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® 6 MATO GROSSO F OLHA R EGIONAL F OLHA R EGIONAL ANOS Rondonópolis, 27 de Agosto a 02 de Setembro de 2018 EDIÇÃO 605 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX 35 MAX 36 MAX 36 MAX 35 MAX 34 MAX 37 MAX 32 MIN 15 MIN 15 MIN 16 MIN 16 MIN 16 MIN 17 MIN 16 FONTE: CLIMA TEMPO Carlos Francisco Paniago - De pio- neiro do rádio rondonopolitano a colaborador voluntário no desenvolvimento social da cidade. Conheça as leis que regulamen- tam o uso do fogo no Brasil Rondonópolis se prepara para o desligamento do sinal analógico de TV Prefeito e secretária de in- fraestrutura vistoriam obras da ponte da Avenida W- 11 Precisamos falar de suicídio SANTA CASA - Transparência é preciso ® ESPAÇO ABERTO ECONOMIA EDUCAÇÃO Opinião (PAG: 6) (PAG: 5) (PAG: 6) (PAG: 7) A partir do dia 5 de dezembro, a programação dos canais abertos de televisão será transmitida apenas pelo sinal digital, com imagem e som de cinema. A Seja Digital é, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o digital da televisão aberta no Brasil. (PAG: 4) No último final de semana (26), o prefeito de Ron- donópolis Zé Carlos do Pátio acompanhado da secretária municipal de Infraestrutura Nívia Calzolari esteve vistorian- do o início da obra de construção da ponte de concreto da Avenida W-11. (PAG: 4) (PAG: 2) Escola Estadual Elizabeth Freitas Magalhães foca no projeto Político Pedagógico com o compromisso da cidadania Magistrados de Mato Gros- so alcançam segundo lugar nacional em produtividade EDITORIAL POR ANDHRESSA SAWARIS BARBOZA GERAL Campanha começa nova fase no Rádio e TV; can- didatos terão 35 dias para mostrar para que veio ELEIÇÕES 2018 Fotos: Divulgação e AgoraMT A s equipes de marketing dos três candidatos ao governo de Mato Grosso que aparecem melhores posicio- nados nas pesquisas eleitorais prometem um verdadeiro show para convencer o eleitor no ho- rário eleitoral que começou no dia 31 de agosto e vai até o início do mês de outubro. [Pág. 3 ]

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Page 1: OLHA REGIONAL 6 · No último final de semana (26), o prefeito de Ron-donópolis Zé Carlos do Pátio acompanhado da secretária municipal de Infraestrutura Nívia Calzolari esteve

®

6M A T O G R O S S O

FOLHA REGIONALFOLHA REGIONAL ANOS

Rondonópolis, 27 de Agosto a 02 de Setembro de 2018 EDIÇÃO 605 VALOR R$ 3,00

CORTESIA

DOM

SEG

TER

QUA

QUI

SEX

SAB

MAX 35

MAX 36

MAX 36

MAX 35

MAX 34

MAX 37

MAX 32

MIN 15

MIN 15

MIN 16

MIN 16

MIN 16

MIN 17

MIN 16FONTE: CLIMA TEMPO

Carlos Francisco Paniago - De pio-

neiro do rádio rondonopolitano

a colaborador voluntário no

desenvolvimento social da cidade.

Conheça as leis que regulamen-

tam o uso do fogo no Brasil

Rondonópolis se prepara para o desligamento do

sinal analógico de TV

Prefeito e secretária de in-fraestrutura vistoriam obras

da ponte da Avenida W-11

Precisamos falar de suicídio

SANTA CASA - Transparência é preciso

®

ESPAÇO ABERTO

ECONOMIA

EDUCAÇÃO

Op

iniã

o “

(PAG: 6)

(PAG: 5)

(PAG: 6)

(PAG: 7)

A partir do dia 5 de dezembro, a programação dos canais abertos de televisão será transmitida apenas pelo sinal digital, com imagem e som de cinema. A Seja Digital é, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o digital da televisão aberta no Brasil. (PAG: 4)

No último final de semana (26), o prefeito de Ron-donópolis Zé Carlos do Pátio acompanhado da secretária municipal de Infraestrutura Nívia Calzolari esteve vistorian-do o início da obra de construção da ponte de concreto da Avenida W-11. (PAG: 4)

(PAG: 2)

Escola Estadual Elizabeth Freitas

Magalhães foca no projeto Político

Pedagógico com o compromisso da

cidadania

Magistrados de Mato Gros-so alcançam

segundo lugar nacional em

produtividade

EDITORIAL POR ANDHRESSA SAWARIS BARBOZA

GERAL

Campanha começa nova fase no Rádio e TV; can-didatos terão 35 dias para mostrar para que veio

ELEIÇÕES 2018

Fotos: Divulgação e AgoraMT

As equipes de marketing dos três candidatos ao governo de Mato Grosso

que aparecem melhores posicio-nados nas pesquisas eleitorais prometem um verdadeiro show para convencer o eleitor no ho-rário eleitoral que começou no dia 31 de agosto e vai até o início do mês de outubro. [Pág. 3 ]

Page 2: OLHA REGIONAL 6 · No último final de semana (26), o prefeito de Ron-donópolis Zé Carlos do Pátio acompanhado da secretária municipal de Infraestrutura Nívia Calzolari esteve

EDITORA EOS EDITORA & MARKETING

CNPJ: 01.074.177/0001-03Trav. Antonio R. Dos Santos, N° 150 Sl. 02 - Centro, Sob. Esq. com Otávio Pitaluga - CEP:

78700-190 - Rondonópolis - MTRegistro de Patente: 906856736/2013

Fone: 3023 3288 9 9649 6817DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

Denis Maris / DRT-MT 508/2

DIAGRAMAÇÃO & ARTESidney Lucas Bernardo

COLUNISTA E FOTÓGRAFO Pablo Santiago

SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

COLABORADORESRivian Dias (foto)Agora MT (site)GazetaMT (site)

Primeira Hora (site)Maxuel Oliveira (Foto)

DEPT. DISTRIBUIÇÃOLuis Temo

Claudinei Jesus de Almeida

Tiragem: 3.6003000 Email Marketing

e_mail: [email protected]@regionalmt.com.br

As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

Expediente

27 de Agosto a 02 de Setembro de 2018 OPINIÃOpágina 2

Deuteronômio 28:1-13E será que, se ouvires a voz do SE-

NHOR teu Deus, tendo cuidado de guar-dar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra.

E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus:

Bendito serás na cidade, e bendito se-rás no campo.

Bendito o fruto do teu ventre, e o fru-to da tua terra, e o fruto dos teus ani-mais; e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas.

Bendito o teu cesto e a tua amassa-deira.

Bendito serás ao entrares, e bendito serás ao saíres.

O Senhor entregará, feridos diante de ti, os teus inimigos, que se levanta-rem contra ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos fugirão da tua presença.

O Senhor mandará que a bênção es-teja contigo nos teus celeiros, e em tudo

o que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o Senhor teu Deus.

O Senhor te confirmará para si como povo santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do Senhor teu Deus, e andares nos seus caminhos.

E todos os povos da terra verão que é invocado sobre ti o nome do Senhor, e terão temor de ti.

E o Senhor te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto do teu solo, sobre a terra que o Senhor jurou a teus pais te dar.

O Senhor te abrirá o seu bom tesou-ro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás empres-tado.

E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás em cima, e não debaixo, se obedeceres aos mandamen-tos do Senhor teu Deus, que hoje te orde-no, para os guardar e cumprir.

Muito dos alimentos que se produz vão para o lixo. A Associação Brasileira de Su-permercados (ABRAS), por exemplo, divulgou em agosto o seu levantamento anual so-bre as perdas de alimentos na rede supermercadista (base 2017) e os números põem a gente para pensar: em frutas, legumes e verduras (FLV) as perdas representaram (con-siderando-se o seu preço de custo) 6,20% do faturamento líquido desse tipo de produto; em peixes o índice foi 6,02%, em carnes 3,05%, em padaria/confeitaria 4,53% e em comi-da pronta 6,34%. Em relação a 2016, dois índices pioraram (peixes e comida pronta), os outros três melhoraram ligei-ramente. A entidade não infor-ma o valor das perdas em cada caso, mas revela o total: R$ 6,4 bilhões.

São números baseados

em pesquisa que envolveu 218 empresas do setor e 2.335 lo-jas em todo o país, totalizando 10,4 milhões de m² em área de venda e 30.293 checkouts (18ª Avaliação de Perdas em Supermercados). Por isso mes-mo, são eloquentes ao eviden-ciar o enorme problema que é o desperdício de alimentos, pois o varejo supermercadista representa hoje mais de 70% do abastecimento alimentar no país. Por trás dessas perdas, segundo a ABRAS, há furtos, inconformidade de fornecedo-res e erros administrativos ou de inventário, mas a “quebra operacional” é a principal cau-sa apontada pelo setor, que inclusive adota um rol de pro-cedimentos preventivos, boa parte voltados à prevenção de furtos.

Isso sugere que, talvez, ainda exista um bom potencial de ataque ao desperdício por meio de inovações e gestão de precisão na operação comer-cial em si, melhorando a acu-rácia das informações sobre hábitos de compra, cadeias de fornecimento e percepção dos produtos. Tecnologias 4.0 para criar oportunidades associa-das à previsão de demanda e níveis de estoque. Inteligência artificial casada com maior co-nectividade na cadeia de supri-

mento, permitindo respostas mais rápidas de fornecimento. Reforço de boas práticas em processos-chave da manipula-ção dos produtos. Marketing educativo com capilaridade pelos circuitos digitais, promo-vendo maior racionalidade no consumo dos perecíveis.

Os produtos FLV, por exemplo, além de perecíveis e sensíveis a manejo de estoque ou loja, comumente enfren-tam rejeições por aparência (tamanho e forma), sem maior fundamentação nutricional. Puras percepções ou crenças de consumo. Mas imagine-se o poder transformador de uma blitz de novos conhecimentos visando aumentar a consciên-cia em seu consumo – com as ferramentas da internet e a partir da inteligência acumula-da nos bancos de dados, que permitem fazer o milagre da personalização em massa. As ferramentas estão aí, pois mui-tos supermercados já fazem isso, só que restritos às ofertas comerciais. É preciso ir além, quando se olha para o consu-midor: marketing educativo neles, em nome da sustentabi-lidade e dos negócios.

Por Coriolano Xavier, membro do Conselho Científico Agro Sustentável

(CCAS) e Professor da ESPM.

De volta ao desperdício* POR CORIOLANO XAVIER

Jornal Folha Regional

FRASES DIVINAS Provérbios 31:8"Abre a tua boca a favor do mudo,

pela causa de todos que são designa-dos à destruição."

Santa Casa - Transparência é precisoA situação da Santa

Casa de Rondonópolis preo-cupa por vários aspectos, o primeiro é que no local estão as principais UTis do município e onde está talvez a melhor estrutura de atendimento à Saúda na região.

No entanto, é sa-bido que o hospital vive uma situação financeira complicada que ao que tudo indica não chegou ao ápice e neste primei-ro momento, o que se viu o fechamento da UTI Infantil, alegando falta de repasses por parte do Poder Público.

O que de fato, chama a atenção, é que a referida UTI que é um problema antigo de Rondonópolis ainda não foi reaberta, apesar dos esforços de vários setores para que a situ-ação seja resolvida com a máxima urgência.

Por outro lado, o Poder Público tem dito na mídia que está rigorosamente em dia com a Santa Casa, a Prefeitura, por exemplo, veio a público dizer que está mais do que em dia, e que paga os vencimentos do hospital nos últimos me-ses de forma antecipada, justamente para evitar a paralisação de serviços de toda e qualquer ordem.

Pouco tempo depois, de confirmar que os repas-

ses foram regularizados, a Santa Casa tem dito por meio dos seus porta-vozes que o problema não é mais esses repasses e sim outros que não teriam sido pagos no passado e que as tabelas que hospital recebia tiveram

decréscimo de valor nos últi-mos meses.

Na verdade, o que está ocorrendo, com todo o respeito a todos os envol-vidos neste processo é uma grande falta de transparên-cia , por parte da Santa Casa.

Está mais do que na hora do hospital abrir as suas contas e mostrar à socieda-de em uma grande audiência

pública, o que realmente está provocando essa crise financeira que aos olhos da população parece não ter fim, pois quando uma parte do problema é resolvida, do nada aparece um novo problema para ser estudado

e também resolvido.A transparência to-

tal ajudaria e muito a so-ciedade entender o que realmente ocorre. Se falta recursos; de onde pode--se tirar para resolver a demanda da UTI Infantil, e se não está faltando, o que realmente está ocorrendo.

O que não pode ocorrer e não se pode acei-tar é uma estrutura tão complexa e importante como a UTI Infantil da Santa Casa ficar com as portas fechadas durante tanto tempo e ver nossas crianças clamarem por esse tipo de atendimento, tendo que ser transferidas ou levadas para unidade adultas adap-tadas para atender crianças.

Usando a famosa frase do deputado federal Tiririca, pior do que está não fica. Portanto, é chegada a hora de todos os envolvidos resolverem de forma clara e transparente a questão e ver o sonho da UTI Infantil não virar um grande pesa-delo da noite para o dia. Aguardemos a rápida solu-ção, pois vidas e mais vidas estão em jogo

" A transpa-rência total ajudaria e muito a so-ciedade en-

tender o que realmente

ocorre."

Quando alguém conta que frequenta o consultório de um psicólogo você vira a cara? E quando fala que vai a um psi-quiatra? Se for a um cardiologis-ta ou dermatologista tá tudo certo, não é mesmo? Por que os assuntos relacionados ao cé-rebro geram tanto medo?

Então, respira, porque o assunto é difícil, delicado e um tabu que a gente evita pensar, mas que acontece com muita frequência. Vamos falar sobre suicídio? Pra come-çar, é preciso esclarecer: NÃO é falta de Deus. Além disso, é muito mais complicado do que se pensa mas, por mais que seja complexo, é possível buscar ajuda para evitar.

É curioso o medo e até a aversão à procura por profissio-nais da saúde mental, pois é jus-tamente no cérebro que está o comando central do corpo e buscar especialistas no assunto é uma questão de inteligência. Devido ao preconceito, muita gente esconde, tem vergonha ou nem mesmo busca ajuda. E você pode estar, sem que-

rer, empurrando essas pesso-as para um abismo sem volta. Mas, e se é você quem está do-ente? É preciso coragem para buscar ajuda!

A figura do louco assus-ta e não é de hoje. Olhamos para a história e percebemos que esse preconceito vem de muito tempo. Ainda são muito recentes os avanços no campo e os tratamentos tem sofrido quase uma revolução positiva nos últimos 10 anos. Ainda as-sim, muita gente adoece e não busca ajuda. É como se pacien-tes com câncer que tenham boas chances de cura sequer cogitassem o tratamento.

Enquanto o preconcei-to impera e evitamos pensar ou conversar a respeito, o sui-cídio de jovens vem crescendo no Brasil nos últimos 12 anos, sendo o oitavo país em número absoluto de suicídios. As esta-tísticas devem, entretanto, ser analisadas com cautela. Isso porque há muita subnotifica-ção, afinal, não é fácil para a família lidar com a perda de um familiar nessas circunstâncias.

A taxa de autoextermí-nio na população de 15 a 29 anos subiu de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,6 em 2014 - um aumento de qua-se 10%. Contudo, não é ape-nas no Brasil que o suicídio de jovens tem aumentado, sendo o maior crescimento global de suicídios. Em 2012, foi a segun-da causa de morte de jovens no mundo, e no Brasil o cenário é similar. As taxas de crianças

também assustam, mas ainda são os idosos que mais sucum-bem. Eles representam mais de 30% dessa dolorosa morte.

Você já deve ter ouvido falar, mas se não ouviu saiba que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio, e a cada três segundos há uma ten-tativa. As taxas de suicídio vêm aumentando globalmente. Es-tima-se que até 2020 aumente em 50%. Morrem mais pessoas por suicídio do que a soma das morte por homicídio e guerra combinados. Além disso, cada suicídio tem sério impacto na vida de pelo menos outras seis pessoas.

Peço ao leitor que pense e repense o tema, sobretudo, durante o Setembro Amarelo que é um mês voltado às dis-cussões de saúde mental. Se você torce o nariz pra psicólo-go, talvez seja o profissional que você mais precisa procurar. Mas, se ainda te falta essa co-ragem, não julgue aqueles que estão lutando para ficar bem. Afinal, é realmente necessária muita força para conhecer a si mesmo, ver seus próprios erros e ajustar o rumo.

Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015. É uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida, Conselho Federal de Medicina e Associação Brasileira de Psi-quiatria.

ANDHRESSA SAWARIS BARBOZA é

jornalista e cientista social

Precisamos falar de suicídio* POR ANDHRESSA SAWARIS BARBOZA

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Proprietários de veículos com carro de som que forem trabalhar na propaganda elei-toral devem fazer a aferição na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). Para isso, devem se dirigir à Semma com RG, CPF e carteira de habilita-ção, além, é claro, do veículo a ser verificado.

Para realizar a vistoria, a Semma está com horário di-ferenciado. Na última semana atendeu na terça (28) e na quin-ta-feira (30) e, na próxima sema-na, nas segunda (3), quarta (5) e sexta-feira (7), sempre das 8h às 11 horas.

A Semma fica na Av. Pogu-ba s/n, quadra: 33, lote 3/8, Vila Goulart.

Já está disponível para uso gratuito em smartphones e tablets a nova verão do Par-dal. O aplicativo - lançado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - é destinado a receber denúncias de infrações come-tidas por políticos durante o período eleitoral.

Segundo o TSE, a meta é colocar os cidadãos como fiscais do processo eleitoral e "importantes atores no com-bate à corrupção eleitoral".

Pela ferramenta, é possível fazer denúncias referentes à propaganda eleitoral nas ruas, compra de votos, uso da má-quina pública, crimes eleitorais e doações e gastos eleitorais.

De acordo com o TSE, para fazer a denúncia pelo Pardal, o cidadão deverá informar obrigatoriamente o nome e

o CPF (Cadastro de Pessoa Fí-sica), além de elementos que indiquem a existência do fato, como vídeos, fotos ou áudios.

A autoridade responsável por apurar a notícia de infra-ção poderá manter em sigilo as informações do denuncian-te, a fim de garantir sua segu-rança.

Essa não é a primeira vez que a ferramenta é utilizada em âmbito nacional.

A nova versão, disponível para aparelhos que utilizam os sistemas Ios e Android, apresenta as mesmas funcio-nalidades da anterior (2016), com algumas melhorias. Uma delas é a possibilidade de re-gistrar denúncias também contra partidos e coligações.

Outra é o sistema de triagem das denúncias que

também foi melhorado para facilitar o trabalho de apura-ção por parte dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e do Ministério Público Eleitoral (MPE).

LIMITAÇÕESSegundo o TSE, denúncias

envolvendo candidatos aos cargos de presidente e vice--presidente da República, não serão processadas pelo Par-dal.

Independentemente do cargo, também não serão aceitas pela ferramenta de-núncias de supostas irregu-laridades em campanhas de rádio, TV e Internet.

Em todos esses casos, o eleitor deverá encaminhar as eventuais denúncias pelos meios tradicionais, como ao Ministério Público Eleitoral.

27 de Agosto a 02 de Setembro de 2018 página 3POLÍTICAJornal Folha Regional

Thiago Muniz pede licen-ça e Fulô volta à Câmara

Semma verifica carros de som para propaganda eleitoral

TSE atualiza aplicativo de denúncias de infrações eleitorais

Foto: AgoraM

T

Campanha começa nova fase no Rádio e TV; can-didatos terão 35 dias para mostrar para que veio

As equipes de marketing dos três candidatos ao gover-no de Mato Grosso que apare-cem melhores posicionados nas pesquisas eleitorais pro-metem um verdadeiro show para convencer o eleitor no horário eleitoral que começou no dia 31 de agosto e vai até o início do mês de outubro.

O governador Pedro Ta-ques (PSDB) que concorre à

reeleição conta com o apoio do marketing do publicitário Gustavo Vandoni, o mesmo que conduziu a eleição vito-riosa de Taques no processo eleitoral de 2014.

Para este ano, Vandoni está trabalhando o concei-to de que o governo Taques fez o ajuste necessário para crescer nos próximos quatro anos. Taques terá dois mi-

nutos e nove segundos para apresentar as propostas na TV.

O candidato Mauro Men-des (DEM) aposta em uma dupla experiente para condu-zir o seu programa eleitoral. Mauro vai entrar no rádio e TV com aparato do jornalista Pedro Pinto e de Antero Paes de Barros, o segundo, no en-tanto, devido à problemas de

saúde, não deve participar “full time” da campanha. An-tero está em tratamento de saúde em São Paulo.

Mauro, por outro lado, deve seguir uma campanha fazendo o contraponto a Ta-ques, como já vem conduzin-do neste período eleitoral.

Mauro terá o tempo de dois minutos e 52 segundos.

O senador Wellington Fa-

gundes terá como seu ho-mem de marketing, o cine-asta Bruno Bini, o mesmo que conduziu a campanha de Fagundes em 2014, quando foi eleito senador. Bini já deu mostras nas redes sociais que vai explorar o verde e desta-car que Fagundes, no contex-to, representaria o candidato da mudança.

O senador terá o maior

tempo entre os concorrentes ao governo. No total três mi-nutos e 29 segundos.

Arthur Nogueira, candidato do Rede terá 12 segundos e Moisés Franz do Psol o tempo de 15 segundos.

No rádio, a propaganda será veiculada às 7h e 12h e na TV, o eleitor poderá ver as propostas de cada candidato às 13h e 20h30.

A Câmara de Vereadores de Rondonópolis aprovou na sessão desta quarta-fei-ra (29) o pedido de licença do vereador Thiago Muniz (PDT) por um período de 60 dias, para tratar de as-suntos de ordem pessoal.

Com a saída do vereador vai assumir uma cadeira na Câmara, o segundo suplen-te, Lourisvaldo Manoel de

Oliveira, o Fulô (PMDB), que volta ao parlamento municipal depois do perío-do de quase dois anos.

Fulô foi vereador por seis mandatos seguidos, e presidente do Poder Le-gislativo de Rondonópolis em duas oportunidades. O suplente ficou nas eleições de 2016 com a segunda su-plência na chapa que ele-

geu Thiago Muniz.No entanto, o primei-

ro suplente da coligação, Reginaldo Santos (PPS), está também na função de vereador. Ele assumiu no começo do mês de agosto em substituição ao vere-ador Thiago Silva (PMDB) que deixou a Câmara de Vereadores para se dedicar à campanha eleitoral.

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Capital Cuiabá reduz em 53% percentual

de fumantes passivos

Rondonópolis se prepara para o des-ligamento do sinal analógico de TV

Prefeito e secretária de infraestrutura vis-toriam obras da ponte da Avenida W-11

que fizemos em mais de 600 cidades brasileiras",afirma Patrícia Abreu, diretora de comunicação da Seja Digital.

"Além da campanha com filmes na TV e na inter-net, teremos peças de co-municação por toda a região e equipes atuando em locais estratégicos para abordar a população e orientar sobre a instalação da antena, do conversor e como fazer o agendamento para retirar o kit gratuito."

A Seja Digital tem como parte de suas atribui-ções distribuir kits gratuitos com antena e conversor para famílias que têm direi-to aos equipamentos. A lista com os nomes é fornecida pelo Governo Federal para que a Seja Digital informe ao público por meio de cartas e campanhas de comunicação e possa agendar a retirada dos equipamentos.

Os kits gratuitos são compostos de antena digital e conversor com controle re-moto.

Para saber se tem di-reito ao kit gratuito, a popu-lação de Rondonópolis deve acessar o site sejadigital.com.br/kit ou ligar gratuita-mente para o número 147 com o NIS (Número de Iden-tificação Social) em mãos. Se o nome estiver na lista, de-verá escolher dia, horário e local para agendar a retirada do kit gratuito.

A partir do dia 5 de de-zembro, a programação dos canais abertos de televisão será transmitida apenas pelo sinal digital, com imagem e som de cinema. A Seja Digi-tal é a entidade não governa-mental e sem fins lucrativos, responsável por operaciona-lizar a migração do sinal ana-lógico para o digital da tele-visão aberta no Brasil. Criada por determinação da Anatel, a entidade tem como missão garantir que a população te-nha acesso à TV Digital, ofe-recendo suporte didático, desenvolvendo campanhas

de comunicação e mobiliza-ção social e distribuindo kits gratuitos com antena digital e conversor com controle para famílias que têm direto aos equipamentos.

A migração do sinal analógico de TV para o sinal digital representa um gran-de avanço tecnológico e co-loca o Brasil no mesmo pata-mar de países como Estados Unidos e Reino Unido. "Ao ser desligado, o sinal analó-gico de TV vai liberar a faixa de radiofrequência dos 700 MHz e permitir que as ope-radoras de telefonia móvel

possam ativar a tecnologia 4G, que é mais veloz, tem melhor qualidade, e maior cobertura, inclusive em am-bientes fechados", afirma Antonio Carlos Martelletto, presidente da Seja Digital.

INFORMAR, ORIEN-TAR E MOBILIZAR – Para informar e preparar a popula-ção, a estratégia da Seja Digi-tal é implementar campanhas e ações que mantenham a entidade muito próxima das comunidades menos digitali-zadas em cada uma das cida-des. "O processo acontecerá de maneira semelhante ao

No último final de semana (26), o prefeito de Rondonópolis Zé Car-los do Pátio acompanhado da secretária municipal de Infraestrutura Nívia Calzo-lari esteve vistoriando o início da obra de constru-ção da ponte de concreto da Avenida W-11. A obra de responsabilidade do Go-verno do Estado tem inves-timento previsto de R$ 11 milhões. A ponte que terá a extensão de 250 metros será uma saída alternativa para a BR-364, possibilitan-do melhor trafegabilidade

e contribuindo para o de-senvolvimento da região.

“A equipe já come-çou a construção da ponte da W-11 autorizada pelo governador do Estado Pe-dro Taques. Com isso será uma nova saída da cidade para a região do Jardim Atlântico, Jardim Europa, Sagrada Família, Residen-cial Farias. Toda essa região vai ter a opção de ir para o Distrito Industrial sem pre-cisar passar pelo centro da cidade, o objetivo nosso é desafogar o trânsito da nossa cidade e melhorar a

trafegabilidade,” destacou o prefeito Zé Carlos do Pá-tio.

O chefe do Executi-vo ainda lembrou o investi-mento feito pelo Governo do Estado no município com a aquisição de aduelas no valor de cerca de R$ 3,5 milhões para a Avenida dos Estudantes e para a W-11 para realizar a drenagem das vias e solucionar o pro-blema antigo de erosão.

A secretária munici-pal de Infraestrutura Nívia Calzolari que vem acompa-nhando de perto a execu-

ção das obras da ponte da avenida da W-11 falou tam-bém sobre a instalação das aduelas nas avenidas.

“São duas coisas que estamos recebendo as aduelas da Avenida dos Estudantes para resolver o problema que temos lá e da W-11. Estão chegando ao mesmo tempo, como vão ser mais de 1.300 uni-dades, a gente vai aguar-dar chegar um pouco mais para começar o serviço de colocação,” explicou a se-cretária.

A gestora da pasta também ressaltou a im-portância da construção da ponte como primeiro pas-so para melhorias e infra-estrutura da região, como no caso, do bairro Sagrada Família.

“A ponte vai viabi-lizar a infraestrutura do bairro Sagrada Família que vem precisando há muito tempo porque agora com a ponte de ligação o restan-te é obrigado a chegar, seja pelo Estado, pela Federa-ção ou pelo que sobrar de alguma condição do muní-cipio. Porque isso é o co-meço da solução do bairro Sagrada Família” explicou Nívia.

No semana do Dia Nacional de Combate ao Fumo, os trabalhadores da capital Cuiabá (MT) comemoram a queda em 53% no percentual de fu-mantes passivos no local de trabalho nos últimos nove anos.

O percentual de fumantes passivos nes-se ambiente passou de 13,4% em 2009, para 6,3% em 2017. Os dados são do último levantamento do Sistema de Vigilân-cia de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Te-lefônico (Vigitel 2017), do Ministério da Saúde. O es-tudo verificou também re-dução na frequência entre os fumantes passivos no domicilio. A pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e Distrito Federal e contou com 53.034 en-trevistas.

A pesquisa apon-tou ainda uma redução significativa nos percen-tuais de passivos no local de trabalho entre os ho-mens e mulheres na ca-pital Cuiaba. Em 2009, as mulheres representavam 7,9%, passando para 3,4% em 2017. Já entre os ho-mens o percentual era de 19,3% e reduziu para 9,4% no ano passado. Os dados do Vigitel 2017 apontam ainda que a frequência de fumantes passivos no lo-cal de trabalho diminuiu com o aumento da escola-ridade para ambos sexos.

“Houve um avanço importante na redução da exposição de pessoas ao fumo passivo, e esse im-pacto foi verificado após a regulamentação da Lei que proíbe o ato de fumar cigarros, charutos, nargui-lés e outros produtos em locais fechados e de uso coletivo. No entanto, ain-da é preciso continuar fis-calizando os locais de tra-balho e dar continuidade

com a política de aumento dos preços de cigarros. O aumento no preço tem impacto direto na redução de fumantes no país”, afir-mou a diretora geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promo-ção da Saúde, Maria de Fá-tima Marinho.

O país comemo-ra a queda em 44,6% no percentual de fumantes passivos no local de tra-balho nos últimos nove anos no Brasil. O percen-tual de fumantes passivos nesse ambiente passou de 12,1% em 2009, para 6,7% em 2017. A pesquisa apontou ainda uma redu-ção significativa de 45,6% entre as mulheres e 43,5% entre os homens.

Quando verificado a situação das capitais, a frequência de fumantes passivos no local de tra-balho variou entre 3,7% em Porto Alegre e 9,7% em Porto Velho. Entre os homens, as maiores frequ-ências foram observadas em Porto Velho (14,5%), Recife (13,0%) e Campo Grande (12,9%), e entre as mulheres, no Distrito Federal (6,4%), em João Pessoa (6,0%) e Rio Bran-co (5,9%).

As menores frequ-ências entre os homens foram observadas em Por-to Alegre (5,2%), Curitiba (5,9%) e Distrito Federal (6,7%). Já para o sexo fe-minino, as menores frequ-ências ocorreram em São Luís (2,1%), Porto Alegre (2,4%) e Vitória (2,6%).

Em 2017, a capital Cuiaba apresentou que-da 45,9% no número de fumantes passivos no lo-cal de domicilio. Saindo de 14,6% em 2009, para 7,9% em 2017. A queda também foi verificada en-tre os sexos no mesmo período.

Fonte: Mídia News da capital

27 de Agosto a 02 de Setembro de 2018 GERALpágina 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

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E

ECONOMIA 27 de Agosto a 02 de Setembro de 2018 página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Foto: Matusalem Teixeira

Conheça as leis que regulamentam o uso do fogo no Brasil

Professores do Paraná ainda estão na expec-tativa do reajuste da categoria, em Mato Gros-so o último acordo e metas foram cumpridos

Legalização de jogos de azar está pronta

para votação

reza é de responsabilidade da União, dos estados e Distrito Federal e dos municípios exis-tem legislações em todas as instâncias que tratam sobre o tema.

No âmbito federal, três leis e um decreto norteiam a proi-bição do fogo em vegetações. Conheça os principais pontos dessas regras e as punições previstas em cada uma delas.

Sancionada em 1998, essa lei prevê penas severas para danos gerados por incêndios florestais. Ela estabelece que o ato de provocar uma queima-da é passível de pena de dois a quatro anos de reclusão e mul-ta de R$ 3.489,64.

Se o ato não for intencio-nal, é caracterizado como culposo, mas ainda com pena de seis meses a um

ano, além da multa. Para quem fabrica, vende,

transporta ou solta balões - que podem provocar incêndios em vegetações e em áreas urbanas -, a pena é a detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

CÓDIGO FLORESTALO uso do fogo em vegeta-

ções é expressamente proibi-do pelo Código Florestal. No entanto, o texto apresenta os casos em que as queimadas po-dem ser autorizadas.

Assim, o fogo pode ser usado em locais onde se jus-tifique a prática agropastoril e florestal ou para conservar uma vegetação nativa em pesquisas científicas. No en-tanto, essa prática deve ser autorizada pelos órgãos esta-duais competentes.

CÓDIGO PENALO artigo 250 do Código Pe-

nal classifica como crime o ato de "causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade físi-ca ou o patrimônio de outrem".

A pena, que é de três a seis anos de reclusão e multa, pode ser aumentada em um terço se o incêndio ocorrer em lavoura, pastagem, mata ou floresta.

DECRETODe acordo com o Decre-

to nº 6.514, de 22 de julho de 2008, que estabelece as pena-lidades para as infrações am-bientais, fazer uso de fogo em áreas agropastoris sem autori-zação do órgão competente ou em desacordo com a autoriza-ção obtida pode gerar multa de R$ 1 mil, por hectare ou fração.

Fonte: Inpe e da Universidade Federal do Paraná

Realizar queimadas sem autorização é considerado cri-me no Brasil. Para evitar essa

prática e garantir a preservação do meio ambiente, o País conta com leis que punem os respon-

sáveis por provocar incêndios florestais.

Como a proteção da natu-

A proposta que prevê a legalização dos jogos de azar e a reabertura dos cassinos no país está pronta para ser ana-lisada em Plenário, mas segue dividindo opiniões na Casa.

O PLS 186/2014, do sena-dor Ciro Nogueira (PP-PI), au-toriza a exploração de "jogos de fortuna", on-line ou pre-senciais, em todo o território nacional.

Pelo substitutivo do se-nador licenciado Benedito de Lira (PP-AL) à proposta, a regulamentação contempla o jogo do bicho; vídeo-bingo e videojogo; bingos; cassinos em complexos integrados de lazer; apostas esportivas e não esportivas e cassinos on--line.

O credenciamento para exploração do jogo de bingo e vídeo-bingo terá prazo de 20 anos, renovável por igual período, e será de responsa-bilidade dos estados. Já o dos cassinos terá validade de 30 anos, podendo ser renovado por sucessivos períodos.

Após o envio do texto ao Plenário, depois de rece-ber parecer pela rejeição na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em março deste ano, foram apre-sentados dois requerimentos que precisam ser votados an-tes de os senadores analisa-rem o projeto.

O primeiro (RQS 149/2018), do senador Fer-nando Bezerra Coelho (MDB--PE), solicita a tramitação em conjunto de outro projeto (PLS 595/2015), que prevê a promoção do ecoturismo em unidades de conservação através da gestão comparti-lhada com hotéis-cassino e cria a Contribuição de Inter-venção no Domínio Econômi-co incidente sobre a operação de hotéis-cassino (Cide Ver-de).

A matéria estava na Co-missão de Assuntos Econômi-cos (CAE), sob a relatoria do próprio Bezerra.

O segundo requerimen-to (RQS 150/2018) do sena-dor Wellington Fagundes

(PR-MT), solicita que o PLS 186/2014 seja encaminhado para análise da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).

A proposta de legalizar os jogos de azar tinha sido apro-vada no ano passado pela Comissão Especial de Desen-volvimento Nacional (CEDN), que poderia decidir de forma terminativa.

Mas houve requerimento para que fosse votada antes na CCJ, onde a maioria dos senadores a rejeitou, seguin-do as posições dos senadores Magno Malta (PR-ES) e Ran-dolfe Rodrigues (Rede-AP), que apresentaram votos em separado pela rejeição.

Randolfe afirmou à épo-ca que o projeto era muito permissivo, amplo e carente de qualquer mecanismo de controle mais efetivo do Es-tado, cuja ausência poderia acarretar o uso da prática dos jogos de azar para a lavagem de dinheiro, sonegação de im-postos e evasão de receita.

"Sua aprovação irá libe-rar a exploração dos jogos de azar sem que nenhuma autoridade governamental controle essa atividade, fo-mentando assim práticas cri-minosas", apontou ao ler seu parecer.

O senador argumentou que a legalização dos jogos teria "nefasto" impacto psí-quico e sociofamiliar sobre o jogador contumaz e não pro-duziria aumento de receita tri-butária nem fomentaria o tu-rismo no Brasil, como alegam os defensores do projeto.

Na mesma linha, o se-nador Magno Malta (PR-ES) afirou que "não há motivos nem argumentos que de-monstrem que legalizar a ex-ploração dos jogos de azar no Brasil é decisão acertada.

O projeto vende a ima-gem falsa de 'salvação da economia', com a alegação de que legalizar vai criar em-pregos e levar para os cofres públicos cerca de R$ 15 bi de impostos a mais, por ano. Esse número é fictício, irreal".

Os protestos do funciona-lismo do setor educacional aconteceram em dez estados, e muitos deles acabaram em confrontos com a polícia. Um dos casos noticiados até pela imprensa internacional ocor-reu em Curitiba capital para-naense. Professores apanha-ram da polícia, e cerca de 200 pessoas ficaram feridas, houve

intervenções das autoridades contra a repreensão ao protes-to violento. As entidades civis, sindicatos, o Ministério Públi-co Federal e até o ministro de Direitos Humanos Pepe Var-gas prestou sua solidariedade aos funcionários e condenou a violência policial. No Estado do Paraná, na capital Curitiba a categoria dos profissionais da

educação continua no aguar-do, no compasso de espera se-gue a luta pelo reajuste salarial real previsto pela Lei Nacional do Piso Salarial Profissional Nacional, que hoje seria de 23,88% e contra a redução dos salários, de professores PSS.

No Estado de Mato Grosso também houve protestos com atuação sindical, mas bem

diferente de outros estados sem violência o movimento ocorreu de forma democrá-tica, com o diálogo entre as partes envolvidas. O governo de Mato Grosso negociou o RGA. Mesmo com uma crise financeira no país, que aca-bou também afetando o Esta-do de Mato Grosso, o gover-no honrou todos os acordos de aumentos salariais apro-vados em 2014 e também ga-rantiu o pagamento do RGA em sua integridade de 2015 a 2018. As negociações fo-ram acompanhadas de perto pelo Fórum Sindical de Mato Grosso. Assim a Revisão Geral Anual foi paga em três parce-las a primeira num percentual 2,19% paga em novembro de 2017, a segunda paga em abril de 2018 no percentual de 2,19% e a última paga neste mês de setembro no percentual de 2,20%.

Procon-MT esclarece sobre lei de gratuidade da passagem do transporte intermunicipal

vação da renda pode ser feita mediante a apresentação dos seguintes documentos:

- Carteira de Trabalho e pre-vidência social com anotações atualizadas;

- Contracheque de paga-mento ou documento expedi-do pelo empregador;

- Carnê de contribuição do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);

- Extrato de pagamento de benefício ou declaração forne-cida pelo INSS ou outro regime de previdência social público ou privado;

- Comprovante bancário de saque do benefício.

OS DIREITOS E DEVERES SÃO OS MESMOS

Idoso, aposentado e pen-sionista que viaja de graça ou com desconto têm os mesmos direitos e deveres de todos os outros passageiros. Por isso, ele não está isento do pagamento de taxas de utilização do ter-minal, de seguro e pedágio e também está sujeito aos pro-cedimentos de identificação de passageiros ao se apresen-tar pro embarque, de acordo com a legislação de transporte intermunicipal e normas de re-gulação. Além disso, ele tem o direito de usufruir do serviço sem nenhuma restrição.

REGULAMENTAÇÃOCabe à Agência Estadual

de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (AGER/MT) fiscalizar e aplicar as penali-dades previstas em lei para as empresas que não cumprirem a legislação.

Todo o idoso, aposentado e pensionista com renda igual ou menor que dois salários mí-nimos têm o direito de viajar de graça no sistema de transporte rodoviário intermunicipal. Essa gratuidade foi regulamenta-da em 2008, por meio da Lei nº8.823. Para levar esclareci-mentos a respeito, o Procon Estadual, órgão vinculado à Se-cretaria de Justiça e Direitos Hu-manos (Sejudh), alerta sobre o que dispõe a legislação e como fazer para ter acesso a esse be-nefício.

QUEM TEM DIREITO AO BENEFÍCIO?

Tem direito à gratuidade a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos, com rendi-mento de até dois salários míni-mos; aposentados e pensionis-

tas, com idade igual ou 60 anos, detentora de benefícios previ-denciários da União, Estado e Município, e com rendimento de até dois salários mínimos. O aposentado por invalidez fica excetuado da comprovação de idade, desde que comprove ter rendimento de até dois salários mínimos.

ÔNIBUS DISPONÍVEISA lei estadual assegura duas

vagas gratuitas por veículo aci-ma de vinte lugares e uma vaga gratuita para veículos de até vinte lugares. Os assentos desti-nados são de uso exclusivo para esta finalidade e não podem ser comercializados. Eles deverão ser identificados de forma visí-vel, com letreiro contendo essa informação “vagas reservadas”.

RESERVA DE PASSAGENS

Caso o idoso não consiga efetuar a compra ou a reserva da passagem no dia e horário solicitado, a empresa tem a obrigação de comunicar por escrito ao consumidor o motivo do problema. Quando excedi-das as vagas gratuitas do veícu-lo, o beneficiado tem o direito de receber no mínimo 50% de desconto na passagem.

DOCUMENTAÇÃO NECES-SÁRIA

Para emitir seu bilhete de viagem gratuito, o consumi-dor precisa comprovar idade e renda. Para idade, basta apre-sentar qualquer documento oficial com foto, como carteira de identidade. Já para renda, é necessário levar o comprovante de renda igual ou inferior a dois salários mínimos. A compro-

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27 de Agosto a 02 de Setembro de 2018página 6 GERAL Jornal Folha Regional

Magistrados de Mato Grosso alcançam se-gundo lugar nacional em produtividade

por Denis Maris

Paniago é uma personali-dade tradicional da cidade, que está sempre rodeado de amigos que vão em busca de alguém que lhes dê uma atenção maior. Quem o vê dificilmente acertará a sua idade, estamos diante do senhor que na sua trajetória de vida continua encantando a todos com a sua simpatia.

Jornal Folha Regional: Você é natural de que estado?

Paniago: Eu sou natural da cidade de Campo Grande, hoje Mato Grosso do Sul embora meus pais Militão Martins Paniago e Ana Francisco Paniago tenham me registrado na cidade de Ja-raguari. Nós somos em 5 irmãos: Matilde, Carlos, Aparecida, Dalila, Zilda e Alcindo. Passamos uma infância alegre e sempre estive-mos conscientes dos verdadeiros valores que a vida oferece ao ser humano.

JFR: Qual foi a influência

do seu pai durante a infância, e o que ele deixou de mais importante para você e seus irmãos?

Paniago: Meu pai nos apre-sentou durante a infância os estudos e o trabalho, sem essas grandiosidades dificilmente um ser humano viveria bem. Ele pres-tava assistência ao colégio dos padres, e se ajudava também na profissão de barbeiro no Colégio Dom Bosco em Campo Grande. Ele nos deixou o seu exemplo de vida, era uma pessoa extraordiná-ria, um pai exemplar que sempre nos aconselhava.

JFR: Como se deu a sua entrada no setor radiofônico?

Paniago: Aos 16 anos eu comecei a trabalhar na Rádio Di-fusora de Campo Grande, comecei na função de sonoplasta, depois passei para o departamento de vendas. Posteriormente trabalhei também na Rádio Cultura de

Campo Grande.JFR: Você tinha vontade

de sair de Campo Grande e ir para um centro maior a fim de aumentar os seus conhecimen-tos no setor?

Paniago: Eu sonhava com as grandes emissoras a nivel de Brasil, até que um dia eu resolvi sair de Campo Grande para São Paulo, foi um momento tenso na minha vida mas também foi um dos mais importantes.

JFR: O que estava “re-servado” pra você na capital paulista?

Paniago: Eu gostei muito de São Paulo, e logo comecei a visitar as principais emissoras de rádio, foi então que ao chegar na Rádio Bandeirantes fiz um teste, passei e me apresentaram um dos maiores ícones do rádio brasileiro Enzo de Almeida Pas-sos com quem tive a honra de trabalhar durante alguns anos. Ele apresentava e produzia um programa líder de audiência em São Paulo o “Telefone pedindo bis” no horário das 14hs as 16hs, e após o programa ”Conversa com os Ouvintes” que ia até as 17hs.

JFR: Quais os motivos do seu retorno a Campo Grande?

Paniago: Eu sentia muita saudade de minha mãe, por isso retornei para Campo Grande e não voltei mais a São Paulo. Nesse meu retorno passei a trabalhar na minha antiga emissora Rádio Cultura de Campo Grande.

JFR: Naquele tempo o Estado de Mato Gross ainda não havia sido dividido, como surgiu o convite para trabalhar no setor radiofônico em Ron-donópolis?

Paniago: Eu cheguei em Rondonópolis no ano de 1966, eu tinha um amigo que já mora-va aqui o professor Epaminon-das Lins, quem me indicou para trabalhar no rádio aqui foi o Antônio Rosa que era o diretor da Braniff junto com o Omindo Pires de Amorin. Antônio Rosa me convidou para ser o gerente da emissora, cargo que eu assumi e logo de imediato comecei a fazer algumas renovações contratuais. Trabalhou conosco também o

ilustre jornalista Samuel Logrado, B. Cunha, naquela ocasião chegou em Rondonópolis Aroldo Marmo de Souza, um excelente jornalista e comunicador, que infelizmente logo nos deixou.

JFR: Quem foram os seus primeiros contratados na Rá-dio Baniff?

Paniago: Para a Rádio Brannif vieram primeiramente Clóvis Roberto, Barreto, Noel Paulino, Antônio Ribeiro Torres que tinha um serviço de alto fa-lante na cidade, Manoel Novaes e Gracias Neto, e o então jovem Orestes Miráglia. Começava o período de ouro no rádiofonia da cidade, ficamos um bom tempo com uma boa equipe. Mas a situação daquele momento nos chamou para a nova emissora que estava surgindo, em Ribeiro Torres, eu, Clóvis Roberto éramos os diretores. Assim que a Clube inaugurou fomos todos trabalhar naquela emissora. Posteriormen-te ouve algumas mudanças na direção em que o Dr. Welington passou a ser diretor.

JFR: Posteriormente quem foram os radialistas que passaram pela Rádio Clube?

Paniago: Foram muitos, Durley Montavão que veio de Goiás, Denis Maris paulista no-ticiarista e redator do Jornal da Clube, Jorge Cunha locutor, Orestes Miráglia apresentador e jornalista, Saul Feliz apresentador e diretor artístico da emissora, João Gomes jornalista e apre-sentador, Gino Rondon, Edna Rondon, Oliveira Neto, Gilson Lira, Antônio Carlos, Noel Paulino apre-sentador, David, Paulo Jorge, Tião de Assis, Vitor Hugo, Caldeira Filho

“Para a Rá-dio Brannif vieram pri-meiramente

Clóvis Rober-to, Barreto,

Noel Paulino, Antônio Ri-beiro Torres que tinha um

serviço de alto falante na cidade,

Manoel No-vaes, Grá-

cias Neto, e o então jovem

Orestes Mira-glia. Começa-va o período de ouro da radiofonia na cidade.”

Carlos Francisco Paniago De pioneiro do rádio rondonopolitano a colaborador

voluntário no desenvolvimento social da cidade.veio de Goiás e outros grandes comunicadores.

JFR: Como surgiu en-tão nova emissora FM da cidade, a Tropical FM 105?

Paniago: Nós já estáva-mos com a concessão da emis-sora ajeitada, foi uma grande luta mas chegou um momento em que era só uma questão dos equipamentos e torre. Antônio Ribeiro era uma liderança no grupo, fizemos um grande esforço até que a concessão foi liberada. De imediato foram para a 105 o jornalista Gino Rondon, Paulinho Boa Pessoa, Denis Maris, Celso Figueiredo, Irineu Junior, Paulo Iran e outros nobres companheiros de rádio.

JFR: O que a família representa na sua vida?

Paniago: A família é tudo na vida de um cidadão, sou casado com Laídes Nunes Paniago, amamos muito os nossos filhos Carlos, Ademir, Valdirene e Cristiane, temos uma neta Tainara.

JFR: Para encerrarmos esta entrevista, agradecemos a sua atenção, nos gostaría-mos que você falasse sobre a imobiliária e sobre o seu apoio voluntário a algumas entidades de Rondonópolis:

Paniago: Eu fui sócio do Ribeiro e do Rubens Ca-ras, na imobiliária tive uma experiência muito marcante nesse ramo. Colaborei na construção do Lyons Clube de Rondonópolis, com a Casa do Menor, Lar dos Idosos, ajudei também na construção da Loja Maçônica Marechal Rondon.

Em 2017, o índice de produtividade do magistrado mato-grossense foi de 1.983 processos. Isto significa que – sem excluir sábados, domin-gos e feriados – foram resol-vidos ou arquivados 5,43 pro-cessos no Sistema Judiciário mato-grossense, por dia, no ano passado.

Com esse desempenho e outros fatores positivos, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) ficou em segun-do lugar em produtividade en-tre os tribunais de médio porte

de todo o país. Este é o resultado do

Índice de Produtividade Com-parada da Justiça (IPC-jus) que consta no “Relatório Justiça em Números 2018 (ano-base 2017)”, divulgado nesta sema-na pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Trata-se da fon-te estatística mais respeitada do Poder Judiciário nacional.

O IPC-jus é a principal referência do relatório e con-sidera o número de processos baixados (processos soluciona-dos totalmente) em relação ao número de servidores e ma-gistrados, além do volume de despesa de cada tribunal. Ou seja, mede quem é capaz de solucionar mais processos com o menor custo possível.

Os magistrados mato--grossenses alcançaram o ín-dice geral de produtividade de 94% – considerando 1º e 2º graus e a área administra-tiva. Sendo a Justiça Estadual estruturada em duas instân-cias: 1º grau, que é composta pelos Juízes de Direito, varas, fóruns, tribunais do júri, juiza-dos especiais e suas turmas recursais; e de 2º grau, que é representada pelos Tribunais de Justiça (TJs).

Ocorre que o trabalho dos magistrados mato-gros-senses de 1º Grau atingiu índi-ce 96% entre os tribunais esta-duais de médio porte e os de 2º Grau alcançaram 73%, tota-lizando a média mato-grossen-se em 94%. Para se ter ideia, a média nacional é de 88% – isto é, 6% abaixo de Mato Grosso.

Para efeitos de com-paração, o TJMT está entre os quatro tribunais estaduais do país com melhor desempenho – figurando ao lado do tam-

bém tribunal de médio porte, o TJ da Bahia (TJBA), com índi-ce de 98%, e dos tribunais de grande porte como os TJs de Minas Gerais (TJMG) e do Para-ná (TJPR), com índices de 89% e 100% respectivamente.

Para o presidente da Associação Mato-grossense dos Magistrados (Amam), José Arimatéa Neves Costa, o resul-tado do “Justiça em Números” evidencia o comprometimen-to e a qualidade do trabalho não apenas dos magistrados, mas de todos os servidores en-volvidos no Sistema Judiciário de Mato Grosso.

Conforme ressalta o presidente da Amam, mesmo com oscilações, os magistra-dos de Mato Grosso vêm em uma evolução crescente dos serviços prestados à popula-ção. “Essa análise de cenário feita pelo CNJ, por meio do Justiça em Números, é basea-da no índice da produtividade dos magistrados. Em 2017, atuamos no Estado com 290 magistrados e 8.317 servi-dores e auxiliares. E, é claro, queremos sempre apresentar um trabalho ainda melhor”, destaca.

JUSTIÇA EM NÚME-ROS – O relatório Justiça em Números 2017 reúne dados oficiais de 90 tribunais – re-gionais federais (5), regionais do trabalho (24), regionais eleitorais (27), da Justiça Mi-litar estaduais (3) e de Justiça estaduais (27). Além desses, há informações sobre quatro tribunais superiores: STJ (Su-perior Tribunal de Justiça), STM (Superior Tribunal Mili-tar), TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e TST (Tribunal Su-perior do Trabalho).

LJ LAVAJATO UNIAO LTDA - ME , CNPJ Nº 20.169.974/0001-00, Torna Público Que Requereu Junto A Secretaria De Meio Ambiente – Sema – Mun., Renovação de Licença de Operação (RLO) Para Ativi-dade De Serviços de Lavagem de Veículos Automotores, Sito a Rua Ademir Jesus Ribeiro,N° 1805 , JD Das Paineiras – Rondonópolis - MT

M. G. PORTELA - ME (LAVA JATO DO BODE), CNPJ Nº 09.491.394/0001-00, torna público que requereu junto a Secretaria de Meio Ambiente – SEMA – MUN., a Licença Previa (LP) ,Licença de Instalação (LI) Licença de Operação (LO) para atividade de Serviços de lavagem de veículos au-tomotores, sito a Rua Birigui, n°292 - Rondonópolis - MT.

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A reforma na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) proposta pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao governo federal pode acabar com 700 mil vagas para jovens aprendizes no país, o que sig-nifica mais de 63% de todo o potencial de vagas atual. Na última terça-feira (28.08), seguindo manifestação na-cional, a Superintendência Regional do Trabalho de Mato Grosso (SRTb) e Auditores--Fiscais do Trabalho divulga-ram carta de repúdio contra a reforma.

Coordenador do Projeto de Inserção de Aprendizes no Mercado de Trabalho da SRTb, a auditora-fiscal Luiza Carvalho Fachin que o pro-grama é uma política pública para a inserção do jovem no mercado de trabalho que tem os melhores resultados por-que permite que aqueles com idade a partir dos 14 anos pos-sam ser inseridos no mercado com curso de qualificação profissionalizante fornecidos pelo Sistema S e pelas Entida-des sem Fins Lucrativos (ESFL) e assim tenham a primeira oportunidade de emprego.

“A redução da cota de aprendizagem para as empre-sas com certeza vai trazer de volta o trabalho infantil, favo-recer que o jovem trabalhe de forma precária, de forma ilegal e vai beneficiar apenas os em-

presários, que não precisarão mais cumprir com essa obriga-ção que está prevista na CLT e no decreto 5.598/05”, alerta a coordenadora.

Luiza Carvalho Fachin ex-plica que o dia 28 de agosto foi escolhido para que todas as regionais do país fizessem essa carta-protesto para che-gar nas mãos do ministro do Trabalho Caio Vieira de Melo e fazê-lo entender a importân-cia da participação da Secreta-ria de Inspeção do Trabalho na discussão da reforma da CBO.

“A discussão deve envolver profissionais técnicos que são os auditores-fiscais, especia-listas nessa questão, que vão poder opinar tecnicamente sobre essa reforma, se ela deve ocorrer ou não, quais as funções que devem permane-cer, as funções que realmente podem ser excluídas, isto por meio de um parecer técnico da Secretaria de Inspeção do Trabalho”, observa.

O superintendente da SRTb/MT, Amarildo Borges de Oliveira, lembra que o Ministério do Trabalho histo-ricamente se posicionou na defesa dos direitos dos traba-lhadores como um todo.

“E a aprendizagem tam-bém é uma bandeira história do Ministério do Trabalho. Eu entendo que proposta de alteração que está sendo veiculada vem de encontro

àquilo que a gente sempre defendeu e principalmente a inspeção do trabalho, que é o fortalecimento da aprendi-zagem como uma das formas, por exemplo, de prevenir o trabalho infantil”, destacou o superintendente.

Diante disto, continua Amarildo Oliveira, o trabalho infantil tem uma ligação dire-ta com a aprendizagem por-que ela possibilita a retirada de crianças e adolescentes do trabalho irregular e os colo-quem no sistema de aprendi-zagem. “Por isso não há como concordar com uma proposta de redução da cota para jo-vens aprendizes”, completa.

Presidente da Delega-cia Sindical em Mato Grosso do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Tra-balho (Sinait), Valdiney de Arruda também alerta para os riscos que a reforma da CBO, da forma como está sendo proposta. “Além de ser uma ferramenta eficaz de combate ao trabalho in-fantil, a aprendizagem re-duz a evasão escolar, já que o programa cobra matrícula e assiduidade escolar. Mato Grosso inclusive é exemplo para o país quando se refere ao programa de aprendiza-gem e não podemos aceitar o retrocesso que essa refor-ma propõe”.

Coordenadora do progra-

27 de Agosto a 02 de Setembro de 2018Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO & CULTURA

Escola Estadual Elizabeth Freitas Magalhães foca no proje-to Político Pedagógico com o compromisso da cidadania

Fachada da escola Coordenadora Rosângela Rodrigues Ferreira, professor Welington do setor Educomunicação

Diretor Rodrigo Leandro Lemes Gonçalves

Reforma pode acabar com 700 mil va-gas para jovens aprendizes no país

ma de aprendizagem da en-tidade Fé e Alegria, Janaína da Costa Albuquerque con-sidera a proposta de redu-ção das cotas de aprendiza-gem no país um retrocesso. “Nós estávamos caminhan-do para que houvesse uma melhoria tanto na educação quanto no mercado de tra-balho e com isso nós esta-mos voltando ao passado e isso não é bom. Muitos jovens precisam realmente dessa oportunidade”.

Segundo Janaína da Cos-ta, que começou com jovem aprendiz em uma agência bancária e hoje é pedagoga, talvez para muitos esta seja a primeira oportunidade na vida deles. “Os cursos são importantes porque ali eles veem como funciona uma empresa, como podem agir diante de situações e a retirada dessas vagas vai atrapalhar um processo que estava caminhando para o êxito, para a excelência”, alerta.

A entidade Fé e Alegria trabalho atualmente com 65 jovens, todos em situ-ação de vulnerabilidade social, com idade entre 14 e 16 anos, que moram em bairros carentes, filhos de pais que não tem con-dições financeiras, estão desempregados, ou são adolescentes que passa-ram por alguma forma de violência, algum trauma, e tem na aprendizagem uma oportunidade única de mudar o seu futuro pelo estudo, qualificação e trabalho.

Além da Fé e Alegria, participaram do ato repre-sentantes do Sistema S, do Conselho Estadual dos Di-reitos da Criança e do Ado-lescente (Cedca/MT), do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e do Fórum Estadual de Prevenção e Er-radicação do Trabalho Infan-til (Fepeti).

Veja site Regionalmt.com.br

A Escola Esta-dual Profª Elizabeth de Frei-tas Magalhães situada à Rua Carlos Pereira Barbosa, nº 68, no Bairro Jardim Atlânti-co foi criada pelo Decreto n° 870/84 publicado no Diário Oficial do dia 05/09/1984 e

autorizada pela reso-lução n° 346/88 de 20/12/88 cujo Reconhecimento do ní-vel I a VIII, pela portaria SEE 873/92 de 02/06/92 e porta-ria nº 3277/92 de 15/12/92 no Diário Oficial de 29/12/92.

Registra-se que, até então, a escola funcionava como salas anexas da Escola Renilda Silva de Moraes.

A partir de então, a

Escola é mantida pela Rede de Ensino do Estado, através da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso.

A princípio a Escola funcionava com dois turnos; oferecia Ensino Fundamen-tal de I a VII série e Pré-es-colar atendendo em média 90 alunos por turno, com um diretor, uma secretária e equipe técnica pedagógica.

A Escola atende atu-almente três turnos, com uma clientela de aproxima-damente 1.600 alunos ofere-cendo o Ensino Fundamental organizado por Ciclos no pe-ríodo matutino e vespertino e Ensino Fundamental mo-

dalidade EJA e Ensino Médio Seriado matutino e noturno e também na modalidade EJA no período noturno. A Gestão Escolar é compos-ta por uma diretora, CDCE, Conselho Fiscal, Conselho de Classe, três Coordenadores Pedagógicos, Secretária e Professores, contando tam-bém com uma Articuladora para o 1º, 2º e 3º Ciclo.

A partir destas mu-danças iniciou-se outro pro-cesso de discussões com relação a mudanças nos processos de ensino apren-dizagem, e a necessidade de organização da Escola enquanto sistematização da-

quilo que vinha acontecen-do. As conquistas se manti-veram em função do grupo e da mediação das pessoas que estão a frente dos tra-balhos. Em 2006 a Escola através de seus Profissionais da Educação trabalhou na re-formulação do Projeto Polí-tico Pedagógico. A crescente mudança e conquista, gerou uma série de novas expecta-tivas, as quais se transforma-ram em metas e ações para a Escola.

Caracterização da instituição, aspectos histó-ricos; A Escola iniciou suas atividades em fevereiro de 1984 com 4 salas de aulas,

inicialmente em 2 casas do bairro, cedidas pela Constru-tora Treze (responsável pela construção das casas do bair-ro Jardim Atlântico), após 2 meses de aula, a mesma Construtora cedeu um bar-racão, e então nos transferi-mos para lá permanecendo aí até 1986 quando passa-mos para o prédio próprio da Escola cuja infra-estrutura contava com 6 salas de aula (6 X 8), uma cozinha, uma sala de direção, uma sala de professores, uma secretaria, um banheiro masculino e um feminino ( com 3 box cada um ), funcionando em ape-nas um pavilhão. Mais tarde, em 1988, foi feita a amplia-ção passando a ter então, dois pavilhões e nove salas de aula e em 2001 foi inau-gurado o terceiro pavilhão, passando a ter então quinze salas de aula, um refeitório e a cozinha da escola. Em 2002, foi construída a Qua-dra Coberta da escola para a prática da educação física. Nesse meio tempo, tivemos como diretores: Carlos Pe-reira Barbosa (1984-1990), Sueli Aparecida Alves Líria de Moraes(1991), Regina Lour-des de Oliveira(1992-1994), José Cirilo da Silva (1995-1997), Valdelice de Oliveira (1998-2003), Aguinaldo An-tônio Cláudio ( 2004-2005) e Ana Lourenço (2006-2009).

Patronesse; A Patro-nesse da Escola é a professo-ra Elizabeth de Freitas Maga-lhães, ela nasceu na cidade de Barra, estado da Bahia, no dia 16 de junho de 1924, filha de Elias Magalhães e Idalina de Freitas Magalhães. Veio para Mato Grosso ainda pequena, e junto a seus pais fixou resi-dência em Guiratinga. Cursou o primário no Instituto Santa Terezinha (Guiratinga) e o ginásio no Colégio Evangé-lico Buriti (Buriti). Ainda em Guiratinga cursou o Normal Regional na Escola Normal D. Camilo Farezin. Foi Diretora por 5 anos no Grupo Escolar “Bel. Júlio Müller”, iniciou sua carreira de educadora em 1954 pelo ato nº 914/54 de 07/04/54., publicado no Diá-rio Oficial de 13/04/54 como professora PP.1. Neste esta-belecimento de Ensino ficou até 1969, quando se transfe-riu para Rondonópolis. Cur-sou o Magistério na Escola Estadual de 1º e 2º graus Sa-grado Coração de Jesus.

A boa vontade, o de-sejo de contribuir para uma educação cada vez mais efi-ciente, foram metas que nortearam a sua atuação nos dois estabelecimentos de En-sino em que se lotou: Escola Estadual de 1º e 2º graus Ma-jor Otávio Pitaluga e Escola Estadual de 1º grau Pindora-ma. Foi também o desejo de ser uma boa profissional que a levou a estudar.

Graduou-se em 1975, em Estudos Sociais pelo Cen-tro Pedagógico de Corumbá,

Mato Grosso do Sul. Por uma doença fatal foi arrebatada do meio educacional, fale-cendo em 01 de fevereiro de 1980.

Filosofia da escola – Rodrigo Leandro Lemes Gon-çalves diretor da Escola Esta-dual Professora Elizabeth de Freitas Magalhães ressalta; "A escola tem como filosofia favorecer o desenvolvimen-to coordenado nos planos físicos, psíquicos e cognitivos estimulando a integração da criança e do jovem ao meio ambiente, envolvendo-se no processo ensino-aprendiza-gem através do seu poten-cial de descobertas, criativi-dade e habilidade como ser pensante, dando-lhe ferra-mentas que lhe propicie ser um cidadão crítico e atuante socialmente.

Com a finalidade de consolidar as ações propostas e tão bem explicitadas no seu contexto, a Escola propõe com responsabilidades crescentes, o Projeto Político Pedagógi-co, assumindo o compromisso com a construção da cidadania, a qual pede necessariamente uma prática educacional vol-tada para a compreensão da realidade social, dos direitos e responsabilidades em rela-ção a vida pessoal, coletiva e ambiental e na perspectiva de garantir o exercício da cidada-nia plena, na conquista de di-reitos e deveres reconhecidos pela Constituição Federal, na busca de alcançar a eficiência e eficácia na gestão Escolar, vinculado ao processo ensino - aprendizagem políticos e cul-turais oferecidos pela Escola Professora Elizabeth de Freitas Magalhães.

Lançar novos desafios para que os serviços ofere-cidos atendam as necessida-des de direitos inalienáveis de toda pessoa, bem como a elevação da escolaridade de milhares de crianças, jovens e adultos. Trabalhamos com o ensino médio inovador” te-mos 2.000 alunos nos três pe-ríodos, fazem parte do nosso quadro geral entre professo-res e colaboradores cera de 140 pessoas. Temos vários projetos especiais coo oi PRI-NARTE onde focamos nas atividades culturais música, dança e teatro, sãoprojetos extracurriculares organizados pelo professor Welington do projeto Educomunicação no sistema rádio da escola, atu-amos também com o projeto Literação em que os alunos fazem pesquisa sobre os au-tores. Temos também a nossa feira de Ciências no seguimen-to exatas, matemática, física, química, a feira vai acontecer nos dias 27 e 28 deste mês de Setembro. O nosso tradicional bingo será realizado este ano no próximo dia 15 as 16hs. No esporte temos o inter-classe que vai começar em Novem-bro são os nossos jogos espor-tivos.” Salientou o professor.

Por Denis Maris

Page 8: OLHA REGIONAL 6 · No último final de semana (26), o prefeito de Ron-donópolis Zé Carlos do Pátio acompanhado da secretária municipal de Infraestrutura Nívia Calzolari esteve

17:00 16:40 - 19:10

Filme: Hotel Transilvânia 3 Férias Monstruosas Em Cartaz: de 23/08 a 29/08Gênero: Aventura/Ação - DubladoClassificação: LivreDuração: 96 min

SALAS 03Filme: Slender Man: Pesadelo Sem Rosto

Filme: Missão Impossível EFEITO FALLOUT

Filme: O Protetor 2

Em Cartaz: de 23/08 a 29/08Gênero: Terror / DubladoClassificação: 12 anosDuração: 96 min

Em Cartaz: de 23/08 a 29/08Gênero: Ação - DubladoClassificação: 14 anosDuração: 147 min

Em Cartaz: de 23/08 a 29/08Gênero: Ação DubladoClassificação: 10 anosDuração: 125 min

SÁB., DOM.:

SEG., TER., QUA., QUI., SEX.: SEG., TER., QUA., QUI., SEX., SÁB., DOM:SEG., TER., QUA., QUI., SEX,. SÁB., DOM.:

SALAS 01 e 02SALAS 01 SALAS 02

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17:20 - 19:20 - 21:40 legSÁB., DOM.:

SEG., TER., QUA., QUI., SEX.:

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GRATUITO: Senai e Energisa abrem proces-so seletivo para 50 vagas em curso de eletricista

Secretaria Municipal de Saúde alerta para última semana da campanha de vacinação

Estão abertas as ins-crições para o processo seletivo do curso de Apren-dizagem Industrial Básica para Eletricista de Redes de Distribuição de Energia Elé-trica. Ao todo, são 50 vagas divididas em duas turmas com início em outubro. Os candidatos devem ter ida-

de maior ou igual a 16 anos e menor ou igual a 24 anos (completos até 03 de outu-bro de 2020). O período de inscrição encerra no dia 03 de setembro.

Também é pré-requi-sito ter concluído o ensino fundamental ou estar cur-sando o ensino médio na

data da seleção no período noturno, já que as aulas da aprendizagem ocorrem de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30. O curso será mi-nistrado no Senai Distrito Industrial, com atividades práticas na própria Energisa. Ao todo, são 2.746 horas de

Pais e responsáveis que ainda não levaram as crianças em uma unidade de saúde para serem imuniza-

das contra sarampo e polio-mielite devem estar atentos ao prazo da campanha na-cional de vacinação contra

as doenças. A imunização segue até a próxima sexta--feira (31).

Até o momento,

formação.O curso é resultado

da parceria entre os Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai MT) e a Ener-gisa, em cumprimento à cota de aprendizagem prevista no Decreto nº 5.598/2005, bem como, no o artigo 429 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

INSCRIÇÕESAs inscrições ocorre-

rão unicamente pela inter-net através da plataforma Edulivre no Link. Para aces-sar, é preciso criar um perfil. A primeira fase do processo seletivo consiste nas “Trilhas do Conhecimento” que se-rão disponibilizadas na Aba “Oportunidades”, logo após a confirmação do e-mail e do login.

A segunda etapa do processo, de caráter elimina-tório, consiste em entrevis-tas com dinâmicas de grupo. Para participar, o candidato

27 de Agosto a 02 de Setembro de 2018 GERALpágina 8 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

deverá cumprir os pré-requi-sitos previstos no Edital.

CONTRATOOs aprovados no pro-

cesso seletivo assinarão con-trato de Aprendizagem com

a empresa Energisa. Em caso de jovens menores de 18 anos, o contrato de Apren-dizagem deverá ser assinado pelos pais ou responsáveis legais.

SARAMPO E POLIO

9.926 crianças de um até cin-co anos foram imunizadas contra a poliomielite e saram-po o que representa 73,93%. A meta do Ministério da Saú-de é de que 95% das 12,8 mil crianças desta faixa etária re-cebam a imunização.

A vacina é de graça e está disponível em todas as unidades de saúde do municí-pio. A secretaria alerta que os pais compareçam a unidade para prevenir os filhos contra as doenças principalmente contra o sarampo que já teve casos registrados em Mato Grosso.

CNPJ

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