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® 6 MATO GROSSO F OLHA R EGIONAL F OLHA R EGIONAL ANOS Rondonópolis, 20 a 26 de Agosto de 2018 EDIÇÃO 604 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX 35 MAX 36 MAX 36 MAX 35 MAX 34 MAX 37 MAX 32 MIN 15 MIN 15 MIN 16 MIN 16 MIN 16 MIN 17 MIN 16 FONTE: CLIMA TEMPO Antônio Augusto de Lima - Tenente Lima – Da infância do trabalho na roça a Tenente da Po- lícia Militar de Mato Grosso Lei trabalhista garante licen- ça-paternidade e outros direi- tos aos pais Salários atrasados no Rio fi- cam quase normalizados; Em Mato Grosso está tudo quitado Pesquisa indica que 16 milhões de brasileiros vi- vem sem nenhum dente Até quando vão ig- norar a população? Eleições e a carga tributária ® ESPAÇO ABERTO GERAL ECONOMIA Opinião . (PAG: 6) Embora muitos pais não saibam, eles possuem um direi- to fundamental além da licença- -paternidade: o direito de se afastar do trabalho para dar as- sistência especial. (PAG: 4) Entra em vigor desde a úl- tima segunda-feira(20), o pla- no de recuperação econômica do presidente venezuelano, Nicolas Maduro, para tentar conter a hiperinflação que as- sola o país. (PAG: 5) . (PAG: 4) Após quase dois anos de salários atrasados, os servidores do Rio de Janeiro estão com os pagamentos quase normaliza- dos. Desde dezembro eles já recebem integralmente, mas a data de pagamento mudou. (PAG: 5) A perda de dentes é o segundo fator que mais prejudi - ca a qualidade de vida de pessoas entre 45 e 70 anos, segundo dados de pesquisa que ouviu 600 latino-americanos, entre eles 151 brasileiros. (PAG: 4) (PAG: 2) Fotógrafo mos- tra montanha de dinheiro necessá- ria para comprar itens básicos na Venezuela Para impedir retorno do saram- po e da pólio ao Brasil, campanha continua por todo o mês de agosto Disputa por cadeira na Assembleia Le- gislativa de MT promete ser acirrada POR VICTOR MAIZMAN POR JULIER SEBASTIÃO DA SILVA ELEIÇÕES 2018 IMUNIZAÇÃO A disputa eleitoral para uma das 24 ca- deiras na Assembleia Legislativa de Mato Grosso promete ser acirrada, o motivo é que serão este ano 341 candidatos, o número é superior ao do processo eleito- ral de 2014, quando foram 336 candidatos inscritos na Justiça Eleitoral. No entanto, dependendo da média de vo- tantes, o coeficiente eleitoral para eleger um único deputado estadual pode variar entre 50 a 60 mil votos. Este número, no entanto, pode sofrer alte- rações, em razão de que as candidaturas ainda podem ser indeferidas pela Justiça Eleitoral. Para se ter uma ideia no Brasil serão 16.937 pessoas que colocaram o nome na disputa nes- te ano para disputa nas assembleias somando todos os estados da federação. [Pág. 3 ]

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®

6M A T O G R O S S O

FOLHA REGIONALFOLHA REGIONAL ANOS

Rondonópolis, 20 a 26 de Agosto de 2018 EDIÇÃO 604 VALOR R$ 3,00

CORTESIA

DOM

SEG

TER

QUA

QUI

SEX

SAB

MAX 35

MAX 36

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MAX 35

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MAX 32

MIN 15

MIN 15

MIN 16

MIN 16

MIN 16

MIN 17

MIN 16FONTE: CLIMA TEMPO

Antônio Augusto de Lima -

Tenente Lima – Da infância do

trabalho na roça a Tenente da Po-lícia Militar de

Mato Grosso

Lei trabalhista garante licen-

ça-paternidade e outros direi-

tos aos pais

Salários atrasados no Rio fi-cam quase normalizados; Em

Mato Grosso está tudo quitado

Pesquisa indica que 16 milhões de brasileiros vi-vem sem nenhum dente

Até quando vão ig-norar a população?

Eleições e a carga tributária

®

ESPAÇO ABERTO

GERAL

ECONOMIA

Op

iniã

o “

. (PAG: 6)

Embora muitos pais não saibam, eles possuem um direi-to fundamental além da licença--paternidade: o direito de se afastar do trabalho para dar as-sistência especial. (PAG: 4)

Entra em vigor desde a úl-tima segunda-feira(20), o pla-no de recuperação econômica do presidente venezuelano, Nicolas Maduro, para tentar conter a hiperinflação que as-sola o país. (PAG: 5)

. (PAG: 4)

Após quase dois anos de salários atrasados, os servidores do Rio de Janeiro estão com os pagamentos quase normaliza-dos. Desde dezembro eles já recebem integralmente, mas a data de pagamento mudou. (PAG: 5)

A perda de dentes é o segundo fator que mais prejudi-ca a qualidade de vida de pessoas entre 45 e 70 anos, segundo dados de pesquisa que ouviu 600 latino-americanos, entre eles 151 brasileiros. (PAG: 4)

(PAG: 2)

Fotógrafo mos-tra montanha de

dinheiro necessá-ria para comprar itens básicos na

Venezuela

Para impedir retorno do saram-

po e da pólio ao Brasil, campanha continua por todo

o mês de agosto

Disputa por cadeira na Assembleia Le-gislativa de MT promete ser acirrada

POR VICTOR MAIZMAN POR JULIER SEBASTIÃO DA SILVA

ELEIÇÕES 2018

IMUNIZAÇÃO

A disputa eleitoral para uma das 24 ca-deiras na Assembleia Legislativa de Mato Grosso promete ser acirrada, o

motivo é que serão este ano 341 candidatos, o número é superior ao do processo eleito-ral de 2014, quando foram 336 candidatos

inscritos na Justiça Eleitoral.No entanto, dependendo da média de vo-

tantes, o coeficiente eleitoral para eleger um único deputado estadual pode variar entre 50 a 60 mil votos.

Este número, no entanto, pode sofrer alte-

rações, em razão de que as candidaturas ainda podem ser indeferidas pela Justiça Eleitoral. Para se ter uma ideia no Brasil serão 16.937 pessoas que colocaram o nome na disputa nes-te ano para disputa nas assembleias somando todos os estados da federação. [Pág. 3 ]

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CNPJ: 01.074.177/0001-03Trav. Antonio R. Dos Santos, N° 150 Sl. 02 - Centro, Sob. Esq. com Otávio Pitaluga - CEP:

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JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

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DIAGRAMAÇÃO & ARTESidney Lucas Bernardo

COLUNISTA E FOTÓGRAFO Pablo Santiago

SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

COLABORADORESRivian Dias (foto)Agora MT (site)GazetaMT (site)

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As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

Expediente

20 a 26 de Agosto de 2018 OPINIÃOpágina 2

Salmos 5DÁ ouvidos às minhas pa-

lavras, ó Senhor, atende à minha meditação.

Atende à voz do meu cla-mor, Rei meu e Deus meu, pois a ti rarei.

Pela manhã ouvirás a mi-nha voz, ó Senhor; pela ma-nhã apresentarei a ti a mi-nha oração, e vigiarei.

Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniqüi-dade, nem contigo habitará o mal.

Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade.

Destruirás aqueles que falam a mentira; o Senhor aborrecerá o homem sangui-nário e fraudulento.

Porém eu entrarei em tua casa pela grandeza da tua benignidade; e em teu temor me inclinarei para o teu san-to templo.

Senhor, guia-me na tua justiça, por causa dos meus inimigos; endireita diante de mim o teu caminho.

Porque não há retidão na boca deles; as suas entra-nhas são verdadeiras mal-dades, a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua.

Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus pró-prios conselhos; lança-os fora por causa da multidão de suas transgressões, pois se rebelaram contra ti.

Porém alegrem-se todos os que confiam em ti; exul-tem eternamente, porquan-to tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome.

Pois tu, Senhor, abençoa-rás ao justo; circundá-lo-ás da tua benevolência como de um escudo.

Foi dada a largada para que candidatos ao go-verno do Estado apresentem suas propostas, em especial no tocante buscar o equilí-brio entre os gastos públicos e a arrecadação tributária.

No ano passado a As-sembléia Legislativa alterou a Constituição do Estado de Mato Grosso para impor, no período de 10 anos, uma li-mitação para o aumento de despesas, em especial para impedir qualquer majoração nos vencimentos dos servi-dores do Poder Executivo.

Tal proposta de fato foi um passo enorme para o equilíbrio financeiro do Es-tado, porém não suficiente, uma vez que é sabido que a folha de pagamento em vi-gor consome grande parte da arrecadação estadual.

Partindo do princípio de que não há dinheiro pú-blico, mas sim dinheiro dos contribuintes, conforme sentenciado pela estadista britânica Margaret Thatcher, é certo que na plataforma de propostas dos candidatos ao governo do Estado será imprescindível tratar do as-sunto.

Já defendi em outros artigos, inclusive apontei isso naquele ganhador do Prêmio Sávio Brandão pro-movido pela Assembleia Le-gislativa, sob o título “Pen-sando o Futuro de Mato Grosso”, que de acordo com a Lei Nacional que trata das normas gerais do ICMS, to-das as operações destinadas à exportação estão isentas do aludido imposto.

Assim, considerando que a economia estadual tem como fonte principal as exportações da produção agrícola e pecuária, é certo que, para manter o equilí-brio fiscal, não será através dos milhões e milhões de reais gerados pelo agrone-gócio que o Estado terá o implemento da arrecadação tributária.

E se não é através das exportações, a arrecadação de ICMS será então origina-da da indústria, do comércio e principalmente do consu-midor final.

Sim! Exatamente de nós consumidores de ener-gia elétrica, combustíveis e telefonia.

Então é importan-te notar que a maior carga tributária de ICMS incide justamente sobre o consu-mo, contrariando a própria Constituição Federal que determina que quanto mais essencial o produto ou servi-ço prestado ao consumidor, menor deve ser a carga tri-butária.

Nesse contexto, fica a indagação aos candidatos como resolver essa equação, ou seja, diminuir a carga tri-butária nos moldes previstos na Constituição Federal, sem contudo, comprometer as despesas do próprio Estado.

Nós eleitores aguar-damos as propostas, sem mágicas ou promessas im-prováveis.

VICTOR MAIZMAN é advogado

e consultor tributário.

Eleições e a carga tributária* POR VICTOR MAIZMAN

Jornal Folha Regional

FRASES DIVINAS Eclesiastes 3:1" Tudo tem o seu tempo determina-

do, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu."

O Brasil que eu quero e a Lei de Gérson

A Rede Globo de Te-levisão tem feito uma cam-panha sistemática sobre o tema “O Brasil que eu que-ro”. Essa campanha tem um grande apelo democrático, em razão, principalmen-te da Internet, que está dando condições para que as pessoas enviem seus depoimentos e que os mesmo aparecem nos telejornais da emisso-ra dizendo o Brasil que querem.

O que chama aten-ção nesta situação é que quase que a totalidade dos depoimentos mostra uma grande preocupa-ção com a corrupção dos políticos. No entanto é preciso esclarecer que a corrupção no Brasil não está somente nos polí-ticos, ela vai além, vem de séculos atrás, desde quando se instituiu em nosso país o propalado jeitinho brasileiro, que ganhou força na década de 70, por meio da Lei de Gérson, que dizia a seguinte frase: “Levar vantagem em tudo, certo”.

Para refrescar a me-mória das pessoas, a Lei de Gérson é resultado de um comercial de cigarros feito na década de 70, pelo camisa

8 da nossa seleção que havia vencido o Mundial do México no início da daquela década.

No final da propagan-da, ele solta a frase que soava como um mantra nos nossos

ouvidos era quase uma or-dem autorizando as pessoas a levar vantagem em cima das outras, a impressão que se tinha era que quem não partia do pressuposto da Lei de Gérson estaria fora da so-ciedade, de tão forte que era a propaganda e seus reflexos. Tanto é verdade que somente

décadas depois houve gente combatendo essa Lei.

Anos depois, o craque da Seleção de 70 reconheceu que foi um erro o comercial e até hoje se arrepende de ver

o seu nome associado ao jeitinho brasileiro.

No entanto, para muitos é normal, furar uma fila no mercado, comprar produtos pirata, fazer um gato na TV a Cabo, o famoso gatonet, mas temos que ter a consciência que essa situa-ção está ainda viva na mente dos brasileiros e enquanto isso não sumir do nosso dia--a-dia, não adianta ir na TV e dizer que quer um Brasil sem corrupção na política, pois apesar de ser dolorido escrever isso, os nossos polí-ticos nada mais são do que o reflexo da nossa sociedade, quando mais corrupto um povo mais corruptos serão os nossos políticos.

Na verdade, temos que resolver esse proble-

ma em casa, acabar com o jeitinho ou a Lei de Gérson e com isso mudar também quem elegemos, apenas des-sa forma é que teremos um Brasil melhor do que estamos vivendo, caso contrário vamos continuar com a gatonet e po-líticos corruptos espalhados pelo nosso país.

"Acabar com o jeitinho ou a Lei de Gérson e com isso mudar tam-bém quem elege-mos, apenas des-

sa forma é que teremos um Bra-sil melhor do que estamos vivendo,

caso contrário vamos continuar com a gatonet e políticos corrup-tos espalhados

pelo nosso país."

As alianças desta elei-ção de 2018 vão contra a realidade que a população deseja, as agruras e tormen-tas que afligem o cotidiano dela. Nós todos queremos mudança de atitude e preci-samos reinventar a política. Da forma como ela se encon-tra nos arranjos para a dispu-ta ao governo do Estado, os nossos políticos com cargos ou aqueles que almejam po-der, ignoraram solenemente os anseios das ruas.

E não são poucos, elei-ções complementares, como a do Estado do Tocantins, há cerca de 2 meses, mostram a repulsa dos cidadãos eleito-res ao status quo reinante. Lá, os votos dos eleitores que não compareceram (abs-

tenção), brancos e nulos so-maram sonoros 49%. Foram ignorados, por ora.

É como se eles disses-sem: chega de conchavos e arranjos duvidosos entre partidos diametralmente opostos na origem, forma de agir e corrente ideológica. Mesmo assim, os principais partidos em 2018, para os olhos da população, fizeram é barganha e negociatas para fechar suas alianças e candidaturas.

Em Mato Grosso, uma aliança entre o PFL/DEM conservador e latifundiário e o PDT progressista, de lutas populares, do campo demo-crático e popular era impos-sível. Aliás, ainda é.

E o que dizer da união dos “socialistas” (PPS e PSB) e mesmo o Solidariedade com o governador Pedro Ta-ques, um reconhecido indivi-dualista e centralizador con-trário às premissas coletivas do socialismo. “Socialistas”, diga-se, devem se esconder se for lembrado o tratamen-to desumano dispensado pela atual administração à saúde pública, para ficar em um exemplo.

O certo é que histori-camente as cúpulas partidá-rias tomam suas decisões, fazem seus acordos para a política eleitoral de olho no tempo de televisão e rádio, em detrimento da demanda e reivindicação da população sem comida, sem saúde, sem escola decente e entregue aos bandidos quando se tra-ta de segurança pública.

Mas, há um claro si-nal, um grito às direções par-tidárias para eles pensarem e mudarem a postura antes de pedir voto e visitar os eleito-res: a crescente e insistente declaração em pesquisas eleitorais das pessoas que vão anular ou votar em bran-co. É um alerta final, antes dos partidos sucumbirem e cavar sua própria cova.

Razão pela qual, rea-firmo a coerência, abrindo mão da minha candidatura ao pleito eleitoral 2018. Pois, mantenho-me fiel às diretri-zes e origem do campo po-pular do meu partido, o PDT.

JULIER SEBASTIÃO DA SILVA

é advogado, foi procurador do estado e juiz federal.

Até quando vão ignorar a população?* POR JULIER SEBASTIÃO DA SILVA

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) realizou na última quinta-feira (23) o lançamento do aplicativo Ci-dadão Fiscal. A ferramenta permite o envio de denún-cias, em tempo real, de qual-quer irregularidade verifica-da durante das campanhas eleitorais.

Por meio do aplicativo, que pode ser acessado de qualquer smartphone, o ci-dadão pode relatar a ocor-

rência, filmar e fotografar a possível irregularidade. O material recebido é remeti-do ao Tribunal Regional Elei-toral de Mato Grosso (TRE--MT) e, no caso de denúncias oriundas de outros estados, encaminhado para a seccio-nal correspondente da OAB.

A ferramenta ainda traz, de forma compilada, toda a legislação eleitoral. Além de verificar o que é permitido ou não pela legislação du-rante a campanha, é possível

consultar de maneira rápida as leis e resoluções vigentes para o pleito.

“A fiscalização do cidadão é fundamental para evitar, desde já, grandes escânda-los como os que temos visto. Com a participação de todos, a sociedade pode colher junta um grande resultado”, destaca o presidente da OAB-MT, Leonardo Campos.

Ele ainda acrescenta que o aplicativo auxilia o eleitor na tarefa de assumir a responsabilidade que exi-ge a verdadeira democra-cia, exercendo a cidadania de forma plena, não apenas votando de forma cons-ciente, mas fiscalizando os candidatos que pretendem ocupar os cargos públicos, atuando preventivamente no combate à corrupção.

Nas eleições de 2016, a ferramenta idealizada pela OAB-MT obteve mais de 2 mil downloads e recebeu denúncias de 17 estados do Brasil. Os mato-grossenses representaram 10% dos usuários do aplicativo.

O suplente de vereador Loursivaldo Manoel de Olivei-ra, o Fulô (MDB), deve voltar à Câmara de Vereadores de Rondonópolis. O motivo é que Thiago Muniz (PDT) deve entrar com pedido de licença pelo período de 60 dias para resolver assuntos de ordem pessoal. Muniz é um dos prin-cipais líderes do grupo que faz oposição na Câmara ao

prefeito Zé Carlos do Pátio (SD).

Fulô é o segundo suplente da frente que elegeu Muniz e será chamado para assumir a cadeira, em razão do pri-meiro suplente, Reginaldo Santos (PPS) estar no posto de vereador, em razão do também pedido de licença do parlamentar Thiago Silva (MDB), que é pré-candidato a

deputado estadual e preferiu se licenciar em razão das ati-vidades de campanha.

Considerado polêmico e sem papas na língua, Fulô deve manter o mesmo estilo e como tem perfil de oposi-ção deve também ser severo com o prefeito Zé do Pátio.

Fulo tem seis mandatos seguidos, um recorde na Câ-mara de Rondonópolis. Ele foi eleito pela primeira vez em 1992 e ficou como verea-dor até 2016. O suplente, em duas oportunidades, foi pre-sidente do Legislativo rondo-nopolitano. Ele, no entanto, foi derrotado nas eleições do ano retrasado e ficou com a segunda suplência.

O suplente confirmou ao Folha Regional que deve ser empossado no dia primeiro de setembro, quando Thiago Muniz começa o período de licença da Câmara.

Atualmente, Fulô é o Se-cretário de Serviços Legisla-tivos da Câmara de Rondo-nópolis, indicado pelo MDB. No entanto, passa assumir uma cadeira na Câmara, o su-plente vai pedir exoneração do cargo.

20 a 26 de Agosto de 2018 página 3POLÍTICAJornal Folha Regional

OAB-MT lança aplicativo para fisca-lização das campanhas eleitorais

Fulô vai voltar à Câmara de Vereadores

Dos 27,4 mil registros de candi-daturas, 8,4 mil são de mulheres

Disputa por cadeira na Assembleia Le-gislativa de MT promete ser acirrada

A disputa eleitoral para uma das 24 cadeiras na As-sembleia Legislativa de Mato Grosso promete ser acirrada, o motivo é que serão este ano 341 candidatos, o núme-ro é superior ao do processo eleitoral de 2014, quando fo-ram 336 candidatos inscritos na Justiça Eleitoral.

No entanto, dependendo da média de votantes, o coefi-ciente eleitoral para eleger um único deputado estadual pode variar entre 50 a 60 mil votos.

Este número, no entanto, pode sofrer alterações, em razão de que as candidaturas ainda podem ser indeferidas pela Justiça Eleitoral. Para se ter uma ideia no Brasil serão 16.937 pessoas que coloca-ram o nome na disputa neste ano para disputa nas assem-bleias somando todos os es-tados da federação.

No entanto, deste total, 20 são candidatos que tentam a reeleição em Mato Grosso.

A cidade de Rondonópolis

está representada em todas as coligações, a chapa do se-nador Wellington Fagundes que concorre ao governo, na coligação A Força da União I, formada pelo PR, PRB, PCdoB e PT, tem como can-didata a deputada estadual a jornalista Kalynka Meireles (PRB). A coligação A Força da União II, formada com o Po-demos, tem como candidatos estaduais Reverendo Wilson José e a ex-presidente do Conselho da Mulher, Sandra Raquel. Já a coligação A For-ça da União III tem pelo PV os candidatos a deputados esta-duais Gislene Cabral de Sou-za, Francisco da Colônia de Pescadores Z-3, Zé Carlos da Vila Operária e Lídio Ferreira da Silva. O professor Gentil Apolinário entra na disputa por uma cadeira na AL pelo PMN.

Na chapa do PSDB, partido do governador Pedro Taques que concorrer a reeleição tem como candidato o pre-

sidente da Câmara de Ron-donópolis, Rodrigo da Zaeli. O delegado Claudinei Lopes (PSL) disputa uma vaga na Assembleia na coligação do PSL, PRP, DC, Avante e Patrio-ta, que está no arco de alian-ças de Taques. No mesmo grupo, os partidos SD, PRP, PRTB, DC, Avante e Patriota, tem como candidatos a depu-tado estadual Valdir Correia e o Pastor Erlan, ambos do Soli-dariedade.

Os partidos que apoiam o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) formaram um chapão com DEM, PDT, PSD, MDB, PSC, PMB e PHS, tendo como candidatos o vereador Thiago Silva (MDB), Nininho e Gilmar Fabris pelo PSD e Se-bastião Resende (PSC), além do empresário Acácio Falcão (DEM). O Psol lançou cha-pa pura tanto para estadual como federal. Na disputa es-tadual representando o parti-do na região a candidata é a cantora Janaína Lima.

As candidaturas femininas nas eleições de outubro che-gam a 30,7%, o equivalente a 8.435, do total de 27.485 pedi-dos de registros encaminhados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Centro-Oeste é a região com maior percentual 31,14%, depois o Sudeste (31,02%), Sul (30,84%), Nordeste (30,30%) e Norte (29,75%).

Pela legislação, 30% é o percentual mínimo de candi-daturas do sexo feminino por partido. Em 2014, as mulhe-res representavam 8,1 mil, ou 31,1% das candidaturas.

Apesar da baixa evolução, analistas políticos consideram positivo o percentual registra-do e observam mudanças na forma como as eleitoras devem escolher seus candidatos.

De acordo com os dados da Justiça Eleitoral, a maioria das candidatas se declara branca (51,7%) e parda (33,4%).

A maior parte tem entre 45 e 49 anos e nível superior com-pleto. A quantidade de casadas e solteiras é praticamente igual: 40%.

Pelos dados, 61,7% das can-didaturas são para vagas de de-putadas estaduais, enquanto 30% para federais. Há apenas duas candidatas à Presidência da República – Marina Silva (Rede) e Vera Lúcia (PSTU) - e 29 para governos dos estados.

POUCA MUDANÇAO cientista político Valdir

Pucci disse à Agência Brasil que não houve mudança significati-va no número de candidaturas em comparação com as últimas eleições gerais de 2014.

Porém, Pucci acredita que desta vez a aposta dos parti-dos políticos é que o eleitorado

feminino vai preferir votar em mulheres.

Nas disputas a vagas para de-putados federais, estaduais e distritais, houve a preocupação do cumprimento da cota míni-ma dos 30% de candidaturas femininas exigidas por lei.

"Já na eleição majoritária [de governadores, senadores e presidente da República] em que cada voto é importante e maioria do eleitorado é femini-no, os partidos já perceberam que o eleitorado feminino tem uma força muito grande e que a mulher começa a se identifi-car com o seu gênero na hora de votar, por isso no caso dos presidenciáveis, grandes parti-dos têm mulheres na vaga de vice na chapa", ressaltou.

Para o cientista político, as mulheres também podem sim-bolizar o sentimento de renova-ção na política. "A mulher não é identificada pelo eleitor como política tradicional, corrupta, ela é muito mais vista como si-nal de renovação", avaliou.

CAUSASPara o cientista político da

Universidade de Brasília Lúcio Rennó, as mulheres conquis-tam mais visibilidade pois es-tão organizadas e atuantes na defesa de várias causas, como o combate a relacionamentos abusivos e o feminicídio.

Rennó elogiou a obrigato-riedade do respeito à cota dos 30% do Fundo Eleitoral às cam-panhas de mulheres. Segundo ele, é um diferencial e uma conquista, pois mostra como a Justiça Eleitoral está atenta às mudanças nos anseios da socie-dade.

Uma das maiores críticas à resolução que beneficia as mulheres, no entanto, é que a

norma não definiu regras para a distribuição desta cota entre as candidatas.

Pela resolução, caberá aos partidos estabelecer os crité-rios de distribuição do mon-tante entre seus candidatos, levando em consideração a cota reservada às mulheres. O partido que não destinar o per-centual definido para a campa-nha de uma mulher pode não ter as contas anuais aprovadas. A rejeição implica ainda na de-volução do dinheiro declarado irregularmente, acrescido de multa de até 20%.

Sobre uma possível percep-ção de maior protagonismo das mulheres nessas eleições Pucci acredita que os candidatos en-tenderam que além de serem maioria entre os eleitores bra-sileiros, as mulheres reforçam o movimento por renovação na forma de fazer política.

"A mulher não é identificada pelo eleitor como política tra-dicional, corrupta, ela é muito mais vista como sinal de reno-vação", avaliou o especialista.

Para o cientista político da Universidade de Brasília, Lúcio Rennó, as mulheres estão ten-do mais visibilidade por esta-rem cada vez mais organizadas e atuantes na defesa de várias causas como, por exemplo, nas que combatem relacionamen-tos abusivos e o feminicídio.

Embora reconheça que a medida não deva ter uma in-fluência grande nos resultados das urnas, o professor avalia que a resolução do TSE, de maio deste ano, que obrigou os partidos a repassar, pelo menos, 30% do Fundo Eleito-ral às campanhas de mulheres é um grande diferencial e a uma grande conquista.

Delegado ClaudineiJosé CarlosSandra Raquel Professor Gentil Reverendo Wilson

Kalynka MeirellesPastor ErlanGilmar FabrisThiago Silva

Rodrigo da Zaeli Valdir Correia Nininho Sebastião Rezende

Para impedir retorno do sarampo e da pólio ao Bra-

sil, campanha continua por todo o mês de agosto

Pesquisa indica que 16 milhões de brasileiros vivem sem nenhum dente

Lei trabalhista garante licença-pa-ternidade e outros direitos aos pais

to pior; 43% afirmaram que a perda de dentes lhes atrapa-lha namorar ou paquerar; e 21% disseram que a condição lhes impediu de fazer novos amigos.

Sobre autoestima e fala, 38% dos entrevistados manifestaram se sentirem mais inseguros para ir a fes-tas e eventos sociais; e 41% relataram mais dificuldade na pronúncia das palavras após a perda de dentes.

"É preciso compreen-der as dificuldades enfrenta-das pelas pessoas que perde-ram os dentes e ajudá-las a encontrar um bom especia-lista que as auxilie na escolha de uma prótese adequada, de boa qualidade.

O objetivo é que os pacientes tenham acesso à in-formação e conheçam os me-lhores produtos disponíveis no mercado para confecção, fixação e limpeza da prótese", destacou a odontogeriatra Tânia Lacerda, integrante da Câmara Técnica de Odontoge-riatria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo.

A perda de dentes é o segundo fator que mais pre-judica a qualidade de vida de pessoas entre 45 e 70 anos, se-gundo dados de pesquisa que ouviu 600 latino-americanos, entre eles 151 brasileiros.

O estudo Percepções Latino-americanas sobre Per-da de Dentes e Autoconfiança,

feito pela Edelman Insights, destaca ainda que, para 32% dos entrevistados, a perda de dentes os impede de ter um estilo de vida saudável e ativo.

De acordo com o es-tudo, no Brasil, 39 milhões de pessoas usam próteses dentá-rias, sendo que uma em cada cinco delas tem entre 25 e 44

anos. A pesquisa ressalta ain-

da que 16 milhões de brasilei-ros vivem sem nenhum dente e 41,5% das pessoas com mais de 60 anos já perderam todos.

Segundo a pesquisa, 52% dos entrevistados disse-ram que a perda de dentes deixou a aparência do seu ros-

Embora muitos pais não saibam, eles possuem um direito fundamental além da licença-paternidade: o direito de se afastar do trabalho para dar assistência especial ou levar o filho ao médico, sem prejuízos.

A licença-paternidade é de cinco dias seguidos, sen-do que no serviço público

federal e em empresas que fazem parte do Programa Em-presa Cidadã o período é am-pliado para 20 dias corridos.

A mesma regra vale para homens que adotarem filhos.

Eles também têm o di-reito de se ausentar do traba-lho para levar os filhos de até seis anos de idade ao médico

uma vez por ano, sem desconto na folha de pagamento ou ban-co de horas.

SAIBA MAIS SOBRE OS DI-REITOS TRABALHISTAS DOS

PAIS:Licença–paternidadeÉ o principal direito tra-

balhista do pai. Ela é de cinco dias corridos, sendo que a con-tagem deve começar a partir do primeiro dia útil após o nas-cimento do filho.

É uma licença remune-rada, na qual o trabalhador pode faltar sem implicações trabalhistas. Essa regra vale para casos de filhos biológicos e adotados.

Servidores públicos fe-derais e funcionários de em-presas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã têm o período de licença ampliado para 20 dias.

Algumas categorias pro-

fissionais também conquista-ram o direito ampliado a par-tir dos acordos de dissídios.

LICENÇA ESPECIALO direito à licença

pode ser concedido aos pais quando precisam dar assis-tência especial ao filho até os seis anos de idade.

Ela pode ser integral por três meses; parcial por 12 meses (quando o pai tra-balha meio período e cuida do filho no outro); ou interca-lada, desde que as ausências totais sejam equivalentes a três meses.

Nesse caso, é preciso avisar a empresa com ante-cedência e apresentar ates-tado médico que comprove a necessidade do acompa-nhamento.

LEVAR O FILHO AO MÉDICO

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê o direito do pai de acompa-nhar o filho de até seis anos ao médico no horário de tra-balho, um dia por ano.

Licença para pais ado-tivos ou em caso de faleci-mento da mãe

No caso da adoção, é concedido salário-materni-dade a apenas um dos ado-tantes. Nestes casos, o ado-tante permanece em licença pelo período de 120 dias.

Também em caso de morte da mãe é assegurado ao pai empregado o gozo de licença por todo o período de licença-maternidade ou pelo tempo restante que a mãe teria direito, exceto em caso de morte ou abandono do filho.

Fonte:Ministério do Trabalho

Até o dia 31 de agosto crianças entre um ano e quatro anos, 11 meses e 29 dias devem ser imunizadas contra o sarampo e a poliomielite. A VIP (Vacina Inativada Poliomielite) – destinada a quem ainda não se va-cinou –, VOP (Vacina Oral Poliomielite) – a gotinha, para aqueles que já to-maram uma ou mais do-ses – e a trípice viral – que protege contra o sarampo – estão sendo aplicadas em todas as unidades de saúde de Rondonópolis, de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h.

Outra opção são os seis centros de saúde da cidade nos bairros Nossa Senhora do Amparo, Co-hab, Jardim Guanabara, Conjunto São José, Jardim São Francisco, além da Policlínica – que também estão aplicando a vacina e funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Contando com o Dia D, que ocorreu no último sábado (18), Rondonópo-lis vacinou 8.313 crianças, o que equivale a 61,54% da meta para o município - que é de 12.858.

Simultaneamente à campanha acontece a multivacinação, em que os pais podem atualizar a situação vacinal dos fi-lhos, levando-os para to-mar as doses contra ou-tras doenças.

Num esforço para evitar o retorno dessas doenças já eliminadas no território nacional, todos

os municípios do país, capitaneados pelo Minis-tério da Saúde, realizam a campanha contra o sa-rampo e a pólio desde o dia 6 de agosto. Especi-ficamente em relação ao sarampo, a mobilização ocorre como medida de bloqueio em função dos surtos dessa enfermidade no Amazonas – com dois óbitos confirmados – e em Roraima – que registrou quatro casos de morte. O vírus cruzou a fronteira pela Venezuela – onde a epidemia acontece desde o ano passado.

A boa notícia é que o Centro-Oeste não con-tabiliza nenhum caso de sarampo, conforme a co-ordenadora da Imuniza-ção da Secretaria Munici-pal de Saúde, Alessandra Santana. “A nossa região não teve registro nem no-tificação de casos suspei-tos. Mas, como em esta-dos vizinhos houve casos de sarampo e de pólio, por precaução, o Minis-tério da Saúde ampliou a vacinação para todo o Brasil”, assinala a profis-sional.

Porém, ela alerta: “É fundamental que os pais levem seus filhos para se vacinarem, pois dessa for-ma podemos impedir que essas doenças voltem ao Brasil. E mesmo as crian-ças que foram imunizadas devem tomar a dose de reforço. Inclusive porque os casos que tivemos este ano ocorreram com crian-ças que não haviam sido vacinadas”.

20 a 26 de Agosto de 2018 GERALpágina 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

MEDIDA DE BLOQUEIO

CNPJ

: 01.0

74.17

7/000

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EM: 3

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ECONOMIA 20 a 26 de Agosto de 2018 página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Foto: Matusalem Teixeira

Próximo presidente encontrará re-forma tributária pronta para votar

Fotógrafo mostra montanha de dinheiro necessária para com-prar itens básicos na Venezuela

Salários atrasados no Rio ficam quase nor-malizados; Em Mato Grosso está tudo quitado

IVANas propostas há di-

ferenças quanto à abran-gência da reforma, prazos, gradualismo, repartição da arrecadação, peso das alíquotas e autonomia das unidades da Federação para tributar. É quase senso co-mum a criação do Imposto de Valor Adicionado (IVA).

Alexandre Ywata, dire-tor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Am-bientais do Ipea, defende a adoção do IVA e explica como funciona o imposto. “A empresa tem sua receita em função da venda de seu produto ou serviço. Dessa receita que será tributada, desconta-se antes o gasto com os insumos oferta da-quele bem (matéria prima, transporte, energia, consul-torias). Assim, uma empresa que teve faturamento de R$ 2 milhões e que tem gastos de R$ 1,8 milhão com insu-mos, e terá tributação em cima de R$ 200 mil”.

Na PEC, em fase final de acolhimento de emendas, o IVA substitui o ICMS, IPI, ISS, Cofins, salário-educação.

A reforma descrita na

proposta de emenda cons-titucional também acaba com o IOF e ainda estabele-ce um imposto seletivo para arrecadação federal sobre energia elétrica, combus-tíveis líquidos e derivados, comunicação, cigarros bebi-das e veículos; entre outras medidas.

O relator da proposta, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), afirma que não haverá aumento da carga tributária e nem perda de arrecadação para a União e para os estados. No caso dos municípios, esses rece-berão mais tributos. Hauly acredita que haverá mais recursos com aumento da eficiência de arrecadação, diminuição de litígios e da burocracia.

“Ao simplificar e eliminar nove tributos da base de consumo substituir pelo IVA e um apêndice, vamos dimi-nuir totalmente a burocra-cia”, prevê.

Para Bernardo Appy, ex--secretário de Política Eco-nômica do Ministério da Fazenda e hoje à frente do CCiF, a reforma tributária sobre bens e serviços “é a

medida com maior impacto no aumento da produtivida-de num horizonte de 10 a 20 anos”. Por isso, “deveria es-tar na agenda de qualquer governo que deseja aumen-tar a renda dos brasileiros nas próximas décadas”.

O ex-secretário da Recei-ta Federal, Everardo Maciel, enfatiza que o próximo pre-sidente deverá se mobilizar para viabilizar melhoria na legislação tributária. “Se não houver a intervenção direta do [Poder] Executivo nada anda. É fora de pro-pósito imaginar que o Con-gresso tenha capacidade de iniciativa para deflagrar mo-dificações desse porte”.

Caso a reforma tributária venha a ser aprovada como descrita na PEC, o novo pre-sidente terá de atuar no Parlamento pela aprovação da legislação complementar que definirá, entre outras coisas, alíquotas dos novos impostos. O novo governo também deverá cuidar da criação e implantação das plataformas eletrônicas para declaração de ganhos e arrecadação dos novos im-postos.

Após as eleições, comis-são especial da Câmara dos Deputados terá pronta para votar nova legislação tribu-tária. A proposta promete racionalizar, tornar mais jus-ta e eficiente a cobrança de impostos e contribuições no país.

A promulgação da Pro-posta de Emenda Consti-tucional nº 293/04, no en-tanto, só poderá ocorrer após o fim da vigência da intervenção federal na se-gurança pública do Estado

do Rio de Janeiro (Decreto nº 9.288/18), prevista para 31 de dezembro de 2018. O calendário de tramitação fi-nal coincide com o início do mandato do novo presiden-te a ser eleito em outubro.

O próximo mandatário poderá se beneficiar da con-vergência, segundo especia-listas, em torno das neces-sidades de mudança na lei tributária, para simplificar a cobrança, acabar com a guerra fiscal entre os esta-dos e diminuir os chamados

“efeitos regressivos” - que tendem a onerar os contri-buintes de renda menor.

Esses problemas são apontados por especialis-tas de entidades e órgãos diferentes como o Institu-to de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Associa-ção Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal , o Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributa-ção (IBPT), responsável pelo o cálculo do Impostômetro.

Entra em vigor desde a última segunda-feira(20), o plano de recuperação econô-mica do presidente venezuela-no, Nicolas Maduro, para ten-tar conter a hiperinflação que assola o país.

Segundo o Fundo Mo-netário Internacional (FMI), a inflação da Venezuela deve chegar a 1.000.000% neste ano.

Uma das medidas do pacote prevê a entrada em circulação de uma nova mo-eda, o bolívar soberano - que tem cinco zeros a menos que o bolívar forte, completamente desvalorizado.

Para ilustrar como a inflação tomou conta do país, o fotógrafo Carlos Garcia Ra-wlins, da Reuters, realizou um ensaio fotográfico com ima-gens de alimentos e artigos de higiene básicos ao lado da quantidade de dinheiro neces-sária para comprá-los.

Um frango de 2,4

kg, por exemplo, custava 14.600.000 bolívares (o equi-valente a US$ 2,22) em Cara-cas.

Na última quinta-feira, um rolo de papel higiêni-co podia ser comprado por 2.600.000 bolívares. Já o lote de cenouras abaixo não saía por menos de 3 milhões de bolívares.

Muitos venezuelanos chegaram a estocar alimentos em casa com receio de que, quando as medidas do pacote econômico entrassem em vi-gor na última segunda-feira, os sistemas bancários ficassem sobrecarregados e inviabilizas-sem o comércio.

Um pacote de 1 kg de arroz era vendido por 2.500.000 bolívares.

Em julho deste ano, a inflação atingiu 82.700%.

"Eu vim comprar ver-dura, mas estou indo embora porque não vou esperar nessa fila", disse à Reuters a adminis-

tradora de empresas Alicia Ra-mirez, de 38 anos, que estava em um supermercado de Ma-racaibo, no oeste do país.

"As pessoas estão fican-do loucas."

Para comprar um paco-te de absorventes, eram ne-cessários 3.500.000 bolívares. Um quilo de tomate? Cerca de 5.000.000 de bolívares.

A Venezuela decretou feriado nesta segunda-feira para a implantação do novo sistema monetário - os servi-ços bancários online e a ope-ração de caixas eletrônicos se-riam interrompidos por várias horas para a introdução das novas notas.

Antes da mudança, um quilo de queijo não cus-tava menos que 7.500.000 bolívares. Já um pacote de fraldas era vendido por 8.000.000 de bolívares. Para comprar um quilo de carne eram necessários 9.500.000 bolívares.

Após quase dois anos de salários atrasados, os servido-res do Rio de Janeiro estão com os pagamentos quase normali-zados. Desde dezembro eles já recebem integralmente, mas a data de pagamento mudou: deixou de ser o quinto dia útil e passou a ser o décimo. Um dos Estados mais impactados com a crise, o Rio foi autorizado no ano passado a obter um em-préstimo de R$ 2,9 bilhões para pagar o funcionalismo, que tinha salários atrasados ou par-celados desde 2015. Também foi quitado o 13º de 2016. O governo, contudo, não pagou juros sobre os valores postos em dia. Servidores organizados em torno do Muspe (Movimen-to Unificado dos Servidores Públicos Estaduais) moveram ação na Justiça cobrando pelo menos 12% de juros sobre o 13º atrasado, equivalentes a 1% ao mês. O abono natalino de 2017 foi liberado para aque-les que recebiam até R$ 3.400. Mas cerca de 130 mil servidores ainda não receberam. A última vez que o governo tinha conse-guido pagar toda a folha no dia prometido foi em outubro de

2016. Desde 2015, o pagamen-to é irregular. Os servidores não recebem o salário em dia e enfrentam toda a sorte de difi-culdades financeiras para toca-rem a vida com normalidade. Aposentados, pensionistas e servidores da saúde, que estão entre os que recebem os me-nores salários, foram os mais atingidos.

SOLIDARIEDADE Com uma aposentado-

ria líquida de R$ 680, a auxiliar de enfermagem aposentada Mariá Casa Nova, 67, diz não receber o suficiente para pa-gar aluguel, luz, telefone e re-médios --do coração, para ela, e contra o Alzheimer, para o marido--, que são distribuídos gratuitamente na rede estadu-al, mas cuja falta se tornou ro-tina durante a crise. Seu gasto fixo mensal é de R$ 922, diz a aposentada. Com a conta te-lefônica atrasada, seu celular está impedido de fazer chama-das. A renda familiar é comple-mentada pela aposentadoria do marido e também com os bicos que passou a fazer. Ma-riá vende comida na rua, em Niterói, região metropolitana

do Rio, e contou com a solida-riedade de amigos para tocar o dia a dia. Como seu caso se tor-nou conhecido, recebeu ajuda até de estranhos. Um homem do interior de São Paulo quitou--lhe dois meses de aluguel.

E um servidor do Corpo de Bombeiros comprou-lhe a ceia de Natal deste ano, com bacalhau, peru e azeite.

EM MATO GROSSOAtrasos de salários são

constantes em vários estados da federação, em Mato Grosso, os atrasos de salários ocorrem em proporções bem menores, a exemplo de alguns dias. O governo do estado, cumprindo com seus compromissos pagou a Revisão Geral Anual a famo-sa RGA, num escalonamento acompanhado dentro de um consenso pelo Fórum Sindical de Mato Grosso conduzido por seu presidente Oscarlino Alves que ressaltou; “Acredito nos compromissos assumidos pelo governo do estado diante de tudo que nos foi apresentado, queremos mostrar ao governo que o servidor público é amigo e parceiro da população.” Disse Oscarlino.

20 a 26 de Agosto de 2018página 6 GERAL Jornal Folha Regional

"ANTONIO ALTAIR COSTA - ME, CNPJ: 05.817.206/0001-22, torna público que requereu junto a SEMMA - Secretaria Municipal de Meio Ambiente - a Licença Prévia e Licença de Instalação para regularização de um empreendimento, com atividade de Comercio e Revenda de GLP, Classe 3, instalado na Rua Francisco de Assis, Nº 1.563, Vila Itamarati, Rondo-nópolis-MT. [email protected] - (66)9 9984-1966."

"ANTONIO ALTAIR COSTA - ME, CNPJ: 05.817.206/0002-03, torna público que requereu junto a SEMA/MT a Licença Pré-via e Licença de Instalação para regularização de um empre-endimento, com atividade de Comercio e Revenda de GLP, Classe 4 , instalado na Avenida Cuiabá, Nº 2.027, Centro, Ron-donópolis-MT. [email protected] - (66)9 9984-1966."

“AUTO CAMPO COMERCIO DE VEICULOS LTDA (CNPJ: 06.065.884/0002-20)” torna público que requereu a Secre-taria Municipal de Meio Ambiente SEMMA/MT, a Renovação da Licença de Operação (LO), para atividade de Manutenção, Reparação e Lavagem de Veículos Automotores, localizada na Avenida Presidente Medici, nº 3992 – Vila Cidade Salmen – Rondonópolis/MT. (CONSECO ENGENHARIA 66 3421 5745)

PAMPEANA AGROPECUÁRIA LTDA, CNPJ: 91.953.281/0001-52 torna público que requereu junto a Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA - MT, a Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO), para atividade de confinamento bovino, localizado próxima a Rodovia MT-361, sentido Santo Antonio do Leverger a Barão de Melgaço, Zona rural do município de Santo Antonio do Leverger /MT.

COFCO INTERNATIONAL FERTILIZANTES S.A. Inscrita no CNPJ: 08.537.447/0004-59. Torna público que requereu à Se-cretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA, a Alteração da Razão da Razão Social, para fabricação de adubos e fertilizan-tes, localizada à Av. Ítrio Correa da Costa, Qd. 8A, Lotes 01, 02, 05A, 05B e 05C, Jd. Belo Horizante, município de Rondonópo-lis – MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

Prefeito alinha projetos que totalizam R$ 85 mi com Caixa Econômica

por Denis Maris

Uma das personalida-des mais admiradas por to-dos os segmentos da socie-dade rondonopolitana, nesta coluna apresentamos aos nossos leitores uma opor-tunidade para conhecer um pouco mais da trajetória de vida dos nossos entrevista-dos. Nesta edição destaca-mos a trajetória do Ten. Lima, que dentre outras atividades também vai de encontro ao trabalho voluntário em várias instituições.

Jornal Folha Regional: Vamos começar por suas lembranças no período de infância, como foram aqueles momentos?

Ten. Lima: Eu nasci na cidade de Jussara no Estado de Goiás, meus pais Herculano Valé-rio de Lima e Andrezina Augusta de Lima eram lavradores arren-datários, tiveram sete filhos eu fui o primeiro depois veio o Lin-domar, Ideni “ambos saudosos” Jeroni, Maria, Georgea e Nilma. Fui uma infância como a grande maioria das crianças daquele tempo, não havia muitos recur-sos, e como a família trabalhava da região rural nós tínhamos que nos limitar as condições daquele período. Desde muito cedo já aos sete anos de idade eu comecei a ajudar o meu pai na roça, ele era muito enérgico e muita das atividades que ele me pedia para

fazer eram muito difíceis para mim em virtude da minha pouca idade. Foi uma infância difícil mas de grande aprendizado, aprendi a dar valor ao trabalho.

JFR: Tradicionalmente as pessoas mudavam para outros estados ou outras cidades do mesmo estado para melhorarem de vida, e isso acontece ainda hoje com todos nós. Desta forma os seus pais saíram de Goiás para Mato Grosso em busca de algo melhor, como se deu essa mudança?

Ten. Lima: Meu pai veio para Mato Grosso devido a fama que o estado tinha de possibilidade de crescimento, um estado novo e com possibi-lidade de progresso para todos. Quando nós viemos para Mato Grosso eu estava com 9 anos de idade, e como filho mais velho tinha que andar junto como meu pai e apoiar meus irmãos. Nós chegamos primeiramente na região de Poxoréo onde meu pai arrendou algumas terras, e lá nós ficamos durante alguns anos. No serviço da roça eu continuava me deparando com atividades que moralmente eu queria realizar e às vezes não conseguia. Vou dar um exemplo que eu nunca me esqueci: havia 3 sacos de milho para que eu co-locasse no lombo de um cavalo, eu tentei várias vezes, mas as minhas forças não suficientes para aquela tarefa eu chegava a pedir a Deus que me ajudasse, tal era a minha vontade de aju-dar o meu pai.

JFR: O sonho da família de encontrar a “terra prome-

tida,” ou seja de plantar na terra que fosse da proprieda-de da família deu certo?

Ten. Lima: A nossa família tentou de todas as formas, nós fomos para vários lugares em busca da nossa terra, moramos por pouco tempo em Rondônia, meu pai foi trabalhar no garimpo em Juína onde permaneceu por 2 anos. Buscou apoio no sem ter-ra. Foi uma luta muito grande ele faleceu e nós não conseguimos realizar o sonho da terra própria.

JFR: Por onde passou o menino Antônio Augusto de Lima durante o período educacional?

Ten. Lima: Eu comecei estudando na Escola Rural Mixta do Corguinho na zona rural de Poxoréo, depois foi para a Escola Pindorama onde estudei até a 8ª. série. Fiz o 2º. Grau na Escola Sagado Coração de Jesus, fiz o Magistério. Em 1973 fui para o Exército, nesse período eu tive um grande aprendizado, sobre-tudo com as noções do civismo.

JFR: Depois do período militar as “fronteiras” co-meçaram a se abrir, quais os lugares que você trabalhou?

Ten. Lima: Comecei traba-lhando de lavador de carros em um posto de gasolina da cidade, trabalhei também no Hotel Luzitano, trabalhei durante um período de vigilante na compa-nhia Cemival Vigilância, traba-lhei posteriormente na Telemat, Banco do Brasil. Nessa ocasião eu fiz a prova da Polícia Militar de Mato Grosso e fui aprovado, foi um grande momento na minha vida. Passei então a fazer cursos, eu já havia terminado o Magistério em 1985, fiz primei-ramente o curso de Cabo, em 1989 fiz o curso de Sargento. No ano 2000 fiz o CAES Curso de Aperfeiçoamento de Sargento. Fui selecionado para dar aulas no CEFAP, em 2003 fiz o curso de Oficial Administrativo e fui promovido a 2º. Tenente. Aos 30 anos e 7 meses de trabalho na Polícia Militar de Mato Grosso pedi a minha aposentadoria.

JFR: O que a família representa para o Tem. Lima?

“Desde muito cedo já aos sete

anos de idade eu

comecei a ajudar o

meu pai na roça, ele

era muito enérgico e muita das atividades que ele me pedia eu fazia por respeito”

Antônio Augusto de Lima Tenente Lima – Da infância do trabalho na roça a

Tenente da Polícia Militar de Mato GrossoTen. Lima: A família é

tudo na vida, sou casado há 43 anos com Aurora Alves de Lima de Lima, temos três filhos, Antônio Marcos, Ju-lio Cesar e Antônio Augusto temos três netos, Amanda, Vitória e Murilo.

JFR: Como são hoje as suas atividades para o pre-enchimento do seu tempo?

Ten. Lima: Eu sou muito ligado a Igreja Católica onde presto o meu apoio voluntário, procuro ajudar as pessoas e entidades que realizam traba-lhos de apoio social, estou na assessoria do vereador Beto do Amendoim.

JFR: Como o cidadão Lima, vê esse momento de expectativa política no Brasil?

Ten. Lima: Creio que é um momento que pode ser decisivo para as mudanças que o país precisa, estou torcendo para que haja mudanças estru-turais necessárias.

JFR: Para encerrar-mos esta entrevista, nós agradecemos a vossa con-sideração e atenção para com nossa reportagem, e como última indagação su-gerimos esta: Aquém você gostaria de agradecer?

Ten. Lima: Quero agra-decer a minha família, ao grande número de amigos enfim a toda esta cidade de Rondonópolis. A todos que me ajudaram no meu período de trabalho enquanto na ativida-de militar. Parabenizo o Jornal Folha Regional e também agradeço pelo espaço.

O prefeito Zé Carlos do Pátio recebeu na última-quinta-feira (23) o gerente executivo de governo da Caixa Econômica Federal (CEF), Ubiratã Alves de Frei-tas, acompanhado da equi-pe para tratar de projetos que vão beneficiar diversos bairros da cidade e também os distritos industriais com infraestrutura.

Dentre os projetos que entraram na pauta da reunião está o de pavimen-tação asfáltica do Parque Universitário e região, que já foi pré-analisado pela equipe do município e ago-ra está tramitando na CEF.

Neste caso específico é pre-ciso assinar o convênio até dezembro.

Outro projeto impor-tante discutido no encontro é o de melhorias da infraes-trutura do distrito industrial e bairros do entorno que deverá ser executado com recurso da ordem de R$ 55 milhões, oriundos de uma emenda impositiva da ban-cada federal.

O prefeito comentou que a Caixa é parceria do município e já formalizou ou-tros convênios, como os da área de saneamento básico e também para implantação de parques ambientais.

Uma nova possibilida-de para o município buscar crédito por meio de finan-ciamento foi apresentada pelo gerente executivo da CEF. Ubiratã de Freitas ex-plicou que o Financiamento à Infraestrutura e ao Sane-amento (Finisa) pode ser utilizado em projetos de infraestrutura, compra de equipamentos e maquiná-rios.

Os secretários munici-pais de Governo, Habitação e Urbanismo e Infraestru-tura também participaram da reunião juntamente com a presidente do Sanear e o vereador Juary Miranda.

Foto: Matusalem Teixeira

Uma portaria publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (13) tor-na mais rígidas as avaliações dos cursos de pós-graduação stricto sensu no Brasil, ou seja, aqueles que ofertam

mestrado e doutorado. Es-pecializações e cursos MBA, portanto, ficam de fora das novas diretrizes.

Definida pela Coorde-nação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(Capes), a regra determina que os programas de douto-rado (ou aqueles formados por mestrado e doutorado) serão desativados caso re-cebam notas inferiores a 4, numa escala que vai de 1 a 7.

Na última terça-feira, 21 de agosto, foi realizado mais um encontro entre empresários e representantes de associa-ções, sindicatos e Prefeitura de Rondonópolis (MT), por meio da Secretaria de Assistência Social, para dar seguimento na construção de um projeto que visa qualificar e inserir jovens entre 14 e 29 anos e de pesso-as com deficiência no mercado de trabalho da região. A ini-

ciativa encabeçada pela Bun-ge, por meio de sua entidade social Fundação Bunge, será lançada neste semestre e tem como objetivo ampliar a polí-tica de investimento social da região por meio de formação, informação e comunicação.

Em Rondonópolis, um dos principais desafios é a contra-tação de mão de obra qualifi-cada, além do cumprimento de duas importantes leis para

inclusão: Lei da Aprendizagem, que determina que todas as empresas de médio e grande porte devem contratar de 5% a 15% de jovens entre 14 e 24 anos; e a Lei para PCDs, que garante a inclusão no mercado de trabalho de pessoas com al-gum tipo de deficiência.

O projeto, que está aberto a outras empresas, associações e sindicatos que queiram par-ticipar, já conta com o apoio

20 a 26 de Agosto de 2018Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO & CULTURA

40% dos professores declaram já ter ajudado alunos a en-frentar problemas ocorridos durante o uso da Internet

Nova regra aumenta nota mínima para validar cursos de pós-graduação

Empresários e entidades de Rondonópolis se reúnem para discutir inserção de jovens e pes-soas com deficiência no mercado de trabalho

Professor bate recor-de pelo número de di-plomas universitários

Cerca de 48% dos servido-res de Mato Grosso ain-da não se recadastraram

Já os cursos que ofertarem apenas mestrado deixarão de ser válidos se obtiverem grau inferior a 3.

A avaliação de pós--graduação é realizada pela própria Capes a cada qua-tro anos, e a próxima aná-lise será feita apenas em 2021. Até lá, os cursos de doutorado que receberam a nota 3 em 2017 poderão continuar normalmente. Se não obtiverem pelo menos nota 4 daqui a três anos, no entanto, eles serão desati-vados.

Segundo a Capes, atual-mente, o Brasil tem 3.398 cursos de mestrado e 2.202 de doutorado. Hoje, 30 programas com doutorado têm nota 3 e serão desati-vados com a nova norma caso não melhorem suas avaliações até 2021.

Fonte: Agência Brasil

A pesquisa TIC Educa-ção 2017 aponta, de forma iné-dita, que 40% dos professores de escolas localizadas em áreas urbanas já ajudaram algum alu-no a enfrentar situações des-confortáveis ocorridas durante o uso da Internet, tais como bullying, discriminação, assé-dio e disseminação de imagens sem consentimento. O indica-dor passou a ser coletado na 8ª edição da pesquisa, divulgada na última quarta-feira (22/8) pelo Comitê Gestor da Internet

no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da So-ciedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

O percentual de profes-sores que declararam já ter au-xiliado alunos nessas situações é semelhante entre profissio-nais de escolas públicas (39%) e particulares (44%), com des-taque entre aqueles que le-cionam para turmas de 5º ano

(41%) e 9º ano (44%) do Ensino Fundamental, assim como os professores mais jovens na fai-xa etária de 31 a 45 anos (45%).

No que diz respeito a ações promovidas pela escola, grande parte dos coordenado-res pedagógicos – 76% de es-colas públicas e 96% de escolas particulares – afirmou que as instituições promoveram ati-vidades de orientação para os alunos enfrentarem tais situ-ações. Contudo, apenas 18% das escolas públicas e 41% das

particulares realizaram pales-tras, debates ou cursos sobre o uso responsável da Internet nos últimos 12 meses. "Tal re-sultado pode ser um indício de que as discussões sobre o uso seguro, consciente e responsá-vel da Internet são tratadas na escola de forma esporádica e ainda não foram incorporadas com regularidade ao currículo e às atividades extracurricula-res", avalia Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.

USO DE COMPUTADOR E INTERNET EM ESCOLAS DE

ÁREAS URBANASA TIC Educação 2017

aponta que o uso do compu-tador e da Internet para a reali-zação de tarefas escolares está bastante disseminado entre os alunos, especialmente para pesquisas e trabalhos. Por ou-tro lado, os dados sobre o lo-cal de acesso evidenciam que menos da metade dos alunos utilizam a Internet na escola. "Fica claro que grande parte destas atividades são realiza-das fora do ambiente escolar, pois apenas 37% dos alunos de escolas públicas e 50% dos alunos de escolas particulares

da Secretaria de Assistência Social de Rondonópolis; Asso-ciação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR); Associação Kobra; Con-selho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; Bunge (Unidade Rondonópo-lis); Fundação Bunge; Grupo Petrópolis; Nutripura; SENAI; SESI; Sindicato das Indústrias de Alimentação da Região Sul do Estado do Mato Gros-so (SIAR SUL); Novanis/Agro-ceres; Sementes Adriana; Sindicato das Indústrias Me-talúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Rondo-nópolis (SINDIMEC-SUL); Sis-tema Nacional de Emprego (SINE-Rondonópolis) e Siste-ma Federação das Indústria no Estado do Mato Grosso (FIEMT).

A criação do projeto será um passo importante para o desenvolvimento econômico e para o bem-estar da popula-ção de Rondonópolis e por isso todas as ações desta rede de trabalho serão pensadas, cons-truídas e implementadas em conjunto com os participantes.

usuários de Internet citam a escola como local de acesso à rede", enfatiza Barbosa.

Entre os professores, o estudo mostra que o uso das tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino e aprendizagem ainda não está totalmente difun-dido: solicitar a realização de exercícios, por exemplo, utili-zando o computador e Inter-net, é uma atividade realizada por 40% dos professores usuá-rios de Internet.

Entre as atividades re-alizadas pelos professores, o

estímulo à criação de jogos e aplicativos (2%), ou ainda, sítios e páginas na Internet (3%), são pouco mencionados. A pesquisa também aponta diferença significativa entre a realização destas atividades pelos professores de escolas públicas e particulares, es-pecialmente no que trata da interação com os alunos pela Internet – apenas 36% dos professores de escolas públi-cas tiraram dúvidas on-line, enquanto entre os professo-res de escolas particulares, essa proporção é de 66%.

O professor universi-tário de Belo Horizonte (MG), Luiz Guilherme Nascimento da Fonseca entra para o Rank-Brasil por possuir o Maior nú-mero de diplomas universitá-rios do país, totalizando 13.

Ele é formado em oito cursos de graduação (Marke-ting, Administração, Comér-cio Exterior, Gestão Comer-cial, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos, Logís-tica e Processos Gerenciais); e possui três pós-graduações (Gestão em Marketing B2B

e Internacional, Marketing Novas Mídias e Redes Sociais, e Gestão das Organizações Educacionais).

Luiz Guilherme ainda concluiu dois MBAs (Marke-ting e Gestão Empreende-dora em Marketing Digital). Nascido em Pirapora (MG), o recordista também é consul-tor de marketing e palestran-te, mas já trabalhou na área para diversas empresas do va-rejo, montadora de veículos e cosméticos.

Fonte: Assessoria

Desde o início do reca-dastramento dos servidores públicos do Estado de Mato Grosso, em 1º de agosto, somente 16.423 servidores, de um total de 49.479, con-cluíram a sua atualização ca-dastral. O prazo final é 30 de setembro.

Além do bloqueio sa-larial, o servidor que não se recadastrar no prazo previsto responderá Processo Adminis-trativo Disciplinar (PAD) para apuração dos fatos. O servidor que inserir informações falsas também será responsabiliza-do por meio do PAD.

A informação vem do balanço parcial do reca-dastramento dos servidores efetivos, comissionados e em-pregados públicos do Estado de Mato Grosso, divulgado pela Secretaria de Estado de Gestão, a (Seges) por meio do informativo de recadastra-mento 2018.

Órgãos como a Se-cretaria de Estado de Saúde (SES), a Secretaria de Estado

de Trabalho e Assistência So-cial (Setas) e da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc), ainda pos-suem mais de 70% de seus servidores sem concluir a atu-alização cadastral.

É importante lembrar que o cadastro somente será concluído após o seu total preenchimento e a validação pela chefia imediata.

PASSO A PASSOJá está disponível no

site da Seges https://portal-doservidor.gestao.mt.gov.br/Recadastramento/

o link para realizar o recadastramento. O servidor preencherá o formulário onli-ne e após a conclusão do reca-dastramento, a chefia imedia-ta receberá uma mensagem por e-mail para atestar com um clique, em tempo real, o recadastramento do servidor no sistema. Após esta primei-ra etapa, o servidor receberá um link de confirmação por e-mail, pelo qual deve concluir o seu recadastramento.

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20 a 26 de Agosto de 2018 AUTOS & CIA Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

O que significam as luzes do painel do carro?

Antigamente, bas-tavam apenas quatro luzes indicadoras para que o pro-prietário de um Volkswagen Fusca estivesse razoavelmen-

te informado sobre o que se passava em seu carro. Não era preciso saber muito para interpreta-las. E hoje em dia, o que significam as luzes do

painel do carro?Atualmente, a quanti-

dade de informação passada ao condutor através do qua-dro de instrumentos é enor-

me, apesar de que muitos dados sejam agora transferi-dos ao conhecimento do mo-torista através de mensagens escritas, facilitando assim sua

compreensão, isso sem contar recomendações para economi-zar combustível e segurança.

A quantidade de luzes--espia que existem é grande e neste artigo vamos falar de quase todas elas, mesmo por-que algumas mais recentes fo-ram criadas para especificida-des exclusivas de alguns carros mais tecnológicos, como os carros elétricos e híbridos, por exemplo.

Porém, obviamente a

maioria dos carros não terá todas elas, mesmo porque, algumas luzes-espia são re-ferentes a dispositivos mui-to sofisticados, como amor-tecedores eletrônicos ou suspensão pneumática, por exemplo. É claro que tais itens só serão encontrados em carros de luxo, mas para quem tem, será de boa infor-mação o assunto.

Fonte: Notícias Automotivas