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® 6 MATO GROSSO F OLHA R EGIONAL F OLHA R EGIONAL ANOS Rondonópolis, 01 a 08 de Julho de 2018 EDIÇÃO 597 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX 35 MAX 29 MAX 28 MAX 31 MAX 33 MAX 32 MAX 33 MIN 13 MIN 13 MIN 10 MIN 14 MIN 15 MIN 16 MIN 16 FONTE: CLIMA TEMPO Jailton Nogueira de Souza - Da liderança estudantil e no es- porte varzeano a Se- cretário Municipal de Esporte e Lazer Etanol de milho é al- ternativa de investi- mento para o Centro- -Oeste, aponta estudo Com recurso próprio, Prefeitu- ra inicia obra do prolongamen- to da avenida Otaviano Muniz Comissões do Senado apro- vam emendas que garantem FEX e implantação da UFR Abstenções, brancos e nulos Agente Penitenciário - Segurança e Defesa Social ® ESPAÇO ABERTO ECONOMIA Opinião Natural de Guiratinga re- gião do Vale Rico, uma família de 6 filhos dentre eles Maria, Edithe, Laurita, Laura, Cacilda e Jailton. (PAG: 6) A expectativa é que pelo menos sete usinas de etanol de milho sejam construídas ou am- pliadas no Centro-Oeste este ano, a partir de R$ 3 bilhões em investimentos. (PAG: 5) Começa na semana que vem a obra que vai concluir a avenida Otaviano Muniz, ligando à BR-364. A assinatura da ordem de servi - ço aconteceu na última quinta-feira (29) no gabinete do prefeito. A prefeitura está investindo cerca de R$ 2,7 milhões de recursos pró- prios para fazer o prolongamento da avenida. (PAG: 6) A Lei Orçamentária de 2019 deverá contemplar medi- das que garantam o pagamento adequado do Auxílio Finan- ceiro de Fomento às Exportações, o FEX, e também trazer atos que permitam a plena implantação da Universidade Federal de Rondonópolis, a UFR, criada este ano. (PAG: 3) (PAG: 2) Escola Daniel Mar- tins de Moura na vanguarda da mos- tragem científica Orestes explica po- sição da bancada em relação ao Pro- jeto do IPTU e even- tual fechamento da UTI Pediátrica EDUCAÇÃO POLÍTICA Fundada em 18 de maio de 1973, a instituição educacional é uma unidade pública de referên- cia em qualidade de educação, que busca, cada vez mais, aten- der à comunidade. (PAG: 7) (PAG: 3) Crea-MT indica solução para obra e afir- ma que licitação da prefeitura está correta POR JOÃO BATISTA PEREIRA DE SOUZA POR LAURO DA MATA A pedido do inspe- tor-chefe de Ron- donópolis, José Rubens Selicani, e do vice-diretor financeiro do Crea-MT, Marcelo Ca- pellotto, foi realizado no último dia 26 de ju- nho em Rondonópolis, uma fiscalização para avaliação da ponte so- bre o rio Arareau, locali- zada na rua Dom Pedro II, que precisou recen- temente ser interditada depois de um desmoro- namento da cabeceira de proteção [Pág. 4] Exemplo de muro de gabião que está sendo licitado pela prefeitura. "O que é uma solução correta", segundo o engenheiro do Crea-MT PONTE DA DOM PEDRO II SOBRE ARAREAU

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6M A T O G R O S S O

FOLHA REGIONALFOLHA REGIONAL ANOS

Rondonópolis, 01 a 08 de Julho de 2018 EDIÇÃO 597 VALOR R$ 3,00

CORTESIA

DOM

SEG

TER

QUA

QUI

SEX

SAB

MAX 35

MAX 29

MAX 28

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MAX 33

MIN 13

MIN 13

MIN 10

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MIN 16

MIN 16FONTE: CLIMA TEMPO

Jailton Nogueira de Souza - Da liderança estudantil e no es-porte varzeano a Se-cretário Municipal de Esporte e Lazer

Etanol de milho é al-ternativa de investi-mento para o Centro--Oeste, aponta estudo

Com recurso próprio, Prefeitu-ra inicia obra do prolongamen-to da avenida Otaviano Muniz

Comissões do Senado apro-vam emendas que garantem FEX e implantação da UFR

Abstenções, brancos e nulos

Agente Penitenciário - Segurança e Defesa Social

®

ESPAÇO ABERTO

ECONOMIA

Op

iniã

o “

Natural de Guiratinga re-gião do Vale Rico, uma família de 6 filhos dentre eles Maria, Edithe, Laurita, Laura, Cacilda e Jailton. (PAG: 6)

A expectativa é que pelo menos sete usinas de etanol de milho sejam construídas ou am-pliadas no Centro-Oeste este ano, a partir de R$ 3 bilhões em investimentos. (PAG: 5)

Começa na semana que vem a obra que vai concluir a avenida Otaviano Muniz, ligando à BR-364. A assinatura da ordem de servi-ço aconteceu na última quinta-feira (29) no gabinete do prefeito. A prefeitura está investindo cerca de R$ 2,7 milhões de recursos pró-prios para fazer o prolongamento da avenida. (PAG: 6)

A Lei Orçamentária de 2019 deverá contemplar medi-das que garantam o pagamento adequado do Auxílio Finan-ceiro de Fomento às Exportações, o FEX, e também trazer atos que permitam a plena implantação da Universidade Federal de Rondonópolis, a UFR, criada este ano. (PAG: 3)

(PAG: 2)

Escola Daniel Mar-tins de Moura na

vanguarda da mos-tragem científica

Orestes explica po-sição da bancada em relação ao Pro-jeto do IPTU e even-tual fechamento da UTI Pediátrica

EDUCAÇÃO

POLÍTICA

Fundada em 18 de maio de 1973, a instituição educacional é uma unidade pública de referên-cia em qualidade de educação, que busca, cada vez mais, aten-der à comunidade. (PAG: 7)

(PAG: 3)

Crea-MT indica solução para obra e afir-ma que licitação da prefeitura está correta

POR JOÃO BATISTA PEREIRA DE SOUZA POR LAURO DA MATA

A pedido do inspe-tor-chefe de Ron-donópolis, José

Rubens Selicani, e do vice-diretor financeiro do Crea-MT, Marcelo Ca-pellotto, foi realizado no último dia 26 de ju-nho em Rondonópolis, uma fiscalização para avaliação da ponte so-bre o rio Arareau, locali-zada na rua Dom Pedro II, que precisou recen-temente ser interditada depois de um desmoro-namento da cabeceira de proteção [Pág. 4]

Exemplo de muro de gabião que está sendo licitado pela prefeitura. "O que é uma solução correta", segundo o engenheiro do Crea-MT

PONTE DA DOM PEDRO II SOBRE ARAREAU

EDITORA EOS EDITORA & MARKETING

CNPJ: 01.074.177/0001-03Trav. Antonio R. Dos Santos, N° 150 Sl. 02 - Centro, Sob. Esq. com Otávio Pitaluga - CEP:

78700-190 - Rondonópolis - MTRegistro de Patente: 906856736/2013

Fone: 3023 3288 9 9649 6817DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

Denis Maris / DRT-MT 508/2

DIAGRAMAÇÃO & ARTESidney Lucas Bernardo

COLUNISTA E FOTÓGRAFO Pablo Santiago

SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

COLABORADORESRivian Dias (foto)Agora MT (site)GazetaMT (site)

Primeira Hora (site)Maxuel Oliveira (Foto)

DEPT. DISTRIBUIÇÃOLuis Temo

Claudinei Jesus de Almeida

Tiragem: 3.6003000 Email Marketing

e_mail: [email protected]@regionalmt.com.br

As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

Expediente

01 a 08 de Julho de 2018 OPINIÃOpágina 2

Provérbios 5:8:20Se em algum lugar você vir o rico

explorando o pobre, e o roubo em vez da justiça, não se espante! Cada auto-ridade tem alguém mais importante acima dele, e esses também têm chefes e superiores. Por isso os casos ficam perdidos no meio da papelada.

E acima de toda essa gente está o rei. Ah, como é bom um rei que se de-dica a seu país! Só ele pode pôr ordem numa confusão assim. A pessoa que ama o dinheiro nunca tem o suficiente. É a velha tolice de pensar que dinheiro traz felicidade!

Quanto mais se tem, mais se gas-ta, a ponto de não sobrar quase nada. Qual é, então, a vantagem da riqueza - a não ser ver o dinheiro fugir rapida-mente de nossas mãos?

O homem que se esforça em seu trabalho, dorme bem, quer coma pou-co ou muito. Mas o rico, fica sempre preocupado e não consegue dormir direito.

Há ainda um outro problema sé-rio; que eu vi em muitos lugares; di-nheiro aplicado em maus negócios que

acabam com a herança que devia ficar para os filhos.

O homem que se mete em muitos negócios, logo volta à estaca zero, sem um tostão.

Isso, como já disse, é um problema sério, porque todo o trabalho que ele teve deu em nada. Trabalhou à toa, o seu lucro sumiu completamente.

Vai viver como um infeliz para o resto da vida - desanimado, doente e aborrecido.

Pelo menos uma coisa boa há em tudo isso: é o homem comer e beber bem, aceitar o seu lugar na vida e aproveitar tudo o que conseguir com o seu trabalho, enquanto Deus o deixa viver.

É claro que também é muito bom se o homem recebeu riquezas do Se-nhor, e tem boa saúde para aprovei-tar. Aceitar o seu destino e aproveitar aquilo que ganha – isso é sem dúvida um presente de Deus. A pessoa que fi-zer isso não precisará olhar para trás, arrependido da vida, porque Deus lhe deu alegria.

Em 1982 o escritor Darcy Ribeiro escreveu a célebre frase "se os governantes não construírem escolas, em 20 anos faltará dinhei-ro para construir presídios” estava correta. Os anos se passaram e os investimentos feitos tanto na Edu-cação quanto no Sistema Peniten-ciário não deram conta de reduzir a massa carcerária. Ao contrário, a cada ano que passa essa população só aumenta e com ela também os índices de criminalidade e violência. Podemos citar como exemplo o crescimento do crime organizado e as formas de violência com que esses grupos agem para disputar a Hegemonia.

É muito preocupante, contudo, constatar que a violência gerada pelos criminosos além de prejudicar a qualidade de vida do cidadão pode ser comparada como um verdadeiro cupim, tamanha a voracidade que corrói o orçamento Público do Estado.

De acordo com o site ofi-cial do Governo de Mato Grosso (2017 - out), para o ano de 2018 a previsão de gastos com os órgãos ligados ao combate, prevenção e punição da violência seria de apro-ximadamente 6 bilhões. Sendo dis-tribuídos da seguinte forma: para a segurança pública 3 bilhões, o judi-ciário 1,1 bilhões, o Ministério Públi-co 459.000.000, Defensoria Pública com 140.000.000, Enquanto que o gasto com educação seria de 3.3 bilhões e com saúde 1,8 bilhões. Esses dados revelam mais do que números apenas, revelam também que pior que a violência generaliza-da da massa criminosa só mesmo a corrupção e a má gestão pública.

É precisos ressaltar que o nosso principal intuito aqui não é o

de salientar aquilo que infelizmen-te a nossa população já está acostu-mada a ler e a assistir nos noticiários, o mar de corrupção em que estão inseridos os nossos governantes. A nossa intenção é mostrar a socieda-de as contribuições apresentadas pelos servidores penitenciários de Mato Grosso. Servidores estes que vêm combatendo, por exemplo, apesar da desvalorização por par-te do governo, o crime organizado que tem nas unidades penais sem estrutura adequada.

É interessante, aliás, ressal-tar que as ações desses profissio-nais ultrapassam a figura do Agen-te Penitenciário, temos no quadro funcional diversos segmentos que se revezam nas funções de custó-dia, segurança, disciplina, saúde, administração assistência, gestão entre outras. È fundamental ainda pontuar que as nossas ações não se limitam a acompanhar o indivíduo custodiado, somos fundamentais para que a pena cumpra a sua fi-nalidade que seja a de punição ou ainda de ressocialização.

Desse modo, podemos afirmar o valor social do servidor penitenciário que é fundamental para garantir o mínimo de condi-ções necessárias para assegurar direitos e deveres como, por exem-plo, as frentes de trabalho que só se tornam possível graças às atitu-des heroicas dos nossos profissio-nais e diretores, aliados a sociedade civil organizada que buscam exaus-tivamente saídas para gerar fundos que possam criar estruturas que proporcionem um pouco de dig-nidade para o servidor, o visitante e autoridades que frequentam o local, bem como a própria popula-ção carcerária. Aqui em Mato Gros-so temos visto as polêmicas em torno das cantinas e mercados, no entanto é possível afirmar que sem estas o desastre seria ainda maior. São essas saídas, onde se envolvem judiciário, Ministério público, con-selho da comunidade e servidores que trabalham sem remuneração em seu horário de folga para que as ações positivas, por exemplo, refor-ma, ampliação de vaga de ensino, curso superior nas unidades penais aconteça.

Diante disso é necessário

se fazer justiça e mostrar pra socie-dade quem é o Servidor Penitenci-ário, aqui representado pela figura do Agente Penitenciário, evocando o seu valor e a sua importância.

A lei de Execuções penais reconhece o valor do trabalho para a "ressocialização", no entanto o Es-tado não viabiliza esse direito, com-prometendo assim o índice de rein-cidência no Estado, pois pesquisas apontam que quando o trabalho e o estudo são viabilizados a reinci-dência diminui.

Num Estado como Mato Grosso onde a população carcerária é de aproximadamente 11.000 pre-sos é de suma importância a criação de unidades penais agrícolas ou ain-da industriais para diminuir o ônus que a sociedade tem com o pro-cesso como um todo. Sendo assim, podemos elencar que a população de Mato Grosso paga muito caro pela incompetência da Gestão que além de não viabilizar formas para o custodiado exercer o seu direito ao trabalho, ainda contribui para o crescimento da Violência e da crimi-nalidade como um todo.

Fica evidente diante desse quadro que ao fazer das unidades Penais verdadeiros depósitos de gente o Estado contribui para ga-rantir o ambiente ideal para o cres-cimento e organização do crime, através do recrutamento de jovens criminosos para engrossar a fileiras das facções criminosas.

Enfim, podemos observar que os valorosos servidores peni-tenciários têm lutado arduamente para combater o crime organizado e a corrupção nas unidades penais, porém sem a devida prioridade por parte do governo, a sensação que se tem é de estar em um barco que está prestes a naufragar porque os governos do estado não fizeram o dever de casa e por isso a socie-dade está sendo penalizada mul-tiplamente, já que pagam através da altíssima carga tributária para garantir segurança e ainda têm que gastar com segurança privada bem como com caso não queiram ser ví-tima dessa massa criminosa.

João Batista Pereira De Souza é agen-te penitenciário, presidente Licenciado

do SINDSPEN-MT, pré - candidato a deputado estadual.

Agente Penitenciário - Segurança e Defesa Social

* POR JOÃO BATISTA PEREIRA DE SOUZA

Três letras muito importan-tes no campo da política, três letras que devam significar um sério aler-ta para o país e o seu futuro.

A de abstenções. B de Bran-cos e N de nulos. Isso mesmo, para os que vão à urna eleitoral estes se lembram que é possível acionar a teclar BRANCO, ou seja votar em Branco. Digitando qualquer nú-mero que não seja de candidato registrado e confirmar significa votar NULO. ABSTENÇÃO é o caso dos que não vão à urna, aceitando pagar menos de quatro reais de multa. Estão se abstendo, ou seja, abdicando do direito de votar.

BRANCOS. O eleitor, nesse caso, tem a total incapacidade de reconhecer em qualquer postu-lante a qualidade para representá--lo no cargo – no caso das eleições gerais deste ano a exceção fica ape-nas para cargos de vereador e pre-feito, portanto, seis cargos a serem renovados neste próximo 7 de ou-tubro. Os que votam NULO estão exteriorizando indignação maior ainda. Protesto exacerbado. Sinal de agravada tensão entre eleitor e o político.

Os números de ABNs nas ultimas eleições tem sido estarre-cedores. Talvez sejam desnecessá-rias maiores indagações de quais as razões para tanto desinteresse ou protesto.

ABSTENÇÕES. Desinte-resse marcante com o não compa-recimento para exercer o tal cívico e sagrado direito do voto – para o qual uma geração que ainda respi-ra nessa atmosfera atual foi às ruas

para reivindica-lo. Em 1982, após quase vinte anos votou-se para Go-vernador e um Senador. Em 1986 também para todos os senadores – quando se expirou o mandato de senadores biônicos (nomeados pe-los generais, cada Estado tinha um). A geração referida conheceu essa espécie hoje presente somente nos livros de história. Se tem algum vivo por ai será uma verdadeira avis rara em extinção. Em 1989 pôde-se votar para Presidente da República após quase trinta anos de proibi-ção.

Alguns números vistos nas mãos da operosa assessora de comunicação do TRE Mariane Oli-veira Weissheimer inspiraram as presentes linhas. Eleições munici-pais em Cuiabá vem num crescente assustador de ABNs. 1º e 2º turnos em 2008 foram os percentuais de 20,70% e 21,95%, respectiva-mente. Em 2012 foram 22,54% e 22,64%. Já em 2016 registra-se um salto importante ou seja, as absten-ções, brancos e nulos foram para números de 33,55% e 41,03%.

Números da cidade de São Paulo. Os de 2016 mostram uma alta em relação à eleição de 2012. Foram 1,2 milhão de votos bran-cos e nulos em 2016, equivalente a 13% do universo total de eleitores paulistanos, quase três pontos per-centuais a mais do que em 2012. Em valores absolutos, se somarmos abstenções (1.940.454 eleitores) com os votos em branco (367.471) e nulos (788.379), chega-se a um número superior (3.096.304) aos votos dados ao prefeito eleito João Doria (PSDB) que obteve 3.085.187 votos. Pode-se falar que existe um prefeito oculto com mais represen-tatividade.

JOVENS. Conforme dados da Justiça Eleitoral o numero de jo-vens com idade entre 16 e 18 anos que buscam título de eleitor tem caído significativamente. Encontra--se em 40% o percentual dos que tem tirado o título de eleitor pela primeira vez.

TOCANTINS. Nas eleições para Governador realizadas nes-

te mês o número de abstenções, brancos e nulos somou 51,83% do total de eleitores. Mais de 527 mil pessoas não optaram por nenhum dos candidatos. O índice é recorde na história das eleições no estado e, obviamente, ultrapassa o total de votos dos dois candidatos.

Como aventado inicialmen-te A, B e N são três letras que de-vam significar grande alerta para o país e o seu futuro. Quanto a quem tem grande responsabilidade so-bre esse futuro a verdade é que o principal ator desse enredo é o pró-prio eleitor que encontra-se, obvia-mente, muito arredio. Com razões de sobra.

Forçoso é reconhecer que nem todos os que encontram-se atualmente ocupando funções ele-tivas ou muitos dos que pleitearão cargos advindos do voto podem ser responsabilizados por esse quadro caótico no cenário político nacional.

Fala-se muito em baixaria na campanha eleitoral quando se divulga fatos da vida do preten-dente ao cargo público ou sua tra-jetória política, transforma-se essa divulga em ataques pessoais. Não deve assim ser visto, ao contrário, deva-se ver como verdadeiro ser-viço de esclarecimento ao eleitor. Quem está na arena política deve estar disposto a aceitar verdadeira devassa em sua trajetória, às vezes até da vida particular, respeitando--se a intimidade e a honra – prin-cípios basilares encontradiços na Constituição Federal.

Se existe responsabilidade dos que ocupam alguma função atualmente ou dos que pleiteiam a representação popular em alertar o eleitor mostrando-se a si próprio e mostrando claramente quem é o adversário, mais do que evidente, como dito, que a responsabilida-de maior é e será a do eleitor que fará a escolha ou nomeação para o cargo público que pretende o can-didato.

LAURO DA MATA é advogado e mem-bro da Comissão de Direito Eleitoral da

OAB-MT.v

Abstenções, brancos e nulos* POR LAURO DA MATA

Jornal Folha Regional

Agrotóxicos e nossa saúdeOs números são estar-

recedores e preocupantes, quem leu a edição da semana passada, da Folha Regional, pode comprovar o grande problema que o uso de agro-tóxicos indiscriminado pode causar em nosso país.

A reportagem mostra que crianças e os adolescen-tes brasileiros estão entre as principais vítimas dos agrotóxicos no território nacional. A reportagem mostra que entre os anos de 2007 a 2014 foram relacionadas mais de 25 mil intoxicações por produtos deste tipo e o que chama a atenção é que deste total 20% têm entre 0 a 14 anos de idade.

O que realmen-te preocupa é que em Mato Grosso esses nú-meros são ainda piores, em nosso estado, ao contrário do Brasil, onde as vítimas menores de 4 anos chega a 20%, aqui o número é de 30% em nosso Estado.

Fora isso, o agro-tóxico não está sendo usado somente nas lavou-ras, há casos de crianças e adolescentes entre 10 a 14 anos usando esses produtos com o intuito de se cometer o suicídio, segundo a mesma reportagem há pelo três

centenas de casos de tenta-tivas com agrotóxicos.

As pesquisas mos-tram que a exposição fre-quente a uma classe espe-cífica desses produtos – os organofosforados, que são tóxicos ao sistema nervoso central – provoca depressão que se aprofunda a ponto de a pessoa doente tentar tirar

a própria vida. Além disso, chama

a atenção o fato de bebês estarem sendo também in-toxicados por agrotóxicos, um dos motivos é resíduo alimentar e também a expo-

sição a agrotóxicos durante a pulverização.

Vale destacar que o Brasil permite limites de gli-fosato na soja duzentas vezes maior que o limite aceito na União Europeia. O feijão, que está diariamente na mesa do brasileiro, os índices do inse-ticida malationa quatrocentas vezes maior que o permitido

na União Europeia. Talvez seja o mo-

mento de nossas autori-dades levarem mais a sério esse tipo de pesquisa, é dada a hora de revermos ao máximo esse problema e reanalisar o que está sendo feito, pois as Leis estão menos rígidas no que tange os agrotóxicos prova disso foi a última aprovação na Câmara dos Deputados.

Todos nós sabemos que precisamos da nossa produção, principalmente de soja, para mantermos o nosso crescimento e desenvolvimento. A produ-ção na agricultura nacional bate recorde em cima de recorde, mas é preciso o bom senso no uso destes

tipos de produtos, não pode-mos e nem devemos colocar os lucros em cima da saúde pública de nossa população, principalmente quando tra-tamos das nossas crianças e adolescentes.

“O que real-mente preo-

cupa é que em Mato Grosso

esses números são ainda pio-res, em nosso

estado, ao con-trário do Bra-sil, onde as ví-timas menores de 4 anos chega

a 20%, aqui o número é de

30% em nosso Estado”

FRASES DIVINAS Eclesiastes 7:7"Quando o sábio usa a violência, ele se torna tolo. Quem aceita suborno

estraga o seu caráter"

01 a 08 de Julho de 2018 página 3POLÍTICAJornal Folha Regional

Comissões do Senado aprovam emendas que garantem FEX e implantação da UFR

Programa “Terra a Limpo” beneficiará famílias da Região Sudoeste e Sul com regularização fundiária

Sebastião Rezende entrega R$ 600 mil para curso de direito da UNEMAT

Em visita ao prefeito de Rondonópolis Zé Carlos do Pátio nesta sexta-feira (06), o deputado estadual Sebas-tião Rezende fez a entrega do recurso de R$ 600 mil

destinados para o funciona-mento do curso de direito na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).

“O nosso sonho era ter a Unemat em Rondonópolis

e o governador Pedro Ta-ques atendendo a nossa so-licitação fez a implantação da instituição no município. Iniciamos com dois cursos, Ciências da Computação e

A Lei Orçamentária de 2019 deverá contemplar me-didas que garantam o paga-

mento adequado do Auxílio Financeiro de Fomento às Ex-portações, o FEX, e também

trazer atos que permitam a plena implantação da Univer-sidade Federal de Rondonó-

famílias e tem como referên-cia o “Terra Legal” implanta-do em 2009 pela Secretaria Especial de Agricultura Fa-miliar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Ro-raima e Tocantins.

“Sem os municípios, a aprovação na Assembleia Legislativa e o Incra nós não poderíamos dar continuida-de a este projeto elaborado em 2016. Além da regulari-zação fundiária, ele tem um componente de suma im-portância: o compromisso ambiental, pois está inserido no PCI (Produzir, Conservar e Incluir) – uma estratégia de ação não só do poder execu-tivo, mas do Estado de Mato Grosso”, salientou o gover-nador Pedro Taques.

Os R$72,9 milhões doa-dos pelo Fundo da Amazô-nia e BNDES serão utilizados no processo de georrefe-renciamento e titulação das propriedades nos próximos 5 anos. A previsão é de que o documento comece a ser entregue a partir de setem-bro, sem nenhum custo ao assentado.

O deputado estadual Dr. Leonardo (Solidariedade) comemorou o lançamento do novo programa de regu-larização fundiária, “Terra a Limpo”, nesta quarta-feira (04), que atende as indica-ções para beneficiar municí-pios das regiões Sudoeste e Oeste de Mato Grosso com esse serviço. Ao todo, 65 mil famílias terão receberão a titulação das terras que ocupam, em um processo to-talmente gratuito, bancado pelo Banco Nacional do De-senvolvimento Econômico e

Social (BDNES) e Fundo da Amazônia.

“Não está sendo feito nenhum favor. O Governo do Estado está fazendo sua obrigação ao devolver a dignidade a mulher e ao ho-mem do campo. E temos que reconhecer a competência do Governo, do trabalho dos deputados, em conseguir ali-nhar Intermat, Incra, BNDES e o Fundo da Amazônia para garantirmos esses R$ 72,9 milhões que irão beneficiar 65 mil famílias”, afirmou o deputado Dr. Leonardo, líder

do Governo na ALMT, na so-lenidade de lançamento do programa.

Entre os municípios da Re-gião Sudoeste que receberão o programa, está Cáceres, Araputanga, São José dos Quatro Marcos, Porto Estre-la, Porto Esperidião, Pontes e Lacerda, Barra dos Bugres, Mirassol D’Oeste e muitos outros. A efetivação agora depende também dos prefei-tos de cada municípios.

O Terra a Limpo vai aten-der 87 municípios, beneficia-rá aproximadamente 65 mil

Foto: Agora/MT

Letras, mas a população so-licitava pelo curso de Direi-to, pois só era ofertado em universidade particular. Eu fiz esse compromisso de via-bilizar esse recurso para que as duas turmas de Direito fossem custeadas ao longo desse período e hoje esta-mos entregando ao prefeito a emenda de R$ 600 mil,” ce-lebrou Rezende.

Para o prefeito, recursos como o destinado pelo de-putado vêm consolidar ainda mais a Unemat em Rondonó-polis contribuindo para que a cidade se torne uma referên-cia em educação.

“Nós temos hoje a Univer-sidade Federal de Rondonó-polis que conseguiu a auto-nomia esse ano, temos hoje a Unemat que estou tendo o apoio do deputado esta-dual Sebastião Rezende in-clusive do curso de direito. A Unemat conta hoje com três cursos, já viabilizamos a área através da Câmara Munici-pal e já vou mandar orçar o primeiro pavilhão da univer-sidade para consolidar ainda mais a instituição em Rondo-nópolis,” ressaltou Pátio

polis, a UFR, criada este ano. As propostas para essas duas ações foram aprovadas pelas comissões do Senado, em forma de emendas apresen-tadas pelo senador Welling-ton Fagundes (PR-MT) à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em tramitação no Con-gresso Nacional.

“Tratam-se de duas ques-tões fundamentais atual-mente para Mato Grosso. O FEX, como todos sabem, vem assegurando importantes be-nefícios para o Estado, como o pagamento de servidores públicos, e auxílio aos muni-cípios. Quanto à UFR, é uma das maiores conquistas para Mato Grosso, tanto no aspec-to educacional de nível supe-

rior quanto para o desenvol-vimento regional” – disse o senador.

Para o FEX, a emenda apresentada por Fagundes determina que a dotação do Projeto de Lei Orçamentária para 2019, relativa à cate-goria de programação, “será igual ou superior ao valor autorizado para 2018 (ainda a ser pago), atualizado pela Índice de Preços ao Consumi-dor Aplicado (IPCA).

Atualmente, os valores da compensação de ICMS previs-ta pela Lei Kandir, em função da desoneração na exporta-ção de produtos primários e semi-elaborados, não garan-tem o devido ressarcimento aos estados e municípios, segundo Fagundes. Maior ex-portador de grãos e produtos da cadeia animal do país, Mato Grosso recebe apenas cerca de R$ 450 milhões do FEX.

Já a emenda destinada à UFR prevê a criação de car-gos, inclusive de direção, e funções gratificadas, con-forme assegurado na Lei 13.637/2018, que criou a instituição de ensino supe-rior. Segundo o senador, não há como a universidade fun-cionar de maneira adequada

sem o provimento de novos cargos. Para isso, é necessá-rio que se insira prévia autori-zação na LDO. “A UFR precisa de uma estrutura administra-tiva e acadêmica própria de uma universidade completa, e não apenas a estrutura de um campus” – ele salientou.

Conquistas para MT - De acordo com o senador re-publicano, o próximo passo agora é assegurar que essas emendas sejam aprovadas na Comissão Mista de Orçamen-to (CMO) e confirmadas em votação no plenário. “Dessa forma – ele acrescentou – da-remos passos significativos na defesa dos interesses do nosso Estado”. Para que isso ocorra, Wellington ressaltou que é fundamental também o apoio da bancada federal.

A emenda que assegu-ra o FEX foi aprovada nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Assuntos Econômicos (CAE) e Desen-volvimento Regional (CDR). Já a emenda relativa à Fe-deral de Rondonópolis teve aprovação na Comissão de Educação (CE), Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Orestes explica posição da bancada em relação ao Pro-jeto do IPTU e eventual fe-chamento da UTI Pediátrica

O vereador Dr. Orestes Miraglia (SD), fez uso da pa-lavra na Tribuna da Câmara Municipal durante a rea-lização da 74ª Sessão Or-dinária nesta quarta-feira (04), e explicou a posição adotada pela bancada de sustentação do prefeito no poder legislativo quanto a apreciação do projeto de reestruturação/ readequa-ção dos valores venais do IPTU, encaminhado para apreciação.

Conforme o vereador, a Câmara Municipal criou uma comissão que vai estu-dar em parceria a técnicos, engenheiros e profissionais do ramo imobiliário, entre outros, as reais condições e necessidades da correção/ atualização pretendida pelo prefeito.

Orestes lembrou que: “todo mundo sabe que existem bairros e lotea-mentos considerados no-bres, que permanecem sem os devidos cuidados, sem muros, sem calçada, e sem qualquer tipo de in-vestimento por parte dos proprietários, e que são mantidos basicamente para especulação finan-ceira. Mas nada será feito sem um estudo detalhado e pormenorizado de cada situação identificada”, as-segurou o vereador.

“Nós sabemos que para se conseguir a tão preten-dida “justiça tributária e

social” que o prefeito tanto almeja, alguma coisa terá que ser feita. Mas, isso não será feito de forma irres-ponsável pelos vereadores, sem um estudo/balizamen-to técnico que comprove a real necessidade dessa readequação”, garantiu o vereador.

FECHAMENTO DA UTI PEDIÁTRICA

Ainda em sua fala, Ores-tes esclareceu uma situa-ção referente ao possível fechamento da UTI Pedi-átrica da Santa Casa por falta de recursos para a sua manutenção.

O parlamentar saiu em defesa do prefeito e exter-nou que a parte financeira que cabe ao município, já teria sido repassada nesta quarta-feira (04), através de uma antecipação de re-cursos da prefeitura. Mas, cobrou que o Governo do Estado faça a mesma coisa e repasse a parte que lhe cabe no contexto, impe-dindo que a unidade seja fechada, garantindo assim a continuidade do funcio-namento da Unidade de Tratamento Intensivo Pe-diátrico e a respectiva as-sistência à saúde da popu-lação. “Infelizmente, sem a contrapartida do Estado, o município sozinho não tem condições de garantir o pa-gamento total. Quem tra-balha tem que receber!”, externou.

O Senador Wellington Fagundes ao lado da pró-reitora, Analy Polizel

01 a 08 de Julho de 2018 GERALpágina 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Crea-MT indica solução para obra e afir-ma que licitação da prefeitura está correta

75% dos brasileiros dizem que serviços públicos de saúde são ruins ou péssimos

Empresários de Rondonópolis pela primeira vez na história partici-pam da diretoria da Fecomércio MT

Exemplo de muro de gabião que precisa ser construídoFiscalização realizada pelos engenheiros do Crea-MT

A pedido do inspetor-chefe de Rondonópolis, José Rubens Selicani, e do vice-diretor fi-nanceiro do Crea-MT, Marcelo Capellotto, foi realizado no últi-mo dia 26 de junho em Rondo-nópolis, uma fiscalização para avaliação da ponte sobre o rio Arareau, localizada na rua Dom Pedro II, que precisou recente-mente ser interditada depois de um desmoronamento da ca-beceira de proteção.

De acordo com os engenhei-ros civis destacados pelo Con-selho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), a promotora de Jus-tiça Joana Maria Bortoni Ninis, que determinou a interdição da ponte agiu com cautela pois es-

tava pensando na proteção de vidas e em evitar uma tragédia. “Estivemos em Rondonópolis para identificar possíveis vícios de construção ou de falta de manutenção. Podemos afirmar após inspeção visual que a su-perestrutura da cabeceira da ponte está intacta, apenas com alguns pontos de armaduras de ferragens expostas que precisa-rão de recobrimento”, disse o professor e conselheiro suplen-te Sergio Magalhães.

O engenheiro civil também detalhou em relatório que “a parte crítica da obra é a cabe-ceira da margem direita do rio, que com ação da água sofreu processo erosivo de desmoro-namento no encontro da pon-

te com a pavimentação da rua Dom Pedro II”.

“Inclusive já tivemos conhe-cimento que para contenção da erosão a Prefeitura de Ron-donópolis está providenciando uma licitação de um muro de gabião. O que é uma solução correta”, avaliou o fiscal do Crea-MT, engenheiro civil Luiz Simplício Ramos.

Ponte sobre o rio Arareau, localizada na rua Dom Pedro II em Rondonópolis.

Além dos engenheiros Sér-gio Magalhães e Luiz Simplício Ramos também compareceram pelo Crea-MT os engenheiros civis Frederico Fortaleza Silva, Gercino Albuquerque Mendes e o engenheiro agrimensor

Fernando Cesar Munhoz Garcia. “Todos fomos unânimes no pa-recer à promotora Joana Borto-ni, não há risco da ponte desa-bar, porém há necessidade de reparo imediato. Principalmen-te para aproveitar o período de estiagem e de baixa do rio, pois se for esperar o período de chuvas e o rio subir com certeza o município terá problemas e os reparos não poderão ser fei-tos”, alertou o engenheiro Ser-gio Magalhães.

O relatório com parecer final foi entregue na última sexta-feira (29/06), na sede do Crea-MT, em Cuiabá ao vice--diretor financeiro do Crea-MT, Marcelo Capellotto.

Fonte: Assessoria / Crea-MT

A avaliação dos brasileiros sobre os serviços públicos de saúde piorou nos últimos sete anos. O número de pessoas que considera a saúde públi-ca ruim ou péssima subiu de 61%, em 2011, para 75% nes-te ano.

A informação é da pes-quisa Retratos da Sociedade Brasileira – Saúde Pública, di-vulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na segunda-feira (25).

"A melhoria dos serviços de saúde é importante para aumentar a qualidade de vida da população e a produtivi-dade no trabalho", afirma o gerente-executivo de Pesqui-sa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

Por isso, a saúde pública é um dos temas prioritários do Mapa Estratégico da In-dústria 2018-2022.

Para os brasileiros, as dificuldades e a demora no atendimento, com 37% das citações, é o principal proble-ma do sistema de saúde pú-blica. Em seguida, com 15% das menções, vem a falta de equipamentos.

Em terceiro lugar, com 9% das respostas, a popula-ção cita a falta de médicos e, em quarto lugar, com 9% das menções, a má adminis-tração ou a corrupção.

A pesquisa mostra ainda que 64% da população usa principalmente ou somente os serviços públicos de saú-de.

Apenas 17% utilizam so-

mente ou principalmente o serviço privado. Uma queixa comum dos usuários de ser-viços públicos e privados é a dificuldade de marcar horá-rios para consultas e exames médicos.

Entre as pessoas que utilizam principalmente ou somente o serviço público, 82% dizem que já deixaram de procurar um médico ou fazer um exame pela dificul-dades de marcar o serviço. Entre os que usam principal-mente ou somente o serviço privado, o número é de 71%.

Além disso, a população deixa de cuidar da saúde por causa dos altos custos. Conforme a pesquisa, 73% dos brasileiros afirmam que já deixaram de procurar um médico, de fazer um exame ou de tomar medicamentos prescritos devido ao preço.

HOSPITAISO número de pessoas

que usou alguns serviço em hospital público nos últimos 12 meses subiu de 51% em 2011 para 65% neste ano.

Os jovens são os que mais usam os hospitais públicos. Entre as pessoas que têm de 16 a 24 anos de idade, 72% usaram esse serviço nos últi-mos 12 meses. Entre os que têm 55 anos ou mais de ida-de, o número cai para 57%.

"Isso pode estar rela-cionado ao fato de os mais jovens procurarem mais os serviços de saúde para cuida-dos com ferimentos, dor ou doença, cujo atendimento

mais frequentemente ocorre em hospitais.

A população mais idosa, por sua vez, busca mais exa-mes clínicos e tratamento regular de algum problema de saúde que podem ser dis-ponibilizados em clínicas, pos-tos de saúde e ambulatórios", analisa a CNI.

A pior nota, de 3,2, foi con-ferida aos tempo de espera para atendimento ou interna-ção. A melhor nota, de 5,6, foi atribuída às condições de lim-peza e manutenção.

Também piorou a nota dada pela população aos re-cursos humanos dos hospitais públicos. A média caiu de 6,3 em 2011 para 5,5 neste ano.

Entre os itens melhores avaliados estão a competên-cia e o conhecimento dos mé-dicos, que recebeu nota 6,3 em 2018. A pior nota, de 4,3, foi conferida à quantidade de médicos.

COMO MELHORAR OS SERVIÇOS

pesquisa mostra ainda quais são as ações necessárias para melhorar a saúde públi-ca. A principal medida, com 59% das respostas, é equipar hospitais e postos de saúde.

Em seguida, com 52% das menções, a população sugere aumentar o número de médi-cos. "As soluções mais citadas pelos brasileiros são coeren-tes com os problemas mais ci-tados, que são relacionados à dificuldade de atendimento", avalia a CNI.

Outro ponto importante é

A nova diretoria da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso assumiu na noite de ontem (29/06), o mandato para o quadri-ênio 2018-2022, na sede da entidade localizada na avenida do CPA, em Cuia-bá. Essa é a primeira vez na história que dois em-presários de Rondonópo-lis participam da diretoria. O empresário do ramo de comércio móveis e eletro-domésticos e presidente do Sindicato do Comercio Varejista de Rondonópo-lis, Almir Batista Santana tomou posse como 2º se-gundo vice-presidente e o empresário do ramo de telecomunicação, Geova-ne Reis Sales será o 1º vice--presidente regional.

O presidente elei-to, Wenceslau de Souza Júnior, venceu o pleito com a Chapa Renovação, no último dia 08 de junho. Wenceslau é presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção e proprietário da empresa Verdão Mate-riais para construção, com mais de 23 anos de atua-ção no segmento. O pre-sidente eleito diz que está entre suas metas, desbu-rocratizar a política econô-mica do estado e prestar apoio aos comerciantes do varejo. Na pauta também

está tornar os sindicatos autossuficientes e mais participativos nas decisões na mesa diretora por meio de Câmaras Setoriais.

Já sobre o Sistema S, que engloba Sesc e Se-nac, o novo presidente quer implementar uma gestão integrada, onde as três casas funcionem, de fato, como um tripé que atua como em prol dos empresários, comerciários e também sociedade.

O presidente que deixa o cargo após pouco mais de dois anos de ges-tão, Hermes Martins da Cunha, também empresá-rio, tem mais de 40 anos de experiência, atuando sempre no ramo de farmá-cia. Hermes destaca que assumir a presidência nes-se período foi um grande desafio. “Assumi a gestão da Fecomércio em setem-bro de 2015, num período bastante turbulento na entidade. Foi um grande desafio e, apesar das difi-culdades, conseguimos im-plementar ações e serviços para os empresários, por meio da própria Fecomér-cio e também do Sesc e Senac. Faço votos de que a nova gestão tenha sucesso e promova ações para ala-vancar ainda mais esse seg-mento que é tão importan-te para o desenvolvimento do estado”, disse Hermes.

a capacitação em gestão dos diretores de hospitais. Qua-se a totalidade da população (91%) concorda totalmente ou em parte que os direto-res de hospitais devem ter formação específica em ad-ministração ou gestão.

PREVENÇÃOMas a população acre-

dita que os investimentos em ações de prevenção às doenças são mais impor-tantes do que a construção de hospitais.

Entre os entrevistados, 75% concordam total ou parcialmente que políticas preventivas, como vacina-ção, orientação e controle de doenças crônicas são mais importantes para me-lhorar a saúde da popula-ção do que a construção de hospitais.

Além disso, 75% dos brasileiros concordam total ou parcialmente que é me-lhor o paciente ser sempre atendido pelo clínico geral ou o médico do programa de saúde da família antes de um especialista.

De acordo com o le-vantamento, entre os pro-gramas públicos de saúde, a vacinação e a Farmácia Popular são os mais conhe-cidos e os mais usados pela população.

Entre os entrevistados 78% utilizaram a vacinação pelo menos uma vez na vida, e 62% citaram a Far-mácia Popular.

Os programas com as melhores avaliações são as campanhas de vacinação, cuja nota foi de 8,1, em uma escala de um a dez, e o teste do pezinho, com nota média de 7,8.

Em seguida, com 7,3, vem o combate à febre amarela. O pior avaliado é o programa de saúde bucal Brasil Sorridente, que obte-ve nota média de 5,7.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas me 126 municípios entre os dias 2 e 25 de mar-ço deste ano.

Fonte: Agência CNI de Notícias

E

ECONOMIA 01 a 08 de Julho de 2018 página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Foto: Matusalem Teixeira

Etanol de milho é alternativa de investi-mento para o Centro-Oeste, aponta estudo

Divulgação de preços abusi-vos na Salgadeira é ‘fake news’

sáveis pelo estudo realizado pela empresa.

Moreira destaca alguns benefícios proporcionados por essa atividade. "Do ponto de vista socioambiental, em uma primeira fase, os inves-timentos em uma unidade autônoma (500 milhões de litros) chegam a gerar até 8,5 mil empregos diretos e indire-tos", diz o pesquisador.

Já na fase de operação, segundo Moreira, essa mes-ma unidade movimenta R$ 2,5 bilhões em vendas anuais, gerando uma riqueza adicio-nal de R$ 910 milhões.

"Isso ocorre em todos os anos de operação, sendo que aproximadamente 80% fica no Estado de Mato Grosso", afirma o pesquisador.

"Com essa riqueza adicio-nal advinda da produção local, a arrecadação aumenta 73 mi-lhões em relação à gasolina ou ao etanol importado", avalia.

A produção de etanol de milho, nova frente de in-vestimentos no campo bra-sileiro, especialmente no Centro-Oeste, tem potencial não apenas para dar vazão à colheita do cereal, como

também se firmar como al-ternativa importante para o agricultor, além de colaborar para tornar a matriz de com-bustíveis mais limpa no País.

"Projetos já implantados ou em fase de estudos po-

dem, também, agregar de-zenas de bilhões de reais às economias de polos que rece-berem novas usinas", informa Marcelo Melo Ramalho Mo-reira, sócio da Agroicone e um dos pesquisadores respon-

O Governo de Mato Grosso esclarece que é falsa a informação que circulou nas redes sociais sobre a co-brança de preços abusivos

na Complexo Turístico da Salgadeira.

O custo do banho é de R$ 5, sendo duas áreas disponíveis para entrada na

água, com número limitado de 45 banhistas simultanea-mente. A medida visa cum-prir as exigências de respon-sabilidade ambiental.

Copa do mundo mostra cultura, valores, economia e curiosidades de outros povos

E o Brasil caminha bem ao contento da nação brasileira, a equipe liderada por Títe relem-

bra as grandes Copas em que o Brasil foi vitorioso 1958 na Sué-cia, 1962 no Chile, 1970 no Mé-

xico, 1994 nos EUA, e 2002 no Japão. Todas as Copas do Mun-do são especiais e únicas, levam

O etanol de milho tam-bém beneficia o ambiente. "Segundo as estimativas do estudo, as emissões de gases de efeito estufa, que contri-buem para o aquecimento global, são pelo menos 70% menores no etanol de milho brasileiro quando comparado com a gasolina", informa Mo-reira.

PERSPECTIVASA última estimativa reali-

zada pela União Nacional do Etanol de Milho (Unem) prevê uma produção anual de 3 bi-lhões de litros de etanol nos próximos anos 5 anos (seis ve-zes maior que o considerado no estudo).

A expectativa é que pelo menos sete usinas de etanol de milho sejam construídas ou ampliadas no Centro-Oeste este ano, a partir de R$ 3 bi-lhões em investimentos.

Segundo o pesquisador da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Ricardo Tomczyk, há diversos projetos de expansão e de construção de novas indústrias nesse mo-mento.

"Temos uma expansão em andamento, mais dois proje-tos de usinas dedicadas em início de construção e mais dois projetos de usinas flex (cana+milho) em construção também", informa.

Além disso, segundo Tomczyk, já em operação, além da usina referida pelo es-tudo, que está em expansão, e é a única dedicada (exclusiva-mente com milho) em opera-ção no momento, mais quatro usinas flex em operação (com cana e milho), sendo três em Mato Grosso e uma em Goiás.

O Mato Grosso abriga quatro usinas de etanol, três delas "flex" (produzem o bio-combustível a partir da cana e do milho) e uma, em Lucas do Rio Verde, que roda apenas com o cereal, da FS Bionergia.

"Além desses, ainda temos três usinas full (dedicadas) em fase de projeto nesse momen-to", acrescenta o pesquisador da Unem.

SUSTENTABILIDADEPara Moreira, há vários

quesitos a se destacar sobre a produção do etanol de mi-lho em relação à sustentabi-lidade. "Além de reduzir as emissões em relação à gaso-lina, o etanol de milho brasi-leiro apresenta índices muito menores do que o produzido nos Estados Unidos", analisa.

Parte dessa explicação, segundo ele, vem do uso de biomassa como combustível, um recurso renovável que deve ser manejado adequa-damente, ao invés de fontes fósseis, e do milho de segun-da safra como matéria-pri-ma, que otimiza recursos e o uso da terra na rotação com a soja.

"O Brasil continua se des-tacando como um produtor de biocombustíveis de baixa emissão. Além disso, quan-do olhamos para questões de uso da terra, o estudo trouxe resultados ainda mais favoráveis, principalmente devido à expansão de flo-restas plantadas e à nutrição dos DDGs (Dried Distillers Grains)", argumenta Moreira.

Outro ponto a ser desta-cado, segundo o pesquisa-dor, é o Programa Renova-Bio, capaz de direcionar, no longo prazo, o investimento em energia limpa.

"Para atingir os objetivos do mesmo, será necessário o aumento da produção e do consumo de etanol em qua-se 2 bilhões de litros por ano, entre 2018 e 2028".

Para ele, é preciso ex-plorar ao máximo, e com o devido cuidado, o potencial dos recursos renováveis no Brasil.

"Assim, o crescimento da indústria de etanol de milho não compete com o etanol de cana-de-açúcar, mas soma esforços para atingir um objetivo maior, que é a des-carbonizarão da matriz de combustíveis, aumentando a segurança energética e ge-rando emprego e renda no País", arremata Moreira.

as características de cada povo, de cada país, o mundo aprende desta forma a reconhecer a cul-tura de cada povo, seus anseios, seus valores, seus patrimônios físicos e extra físicos. A Rússia está dando um show de recep-tividade e organização a ma-jestosa Moscou entre torres e cúpulas encantando o mundo e seus visitantes. A dona da casa está novamente entre as gran-des seleções do mundo, mos-trando a sua cara e a coragem eliminado. Embora já tenha se-diado grandes torneios e even-tos esportivos, incluindo os Jo-gos Olímpicos, é a primeira vez que a Rússia recebe a Copa do Mundo. Um fato curioso é que até as crianças russas participa-ram da organização escolhen-

O valor do estaciona-mento é de R$ 10, por ve-ículo. Não há cobrança de entrada para contemplação e o uso dos banheiros é gra-tuito.

No local há um restau-rante com venda de bebidas e comida. A cerveja, o refri-gerante e a água custam R$ 4. O cachorro-quente sai por R$ 8. A galinha com arroz ou a Maria Isabel custam R$ 15, o prato. Ainda há opções de pastéis, açaí e sorvetes.

A Salgadeira conta agora também com um mini-museu, loja de souvenir, play-ground, mirante na cacho-eira, posto policial e rampas que garantem acessibilidade para cadeirantes. O horário de uncionamento: terça-feira a domingo, das 8h às 17h. Outras informações: (65) 99617-8754 (Bruno).

do o mascote da Copa que é um lobo chamado Zabivaka (em sua tradução significa (“aquele que escreve”).

Para quem tinha alguma dú-vida quanto a ordem social, cul-tural e a severa política na Rús-sia, hoje se vê conquistado por esse país através desta Copa do Mundo de 2018. Ao longo do século XX, a Rússia viveu re-gimes antagônicos. Passou da monarquia os czares ao regime socialista e nos anos 80, com a economia a beira do colapso teve que aderir a ordem liberal. Assim, depois de setenta anos de regime socialista teve final-mente que ser submetida a um programa de reformas radicais para conseguir se adaptar ao modelo econômico ocidental e rever a herança deixada pela Re-volução Bolchevique, de Lênin e Stalin. Foi difícil e a União Sovié-tica se desmantelou. Antes de se desmantelar mandou o pri-meiro astronauta a Lua Yuri Ga-garin mantendo desta forma a liderança na corrida espacial nos tempos conturbados da guer-ra fria. Hoje a majestosa Rússia sedia a Copa 2018 neste século XXI em que o mundo está glo-balizado e o conhecimento está disponível a todos os cidadãos. O esporte nos faz ver que os

seres humanos são bem pareci-dos, quando todos passam pe-los estágios da alegria e da dor, na vitória e na derrota.

Sem dúvida a Copa de 2018 já faz parte da história das Copas do Mundo que foi iniciada em 1930, durante um congresso da FIFA momento em que Jules Rimet conseguiu a aprovação para criar um torneio internacio-nal. A primeira Copa foi no Uru-guai e teve a participação de 13 equipes convidadas. O Uruguai foi a primeira seleção campeã do mundo, com o crescimento da competição, hoje é necessá-rio passar por uma etapa classifi-catória de dois anos de duração, que conta com a participação de aproximadamente duzentas se-leções. Com os tempos moder-nos inúmeras mudanças ocorre-ram, visando o aprimoramento da competição. Citamos aqui o recente caso em que o Japão ao perder para a Polônia se classifi-cou por ter um menor número de cartões amarelos.

Por Denis Maris

FOTOS Christiano Antonucci

01 a 08 de Julho de 2018página 6 GERAL Jornal Folha Regional

Salas construtora e Imobiliária LTDA inscrita no CNPJ 00.784.595/0001-13, sediada na Avenida Sothero Silva, n° 1313, Bairro Vila Aurora, Rondonópolis/MT, representada pelo Enge-nheiro de Segurança do Trabalho Antonio Ramos Correia CREA 120.190.267.3 torna público a seguinte correção do projeto e Segurança prevenção de combate a incêndio e Pânico -PSCIP de sua responsabilidade, onde lê=se portas corta fogo P120, leia-se agora portas corta fogo P90 conforme prever a NRB – 11742 item 4.9.1 alínea "e" do projeto aprovado sob o número 660778/2014 do Edifício denominado Porto Madero, situado na Avenida Flo-riano Peixoto, Quadra 53, Lote 11, Centro A, Rondonópolis/MT pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso.

Boa Esperança Agropecuária LTDA com CNPJ n° 01.722.958/0001-59, torna público que requereu à SEMA/MT, Renovação da Licença de Operação da atividade de Pátio de Descontaminação da propriedade denominada Fazenda Boa Esperança, localizada no município de Lucas do Rio Verde - MT.

por Denis Maris

Natural de Guiratinga região do Vale Rico, uma família de 6 filhos dentre eles Maria, Edithe, Laurita, Laura, Cacilda e Jailton. Seus pais baianos de nascimen-to Firmino Nogueira de Souza e Umbelina Maria de Souza, eram sitiantes e do trabalho da roça tiravam o sustento da família. O esporte e os animais sempre estiveram na sua predileção pro-fissional. Jailton se tornou um especialista em adestrar cães. Vamos conhecer um pouco mais da trajetória desse eclético cidadão rondonopolitano.

Jornal Folha Regional: Quais as melhores lembranças dos tempos de infância, e como se deu a mudança da família para Rondonópolis?

Jailton: A minha infância na região rural foi muito gratificante e bem equilibrada tínhamos mo-mentos de brincadeira de criança, jogávamos bola, e partimos para o estudo que sempre levamos a sério. Eu sempre dei apoio aos meus pais na lavoura dentro das minhas possibilidades. Meus pais sentiram a necessidade da

mudança devido as questões escolares, já que naquela região do Vale Rico não tinha estrutura para continuar os estudos.

JFR: Como foi a adaptação familiar em Rondonópolis?

Jailton: Nós mudamos para Rondonópolis em 1986, eu estava com 14 anos de idade, as minhas irmãs Laura e Cacilda já moravam aqui. Foram momentos difíceis já que meu pai estava muito doente. A primeira escola em que estudei foi na Escola Eunice, lá eu tive um grande amadurecimento social e comecei a descobrir meus talen-tos. Estudei também na Escola Guimarães Balbino.

JFR: Quais as atividades que você exerceu dentro da escola com a intenção de ajudar aque-la comunidade estudantil?

Jailton: Eu sempre fui apaixo-nado pelo esporte, desde pequeno jogava futebol e voley, dei apoio ao departamento de esporte da Associação de Moradores do Monte Líbano, fundei o Monte Líbano Futebol Clube, do qual fui o primeiro presidente. Nós disputamos vários campeonatos,

dentre eles o Varzeano e a Copa dos Campeões.

JFR: Você participou inten-samente de atividades visando o bem coletivo quais foram essas atividades?

Jailton: Fundei a Associação Amigos e Amigas de Rondonópo-lis, foi um grande sucesso através dessa entidade nós ajudamos muito a nossa comunidade a crescer e amadurecer no lado fraternal, da amizade e nas ações sociais. Nesta associação criamos a Escolinha de Futebol, realizamos várias competições, inclusive cria-mos o torneio Amigas e Amigos de Rondonópolis. Realizamos torneios esportivos futsal, com a interatividade da capoeira através do mestre Carivaldo. Fui também vice-presidente do Conselho de Segurança da Região 9 Monte Líbano. Fui presidente de sala, fundei o grêmio estudantil 4 de Julho, cheguei ao cargo de diretor regional da UMES, um período que me deu muita experiência na liderança de grupo.

JFR: Quais foram os parcei-ros que se juntaram no projeto associativo?

Jailton: A Associação Amigos e Amigas de Rondonópolis teve o apoio da várias outras entidades de vários segmentos, participa-ram conosco em franca parceria os grupos da igreja católica, evangélica. Nós chegamos a ter cerca de 500 voluntários que nos ajudavam nas campanhas beneficentes, o saudoso José Sobrinho acompanhou o nosso trabalho por muito tempo, e dizia sempre: “O trabalho que vocês estão fazendo eu gostaria de ter feito.” José Sobrinho fez a doa-ção de um terreno para a nossa entidade, doou uma quadra de 2.000 metros quadrados, onde nós construímos uma sede. O sucesso do projeto associativo foi

tanto que o saudoso governador do Estado de Mato Grosso Dante de Oliveira veio especialmente para Rondonópolis para conhe-cer o trabalho que vinha sendo realizado pela associação junta-mente com os nossos parceiros. Por ultimo nos criamos o café da manha para a comunidade.

JFR: O projeto da Associação Amigos e Amigas de Rondonó-polis deixou algum bem físico permanente para a comunida-de do Monte Líbano?

Jailton: Diante da necessidade de um espaço para o esporte e lazer as lideranças parceiras do projeto solicitaram ao saudoso Hermínio J. Barreto na época

prefeito da cidade, e ele fez a co-bertura na Praça do Monte Líbano o excelente Ginásio de Esporte. Foi muito bem utilizado pela comuni-dade, oferecemos aulas de balé e teatro, onde realizamos também o concurso Miss Primavera. Nós participamos também do conheci-do projeto levado a nível nacional Amigos da Escola.

JFR: Qual a importância da família para o cidadão Jailton, de que forma o processo políti-co interferiu na sua vida?

Jailton: Vou falar o que muitos talvez já tenha falado, a família é o grande esteio da sociedade, sou muito feliz ao lado de minha esposa Maria Aparecida de Oli-veira com quem tenho três filhos: Izabela, Lucas e Maria Eduarda. Eu conheci minha esposa na cidade mineira de Pouso Alegre onde eu estava a serviço da empresa em que trabalhava. Na verdade o processo político interferiu na minha vida muito positivamente faço parte da liderança do PRTB do qual fui vice-presidente, agra-deço em nome do Tuca, do Carlos Cesar , do vereador Roni Cardoso, do vereador Bilu, a todos os com-panheiros militantes do partido, e ao prefeito Zé Carlos do Pátio pelo convite para a Secretária de Esporte e Lazer do Município.

JFR: Em determinada oca-sião você se ausentou de Ron-donópolis para fazer uma especialização, como surgiu essa oportunidade?

Jaiton: Eu comecei a trabalhar na Zooclínica como auxiliar de serviços gerais, eu sempre gostei de lidar com animais. Foi quando o proprietário da clínica D. Breno e o senhor Manuel

Começou a me ensinar o ades-tramento de cães. Logo em se-guida a Zooclínica mudou de proprietário, e fui promovido a adestrador profissional e ge-

“Eu sempre fui apaixo-

nado pelo es-porte, desde pequeno jo-gava futebol e voley, dei apoio ao de-partamento

de esporte da Associação de Moradores do Monte Líba-no, fundei o

Monte Líbano Futebol Clu-be, do qual

fui o primeiro presidente.

Nós disputa-mos vários

campeonatos, dentre eles o Varzeano

e a Copa dos Campeões”

Jailton Nogueira de Souza Da liderança estudantil e no esporte varzeano a Se-

cretário Municipal de Esporte e Lazerrente. A demanda de serviços no setor era muito grande fiz vários cursos dentre eles com o pessoal técnico especializado que veio de Brasília para Ron-donópolis e me passaram os conhecimentos mais aprofun-dados. Trabalhei também na Clínica de Pequenos e Grandes Animais na AGROBOI onde fui encarregado. Viajei para São Paulo onde fiz outros cursos e posteriormente fui para o sul de Minas Gerais onde montamos um Canil Especializado em Cães de Guarda. Nesse trabalho eu tive o apoio e a parceria do Dr. Paulo Cesar. Posteriormente re-tornei para Rondonópolis muito mais preparado para assumir a profissão e crescer na minha especialização.

JFR: Para finalizar a nossa entrevista, fale um pouco sobre o andamento dos projetos da Secretaria de Esporte e Lazer.

Jailton: A partir do dia 15 deste mês começaremos a re-formar 10 quadras de esporte, estaremos finalizando a refor-ma das cabines de imprensa do Estádio Luthero Lopes. Temos vários projetos de participação coletiva, dentre eles a hidrogi-nástica para a terceira idade, onde participam 480 pessoas. Temos o projeto contra turno onde estão participam cerca de 800 crianças, nas ativida-des esportivas futsal, fute-bol, capoeira e Judô, Temos o grande projeto que é realizado no Parque das Águas, é um festival esportivo que agrega 26 modalidades e que ocorre simultaneamente. Temos mui-tos parceiros entre os quais a UFMT, Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde, Escola André Maggi dentre outros.

Sob gestão do Incra, entrega de moradias rurais deve retomar média de 30 mil entregas por ano

Com recurso próprio, Prefeitura inicia obra do prolongamento da avenida Otaviano Muniz

Aumento da produção da agricultura familiar e redução da falta de moradias nestas áre-as serão resultado da retomada da gestão da construção de moradias rurais pelo Instituto Nacional de Colonização e Re-forma Agrária (Incra), adiantam autoridades do Governo do Brasil e produtores rurais.

Colocar sob a autoridade do Incra a construção de assenta-mentos rurais integra o con-junto de ações anunciadas, na última terça-feira (26) pelo pre-sidente da República, Michel Temer, no Plano Safra da Agri-cultura Familiar de 2018 e 2019. Segundo o presidente do Incra,

Leonardo Goes, a expectativa é que a média histórica de entre-gas de unidades de habitação volte à marca de 30 mil por ano.

“O Incra teve hoje um gran-de dia [...] Retomou uma impor-tante atribuição e competência que é poder voltar a construir e reformar habitações nos assen-tamentos”, disse, em entrevis-ta ao Planalto.

OTIMISMOEm 2013, a Caixa Econômica

passou a executar as linhas de crédito e a entrega de mora-dias rurais, no âmbito do pro-grama Minha Casa, Minha Vida, sofrendo forte redução na exe-cução a partir do ano seguin-

te. Isto prejudicou a produção por agricultores familiares nos assentamentos. “Para nós, en-quanto produtores rurais, para produtores da agricultura fami-liar, isso [a medida] é uma nova injeção de ânimo”, afirmou o dirigente nacional do Movi-mento Social de Luta, Odenil Gonçalves Leonel, ao Planalto.

“Será um grande avanço isso retornar novamente ao Incra. Quando essa faixa de construção de habitação rural estava no Incra, quase 30 mil unidades eram entregues por ano. Infelimente, nos últimos cinco anos, passou a ser de três mil unidades”, explicou

Começa na semana que vem a obra que vai concluir a aveni-da Otaviano Muniz, ligando à BR-364. A assinatura da ordem de serviço aconteceu na tarde desta quinta-feira (29) no gabi-nete do prefeito. A prefeitura está investindo cerca de R$ 2,7 milhões de recursos próprios para fazer o prolongamento da avenida.

A empresa vencedora do pro-cesso licitatório foi a Tripolo que terá 120 dias para a execução total do projeto. O representan-te da empresa comentou que para a parte de pavimentação deve ser realizada em 60 dias. A secretária de infraestrutura do município, Nívia Calzolari,

explicou que serão executados terraplanagem, pavimentação das vias duplas e calçamento. A sequência da iluminação pública do prolongamento também de-verá ser feita em breve, porém por meio de outro contrato.

A execução do prolongamen-to da avenida que vai ligar uma região da cidade à BR-364 é, conforme o prefeito Zé Carlos do Pátio, apenas uma das diver-sas obras estruturantes que es-tão sendo realizadas na cidade. Segundo Pátio, a intenção da Prefeitura é abrir a cidade para que tenha vários acessos e saí-das, criando condições para um fluxo contínuo de veículos.

Ele lembrou de investimentos

importantes como o prolonga-mento da rua Rio Branco até o Alfredo de Castro, a ponte da avenida Goiânia dando aces-so ao anel viário e também da duplicação da BR-364 entre o córrego do Lourecinho e o pos-to Masut, todas que facilitam a chegada e saída da cidade.

O presidente da Câmara Municipal, Rodrigo da Zaeli, co-mentou que a construção do prolongamento vai ajudar as pessoas que precisar cruzar a ro-dovia para trabalhar criando um corredor de acesso aos distritos industriais da região. Diversos vereadores e secretários muni-cipais acompanharam a assina-tura da ordem de serviço.

2,7 MILHÕES

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Daniel Martins A unidade é a maior instituição de ensino da grande Vila Operária e uma das maiores do município. Foi fun-dada em 18 de maio de 1973. A instituição educacional é uma unidade pública de referência em qualidade de educação, que busca, cada vez mais, aten-der à comunidade. Iniciou suas atividades com quatro turmas

de alunos, sendo duas 5ª e duas 6ª séries que funcionavam no Centro Social João XXIII como salas anexas da Escola Estadual Deputado Emanuel Pinheiro.

Em 18 de maio, de 1973, a escola foi inaugurada pelo então Governador do Estado, José Fragelli, e delegado de ensino Dr. Ney Vilela, com o nome de Centro Educacional Daniel Martins Moura, sendo o terreno doado pelo 1º prefeito

eleito de Rondonópolis, Daniel Martins Moura, o qual passou a ser o patrono da escola. Como marco da honrosa presença go-vernamental, foi plantado no pátio da escola um pé de cedro, que existe até a data de hoje.

Em 1978, foi criado o curso de Magistério sob o nú-mero do reconhecimento n° 3 277 em 15/12/1992 no Diário Oficial de 29 de dezembro de 1992. O Curso Propedêutico

foi autorizado pela Resolução 181/85 e reconhecido pela Portaria n° 5 428/91 no Diário Oficial de 01/11/1991. A Esco-la Estadual Daniel Martins de Moura vem ganhando desta-que a cada ano não só através das suas atividades curriculares e extra curriculares, mas com a tradicional Mostra de Ciências. Com participação da comuni-dade escolar, os alunos mostra-ram a sua criatividade, e chama-

01 a 08 de Julho de 2018Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO & CULTURA

Escola Daniel Martins de Moura na vanguarda da mostragem científica

Uma das apresentações da Mostra Científica foi a Sala Leonardo Da'Vinci Primeira escafandro feito por Leonardo Da'Vinci e reproduzido pelos alunos

Adão Hipólito Garay diretor da Escola Daniel Martins de Moura

MEC terá novo sistema de exames e passará a avaliar creche em 2019

A educação infantil será avaliada pela primeira vez no ano que vem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesqui-sas Educacionais Anísio Teixei-ra (Inep). Atualmente, as ava-liações nacionais são aplicadas apenas a partir do ensino fun-damental.

Ao contrário das outras etapas, as crianças das creches e pré-escolas não terão que fa-zer nenhuma prova. A avalia-ção será por meio de questio-nários aplicados a professores, dirigentes e equipe escolar.

Serão avaliadas por exem-plo questões de infraestrutura e formação dos professores. As escolas serão bem ou mal avaliadas se ofertarem as condições necessárias para o desenvolvimento das crian-ças. Entram no cálculo, entre outras questões, a oferta de brinquedos.

O anúncio foi feito dia (28), pelo ministro da Educação, Rossieli Soares.

O Brasil tem hoje segundo o Inep, cerca de 32% das crian-ças de até 3 anos matriculadas em creches e 91,5% das crian-ças de 4 e 5 anos matriculadas em pré-escolas.

O ministro diz que a inten-ção é que os pais e responsá-veis das crianças também pos-sam fazer parte da avaliação. A expectativa é que isso ocorra a partir de 2021.

Além da avaliação da edu-cação infantil, o Inep vai refor-mular o sistema de avaliação de toda a educação básica.

Os diversos nomes das provas: Prova Brasil, Avalia-ção Nacional da Alfabetização (ANA), entre outras, deixarão de existir e todas as avaliações

são identificadas como etapas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Ao todo, o sistema terá seis etapas de avaliação: cre-che, pré-escola, 2º ano do en-sino fundamental, 5º ano do ensino fundamental, 9º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio.

Todas as avaliações, in-cluindo a da educação infantil serão feitas de dois em dois anos, sempre nos anos ímpa-res. Os resultados serão di-vulgados nos anos pares. As mudanças passam a valer em 2019.

ALFABETIZAÇÃO ANTE-CIPADA

A ANA, aplicada no 3º ano do ensino fundamental deixa-rá de existir. Agora os estudan-tes serão avaliados no 2º ano, geralmente com 7 anos, sobre o que aprenderam em língua portuguesa e matemática. A primeira prova será no ano que vem.

A mudança ocorre para adequar a avaliação à Base Na-cional Comum Curricular do ensino infantil e fundamental (BNCC), homologada pelo MEC no final do ano passado.

A Base estabelece os con-teúdos mínimos que deverão ser ensinados em todas as es-colas do país.

Pela Base, as crianças, em todo o país, deverão ter aces-so desde cedo a conteúdos de português e matemática.

Até o 2º ano do ensino fundamental, os estudantes deverão ser capazes de ler e escrever. Além disso, aprende-rão conteúdos de estatística e probabilidade.

Os municípios são os prin-

cipais responsáveis pela oferta de educação infantil e funda-mental. Lima também elogiou a inclusão da educação infantil no sistema de avaliações e dis-se que essa é uma demanda antiga dos dirigentes e que vem sendo discutida há anos.

Com o anúncio da mudan-ça, ANA não será aplicada este ano.

CIÊNCIAS PASSARÃO A SER AVALIADAS

As avaliações do 5º e do 9º ano, antiga Prova Brasil, con-tinuarão sendo aplicadas. Elas avaliarão as habilidades dos estudantes em língua portu-guesa e matemática.

Haverá, no entanto, uma novidade: a prova do 9º ano passará a avaliar a partir de 2019 ciências da natureza e ciências humanas.

A mudança aproxima a avaliação brasileira de avalia-ções internacionais como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), aplicado pela Organização para Cooperação e Desenvol-vimento Econômico (OCDE) aos estudantes de 15 anos de diversos países.

Em 2015, na última ava-liação, o Brasil ficou em 63ª posição em ciências, em um ranking com 70 países ou re-giões.

Apesar de serem avaliadas em ciências, a competência não entrará no cálculo do Ín-dice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) pelo menos até a avaliação de 2021, quando termina a série histórica do índice.

O Ideb é considerado um importante indicador de qua-lidade do ensino. O índice vai

até dez e é calculado de dois em dois anos para portu-guês e matemática do 5º e do 9º ano do ensino funda-mental e do 3º ano do ensi-no médio.

Segundo o ministro, a in-tenção é que ciências passe a valer também para indicar a qualidade das escolas a partir de 2023.

ENSINO MÉDIOOs estudantes do 3º ano

do ensino médio serão ava-liados no ano que vem em língua portuguesa e mate-mática.

Os estudantes do ensi-no médio eram avaliados de forma amostral. A partir de 2017, a prova passou a ser censitária, aplicada em todas as escolas públicas. A avaliação seguirá com esse formato.

Com a aprovação da BNCC para o ensino médio, atualmente em discussão no Conselho Nacional de Educação (CNE), a intenção é que esses estudantes pas-sem, no futuro, a ser avalia-dos também em ciências humanas e da natureza.

INCLUSÃO DE ESCO-LAS PRIVADAS

As avaliações não serão obrigatórias para as escolas particulares, mas aquelas que quiserem poderão ade-rir ao sistema. "Nós estamos discutindo avançar a neces-sidade da avaliação em to-das as escolas privadas.

É uma agenda que o MEC vai discutir com a sociedade nos próximos dias para que a gente coloque sempre um olhar de qualidade para a educação pública e também para as escolas privadas", diz o ministro da Educação.

APLICAÇÃO ELETRÔ-NICA

A partir do ano que vem, os questionários aplicados a professores, dirigentes e diretores escolares, com ex-ceção dos aplicados aos es-tudantes, serão eletrônicos.

O Inep testará de forma piloto a aplicação eletrôni-ca da própria avaliação aos estudantes. A versão digital será testada em algumas es-colas. Os estudantes farão a prova regular e, além disso, a versão eletrônica, apenas para teste.

Fonte : Agência Brasil

Jovens de periferia têm au-las de programação, em-preendedorismo e inglês

Trinta jovens de comunida-des do extremo leste de São Paulo assumiram compromis-so com o Gerando Falcões no último sábado (9), na inaugu-ração da nova turma do curso de programação, em parceria com o Programa Oracle Aca-demy. O evento contou com a participação de diretores e demais funcionários da Ora-cle no Brasil e na América La-tina, bem como a presença do fundador do GF Eduardo Lyra.

Durante um ano, os alunos inscritos aprenderão não só programação em tecnolo-gia Oracle, como terão aulas de empreendedorismo e de inglês, cuja metodologia foi criada pela startup social Soul Bilíngue. Os jovens são mora-dores de comunidades e têm entre 14 e 18 anos. O objeti-vo é que, ao final do curso, os participantes sejam inseridos

no mercado de trabalho, em parceria com empresas que apoiam a ONG.

"Nesta segunda fase do projeto, estamos dando a oportunidade a mais 30 jo-vens de Poá (SP) de serem empoderados pessoal e pro-fissionalmente, e o interes-sante dessa formação é que os alunos da primeira turma atuarão como monitores, aju-dando seus colegas com os conhecimentos adquiridos. Durante o curso, eles terão oportunidade de aprender 'três línguas': a linguagem de programação em Java, uma outra língua de vocalização, que é o idioma inglês, além da linguagem de negócios, com o empreendedorismo", diz o vice-presidente de Ino-vação, Transformação Digital e Cloud da Oracle na América Latina, Fernando Lemos.

ram a atenção das autoridades.A Escola Daniel Martins

Moura realizou nos dias 28 e 29/06 a sua 2ª. Mostra Cientí-fica, que teve por objetivo pro-mover uma reflexão entre os alunos em vários temas a fim de criarem projetos que lhes permitam entender melhor os conteúdos dados em sala de aula. A mostra teve como tema “Ciência para a redução das de-sigualdades”, para que o even-to se tornasse harmonioso os organizadores a dividiram em 8 subprojetos.

A professora Guiomar Guilherme de Souza Machado, coordenadora da Mostra res-saltou que o evento científico envolveu os alunos do ensino médio, diferentemente da pri-meira edição do evento, cujo foco foi em áreas do saber como Química, Física, Biologia e Ciências humanas. Ela falou a nossa reportagem com entu-siasmo sobre a receptividade da Mostra; “Este ano, procura-mos dar uma visão transdisci-plinar para a nossa Mostra e o que queremos com isso é que o aluno tivesse uma visão ampla dos projetos que estão traba-lhando. O nosso objetivo é que eles se interessem mais pelas ciências, que criem projetos, que construam novos concei-tos, para entenderem melhor aquilo que vem em sala de aula.

Um dos projetos parti-cipantes da Mostra foi o de-senvolvido por um professor

de Artes com os seus alunos, que teve como tema a arte e a contribuição do pintor e inventor renascentista italia-no Leonardo da Vinci para a diminuição da desigualdade social e de todos os tipos. As-sim, o aluno vivencia e cria a sua aprendizagem, isso é mui-to mais significativo do que só ficar em sala de aula para que a aprendizagem fique em sua memória de longo prazo. Eventos como esse ajudam a fixar o conhecimento, a 2a Mostra Científica da Escola Daniel Martins Moura, foi um grande sucesso de conteúdo e de público e teve o apoio de toda a comunidade esco-lar.” Concluiu a professora Guiomar Guilherme. O dire-tor da escola professor Adão fez uma avaliação do evento; “ Na nossa avaliação a Mostra Científica foi extremamente positiva toda a comunidade escolar se mobilizou, foram apresentados inúmeros tra-balhos educativos, dentre eles o alerta contra as drogas, a conscientização sobre a im-portância do Meio Ambiente. A escola abriga hoje 1.400 alunos nos dois turnos sendo 90 entre professores e pes-soas com funções diversas. A educação é fundamental no processo de desenvolvimento de qualquer país.” Salientou o diretor Adão Hipólito Garay.

Por Denis Maris.

01 a 08 de Julho de 2018 SOCIAL Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

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