volvo eurodovolvo.com.br/corp/eurodo/er109/er109alta.pdf · 2008-07-18 · leitura rápida a...
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Volvo
EuRodoEuRodoP U B L I C A Ç Ã O D A V O L V O D O B R A S I L V E Í C U L O S L T D A . ◆ 2 0 0 6 ◆ A N O X X ◆ N º 1 0 9
Programas de Manutenção Volvoaumentam a disponibilidade da frota
SEMPREPRONTOS
LOGÍSTICA FORTESEMPREPRONTOS
LOGÍSTICA FORTETrês Américas
é um dosmaiores
operadoreslogísticos do
Centro-Oeste
Leitura Rápidaa revista em duas páginas
Cargoquímica adotaProgramas deManutenção Volvo emparte da frota, reforça asegurança e garanteentregas no prazo. 8 a 11
Combustívelna estrada
Transabril transporta 40milhões de litros por mês.Metade da frota é Volvo.18 e 19
Linhas deônibuschegama quase4.000 km
Manutenção aumentadisponibilidade
Empresário elogia o inovadorsistema IPS, da Volvo Penta, quetem hélices na frente daunidade de propulsão, nosentido do barco. 20 e 21
“Recomendo deolhos fechados”
Linhas deônibuschegama quase4.000 kmA paranaense Eucatur figuraentre os vinte maiores frotistas daVolvo Bus Corporation nomundo. 16 e 17JF de Oliveira Navegação
expande atividades
Maior empresa de transporte decargas rodoviárias e fluviais daAmazônia adquire 50 VolvoNH para acompanharcrescimento da região. 12 e 13
Estradas ruins não assustam
Três Américas Transportes explica porque prefere veículosVolvo nas operações logísticas que mantém no Centro-Oeste dopaís. 14 e 15
Crustáceos baianosContudo Engenharia utiliza equipamentos Volvo na construçãode viveiros para camarão em terreno arenoso na Bahia. 22 e 23
Revista editada pela Volvo do Brasil Ltda ◆ Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, 2600, CIC, Caixa Postal7981, CEP 81.260-900, Curitiba, Paraná • Telefone 41 3317-8111 (PABX) • Fax 41 3317-8403 •www.volvo.com.br ◆ Editor Executivo: Solange Fusco ◆ Editor: Marco Greiffo ◆ Jornalista Responsável:Flávio Arantes (MTB 04715) ◆ Coordenação Editorial: Toda Editora ◆ Redação: BM8 Bureau deComunicação, Texto e Cia e Toda Editora ◆ Projeto gráfico: Saulo Kozel Teixeira ◆ Revisão: Silmara Vitta◆ Diagramação e editoração eletrônica: SK Editora Ltda. ◆ Tratamento de imagem: Paulo Arazão ◆
Impressão: Gráfica e Editora Posigraf ◆ Tiragem: 20.000 exemplares ◆ Filiada à Aberje.
EuRodo 2 0 0 6 l N º 1 0 9EuRodo
Operaçõesfinanceiras ficammais ágeis
Operações seguras,em tempo real,
pela internet,equipe maiore crédito maisrápido
melhoramrelacionamento
com transportadores.24 e 25
Conheça as águas que curamCircuito das Águas, no sul deMinas Gerais (foto abaixo),atrai turistas do mundointeiro em busca de cura, oulazer, puro e simples. 26 e 27
VOLVO ONLINE
Treviso criaEscolinha deMecatrônicos
Concessionário Volvopretende suprir escassez de mão-de-obra especializada. 31
NA AREIAConstrução
de viveiros decamarão usa
equipamentosVolvo
Trescinco apóialaboratório-escola
Concessionária Volvo cedecaminhão FH 12 paraaulas práticas do centrode treinamento demotoristas Guia Volante,de Rondonópolis (MT). 29
tanto, perceberá o operador logísticocomo um cliente e não como umconcorrente, que quer lhe tomar umafatia de mercado. Há espaço para to-dos. O transportador que se prepararmelhor para as exigências do merca-do, com relação à manutenção e ida-de da frota, tecnologia de rastreamen-to, dentre outros itens, com certezaserá beneficiado.
Qual o perfil esperado dastransportadoras de carga para ospróximos 5 a 10 anos?
Todas deverão se adequar às exi-gências do mercado. Cada vez maisserá necessário investir em tecnolo-gias de rastreamento, em renovaçãoe diversificação do tipo da frota. Ha-verá uma demanda maior pela dis-tribuição de cargas fracionadas comserviços de entrega customizados ede alta qualidade, tanto para o vare-jo/indústria quanto para o consumi-dor final.
O que compete ao governo e oque compete à iniciativa privadadesenvolver para aprimorarlogística no país?
É necessário um planejamento delongo prazo e grandes investimentosem infra-estrutura, com ampla parti-cipação da iniciativa privada. O go-verno deve atrair capital, brasileiro ouexterno, para melhorar a infra-estru-tura logística e implantar medidaspara desburocratizar as atividades nopaís. Por sua vez, por meio de know-how em projetos e gestão de informa-ção, os operadores logísticos são res-ponsáveis por diminuir os custos lo-
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ATNT Logistics Brasil conquistou o Prêmio Volvo de Logística em 2005.Em quatro das cinco edições do Prêmio, a TNT teve presença de des-taque. Em 2005 venceu na categoria geral e, no setor automotivo; em-
patou com a Wilson, Sons em primeiro lugar na área de papel e celulose e ficouem segundo nos segmentos químico e petroquímico e no eletroeletrônico.
O Prêmio Volvo de Logística foi criado há cinco anos, numa união entre aVolvo, a revista Tecnologística e o Centro de Estudos em Logística do InstitutoCoppead de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A unidade de negócios da líder mundial em logística TNT Logistics desenha,implementa e opera complexas cadeias logísticas em escala nacional, regional ouglobal para médios e grandes empreendimentos em diversos segmentos. Aempresa emprega mais de 40 mil pessoas em 40 países e gerencia 8,3 milhõesde metros quadrados de área de armazenagem. Faturou R$ 387 milhões no Bra-sil em 2005.
Nesta entrevista, o diretor geral da TNT Logistics para a América do Sul,o engenheiro industrial italiano Giuseppe Chiellino, faz uma avaliação e indi-ca as tendências para o setor no Brasil e na América do Sul e explica o que éimportante para um operador como a TNT na contratação de um transporta-dor de cargas.
Qual sua avaliação sobre asituação atual do Brasil emlogística? Quais são e ondeestão os gargalos?
Houve um avanço considerávelna expertise logística do país nos úl-timos anos, mas a infra-estrutura lo-gística do Brasil ainda está distanteda ideal. O transporte é ainda mui-to concentrado no modal rodoviário– mais de 60% das cargas no merca-do interno são deslocadas por rodo-vias. A condição das estradas não édas melhores (75% em condiçõesruins ou péssimas, segundo a CNT).Isso reduz a velocidade dos cami-nhões, aumenta o consumo de com-bustível e os gastos com manuten-ção. A conseqüência é o custo dofrete elevado. O excesso de burocra-cia, a legislação tributária e os juros
Entrevista
O NORTE DA LOGÍSTICADiretor da TNT Logistics Brasil fala sobre as principaistendências e o futuro do segmento no país
altos são outros gargalos nesse mer-cado. Os custos logísticos no Brasilrepresentam atualmente 12,1% doPIB nacional, segundo pesquisa doCoppead em 2005. Nos EstadosUnidos e Europa esse número oscilaentre 8 e 9%. É uma diferença con-siderável.
O que o transportador rodoviáriodeve considerar como tendênciae perspectivas futuras emlogística?
O mercado brasileiro ainda émuito jovem. A tendência é que to-das as grandes empresas passem a en-xergar o operador logístico como es-tratégico. Será o único fornecedorpara administrar seus fluxos de mate-riais e informações sobre a localizaçãodos mesmos. O transportador, por-
O mercadobrasileiroainda é muito jovem. A tendênciaé que todas as grandesempresaspassem a enxergar o operador logísticocomo estratégico.”
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gísticos do Brasil. O ideal seria que es-ses custos ficassem em torno de 10%do PIB.
O que um operador logísticocomo a TNT leva em conta nahora de contratar umtransportador rodoviário decargas?
A TNT Logistics tem um pro-grama de avaliação e classificação deseus fornecedores de transporte.Observamos desde a idade média dafrota, equipamentos de segurança erastreamento, políticas de RH etc,até a limpeza dos caminhões e apreocupação com o meio ambiente.Temos também uma premiaçãopara fornecedores que se destaca-ram no ano de acordo com a catego-ria. Tudo isto para manter um rela-cionamento próximo com nossosfornecedores e garantir um padrãode qualidade e atendimento aosnossos clientes.
Acordos e tratadosinternacionais, como o Mercosul,tendem a influenciar a logísticabrasileira, ou definir tendênciaspara a América do Sul? O quedificulta a operação logísticaentre esses países?
Sim, os acordos e tratados inter-nacionais podem influenciar a logísti-ca do Brasil. O foco desses tratadosdeveria ser a preocupação em balan-cear os volumes movimentados entreos países e diminuir a burocracia queexiste hoje nessas movimentações(alfândegas), para reduzir os custoslogísticos atuais.
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ção
Volvo Eu Rodo l 2006
FLUXOGiuseppe Chiellino, da TNT LogisticsBrasil: empresa mantém programa deavaliação e promove premiação entrefornecedores de transporte
O governodeve atraircapital, brasileiro ouexterno, paramelhorar a infra-estru-tura logísticae implantarmedidas paradesburocra-tizar as atividades no país.
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Classificado por lei comooperação de alta periculo-sidade, o transporte de
produtos corrosivos exige cuidadosextremos. Frota bem cuidada, mo-toristas treinados e monitoramen-to são itens básicos para operarneste setor.
Para a Cargoquímica MercantilRodoviário Ltda., de Jundiaí (SP),
especializada nesse tipode operação, os cami-nhões Volvo, associa-dos aos Programasde Manutençãoda Volvo, são es-tratégicos para ga-rantir a qualidade do negócio.
A empresa utiliza os ProgramasVolvo em 24 caminhões da marca
desde o segundo se-mestre de 2005. E os
resultados já apa-receram. “Comos Programas deM a n u t e n ç ã o
Ouro temos umarigorosa manutenção pre-
ventiva, que mostrou ser decisivapara evitar manutenções correti-
Manutenção Volvo
Para Cargoquímica, Programas de ManutençãoVolvo são estratégicos para transporteeficaz e seguro de produtos corrosivos
SEM CORROSÃO
PROGRAMAS DEMANUTENÇÃO VOLVO
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vas”, revela o diretor Diogo Hashi-moto. “Aumentamos a disponibili-dade dos veículos com segurança egarantia de entregas nos prazos.”
Ácido clorídrico, acido fosfóri-co, acido sulfúrico, amônia anidra,hidróxido de sódio, hidróxido depotássio, hipoclorito de sódio eóleo mineral são os principais pro-dutos transportados. A empresatambém transporta contêineres efaz armazenagem de produtos quí-micos. “A eficácia de nossos servi-ços, com segurança para o cliente,parceiros e o meio ambiente é nos-sa maior marca”, afirma o diretor.
FATORDECISIVOManutençãopreventivaaumentou adisponibilidadedos veículos:segurança
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Mais que um serviço exclusivoda fábrica e da rede de concessioná-rios aos transportadores, os Progra-mas de Manutenção Volvo torna-ram-se uma tendência. Atualmente1.200 transportadores utilizam oserviço. Hoje 32% dos caminhõesda linha H e 25% da linha VMsaem da fábrica com contratos demanutenção, segundo o coordena-dor de Programas de Manutençãoda Volvo, André Trombini.
“Os planos evitam situaçõescomo o atraso de uma revisão devi-do a imprevistos, por exemplo, ou
uma revisão fora da rede de conces-sionários”, explica o diretor da Car-goquímica. “Os gestores da RedeVolvo mantêm contato permanen-te com a empresa e se encarregamde programar as manutenções, quesão feitas com peças genuínas e me-cânicos treinados pela fábrica.”
No caso da Cargoquímica, osprogramas são ainda mais importan-tes porque os veículos rodam portrês estados. As cargas são embarca-das em São Paulo, Cubatão, Paulí-nia, Várzea Paulista (SP), Araucária(PR) e Rio de Janeiro (RJ).
Empresa elogia contato permanente dos gestoresda Volvo e destaca previsibilidade do negócio
BOA PROCURA
1.200 transportadores têm Programas de Manutenção Volvo
Negócio previsível
A distribuição é feita em in-dústrias alimentícias, têxteis e quí-micas localizadas principalmenteem Campinas, Araçatuba, Ribei-rão Preto, Baixada Santista e Riode Janeiro. A empresa mantémuma frota de 66 caminhões, meta-de deles Volvo. “Temos dado pre-ferência aos caminhões Volvo aorenovar a frota. A tecnologia mo-derna e a eletrônica embarcadaproporcionam custos operacionaismenores e monitoramento deta-lhado de cada veículo”, explica odiretor Diogo Hashimoto.
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Demanda cresce 45% ao ano
Programa tem cinco opções
SOB MEDIDAConfira os planos e ascoberturas dos Programasde Manutenção Volvo
� PROGRAMA OURO� Manutenção preventiva� Manutenção corretiva� Kit de fusíveis e lâmpadas� Embalagem de 5 litros de
óleo do motor� Análise do óleo do motor� Certificado de Manutenção
Preventiva� Gestor exclusivo� Desconto no Seguro Volvo� Volvo Action Service� Programa de proteção do
motor � Proteção adicional do motor� Treinamento de motorista
� PROGRAMA PRATA� Manutenção preventiva� Reparos no trem de força� Manutenção corretiva� Kit de fusíveis e lâmpadas� Complemento do óleo do
motor� Análise do óleo do motor� Certificado de Manutenção
Preventiva� Gestor exclusivo� Desconto no Seguro Volvo� Volvo Action Service� Treinamento do motorista
� PROGRAMA AZUL� Manutenção Preventiva� Kit de fusíveis e lâmpadas
(opcional)� Embalagem de 5 litros de
óleo do motor (opcional)� Análise do óleo do motor
(opcional)� Certificado de Manutenção
Preventiva� Gestor exclusivo� Cartão de Identificação� Programa de Proteção do
Motor
� PROGRAMA VERDE� Lubrificação Básica� Check-up Rode Mais� Gestor exclusivo
� PROGRAMA BRANCO� Manutenção Corretiva (*)� Gestor exclusivo
(*) Somente mão-de-obra
Os Programas de ManutençãoVolvo são contratos firmados en-tre o transportador, a Volvo doBrasil e sua rede de concessionári-os, que se encarrega de monitorara frota contratada, programar e fa-zer a manutenção dos veículos.São cinco modalidades: Ouro, Pra-ta, Azul, Verde e Branco. Há vari-ações de acordo com a coberturade serviços incluídos no pacote.
Os programas de manutençãosão cuidadosamente elaborados apartir de projeções de durabilida-de dos componentes e baseadosnas diversas variáveis da operaçãodo cliente, como topografia, rota,
fator de carga, quilometragemmédia anual, especificações doveículo etc. A partir desse estudoé que são definidos os custos men-sais, que podem ser lineares ouprogressivos.
Lançados pioneiramente noBrasil pela Volvo em 1996, os pro-gramas de manutenção da marcaexistem desde 1976, quando fo-ram apresentados mundialmentepela Volvo Trucks. Hoje estão pre-sentes em mais de 20 países, comcerca de 50 mil veículos cobertos.“No Brasil, a demanda vem cres-cendo 45% ao ano, nos últimosanos”, segundo André Trombini.
TODOCUIDADOVeículos da
Cargoquímicarodam por três
estados:custos
menores commanutenção
Fábrica se encarrega de monitorar a frota contratada;programas foram lançados no Brasil em 1996
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Orecorde histórico no saldoda balança comercial brasi-leira em 2005, de US$ 44,7
bilhões, teve forte contribuição doNorte do país, que respondeu por6,3% dos US$ 118,3 bilhões em ex-portações. Parte do resultado saiu doPólo Industrial de Manaus, que fatu-rou US$ 18 bilhões – US$ 2 bilhõesexportados (alta de 81%) – e superoua marca de 100 mil empregos diretos.
Celulares, motocicletas, TVs emcores, CDs, DVD players, monitoresde vídeo para informática e apare-lhos de ar condicionado e de somestão entre os principais produtosdestinados a Estados Unidos, Argen-
tina, Chile e Hungria, entre outros.Empresas da região seguem con-
fiantes em 2006. E são essas boasperspectivas que norteiam ações dogrupo empresarial JF de Oliveira Na-vegação Ltda., maior empresa dotransporte de cargas rodoviário e flu-vial da Amazônia, com mais de 60%do mercado da região.
Dona de seis portos e uma frotade 90 empurradores, 120 balsas e1.424 carretas tipo baú, a empresaacaba de adquirir 50 cavalos mecâ-nicos Volvo NH 12 de 340 cavalos,para atender operações de logísticaurbana em Manaus.
A empresa investe nos veículos
Volvo para se sintonizar com o cresci-mento na movimentação de cargas. OCentro da Indústria do Estado doAmazonas (Cieam) estima uma altade 10% no faturamento e na geraçãode mão-de-obra neste ano. Além daprogressiva queda da taxa básica dejuros da economia (Selic), é crescen-te o índice de nacionalização e regio-nalização de insumos industriais, oque reduz as importações. O Conse-lho de Administração da Superinten-dência da Zona Franca de Manaus(Suframa) aprovou 275 projetos in-dustriais em 2005. A previsão é deUS$ 4,6 bilhões em investimentos, aserem implantados a partir de 2006.
Caminhões NH12
Aumento das exportações brasileirasalavanca economia amazonense e garanteboa perspectiva para a JF de OliveiraNavegação, maior empresa de Transporteda Amazônia, que adquiriu 50 NH12 paraincrementar suas operações
TRANSPORTEMULTIMODAL
Em bilhões de reaisFonte Suframa
2001 2002 2003 20042000
1921.4
26.5
31.9
40.5
45.7
EM ALTAFaturamento do Pólo Industrial de Manaus dobra em cinco anos
2005
FATURAMENTO POR SEGMENTO
� Eletroeletrônico 35,96%� Bens de informática 20,58%� Duas rodas 16,72%� Químico 8,35%� Termoplástico 5,82%� Metalúrgico 3,51%� Descartáveis 2,35%� Mecânico 2,31%� Outros 0,85%
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A JF de Oliveira Navegação éuma potência. Junto com a ChibatãoNavegação e Comércio movimentamais de 60% das cargas que circulamna região amazônica por portos ourodovias, de arroz e açúcar a matériaprima industrial e eletroeletrônicos.
Os novos NH atendem ao apri-moramento do sistema de logísticada empresa. “A mudança é paraatender necessidades de clientes naentrega de mercadorias”, diz o dire-tor técnico da companhia, NelsonFalcão, explicando a compra de 50cavalos mecânicos Volvo NH 12,realizados no Grupo Apavel, con-cessionário Volvo no Norte e Nor-deste do país.
“Chegamos a recusar clientes porfalta de equipamentos.” Segundo ele,a opção pelos veículos de 340 cava-los de potência deve-se ao tipo deoperação, basicamente urbana, emterreno plano, para entrega de carga epara descargas de balsas e navios. “Te-mos outros Volvo e eles sempre nosatenderam muito bem, exigindopouca manutenção”, arremata.
primogênito, Jean Bérgson Lacet deOliveira. Logo comprou um empurra-dor com balsa e passou a fazer viagenspara Manaus. Depois, tirou carteira depiloto fluvial e passou a alugar umbarco e uma balsa para 200 toneladas.O resto, é história e sucesso.
A empresa nasceu em 1978,como uma pequena distribuidora debebidas, em Coari, município de 85mil habitantes, à beira do rio Soli-mões, no Amazonas. José Ferreira deOliveira, o Passarão, como prefere serchamado, tinha como sócio o filho
NA ÁGUA E NO
ASFALTOJF atua em
várias frentesde transporte
POTÊNCIANHs da JF Navegaçãocarregam no portoChibatão
Empresário partiu do zero para erguer a JF, que hoje movimenta 60% da carga que circula na região
NHs atendem expansão de atividades
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“Estradas ruins, portos emcondições adversas deoperação, ferrovias defi-
cientes e transporte aéreo restritoformam um cenário quase caóticopara o transporte da produção nopaís, seja para abastecer o mercadointerno ou para exportação”. A afir-mação é de Cláudio Cavol, diretorda Três Américas Transportes, sobreas dificuldades enfrentadas pelosoperadores de logística brasileiros.
Dificuldades que não diminu-em a necessidade de trabalhar comdiversificação de produtos, coletasprogramadas e extremo rigor com apontualidade das entregas, princi-pais características do segmento –logística e transporte rodoviário decarga fracionada e dedicada.
Para se manter sempre competi-tiva mesmo com as limitações deinfra-estrutura do setor, a Três Amé-ricas investe desde 1988 nos cami-nhões Volvo. Já teve todos os mode-los. “A Volvo foi a primeira a intro-duzir caminhões com motores ele-trônicos, algo que sempre nos inte-ressou”, lembra o diretor.
A Três Américas atende grandesatacadistas e indústrias de bens deconsumo que abastecem supermer-cados e distribuidores. Transporta30 mil toneladas mensais em pro-dutos, como material de higienepessoal, pneus, alimentos, medica-mentos etc. Mais de 70% das estra-das na sua área de atuação está“ruim ou péssima”, mas isso não as-susta, segundo o diretor.
Logística Volvo
Três Américas cresce 30% ao ano e seconsolida como um dos maiores operadoresbrasileiros de logística
ENTREGAGARANTIDA
A Três Américas utiliza caminhõesVolvo desde 1988. Experimentou todosos modelos lançados a partir de então.“Com eles conseguimos economizar até5% em consumo de combustível, o quenos levou a optar preferencialmente pelamarca. Além disso, são robustos – nãoquebram – enfrentam estradas ruins egarantem as entregas”.
Nos últimos oito anos a empresa op-tou por comprar apenas caminhões com
ar condicionado. “O conforto do moto-rista é importante. Resulta em maiorprodutividade e mesmo rodando em es-tradas ruins, com temperaturas tropicais,nossos motoristas chegam ao destinodescansados, com boa aparência e uni-formes impecáveis. Sabemos que isto sereflete diretamente na imagem da em-presa”, resume Cavol.
Segurança é outro aspecto valoriza-do pela Três Américas. A frota é monito-
rada via satélite, para controlar fatores deoperação, logística e segurança. “Em casode chuva, os caminhões devem reduzir avelocidade em 20%. Se o motorista nãoreduz, o próprio veículo começa a dimi-nuir a injeção de combustível para redu-zi-la automaticamente”, exemplifica Ca-vol. Segurança também conta pontos naopção pela marca. “Nossos motoristasestão muito mais seguros nos caminhõesVolvo do que em qualquer outro”, diz.
Empresa teve todos os modelos desde 1988
“Volvo é mais seguro e consome menos”
TERMINAISDE CARGAAs filiais da empresa� SÃO PAULO
Jundiaí e São Paulo� RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro� GOIÁS
Goiânia� DISTRITO FEDERAL
Brasília� MATO GROSSO DO SUL
Campo Grande e Três Lagoas� MATO GROSSO
Cuiabá e Rondonópolis� RONDÔNIA
Porto Velho� AMAZONAS
Manaus
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CONHEÇA A EMPRESATrês Américas tem sede em Campo Grande (MS) e filiais em nove estados
FIDELIDADEO mau estado
de conservaçãodas estradas por
onde rodam oscaminhões daTrês Américasfez a empresa
optar pelosmodelos Volvo:
resistênciaA empresa possui frota de 200 veículos, entre pesa-
dos, médios e leves. Atualmente 90 caminhões Volvo da li-nha H representam a maior parte dos pesados. A empresacresceu à razão de 30% ao ano nos últimos três anos. Ameta é ser a número um das regiões Norte e Centro-Oes-te brasileiras.
Hoje atua em 11 estados, transportando 30 mil tonela-das mensais em carga fracionada e dedicada entre os gran-des centros industriais e de distribuição da região Sudestepara supermercados e grandes distribuidores de produtosde consumo no Norte e Centro-Oeste. A empresa está
construindo uma nova sede administrativa e operacional emCampo Grande, com área construída de 12.000 m2 em ter-reno de 80.000 m2.
A área para armazenagem e movimentação de cargas terá11.000m2, com 42 docas, e 4.000m2 vão abrigar restaurante,oficinas, área de descanso e lazer, postos de abastecimento,auditório, centro de treinamento e alojamento para motoristas.A empresa possui o maior terminal logístico do Mato Grossodo Sul, que está em fase final de construção e deve serinaugurado ainda em 2006, ano em que a Três Américas com-pleta 20 anos de atividades.
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Detentora das maiores linhasregulares de transporte ro-doviário de passageiros do
país, a Eucatur – Empresa UniãoCascavel de Transportes e TurismoLtda., de Cascavel (PR), colecionasuperlativos. São as distâncias dasrotas, a frota, os resultados da opera-ção dos ônibus. Sua frota écomposta por 337 ônibus Volvo. So-mando todas as empresas do GrupoEucatur são mais de 700 veícu-los da marca.
Não é sem razãoque a Eucatur fi-gura entre osvinte maioresfrotistas da VolvoBus Corporationno mundo. Cuida-dosa manutenção pre-ventiva e uso permanente dosuporte de pós-venda Volvo –aliados a um consistente pro-grama de capacitação de mo-toristas – fazem da Eucatur aempresa com a maior quanti-dade de ônibus Volvo que ul-trapassaram um milhão dequilômetros sem abrir o motor.Cerca de 10 a 15% da frota, segun-do o diretor Assis Marcos Gurgacz.
Os primeiros ônibus Volvo daEucatur foram adquiridos em 1981.Desde então, todos os lançamentos,dos B58, passando pelos B10M eB10R até os B12, B12B e os moder-nos B12R e-bus, com motores ele-trônicos e computador de bordo,têm lugar na frota. “Assim como aVolvo, a Eucatur sempre busca asmelhores soluções em transporte,
com a melhor tecnologia disponí-vel”, resume o diretor.
“Atuamos como parceiros, colo-cando-nos à disposição para testarprodutos antes mesmo de serem lan-çados, pois confiamos na capacidadee agilidade da Volvo para encontrarsoluções ágeis e eficazes”, diz Gur-
gacz. “Tem funcionado muito bem.A equipe da Volvo está sempre dis-posta a colaborar e acreditamos queajudamos não só a Volvo, mas tam-bém outros transportadores, pormeio dos feedbacks que fornecemosà fábrica, que os transforma em apri-moramentos”, conclui.
Ônibus
Eucatur tem as maiores linhas rodoviárias, os ônibus commaior quilometragem e o espírito empreendedor de um dosmaiores frotistas mundiais da Volvo Bus Corporation
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Seguir à risca as recomendações dafábrica na hora de fazer a manutençãoda frota é um dos segredos da Eucaturpara obter o melhor desempenho dosônibus Volvo. A regra vale para as lon-gas linhas rodoviárias e para a frota de90 veículos que opera no transporteurbano de passageiros em Manaus(AM).
“O pós-venda Volvo tem sido fun-damental para os resultados que te-mos com a frota. E os novos B12Rcom eletrônica embarcada mostramque a relação custo/benefício é muitoboa, principalmente nos custos de ma-
nutenção”, explica o diretor AssisMarcos Gurgacz.
Os ônibus Volvo operam nas li-nhas mais longas da Eucatur, comoPorto Alegre (RS) – Porto Velho (RO),Colatina (ES) – Porto Velho e Manaus(AM) – Caracas (Venezuela). A maiorparte deles roda cerca de 27 mil quilô-metros por mês mas os B12R chegama 36 mil quilômetros/mês.
“Os B12R são ônibus que não dãoproblemas, o que prova que a eletrôni-ca embarcada é realmente uma realida-de muito boa para o transporte rodovi-ário de passageiros”, avalia Gurgacz.
Manutenção corretagarante vida longa
CONHEÇA A EMPRESA
Ônibus têm excelente custo-benefício
Manutenção corretagarante vida longa
CONHEÇA A EMPRESAEucatur é exemplo de empreendedorismo
Fundada em 1964, quando obteve sua primeira concessão – uma linha de 20 qui-lômetros entre Cascavel e Santa Tereza, no oeste paranaense – a Eucatur é um dos me-lhores exemplos de empreendedorismo no transporte rodoviário de passageiros do país.
Com a experiência de quem havia enfrentado estradas precárias no interior do Pa-raná, foi uma das responsáveis pelo intenso fluxo migratório que nos anos 70 deu ori-gem à fase de desenvolvimento das regiões Centro-Oeste e Norte do país, especial-mente na colonização do estado de Rondônia.
Nem havia estradas pavimentadas quando os ônibus cruzavam a selva amazônicaem aventuras que não tinham data para terminar. “Nos períodos de chuvas tropicais, eradifícil saber quanto tempo levaria para chegar a Porto Velho – mas chegávamos”, lem-bra Gurgacz.
Quando o asfalto chegou a Porto Velho, nos anos 80, a Eucatur tinha presençaconsolidada na região e hoje é uma das maiores empresas do país em sua atividade.Transporta 350 mil passageiros por dia percorrendo 60% do território nacional e co-brindo 23 estados brasileiros, além da Venezuela e Bolívia.
AS MAIS LONGAS LINHASAté onde a Eucatur vai
É possível ir de Porto Alegre até Caracas, na Venezuela, ou de Colatina, no Es-pírito Santo, a Porto Velho, em Rondônia, usando ônibus Eucatur. Confira algumasdas linhas mais longas da empresa
� Porto Alegre – Porto Velho 3.995 km (via Ctba)
� Colatina – Porto Velho 3.732 km
� Brasília – Porto Velho 2.620 km
� São Paulo – Porto Velho 3.280 km
� Manaus – Caracas 3.150 km
18 ■ Volvo Eu Rodo l 2006
Omercado brasileiro de com-bustíveis movimentou 79bilhões de litros no ano pas-
sado, de acordo com o Sindicato Na-cional das Empresas Distribuidorasde Combustíveis e Lubrificantes(Sindicom). O crescimento foi de1,54%, menor do que em 2004,quando as vendas subiram 4%. Mas ofaturamento do setor foi 14% maiorque no ano anterior: R$ 151 bilhões.
No Brasil, 95% do combustívelconsumido é transportado por rodo-vias: 75 bilhões de litros em 2005.Uma das transportadoras de desta-que do setor é a Transabril – Trans-portadora Abril Ltda., sediada emBetim (MG), maior prestadora deserviços de transporte de combustí-veis entre contratadas da PetrobrasDistribuidora em Minas Gerais eEspírito Santo.
Para as operações de entrega docombustível, a Transabril investe na
segurança e rentabilidade dos cami-nhões da linha VM da Volvo. “De-pois de avaliar os produtos de todasas fábricas, escolhemos os VM daVolvo. Eles ganham tanto em preçoquanto em qualidade”, afirma Fran-cisco Omir de Pinho Tavares, pro-prietário da empresa.
A qualidade dos veículos é fun-damental para uma empresa quedistribui combustíveis para umacompanhia do porte da PetrobrasDistribuidora, que tem mais de cin-co mil postos revendedores espalha-dos pelo país e detém 41,4% domercado nacional, somando com-bustíveis automotivos, de aviação elubrificantes.
Entre gasolina, álcool e querose-ne de avião, a Transabril transportamais de 40 milhões de litros pormês dos terminais da BR Distribui-dora em Betim e Vitória (ES) parapostos revendedores e aeroportos.
Linha VM Volvo
Transabril utiliza caminhões Volvo VMpara transporte de combustíveis daPetrobras Distribuidora
O COMBUSTÍVEL
A TRANSABRILEmpresa roda 450 mil km todos os meses
� A Transabril – Transportadora Abril Ltda. atua no transporte de combustíveis desde 1991.� A matriz, em Betim (MG), e a filial em Serra (ES) somam 130 funcionários e uma frota própria de
120 equipamentos, dos quais 65 caminhões.� No total são mais de 450 mil quilômetros rodados e 40 milhões de litros transportados por
mês, prestando serviços para a BR Distribuidora. � Além de postos revendedores de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, que recebem gasolina e
álcool, a Transabril atende os aeroportos de Brasília, Confins e Pampulha com querosene deaviação.
O COMBUSTÍVEL
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Transabril elogia consumoe qualidade do Volvo VM
Empresaatua emváriosestados
A Transabril tem uma frota pró-pria de 65 caminhões — 26 são Vol-vo VM ou FH. Em agosto do ano pas-sado, a transportadora adquiriu 14Volvo VM. Os caminhões são equipa-dos com tanques de 15 mil e 20 millitros. Transportam gasolina e álcooldo Terminal da BR Distribuidora emBetim para postos revendedores detodo o estado de Minas Gerais, e doTerminal de Vitória para postos doEspírito Santo, sul da Bahia e Vale doJequitinhonha, no norte de MinasGerais.
O proprietário da Transabril,Francisco Omir de Pinho Tavares,conta que os VM Volvo atendem mu-ito bem às necessidades da empresa.Antes da aquisição dos novos cami-nhões foram examinadas todas as op-ções de mercado. “Além de terem amelhor performance em relação apreço e qualidade, os VM da Volvosão atraentes também pelo baixoconsumo”, afirma.
bom mesmo. Quem curte mar, náu-tica, deve comprar. Recomendo deolhos fechados”, afirma.
A Volvo Penta lançou duas ver-sões do novo sistema: o IPS 400 e oIPS 500, ambos baseados nos moto-res a diesel D6-310 e D6-370. O sis-tema atende barcos de 35 a 50 pés.
O sistema, como destaca o em-presário, já revolucionou a náuticade lazer. O IPS está sendo utilizadoem mais de 15 modelos de constru-tores de barco do mundo todo.
O IPS coloca uma unidade
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Anda mais, é mais econômico,tem propulsão maior e émais fácil de manobrar. Es-
tes são os diferenciais que o empre-sário da construção civil SandroAlex Lahmann destaca quando falado Invictor II. O novo barco é equi-pado com o novo sistema IPS (Inbo-ard Performance System), da VolvoPenta.
O Invictor II é uma lancha In-termarine Sunfish 385, com doismotores IPS 500 de 370 cavaloscada, com 38,5 pés e 4,10 metros de
boca, que Lahmann usa para pescaoceânica.
Lahmann, que já tinha umaoffshore Intermarine Scarab de 38pés, equipada com dois motoresVolvo Penta KAD42, de 230 cavaloscada, ressalta que a Sunfish é inclu-sive mais veloz que o barco de cor-rida. “A Sunfish pesa 12 toneladas,quatro a mais que a offshore, e tem aboca muito mais alta e larga. E as-sim mesmo anda mais. A Volvo Pen-ta definitivamente acertou com onovo sistema”, afirma. “É muito
Apaixonado por mar, o empresário Alex Lahmann equipao Invictor II com Volvo Penta IPS e é só elogios. “A Volvodefinitivamente acertou com o novo sistema”
A NOVA FORÇAVolvo Penta
INVICTORBarco doempresário AlexLahmann, em Angrados Reis: “É maisveloz que o barcode corrida”
instaladas na parte da frente da uni-dade de propulsão, no sentido
de direção do barco. Ouseja, são propulsoras, ao
contrário dos sistemas detransmissão tradicionais,onde as hélices são volta-das para trás e empurramo barco para a frente.Além disso, como as uni-
dades de propulsão e as hé-lices mergulham meio me-tro na água e são montadas
no casco do barco, o nível de ruído evibrações é menor, assim como aemissão de fumaça e cheiro.
A própria Volvo Penta fez com-parações em dois barcos idênticoscom a mesma potência de motor.Um equipado com o sistema IPS e ooutro com um sistema de transmis-são tradicional de eixo direto comhélices. Confira abaixo os númerosda comparação.
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RECONHECIMENTO
IPS é “Best of What’s New Award 2005”
� O Volvo Penta IPS foi reconhecido com uma das 100 melhores inovações de2005 pela revista americana Popular Science.
� O motor recebeu o prêmio “Best of What’s New” de 2005 na categoria lazer, ba-tendo milhares de outros produtos analisados pela revista.
� A cada ano, os editores da revista analisam milhares de produtos de todo o mun-do na busca das cem melhores inovações tecnológicas.
� O “Best of What’s New Award” é entregue a cem novos produtos e tecnologiasem 12 diferentes categorias: tecnologia automotiva, aviação, carros, computação,engenharia, invenções, inovações gerais, lazer doméstico, tecnologia doméstica,saúde, fotografia e lazer.
� O Volvo Penta IPS foi o primeiro colocado na categoria lazer.
propulsora no lugar do eixo e hélice,além de ter as hélices posicionadasna direção em que o barco está na-vegando, e não para trás, como nossistemas tradicionais.
Com isso, as unidades de propul-são não dão ao barco somente po-tência para frente e para trás. Tam-bém são giráveis lateralmente e fun-cionam como leme – reagem direta-mente ao comando do piloto. Ao gi-rar o volante, vira-se todo o sistemade propulsão e não apenas o leme,como nos métodos convencionais.
MUITO À FRENTEResultados e vantagens do sistema IPS
20%maior velocidade
15% maior aceleração
50% menos ruído e vibração
75%mais rápido de ser instalado
� Melhor capacidade de manobra� Maior raio de ação� Mais espaço a bordo para
acomodações
O Volvo Penta IPS constitui-seem um pacote completo com volan-te, comandos, instrumentos, motor,unidade de transmissão e hélices.
A grande inovação são as hélices
Ruído, vibrações e fumaça são menores
Novidade é hélice nosentido do barco
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Equipamentos Volvo mostram eficiência naconstrução de viveiros de camarão para umadas maiores exportadoras do Brasil
FORÇA EXTRAVolvo CE
Uma das principais commoditi-es do setor primário brasileiroatual era um negócio incipi-
ente há dez anos. Mas desde que co-meçou a ser explorada comercial-mente, em 1996, a criação de cama-rão em viveiros – carcinicultura –cresce em média 50% ao ano no Bra-sil. A produção cresceu vinte vezes,de 3.600 para 76 mil toneladas em2004. As exportações chegaram aUS$ 198 milhões.
Apesar dos números expressi-vos, o setor tem enfrentado entravesnos últimos dois anos. A desvalori-zação cambial, a aplicação de umatarifa antidumping, pelos EstadosUnidos, em 2004, e o aparecimentodo vírus IMNV, afetaram os núme-ros. As exportações caíram 16% atéoutubro de 2005, em relação a2004. Para contrabalançar as perdas,os produtores voltaram a atenção aomercado europeu, com ótimos re-sultados.
O Brasil tornou-se o principal for-necedor de camarão tropical para aFrança e o segundo na Espanha. Oscriadores apostam na recuperação eseguem investindo. Uma das maioresexportadoras brasileiras, com 80%dos embarques para a Europa, a Lu-somar Maricultura, com sede em Sal-vador (BA), está investindo R$ 41milhões. Com a ampliação e moder-nização da unidade de produção, emJandaíra, no litoral norte da Bahia, aárea de viveiros de engorda passará de351 para 476 hectares e a capacidadede produção de 4 mil para 5,5 mil to-neladas anuais.
A construção dos viveiros, a cargoda baiana Contudo Engenharia, utili-zou caminhões e escavadeiras Volvo."O solo é de areia fina, um tipo deterreno onde é mais difícil locomovera carga. Por isso foram exigidos cami-nhões fora de estrada da Volvo, muitomais eficientes.", afirma AntonioCruz Vieira, consultor da Lusomar.
EM AÇÃOEscavadeira
hidráulicaEC210B earticulado
A30D Volvo,na construçãode viveiros de
camarão daLusomar:qualquer
terreno
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FORÇA EXTRA
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Manutenção é outro destaque, afirma empresa
Resistência definiuescolha da Contudo
A Contudo Engenharia, queexecutou as obras de ampliação dosviveiros da Lusomar Maricultura,em Jandaíra, optou por caminhõese escavadeiras Volvo por causa daeficiência dos equipamentos emterrenos de areia de duna. "Cami-nhões articulados trafegam com fa-cilidade em terrenos de areia fina,porque têm pneus mais largos e tra-ção suficiente", explica o proprietá-rio, Moacir Carvalho.
A empresa utilizou quatro arti-culados Volvo – três A30D e umA25C – e seis escavadeiras hidráu-licas sobre esteiras – três EC210B e
SAIBA MAISAs principaiscaracterísticas doscaminhões
� Os caminhões articulados VolvoA25C e A30D destacam-se pela altacapacidade de tração, importante notráfego sobre areia seca, que chegaa ter resistência ao rolamento de22%.
� Outra vantagem é que exercem baixapressão sobre o solo, o que permitetransitar sobre terrenos de areia fina.
� A eficiência do motor é garantida pe-los filtros, que eliminam falhas quepoderiam ser provocadas pela areia,pois retêm as partículas maiores as-segurando o ar limpo para a boacombustão e maior cuidado com par-tes internas.
MAIS VANTAGENS
1 Cabines com ar condicionado e arduplamente filtrado e pressurizadogarantem o conforto e aumentam aprodutividade do operador.
2 Maior disponibilidade e necessidadede serviço de manutenção minimi-zado nos A30D, devido às verifica-ções monitoradas de nível de fluido eóleo, e novos tipos de mancais.
3 Manutenção fácil: Os A30D têm pou-cos pontos de lubrificação e eles sãode fácil acesso. O capô permiteabertura de 90° e a grade dianteiraarticulada permite acesso fácil aobanco de filtros de óleo do motor.
4 Ausência de pontos de lubrificação:os cilindros de direção e mancais dajunta de direção, assim como osmancais da articulação central dosA30D, são lubrificados para toda avida útil do caminhão.
três EC140. Carvalho destaca a re-sistência e facilidade de manuten-ção. "Isto aumenta a disponibilida-de, o que é fundamental em qual-quer atividade", afirma.
A obra durou oito meses e foifinalizada em dezembro passado.Foram construídos 19 viveiros decamarão, numa área de 1 milhão demetros quadrados. Os equipamen-tos Volvo movimentaram 1,1 mi-lhão de metros cúbicos de areia.
Os equipamentos agora serãoutilizados na mineração. A Contu-do Engenharia, com sede em Salva-dor (BA), atua no setor de terraple-nagem e pavimentação. Tem 80
empregados e uma frota de80 equipamentos, dez
deles Volvo.
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Orelacionamento dostransportadores e con-cessionários da marca
com a Volvo Serviços Financeirosestá muito mais ágil e fácil apósuma série de medidas adotadassistematicamente desde o anopassado.
Um novo portal de internet, oVolvo Express, por exemplo, ace-lerou as operações de financia-
mentos, leasing, consórcio e segu-ros. Os processos são realizadosem tempo real, pela internet, comalta segurança.
Outras melhorias que torna-ram o atendimento mais eficazvieram com ações e novas ferra-mentas, como o programa para re-duzir o prazo para aprovação decrédito, que caiu para menos de24 horas, o treinamento para o
Aprovação de crédito mais rápida, reforço etreinamento da equipe melhoram relacionamento daVolvo Serviços Financeiros com os transportadores
MUITO MAISACESSÍVEL
Volvo SF
atendimento telefônico e o refor-ço na equipe de gerentes.
“O aumento da equipe repre-senta melhor atendimento paratransportadores e concessionárias,porque cada profissional da equipeda Volvo Serviços Financeiros podese dedicar melhor à sua área”, afir-ma Márcio Pedroso, diretor deOperações da Volvo SF. Confira aseguir essas e outras melhorias.
Silvio Aurichio
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CRÉDITO 24 HORAS
� Em 2003, a avaliação de crédito consumia 62 horas,em média. O Projeto Crédito 24 Horas, implantado emagosto de 2005, prevê que, da chegada da ficha ca-dastral completa ao parecer final do Comitê de Crédi-to, a operação seja concluída em 24 horas, no máximo.A média estava em 18 horas em outubro.
� As análises de crédito foram divididas em quatro cate-gorias. O sistema Fax On-Line, que leva o documentodireto à caixa postal do responsável, agilizou mais oprocesso.
EQUIPE DE ATENDIMENTO
� A equipe para atender ao transportador foi reforçada ehoje possui dois gerentes e 16 gerentes regionais.Eles fazem todo o atendimento dentro e fora da con-cessionária dos assuntos relativos a financiamentos,consórcios, leasing e seguros.
� Gerentes de consórcio e de seguros fazem o atendi-mento específico e há dois novos gerentes regionaisde seguros.
ATENDA ATÉ O TERCEIRO TOQUE
� Uma campanha interna e o treinamento de funcionári-os melhoraram também o atendimento telefônico, queficou mais rápido e cortês.
� Quase 90% das ligações são atendidas até o terceirotoque, quase o dobro do verificado em uma pesquisade julho de 2004. A meta é chegar a 100%.
NOVAS SOLUÇÕESAs mudanças e as novas ferramentas da Volvo Serviços Financeiros
PORTAL VOLVO EXPRESS
� O portal Volvo Express agiliza as operações de finan-ciamento, consórcio, seguros e leasing Volvo, reduzin-do o tempo de resposta.
� Antes as concessionárias e transportadores precisa-vam enviar documentos por fax ou pelo correio.
� O portal permite fazer a maioria das operações pelocomputador, em tempo real, poupando tempo, papel,dinheiro e dor de cabeça.
� Acessar o portal é fácil e seguro. Após o cadastro,basta digitar nome e senha para realizar operações.
� A segurança é igual à dos maiores bancos do mundo.Após o cadastro, a Volvo confirma os dados do clien-te antes de fornecer a senha.
� Um teclado virtual muda de posição a cada novo aces-so ao portal e evita a captura de senhas por “hackers”.
� A qualquer hora é possível obter informações sobreseguros, consórcio, financiamentos e leasing de cami-nhões, ônibus ou equipamentos de construção.
O portal permite ao transportador:
� Emitir segunda via de boletos� Autorizar débito automático� Transferir cotas de consórcio� Fazer ofertas de lances� Elaborar planilhas de financiamento� Solicitar crédito� Acompanhar contratos� Fazer seguros� Solicitar coberturas provisórias ou Seguro
Pessoa-Chave� Atualizar dados cadastrais
1 Acesse o site da Volvo www.volvo.com.br, clique no atalho da Volvo Serviços Financeiros e no ícone Volvo Express2 Na tela inicial do Volvo Express, selecione o tipo de usuário — Clientes, Concessionárias, Gerentes Regionais ou
Volvo Serviços Financeiros3 Para fazer o cadastro basta clicar em novo usuário e escolher pessoa física ou jurídica4 Após ler o contrato com atenção, e concordar com os itens, preencha o formulário5 O cadastro é enviado para o Volvo Action Service, que confirma as informações e informa a senha6 Com seu nome de usuário e senha é só navegar, utilizando o menu lateral para acessar as informações de interesse7 Para dúvidas, basta ligar para o 0800-413033
PARA ACESSARRoteiro para o portal Volvo Express
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Desde o tempo do Império, noinício do século XIX, são co-nhecidos os poderes curati-
vos das águas medicinais da Serra daMantiqueira, no sul de Minas Gerais.A princesa Isabel e o marido, condeD’Eu, foram a Caxambu em busca dacura a uma suposta infertilidade. Arealeza brasileira dá nome a seis fon-tes da cidade, que forma o Circuitodas Águas com as estâncias hidromi-nerais vizinhas de Cambuquira, Lam-bari e São Lourenço.
Gasosas, ferruginosas, carbonata-das, radioativas, cálcicas, magnesianas,sulfurosas, sódicas e de outras quími-cas, as águas da região atraem turistasdo mundo intei-ro. Vêm lambu-zar-se na lamarica em mineraisdo solo mineiro
para curar estresse,dores musculares,reumatismo e atédesânimo, entre ou-tros males.
A região, a cer-ca de 350 km deBelo Horizonte, écheia de pequenascidades acolhedo-ras e agradáveis,com recantos bucó-licos. O clima é otropical de altitude,com temperaturamédia anual emtorno de 20º C. São Lourenço dispõe
de uma rede hoteleirade grande porte, commais da metade dos ho-téis classificados pelaEmbratur. O rio que
Cidades acolhedoras, com clima agradável oano todo e águas que curam. É o admirávelCircuito das Águas, no sul de Minas Gerais
CAMINHODAS ÁGUAS
Cidades
banha Cambuquira temsete cachoeiras, que cri-am extensas corredeiras,ideais para a canoagem.
O visitante temacesso ainda à místicaSão Thomé das Letras eAiuruoca (“ninho dopapagaio”, em tupi),que outrora atraía peloouro e hoje pela exube-rância de sua natureza.As trilhas e cachoeirasda região são ideais paraesportes radicais, comotrekking, rapel e escala-
da. Numa caminhada de duas horas épossível vencer os 2.293 metros doPico do Papagaio. Não esqueça deprovar uma truta criada nas águaslímpidas das montanhas nos restau-rantes da região.
MANTIQUEIRAPiscina pública
no balneárioLambari (foto
maior) e cenas de cidades
da região doCircuito das
Águas: opçõespara relaxar
CAMINHODAS ÁGUAS
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271■
Duplicação da Fernão Dias facilita acesso
Expresso Gardêniaatende toda a região
A duplicação da Rodovia Fer-não Dias, que liga São Paulo eBelo Horizonte, facilitou a vida dequem busca as delícias do Circui-to das Águas. A Expresso Gardê-nia é uma das principais empresasque atendem à região. Fundadaem 1963, a Expresso Gardênia éuma das empresas de transportede passageiros mais importantesde Minas Gerais.
Com 280 ônibus na frota, maisda metade Volvo, a empresa trans-porta 400 mil passageiros/mês
BOM PASSEIOAtrações giramem torno da água
CAXAMBU� Parque das Águas
Único do mundo a concentrar dozefontes de água mineral com proprie-dades químicas diferentes umas dasoutras em um local. Um gêiser jorraáguas quentes três vezes ao dia.
� TeleféricoLiga o Parque das Águas ao morrode Caxambu, numa distância de980m. É emocionante passar porcima do lago e da mata do parque.Aberto diariamente das 8h às 17h.
LAMBARI� Parque Wenceslau Braz
Proporciona um dia repleto de ativi-dades. Os turistas visitam muito olago Guanabara, que oferece pas-seios de barco e esportes náuticos.
� Toca das OnçasApesar do acesso difícil, é um pas-seio imperdível. Uma pedra de 20metros de altura em forma de tocaserve para piqueniques e acampa-mentos.
� Parque Estadual Nova BadenO conjunto de cachoeiras SeteQuedas, a 5 km de Lambari, é adica para quem procura emoção.Lá é possível admirar a fauna e aflora variada, desbravar trilhas e re-frescar-se nas cachoeiras.
SÃO LOURENÇOÉ a estância mais jovem e maiscompleta em infra-estrutura hotelei-ra e possui comércio variado.
� Parque das ÁguasOferece sete variedades de água,além de atrações como lago parapedalinhos, bosque, pista para ca-minhada e restaurante.
� Memorial Tancredo Neves É o mais alto e original monumentoda cidade. De lá pode-se ver toda acidade
CAMBUQUIRAÉ pequena e acolhedora, mas pos-sui poucas opções de hospedagem.
� Parque das ÁguasPossui seis fontes com indicaçõesterapêuticas. As águas devem serbebidas na fonte e possuem excep-cional poder de cura se consumi-das periodicamente, com orienta-ção médica.
� Morro do PiripauÉ a opção para quem pratica espor-tes radicais, propício para a práticade vôo livre e paraglider.
servindo mais de 140 cidades. “Porfazer fronteira com Rio de Janeiroe São Paulo, o sul de Minas atraicentenas de turistas que buscamo frescor e a beleza das monta-nhas”, diz o diretor-presidenteda empresa, Antonio Afonso daSilva, O “Toninho da Gardênia”,como é conhecido. “O Circuitodas Águas é um destino imper-dível. Ir até lá é um prazer, tan-to para nossos passageiros quan-to para nossos funcionários”,ressalta.
TREVOVeículos da
Gardência noacesso a
Pouso Alegre:turismo
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Debates técnicos revelam novas estratégias para treinamento
Muito mais que o saberPrograma Volvo de Segurança atrai empresários do transportede carga para discutir prevenção de acidentes. Treinamento demotoristas precisa envolver também o lado emocional
dologia para treinar motoristas profissionaiscom princípios válidos para qualquer pessoae em qualquer circunstância. Para a consul-tora, as empresas encontram dificuldadepara treinar e obter profissionais compro-metidos com o trabalho porque os cursos es-timulam apenas o saber, o conhecimento.Não consideram o estado emocional do mo-torista.
“Se saber funcionasse, ninguém mais fu-maria. As pessoas continuam fumando
porque querem. Fazemos o quequeremos e não apenas o que sa-bemos. Isso é parte dos nossossentimentos, o lado emocional,que deve ser desenvolvido.
Querer é desenvolver pessoas, enão treiná-las”, afirma.
Em 2005 foram realizados debatesem São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre,Salvador e Campo Grande, envolvendotransportadoras que atuam em cinco estados.O Programa Volvo de Segurança no Trânsito(PVST), desenvolvido no Brasil desde 1987,e através de suas atividades, tem o objetivode mobilizar a sociedade para buscar umtrânsito mais seguro, com menores índices deacidentes e fatalidades. “Em 2006 vamos re-alizar mais três debates com as transportado-ras, sempre através de nossa rede de conces-sionários”, afirma Anaelse Oliveira.
T rabalhar o lado emocional do moto-rista para buscar a redução de aci-dentes. Este foi o tema central dos
Debates Técnicos do Programa Volvo de Se-gurança no Trânsito (PVST) em 2005. Osdebates “O que fazer para melhorar o trei-namento dos motoristas” reuniram os prin-cipais empresários do transporte de cargasdo país com especialistas para discutir solu-ções na área de trânsito e motivá-los a re-pensar as estratégias de seus negócios.
“Até então os debates eramrealizados com temas que envol-viam apenas instituições, órgãose liderancas municipais ou re-gionais ligadas direta e indireta-mente ao trânsito. Os debates fo-ram sistematizados para incluir ostransportadores de carga na discussão e otreinamento de pessoal é fundamental, paraa segurança e para os resultados do negócio”,explica Anaelse Oliveira, coordenadora doprograma Volvo de Segurança no Trânsito.
Para Nereide Tolentino, consultora doPVST, uma nova abordagem na forma detreinamento aumenta a qualidade de vida notrabalho e reflete-se na redução do númerode acidentes envolvendo caminhões eônibus. Ela explica que não adianta trabalharo conhecimento sem incentivar o querer.
Ou seja, é necessária uma nova meto-
Segurança PVST
RISCOPERMANENTENão considerar o estadoemocional e a qualidade devida do motorista podecustar caro
1 Pesquisa da gerenciadora de riscoPamcary mostra que a cada 10 milviagens o motorista de caminhãose envolve em oito acidentes,contra 0,87 acidente do motoristade ônibus. A disparidade ocorredevido às jornadas exaustivascumpridas pelos caminhoneiros.
2 Em 4.200 acidentes com veículosde carga rastreados entre julho de2004 e junho de 2005, constatou-se que o motorista de caminhãocumpre jornada diária de 15 horase provoca a média anual de 90 milacidentes.
3 O motorista de ônibus tem saláriofixo e descanso obrigatório. Arenda da maioria doscaminhoneiros depende donúmero de viagens.
4 Os acidentes envolvendocaminhões custaram R$ 9,7bilhões ao país no ano passado(danos humanos e materiais).
5 Nas 330 mil viagens monitoradaspela Pamcary, acidentes comcaminhões provocaram 12 milmortes, um terço delas dospróprios caminhoneiros.
6 Nos Estados Unidos, há 25mortes anuais a cada 100 milcaminhoneiros. São 281 no Brasil.
DEBATENereideTolentino,consultora doPVST, emreunião emPorto Alegre: É precisodesenvolver o ladoemocional”
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ATrescinco, concessionária Volvono Mato Grosso, está apoiandouma iniciativa da Associação dos
Transportadores de Cargas do Mato Gros-so (ATC) para qualificar profissionais. É oPrograma Guia Volante, que é desenvolvi-do em um centro de treinamento emRondonópolis (MT), fronteira agrícola doCentro-Oeste do Brasil.
O Guia Volante é um laboratório-es-cola para formar motoristas, que são pre-parados para atender às exigências dasempresas e necessidades da região. Os no-vos profissionais aprendem a tirar o me-lhor do caminhão com segurança. O resul-tado é a redução dos custos operacionais eacidentes e aumento da rentabilidade doveículo.
A Trescinco cedeu em comodato àATC um caminhão FH12 380 cv 6x2. Oveículo, um bitrem graneleiro de 57 tone-ladas, é utilizado nas aulas práticas do pro-grama. O motorista-aluno viaja acompa-nhado por um instrutor treinado pelaTrescinco para colocar em prática o queaprende em sala de aula.
“Com o caminhãocedido pela Trescinco, omotorista adquire co-nhecimentos técnicose psicológicos paraoperar de forma de-fensiva e econômi-ca, explorando todoo potencial de umequipamento comalto grau de desen-volvimento tecno-
Treinamento
Programa funciona com FH12 cedido por concessionária Volvo
Um laboratório-escolaGuia Volante ensina motoristas a tirar o melhordo caminhão em cursos oferecidos pelaAssociação dos Transportadores de Carga do MT
lógico e com eletrônica embarcada”, afir-ma o gerente-executivo da ATC, MiguelAntonio Mendes.
O Programa Guia Volante forma até450 motoristas por ano. O curso tem car-ga horária de 96 horas divididas em aulasteóricas e práticas, sendo 24 horasdedicadas ao produto Volvo. Depois deformados, os motoristas integram um ban-co de dados da ATC, que funciona comouma central de mão-de-obra para 80
transportadoras associadas,donas de uma frota de
3.000 caminhões.
TEMPO DEAPRENDERConfira um pouco do queos motoristas aprendem noPrograma Guia Volante
Os motoristas aprendem técnicasoperacionais, desde a utilizaçãoadequada do motor, conjunto defreios e elétrica, até o uso racionaldos pneus. As aulas práticas são naestrada, para vivenciar situações reaisde transporte. Veja alguns assuntosabordados no curso:
1 Técnicas operacionais emcaminhões pesados, para o melhoruso do veículo e aumento da vidaútil dos componentes e dadisponibilidade do veículo
2 Direção defensiva e econômica,para diminuir os acidentes e oconsumo de combustível
3 Utilização e interpretação daferramenta Trip Manager
4 Noções básicas sobre o conjuntode freios e o sistema elétrico
5 Uso racional dos pneus
6 Interpretação de mapas rodoviários
7 Noções básicas de ergonomia
8 Noções básicas de prevenção dedoenças funcionais e doençassexualmente transmissíveis, entreoutros assuntos
ESCOLAO FH12 380,cedido emcomodato pelaTrescinco:conhecimentopara dirigir de formadefensiva eeconômica
NA BOLÉIAAula prática em caminhão Volvo: melhor proveito
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Volvo Online
A TNT Logistics ganhou o troféu de“Melhor entre as Melhores” no Prêmio Volvode Logística, entregue em 15 de dezembro,em São Paulo. A DHL Solutions e a Exel fi-caram com o segundo e terceiro lugares.
A escolha foi feita pelos responsáveispor empresas que usam os provedores de ser-viços logísticos, que definiram também ascampeãs em seis categorias: Katoen Natie(química e petroquímica), Exel (alimentos ebebidas), TNT Logistics (automotivo), Exel(higiene, cosméticos e farmacêuticos), DHL(eletroeletrônico) e empate entre TNT Lo-
gistics e Wilson, Sons (papel ecelulose).
Criado há cinco anos, oPrêmio é uma iniciativa con-junta da Volvo com a RevistaTecnologística e o Centro deEstudos em Logística do Insti-tuto Coppead de Administra-ção da Universidade Federaldo Rio de Janeiro (UFRJ).
A premiação homenageia e incentivaprestadores de serviços logísticos. Segundolevantamento da Revista Tecnologística, em
1997 existiam 35 empre-sas especializadas emserviços logísticos, ob-tendo na época uma re-ceita total de R$ 996 mi-lhões. Em 2003, o fatura-mento era 10 vezes mai-or (R$ 10,2 bilhões) e onúmero de provedoresalcançava 112. No ano
passado, o setor atingiu receita total deR$ 16,4 bilhões, um aumento de 60% emrelação ao exercício anterior.
O melhor da logística
+ d e 1 m i l h ã o d e k m
UM VOLVO RODA SEMPRE
Ônibus da Nacional Expresso roda1,4 milhão de km sem abrir motor
Dois ônibus Volvo B12, ano 1997, da Nacional Expresso, de Uber-lândia (MG), rodaram 1,4 e 1,27 milhão de quilômetros sem abrir o mo-tor. Os veículos rodam em média seis mil quilômetros por semana. A em-presa atua no transporte rodoviário de passageiros desde 1974 e contacom uma frota de 450 veículos — 213 deles Volvo.
Além de linhas regulares, com ônibus comerciais, fretamento, leito eexecutivo em Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Mato Gros-so do Sul, Paraná, Rondônia, Acre e Distrito Federal, a Nacional Expres-so mantém uma linha para o Paraguai.
RESISTÊNCIAVolvo B12 da Nacional Expressoroda há 19 anos sem abrir o motor
NOVO MERCADO
Ônibus 9300faz sucesso na China
A Volvo Bus lançou com suces-so na China o ônibus 9300. O mo-delo tem design aberto e moderno,com vidros que avançam sobre oteto. Uma empresa assinou contra-to para cem unidades. Um pedidoadicional de 52 ônibus vai atendervários clientes. O Volvo 9300 éconstruído sobre o chassi VolvoB7R (Euro 3), com o novo sistemaelétrico BEA2.
Confira os vencedores da edição 2005do Prêmio Volvo de Logística
Grupo de São José dos Pinhais (PR) comprou 12 caminhões, manutenção e seguro
Sibra adquire pacote de soluções Volvo
O grupo Sibra adquiriu dez caminhõesda linha H e dois VM em 2005. O grupo, quereúne Braf Transportes e Sinival Transportes,tem sede em São José dos Pinhais (PR) e atuano transporte automotivo.
Programas de Manutenção, seguro dafrota e cotas de consórcio completam o paco-
te inicial da frota Volvo na empresa.Outras dez unidades de VM trator foram
encomendadas para 2006. Os veículos rece-bem carrocerias tipo sider e rodam em média15 mil quilômetros por mês, em rotas que in-cluem São Paulo e Rio de Janeiro, além deCuritiba.
PACOTEO GrupoSibra: veículose soluçõesVolvo
Volvo Eu Rodo l 2006 31■
A 16ª edição do Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito teve215 trabalhos inscritos, de 92 municípios de 15 estados do país. Oresultado foi anunciado no dia 28 de abril.
O prêmio nacional teve seis vencedores e 21 no regional, uma novidade dapremiação. Os vencedores receberão o Troféu Volvo de Segurança no Trânsito. Ospremiados nacionalmente têm direito a uma viagem à Suécia. Esta iniciativa doPrograma Volvo de Segurança no Trânsito – PVST, entregue desde 1987, é reconhecidacomo a mais importante na área de segurança no trânsito no Brasil hoje.
Confira na próxima edição da Eu Rodo uma reportagem sobre os trabalhosvencedores.
O Grupo Treviso inaugurou em outubrode 2005 a Escolinha de Mecatrônicos Júnior.O grupo possui concessionárias Volvo emMinas Gerais e Rio de Janeiro e pretende su-prir a escassez de mão-de-obra especializada.
A idéia do projeto é formar profissionaiscapazes de diagnosticar e resolver problemasligados à mecânica e eletrônica dos veículosVolvo. A primeira turma tem 22 alunoscom idades entre 16 e 24 anos.
A escola adota a mesma grade curri-cular do curso de mecatrônicos da Vol-vo do Brasil. O curso dura trinta me-ses e tem disciplinas de informática,apontadoria, “Programa Sou 100%Volvo”, segurança no trabalho e pro-gramas de manutenção, entre outras.
AMÉRICA LATINA
VCE tem novodistribuidor noChile e Uruguai
A Volvo Construction Equipment(Volvo CE) tem um novo distribuidorna Argentina e Uruguai. A Escandinaviadel Plata é uma associação entre a VCELatin America e o grupo latino-america-no SKC, baseado no Chile. “Um novodistribuidor é parte de um plano paraexpandir a marca Volvo nesses merca-dos”, diz o presidente da Volvo CE La-tin América, Yoshio Kawakami.
ASSOCIAÇÃO
Diretor da Suécia é vice da Fenabrave
O diretor superintendente do Gru-po Suécia, Alarico Assumpção Junior,assumiu a vice-presidência da Federação
Nacional da Distribuição de Veí-culos Automotores. A Fena-brave reúne 33 associaçõesde marca e mais de 4.800concessionários. Alarico As-sumpção foi presidente da
Associação Brasileira dosDistribuidores Vol-vo (Abravo) du-rante 12 anos.
BOAS IDÉIAS
Os vencedores nacionais do 16º PVST� Cidade - Prefeitura de Salvador/BA� Estudante Universitário - Reverson Geraldo dos
Anjos Fernandes, Brasília/DF� Empresa - Unimed Curitiba, Curitiba/PR� Geral - Ilsiney Rosa Barbosa, Dracena/SP� Imprensa - Diário de Pernambuco, jornalista Renata
Maria Beltrão Lacerda, Recife/PE� Motorista Profissional - Nelson Nereu Horta, Belo
Horizonte/MG
Ganhadores regionais podem ser conhecidos noendereço www.volvo.com.br/pvst2006
Grupo vai formar profissional especializado
Treviso cria escolapara mecatrônicos
FORMAÇÃOCurso de 30meses reúnealunos comidades entre16 e 24 anos
A força da segurançaVolvo divulga os vencedores do 16º Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito
FUTUROAlunos daprimeira turma daEscolinha deMecatrônicos:solução
Após cada fase teórica os alunos podempraticar os novos conhecimentos nas oficinasdo Grupo Treviso, com acompanhamentodos responsáveis pela área. Relatórios expedi-dos para o Centro de Competências monito-ram a eficiência dos trabalhos.