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Sede Atendimento Rua São Francisco Xavier, 75, na Tijuca - CEP: 20550-010 - Tel.: (21) 2569-6312 / (21) 2568-8374 E-mail: [email protected] / [email protected] - Site: www.vicariatonorterj.com.br Vigário Episcopal: 3ª-feira de 14h às 18h e as 6ª-feira de 9h às 12h Secretaria: 2ª-feira a 6-feira, de 8h às 12h e de 13h30 às 18h Expediente Vicariato Norte [email protected] Por muitos anos, as Olimpíadas passam por várias cidades do mundo e promovem mais do que partidas esportivas, deixam legado social e de desenvolvimento para as cidades sede. Além de por muitas vezes, ter sido o estabelecimento da paz, que intervia com tréguas em grandes guerras e recuperando a esperança em corações fragilizados. Com o Rio de Janeiro, não será diferente. Os Jogos Olímpicos deixam sua marca na Cidade Maravilhosa, que mais uma vez é palco de um grande evento mundial. Assim como na JMJ, que os corações possam ser aquecidos pelo espírito de fraternidade e união, renovados pelo amor do grande atleta da humanidade, Jesus Cristo. Olimpíadas: sinais de alegria e paz

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Sede

Atendimento

Rua São Francisco Xavier, 75, na Tijuca - CEP: 20550-010 - Tel.: (21) 2569-6312 / (21) 2568-8374E-mail: [email protected] / [email protected] - Site: www.vicariatonorterj.com.br

Vigário Episcopal: 3ª-feira de 14h às 18h e as 6ª-feira de 9h às 12hSecretaria: 2ª-feira a 6-feira, de 8h às 12h e de 13h30 às 18h

Expediente Vicariato Norte

[email protected]

Por muitos anos, as Olimpíadas passam por várias cidades do mundo e

promovem mais do que partidas esportivas, deixam legado social e de

desenvolvimento para as cidades sede. Além de por muitas vezes, ter sido o

estabelecimento da paz, que intervia com tréguas em grandes guerras e recuperando a

esperança em corações fragilizados.

Com o Rio de Janeiro, não será diferente. Os Jogos Olímpicos deixam sua

marca na Cidade Maravilhosa, que mais uma vez é palco de um grande evento mundial.

Assim como na JMJ, que os corações possam ser aquecidos pelo espírito de

fraternidade e união, renovados pelo amor do grande atleta da humanidade, Jesus

Cristo.

Olimpíadas: sinais de alegria e paz

A estrada da Santidade é feita desilêncio e oração

“Deus é perfeito em seu caminho, a palavra do Senhor é provada. Ele é um escudo para todos aqueles que Nele se abrigam.” (Salmo 18,31)

Antes de qualquer coisa, é importante buscar uma definição de silêncio: o caminho ascético do silêncio se apresenta como meio privilegiado para reordenar todos os nossos afetos e paixões, para permitir que a graça obre a santidade em nossa vida. Com os nossos afetos em ordem podemos entrar na luta por uma intimidade maior com Deus. Não é demais recordar que se trata de um

caminho positivo, integral e dinâmico, que busca harmonizar e reconciliar o coração humano, para, assim, focalizar todas as suas energias em direção à conformação com Jesus.

Como diz Santa Teresa de Ávila: “Para aproveitar neste caminho e subir às moradas desejadas, o essencial não é pensar muito – é amar muito. Escolhei de preferência o que mais vos conduzir ao amor. Talvez nem saibamos o que é amar, o que não me espanta”.

“O essencial não é pensar muito – é amar muito”. Rezar é muito mais do que pensar: é cultivar um relacionamento com Deus. A santidade não consiste simplesmente em seguir os mandamentos, mas em aumentar o amor para com Deus. Para ser santo é preciso progredir no amor, e este, por sua vez, cresce quanto maior e mais frequente é a oração que se faz. Diz, ainda, Santa Teresa, noutro lugar:

“A realidade do amor está no fundamento da oração”. Embora isso pareça óbvio, olhando para a nossa vida espiritual, nem sempre a encaramos dessa forma. Às vezes, nós pensamos na oração mais como um dever que como um ato de amor. Mas, a oração não é um artifício para nos livrarmos de Deus. Trata-se, sobretudo, de um ato de amor.

Se nos deixarmos guiar pelo mais antigo livro de oração, os Salmos bíblicos, nós encontramos aí duas formas principais de oração: por um lado o lamento e o pedido de socorro, por outro o agradecimento e o louvor. De forma mais oculta, há um terceiro tipo de oração, sem súplicas nem louvor explícito. O Salmo 131, por exemplo, não é senão calma e confiança: “Estou sossegado e tranquilo… Espera no Senhor, desde agora e para sempre!”

Como chegar ao silêncio interior? Por vezes calamo-nos, mas, por dentro, discutimos muito, confrontando-nos com interlocutores

imaginários ou lutando conosco mesmos. Manter a sua alma em paz pressupõe uma espécie de simplicidade. Fazer silêncio é reconhecer que as minhas inquietações não têm muito poder. Fazer silêncio é confiar a Deus o que está fora do meu alcance e das minhas capacidades.

A agitação dos nossos pensamentos pode ser comparada com a tempestade que sacudiu o barco dos discípulos, no Mar da Galileia, enquanto Jesus dormia. Também nos acontece estarmos perdidos, angustiados, incapazes de nos apaziguarmos a nós mesmos. Mas, Cristo também é capaz de vir em nosso auxílio.

Fazendo silêncio, pomos a nossa esperança em Deus. Um salmo sugere que o silêncio é mesmo uma forma de louvor. Nós lemos habitualmente o primeiro verso do Salmo 65: “A ti, ó Deus, é devido o louvor.” Esta tradução segue a versão grega, mas na verdade o texto hebreu diz: “Para Vós, ó Deus, o silêncio é louvor.” Quando cessam as palavras e os pensamentos, Deus é louvado no enlevo silencioso e na admiração.

O Senhor nos diz: “É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei” (João 15,12). Precisamos de silêncio para acolher estas palavras e pô-las em prática. Quando estamos agitados e inquietos, temos tantos argumentos e razões para não perdoar e para não amar facilmente. Mas quando temos “a nossa alma em paz e silêncio”, estas razões desaparecem.

Talvez por vezes evitemos o silêncio, preferindo-lhe qualquer barulho, palavras ou distrações quaisquer que elas sejam, porque a paz interior é uma questão arriscada: torna-nos vazios e pobres, dissolve a amargura e as revoltas e leva-nos ao dom de nós mesmos. Silenciosos e pobres, os nossos corações são conquistados pelo Espírito Santo, cheios de um amor incondicional. De forma humilde, mas certa, o silêncio leva a amar.

Crescer na vida de oração é crescer no amor a Deus. É preciso cultivar a amizade com Ele. A causa final da amizade é a comunhão de vida: terminado o curso da vida terrena do homem, ele participará dessa comunhão (communicatio) de vida com Deus, no Céu. Aquele que aqui contemplamos às apalpadelas e às escuras estará um dia diante de nós. Importa que comecemos nesta vida a amá-Lo: eis a finalidade de nossa existência.

Pe. Claudio SantosVigário Episcopal

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Repro

dução

Que tal conhecer a réplica do Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no Rio de Janeiro? A Pastoral do Turismo do Vicariato Norte organizará, no dia 14 de agosto, uma caravana até o local, que se tornou ponto de grandes peregrinações na cidade.

O grupo sairá da sede do Vicariato Norte, às 8h. O retorno está previsto para às 14h.

Os interessados devem pagar uma taxa de R$ 70, garantindo uma vaga na van. Mais informações com Gerhard pelo telefone (21) 9 9 5 8 8 - 3 2 3 2 o u p e l o e - m a i l [email protected].

Peregrinação ao Santuário deFátima

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Os membros do Círculos Bíblicos do Vicariato Norte promoverão, no dia 3 de setembro, a tradicional assembleia anual, momento de formação e partilha do grupo.

O encontro, que começará às 7h com a celebração da Santa Missa, será realizado na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no Engenho Novo.

Para este ano, o tema de reflexão será o profeta Miquéias, texto bíblico indicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, para o Mês da Bíblia. O palestrante será o teólogo José Luiz Negri.

Paralelamente, a ação acontecerá nos outros sete vicariatos territoriais da Arquidiocese do Rio de Janeiro, em comemoração ao mês de setembro, dedicado à Palavra de Deus.

Os participantes deverão levar Bíblia, caneta, papel para anotações e uma contribuição para o lanche compartilhado. A igreja fica localizada na Rua Monsenhor Amorim, 34, Engenho Novo.

Círculos Bíblicos reflete profeta Miquéias em assembleia anual

Repro

dução

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A Comissão Arquidiocesana da Pastoral do Meio Ambiente, vinculada ao Vicariato para a Caridade Social, é uma das entidades que promovem a 'Vigília da Dignidade', que tem como lema "Somos Dignidade . A iniciativa quer resgatar o espírito de paz entre os povos, de dignidade e de direitos, que

um dia foi o ideal olímpico, que está ao alcance de nossas mãos e deve orientar nossa vontade de

responsabilidade pelo futuro. O evento também pretende ser um marco

simbólico para a sociedade civil nacional e internacional, de afirmação da dignidade e defesa dos direitos humanos e do

Planeta Terra, em resposta ao cenário de desconstrução do princípio de igualdade entre todas as pessoas e a natureza, baseado em preconceitos, xenofobias, discriminações, patriarcalismos e ações de retiradas de direitos universais e de violência, além do uso da força e orientação do Estado para este fim. Globalmente e no Brasil estão envolvidos diversos atores de diferentes países e territórios, que se juntarão à Vigília da Dignidade, ponto de acolhida de todas as expressões culturais que são convidadas a enviar seu “fogo simbólico” à Tocha na Vigília da Dignidade.

O evento será realizado no dia 1 de agosto, das 14h às 21h, na Cinelândia, Centro do Rio.

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Vigília da Dignidade promoveráespírito da paz

Acesse nosso site do Vicariato Norte:http://www.vicariatonorterj.com.br

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Encontro marca criação da Pastoral da Ecologia no Vicariato Norte.

Um encontro de formação, realizado no dia 16 de julho, na Paróquia São José e Nossa Senhora das Dores, no Andaraí, marcou a criação da Pastoral da Ecologia no Vicariato Norte.

Em um momento de fraternidade e muita animação, os jovens da Catequese Especial do Vicariato Norte participaram de um arraial, no dia 9 de julho.

O festejo, realizado em parceria com os vicariatos Santa Cruz, Leopoldina, Suburbano e Jacarepaguá, aconteceu na Paróquia Cristo Rei, em Vaz Lobo, na Zona Norte do Rio.

Ao som das tradicionais quadrilhas de São João, os catequistas, os jovens e as famílias desfrutaram de deliciosas comidas típicas e muitas brincadeiras.

Os presentes participaram de duas palestras ministradas pelas professoras da Faculdade de Educação da UFRJ, Dra. Jacqueline Girão (Educação Ambiental e Justiça Social) e Dra. Cláudia Piccinini (Diagnóstico Sócio-ambiental).

Durante o evento, foi lançado o livro “Pastoral da Ecologia e do Meio Ambiente”, dos autores Rodrigo Borba e José Carlos Pereira, que servirá como um manual de orientações para o grupo.

O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, e o vigário episcopal do Vicariato Norte, padre Claudio do Santos, também marcaram presença no evento.

Para encerrar o dia de partilha, o pároco local, padre Edilberto Lins de Menezes, celebrou Missa no bosque ao fundo da paróquia, simbolizando o compromisso com a defesa da vida e o cuidado com o Planeta Terra, Casa Comum.

Catequese promove arraial para especiais

"Quem contempla anatureza não tem

tempo para tristeza”

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O NorteCom parabeniza os clérigos que no mês de agosto celebram aniversário natalício e de ordenação sacerdotal.

Aniversário de Nascimento

Aniversário de Ordenação

Pe. Antônio José Afonso da Costa

Pe. Jorge Ângelo de Miranda

Pe. José Pedro Romualdo Diogo Gomes

Pe. Magnon Cavalcanti da Silva

Fr. Odair Antunes de Paiva

Pe. Fr. Cleber Paulo de Souza Novais

Nossa Senhora de Fátima RTS

São Tiago Apóstolo

N. Sra. Auxiliadora

Colégio Militar do Rio de Janeiro

Basílica Santa Teresinha

N. Senhora Da Consolação e Correa.

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Pe. Fabio Eduardo Pinto

Pe. Marcelo de Assis Paiva

Pe. Pedro Li Tiangang

Pe. Antônio José Afonso da Costa

Fr. Adilson Álvaro Gusmão

Pe. Leonardo Agostini Fernandes

Pe. Fr. Arles Dias de Jesus

Pe. Fr. Ronaldo Gomes da Silva

Pe. Cláudio dos Santos

Pe. José Li Guozhong

Pe. Geraldo Abílio Ribeiro

Pe. Renato Prado Faria

São Camilo de Lellis

Nossa Senhora da Luz

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Nossa Senhora de Fatima RTS

Basílica Santa Teresinha

Capela Divino Espírito Santo do Estácio

São Sebastião

São Francisco de Assis

Vigário Episcopal Vicariato Norte

São Francisco Xavier

Sagrados Corações

Hospital São Vicente

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Maximiliano Maria Kolbe nasceu na Polônia no dia 8 de janeiro de 1894. Oriundo de família pobre, porém rica de religiosidade, foi batizado com o nome de Raimundo. Aos 13 anos, ingressou no Seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais, demonstrando, assim, sua verdadeira vocação religiosa.

Foi um aluno exemplar e atuante. Demonstrando grande zelo e amor por Maria Santíssima, fundou o apostolado mariano denominado "Milícia da Imaculada". Concluiu seus estudos em Roma, sendo ordenado sacerdote em 1918, quando tomou o nome de Maximiliano Maria.

Como sacerdote foi professor, mas em busca de ensinar o caminho da salvação, empenhou-se no apostolado através da imprensa e pôde, assim, evangelizar em muitos países. A partir de 1922, com poucos recursos financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou uma revista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma revista em latim para sacerdotes. Apesar de os números das tiragens

dessas edições serem surpreendentes, ele desejava algo mais. Por isso, instalou uma emissora de rádio católica. Chegou a estender suas atividades apostólicas até o Japão. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada.

Sempre obediente às autoridades, deixou o fecundo trabalho no Japão para assumir a direção de um grande convento franciscano em Cracóvia, na Polônia, quando a Segunda Guerra Mundial estava começando.

Em 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia. Padre Kolbe foi preso duas vezes. A última e definitiva prisão ocorreu em fevereiro de 1941. Ele foi levado para Varsóvia e, posteriormente, para o campo de concentração em Auschwitz, campo de extermínio onde heroicamente evangelizou com a vida e morte.

Em agosto de 1941, quando um prisioneiro fugiu do campo, como punição foram sorteados e condenados à morte outros dez prisioneiros. Um deles, Francisco Gajowniczek, começou a chorar e, em alta voz, declarou que tinha mulher e filhos. Padre Kolbe, o prisioneiro nº 16.670, pediu ao comandante para ir em seu lugar e esse concordou.

Todos os dez, despidos, ficaram numa pequena, úmida e escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome e sede. Depois de duas semanas, sobreviviam ainda três prisioneiros com padre Kolbe. Então, foram mortos com uma injeção letal, para desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de 1941.

Padre Kolbe foi beatificado em 1971 pelo Papa Paulo VI e canonizado por João Paulo II em 10 de outubro 1982.

O dia 14 de agosto foi incluído no calendário litúrgico da Igreja para celebrar São Maximiliano Maria Kolbe, a quem o papa chamou de "padroeiro do nosso difícil século XX".

Na cerimônia de canonização estava presente o sobrevivente Francisco Gajowniczek, dando testemunho do heroísmo daquele que se ofereceu para morrer em seu lugar.

Bispo Animador: Dom Luiz Henrique da Silva BritoVigário Episcopal: Pe. Claudio dos SantosEditor: Igor MarquesRevisão ortográfica: Maria Célia Mello (Paróquia Sangue de Cristo) Edição: Marco Santos (Paróquia Nossa Senhora da Luz)Equipe: Alba Moraes, Eurídes Silva, Igor Marques, Marcelo Félix, Maria Alice Pereira, Paula Alberigi, Rodrigo Tiradentes, Rosanea Rangel, Sandra Santos, Sônia Oliveira, Valério Motta e Zaira Lima.

Expediente NorteCom

São Maximiliano Maria Kolbe14 de agosto

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