da América doSul – Brasil, Peru, Argentina,Paraguai, Colômbia e Chile –participaram do “Volvo Day1998”. Trata-se de um progra-ma de visitas organizado pelaVolvo Construction Equip-ment Group, para estreitar re-lacionamento com clientes detodo o mundo e mostrar osnovos lançamentos e as insta-lações da empresa na Suécia.Cerca de 2000 clientes detodo mundo participaram doevento, nesse ano.

No Centro de Demons-trações da Volvo em Eskilstu-na, Suécia, a atenção dos cli-entes esteve voltada para a li-

Como resultado de umprograma permanente de atu-alização da frota de “Rental”,a VCE mantém uma frota deequipamentos usados e revi-sados pela fábrica, em perfei-tas condições de operação. Amaior parte dessas máquinassão transferidas para o pátiode usados em Campinas-SP,onde podem ser conveniente-mente vistoriadas e avaliadaspelos interessados em adqui-ri-las. Os distribuidores e re-

A empresa TransnazaTransportes Ltda., de Lages-SC, reforça sua frota commais cinco caminhões EDCGold 360. Os novos veículos,entregues pela Dicave, con-cessionário da marca em La-ges-SC (foto), serão utiliza-dos no transporte de papelnos estados de São Paulo, Pa-raná e Rio Grande do Sul.

Para otimizar o transpor-te de bebidas Schincariol, aLippaus e Cia. Ltda., de Ca-riacica-Es, optou pela utiliza-ção de um caminhão FH12380 versão Rodotrem comdois semi-reboques. Trata-sedo veículo com maior capa-cidade de carga líquida debebidas envasadas: com pesobruto total de 53 toneladas,transporta até 38 toneladaslíquidas, comportando 28

Uma das maiores feirasdo mundo

Dizem os gaúchos que a Expointer, feira internacional deanimais e equipamentos agrícolas, agora com a participaçãotambém da indústria automobilística, é uma das maiores domundo. À sua frente estão duas feiras, uma realizada no Te-xas e outra na Alemanha. Mas é só por enquanto, pois os

gaúchos queremtornar a feira amaior do planeta.

Foi nesse ce-nário, que a Dipe-sul apresentou aopúblico seus pro-dutos, caminhõese ônibus, convi-dando seus clien-tes para conhecerde perto as novi-

dades tecnológicas da marca Volvo. Além do avançado FH,os visitantes do estande do concessionário puderam co-nhecer os caminhões EDC Gold. A Expointer também foi opalco de lançamento do chassi B7R no Rio Grande do Sul.E foi lá que a Citral, primeira empresa gaúcha a adquirir onovo ônibus da Volvo, foi homenageada, recebendo as cha-ves das primeiras unidades.

Usados VCE

Lippaus otimiza com FH12

Um dia na VCEpresentantes VCE podemfornecer detalhes sobre a dis-ponibilidade desses equipa-mentos usados.

nha compacta de pás carrega-deiras e escavadeiras hidráuli-cas, além dos últimos lança-mentos: as pás carregadeirasL220D, a escavadeira hidráu-lica EC160 e EW160, linhade caminhões off-road rígidose articulados (todo terreno) eas fortes e duráveis motonive-ladoras, além da grande gamade opcionais que a marca ofe-rece aos clientes.

A visita dos clientes sul-americanos foi organizadapela VCE – Grupo Volvo deEquipamentos de Constru-ção, brasileira, contando comrepresentantes de vendas daempresa do Brasil, Peru e Ar-gentina

EDC Gold na Transnaza

palletes com 1176 caixas decerveja.

Com 13 anos de atividade,a Lippaus e Cia. é consideradaempresa-modelo por clientescomo a Schincariol, ConhaqueDomus,Freezers Elegê e Mesase Cadeiras Natal. Com sedeprópria e totalmente informa-tizada, conta com 205 funcio-nários e frota de 110 veículosque atendem uma região com7 mil pontos de vendas.

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Uma minicidade na Expobus’98

O resultado da participação da Volvo na Expobus’98pode ser brevemente resumido: um sucesso! Com poucomais de 1000 metros quadrados de área, a Volvo apresen-tou seu mais novolançamento no mer-cado de ônibus, oB7R, bem como ou-tros produtos, comoo B10M e o B12B. Agrande atração foi oB7R que, aliás, foimuito procurado pelos clientes. Alguns aproveitaram a fei-ra e já fecharam a compra do novo produto. Destaque tam-bém para o estande da Volvo, o mais visitado pelas quase40 mil pessoas que passaram pela Expobus’98. O estandechamou atenção das pessoas por ser uma verdadeira mini-cidade, onde até uma praça foi concebida, com bancos, etc.Transbanco

investe no Nordeste

Dando continuidadeà sua estratégia de forta-lecer sua presença nomercado, o Transbancoinveste na região doNordeste Brasileiro, coma contratação de dois no-vos gerentes regionais:Osvaldo Reinaldo Ebe-ers e Hermilindo MisaelFernandes são os novosreforços do banco, com amissão de estreitar cadavez mais o relaciona-mento da marca e doTransbanco com os cli-entes daquela região.Com larga experiênciaprofissional no mercadofinanceiro e no segmen-to de transportes, pro-metem facilitar aindamais a realização debons negócios com em-presários nordestinos.

Peças dereposição

24h por diaDesde o início de agos-

to, os clientes da marca noBrasil e América do Sulpassam a contar com umanova unidade do GrupoVolvo, a Volvo Parts SouthAmerica, que passa a res-ponder pela armazenageme distribuição de peças decaminhões, ônibus, auto-móveis, equipamentosVCE e motores Volvo Pen-ta para esse hemisfério docontinente. A inauguraçãodo CW3, o novo centro dedistribuição da Volvo PartsSouth America, que foiconstruído com investi-mentos de 2 milhões de dó-lares, contou com a presen-ça do presidente mundialda Volvo Parts, Ufl Sardall,que reiterou a importânciado Brasil e da América doSul para o Grupo Volvo. OCW3 é o terceiro centro dearmazenamento e distri-buição a integrar o sistemaglobal da marca, que contacom outras duas unidades:o CW1, na Bélgica, queatende os mercados da Eu-ropa, Ásia e África, e oCW2, nos Estados Unidos,que atende os Estados Uni-dos, Canadá e México.Com área total de 18 milmetros quadrados, o CW3conta com 78 funcionáriosque trabalham em dois tur-nos para assegurar atendi-mento aos clientes 24 horaspor todo o ano.

Michelon:destaque

CNTO empresário Ladair Mi-

chelon foi indicado peloConselho de Representantesda CNT – Confederação Na-cional do Transporte, para serhomenageado com o PrêmioCNT – Destaque do Ano1998, em reconhecimento aoseu desempenho empresari-al. Ladair Michelon é umdos pioneiros do transporterodoviário de cargas do Brasile incansável empreendedor,como diretor e proprietárioda Rodoviário Michelon, queutiliza veículos Volvo na fro-ta que circula no Brasil e empaíses da América do Sul efoi a primeira empresa a ad-quirir os novos caminhõesFH12 380 fabricados no Bra-sil.

Em sintonia com as novastendências do mercado, a La-pônia já formou suas primei-ras turmas de mecatrônicos.O sistema digital de rastrea-mento para prevenção e cor-reção agora faz parte da roti-na das oficinas daquele con-cessionário.“Os conheci-mentos ad-quiridos nocurso possibi-litam realiza-ção do traba-lho de formaainda maiseficiente e rá-pida”, afirmao mecatrôni-co GeraldoM. Lourenço,da Lapôniade Sorocaba.As primeirasturmas for-maram meca-

Mecatrônicos da Lapôniatrônicos das unidades da La-pônia em Ourinhos, RegenteFeijó, Ribeirão Preto, SãoJosé do Rio Preto, São Manu-el e Sorocaba, em São Paulo,bem como de Carazinho, Ca-xias do Sul e Ijuí, no RioGrande do Sul.

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34 ◆ Volvo Eu Rodo ◆ Outubro/98

Incentivar, motivar e aperfeiçoar os pro-fissionais de forma a incrementar as vendas de cami-nhões novos e cotas do Consórcio Volvo, valorizando otraballho daqueles que mais se destacam.Esses são osprincipais objetivos do programa Vendedor Volvo doAno, lançado há pouco mais de três meses em toda aRede de Concessionários.

“Trata-se de uma promoção inédita”, destaca Al-cides Cavalcanti, Gerente de Vendas de Caminhões daVolvo do Brasil. Segundo ele, o programa visa trabalharmais fortemente com objetivos pré-estabelecidos. Acada três meses a Volvo e o CNV - Consórcio Nacio-nal Volvo - vão indicar, dentre os profissionais de ven-das que mais se destacarem, o “Vendedor Volvo do Tri-mestre”. O vencedor receberá um certificado, um note-book e uma participação no Programa Volvo & Você.

Como o programa foi desenvolvido através deobjetivos estabelecidos para cada região e concessioná-rio, todos têm chance de ganhar. No final do ano seráeleito o “Vendedor Volvo do Ano”. O ganhador rece-berá um automóvel Volvo S40, uma placa comemora-tiva e também uma participação especial no programaVolvo & Você.

“A aceitação ao programa está sendo excelente”,revela Alcides Cavalcanti. Mas não se trata apenas depremiar desempenho. O programa vai além, tornandoo profissional de vendas mais completo. “Muda o per-fil desse profissional, que deixa de ter uma visão ro-mântica da profissão, para se tornar um provedor desoluções para o cliente”, afirma Cavalcanti.

Na verdade, o programa Vendedor Volvo do Anoé o início de uma grande transformação que começa aser implantada na rede de concessionários. “Antes demais nada, o prêmio é um incentivo para que os pro-fissionais de vendas aprimorem suas habilidades”, des-taca Alcides Cavalcanti. Nesse aspecto, o treinamentopassa a ser um diferencial, segundo ele, em que o ven-dedor passa a ter uma participação nos objetivos glo-bais da marca. “Com isso estamos criando um novoconceito de trabalho”.

VendedorVolvo do AnoVolvo lança um programa

inédito que vai premiar os profissionais de vendas de caminhões que mais se destacam na Rede de Concessionários.

“O prêmio é um incentivo

para que os profis-sionais

de venda aprimorem suas

habilidades. O vendedor passa a ser

um provedor de soluções

para o cliente”

Alcides Cavalcanti,Gerente de

Vendas de Caminhões da Volvo do Brasil

Outubro/98 ◆ Volvo Eu Rodo ◆ 35

Caixa Postal

Cartas para a redação deEu Rodo devem ser envi-adas para:

Volvo do BrasilVeículos LtdaDepto. de ComunicaçãoCorporativa Revista “Eu Rodo”Rua Juscelino Kubitschekde Oliveira, 2.600 - CICCEP 81260-900 Curitiba-PRHome page:http://www.volvo.com.brE-mail:[email protected]

As cartas enviadas para aEu Rodo são respondidasdiretamente para seusautores, para melhoraproveitamento de espaçodesta página.

Mestrado e Pós-Graduação em transporte

Senhor editor:

O Curso de Mestrado emEngenharia de Transportes doInstituto Militar de Engenharia estárecorrendo a órgãos relacionados comos transportes, para a divulgação doseu curso de Pós-Graduação e seleçãode candidatos para o ano de 1999.

Maria Cristina Fogliatti de SinayCoordenadora de Pós-Graduação

Segue endereço para maioresInformações sobre o curso.

IME - Instituto Militar de EngenhariaDE/2 - Pós-Graduação em engenhariade TransportesPraça General Tibúrcio, nº 80Praia Vermelha22290-270 - Rio de Janeiro - RJ - BrasilTel.: (021) 295-3232 ramal 382Fax: (021) 295-9699e-mail: [email protected]

Miniaturas do EDC Gold

Caros amigos,

Como leitor da Revista Eu Rodo,gostaria de ver publicada uma fotode uma das miniaturas de caminhões

Volvo que faço nas horas vagas. Estoumandando a foto de uma miniaturado Volvo NL12 410 EDC Gold,que acabo de fazer. Também façominiaturas de ônibus Volvo e outrosmodelos de caminhões.

Sérgio FerreiraCaruaru-PE

Festa de São Cristóvão

Envio-lhes um retrato de um dosFH12 da L. S. Transportes levando aimagem de São Cristóvão no dia dacomemoração alusiva aos motoristas,em Conselheiro Lafayete. Desejosucesso pelo retorno da tão conceitu-ada revista Eu Rodo, com um nívelde qualidade editorial bastante eleva-do. Parabéns!

Saudações,

Sérgio Maurício Caldeira e SilvaBelo Horizonte-MG

Futuro profissionaldo ramo

Tenho 16 anos, sou filho decarreteiro e pretendo ser umgrande profissional nesse ramo,futuramente. Estive na Rivesa,concessionário Volvo em Maringá,e obtive informações que os

veículos Volvo, peças originais eserviços são de altíssima quali-dade. Gostaria de saber como façopara receber as revistas Eu Rodo eAbravo, que recebi na Rivesa eachei as fotos e as matérias inter-essantíssimas. Continuem comesse excelente trabalho que vocêsfazem.

Estou mandando uma foto doFH12 Globetrotter que meu tiodirige como empregado da trans-portadora Sobre Rodas, de Caxiasdo Sul-RS.

Adriano SilvaMaringá-PR

Com Volvo naAmazônia

Fico muito feliz em receber maisesta edição de Eu Rodo que já li e relivárias vezes, porque as matérias sãoótimas. Este novo lançamento doEDC Gold foi demais. Agradeço tam-bém por vocês não esquecerem de

nós, motoristas.Vou mandar colocar a foto do

Pedro e Bino com o Volvo em umacamiseta, pois foi quando assisti osmesmos fazendo “Carga Pesada” queme apaixonei por caminhões.

Segue esta fotografia de quandotrabalhei no Porto de Urueu-MA, emum caminhão Volvo que me deixouimpressionado por sua força: chegueia carregar um trator D-8, pesandomais de 30 toneladas, subindo topsbem altos. Foi demais! Porto Urueu éuma unidade petrolífera da Petrobras,em plena selva amazônica, e muitobonita, ficando ainda mais bonitacom máquinas Volvo rodando poraqui.

Amo Volvo.

Jó Paz GalúcioSantarém-PA

Não tem na banca

Prezados Senhores

Gostaria de continuar recebendoa revista Eu Rodo. Tenho guardadasvárias edições que, para mim, são degrande necessidade. EstudoAdministração de Empresas naUnivali – Universidade do Vale doItajaí, em Itajaí-SC.

As reportagens de Eu Rodomostram desde atendimento aocliente até transporte just in time.Essa diversificação jornalística nósnão encontramos na banca de revistase jornais. E isso me ajuda muito nostrabalhos acadêmicos, com a lin-guagem simples e qualidade superior.

Atenciosamnete,

Enelvo Sanchotene MartinelliBalneário Camboriú-SC

“Sou cole-cionador deminiaturas eapaixonadopor ônibus.Gostariamuito deparabenizá-lospelos chassisque pro-duzem. Segue um desenho do ECB, que eu acheisimplesmente maravilhoso!”

Evandro Barbosa de Lima, Taboão da Serra -SP

Desenhos Nesta edição abrimos espaço para três jovens desenhistas que nos enviaram material.

São fãs aficcionados dos produtos Volvo.

“Quero prestar minhas homenagens àVolvo pelas conquistas dos últimos meses eaproveito para cumprimentar a equipe deredação de Eu Rodo e desejar sucesso namerecida retomada de circulação deste exce-lente informativo dos transportes. A tecnolo-

gia da Volvo é realmenteinsuperável”

Efraim Silva Cunha ReisSuzano-SP

“Gosto muito de desenhar e anexo envio uma cópia de um dos meus desenhos. Gostaria muito de vê-lopublicado na Eu Rodo”.

César Martins Silvério, Belo Horizonte - MG

S Ó P E L A A B E R T U R A D O C O F R E , J Á D Á P R A V E R Q U E O N O S S O B A N C O É E S P E C I A L I S TA E M T R A N S P O R T E .

F I N A N C I E S U A F R O T A C O M O B A N C O D A V O L V O . O S E U N E G Ó C I O B E M D I R I G I D O .

T R A N S B A N C O B A N C O D E I N V E S T I M E N T O S . A .

R U A E M I L I A N O P E R N E T A , 3 0 3 - 1 3 .O A N D A R - C E N T R O - 8 0 0 1 0 - 0 5 0 - C U R I T I B A - P A R A N Á

C E N T R A L D E A T E N D I M E N T O A O S C L I E N T E S : F O N E ( 0 4 1 ) 3 2 2 9 0 0 1