olorizacao interparadigmas d pt

12
INTERPARADIGMAS, Ano 2, N. 2, 2014. 59 A OLORIZAÇÃO COMO FENÔMENO CIENTÍFICO E PARACIENTÍFICO: EXPERIÊNCIAS DE AUTOPESQUISA Patricia Caetano de Souza RESUMO. O conhecimento científico, pautado no paradigma convencional, tem contribuído com a sociedade no desenvolvimento de tecnologias e me- lhorias nas áreas de educação, medicina, informática, engenharia, entre ou- tros. Embora o paradigma convencional seja o mais aceito atualmente, ele não é capaz de explicar todos os variados tipos de fenômenos e parafenômenos que conhecemos. Um desses parafenômenos é a olorização, caracterizada por olo- res de origem extrafísica, estabelecendo relação com a ectoplasmia. O objetivo deste trabalho é demonstrar a ausência de explicações para este parafenônemo na ciência convencional, em contrapartida verificando a presença de explana- ções lógicas a respeito deste no paradigma consciencial. A metodologia utiliza- da foi a autopesquisa e os resultados indicaram que fenômenos parapsíquicos não são razoavelmente explicados pelo paradigma convencional, enquanto que o paradigma consciencial apresenta respostas coerentes para as percepções de olorização vivenciadas pela autora, confirmadas pela análise das ocorrências. INTRODUÇÃO A base para a evolução da sociedade intrafísica está centrada no conheci- mento científico, permitindo que inúmeras facilidades estejam presentes na vida das pessoas. A descoberta da penicilina, o desenvolvimento de vacinas, os pro- gramas espaciais, o Projeto Genoma, a Proteômica, a Metabolômica e o Bóson de Higgs, cuja aplicabilidade está relacionada à melhoria dos radiofármacos para medicina nuclear (LUIZ et al, 2011), são alguns exemplos de contribuição do conhecimento científico para que se tenha uma qualidade de vida superior a que se vivia há várias décadas. As transformações pelas quais o conhecimento científico passou ao lon- go da história, permitiram a substituição de paradigmas, deixando claro que o saber é mutável e relativo (MAAMARI, 2009), e a verdade não é absoluta. Para- digmas obsoletos, conceitos inquestionáveis e a falta de ética, podem levar a Ci- ência por caminhos destrutivos, ao modo do belicismo e suas práticas modernas, por exemplo, o bioterrorismo (CARDOSO & CARDOSO, 2011). No meio científico tradicional, o conceito de paradigma foi introduzido em 1962 por omas Kuhn, que o definiu como sendo as realizações científicas

Upload: gabriel-gonzalez-maluf

Post on 02-Sep-2015

14 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Olorização

TRANSCRIPT

  • InterparadIgmas, Ano 2, N. 2, 2014.

    59

    A OLORIZAO COMO FENMENO

    CIENTFICO E PARACIENTFICO:

    EXPERINCIAS DE AUTOPESQUISA

    Patricia Caetano de Souza

    RESUMO. O conhecimento cientfico, pautado no paradigma convencional, tem contribudo com a sociedade no desenvolvimento de tecnologias e me-lhorias nas reas de educao, medicina, informtica, engenharia, entre ou-tros. Embora o paradigma convencional seja o mais aceito atualmente, ele no ca paz de explicar todos os variados tipos de fenmenos e parafenmenos que co nhecemos. Um desses parafenmenos a olorizao, caracterizada por olo-res de origem extrafsica, estabelecendo relao com a ectoplasmia. O objetivo deste trabalho demonstrar a ausncia de explicaes para este parafennemo na cincia convencional, em contrapartida verificando a presena de explana-es lgicas a respeito deste no paradigma consciencial. A metodologia utiliza-da foi a autopesquisa e os resultados indicaram que fenmenos parapsquicos no so razoavelmente explicados pelo paradigma convencional, enquanto que o paradigma consciencial apresenta respostas coerentes para as percepes de olorizao vivenciadas pela autora, confirmadas pela anlise das ocorrncias.

    INTRODUO

    A base para a evoluo da sociedade intrafsica est centrada no conheci-mento cientfico, permitindo que inmeras facilidades estejam presentes na vida das pessoas. A descoberta da penicilina, o desenvolvimento de vacinas, os pro-gramas espaciais, o Projeto Genoma, a Protemica, a Metabolmica e o Bson de Higgs, cuja aplicabilidade est relacionada melhoria dos radiofrmacos para medicina nuclear (LUIZ et al, 2011), so alguns exemplos de contribuio do conhecimento cientfico para que se tenha uma qualidade de vida superior a que se vivia h vrias dcadas.

    As transformaes pelas quais o conhecimento cientfico passou ao lon-go da histria, permitiram a substituio de paradigmas, deixando claro que o saber mutvel e relativo (MAAMARI, 2009), e a verdade no absoluta. Para-digmas obsoletos, conceitos inquestionveis e a falta de tica, podem levar a Ci-ncia por caminhos destrutivos, ao modo do belicismo e suas prticas modernas, por exemplo, o bioterrorismo (CARDOSO & CARDOSO, 2011).

    No meio cientfico tradicional, o conceito de paradigma foi introduzido em 1962 por Thomas Kuhn, que o definiu como sendo as realizaes cientficas

  • InterparadIgmas, Ano 2, N. 2, 2014.

    SouzA, Patricia Caetano de: A olorizao como Fenmeno Cientfico e Paracientfico. p. 59-70.60

    universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e solues modelares para uma comunidade de praticantes de uma Cincia (KUHN, 1962). Entretanto, o paradigma cientfico intrafsico, sustentado pela comuni-dade cientfica atual, no responde a todas as questes elaboradas por conscins criativas e intermissivistas, que vivenciam situaes e experincias relacionadas a parafenmenos e se perguntam a razo deles. Segundo Vieira (2009), o conhe-cimento cientfico atual imaturo e apresenta dificuldades relacionadas ao aber-tismo, discernimento, comunicabilidade, entre outras restries.

    O desenvolvimento da neocincia Conscienciologia tem proporcionado s conscins interessadas no estudo da conscincia, seus atributos, fenmenos e pa-rafenmenos relacionados, oportunidade de realizar autopesquisa com tcnicas adequadas desenvolvidas inicialmente por seu propositor Waldo Vieira, que pos-teriormente passaram a ser pesquisadas por pessoas ligadas ou no a Instituies Conscienciocntricas, contribuindo com publicaes cientficas, visando a divul-gao da tarefa do esclarecimento (tares).

    Ao longo da histria, todas as culturas do mundo tm relatado experin-cias envolvendo algum tipo de fenmeno considerado paranormal, ao modo de telepatia, clarividncia, premonio e mediunidade. A autenticidade desses eventos, contudo, permanece ainda bastante controversa nos meios cientficos e acadmicos (MARALDI, ZANGARI & MACHADO, 2011). Como na Cincia convencional o paradigma o cartesiano-newtoniano-materialista, as pesquisas cientficas ocorrem apenas ao nvel tangvel-objetivo, em abordagens, muitas ve-zes, pr-cientficas (dogmticas) ou eletronticas (eltron como base da cincia convencional) (GUIMARES, 2013).

    No paradigma cientfico convencional, o fenmeno paranormal definido de acordo com trs critrios, segundo Tobacyk (apud MARALDI, ZANGARI & MACHADO, 2011): inexplicvel em termos da Cincia atual; a explicao torna-se possvel somente com amplas revises dos limites bsicos dos princpios da Cincia; e incompatibilidade com o quadro de referncia perceptivo, crenas e expectati-vas sobre a realidade.

    A Parafenomenologia, segundo Vieira (2009), a especialidade da Cons-cienciologia que estuda as manifestaes parapsquicas da conscincia humana, sejam de origem subjetiva (intraconsciencial), ambivalente ou objetiva perceptiva ao meio externo, por meio da utilizao do holossoma e da mobilizao das ener-gias conscienciais. A fenomenalidade a qualidade, carter, condio ou estado da automanifestao ou reao pessoal da conscincia na vivncia dos fenmenos e parafenmenos, fatos e parafatos, em geral, do Cosmos.

    Dentre os veculos de manifestao da conscincia (soma, energossoma, psicossoma e mentalsoma), destacam-se as manifestaes do soma, que esto re-

  • Souza, Patricia Caetano de: a olorizao como Fenmeno Cientfico e Paracientfico. p. 59-70.

    InterparadIgmas, ano 2, N. 2, 2014.

    61

    lacionadas aos rgos dos sentidos, sensaes somticas, percepes fisiolgicas e anatomia humana, tais quais: audio, cinestesia, ecolocalizao, exterocepo, gustao, olfao, orgasmo, propriocepo, tato e viso.

    De acordo com o paradigma convencional, a olfao to importante quanto qualquer outro sistema do sentido e nos permite a interao com o meio em que vivemos atravs da percepo dos seus odores. A qualidade e intensidade da percepo olfatria dependem do estado anatmico e funcional do epitlio nasal e dos sistemas nervoso central e perifrico (ROCHA et al, 2002). Segundo Dobbro (1998), os rgos dos sentidos so as entradas atravs das quais a in-formao sensorial penetra no organismo. Experimentamos inmeras sensaes: luz, forma, barulho, o som de uma voz, a dureza da pedra, a maciez da pele de um beb, entre outras.

    Dentre as sensaes relacionadas, o fenmeno de olorizao ser tratado como autopesquisa da autora, apresentando suas caractersticas e a relao olori-zao-ectoplasmia (FONSECA e NADER, 2005). A olorizao, considerada um tipo de parapercepo relacionada ao rgo sensorial do olfato um fenmeno em que so percebidos olores de origem extrafsica, e pode ser desencadeado a partir do paracrebro do psicossoma da conscincia, envolvendo as parapercep-es e as bioenergias que transcendem os princpios do paradigma convencional (GONZALEZ, 2005).

    O objetivo deste trabalho, portanto, mostrar a ausncia de explicaes de parafenmenos dentro da cincia convencional, comprovando a presena de esclarecimentos coerentes e racionais a respeito dos parafenmenos, em especial a olorizao, no paradigma consciencial.

    Para exposio dos resultados da autopesquisa, o artigo est organizado em trs tpicos abaixo: paradigma convencional versus paradigma consciencial, contextualizao e situaes e experimentaes.

    1. PARADIGMA CONVENCIONAL VERSUS PARADIGMA CONSCIENCIAL

    Para a maioria dos cientistas ligados Cincia convencional, a mente s um produto do crebro e suas propriedades so inteiramente fsicas (STEVEN-SON, 2007). O paradigma cientfico convencional sempre teve dificuldades e pre-conceitos para entender os fenmenos envolvendo as parapercepes, com pou-cas excees, incluindo Ian Stevenson, Amit Goswami e Peter Fenwick. Tentando pesquis-los de forma convencional, o insucesso certo, pois ainda no possvel pesquisar materialmente algo que imaterial. A crena na existncia apenas do mundo intrafsico impede que este paradigma faa uma pesquisa aprofundada e de valor universalista.

  • InterparadIgmas, Ano 2, N. 2, 2014.

    SouzA, Patricia Caetano de: A olorizao como Fenmeno Cientfico e Paracientfico. p. 59-70.62

    O filsofo Auguste Comte (1789-1857) acreditava que todos os fenmenos naturais e sociais poderiam ser explicados pela racionalidade cientfica emergen-te (positivismo). Milagres e fenmenos sobrenaturais deveriam ser explicados de uma forma racional, aguardando o avano das tcnicas cientficas e o pioneirismo de intelectuais (CUNHA, 2013). Com isso, o paradigma convencional ficou con-finado s suas prprias crenas, quase religiosas, da inexistncia do holossoma, provocando uma robotizao cientfica.

    O filsofo Thomas Kuhn define Cincia normal como aquela que se en-contra ou que reproduz o paradigma atual, em que a natureza deve encaixar-se dentro dos limites preestabelecidos e relativamente inflexveis fornecidos pelo paradigma convencional. A Cincia normal no tem o objetivo de trazer tona novas espcies de fenmenos: aqueles que no se ajustam aos limites do paradig-ma frequentemente so ignorados (CUNHA, 2013).

    A palavra paranormalidade significa comunicao sem os processos sens-rios atualmente reconhecidos. Tambm pode se referir a movimentos observveis sem causas fsicas (STEVENSON, 2007), algo alm da nossa capacidade cien-tfica de entendimento ou ao menos de determinado conceito de normalidade. Contudo pode ser explicada a partir de outra concepo de natureza, chamada sobrenatural, que significa aquilo que est acima do entendimento humano, da natureza e que no pode ser explicado a partir da concepo atual de normalidade (CUNHA, 2013).

    Amit Goswami, PhD em Fsica Quntica e pesquisador da conscincia, tambm afirma que a cincia convencional est fundamentada no conceito de que a matria o tijolo constitutivo de todas as coisas, mas nenhum paradigma convencional conseguiu desenvolver modelos satisfatrios para explicar o surgi-mento da vida, muito menos a mente ou a conscincia (GOSWAMI, 2013).

    J o paradigma consciencial baseia-se nos seguintes pilares: multidimen-sionalidade, pluriexistencialidade, holossoma e bioenergtica (VIEIRA, 2009). Esse paradigma permite ao pesquisador investigar a Parapercepciologia, que uma especialidade da Conscienciologia aplicada ao estudo das parapercepes da conscincia, alm das percepes adstritas ao corpo humano (soma), fenmenos e consequncias evolutivas (FONSECA & NADER, 2005).

    Um dos fenmenos tratados pela Parapercepciologia a olorizao, que segundo Gonzalez (2005) trata-se da percepo de olores de origem extrafsica, produzidos a partir da exteriorizao de ectoplasma, capazes de estimular e gerar impresso fsica e objetiva no sistema sensrio olfativo da conscin sensitiva. Du-rante a olorizao h a formao de um campo bioenergtico constitudo pela in-tensa exteriorizao de energias conscienciais condensadas na forma de ectoplas-ma. Sensaes de queda de temperatura e aragem refrescante sobre a pele podem aparecer. Na instalao de campo de ectoplasmia possvel ocorrer olorizao.

  • Souza, Patricia Caetano de: a olorizao como Fenmeno Cientfico e Paracientfico. p. 59-70.

    InterparadIgmas, ano 2, N. 2, 2014.

    63

    2. CONTEXTUALIZAO

    Como sempre teve acesso apenas ao paradigma convencional, ao ser apre-sentada neocincia Conscienciologia em 2011, a autora teve a oportunidade de entender sensaes e parapercepes que o paradigma convencional no era capaz de explicar, deixando-a com sensao de vazio existencial. Muitos pesqui-sadores ligados ao paradigma convencional e que tambm so possivelmente intermissivistas, mas ainda desconhecem essa condio, podem estar no mesmo vazio; portanto este artigo poder auxili-los na superao do pensamento ape-nas somtico e materialista, atravs da autopesquisa.

    A Cincia convencional ainda ignora inmeras parapercepes, dentre elas a olorizao, fato corroborado atravs do levantamento bibliogrfico realizado neste trabalho. Os artigos cientficos encontrados tentam explicar, de forma intra-fsica, as parapercepes generalizadamente e sempre relacionando-as a questes religiosas. Poucos artigos citaram diretamente o fenmeno olorizao incluindo Cerqueira (2007) e Pacheco (2009), com alguns historiadores, incluindo os cita-dos, colocando o sinnimo odor de Cristo e odor de santidade para explicar a morte de santas e santos ligados ao Catolicismo.

    3. SITUAES E EXPERIMENTAES

    Foram selecionadas trs situaes de parapercepo extrafsica de oloriza-o e uma situao controle, em que a autora percebeu no se tratar de olorizao. As olorizaes, tratadas neste artigo, foram selecionadas entre as vivncias da autora, por apresentarem caractersticas importantes em seu contexto pessoal, e principalmente, por serem ainda mal pesquisadas pela Cincia convencional.

    As parapercepes relacionadas olorizao iniciaram-se em 2012, aps a autora conhecer a Conscienciologia. Antes de ter acesso ao novo paradigma consciencial, a autora vivenciava fenmenos tais quais projeo da conscincia, retrocognies e percepo de bioenergias, mas por estar desinformada sobre es-sas ocorrncias, sentia medo, tinha preconceitos e sofria assdios interconscien-ciais, os quais podem ser atribudos ao desconhecimento do trabalho energtico holossomtico preventivo e autocurativo. Apresentada Conscienciologia, medos e preconceitos foram superados e o autodomnio energtico foi qualificado, ge-rando satisfao pessoal e entendimento dos processos parapsquicos, promoven-do o interesse no autodesenvolvimento, na tares e interassistncia. Vale lembrar que a autora acreditava serem suas parapercepes criaes do crebro ou sonhos.

    A olorizao acrescentou mais uma parapercepo autora, vivenciada de forma cosmotica e assistencial, possvel atravs do estudo da conscincia e do en-tendimento da importncia de assistir consciexes enfermas, gerando um aprendi-

  • InterparadIgmas, Ano 2, N. 2, 2014.

    SouzA, Patricia Caetano de: A olorizao como Fenmeno Cientfico e Paracientfico. p. 59-70.64

    zado na eliminao de preconceitos e fobias, ampliando a tares. Foram seleciona-das quatro experincias relacionadas olorizao, sendo uma delas considerada caso controle. Estas vivncias foram descritas abaixo com datas relacionadas ao ms, ano, horrio, local e relato do acontecimento:

    Situao 1

    Ocorrncia: setembro de 2012.Horrio: 12 horas (meio-dia).Local: estacionamento do colgio da filha.

    Relato: este caso foi o primeiro da percepo do fenmeno olorizao. A autora estacionou no colgio de sua filha, por volta das 11 horas e 45 minutos. Percebeu que estava com certa descoincidncia, por meio da percepo do mo-vimento do energossoma. O estacionamento tem capacidade prxima a cinquen-ta carros e apresenta alguns bancos para os pais esperarem seus filhos. Era um dia tranquilo e ensolarado, e a autora estava sozinha no estacionamento, quando percebeu ondas de odor de hospital muito intensas semelhante a lcool e ter. Levantou-se e comeou a procurar pela origem do cheiro, andando no meio dos carros e observou que havia recipientes para lixo reciclvel, o que a fez pensar que o cheiro poderia vir de plstico ou papel. Procurou a origem do odor dentro das lixeiras, mas elas no apresentavam qualquer cheiro. Voltou para o local onde es-tava sentada, vieram mais duas ondas do cheiro, e depois desapareceu, cessando por completo. A autora no exteriorizou energias intencionalmente, pois como nunca havia passado por esta situao, ficou na dvida se poderia ou no exterio-rizar energias, pois sabia, por meio de cursos realizados no IIPC Instituto In-ternacional de Projeciologia e Conscienciologia e de literatura conscienciolgica, que quando esses eventos ocorrem, sempre h assimilao energtica.

    Situao 2

    Ocorrncia: novembro de 2012.Horrio: 20 horas.Local: sala de aula da faculdade onde leciona.

    Relato: era um dia de estgio dos alunos do curso de Biologia, portanto estava sozinha na sala de aula, realizando o planto e lendo material relacionado disciplina. Por volta das 20 horas, percebeu odor desagradvel semelhante ao de pessoas que no realizam higiene h vrios dias. Foram duas ondas do odor. A autora saiu ao corredor, procurando a origem do cheiro. Todas as outras salas estavam com as portas fechadas e no havia qualquer pessoa no corredor. Voltou

  • Souza, Patricia Caetano de: a olorizao como Fenmeno Cientfico e Paracientfico. p. 59-70.

    InterparadIgmas, ano 2, N. 2, 2014.

    65

    para a sala e olhou pela janela que d para um terreno da faculdade, onde s h um gramado e nunca h ningum. Produziu em sua mente pensenes de assis-tncia e de encaminhamento da consciex, pois havia lido no livro Manual da Tenepes que, havendo sintonia de conscincias, o que vale a unio que faz a in-tensidade da energia consciencial mobilizada com a inteno positiva, sadia, cos-motica e autoconsciente (VIEIRA, 2011, p. 59). Ento, essa conscincia deveria ser encaminhada para tratamento em hospital extrafsico, atravs da liberao de energias conscienciais com intencionalidade para isso. Mais uma onda do odor e tudo desapareceu repentinamente, ficando somente a autora com sensao de descoincidncia.

    Situao 3

    Ocorrncia: fevereiro de 2013.Horrio: 6 horas e 30 minutos.Local: residncia.

    Relato: a autora acordou descoincidida s 5 horas e 50 minutos. Por vol-ta das 6 horas e 30 minutos, entrou no quarto e sentiu forte cheiro de perfume masculino, que no era do seu marido, em ondas muito intensas. Chamou pelo esposo, Paulo, e pela filha, perguntando se eles estavam sentindo o mesmo. Paulo no sentiu cheiro algum e a filha sentia de forma suave. Pouco depois, o odor de-sapareceu por completo. O marido saiu para levar a filha escola e algum tempo depois, a autora foi arrumar seu quarto, novamente sentindo as mesmas ondas de perfume que a acompanharam pelo corredor de acesso aos quartos. Percebeu sensao de vento quente no antebrao esquerdo e descoincidncia a tal ponto que precisou deitar-se no sof e fazer um EV (estado vibracional), condio na qual o energossoma e o psicossoma aceleram as vibraes a fim de escaparem s vibraes lentas do corpo humano, o que pode produzir a projeo da cons-cincia atravs do psicossoma (VIEIRA, 2009). Quando fechou os olhos, viu na tela mental, sentada sua frente, uma consciex de sexo masculino, com cabe-los e olhos escuros, pele branca, que vestia tnica branca1. Ainda na tela mental, a consciex disse-lhe: voc precisava ser me, chega de cuidar dos outros, so trs vidas seguidas trabalhando em guerras como enfermeira, sem se casar e sem ter filhos. A autora sentiu-se calma e tranquila ouvindo-o falar, pois lembrava-se de retrocognies trabalhando como enfermeira de guerra, sem ter qualquer envolvimento afetivo-sexual. Aps a chegada da filha da escola, esta notou que

    1 Percebeu que conhecia a consciex de algum lugar, mas no se lembrava. Posteriormente rememorou conhec-lo de uma projeo que havia ocorrido em 1994, na qual a autora encontrou-se com a av paterna dessomada acompanhada por esta consciex. Ao trmino da projeo, teve dificuldade em voltar para o corpo e esta auxiliou-a no retorno base fsica.

  • InterparadIgmas, Ano 2, N. 2, 2014.

    SouzA, Patricia Caetano de: A olorizao como Fenmeno Cientfico e Paracientfico. p. 59-70.66

    o aparelho condicionador de ar no funcionava, para surpresa de todos, pois ha-via sido utilizado normalmente a noite toda.

    Situao 4: caso controle

    Ocorrncia: novembro de 2013.Horrio: 15 horas.Local: residncia.

    Relato: a autora estava assistindo vdeo na sala quando comeou a sen-tir cheiro forte de cigarro que vinha da cozinha. Na casa, ningum fuma. Quando chegou, exteriorizou energias intencionalmente e no observou nen-huma repercusso. Abriu imediatamente a porta lateral da rea de servio, que d acesso rua, para ver se algum estava fumando na calada. No havia ningum. Olhou nos quarteires prximos e no havia qualquer pessoa. Voltou para dentro de casa, mas no se sentia descoincidida. Foi para a sala nova-mente e exteriorizou bastante energia no percebendo qualquer desequilbrio. Achou estranho, pois apesar de suspeitar de olorizao, no percebia energias de consciexes, nem qualquer outro parafato. No final da tarde, quando foi sair com o carro, observou na sarjeta da calada um toco de cigarro. Provavel-mente, algum passando de carro pode ter jogado o toco de cigarro no cho. Para a autora, essa situao to importante quanto as anteriores, pois passou a sentir mais confiana em suas percepes e na exteriorizao de energias, a fim de tirar dvidas, se uma determinada percepo de origem parapsquica ou intrafsica.

    Gonzalez (2005) considera como variveis relacionadas a olorizao, os seguintes aspectos: formao de campo bioenergtico com intensa exteri-orizao de energias conscienciais, estranho odor que se adentra ao ambiente que variam em direo e sentido e tambm em forma de ondas, sensaes energticas e entorpecimento devido a descoincidncia dos veculos de mani-festao, durao do fenmeno varivel, os odores mais comuns incluem per-fumes, lcool, fezes, carne podre e odores de difcil caracterizao, o fenme-no imprevisvel, a presena de consciexes est relacionada ao desencadea-mento do fenmeno, evocao de memrias de conscincias afins ocorrendo rapport e acoplamento urico, produo de pararremdios e desassedialidade.

    As situaes vivenciadas esto resumidas na tabela abaixo, na qual in-dica os perodos e caractersticas das ocorrncias de olorizao, com as se-guintes variveis: local, odor, forma de percepo, percepo de energias, descoincidncia e hora. Quando ocorre um odor e no h descoincidncia, nem percepo de energias conscienciais, pode-se confiar no tratar-se de fenmeno parapsquico.

  • Souza, Patricia Caetano de: a olorizao como Fenmeno Cientfico e Paracientfico. p. 59-70.

    InterparadIgmas, ano 2, N. 2, 2014.

    67

    Tabela das caractersticas percebidas nas ocorrncias do parafenmeno olorizao:

    Ocorrncias Local OdorForma de percepo

    Percepo de energias

    Descoin-cidncia Hora

    Setembro 2012Escola da minha filha Hospital Ondas Sim Sim 12:00

    Novembro 2012 Faculdade M higiene Ondas Sim Sim 20:00

    Fevereiro 2013 Residncia Perfume Ondas Sim Sim 06:30

    Novembro 2013 Residncia Cigarro Sem ondas No No 15:00

    Por meio da anlise dos resultados, e dados anotados durante as ex-perincias, sugere-se tratar-se do fenmeno olorizao. O odor hospitalar, lcool e ter, uma categoria comum de odores percebidos por conscins sen-sitivas ao parafenmeno olorizao como Padre Pio (1867-1968) e o iogue Paramhansa Swami Yogananda (18931952) (GONzALEz, 2005).

    A primeira experincia, relacionada a odores hospitalares, pode estar relacionada interassistncia consciexes hospitalizadas, principalmente quelas conscincias que dessomaram em guerras, na qual a autora recon-hece que ainda precisa assisti-las, devido a projees patrocinadas por am-paradores em que foi levada a hospitais extrafsicos, e viu dezenas de con-sciexes mutiladas aguardando ajuda. Por mais que a autora tenha trabalhado em guerras, ainda sente que precisa realizar assistncia multidimensional a essas consciexes. Interprises grupocrmicas ainda devem existir, devido a envolvimento prvio com o belicismo, e devero ser trabalhadas ao longo do tempo. O odor de hospital pode estar relacionado evocao de conscin-cias afins, bem como o rapport estabelecido entre conscins e consciexes at-ravs do acoplamento urico (GONzALEz, 2005).

    O ectoplasma extrado da conscin pelos amparadores permite uma com-binao paraqumica para que estes produzam pararremdios assistenciais e teraputicos s consciexes enfermas. Segundo Rossa (2001), o ectoplasma trata-se do aparecimento temporrio de substncias protoplasmticas mais ou menos organizadas, de essncia plstica, fsica e extrafsica, de fcil de-composio, em graus diversos de solidificao, se apresentando com for-mas instveis, ora como tnues vapores, bastes, espirais, fios, cordas, teias, raios rgidos e semirrgidos e est relacionada a fenmenos parapsquicos de efeitos fsicos como telecinesia, materializao e olorizao.

    No segundo caso (olor de falta de higiene), Gonzalez (2005) afirma que, os olores podem ser desagradveis, indicando poltergeist e assdio intercons cien-cial, predispondo ao aparecimento de odores repugnantes e repulsivos. O cheiro de m higiene pessoal pode indicar a presena de consciex em parapsicose ps-dessomtica que percebeu uma conscin sensitiva, consciex vampirizadora ou

  • InterparadIgmas, Ano 2, N. 2, 2014.

    SouzA, Patricia Caetano de: A olorizao como Fenmeno Cientfico e Paracientfico. p. 59-70.68

    asse diador, j que o ambiente em que a autora estava (faculdade), muitas conscins, com inmeros pensenes e acompanhantes extrafsicos circula por ali e essas cons-ciexes perpassam pelo ambiente. Neste dia, a autora exteriorizou pensenes de en-caminhamento da consciex pelos amparadores a fim de ser tratada e ter me lhora do psicossoma.

    O terceiro caso envolveu clariaudincia, olorizao, retrocognio da con-scin sensitiva. Dias aps o acontecido, a autora lembrou-se da consciex que per-mitiu esta experincia. Por volta de 1992, aconteceu uma projeo consciente em que esta foi para uma dimenso extrafsica e encontrou a av que havia desso-mado h vrios anos. Aps conversar com ela e perceber que estava muito bem, tentou encontrar o caminho para voltar para o corpo, neste momento, uma con-sciex (homem, cabelos e olhos negros, pele branca e tnica branca) aproximou-se e ajudou-a a retornar a base fsica. A consciex tinha energia muito agradvel e percebia-se uma fraternidade profunda em seu comportamento.

    muito interessante, 20 anos depois, a autora reencontrar a mesma con-sciex, em um momento em que precisa entender situaes vivenciadas intrafisi-camente e esta dar a oportunidade de ter retrocognio de valor inestimvel para a caminhada evolutiva. Aps esta experincia, e a partir desta data (fevereiro de 2013), o contato com o amparador sempre se manifesta por uma aragem quente no antebrao esquerdo, seguido por bocejos intensos, que indicam estar relacio-nados a ectoplasmia. Os fenmenos de ectoplasmia tambm esto relacionados a defeitos em aparelhos eletrnicos o que explicaria o no funcionamento do ar condicionado do quarto da filha.

    Por fim, importante esclarecer a respeito do caso controle, pois muitas vezes, a conscin sensitiva est sozinha e no tem outra pessoa para compartilhar a experincia e comprovar a existncia do fenmeno ou no. Quando ocorre um odor e no h descoincidncia, nem percepo de energias conscienciais, pode-se confiar no tratar-se de fenmeno parapsquico. Esse tipo de ocorrncia faz com que o sensitivo confie mais em suas parapercepes.

    CONCLUSES

    a- O paradigma convencional, no explica os parafenmenos e realiza pesquisas apenas intrafisicamente, resultando em incompletismo cien-tfico. O fenmeno olorizao, rarssimo em pesquisas convencionais, conforme observado pela autora, deixando a conscin sensitiva desco-nectada da multidimensionalidade. Faz-se necessrio, para o paradig-ma convencional, atitudes de abertismo, mudana, uso de instrumental de pesquisa para avanar nas cincias. Em virtude disso e de acordo com os dados obtidos na autopesquisa, esta abre um vasto campo para que outras pessoas pesquisem a olorizao e outros parafenmenos sob a tica de ambos paradigmas.

  • Souza, Patricia Caetano de: a olorizao como Fenmeno Cientfico e Paracientfico. p. 59-70.

    InterparadIgmas, ano 2, N. 2, 2014.

    69

    b- O paradigma convencional pode eventualmente, colaborar de forma negativa para a manuteno da autovitimizao das conscins sensiti-vas, fazendo com que estas pensem que so portadoras de distrbios cerebrais e psicoemocionais, gerando insatisfao ntima e procras-tinao da evolutividade pessoal, fato que acontecia com freqncia com a autora antes de comear a estudar a conscincia. O paradigma consciencial tem as hipteses aceitas ou refutadas atravs da experin-cia pessoal e participativa, em que a conscin pesquisadora avalia com discernimento se suas experincias esto associadas aos parafenme-nos ou no. A autora, portanto, vivenciou o paradigma consciencial a partir da no explicao convencional, superando a autovitimizao e a procrastinao do processo evolutivo.

    c- O entendimento dos parafenmenos e o trabalho interassistencial e cosmotico da conscin sensitiva colabora para o entendimento do sen tido da vida, para a assistncia interdimensional e para a evoluo da conscin pesquisadora em mltiplas dimenses, utilizando a cincia convencional, como mais uma ferramenta importante para o desenvol-vimento da sociedade intrafsica, mas com a ressalva da necessidade de abertismo, e a neocincia Conscienciologia como um paradigma com fora motriz que impulsiona a solidificao do Estado cosmotico, da cosmoconsciencialidade e do Universalismo, elementos chave para a evoluo da conscincia. Este trabalho, portanto, contribui para o en-tendimento da importncia de vivenciar o fennemo, utiliz-lo para interassistncia, valorizando a divulgao da tares.

    REFERNCIAS

    CARDOSO, D. R. & CARDOSO, T. A. O. Bioterrorismo: dados de uma histria recente de ris cos e incertezas. Cincia e Sade Coletiva, v. 16, supl. 1, p. 821-830, 2011. Disponvel em :http://www.scielo.br/pdf/csc/v16s1/a13v16s1.pdf

    CERQUEIRA, H. Uma carta de domingo e outros poemas. Braga: Editora Arauto, 2007, 56 p. Dis ponvel em: www.books.google.com. Acessado em 09/06/2014.

    CUNHA, W. R. Mediunidade e parapsicologia: o conflito entre religio e cincia no espiritis-mo. Fragmentos de Cultura, Goinia, v. 23, n. 1, p. 63-73, 2013. Disponvel em: http://revistas.ucg.br/index.php/fragmentos/article/viewFile/2713/1654. Acessado em 01/12/2013.

    DOBBRO, E. R. L., SOUSA, J. M., FONSECA, S. M. A percepo da realidade associada a uma situao hospitalar e sua influncia na comunicao interpessoal. Rev. Esc. Enf. USP, v. 32, n. 3, p. 255-261, 1998. Disponvel em: http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/440.pdf. Acessado em: 01/12/2013.

    FONSECA, K. & NADER, R. Editorial da Revista Conscientia. II Jornada de Parapercepcio-logia. Conscientia, v. 9, n. 3, 2005.

    GONZALEZ, G. Olorizao. Conscientia, v. 9, n. 3, p. 241-246, 2005.

  • InterparadIgmas, Ano 2, N. 2, 2014.

    SouzA, Patricia Caetano de: A olorizao como Fenmeno Cientfico e Paracientfico. p. 59-70.70

    GOSWAMI, A. A fsica da alma: a explicao cientfica para a reencarnao, a imortalidade e experincias de quase-morte. 2 Ed. So Paulo: Ed. Aleph LTDA, 2013, 316 p.

    GUIMARES, T. Dinmica evolutiva conscienciolgica. Interparadigmas, n. 1, p. 89-101, 2013.

    KUHN, T. S. The Structure of Scientific Revolutions. The Universtity of Chicago, 1962.

    KUHN, T. S. Funo do dogma na investigao cientfica. In: DEUS, Jorge Dias de. (Org.). A crti-ca da cincia: sociologia e ideologia da cincia. 2. ed. Rio de Janeiro : Zahar, 1979.

    LUIZ, L. C.; MONTEIRO, K. T. S.; BATISTA, R. T. Os aceleradores de partculas e sua utilizao na produo de radiofrmacos. Revista Brasileira de Farmcia, v. 92, n. 03, p. 90-95, 2011. Dis-ponvel em: http://rbfarma.org.br/files/rbf-2011-92-3-2.pdf. Acessado em: 18/08/2014.

    MAAMARI, A. M. Conhecimento, linguagem e legitimao no processo de aprendizagem aca-d mico-cientfica. So Carlos: EdUFSCAR, 2009.

    MARALDI, E. O.; ZANGARI, W.; MACHADO, F. R. A psicologia das crenas paranormais: uma reviso crtica. Bol. Acad. Paulista de Psicologia. So Paulo, v. 31, n. 81, p. 394-421, 2011. Disponvel em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=94622764010. Acessado em: 01/12/2013.

    PACHECO, M. P. D. Os proto-mrtires de Marrocos da Ordem de So Francisco. 1193829294 Revista Lusfona de Cincias das Religies, n. 15, p. 85-108, 2009. Disponvel em: http://revistas.ulusofona.pt/index.php/cienciareligioes/article/view/3859/2584. Acessado em: 09/06/2014.

    ROCHA, F. M. N.; XIMENES FILHO, J. A.; ALVARENGA, E. H. L.; MELLO JR., J. F. Olfao: reviso de literatura. Arquivos Internacionais de Otorrinolaringologia, v. 6, n. 2, p. 189, 2002. Disponvel em: http://www.arquivosdeorl.org.br/conteudo/acervo_port_print.asp?id=189. Acessado em: 03/01/2014.

    ROSSA, D. Ectoplasmia e relaes assistenciais. Conscientia, v. 15, n. 4, p. 567-576, 2001. Dispon-vel em: http://www.ceaec.org.br/conscientia/index.php/conscientia/article/viewFile/495/481

    STEVENSON, I. Metade de uma carreira com a paranormalidade. Rev. Psiq. Clin., v. 34, supl. 01, p. 150-155, 2007. Disponvel em: http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol34/s1/150.html. Acessado em : 01/12/2013.

    VIEIRA, W. Manual da Tenepes. Foz do Iguau: Editares, 3 ed., 2011.

    VIEIRA, W. Projeciologia: panorama das experincias da conscincia fora do corpo humano. Foz do Iguau: Editares, 10 Ed., 2009.

    Patrcia Caetano de Souza graduada em Cincias Biolgicas, mestre e doutora em Gentica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus So Jos do Rio Preto. Especialista em Psicopedagogia pela FAMERP Faculdade Regional de Me-dicina de So Jos do Rio Preto. Professora universitria na FAECA Faculdade de Cincias e Artes Dom Bosco de Monte Aprazvel, psicopedagoga e cursa o 2 ano de Pedagogia pela UFSCAR Universidade Federal de So Carlos. Voluntria e profes-sora do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC). E-mail: [email protected]